ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENFERMAGEM DO TRABALHO FERNANDA MARIA GALVÃO DE SOUZA SANTOS

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1 ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENFERMAGEM DO TRABALHO FERNANDA MARIA GALVÃO DE SOUZA SANTOS ATITUDE PREVENTIVA DO ENFERMEIRO NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE OCUPACIONAL SALVADOR 2011

2 FERNANDA MARIA GALVÃO DE SOUZA SANTOS ATITUDE PREVENTIVA DO ENFERMEIRO NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE OCUPACIONAL Monografia apresentada à Atualiza Associação Cultural como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Enfermagem do Trabalho, sob a orientação do professor Dr. Fernando Reis do Espírito Santo. SALVADOR 2011

3 FERNANDA MARIA GALVÃO DE SOUZA SANTOS ATITUDE PREVENTIVA DO ENFERMEIRO NA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE OCUPACIONAL Monografia para a obtenção do grau de Pós - Graduado em Enfermagem do Trabalho. Salvador, 09 de Maio de EXAMINADOR Nome: Fernando Reis do Espírito Santo Titulação: Doutor em educação pela PUC/ São Paulo. Mestre em educação pela Universidade Federal da Bahia. Especialização em educação pela FAEBa. Graduado em Educação física pela UCSAL. PARECER FINAL

4 AGRADECIMENTOS Aos docentes da Atualiza Associação Cultural, pelos conhecimentos que me ajudaram a construir nas diversas disciplinas cursadas. Em especial, ao Professor Dr. Fernando Reis do Espírito Santo, por sua paciência, incentivo e apoio, durante os meses que trabalhamos juntos em todo o processo de elaboração desta monografia. A todos, os meus sinceros agradecimentos!

5 RESUMO A presente pesquisa trata da sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional. Define que a sistematização da assistência de enfermagem, como atividade exclusiva do enfermeiro, é uma metodologia científica que se caracteriza por atos e operações de natureza predominantemente preventiva, no sentido de evitar danos à saúde e à vida dos trabalhadores. Aborda o processo de enfermagem como método utilizado para planejar, organizar, coordenar, supervisionar e registrar a assistência de enfermagem. Insere-se na discussão desse estudo, a descrição das Teorias de Enfermagem que oferecem estrutura e organização do conhecimento e servem de subsídio para promover o planejamento da assistência coordenada, holística e racional, direcionada por metas e resultados. Há uma ênfase na descrição das etapas do processo de enfermagem e no procedimento para aplicação desse processo a grupo de trabalhadores. Este estudo tem como objetivo identificar a importância da implementação do processo de enfermagem na prevenção de doenças e acidentes ocupacionais e promoção da saúde do trabalhador. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. Os resultados dessa pesquisa nos mostram que o processo de enfermagem, por ser um método holístico, pode ser aplicado individualmente ou a grupo de trabalhadores, e é uma forma eficaz de promover a saúde e prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Palavras chave: Assistência; Sistematização; Teorias; Processo de enfermagem.

6 ABSTRACT This research deals with the systematization of nursing care in occupational health. Defines that the systematization of nursing care, as an exclusive activity of the nurse, is a scientific methodology that is characterized by acts or transactions which are largely preventive, to avoid damage to life and health of workers. Covers the nursing process as the method used to plan, organize, coordinate, supervise and record nursing care. Falls under the discussion of this study, the description of Nursing Theories that provide structure and organization of knowledge and serve as a subsidy to promote coordinated care planning, rational and holistic, guided by goals and results. There is an emphasis on describing the steps of the nursing process and procedure for application of this process the group of workers. This study aims to identify the importance of implementing the nurse process in the prevention of occupational accidents and diseases and health promotion worker. This is a qualitative literature. These survey results show us that the nursing process, as a holistic approach, can be applied individually or group of employees, and are an effective way to promote health and prevent accidents and occupational diseases. Keywords: Health; Systematization; Theories; Nursing process.

7 SUMÁRIO 1. Introdução 7 2. Revisão da literatura Papel do enfermeiro em saúde ocupacional Sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional Teorias de enfermagem e suas implicações para a saúde do trabalhador Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta Teoria do Autocuidado de Orem Teoria Holística de Levine Trabalho de Florence Nightingale Modelo de adaptação de Roy Processo de enfermagem em saúde ocupacional Histórico de enfermagem Diagnóstico de enfermagem Intervenção de enfermagem Evolução de enfermagem Aplicação do processo de enfermagem a grupo de trabalhadores 29 Considerações Finais 31 Referências 32

8 1. INTRODUÇÃO Apresentação do objeto de estudo A Enfermagem do Trabalho é um ramo da Enfermagem em Saúde Pública que presta serviços a trabalhadores nas diversas organizações, com o objetivo de interferir no processo trabalhosaúde-adoecimento no sentido de promover, proteger e recuperar a saúde do trabalhador, por meio de conhecimentos específicos. Segundo Lucas (2004, p. 17) a enfermagem do trabalho é concebida como a ciência e prática especializada que providencia e presta serviços de saúde a trabalhadores e populações ativas. A enfermagem do trabalho teve origem na Inglaterra, em 1828, a partir da implementação dos serviços de saúde, mais especificamente com a contratação de um médico que, periodicamente visitava os locais de trabalho e apresentava propostas de medidas preventivas quando enfrentava ameaças à saúde dos trabalhadores (MORAES, 2008). No Brasil, em 1890, foi criada a primeira escola de enfermagem, no Hospício de Pedro II, no Rio de Janeiro. Apenas em 1931 foi regulamentado o exercício de enfermagem no Brasil, segundo Carvalho (2001). De acordo com Nakatani (2002), na evolução da enfermagem no Brasil observou-se a utilização de diversas formas de organizar o cuidado e a assistência prestada ao cliente, dentre as quais se encontra o processo de enfermagem, considerado um instrumento de trabalho fundamental para o enfermeiro no desempenho de suas atividades profissionais. O processo de enfermagem consiste na aplicação dos fundamentos teóricos, de forma planejada e personalizada com o objetivo de garantir o atendimento contínuo e de qualidade ao paciente. Em saúde ocupacional, o processo de enfermagem compreende o conjunto de ações sistematizadas, organizadas com intenções específicas, a fim de garantir ao trabalhador um atendimento global, dinâmico, adequado às suas necessidades biopsicossociais e espirituais. O enfermeiro do trabalho ou enfermeiro que atua em saúde ocupacional é o profissional que planeja, organiza, dirige, coordena, controla e avalia toda a assistência de enfermagem, visando à promoção da saúde dos trabalhadores e a manutenção de um ambiente seguro e saudável. Esse profissional, segundo Leavell e Clark (1976), deve nortear a sua prática através de ações nos níveis: primário, secundário e terciário de prevenção. A atitude do enfermeiro no

