CABEAMENTO ESTRUTURADO

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1 CABEAMENTO ESTRUTURADO Objetivos Tratar os conceitos relacionados à instalação de cabeamento estruturado e assuntos correlatos, abrangendo as principais normas que contemplam este assunto, entre as quais: ABNT NBR 14565: Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais 2ª edição, ANSI EIA/TIA-568-B: e suas atualizações, ANSI/EIA/TIA-606:, dentre outras. Assim, ao final do curso o aluno terá competência técnica para executar e avaliar instalações de cabeamento estruturado, mediante o fornecimento de um projeto previamente elaborado. Introdução O crescimento desenfreado da quantidade de redes de computadores, instaladas nos divergentes tipos de ambientes, tem levado em muitas circunstâncias a instalações temporárias que resultam muitas vezes em suscetíveis problemas de cabeamento. Em grande parte destas ocorrências nota-se que esses problemas não são normalmente resolvidos de forma trivial, pois tendem a serem intermitentes e difíceis de serem isolados. Fazendo uma analogia de uma infra-estrutura de rede de computadores com a construção de um prédio, o cabeamento poderia ser comparado com o alicerce, pois ele que servirá de base para todas as outras partes que irão integrar a infra-estrutura da rede. Atualmente, é consenso geral que um projeto de cabeamento bem elaborado é o primeiro passo para propiciar a implantação de uma rede confiável e isenta de problemas. A evolução do conceito de edifícios inteligentes que utiliza o processamento avançado de informações nos sistemas de automação e controle prediais levou à necessidade de serviços de comunicação para prover a integração e o controle entre esses sistemas. Como conseqüência, os edifícios de hoje devem prover infra-estrutura de sistemas de cabos e fios com as facilidades de interconexão dentro de um edifício e entre edifícios em um mesmo campus, por exemplo, para melhor e mais eficiente gerenciamento dos processos de automação predial e distribuição de infra-estrutura de telecomunicações internas e externas, incluindo a distribuição de voz, dados e imagem. Os edifícios devem ter também, infra-estrutura para interconexões em redes LAN e 1

2 WAN e as redes públicas de telefonia e/ou outros serviços de telecomunicações disponíveis localmente por meio das respectivas concessionárias. Adicionalmente a infra-estrutura de cabeamento para a implementação de redes de dados, voz, imagem e sistemas de automação predial, os edifícios modernos devem considerar também os requisitos de normas aplicáveis à sua infra-estrutura civil, ou seja, aos espaços de salas de telecomunicações, equipamentos, áreas de trabalho e encaminhamento de cabos. Para atender a essas necessidades, empregamos a técnica de cabeamento estruturado, que pode ser entendido como sendo é um sistema que permite a implementação de diferentes tecnologias e serviços de telecomunicações e automação industrial por meio de uma infra-estrutura única e padronizada de cabeamento, uma definição mais completa será apresentada posteriormente neste texto. Neste contexto, vários órgãos de padronização internacionais, tais como a ISO/IEC (International Organization for Standartization/International Electrotechinical Comission), a EIA/TIA (Electronic Industries Association/Telecommunications Industries Association), o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e no Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), além de algumas empresas privadas, tais como AT&T, CEGELEC/ALCATEL, Digital Equipament Corporation, IBM têm se preocupado em desenvolver padronizações de sistemas de cabeamento estruturado. Tais sistemas oferecem como principais vantagens: a flexibilidade, escalabilidade, disponibilidade, facilidade de manutenção entre outros importantes aspectos. Se projetados adequadamente e devidamente instalados, considerando-se requisitos de operações atuais e futuros suportados pela rede, a expectativa esperada para o ciclo de vida é de 10 anos, observando-se que vários fabricantes, possibilitam a denominada garantia estendida para todo o material utilizado, desde que a instalação obedeça rigorosamente as recomendações, como por exemplo, profissionais certificados e empresas credenciadas. Cabeamento Estruturado Sistema que envolve cabos e hardware de conexão (conforme definidos em normas) capaz de atender por um período de sete a dez anos às necessidades dos usuários desses ambientes, sem um conhecimento prévio, ou mínimo das aplicações e serviços que serão usados em cada área de trabalho. Outra característica para um sistema de cabeamento estruturado é que todos os pontos de TI na área de trabalho 2

