Proposta Pedagógica Brasília, 2013

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2 Proposta Pedagógica Brasília, 2013

3 2013 Fundação Vale. Todos os direitos reservados. Coordenação: Setor de Ciências Humanas e Sociais da Representação da UNESCO no Brasil Redação e organização: Luciana Marotto Homrich Revisão técnica e revisão pedagógica: Milena Rodrigues Fernandes do Rêgo Revisão editorial: Unidade de Publicações da Representação da UNESCO no Brasil Projeto gráfico: Crama Design Estratégico Diagramação: Unidade de Comunicação Visual da Representação da UNESCO no Brasil Proposta pedagógica de esporte: Brasil Vale Ouro. Brasília: Fundação Vale, UNESCO, p. ISBN: Educação física 2. Esporte 3. Pedagogia 4. Brasil 5. Material didático I. Fundação Vale II. UNESCO Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do projeto 570BRZ3002, Formando Capacidades e Promovendo o Desenvolvimento Territorial Integrado, o qual tem o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de jovens e comunidades. Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste livro, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco da delimitação de suas fronteiras ou limites. Esclarecimento: a UNESCO mantém, no cerne de suas prioridades, a promoção da igualdade de gênero, em todas suas atividades e ações. Devido à especificidade da língua portuguesa, adotam-se, nesta publicação, os termos no gênero masculino, para facilitar a leitura, considerando as inúmeras menções ao longo do texto. Assim, embora alguns termos sejam grafados no masculino, eles referem-se igualmente ao gênero feminino. Fundação Vale Representação da UNESCO no Brasil Av. Graça Aranha, 26 16º andar Centro SAUS Qd. 5, Bl. H, Lote 6, Rio de Janeiro/RJ Brasil Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9º andar Tel.: (55 21) Brasília/DF Brasil Site: Tel.: (55 61) Fax: (55 61) Site: grupoeditorial@unesco.org.br facebook.com/unesconarede

4 Proposta Pedagógica

5 Sumário Apresentação Introdução Fundamentação teórica Contextualizando o esporte Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Características e organização Dimensões do esporte e sua relação com as fases de aprendizagem e os níveis de evolução esportiva do Programa Dimensão educacional Dimensão de participação Dimensão de rendimento Organização das turmas Processo seletivo Pressupostos Pré-requisitos Seletivas em municípios com mais de 100 mil habitantes ou localizados em regiões metropolitanas Seletivas em municípios com menos de 100 mil habitantes Processo de seleção: Multiesporte Etapa 1: Inscrição Etapa 2: Entrega de documentação Etapa 3: Classificação Etapa 4: Divulgação Etapa 5: Matrícula Processo de seleção: Especialização Esportiva Etapa 1: Inscrição Etapa 2: Confirmação Etapa 3: Testes motores Etapa 4: Classificação Etapa 5: Divulgação Etapa 6: Matrícula Critérios de priorização Renda familiar Atendimento integral à família Localização residencial Parcerias Incentivo ao talento esportivo... 26

6 8. Recursos humanos previstos para o esporte, perfis recomendados e atribuições Coordenador de esporte Profissional de educação física Estagiário Monitor Assistente social Psicólogo Pedagogo Metodologia Infraestrutura Equipamentos e materiais Formação dos profissionais Formação inicial integrada Formação continuada específica Supervisão e acompanhamento Formação específica concentrada Oficinas pedagógicas Visitas de acompanhamento Monitoramento e avaliação Monitoramento e acompanhamento do Programa Avaliação do Programa Avaliação de impacto Avaliação de resultados Avaliação de processo Considerações finais Bibliografia Anexo... 45

7 Apresentação Esta proposta pedagógica tem como finalidade apresentar as diretrizes, as orientações e a organização do Programa Brasil Vale Ouro, programa esportivo idealizado pela Fundação Vale com o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades, capacidades e competências para a vida de crianças e adolescentes, utilizando o esporte como ferramenta social primordial para esse fim. As diretrizes e as definições apresentadas foram elaboradas com base nos princípios, conceitos e concepções que norteiam a compreensão de desenvolvimento humano da Fundação Vale, resultado de um processo de reflexão e de produção coletiva, envolvendo a equipe da Fundação e especialistas da área esportiva. Parte-se do princípio de que o Programa Brasil Vale Ouro compreende o esporte em suas três dimensões 1 (educacional, de participação e de rendimento), por meio do oferecimento de atividades esportivas qualificadas para as diferentes faixas etárias, sem distinção de sexo ou cor, priorizando, sempre que possível, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social 2. A presente proposta pedagógica busca caracterizar os processos de aprendizagem, de ensino e de organização do Programa Brasil Vale Ouro como uma oportunidade de vivência e participação, por um lado, e de desenvolvimento e aprimoramento técnico, por outro, estando todos esses aspectos voltados para a formação de princípios e de valores primordiais para o desenvolvimento humano, integrado e integral, de seus participantes. 7 Espera-se que a leitura deste documento auxilie e engaje os profissionais do esporte em uma proposta educativa inovadora, que requer reflexão sobre as práticas já estabelecidas, sejam aquelas que se realizam, sejam aquelas que se vivenciam ao longo das trajetórias pessoais como aprendizes. 1 BRASIL. Ministério do Esporte, Vulnerabilidade social é o resultado negativo da relação entre a disponibilidade dos recursos materiais ou simbólicos dos atores, sejam eles indivíduos ou grupos, e o acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicas e culturais que provêm do Estado, do mercado e da sociedade. Esse resultado se traduz em debilidades ou desvantagens para o desempenho e a mobilidade social dos atores (ABRAMOVAY, 2002).