9 nível de prevenção primária tem como base fundamental a promoção, proteção e prevenção específica, principalmente por meio da educação. No nível secundário o enfermeiro tem a possibilidade de fazer o diagnóstico precoce, prestar o pronto atendimento e limitar danos. Já no nível terciário a atitude profissional pode ser caracterizada pela assistência aos portadores de sequelas produzidas pelas condições de trabalho. É importante ressaltar que nesse nível de prevenção há uma preocupação com a recuperação, a reabilitação e a readaptação do trabalhador. Considerando esse contexto, o objeto de estudo da presente pesquisa consubstancia-se no papel preventivo do enfermeiro através da sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional. Essa é uma temática que continua despertando o interesse de muitos dos profissionais ligados, principalmente, à área da Saúde. Justificativa Desde a revolução industrial as empresas buscam a melhoria contínua não só na produção, mas nos recursos humanos e ambientais. É possível perceber que ocorreram mudanças significativas, tanto na natureza quanto nos postos de trabalho, bem como na economia das organizações e na prestação da assistência de enfermagem. Tais mudanças priorizam o ser humano como trabalhador, a qualidade de vida, a saúde e a segurança no ambiente laboral. Diante dessas transformações que vem ocorrendo no mundo acredita-se ser relevante estudar o papel do enfermeiro do trabalho na prevenção de doenças ocupacionais. Na delimitação do que pesquisar em relação à assistência de enfermagem do trabalho apoeime na minha prática profissional em hospitais e posto de saúde, como enfermeira. Nesse período começaram a surgir as minhas inquietações e reflexões sobre a atitude preventiva do enfermeiro do trabalho e a necessidade de uma sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional. Observei durante a minha vivência nesses ambientes laborais que as ações mais rotineiras dos enfermeiros estavam voltadas mais para a cura do que para a prevenção de doenças e acidentes ocupacionais. Muitas vezes o trabalho do enfermeiro era executado sem o devido planejamento, gerando equívocos e pondo em risco a saúde dos trabalhadores. Percebi também o absenteísmo dos profissionais de enfermagem, decorrente de doenças relacionadas ao trabalho. Essas experiências despertaram o meu interesse em aprofundar o conhecimento sobre a importância do papel do enfermeiro nas ações preventivas

10 relacionadas à saúde do trabalhador, por entre os caminhos da literatura. Assim, focalizar os aspectos mais significativos da ação preventiva do enfermeiro através da sistematização da assistência de enfermagem, por meio do processo de enfermagem em saúde ocupacional é um grande desafio. A revisão de literatura tem indicado que os programas de saúde e segurança no trabalho contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Nessa perspectiva, imagina-se que sistematizar a assistência de enfermagem no ambiente ocupacional é uma forma eficiente de prevenir doenças e garantir a qualidade e continuidade do trabalho do enfermeiro na atenção à saúde. Problema O que diz a literatura sobre a aplicação do processo de enfermagem na prevenção de doenças e acidentes no ambiente de saúde ocupacional? Objetivo Constitui-se objetivo deste trabalho: Identificar, a partir da literatura, a importância da implementação do processo de enfermagem na prevenção de doenças e acidentes ocupacionais e promoção da saúde do trabalhador. Abordagem metodológica A escolha da modalidade metodológica recaiu sobre a abordagem bibliográfica, exploratória e qualitativa. Quanto aos objetivos a pesquisa é exploratória. De acordo com Ludke e André (1986), a pesquisa exploratória visa proporcionar uma visão geral de determinado fato, de forma que o pesquisador, numa pesquisa subsequente, possa apreender o objeto de estudo em profundidade. Quanto ao procedimento metodológico, a pesquisa é bibliográfica qualitativa, pois focaliza o levantamento bibliográfico, leitura atenta e sistemática, análise e interpretação das diferentes contribuições específicas disponíveis sobre a atitude preventiva do enfermeiro na sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional. No desenvolvimento deste estudo várias etapas de trabalho foram desencadeadas: busca de fontes bibliográficas; revisão bibliográfica; análise dos dados coletados e a sua interpretação.

11 Estrutura do trabalho Pretendendo uma organização clara e objetiva do tema, estruturei o presente trabalho em quatro momentos. No primeiro, apresento o papel do enfermeiro do trabalho na saúde ocupacional. A sistematização da assistência de enfermagem é discutida no segundo momento. Em seguida, explicito o processo de enfermagem e suas etapas, enfatizando o processo de enfermagem em saúde ocupacional. No quarto momento analiso a aplicação do processo de enfermagem a grupo de trabalhadores. Finalmente, na última parte, apresento os resultados desta pesquisa e as considerações finais, evidenciando os principais pontos discutidos ao longo do texto.