3 são considerados pontos de telecomunicações e podem ser utilizado para rede ou telefonia, independente de sua posição. Norma Norma é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Exemplos de algumas das normas importantes para este curso Tabela 1 Algumas normas utilizadas neste curso de cabeamento estruturado NORMA TÍTULO NBR Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais TIA/EIA 568B Sistemas de Cabeamento Estruturado TIA/EIA 568-B.1 Commercial Building Telecommunications Cabling Standard Part1 TIA/EIA 568-B.2 Commercial Building Telecommunications Cabling Standard Part2 TIA/EIA 568-B.2-1 Commercial Building Telecommunications Cabling Standard Part1 Addendum 1 TIA/EIA 568-B.3 Optical Fiber Cabling Components Standard TIA/EIA 568-B.3-1 Optical Fiber Cabling Components Standard - Addendum 1 TIA/EIA 569B Requisitos de Infraestrutura para Cabeamento Estruturado TIA/EIA 606A Administração, Documentação e Sistemas de Gerenciamento Inteligente para Cabeamento Estruturado TIA-942 Sistemas de Data Center TIA/EIA 570 B Sistemas de Cabeamento em Residências ISO/IEC 11801:2002 Cabeamento genérico para premissas de cliente Outras referências normativas Além das normas elencadas anteriormente, na Tabela 2 é apresentada uma lista de outras referências normativas, ressaltando que a consulta às mesmas são de extrema relevância para pessoas envolvidas com a instalação de cabeamento estruturado destacando-se projetistas. 3

4 Tabela 2 Outras referências normativas utilizadas como consulta para projeto NORMA ABNT NBR 5410:2004 ABNT NBR 6814:1986 ABNT NBR 9130:1994 de cabeamento estruturado. Instalações Elétricas de baixa tensão TÍTULO Fios e cabos elétricos Ensaio de resistência elétrica Fios e cabos telefônicos Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9133:1999 Cabos Telefônicos Ensaio de atenuação de sinal de transmissão Método de ensaio ABNT NBR 13300:1995 ABNT NBR 13301:1995 ABNT NBR 13989:1997 ABNT NBR 13990:1997 ABNT NBR 14103:2005 ABNT NBR 14159:1998 ABNT NBR 14160:2005 ABNT NBR 14161:1998 ABNT NBR 14433:2000 ABNT NBR 14566:2004 Redes telefônicas internas em prédios Redes telefônicas internas em prédios Cabo óptico subterrâneo Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estático Método de ensaio Cabo óptico subterrâneo Determinação do desempenho quando submetido à vibração - Método de ensaio Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL Especificação Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado Cabo óptico dielétrico de emergência Especificação Conectores montados em cordões ou cabos de fibras ópticas e adaptadores Especificação Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto ABNT NBR 14584:2000 Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas Verificação de suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica Método de ensaio ABNT NBR 14589:2000 Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas Determinação da capacidade de drenagem de corrente Método de ensaio ABNT NBR 14703:2005 Cabos de telemática de 100Ώ para redes internas estruturadas Especificação ABNT NBR 14771:2001 ABNT NBR 14772:2006 ABNT NBR 14773:2001 ABNT NBR 14774:2001 ABNT NBR 15108:2004 ABNT NBR 15110:2004 Cabo óptico interno Especificação Cabo óptico de terminação Especificação Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos Especificação Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada - Especificação Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada ANSI/TIA/EIA 568:2005 Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set Part 1: General Requeriments, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components Standard (Inclides Addendums:B.1-1, 2,3,4,5,B.2-1,2,3,4,5,6,11 and B ANSI/TIA/EIA - American National Standards Institute/Telecommunications Industry Association/Electronic Industries Alliance 4