8 1. Introdução Nos últimos anos, o esporte tem assumido novos papéis que vão muito além dos tradicionais conceitos relacionados à educação física, ao bem-estar, à saúde, ao lazer, ao entretenimento e ao desempenho (performance). Sem perder de vista essas dimensões, atualmente o esporte é também reconhecido como meio de formação da cidadania, de propagação do respeito aos direitos humanos e de inclusão social, sendo uma ferramenta decisiva para o estabelecimento de uma cultura de paz e de não violência, conforme preconizam os objetivos primordiais da Organização das Nações Unidas (ONU). A trajetória de mudança na conceituação do esporte vem sendo percorrida de forma gradativa e constante. De acordo com Tubino e Maynard 3, o esporte, como um dos fenômenos mais marcantes da transição do século XX para o século XXI, teve na Carta Internacional da Educação Física e do Esporte (UNESCO, 1978) o seu marco de mudança de paradigma, quando passou a ser compreendido como um direito de todos e a ter ampliada sua abrangência para o esporte na escola e o esporte-lazer além do esporte de rendimento, até então priorizado, inserindo-se com isso no sistema educacional e na vida social. 8 No Brasil, o esporte, conforme preconiza o artigo 217 da Constituição Federal, é direito de cada cidadão; além disso, constitui dever do Estado garantir seu acesso à sociedade, o que pode contribuir para a reversão do quadro de vulnerabilidade social. Assim, o esporte atua como instrumento de formação integral dos indivíduos e, consequentemente, possibilita o desenvolvimento da convivência social, a construção de valores, a promoção da saúde e o aprimoramento da consciência crítica e da cidadania. A Política Nacional do Esporte (PNE) vigente no país considera que o esporte é uma condição essencial para o desenvolvimento humano, a qual ainda é frequentemente negada, principalmente às camadas sociais de baixa renda. Com base nesse entendimento, a Fundação Vale, por meio do Programa Brasil Vale Ouro, busca contribuir de forma significativa para atender às demandas sociais surgidas em um momento histórico de garantia e de ampliação do conjunto dos direitos humanos e constitucionais. 3 TUBINO; MAYNARD, 2006.

9 2. Fundamentação teórica Considerando o contexto apresentado acima, o trabalho realizado pela Fundação Vale, sob a coordenação do prof. dr. Flávio Comim (2012), teve como objetivo introduzir uma nova perspectiva à abordagem de desenvolvimento humano tradicional (ADHt), baseada nos trabalhos recentes dos professores Amartya Sen, Martha Nussbaum, Michael Sandel, James Heckman e Barbara Herman. As críticas de Martha Nussbaum (2006), de Barbara Herman (2007) e de Amartya Sen (2009) apontam para uma nova ideia de desenvolvimento humano, mais qualitativa e voltada para a justiça social. Seu foco encontra-se na educação moral dos indivíduos e na forma como eles desenvolvem seu senso de justiça. Essa nova perspectiva deve ser baseada em uma visão ampla da educação, cujo objetivo consiste em promover formas humanas de sociabilidade baseadas em sentimentos morais como benevolência, reciprocidade e empatia, entre outros, de modo a ampliar o horizonte do que significa ser humano, para além das motivações de vantagem individual. Nessa abordagem de desenvolvimento humano comprometida com a promoção da autonomia individual e do bem comum nos territórios, não se deve ignorar princípios operacionais como a multidimensionalidade e a integração das ações. Isso ocorre precisamente porque o bem-estar dos indivíduos é multidimensional, ou seja, ele não pode ser isolado em seus atributos: deve ser visto no seu conjunto e de forma articulada, o que impõe, por coerência, uma visão integrada das diferentes estratégias promotoras do desenvolvimento humano. 9 O principal motivo da utilização de uma nova perspectiva de desenvolvimento humano para se pensar os objetivos dos programas e das ações da Fundação Vale diz respeito a entendê-los como uma estratégia estruturada intertemporalmente para a promoção da autonomia e do bem comum das pessoas, por meio de intervenções de natureza local nos territórios. Nesse sentido, a Fundação Vale compreende que a integração das ações deve ser planejada para promover a autonomia e o bem comum. Ações integradas tendem a colaborar ainda mais para a ampliação do universo de oportunidades dos participantes dos programas desenvolvidos, e a produzir, assim, redes de proteção social para esses indivíduos. Diante do exposto, a promoção do desenvolvimento humano requer estratégias com caráter menos setorial e mais territorializado, nas quais os responsáveis pelos diferentes programas planejam juntos, em bases regulares, as estratégias conjuntas ou complementares. Portanto, a integração das ações a serem seguidas é considerada, pela Fundação Vale, como o primeiro passo para a elaboração de uma estratégia de desenvolvimento humano. Para isso, deve-se iniciar qualquer ação educacional por sua concepção pedagógica. O desafio da construção de sociedades mais justas passa pela promoção da autonomia dos indivíduos, que pode ser obtida, em parte, com a excelência acadêmica; entretanto, esse processo não se restringe a ela, uma vez que é preciso mais para que seja cultivada a humanidade das pessoas. Uma agenda positiva de engajamento é fundamental para a promoção da alfabetização moral dos participantes dos programas da Fundação Vale.