12 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1. Papel do enfermeiro do trabalho na saúde ocupacional Segundo Moraes (2008), o primeiro serviço de saúde do trabalho surgiu na Inglaterra, em 1828, com a contratação de um médico que, periodicamente, visitava os locais de trabalho e propunha medidas preventivas nos casos em que encontrava ameaça à saúde dos trabalhadores. Em 1959, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) determinou a todos os países membro a Recomendação 112, tornando obrigatória a existência de serviços de saúde nos locais de trabalho. No Brasil, o curso de especialização para enfermeiro do trabalho começou no Rio de Janeiro, em 1974, na Escola Ana Néri, e a especialização em medicina do trabalho por volta de Com a Constituição Federal de 1988, a assistência à saúde, inclusive assistência ao trabalhador, passa a ser responsabilidade do Ministério da Saúde. Em 1990, foi criado o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, mediante a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social IAPAS com o Instituto Nacional de Previdência Social INPS (Decreto nº , de 27 de junho), vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Posteriormente, em 1993, (Lei nº 8.689, de 27 de julho), o INAMPS foi extinto, sendo suas unidades e serviços absorvidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas três esferas do governo. Segundo Ribeiro (2008), o SUS passou então a responsabilizar-se pelo atendimento do trabalhador vítima de acidente de trabalho ou de doenças relacionadas ao exercício do trabalho, bem como o atendimento de patologias comuns que também acometem os trabalhadores. Passou também a responsabilizar-se pela vigilância à saúde do trabalhador, que pode ser entendida como um conjunto de ações que englobam aspectos da vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental. Dessa forma, a Constituição Federal determina que o SUS execute ações de saúde do trabalhador e colabore com a proteção do ambiente de trabalho. A saúde ocupacional ou saúde do trabalho, de acordo com Leitão, Fernandes e Ramos (2008), refere-se à promoção e à preservação da integridade física do trabalhador durante o exercício de sua função, por meio da identificação de fatores que interfiram na sua saúde. Essa identificação possui abordagem de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce de agravos

13 à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do trabalhador. A Enfermagem do Trabalho está ligada à área de saúde pública por direcionar seu cuidado à promoção da saúde e a prevenção de doenças ocupacionais entre os trabalhadores. O enfermeiro que atua sobre o binômio saúde e trabalho, deve ter uma formação geral no próprio campo da enfermagem e amplo conhecimento em várias outras áreas, já que esse profissional tem um papel relevante na melhoria da qualidade de vida e da performance profissional do trabalhador nos aspectos físicos, instrumentais, técnicos, sociais e ocupacionais. O enfermeiro do trabalho tem um amplo campo de atuação no mercado de trabalho. Pode desenvolver suas atividades em empresas, em instituições de ensino, de pesquisa, na rede pública e privada de serviços de saúde, em organizações sindicais de empregadores e trabalhadores, em órgãos do Estado no âmbito do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social, em instituições públicas e privadas de seguro, dentre outras. Esse profissional executa atividades referentes ao serviço de higiene e segurança do trabalho, integrando equipes de estudos no campo da saúde ocupacional, com vistas a propiciar a preservação da saúde e a valorização do trabalhador. Também denominado enfermeiro ocupacional, esse profissional é portador de certificado de conclusão do curso de especialização em enfermagem do trabalho em nível de pós-graduação, classificado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) no Quadro III - Lei 7.498/86. Enquadrado nos serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, através da Portaria nº 06 do DSST, de 12/06/90, Art. 1º, subitem 4.4.1, alínea d. Ele tem como função prestar serviços relacionados à higiene, medicina e segurança aos trabalhadores, assistindo-os e zelando pela sua saúde. Cabe ao referido profissional a execução e a avaliação de programas de prevenção de acidentes de trabalho e de doenças profissionais ou não-profissionais, por meio da análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para preservar a integridade física e mental do trabalhador. Além de responsabiliza-se pelo estudo e observação das condições de higiene, periculosidade e segurança no ambiente de trabalho, compete ao enfermeiro do trabalho planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar e avaliar toda a assistência de enfermagem. Entretanto, para a execução dessas ações é de fundamental importância conhecer o ambiente de trabalho, o

14 clima organizacional e os recursos físicos e humanos. Nesse sentido, Carvalho (2001, p.27) afirma: Visando o planejamento adequado de sua asssitência, este profissional deve ter um bom conhecimento sobre a empresa, incluindoa atividade principal, a planta física, o esquema de todas as seções, o processo de trabalho, os equipamentos e as substâncias utilizadas. São também importantes outras informações como o número de empregados, a proporção de homens e mulheres, a média de idade, a etnia, turnos de trabalho, níveis salariais, entre outros. De acordo com Carvalho(2001), são funções do enfermeiro do trabalho: assistencial, administrativa, educativa, de integração e de pesquisa. Lucas (2004), acrescenta a essa relação de funções mais duas: consultoria e integração. Para Carvalho (2001), a função assistencial compreende os cuidados e as medidas que buscam atender às necessidades de promoção, proteção e recuperação da saúde do trabalhador. Já a função administrativa é o conjunto de tarefas concernentes à previsão, organização, direção e controle das atividades da área. A função educativa se refere às ações atreladas à educação dos trabalhadores relativas à promoção, proteção, manutenção e recuperação da saúde, prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Essa função também envolve a educação continuada dos trabalhadores. A função de integração compreende as ações que propiciam o apoio aos trabalhadores, aos orgãos da instituição, às entidades de classe, às organizações da comunidade vinculadas à empresa a melhorarem a participação conjunta, a parceria em busca do alcance de objetivos comuns a todos. A pesquisa é uma função que abrange estudos e investigação permanente na prática do enfermeiro do trabalho, com a adoção de procedimentos metodológicos adequados que assegurem a satisfação dos resultados. É importante ressaltar que os novos horizontes da enfermagem exigem do enfermeiro do trabalho a responsabilidade de reflexão das bases científicas das suas ações. Dessa forma, esse profissional deve estar motivado para acompanhar os conhecimentos e para aplicá-los, bem como para realizar investigações. Especificando as funções arroladas, Lucas (2004), destaca como atribuições do enfermeiro do trabalho: i) o estudo sobre as condições de saúde, segurança e periculosidade da instituição; ii) o levantamento de dados estatísticos acerca da morbimortalidade dos trabalhadores; iii) a operacionalização e a avaliação de programas de prevenção de acidentes e doenças profissionais e não profissionais; iv) a concepção, a execução e a avaliação de ações voltadas para a assistência de enfermagem aos trabalhadores - atendimento no local de trabalho, vacinações, controle de sinais vitais etc.; v) a prestação de primeiros socorros no local de