5 ISO/IEC - International Organization for Standardization/International Electrotechnical Commission. Os documentos relacionados nas Tabelas 1 e Tabela 2 são indispensáveis à aplicação da Norma Brasileira ABNT NBR 14565:2007. Conforme observação nessa Norma, para as referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (inclusive emendas). As demais referências normativas que não constam nas Tabelas anteriores podem ser consultadas diretamente nas páginas 02 e 03 da ABNT NBR 14565:2007. Norma Brasileira No Brasil, a primeira norma de Cabeamento Estruturado foi a NBR Procedimento Básico Para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna (2000), baseada na TIA/EIA- 568A, de Esta sofreu revisões e atualizações, tendo como base a norma ISO/IEC ª Edição, tendo o nome modificado para ABNT NBR Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais (Março 2007). As normas TIA/EIA 568A e ISO/IEC ª Edição, tratam da mesma tecnologia. Esta norma especifica um cabeamento genérico para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios em um campus, abrangendo os cabeamentos metálicos e ópticos. A mesma se aplica a redes locais (LAN) e redes de Campus. O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo. Esta norma especifica diretamente, ou via referência: a) Estrutura e configuração mínima para o cabeamento genérico; b) Interfaces para tomadas de telecomunicações (TO); c) Requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; d) Recomendações e requisitos gerais; e) Requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias máximas especificadas nesta Norma. f) Requisitos de conformidade e procedimentos de verificação. Casos em que a Norma não se aplica: I. Aos requisitos de proteção e segurança elétrica; 5

6 II. Proteção contra incêndio e compatibilidade eletromagnética e são cobertos por outras normas e regulamentos. Nomenclatura dos subsistemas (Comparação entre as normas TIA/EIA, ISO/IEC e NBR) A Tabela 3 apresenta a comparação da nomenclatura dos subsistemas entre diferentes normas. Tabela 3 Comparação entre as normas TIA/EIA, ISO/IEC e NBR) TIA/EIA-568B NBR 14565:2000 ISSO/IEC NBR 14565:2007 (2ª Edição) Work Área Área de Trabalho Work Área Área de Trabalho (WA) Telecommunication Room Armário de Telecomunicações Telecommunication Room Sala de Telecomunicações (TR) Horizontal Cabling Cabeamento Horizontal Cabling Cabeamento Horizontal Secundário Equipament Room Sala de Equipamentos Equipament Room Sala de Equipamentos (ER) Entrance Facilities Sala de Entrada de Telecomunicações Building Entrance Facilities Infra-estrutura de Entrada (EF) Intrabuilding Cabeamento Building Backbone Backbone de Edifício Backbone Primário Cabling Interbuilding Cabeamento de Campus Backbone Backbone de Campus Backbone Interligação Cabling Horizontal Distribuidor Floor Distributor Distribuidor de Piso (FD) Cross-Connect Secundário Intermediate Cross-Connect Distribuidor Intermediário Building Distributor Distribuidor de Edifício (BD) Main Cross-Connect Distribuidor Geral de Telecomunicações Campus Distributor Distribuidor de Campus (CD) Toda esta infra-estrutura foi padronizada através das normas para: Permitir a interoperabilidade entre os diversos fabricantes da solução. Orientar o projeto de novas instalações e adequação das já existentes. Fornecer subsídio aos fabricantes de equipamentos. 6

7 Estrutura do sistema de cabeamento genérico Este tópico identifica os elementos funcionais do cabeamento genérico, descrevendo como estes são interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento genérico. As aplicações são suportadas por equipamentos conectados às tomadas de telecomunicações e distribuidores, Elementos funcionais a) Distribuidor de campus (CD); b) Backbone de campus; c) Distribuidor de edifício (BD); d) Backbone de edifício; e) Distribuidor de piso (FD); f) Cabeamento Horizontal; g) Ponto de consolidação (CP); h) Cabo do ponto de consolidação (Cabo do CP); i) Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); j) Tomada de telecomunicações (TO). Subsistemas de cabeamento Os sistemas de cabeamento, genericamente contém no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. a) backbone de campus b) backbone de edifício c) cabeamento horizontal A diversidade de padrões Devido à existência de vários padrões (americano, australiano, brasileiro, europeu, etc), a terminologia utilizada para cada componente do sistema de cabeamento estruturado pode não ser exatamente a mesma para os diferentes padrões, apesar de na maioria das vezes, os termos serem coincidentes. Os termos utilizados neste curso são aqueles definidos na norma brasileira NBR-14565:2007 (2ª Ed.), na norma internacional ISO/IEC 11801:2002 (2ª Ed.) e na série de normas americanas 7