10 A grande novidade das sugestões expressas neste trabalho consiste na sua articulação em torno de uma proposta de desenvolvimento humano que concilia a promoção da autonomia individual com a busca do bem comum. Essa dimensão coletiva e social do desenvolvimento humano corresponde a um convite para a reflexão sobre o valor dos valores na vida de todos. Ela trata de elementos eminentemente qualitativos na caracterização do bem-estar das pessoas, e desenvolve um argumento de como esses elementos devem ser inseridos, não somente nos programas, mas na prática cotidiana das ações sociais comprometidas com o desenvolvimento humano. Nesse sentido, entende-se o esporte não apenas como um elemento que fortalece a autonomia dos indivíduos, mas também como possibilidade de construção de cenários cooperativos que ocasionem o fortalecimento do capital social nos territórios nos quais o Programa é desenvolvido. Portanto, o esporte apresenta-se como um potencial de construção de práticas e vivências que tem grande impacto sobre a formação de valores de crianças e adolescentes. Contudo, para que esse potencial possa ser realizado deve existir clareza conceitual sobre o que se deseja atingir por meio das práticas esportivas. 10 Com base também no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA Lei nº 8.069/90), que, em seu artigo 4º, assegura, com prioridade absoluta, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar, o esporte torna-se um poderoso componente do desenvolvimento humano, na medida em que pode contribuir de forma decisiva para a formação de habilidades, de capacidades e de valores fundamentais ao ser humano. A visão de que o esporte pode não apenas produzir impactos positivos na educação e na saúde dos praticantes, mas também contribuir para estimular uma cultura de paz e de tolerância, bem como propiciar o desenvolvimento humano, é corroborada pela Organização das Nações Unidas 4, desde que estabeleceu 2005 como o Ano Internacional do Esporte e da Educação Física, considerando a educação física e o esporte como meios para auxiliar no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs). Comprometido com os ODMs como norteadores de suas políticas públicas, o Brasil reconhece o papel do esporte para contribuir para o alcance de tais metas estabelecidas pela ONU. Os documentos e relatórios 5 que apresentam as principais iniciativas implementadas pelo governo federal para a realização dessas metas indicam que as ações na área do esporte são relevantes para o alcance dos oito objetivos propostos. Dentre elas, destacam-se duas, aqui: as iniciativas que compõem o percurso social formativo dos jovens, com destaque para promoção do esporte; e a jornada escolar ampliada, com o desenvolvimento de atividades de acompanhamento pedagógico, experimentação e investigação científica no âmbito da cultura, do esporte, das artes e do lazer. Assim, a Fundação Vale acredita que se deve explorar o esporte como um elemento não apenas de fortalecimento da autonomia dos indivíduos, mas também de 4 ONU, Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (IPEA, 2010).

11 construção de cenários cooperativos que possam ocasionar o fortalecimento do capital social nos territórios nos quais o Programa é desenvolvido. Essa visão mais ampla do ser humano reforça o esporte como uma expressão que tem o potencial de transformar padrões culturais e que, se percebido como tal, pode se beneficiar de políticas integradas que combinem estratégias educacionais, esportivas e culturais. Por isso, cada vez mais, ganham destaque os programas que incorporam o entendimento de que é necessário ampliar a oferta de práticas esportivas a todos, em especial às populações em situação de vulnerabilidade social, que, na maioria dos casos, encontram-se privadas do acesso a tais práticas. De fato, espera-se que o esporte possa auxiliar a promover uma variada gama de resultados para seus adeptos, desde os mais aparentes, como a melhora das habilidades e capacidades físico-motoras, até os mais subjetivos, como o aumento da autoestima e da autoconfiança, o fortalecimento de valores (como respeito, cooperação e sociabilidade, entre outros), ou até mesmo a pura e simples adoção de um estilo de vida mais saudável. São esses aspectos que levam os programas esportivos a introduzirem, em suas ações, princípios e valores relacionados à cidadania, aos direitos humanos e ao desenvolvimento sustentável, importantes componentes para a inserção dos indivíduos na sociedade. Nesse contexto, o que se deseja implementar com o Brasil Vale Ouro é um programa de esporte que tenha importante contribuição e significado para o desenvolvimento local e territorial sustentável, com ênfase na inclusão social e na promoção do desenvolvimento humano. 11 Por meio de atividades esportivas que contemplam e integram as dimensões educacional, de participação e de rendimento, o Programa Brasil Vale Ouro busca contribuir para o desenvolvimento de ações que auxiliem as comunidades e seus membros a refletir sobre seus valores, encontrar soluções conjuntas e estimular processos participativos de superação de problemas existentes no seu dia a dia e em seus territórios. Busca-se promover a sociabilização baseada em sentimentos morais, tais como a solidariedade e a reciprocidade, entre outros, ampliando o horizonte do que significa ser humano, para além das motivações de vantagem individual.