15 trabalho, quando necessário; vi) a organização e a administração do setor de enfermagem na empresa; vii) o registro de dados estatísticos referentes aos acidentes e doenças profissionais; viii) a auditoria, assessoria e consultoria em saúde ocupacional; e ix) a elaboração e a execução de programas de educação sanitária como forma de prevenir doenças profissionais e melhorar as condições de saúde do trabalhador. Assim, a prática da enfermagem do trabalho está baseada em conceitos e referenciais postulados na prevenção, promoção e proteção à saúde dos trabalhadores, bem como no controle dos agravos e riscos à saúde, provenientes da atividade laboral. Entretanto, é imprescindível questionar: quais as ferramentas poderão ser adotadas pelo enfermeiro do trabalho no exercício da sua profissão? 2.2. Sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional As tentativas de organizar o conhecimento na enfermagem datam da década de 1950, quando houve um considerável avanço na construção e na organização dos modelos teóricos de enfermagem. No entanto, foi a partir dos estudos de Horta (1979), que a atenção dos enfermeiros brasileiros começou a ser direcionada para a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Com os trabalhos de Horta, enfatizou-se o planejamento da assistência, na tentativa de tornar autônoma a profissão e de caracterizá-la como ciência, por meio da implementação da SAE. Assim, a SAE é uma atividade exclusiva do enfermeiro e a utilização dessa ferramenta proporciona um instrumento prático para prestar uma assistência de qualidade ao cliente. A evolução tecnológica, a globalização e as constantes demandas das instituições de saúde para maximizar recursos, reduzir custos e oferecer assistência de enfermagem de qualidade, têm exigido da enfermagem o aprimoramento das suas atividades. Dessa forma, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio da Resolução 272/2002, artigo 2º, incumbe ao enfermeiro a implementação da sistematização que deve ocorrer em toda instituição de saúde pública e privada. O artigo 3º dispõe que a implementação deve ser registrada formalmente no prontuário do paciente. A Resolução 358/2009 tem preconizado que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada implantando-se o processo de enfermagem (PE).

16 De acordo com Pinheiro (2010), a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) como metodologia científica vem sendo implementada na prática assistencial, para tornar mais operacionalizáveis os resultados da assistência prestada aos pacientes, por meio do processo de enfermagem que deve ser guiado por uma teoria de enfermagem. Segundo essa autora, a sistematização da assistência de enfermagem tem como objetivos: garantir ao cliente/paciente assistência com qualidade e responsabilidade determinada em lei, conferir maior autonomia aos profissionais de enfermagem, assegurar continuidade do trabalho do enfermeiro na atenção à saúde propiciando, dessa forma, maior segurança aos pacientes. A SAE confere segurança aos pacientes, uma vez que para ser aplicada, requer que o enfermeiro realize o julgamento clínico. Esta é uma ferramenta que favorece a melhoria da prática assistencial com base no conhecimento, na reflexão e na tomada de decisão clínica com suporte de evidências científicas, obtidas a partir da avaliação dos dados subjetivos e objetivos do indivíduo, família e comunidade. Assim, os enfermeiros precisam, cada vez mais, de conhecimentos acerca das teorias de enfermagem, do PE, de semiologia, de fisiologia, de patologia, além das habilidades necessárias para gerenciarem as unidades efetivamente. Tannure (2010) afirma que os enfermeiros necessitam de instrumentos que favoreçam a implantação das etapas do PE na prática, tais como impressos para auxiliar na coleta e no registro dos dados do indivíduo e/ou softwares que os auxiliem na execução das etapas do método científico. Além disso, essa autora ressalta a importância da educação permanente de todos os profissionais envolvidos no processo. A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) é o meio pelo qual o enfermeiro do trabalho aplica seus conhecimentos técnico-científicos, caracterizando sua prática profissional. São fundamentais nesse processo: observação, comunicação, aplicação do método científico, aplicação de princípios científicos, destreza manual, planejamento, avaliação, criatividade, trabalho em equipe e utilização dos recursos da comunidade. A sistematização da assistência é implementada pelo enfermeiro do trabalho para o trabalhador e/ou grupo de trabalhadores, participantes dos processos de produção de bens e serviços das empresas ou organizações. Caracteriza-se por meio de atos e operações de natureza predominantemente preventiva, no sentido de se evitar danos à saúde e à vida dos trabalhadores, decorrentes de fatores ambientais, da natureza da própria atividade e dos comportamentos, hábitos e estilo de vida do trabalhador.

17 Dessa forma, é essencial a adoção de estratégias que possibilitem a educação permanente, continuada e, em serviço, sobre riscos a que estão expostos os profissionais, para que eles possam adotar medidas de proteção adequadas no ambiente laboral. Nesse sentido, surge uma questão: quais as teorias de enfermagem que embasam a adoção dessas estratégias de ação e quais as implicações para a saúde do trabalhador? 2.3 Teorias de enfermagem e suas implicações para a saúde do trabalhador Segundo Tannure e Pinheiro (2009), a preocupação da enfermagem com a questão teórica nasce com Florence Nightingale, que afirmava que a enfermagem requeria conhecimentos distintos daqueles da medicina. Ela definiu as premissas em que a profissão deveria basear-se, estabelecendo um conhecimento de enfermagem direcionado às pessoas, às condições em que viviam e em como o ambiente poderia atuar, positivamente ou não sobre a saúde delas. A enfermagem acabou por assumir uma orientação profissional dirigida para o imediatismo, baseando-se em ações práticas, de modo intuitivo e não sistematizado, apesar da forte influência de Nightingale. Alguns profissionais de enfermagem, por décadas, atuavam sob a mesma perspectiva de profissionais médicos, focando suas ações mais na doença do que no paciente. Por conta disso, os enfermeiros dependiam de conhecimentos e conceitos preexistentes que lhe ditassem o que fazer e como fazer, e na maioria das vezes não refletia sobre por que fazer e quando fazer. Entretanto, sob a influência de vários fatores, tais como guerras mundiais, movimentos femininos de reivindicação, desenvolvimento das ciências e da educação, modificações socioeconômicas e políticas, as enfermeiras começaram a questionar o status quo da prática de enfermagem e refletir sobre ela. Assim, percebeu-se a necessidade de se desenvolver um corpo específico e organizado de conhecimentos sobre a profissão, difundindo-se a preocupação com o significado da enfermagem e com o seu papel social. Na década de 1960, Wanda de Aguiar Horta, primeira enfermeira brasileira a abordar teoria no campo profissional, embasou-se na teoria da motivação humana de Abraham Maslow e na teoria de João Mohana para elaborar a teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB). Entre 1980 a 1990, aumentaram as pesquisas que expandiram o conhecimento da enfermagem, e muitas teorias passaram a subsidiar a assistência de enfermagem em

