Guia de estudos 01. Aluno: Data: Curso: Engenharia Elétrica
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- Miguel Mendonça Leão
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1 Guia de estudos 01 Aluno: Data: Curso: Engenharia Elétrica Periodo: Introdução à Redes Objetivo: Visão geral de uma rede Ethernet 1. Do que constitui Enlace permanente e Canal? Enlace Permanente O enlace permanente está definido como o circuito mais simples e mais sensível e é instalado com mais frequência pelos empreiteiros nas construções novas, e inclui: Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações As distâncias máximas definidas para cada enlace horizontal são as seguintes: Cabo Sólido: 90 m Cabos de equipamentos nas áreas de trabalho: 5 m Cordões de conexão (patch cords) ou manobras na sala de telecomunicações: 5 m Canal O canal inclui TODO o cabeamento horizontal: O cabo de equipamento na área de trabalho; Saída/tomada de telecomunicações na área de trabalho; O cabo horizontal para qualquer estação de trabalho; O painel de conexão (patch panel) na sala de telecomunicações; O canal inclui TODO o cabeamento horizontal: Os cordões de conexão (patch cords) utilizados na conexão cruzada horizontal; Qualquer painel de equipamento que seja requerido por alguma aplicação em particular; O cabo de equipamento que será necessário entre o painel de equipamento e o equipamento ativo (HUBs, Switches).
2 CORDÕES DE CONEXÃO Nas normas ANSI/TIA/EIA 568B.2 e ANSI/TIA/EIA 568B.2.1 estabelecem os requisitos de construção e de medição de parâmetros elétricos para os cordões de conexão (patch cords). 2. Quais os cuidados para o lançamento de cabos par trançado e Fibra? Instalação: -O raio de curvatura do cabo durante a instalação, deve ser superior a 20 vezes o diâmetro do cabo, após a instalação o raio de curvatura para acomodar as sobras de emenda e reserva técnica é de 10 vezes o diâmetro do cabo. utilizar velcro para fixação do cabo à infra-estrutura. Respeitar a especificação técnica dos produtos. Especificação Técnica - disponível no Site do fabricante Os cabos devem ser lançado obedecendo-se o ráio de curvatura máximo de 4 vezes o diâmetro do cabo. Os cabos devem ser lançado retirando das caixas ou bobinas e instalados diretamente na infraestrutura. Os cabos devem ser lançados respeitando à carga máxima de tracionamento, (11,3 kgf), ver especificação técnica do cabo aplicado. Se instalar os cabos UTP na mesma infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento, deve haver uma separação física de proteção. Devem ser considerados circuitos com 20A/127 V ou 13A/220V. Vincular ao aterramento: 1 - Patch Panel blindado.
3 2 A eletrocalha ou aramado. 3 A estrutura do piso elevado. 4 A estrutura do rack. Racks: pelo menos 3,0m para movimentação do rack e manutenção. Tomadas: se possível 30,0cm desde que não comprometa o raio de curvatura. Na sala Telecom os cabos devem estar protegidos. Após o lançamento, os cabos devem ser acomodados, agrupados em forma de chicotes, evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós. Sob o piso elevado os cabos devem ser presos com velcros para que possam permanecer fixo. A área interna deve permitir ocupação de 40 a 50%, dependendo do raio de curvatura dos cabos instalados. erificar o raio de curvatura dos cabos, quando existirem curvas no trajeto da infraestrutura. A fixação dos cabos no guia traseiro do Patch Panel é importante porque: 1 Preserva o contato elétrico, reduz o movimento do cabo na região de conexão. 2 Facilita a organização mantendo os cabos na posição desejada. 3 Fixar os cabos um a um facilita a visualização da identificação e contribui na manutenção, evitando que outros cabos sejam movimentados sem necessidade. Evitar destorcer os pares com comprimento maior que 13 mm. Utilizar sempre a tampa de proteção das conexões 3. Quais as recomendações quanto a documentação da rede? Identificação obrigatória Manter o diagrama unifilar atualizado. 4. Qual deve ser a topologia da rede horizontal? TOPOLOGIA Para implementar uma topologia em estrela, a norma 568B exige que qualquer saída/tomada de telecomunicações numa área de trabalho seja interligada a uma conexão cruzada horizontal numa sala de telecomunicações, através do cabo horizontal. Com relação à disposição dessa conexão cruzada, recomenda-se instalá-la no mesmo piso que a saída/tomada de telecomunicações.