12 3. Contextualizando o esporte Atualmente, o esporte é um dos mais importantes fenômenos sociais, que atrai crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos para sua prática consciente. Assim compreendido, o esporte constitui uma das frentes de atuação da Fundação Vale, sendo considerado uma importante ferramenta de transformação social, integrando-se a outras áreas do conhecimento, que contribuem para o desenvolvimento humano dos seus praticantes, como pode ser observado na Figura 1, a seguir. Figura 1. Esquema representativo da concepção inter-relacional de esporte e sua relevância para o desenvolvimento da sociedade e do território, com o objetivo de construir um mundo melhor 12 Nessa perspectiva, a estratégia do Programa Brasil Vale Ouro prevê que os recursos financeiros, humanos e materiais destinados às atividades esportivas não se esgotem em si mesmos, mas produzam benefícios sociais, econômicos, culturais, urbanísticos e ambientais estruturantes para os territórios, suas comunidades e seus participantes. Para tanto, são promovidas ações estratégicas que facilitam o trabalho de todos, reconhecendo os contextos e os desafios impostos pelos territórios para, a partir deles, pensar, propor e realizar atividades integradas com as famílias e a comunidade, na área do esporte, adotando-as como modelo de desenvolvimento local e de empoderamento 6 das populações beneficiadas. 6 Empoderamento significa, em geral, a ação coletiva desenvolvida pelos indivíduos quando participam de espaços privilegiados de decisões, de conscientização dos direitos sociais. Por um lado, o empoderamento possibilita a aquisição da emancipação individual, e por outro, a aquisição da consciência coletiva necessária para a superação da dependência social e da dominação política.

13 Pensado para promover o desenvolvimento físico, intelectual e emocional de seus participantes, o Programa conta com uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, pedagogos, assistente sociais, professores e estagiários de educação física, monitores e instrutores esportivos, com supervisão e orientações técnicas especializadas. Esses profissionais são responsáveis pelo acompanhamento do trabalho realizado junto às crianças e adolescentes durante as atividades promovidas pelo Programa, sem perder de vista as questões surgidas nos contextos familiar e escolar um processo conduzido em parceria com pais, professores, diretores das escolas e outras pessoas do convívio dos participantes. Portanto, o esporte é compreendido como uma oportunidade estratégica para a obtenção de resultados relacionados à alfabetização moral 7 de seus participantes. Dentro dessa visão, o Programa Brasil Vale Ouro é visto como promotor de vivências e práticas esportivas, educacionais e sociais, ainda que as modalidades esportivas possam variar, de acordo com os recursos disponíveis (espaços, equipamentos e profissionais especializados) e com o interesse da comunidade. Conceitualmente, o Programa baseia-se nos quatro pilares da educação propostos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) com base no relatório de Jacques Delors, de acordo com o qual todos os indivíduos são capazes de aprender a fazer, a conhecer, a conviver e a ser. 8 Esses quatro pilares reforçam a compreensão de que a prática educativa no contexto do Programa Brasil Vale Ouro, com base no esporte, deve ser organizada em torno de quatro aprendizagens fundamentais, as quais, ao longo da vida dos indivíduos, de alguma forma, constituirão suas bases de conhecimento e de convivência. Em linhas gerais, pode-se identificar e enfatizar no esporte cada um desses pilares, a partir dos seguintes pontos: 13 a) Aprender a fazer reforça os elos entre as habilidades cognitivas e as não cognitivas na configuração da racionalidade expressa e orientada pelo princípio da cooperação, necessárias não somente ao ato de realizar os movimentos esportivos, mas também de realizá-los bem, com qualidade, sentido e significado. b) Aprender a conhecer baseia-se na contextualização do conhecimento e na priorização dos conhecimentos particulares de cada indivíduo. Como parte das estratégias de promoção do conhecimento no esporte, deve ter como referência a formação das pessoas e de seus sentimentos em relação ao próximo, orientando-se pelo princípio da coexistência. c) Aprender a conviver considera que padrões de convivência com dignidade surgem das experiências cotidianas do indivíduo com os outros. Leva em consideração o fato de que as experiências, orientadas pelo princípio da convivência, podem ser, por um lado, conflituosas e, por outro lado, prazerosas, como as produzidas pela prática do esporte, o que confere significado positivo ao processo de aprendizagem. 7 O conceito de alfabetização moral diz respeito ao processo de criação de discernimento e da capacidade de julgamento, que possibilitam que os indivíduos façam escolhas com base em valores. Esse conceito é desenvolvido pela professora Barbara Herman no seu livro com o mesmo título, em inglês, Moral Literacy, publicado em 2007 pela Harvard Press. É por meio dessa capacidade de julgamento que as habilidades cognitivas aprendidas podem adquirir uma utilização social. Isso significa que o conhecimento deve ser acompanhado de habilidades de julgamento e de deliberação, essenciais para a utilização do conhecimento com responsabilidade, em qualquer área de atuação. 8 Ver o rol e as possibilidades de aplicação dos quatro pilares, no contexto das aulas do Programa, no caderno de referência 12 desta série, intitulado Pedagogia da cooperação.