18 instituições de saúde. Atualmente, os enfermeiros assistem as pessoas que demandam seus serviços com foco não apenas na esfera biológica, mas também nas dimensões social, psíquica e espiritual. Além disso, as teorias vêm sendo cada vez mais implementadas na prática, o que tem aumentado a possibilidade de melhora na qualidade da assistência, já que uma teoria de enfermagem relaciona conceitos e utiliza-se de definições para desenvolvimento da prática que nada mais é do que a aplicação do processo de enfermagem. Portanto, segundo Pinheiro (2009), o uso de teorias de enfermagem oferece estrutura e organização ao conhecimento de enfermagem, promove a prática racional e sistemática, torna a prática direcionada por metas e resultados, pois proporciona um meio sistemático de coletar dados para descrever, explicar e prever a prática e determina a finalidade da prática de enfermagem promovendo um cuidado coordenado e holístico Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta A teoria de Wanda Horta foi desenvolvida com base na Teoria da Motivação Humana, de Maslow, que se fundamenta nas necessidades humanas básicas, como as fisiológicas, de segurança, de amor próprio, de estima, de mérito e de auto-realização. Para Wanda Horta, as necessidades humanas básicas são estados de tensão, conscientes ou inconscientes, resultantes dos desequilíbrios hemodinâmicos dos fenômenos vitais. Quando o indivíduo está em estado de equilíbrio dinâmico, as necessidades não se manifestam, porém estão latentes e surgem com mais ou menos intensidade, dependendo do desequilíbrio instalado. Assim, as necessidades podem ser classificadas como: psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. Essas necessidades estão sempre interrelacionadas e quando uma se manifesta, faz com que as demais sofram alguma alteração, sendo o indivíduo visto como um todo indivisível. O objetivo dessa teoria é assistir o ser humano, atendendo suas necessidades básicas afetadas, a fim de torná-lo independente da assistência de enfermagem, quando possível, por meio da promoção, manutenção e recuperação da saúde e do ensino do autocuidado.

19 Segundo Lucas (2008), a teoria de Wanda Horta pode ser empregada no processo de enfermagem do trabalho por diversos fatores, entre eles: ser uma teoria amplamente difundida entre os enfermeiros brasileiros, possuir uma visão holística do cliente e por ser dinâmica, cíclica, e com linguagem de fácil entendimento Teoria do Autocuidado de Orem Para Dorothéia Orem, o autocuidado pode ser entendido como ações empreendidas pelos clientes com a finalidade de manter o seu bem-estar. O enfermeiro realiza o cuidado do outro apenas quando sua avaliação determina que o indivíduo necessita dos cuidados de enfermagem. Essa teoria baseia-se na premissa de que os pacientes podem cuidar de si próprios. Segundo essa teoria, as práticas de autocuidado dependem em grande parte, de aspectos culturais, educacionais, relativos a habilidades e limitações pessoais, experiência de vida, estado de saúde e recursos disponíveis. Sendo assim, na interação enfermeiro e trabalhador, este último participa ativamente da escolha e realização das intervenções necessárias à atenção e manutenção de sua saúde Teoria Holística de Levine Para Myra E. Levine, as intervenções de enfermagem são atividades de conservação da energia, da integridade estrutural, pessoal e social do paciente/cliente. De acordo com Levine (1967), a natureza holística da resposta humana ao meio, permite a relação dos princípios da enfermagem. Esse modelo é focalizado na pessoa, descrita como ser holístico. Nesta teoria são identificados os meios externos, internos e o processo saúde/doença caracterizado como uma mudança adaptativa. Para Lucas (2008), a importância dessa teoria para a enfermagem do trabalho está inserida no fato de que o trabalhador se adapta às condições adversas do trabalho que realiza, e também ao utilizar os equipamentos de proteção individual e coletiva, e quando sua recuperação e reabilitação após o afastamento por doença e/ou por acidente no retorno ao trabalho e no convívio social.

20 2.3.4 Trabalho de Florence Nightingale Florence Nightingale foi a precursora da enfermagem, nascida em 1820, em Florença, na Itália. Foi conhecida como a Dama da Lâmpada, porque de lanterna nas mãos percorria as enfermarias, atendendo os soldados doentes e feridos, durante a Guerra da Criméia. Florence atuou efetivamente nos fatores ambientais: iluminação, aeração, higienização e organização ambiental, com isso conseguiu reduzir de 40% para 2% a mortalidade entre os soldados. Fundou, em 1859, a primeira escola de enfermagem, a qual foi modelo para as demais escolas que surgiram, promovendo, assim, toda a conquista que foi alcançada pelos enfermeiros com atitudes de promoção à saúde e melhoria da qualidade de vida dos clientes assistidos. Dessa maneira, essa teoria é fundamental para a enfermagem do trabalho, pois norteia as visitas aos locais de trabalho e a investigação dos agravos à saúde do trabalhador Modelo de adaptação de Roy Sister Calista Roy, em 1970, desenvolveu um modelo conceitual para a enfermagem, a partir de suas experiências como enfermeira, admitindo que o conceito de adaptação pudesse se constituir como um eixo orientador para a prática de enfermagem. Segundo Lucas (2008), considerando que o homem está em contínua interação com o meio, a adaptação pode ser definida como um processo de mudanças no ser humano, necessárias á manutenção de sua integridade. O foco do modelo de Roy é a pessoa, receptora de cuidados, que deve ser percebida como ser biopsicossocial, cuja capacidade de adaptação depende dos estímulos aos quais está exposta: internos e externos. Lucas (2008) aponta quatro modalidades de adaptação no ser humano: fisiológicas, de autoconceito, da função e papel e das relações de interdependência. Esse autor diz que no continuum saúde-doença, a enfermagem promove a adaptação do indivíduo nas quatro modalidades supracitadas, valorizando a participação ativa dos pacientes/clientes quando possível.