4 5. Qual a diferença entre cabo UTP e UcTP? Dois tipos de cabos são reconhecidos e recomendados para serem usados no sistema de cabeamento horizontal. Estes cabos são: Cabos de quatro pares trançados sem blindagem (UTP), ou cabos de quatro pares trançados revestidos por lâminas metalizadas (ScTP), 100 ohms, categorias 3, 5e (ANSI/TIA/EIA 568B.2), ou categoria 6 (ANSI/TIA/EIA 568B 2.1) Duas ou mais fibras ópticas multimodo, 62,5/125 μm ou 50/125 μm (ANSI/TIA/EIA 568B.3), ou fibras multimodo 50/125 μm de alto desempenho (ANSI/TIA/EIA 568B.1) A tabela seguinte resume as especificações da norma ANSI/TIA/EIA 568B.1 para os comprimentos máximos utilizados em sistemas de backbone. 6. Do que é constituído o backbone? SISTEMA BACKBONE O cabeamento instalado entre qualquer piso do edifício e um ponto central, como o centro de computação ou a central telefônica, ou entre edifícios num ambiente de campus, recebe o nome de sistema backbone. O sistema backbone é composto por cabos que são escolhidos de acordo com a aplicação que dará suporte. O ponto central do sistema de cabeamento backbone recebe o nome de Conexão Cruzada Principal / MC que em muitos casos coincide com a Sala de Equipamentos.
5 ENTRADA DE FACILIDADES / EF O espaço e equipamentos de terminação e proteção utilizados para entrada de cabos no edifício recebem o nome de Entrada de Facilidades (Ponto de terminação de Rede Externa - PTR). As instalações de entrada podem ser localizadas na sala de telecomunicações ou podem ser alocadas num local separado. TOPOLOGIA O cabeamento backbone deverá usar uma topologia em estrela organizada em dois níveis.
6 O segundo nível de conexão cruzada se refere a possíveis Conexões Cruzadas Intermédias instaladas entre a MC e os HC em qualquer piso. A conexão cruzada intermédia (IC) é um ponto necessário para a administração do sistema de cabeamento nos casos de edifícios com múltiplos proprietários ou em ambientes de campus. Não se deve usar derivações, nem divisores como parte do sistema backbone. É preciso mencionar que as normas de ANSI não proíbem o uso de emendas no sistema de backbone. Em muitos sistemas de planta externa, o uso de emendas é necessário para chegar a uma solução eficiente do ponto de vista técnico e econômico. A Conexão Cruzada Intermediária (IC) é um ponto necessário para a administração de um sistema de cabeamento estruturado em um prédio com múltiplos usuários ou em ambientes de CAMPUS. Devido a ampla variedade de serviços e tamanhos dos locais onde se usará o cabeamento backbone, reconhece-se mais de um meio de transmissão. Este padrão especifica meios de transmissão que podem ser utilizados individualmente, ou em combinação, no sistema de cabeamento backbone. Os meios reconhecidos são: Cabos de pares trançados de 100 ohms categoria 3, 5e ou 6 conforme especificado nas normas ANSI/TIA/EIA 568B.2 e ANSI/TIA/EIA 568B.2.1 Cabos de fibra óptica multimodo 62,5/125μm, 50/125μm, ou 50/125μm de alto desempenho, conforme especificado nas normas ANSI/TIA/EIA 568B.3.1 Cabos de fibra óptica monomodo conforme especificado na norma ANSI/TIA/EIA 568B.3
7 É importante destacar que os valores definidos como distâncias máximas não estão especificados para nenhuma aplicação em particular, e que não estão incluídas na norma para garantir a operação de nenhum sistema em particular. 7. Qual deve ser o procedimento para proteção contra EMI? Blindagem de cabos e aterramento
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