14 d) Aprender a ser ressalta que o conceito de ser deve respeitar a dimensão social, dentro da qual os indivíduos adquirem suas habilidades cognitivas e não cognitivas, ao compreender que são partes integrantes do todo. Acredita-se que o indivíduo, assim como seus desejos e preferências, são definidos no decorrer do processo de interação com os outros, levando-se em consideração o princípio de comunidade (comum-unidade). A caracterização dos atributos do ser não pode ser limitada a aspectos individuais, como se, por exemplo, o ser pudesse ser inteiramente dissociado do conviver. A questão importante aqui não são os limites conceituais, mas sim a interdependência dos quatro pilares, que ocorre quando se trata o ser humano como uma unidade. Para que esses pilares sejam colocados em prática no cotidiano das aulas de esporte, a pedagogia da cooperação propõe a utilização de alguns processos (metodologias colaborativas), dentre os quais destacam-se os jogos cooperativos e o conceito de esporte integral, como abordado no caderno 12 desta série. 14 Concebido como uma ferramenta educativa, o Programa Brasil Vale Ouro exige, portanto, um processo de sistematização que organize os aprendizados produzidos e configure-os como material pedagógico. Esse processo, por sua vez, inclui o desenvolvimento de um sistema de acompanhamento e de avaliação que permita monitorar o alcance dos objetivos do Programa, no conjunto de suas práticas e no contexto mais amplo dos territórios onde ele é desenvolvido, identificando, desenvolvendo e fortalecendo as habilidades cognitivas, aliadas às habilidades não cognitivas dos participantes. Nesse sentido, a linha pedagógica do Programa se orienta: pela democratização do acesso ao conhecimento e à prática do esporte; pela organização do trabalho em diferentes fases de aprendizagem e níveis de evolução esportiva, pautados nos princípios e ideais da educação olímpica 9 ; pelo desenvolvimento de um material didático de qualidade, composto por um box com cadernos de referência e fichários com modelos de planos de aula; pela utilização, exploração e aplicação do material didático no processo de formação inicial e continuada dos profissionais envolvidos; e pelo acompanhamento e supervisão das atividades realizadas por profissionais especializados em esporte. Com a perspectiva de oferecer atividades esportivas para públicos diversos, ao mesmo tempo em que associa estratégias de ampliação do repertório motor, de formação, de desenvolvimento e de aprimoramento técnico, o Programa Brasil Vale Ouro permite que seus participantes experimentem suas potencialidades e limites no processo de construção coletiva das aulas. Além disso, incentiva a criação de uma cultura esportiva nos municípios e territórios em que o Programa é implementado, criando condições para a identificação e o desenvolvimento de possíveis talentos. 9 Os princípios do olimpismo, adotados pela educação olímpica, regulam todo o conjunto de elementos que sustentam e integram o projeto olímpico da educação de valores relacionados com bons exemplos e respeito pelo próximo, bem como pelos princípios éticos universais do entendimento mútuo e do espírito da amizade, da liberdade, da solidariedade e do fair play, abordados no caderno 10 desta série, intitulado Valores no esporte.

15 4. Objetivos 4.1. Objetivo geral O objetivo geral do Programa Brasil Vale Ouro consiste em promover o esporte como fator de inclusão social de crianças e adolescentes, incentivando o desenvolvimento humano, a formação cidadã e a disseminação de uma cultura esportiva nas comunidades Objetivos específicos São objetivos específicos do Programa Brasil Vale Ouro: criar oportunidades para a inserção e a prática dos esportes; oferecer instalações e equipamentos adequados à prática das modalidades esportivas nas comunidades em que o Programa Brasil Vale Ouro é desenvolvido, contemplando as diferentes dimensões do esporte (item 5.1 deste documento); manter profissionais permanentemente qualificados, por meio da formação, da orientação, da supervisão e do acompanhamento contínuos; envolver as escolas, os grupos familiares e as comunidades no Programa; engajar as redes de ensino em um esforço conjunto visando ao aprimoramento do desempenho educacional de seus participantes; disponibilizar um processo de qualificação técnica (capacitação) para os profissionais do Programa e demais parceiros do Programa; contribuir para a definição e a qualificação de indicadores sociais esportivos locais; sensibilizar as autoridades no sentido de fortalecer as políticas públicas de fomento ao esporte; realizar e apoiar eventos, locais e nacionais, relacionados ao esporte; apoiar iniciativas locais de inclusão social por meio do esporte, alinhadas aos preceitos do Programa Brasil Vale Ouro; ampliar o repertório motor e as possibilidades de vivência esportiva dos participantes do Programa. 15 Além desses objetivos, as seguintes situações podem ser identificadas como consequências positivas do Programa: identificação e encaminhamento de alunos com potenciais talentos esportivos que se destacarem no contexto do Programa; contribuição para formar e aprimorar técnica e profissionalmente a mão de obra esportiva do país; contribuição para o desenvolvimento do legado esportivo brasileiro junto aos territórios em que o Programa está implantado e em desenvolvimento.