21 De acordo com o modelo de Roy, o processo de enfermagem pode ser realizado com as seguintes etapas: determinação do comportamento, determinação dos fatores influentes (estímulos), diagnóstico de enfermagem, objetivos, seleção de intervenções apropriadas e avaliação. Assim, Lucas (2008) afirma que o processo de enfermagem pode ser compreendido como um procedimento de solução de problemas. Afirma ainda que, no que diz respeito à saúde ocupacional, a partir dessa teoria e com a implementação do processo de enfermagem, é possível promover ações de educação em saúde para que os trabalhadores tenham a possibilidade de se adaptar ao meio e aos agravos aos quais estão expostos. Mas, o que é o processo de enfermagem em saúde ocupacional? 2.4 Processo de enfermagem em saúde ocupacional De acordo com Pinheiro (2009), o processo de enfermagem é o método utilizado pelo enfermeiro para planejar, organizar, coordenar, supervisionar e registrar a assistência de enfermagem. Segundo Lucas (2008), em enfermagem do trabalho, a sistematização da assistência segue a mesma base conceitual desenvolvida nas demais áreas de enfermagem, sendo que a única diferença está no foco da atenção: o trabalhador em seu ambiente laboral e a abordagem do processo sob a forma de consulta de enfermagem, acrescida da identificação dos agravos à saúde do trabalhador. Considerando que a metade da vida do ser humano se passa no ambiente de trabalho, e que esse ambiente pode apresentar características peculiares, como riscos e condições inseguras, que podem conduzir o trabalhador à doença, o processo de enfermagem do trabalho, que compreende um conjunto de ações de enfermagem sistematizadas, tem como objetivo manter o bem estar do trabalhador por meio de ações planejadas pelo enfermeiro nos níveis primário de saúde (promoção, proteção e prevenção), secundário (manutenção) e terciário (recuperação, reabilitação e readaptação), sendo o primário de maior destaque. Assim, é fundamental para a implantação do processo o planejamento, em que a proteção e a prevenção da saúde, priorizadas pelo enfermeiro, são as medidas preconizadas e indicadas contra o surgimento de doenças e acidentes relacionados ao trabalho.

22 A visão holística deve acompanhar o enfermeiro na sistematização da assistência em saúde ocupacional, visto que é a base para o desenvolvimento do processo. Assim, o processo de enfermagem deve ser holístico e não fragmentado, pois o processo de enfermagem pode ser aplicado individualmente ou em grupo, no meio em que estão inseridos, seja ele familiar, na empresa ou na comunidade. É válido ressaltar que, o enfermeiro deve considerar cada trabalhador como um indivíduo único, a fim de identificar suas necessidades biopsicossociais e espirituais. De acordo com Lucas (2008), é importante que o enfermeiro conheça a empresa, os locais de trabalho, sua história, e em caso de doença instalada, as suas características e, com esses dados, sistematizar a assistência. Esse autor diz que a sistematização de enfermagem do trabalho pode ser efetuada sob duas condições: realizada periodicamente pela procura espontânea do trabalhador ao ambulatório ou pelos programas de saúde desenvolvidos pelo enfermeiro. Dessa forma, aponta que todas as etapas do processo de enfermagem devem ser documentadas no prontuário pelo enfermeiro, visto que além de metodologia, o processo de enfermagem do trabalho é um registro legal para a empresa e para os profissionais de enfermagem responsáveis pelo atendimento aos clientes/trabalhadores, pois fornece dados para o planejamento da assistência a curto, médio e longo prazos, e pode ser utilizado como fonte de pesquisas e avaliação do atendimento prestado. É válido ressaltar que quando documentado, o processo de enfermagem é a única prova de que o cliente/trabalhador foi monitorado e assistido pela enfermagem Histórico de enfermagem Segundo Carvalho (2001), o histórico é um instrumento de levantamento sistemático de dados sobre o cliente, família e comunidade. Possibilita a identificação dos ricos aos quais os trabalhadores estão expostos, suas necessidades, problemas e preocupações a fim de direcionar as ações de enfermagem. A realização do histórico acontece em três etapas: identificação, anamnese e exame físico. Nele são registrados resultados de exames laboratoriais e exames complementares. Lucas (2008) aponta o histórico de enfermagem como um roteiro sistematizado de dados sobre a situação de saúde do ser humano, que torna possível a identificação de seus

23 problemas. O histórico é a reunião de dados do trabalhador que, além de conter informações sobre sua saúde deve estar direcionado aos dados referentes à sua ocupação ou profissão, posto de trabalho, às condições de saúde e higiene e aos riscos ou fatores que interferem na saúde dos trabalhadores. Carpenito (2008) que a investigação empregada pelos enfermeiros deve ser capaz de direcionar a coleta de dados para as respostas humanas, que variam de condição de pele e da função urinária até a saúde espiritual e a capacidade de autocuidado. Na via de raciocínio de Moraes (2008), coletar dados é um processo dinâmico e o enfermeiro do trabalho dever fazer uma avaliação constante do modelo utilizado pela empresa. Os dados obtidos na formulação do histórico devem ser registrados em formulários, a fim de documentar as informações obtidas. Lucas (2008), diz que é possível a utilização do histórico de enfermagem auto-administrado, em que o próprio trabalhador preenche as respostas às questões formuladas. Para isso cabe ao enfermeiro conhecer o grau de escolaridade dos trabalhadores submetidos ao questionário. Além disso, o enfermeiro é o profissional responsável por acompanhar o preenchimento do questionário, pois o trabalhador pode referir dúvidas ou preencher de modo errôneo, podendo comprometer as intervenções de enfermagem. O enfermeiro deve manter com o empregado uma relação dinâmica e de confiança mútua desde o primeiro contato. Cabe ao enfermeiro identificar-se e explicar a que se destina a coleta de dados. Pinheiro (2010), afirma que os dados referentes ao estado de saúde do trabalhador podem ser investigados de forma direta ou indireta. Os dados diretos são aqueles coletados diretamente do paciente, por meio da anamnese e do exame físico. Os dados indiretos são aqueles obtidos por meio de outras fontes como, prontuário, registro de outros profissionais da equipe, resultado de exames laboratoriais. Além disso, os dados podem ser classificados em duas categorias: objetivos, que podem ser observados e subjetivos, aqueles que a pessoa, no caso específico, o trabalhador afirma. Separar as informações em dados objetivos e subjetivos pode auxiliar no raciocínio clínico, porque um tipo complementa e esclarece o outro. O enfermeiro deverá comprovar se os dados coletados estão corretos, comparando-os com os valores normais, ou com valores padrões, ou seja, é indispensável averiguar se o dado