8 ANSI/TIA/EIA-568-B (B.1, B.2 e B.3) e quando apropriado, alguns comentários referentes às terminologias de outras normas serão apresentados. A Figura 1 ilustra um exemplo de distribuição do cabeamento estruturado em um edifício comercial típico (esquemático). ENTRADA ALTERNATIVA BACKBONE DE EDIFÍCIO CABEAMENTO HORIZONTAL CAMINHO DE LIGAÇÃO SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (TR) SALA DE TELECOMUNICAÇÕES (TR) DISTRIBUIDOR DE EDIFÍCIO (BD) SALA DE EQUIPAMENTOS, CONTÉM A INFRA- ESTRUTURA DE ENTRADA (EF) BACKBONE DE CAMPUS ENTRADA ALTERNATIVA ÁREA DE TRABALHO (WA) SALA DE EQUIPAMENTOS (ER) Figura 1 Distribuição do cabeamento estruturado em um edifício comercial típico (esquemático) A evolução do conceito de edifícios inteligentes que utiliza o processamento avançado de informações nos sistemas de automação e controle prediais levou à necessidade de serviços de comunicação para prover a integração e o controle entre esses sistemas, conforme já discutido em sulas anteriores. Como conseqüência, os edifícios de hoje devem prover infra-estrutura de sistemas de cabos e fios com as facilidades de interconexão dentro de um edifício e entre edifícios em um mesmo campus, por exemplo, para melhor e mais eficiente gerenciamento dos processos de automação predial e distribuição de infra-estrutura de telecomunicações internas e externas, incluindo a distribuição de voz, dados e imagem. 8

9 Os edifícios devem ter também, infra-estrutura para interconexões em redes LAN e WAN e as redes públicas de telefonia e/ou outros serviços de telecomunicações disponíveis localmente por meio das respectivas concessionárias. Adicionalmente a infra-estrutura de cabeamento para a implementação de redes de dados, voz, imagem e sistemas de automação predial, os edifícios modernos devem considerar também os requisitos de normas aplicáveis à sua infra-estrutura civil, ou seja, aos espaços de salas de telecomunicações, equipamentos, áreas de trabalho e encaminhamento de cabos. Para atender a essas necessidades, empregamos a técnica de cabeamento estruturado, que por definição é um sistema que permite a implementação de diferentes tecnologias e serviços de telecomunicações e automação industrial por meio de uma infra-estrutura única e padronizada de cabeamento. Estrutura Genérica de um Sistema de Cabeamento Estruturado A seguir serão descritos os elementos funcionais de um sistema de cabeamento estruturado. O termo genérico é devido ao fato de não ser uma aplicação específica, podendo ser aplicado de maneira geral. Área de Trabalho (WA) Área de Trabalho (WA Work Área) é o local onde fisicamente estão instaladas as tomadas denominadas TO (Saída de Telecomunicação Telecommunication Outlet) nas quais os equipamentos que os usuários irão interagir, como por exemplo, estações de trabalho, impressoras ou telefones serão conectados para serem interligados à rede. As saídas de telecomunicações devem ser cuidadosamente projetadas de modo a não causar transtornos ao usuário no momento em que os equipamentos estiverem sendo conectados/desconectados. Também é na Área de Trabalho o espaço em um sistema de cabeamento estruturado em que os cabos provenientes do distribuidor de teto/piso são terminados nas TO s. 9

10 Figura 2 Exemplo da distribuição do cabeamento estruturado em um edifício comercial típico (esquemático) Cabeamento Horizontal O Cabeamento Horizontal, assim denominado por compreender os segmentos de cabos que são lançados horizontalmente, estendendo-se de cada TO na Área de Trabalho para a Sala de Telecomunicações, está baseado em uma topologia tipo estrela. É composto pelos cabos horizontais, pelos caminhos que interligam a Sala de Telecomunicações à Área de Trabalho, as interconexões localizadas na sala de telecomunicações, incluindo a terminação mecânica. As estruturas que comportam o cabeamento horizontal e servem de caminho podem ser: canaletas de superfície (também denominadas canaletas aparentes) utilizadas geralmente em instalações onde não há possibilidade de utilização de outra infra-estrutura de distribuição ou a infraestrutura existente não tem capacidade para suportar outros cabos em uma dada instalação, eletrodutos embutidos no teto falso ou no piso elevado, ou ainda eletrocalhas ou bandejas presas ao teto (requisitos referentes a caminhos e espaços para distribuição de cabeamento para telecomunicações em edifícios comerciais são apresentados no padrão ISO/IEC e ANSI/TIA/EIA 569-B). Sala de Telecomunicações (TR) A Sala de Telecomunicações (TR Telecommunication Room) é um ambiente fechado dentro do edifício, projetada para atender a pavimentos individuais em um único edifício, é um espaço com múltiplas funções: alojar os equipamentos de 10