16 5. Características e organização As características e os principais aspectos da organização do Programa Brasil Vale Ouro são expostos nos itens a seguir: 16 Público-alvo prioritário crianças e adolescentes de 6 a 17 anos 10, matriculados em escolas das redes de ensino locais; Atividades e modalidades inicialmente indicadas: º de 6 a 9 anos os participantes têm acesso a atividades multiesportivas 11, em que poderão ampliar seu repertório motor por meio da vivência de quatro famílias de habilidades esportivas: esportes terrestres, esportes com bola, esportes gímnicos ou de lutas, e esportes aquáticos; º de 10 a 17 anos os participantes passam para atividades voltadas à iniciação, ao desenvolvimento e ao aprimoramento esportivo, realizando a opção pelas modalidades natação, atletismo ou futebol; Equipe multidisciplinar composta por coordenadores de esporte, professores e estagiários de educação física, instrutores e monitores de esportes (incluindo ex-atletas), psicólogos, pedagogos e/ou assistentes sociais; Admissão dos participantes é embasada em um processo pedagogicamente elaborado, coerente com os objetivos e propósitos do Programa 12 e com cada núcleo do Brasil Vale Ouro, definindo e divulgando os critérios de priorização e os procedimentos estabelecidos para tal finalidade; Projeto pedagógico visa a integrar saberes, competências e habilidades esportivas aos conhecimentos das ciências naturais e humanas, promovendo o desenvolvimento integral dos indivíduos; Organização do processo didático-pedagógico em até três níveis de evolução do esporte: Nível 1 (T1) Iniciação Esportiva; Nível 2 (T2) Desenvolvimento Esportivo; e Nível 3 (T3) Aprimoramento Esportivo. Cada nível de evolução esportiva é composto de, no mínimo, dois ciclos de aprendizagem anual, sendo o Ciclo 1 correspondente ao primeiro semestre, e o Ciclo 2 correspondente ao segundo semestre do ano. Cada ciclo conta com uma carga horária estimada de 72 (setenta e duas) horas-aula, para cada turma. Essa organização pode ser visualizada no esquema apresentado na Figura 2, a seguir. 10 É desejável que haja a oferta de atividades orientadas para outras faixas etárias, de forma a envolver também as famílias e as comunidades. 11 O multiesporte é compreendido como a primeira fase de aprendizagem e de formação do repertório motor e esportivo dos participantes do Programa Brasil Vale Ouro, e tem como objetivo contribuir para a ampliação do repertório motor e esportivo de crianças de 6 a 9 anos, por meio da vivência nas famílias de habilidades esportivas (esportes terrestres, esportes com bola, esportes gímnicos ou de lutas, e esportes aquáticos). Essa vivência é desenvolvida por meio de atividades ampliadas e compatíveis com os níveis de evolução esportiva e as fases de aprendizagem de cada faixa etária, e utiliza-se de uma metodologia que privilegia o ludismo em diferentes contextos e situações de jogo. 12 As especificações desse processo poderão ser encontradas no capítulo 6, que especifica as diretrizes para o processo de seleção dos participantes do Programa Brasil Vale Ouro.

17 Figura 2. Esquema representativo da linha do tempo com o indicativo das fases de aprendizagem e dos níveis de evolução esportiva do Programa Nivel de aprendizagem 3 T3 (ênfase na dimensão do rendimento) Aprimoramento esportivo mediante detecção de talentos em potencial Nivel de aprendizagem 2 T2 (ênfase nas dimensões educacional e de participação) Desenvolvimento esportivo Multiesporte te Nivel de aprendizagem em 1 T1 (vivência ampliada de movimentos) ment os) (ênfase na dimensão educacional) Iniciação iação aos esportes Nivel de aprendizagem 1 T1 (ênfase na dimensão educacional) Iniciação esportiva Adaptação Adequação 1ª fase de aprendizagem do Programa (6 a 9 anos ampliação do repertório motor) 2ª fase de aprendizagem do Programa (10 a 17 anos escolha por uma modalidade) Organização das turmas, aulas e horários considerando que as atividades são realizadas no contraturno escolar, elas são distribuídas de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes durante a semana, de forma a abordar aspectos motores e cognitivos, conteúdos técnico-esportivos, valores de condutas e interação social (fair play, solidariedade, integração etc.). São oferecidas atividades de, no mínimo, 1 (uma) hora e de, no máximo, 3 (três) horas diárias para cada um dos participantes do Programa, conforme as diferentes faixas etárias, fases de aprendizagem e níveis de evolução. A definição do quantitativo de alunos por turma considera as especificidades de cada uma das fases do Programa, assim como de cada uma das modalidades oferecidas na segunda fase, seus três níveis de evolução e a disponibilidade de espaço físico em cada comunidade; Benefícios aos participantes do Programa ampliação do repertório motor e esportivo, acesso à prática esportiva de qualidade, atendimento por profissionais qualificados, apoio nutricional, uniformes, participação em atividades e eventos esportivos internos e externos, bem como em competições oficiais (estaduais, regionais e nacionais); Atividades complementares são promovidas de acordo com as peculiaridades e as parcerias estabelecidas com organizações locais de cada território, de forma a apresentar novas possibilidades aos participantes do Programa e potencializar as oportunidades para sua efetiva inclusão social. São exemplos dessas atividades: cursos de idiomas, aulas de informática, projetos de inserção no mercado de trabalho e oficinas culturais, entre outras; Oficinas de Convivência e Cidadania são encontros temáticos, organizados por faixa etária, com a finalidade de ampliar o repertório de escolhas pessoais e coletivas, além de promover a apropriação de conteúdos e conceitos orientadores da convivência social. Alguns temas abordados são: cuidados com o corpo, autoimagem, educação sexual, gênero, gravidez na adolescência e direitos humanos; Oficinas de Pedagogia da Cooperação e Jogos Cooperativos são encontros oferecidos a todos os profissionais do Programa, com o objetivo de trabalhar os princípios e valores do esporte para o desenvolvimento humano; 17