24 coletado é factual e completo, a fim de evitar erros na identificação dos problemas, ou deixar de coletar dados importantes. A capacidade do enfermeiro para detectar os indicadores significativos, que são os dados objetivos e subjetivos identificados, e para fazer inferências corretas é influenciada por sua capacidade de observação, conhecimentos de enfermagem adquiridos e experiência clínica. É válido ressaltar que os valores e crenças do enfermeiro, também afeta o modo como ele interpreta alguns indicadores. Além disso, o profissional de enfermagem deve compreender que organizar os dados é essencial para sua interpretação e para o processamento apto e crítico de inferências e julgamentos. Dessa forma, o enfermeiro será capaz de determinar o diagnóstico de enfermagem, o que constitui a etapa seguinte do processo. No que diz respeito à realização do histórico de enfermagem em saúde ocupacional, para Moraes (2008), a etapa de identificação tem como objetivo registrar dados gerais do trabalhador. A entrevista ocupacional é a etapa seguinte, que permite a identificação de antecedentes familiares, doenças preexistentes, assim como dados específicos, uma vez que essa etapa corresponde ao exame admissional, em cumprimento à Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR7. Em seguida, o enfermeiro do trabalho deve coletar os dados acerca dos aspectos relacionados à vida psicobiológica do trabalhador tais como: hábitos, em consonância com a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Horta, e dados sobre a imunização, principalmente se o trabalhador está exposto aos riscos biológicos. Após esse momento, o enfermeiro deve conhecer e registrar dados relacionados aos agentes ambientais a que o trabalhador fica ou ficará exposto. A partir daí esse profissional deverá buscar resultados ou realizar provas funcionais no trabalhador, seguindo o que ficou determinado no Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO) da empresa para cada função. Quanto aos exames laboratoriais colhidos, o enfermeiro deverá registrar os resultados, tanto dos exames obrigatórios previstos na NR7, quanto àqueles propostos nos programas preventivos existentes na empresa. No momento final, realiza-se o exame físico. Nessa etapa é importante constatar sinais e sintomas presentes no trabalhador ou relatados por ele, que possam identificar precocemente o desenvolvimento de doenças ocupacionais.

25 2.4.2 Diagnóstico de enfermagem No Brasil, a expressão diagnóstico de enfermagem foi apresentada por Wanda de Aguiar Horta nos anos 1960, e constituiu uma das etapas do processo de enfermagem propostas por essa teórica ( HORTA 1979). O diagnóstico de enfermagem constitui a segunda etapa do processo de enfermagem. Durante essa etapa, os dados coletados na investigação são analisados e interpretados criteriosamente. Para realizar o diagnóstico de enfermagem o enfermeiro deverá ter capacidade de analisar, julgar e sintetizar, a fim de tornar possível a interpretação eficaz dos dados coletados na etapa anterior. De acordo com Tannure (2010), os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos problemas reais quanto nos problemas potenciais, ou seja, que podem acontecer no futuro. Esses problemas podem ser sintomas de disfunções fisiológicas, comportamentais, psicossociais ou espirituais. Assim, essa autora ressalta que os diagnósticos devem ser identificados e listados em ordem de prioridade, com base no grau de ameaça ao nível de bem estar do paciente, proporcionando, assim, um foco central para as etapas subseqüentes. Carvalho (2009) define diagnóstico de enfermagem como uma declaração da existência de um estado de saúde indesejável. Esse autor ressalta que nessa fase os enfermeiros analisam os dados colhidos e fazem o julgamento clínico sobre a saúde do cliente. Os problemas de saúde do trabalhador devem ser avaliados de maneira individualizada e de acordo com o ambiente de trabalho e não de maneira absoluta. Segundo Lucas (2008), os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base para a seleção de intervenções de enfermagem, visando obter resultados pelos quais o enfermeiro é o responsável. Assim, o diagnóstico é um julgamento clínico sobre o indivíduo, família ou comunidade, realizado por um processo sistemático e deliberado de coleta de dados, fornecendo a base para a prescrição de enfermagem. Esse pesquisador ressalta que a diferença entre o diagnóstico médico e de enfermagem é que o médico determina a doença, ao passo que o diagnóstico de enfermagem determina as necessidades humanas afetadas, a fim de planejar as ações de enfermagem.