11 telecomunicações do pavimento, como por exemplo, hubs e switches; abrigar as terminações do cabeamento que vai para a WA e as conexões cruzadas. A TR é o ponto de transição entre os subsistemas de cabeamento de Backbone de Edifício e o Cabeamento Horizontal. É o espaço da instalação no qual se encontram o distribuidor de piso a partir do qual é distribuído o subsistema de cabeamento horizontal. Eventualmente é também o ponto físico em uma instalação que pode conter o Distribuidor de Campus (CD), bem como o Distribuidor de Edifício (BD). Os padrões recomendam uma sala de telecomunicações em cada pavimento do edifício para atender as respectivas áreas de trabalho do andar. Caso não haja esta possibilidade, é permitido que uma mesma sala de telecomunicações atenda às áreas de trabalho do pavimento em que se encontra e também dos pavimentos adjacentes. A sala de telecomunicações pode ser localizada no centro geográfico do pavimento ou área a ser atendida por ela, proporcionando dessa forma segmentos de cabos horizontais menores, permitindo que os requisitos de comprimentos estabelecidos pelos padrões sejam atendidos, além de uma economia na quantidade de cabos necessária. O dimensionamento da sala de telecomunicações deve ser baseado na área do pavimento ou espaço a ser atendido. A Tabela 4 apresenta as recomendações para o dimensionamento da sala de telecomunicações conforme o padrão ANSI/TIA/EIA-569-B. Tabela 4 Requisitos para dimensionamento da sala de telecomunicações Área do pavimento (m 2 ) Dimensões mínimas da sala (m 2 ) x 2, x 2, x 3,4 Uma sala de telecomunicações deve oferecer também um ambiente controlado para abrigar os equipamentos de telecomunicações, hardware de conexão e caixas de emendas que servem parte do edifício. Neste espaço também deve ser provido de circuitos de alimentação elétrica para os equipamentos, bem como iluminação adequada. Transformadores redutores de tensão elétrica, estabilizadores ou equipamentos de fornecimento de energia acionados em caso de falhas na distribuição de energia (UPS Uninterruptable Power Supplying) de grande porte, não podem ser instalados nas salas de telecomunicações, para prevenir o cabeamento contra interferência eletromagnética provenientes desses equipamentos. 11

12 Por questões de segurança, esse espaço deve ser mantido fechado e seu acesso limitado somente a pessoal autorizado. Outra recomendação importante é que a sala de telecomunicações seja localizada em uma área do pavimento de modo que o acesso a essa não dependa da liberação de outro espaço do prédio. Sala de Equipamentos (ER) A Sala de Equipamentos (ER Equipament Room) tipicamente aloja parte dos principais equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos e distribuidores de um sistema de cabeamento. A principal diferença entre a sala de telecomunicações e a sala de equipamentos é a natureza ou complexidade dos equipamentos que elas contém. Esse espaço é projetado para atender a um edifício inteiro ou em alguns casos um campus inteiro. Uma ou todas as funções de uma sala de telecomunicações podem ser providas em uma sala de equipamentos conforme as características intrínsecas da cada instalação. Em um sistema de cabeamento estruturado, uma sala de equipamentos pode conter tanto o Distribuidor de Campus (CD) quanto o Distribuidor de Edifício (BD) em um backbone com hierarquia. Normalmente, o distribuidor de campus é instalado na sala de equipamentos junto com o PABX (Private Automatic Branch Exchange - Troca automática de ramais privados) bem como outros equipamentos ativos da rede de dados, como por exemplo roteadores principais, quando necessário. Geralmente a sala de equipamentos é instalada próximo à entrada principal da edificação, porém é recomendado que essa sala seja implementada em uma posição geográfica média. Em termos práticos, deve ser implementada no pavimento mediano do edifício (por exemplo, em um edifício de 17 andares, a sala de equipamentos deve ser localizada no 9º andar). A interligação desse espaço com os demais (sala de telecomunicações e infra-estrutura de entrada) deve ser possível, independentemente de sua localização no edifício, ressaltando que as normas não estabelecem regras quanto a localização desse espaço no edifício. Para o dimensionamento desse espaço, recomenda-se que sejam cumpridos os requisitos estabelecidos pelo padrão ANSI/TIA/EIA-569-B o qual estabelece que, para cada 10 m 2 de espaço de área de trabalho do edifício, seja deixado 0,07 m 2 de espaço na sala de equipamentos. Porém a mesma recomenda que, independentemente do tamanho da instalação, a área mínima da sala de equipamentos não deve ser inferior a 12