18 Material didático e esportivo de qualidade elaborado sob a orientação de especialistas da área de esporte e a chancela da UNESCO, podendo ser extensível a professores da rede pública de ensino dos territórios em que o Programa é desenvolvido; Formação esportiva de qualidade constituída por aulas práticas e teóricas que têm como objetivo apresentar aos professores e aos alunos os fundamentos de cada modalidade e ampliar suas capacidades motoras, propiciando um ciclo evolutivo de aprendizado que, como consequência, oferece a base para o desenvolvimento de potenciais atletas Dimensões do esporte e sua relação com as fases de aprendizagem e os níveis de evolução esportiva do Programa 18 Tendo como referência a Política Nacional de Esporte (BRASIL. Ministério do Esporte, 2006), as atividades oferecidas pelo Programa Brasil Vale Ouro estruturam-se em um projeto pedagógico único, que visa a associar e integrar as três dimensões do esporte (educacional, de participação e de rendimento), com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades, gerais e específicas de cada uma delas Dimensão educacional Em sua dimensão educacional, o Brasil Vale Ouro tem como objetivo promover a iniciação aos esportes, permitindo que os participantes usufruam das oportunidades educativas do Programa. Essa dimensão caracteriza-se pela oferta de vivências esportivas (multiesporte) integradas a outras áreas do conhecimento, de forma a permitir a formação ampliada e integral dos participantes por meio da abordagem de diferentes conteúdos e valores, e da criação de possibilidades de interação e de interlocução: entre alunos e profissionais, alunos e alunos, alunos e famílias, e famílias e profissionais, entre outras. Nesta dimensão, não se vislumbra a formação de atletas, mas de apreciadores e conhecedores do esporte, bem como de disseminadores dos benefícios da prática esportiva para a qualidade de vida das pessoas e de suas comunidades. O esporte educacional é priorizado pelo Programa Brasil Vale Ouro, sendo comum às crianças e aos adolescentes que ingressam nas atividades esportivas, de forma que todos possam vivenciar amplamente as modalidades oferecidas. Desse modo, proporciona-se o aprendizado da técnica e da tática esportivas, o desenvolvimento de habilidades, capacidades e valores individuais e coletivos, assim como sua exploração e possível ressignificação na relação com o grupo e com a sociedade. Nesse processo, os participantes poderão conhecer, vivenciar e aprender, na primeira fase do Programa, um amplo repertório motor e, a partir da segunda fase, a modalidade esportiva escolhida, de forma organizada, orientada e consciente. Com isso, ele vai adquirir um bom repertório e o correto domínio sobre as técnicas e provas específicas da modalidade praticada, assim como princípios e valores importantes para o esporte e para suas vidas Dimensão de participação Em sua dimensão de participação, o Brasil Vale Ouro oferece diversas atividades à população local dos territórios, como, por exemplo, caminhadas orientadas, aulas de alongamento, festivais de esporte e gincanas, além de eventos esportivos em datas específicas e comemorativas.