26 Segundo Pinheiro (2010) em 1973, um grupo de enfermeiras norte-americanas reconheceu a necessidade de se desenvolver uma terminologia para descrever os problemas de saúde diagnosticados e tratados com maior freqüência por profissionais de enfermagem. Foi realizada então, na Saint- Louis University School of Nursing, a I Conferência Nacional sobre Classificação de Diagnóstico de Enfermagem. Em 1982, uma listagem alfabética de 50 diagnósticos havia sido desenvolvida e aceita, foi criada a NANDA (North American Nursing Diagnosis Association). Nessa conferência, foi proposta a primeira classificação de diagnósticos de enfermagem, denominada Taxonomia I. Carpenito (1997) afirma que os princípios de organização da primeira classificação de diagnósticos de enfermagem, fundamentavam-se nos nove padrões de resposta da pessoa humana: trocar, comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer, sentir. Esse autor menciona que um sistema unificado de termos estabelece uma linguagem comum que auxilia os enfermeiros na avaliação dos dados selecionados, na identificação e descrição dos problemas potenciais e reais dos pacientes. Moraes (2008) acredita que o enfermeiro, após analisar dados coletados no histórico de enfermagem, deverá identificar os problemas que o trabalhador apresenta ou poderá apresentar em virtude da exposição ao agente no ambiente de trabalho. Faz-se então um levantamento das necessidades básicas desse trabalhador em relação ao desenvolvimento de suas atividades para prevenir as doenças ocupacionais ou os acidentes de trabalho. A referida autora afirma que existem quatro tipos de diagnóstico de enfermagem: o diagnóstico de enfermagem real, de risco, de promoção da saúde e coletivo. O diagnóstico de enfermagem real é aquele que descreve a avaliação do enfermeiro em que há presença de fatores relacionados e de características definidoras principais. Ou seja, é aquele em que o enfermeiro do trabalho detecta sinais, sintomas e fatores relacionados a esses sinais e sintomas claramente. Já no diagnóstico de enfermagem de risco, na avaliação do enfermeiro é verificado o indivíduo ou grupo que está mais vulnerável ao desenvolvimento de problemas se comparado a outros na mesma situação. Esse tipo de diagnóstico tem como base a exposição aos fatores de risco que contribuem para o aumento da vulnerabilidade, mas sem a evidência de sinais e sintomas. O diagnóstico de promoção da saúde é um julgamento clínico da motivação e do desejo de aumentar o bem estar, conforme o paciente manifesta a disposição de melhorar comportamentos específicos de saúde como a alimentação e prática de

27 exercícios. Esse diagnóstico pode ser utilizado em qualquer condição de saúde, não necessitando de níveis de bem estar atuais. As intervenções são escolhidas em conjunto com o indivíduo/grupo, a fim de que os objetivos sejam alcançados. Por outro lado, o diagnóstico de enfermagem coletivo, que também é um diagnóstico de risco, deve ser aplicado a grupo de trabalhadores relacionados à exposição aos agentes ambientais (físico, químico, biológico, ergonômico e acidentes), estabelecendo as metas e intervenções de enfermagem coletivas específicas. Portanto, cabe ressaltar que essa etapa do processo de enfermagem representa um desafio para o enfermeiro, pois requer que esse profissional se aproprie de conhecimentos técnicocientíficos atualizados, que os possibilite interpretar corretamente os dados coletados no histórico de enfermagem para que possa assumir a responsabilidade pelo cuidado que está propondo por meio da prescrição de enfermagem ou intervenções de enfermagem Intervenção de enfermagem Para Moraes (2008), a intervenção de enfermagem pode ser compreendida como ações resultantes da análise do diagnóstico de enfermagem. Ou seja, são ações prescritas pelo enfermeiro de forma clara e formal com o objetivo de direcionar a assistência, intervenções necessárias para a obtenção dos resultados esperados. De acordo com Lucas (2008), intervenção de enfermagem é a intervenção global da assistência de enfermagem, a partir dos problemas detectados na ocasião do diagnóstico. Os cuidados de enfermagem devem ser prescritos pelo enfermeiro de maneira clara, precisa e completa para que causem impactos na assistência prestada e despertem o interesse da equipe de enfermagem por lê-los e por realizá-los. Cabe ressaltar que o enfermeiro não se deve prescrever um cuidado para um problema/ necessidade que não tenha sido descrito no diagnóstico de enfermagem, ou seja, para toda prescrição deve haver um diagnóstico prévio. Da mesma forma que os diagnósticos de enfermagem, as prescrições devem ser redigidas em ordem de prioridades, não é aconselhável a elaboração de prescrições pré- formatadas para serem completadas, uma vez que deve haver a individualização do cuidado de acordo com as demandas dos pacientes.

28 No que diz respeito à saúde ocupacional, a intervenção de enfermagem consiste em um conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro do trabalho, que planeja, coordena e atua na assistência de enfermagem ao trabalhador de forma individualizada ou coletiva. Assim, o enfermeiro do trabalho é responsável pela assistência direta aos trabalhadores em caso de doença e acidentes, aconselhamento, educação, encaminhamento aos demais serviços de saúde, se necessário, e produção de relatórios. Lucas (2008) afirma que o enfermeiro ocupacional deverá discutir com o trabalhador ou grupo de trabalhadores, o plano elaborado e as ações que serão implementadas, a fim de que o trabalhador tenha a possibilidade de participar desse processo, visto que cabe a ele aceitar ou recusar as intervenções de enfermagem. Esse autor ressalta que em saúde ocupacional as intervenções de enfermagem visam atividades necessárias à promoção, manutenção e restauração da saúde, e diz que as prescrições de enfermagem podem sofrer alterações de acordo com as respostas do trabalhador. As intervenções de enfermagem podem ser classificadas como independentes, dependentes e interdependentes. Intervenções independentes são atividades de cuidados prescritas pelo enfermeiro com base em seu conhecimento científico, experiência profissional. As dependentes são intervenções que seguem uma recomendação médica com a indicação de como serem executadas. Por fim, as interdependentes são aquelas nas quais a intervenção de enfermagem é feita com a colaboração dos demais membros da equipe de saúde e segurança. O autor supracitado aponta que é importante registrar no prontuário do trabalhador as prescrições/intervenções e orientações, bem como todo o processo de enfermagem para que toda equipe de saúde ocupacional tenha acesso. Documentar o que foi feito é importante, inclusive, para fins de auditoria. Além disso, o registro serve como meio de comunicação entre a equipe, bem como de continuidade da assistência prestada, servindo de objeto de estudo/pesquisa, quando devidamente autorizado pelo cliente/trabalhador e empresa. Considerando que as prescrições de enfermagem têm como objetivo monitorar o estado de saúde do paciente, a fim de minimizar riscos, resolver ou controlar um problema, auxiliar nas atividades da vida diária e promover a saúde, ao prescrever um cuidado de enfermagem o enfermeiro deve estar seguro de que sua prescrição é correta, completa, aplicável e capaz de conferir segurança ao paciente. Portanto, as prescrições devem ser fundamentadas nas melhores evidências disponíveis na literatura científica.

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