13 14 m 2. Por exemplo, em uma instalação com 100 áreas de trabalho de 10 m 2, a sala de equipamentos deve ter 07 m 2 de área, mas pela recomendação anterior a sala passa a ter 14 m 2. Simplificando, os requisitos passam a fazer sentido com instalações acima de 200 áreas de trabalho. Para edifícios de uso específico como hotéis, hospitais e universidades a Tabela 5 deve ser utilizada como referência para o dimensionamento da sala de equipamentos, conforme recomenda a norma ANSI/TIA/EIA-569-B. Tabela 5 Dimensionamento da sala de equipamentos para edifícios de uso específico. Área de trabalho Área da sala de equipamentos (m 2 ) até a a a Infra-estrutura de entrada É o espaço em um sistema de cabeamento que contém o ponto de demarcação do cabeamento, ou seja, a separação entre o cabeamento externo (de responsabilidade dos provedores de serviços e acesso locais) e o cabeamento interno (de responsabilidade do proprietário ou usuário do edifício). A infra-estrutura de entrada (EF Entrance Facility), em outras palavras, é o espaço que contém os cabos, hardware de conexão e outros equipamentos necessários para interligar os cabeamentos externo e interno. Esse espaço pode abrigar a infraestrutura de backbone de edifício e backbone de campus, geralmente é o ponto onde está instalado o DG (Distribuidor Geral) de telefonia. A distribuição das linha em um campus pode ser efetuada por meio das seguintes técnicas: Distribuição aérea (por postes); Tubulação subterrânea; Cabos diretamente enterrados no solo, entre outras. As normas ANSI/TIA/EIA-569-B E ISO/IEC18010 apresentam todos os requisitos normativos para o projeto e implementação da infra-estrutura de entrada, bem como métodos de distribuição. 13

14 Cabeamento de Backbone É a parte do sistema de cabeamento que interconecta salas de telecomunicações, salas de equipamentos e infra-estrutura de entrada principal do edifício. O Cabeamento de backbone (que significa espinha dorsal em inglês) é assim denominado devido ao fato de compreender os segmentos de cabos que são lançados pelo edifício, interligando os subsistemas anteriormente citados. Os requisitos de caminhos e espaços para distribuição do cabeamento de backbone para telecomunicações em edifícios comerciais são os mesmos aplicáveis ao cabeamento horizontal e fazem parte das normas ANSI/TIA/EIA-569-B e ISO/IEC Backbone de edifício É a parte do sistema de cabeamento que interconecta os diferentes pavimentos dentro do mesmo edifício. A Tabela 6 mostra os comprimentos máximos para o subsistema de backbone (de edifício e de campus) para diferentes tipos de cabos. Essas distâncias se aplicam ao cabeamento entre um distribuidor de campus e qualquer distribuidor de piso em um edifício comercial. Os limites de distância estão definidos nas normas NBR-14565:2007(2ª. Ed.) ISSO/IEC 11801:2002 (2ª. Ed.) e ANSI/TIA/EIA-568-B.1. Tabela 6 Distâncias máximas permitidas para o subsistema de backbone. Tipo de cabo Distância (m) Fibras monomodo 3000 Fibras multimodo 2000 Cabos balanceados Classe A 2000 Cabos balanceados Classe B 200 Cabos balanceados Classes C, 100 D, E,F Conforme a norma NBR-14565:2007(2ª. Ed.), cabo balanceado é um cabo constituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou quadras trançadas). A norma também especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado: a) Classe A: especificada até 100 khz; b) Classe B: especificada até 1 MHz; c) Classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz; 14

15 d) Classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz; e) Classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz; f) Classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz; 15

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