19 Nesta dimensão, o esporte é vivenciado em sua vertente de lazer, como fator de promoção da qualidade de vida, considerando as diferentes faixas etárias dos participantes, que devem se inscrever conforme o tipo de atividades e o perfil das turmas organizadas. Isso faz com que familiares dos participantes do Programa e a comunidade local possam ter acesso às ações promovidas pelo Programa em seu território. A partir desse trabalho, as atividades passam a ser vistas pelos participantes como algo que deve estar presente no seu dia a dia, de forma organizada e orientada por profissionais habilitados e qualificados. O oferecimento das atividades considera os interesses e as demandas da comunidade, nas diferentes faixas etárias, abrangendo também jovens, adultos e idosos Dimensão de rendimento Em sua dimensão de rendimento, o Programa Brasil Vale Ouro oferece atividades específicas de aperfeiçoamento esportivo aos participantes que apresentarem algum potencial esportivo diferenciado, no decorrer do processo educacional de desenvolvimento e de aprendizagem pelo esporte. Entende-se o rendimento como uma consequência das demais práticas de esporte, nas diferentes dimensões, fases de aprendizagem e níveis de evolução, anteriormente indicados no Programa Brasil Vale Ouro, de forma que os participantes que se destacarem como potenciais talentos na(s) modalidade(s) oferecida(s) pelo Programa possam contar com uma infraestrutura específica de profissionais qualificados para a preparação de equipes locais de esporte. Esses atletas e equipes, por sua vez, poderão vir a representar os territórios em eventos e/ou ações específicas. Nesta dimensão, o processo de aprendizagem dos participantes é trabalhado e organizado na segunda fase do Programa, nos Níveis 2 e 3 (T2 e T3 Desenvolvimento e Aprimoramento Esportivo), conforme representado nas Figuras 2 (acima) e 3 (abaixo), com vistas a desenvolver os potenciais talentos esportivos dentro das parcerias estabelecidas com as federações, confederações e com o próprio Ministério do Esporte. Após os participantes do Programa terem vivenciado a Iniciação Esportiva no Nível 1 (T1), aqueles que apresentarem algum potencial para o desempenho esportivo necessário à modalidade escolhida no âmbito do Programa poderão ser orientados e conduzidos para os Níveis 2 e 3 (T2 e T3), de Desenvolvimento e Aprimoramento e Esportivo propriamente ditos, com possibilidades para a formação de talentos. Para isso, o Nível 2 (T2 Desenvolvimento Esportivo) tem como objetivo oferecer a oportunidade de desenvolvimento e de aperfeiçoamento das técnicas, com base na modalidade na qual o participante se destaca, e por meio da ampliação do grau de dificuldade apresentado no Nível 1 (T1 Iniciação Esportiva). O Nível 3 (T3 Aprimoramento Esportivo) tem como objetivo oferecer a oportunidade de aprimorar a técnica esportiva, com base na modalidade na qual o participante apresenta potencial de desenvolvimento. Portanto, nesta dimensão, compreendida como consequência possível do processo de educação pelo esporte, priorizado pelo Programa Brasil Vale Ouro, tem-se como objetivo constituir uma rede de apoio e de desenvolvimento de atletas. Cabe destacar que, mesmo que o alto rendimento possa ser desfrutado por um percentual muito pequeno de participantes do Programa Brasil Vale Ouro, como observado na Figura 3 (abaixo), essa dimensão do esporte seguramente também 19

20 apresenta potencial para transformar a vida de seus praticantes, servindo de motivação e de exemplo para tantos outros que têm no esporte uma oportunidade digna de desenvolvimento humano. Com isso, entende-se que o Programa Brasil Vale Ouro também pode contribuir para o desenvolvimento do esporte nacional, por meio da formação de cidadãos, do desenvolvimento e da formação de profissionais da área, e do apoio a potenciais talentos esportivos, promovendo assim o esporte nas dimensões educacional, de participação e de rendimento e, ao mesmo tempo, agregando valor às comunidades em que ele é implantado. Por fim, justifica-se a organização deste Programa, compreendido como um espaço do território para a construção de saberes, oportunidades e participação, e que não pode, nesse caso, restringir o esporte à seleção e à detecção de talentos: isso é uma consequência natural de um processo muito mais amplo de desenvolvimento humano e social, representado pela Figura 3, a seguir. Figura 3. Representação do Programa Brasil Vale Ouro 1ª fase 2ª fase T3 2% 20 Multiesporte t e T1 = 100% T1 75% T2 23% 2 % Multiesporte Ingresso de 100% dos selecionados Iniciação aos esportes (T1) Ingresso de 100% dos selecionados Desenvolvimento e aprimoramento: T2 até 23% dos selecionados T3 até 2% dos selecionados Essa figura mostra a forma de organização do Programa Brasil Vale Ouro, em duas fases de aprendizagem e em três níveis de evolução esportiva, indicando a participação progressiva e a evolução dos seus participantes Organização das turmas A seguir, são apresentadas as orientações pedagógicas para a organização das turmas do Programa, conforme a dimensão do esporte priorizada em cada nível de evolução esportiva. No multiesporte (de 6 a 9 anos), primeira fase de aprendizagem do Programa, estima-se um atendimento de 15 (quinze) a 30 (trinta) participantes por turma. Na segunda fase, no Nível 1 (T1 Iniciação Esportiva), estima-se o número de 15 (quinze) a 30 (trinta) participantes por turma, conforme a modalidade. Por fim, no Nível 2 (T2 Desenvolvimento Esportivo) poderão ser identificados os potenciais talentos esportivos, que serão trabalhados até sua passagem para o Nível 3 (T3 Aprimoramento Esportivo), em que a capacidade das turmas não deve ultrapassar 20 (vinte) alunos, considerando as especificidades das diferentes modalidades, uma vez que elas demandam atendimento mais personalizado.

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