Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios

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1 Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios Applicability of environmental management systems to building companies Clarice Menezes Degani Francisco Ferreira Cardoso Clarice Menezes Degani Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Departamento de Eng. de Construção Civil Escola Politécnica Universidade de São Paulo Av. Prof. Almeida Prado, trav. 2, n. 83 CEP: São Paulo, SP Brasil clarice.menezes@poli.usp.br Francisco Ferreira Cardoso Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Departamento de Eng. de Construção Civil Escola Politécnica Universidade de São Paulo Av. Prof. Almeida Prado, trav. 2, n. 83 CEP: São Paulo, SP Brasil Tel.: (11) Fax: (11) francisco.cardoso@poli.usp.br Recebido em 30/06/03 Aceito em 02/02/04 Resumo A aplicação de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios tem se tornado mais freqüente devido à necessidade de lidar-se com os impactos ambientais causados pela atividade de construção aos meios físico, biótico e socioeconômico, e pelo interesse despertado por fatores externos, entre eles a existência de soluções ambientais adequadas à minimização de seus impactos negativos. Uma revisão bibliográfica e o resultado da investigação de campo realizada em duas empresas construtoras de edifícios brasileiras ilustram a tendência de implementação da construção sustentável e indicam que sistemas de gestão ambiental são aplicáveis em empresas construtoras de edifícios. São discutidos alguns benefícios provenientes da aplicação de sistemas de gestão ambiental nessas empresas, tanto para o meio ambiente quanto para elas próprias, do ponto de vista estratégico, operacional e financeiro. Algumas dificuldades e fatores para o sucesso dessa implementação também são identificados. Palavras-chave: sistema de gestão ambiental, empresa construtora de edifícios, construção sustentável, estratégia competitiva. Abstract The application of environmental management systems to building companies is becoming more frequent due to the necessity of considering the environmental impacts of construction activities on the physical, biotic and socio-economic environment, as well as to the interest resulting from some external factors, such as the existence of adequate environmental solutions for the reduction of its negative impacts. A literature review and the field research conducted on two Brazilian firms illustrate the trend of implementing sustainable construction and provide evidences that environmental management systems are applicable to building companies. Some benefits resulting from the applicability of environmental management systems to those companies are discussed, not only for the environment but also for the firms themselves, from the strategic, operational and financial perspectives. Moreover, some difficulties and success factors in the implementation of such systems are identified. Keywords: environmental management system, building company, sustainable construction, competitive strategy. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 3, n. 3, p , jul./set ISSN , Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Todos os direitos reservados. 33

2 Introdução Em 1999, o International Council for Research and Innovation in Building and Construction (CIB) definiu uma agenda ambiental para o setor da construção, a Agenda 21 on Sustainable Construction. Os elementos-chave apontados pelos países que a elaboraram são: (a) redução do consumo energético e da extração de recursos minerais; (b) conservação das áreas naturais e da biodiversidade; e (c) manutenção da qualidade do ambiente construído e gestão da qualidade do ar interior (SJÖSTRÖM; BAKENS, 1999). A partir desse documento, John et al. (2000) propuseram uma agenda para a indústria da construção civil brasileira considerando as particularidades e necessidades ambientais, funcionais, sociais e econômicas locais. Sugeriram que se atue nas diferentes fases do ciclo de vida de um edifício e deram um entendimento mais amplo ao conceito de qualidade ambiental, indo além do respeito ao meio ambiente, ao abranger também a idéia de qualidade sanitária das edificações. A Association HQE identifica, ainda, uma outra dimensão importante, a do conforto de seus usuários (ASSOCIATION HQE, 2001). Entre os sete tópicos sobre os quais John et al. (2000) propõem que o setor atue, três deles dependem claramente das empresas construtoras: a redução de perdas e desperdícios de materiais de construção; a reciclagem de resíduos de construção e demolição; e a melhoria da qualidade dos processos construtivos. Essas empresas, por exercerem influência na etapa de projeto, até porque em muitos empreendimentos elas atuam igualmente como incorporadoras, acabam se relacionando também com os demais tópicos apontados, principalmente com os de durabilidade e manutenção e de tratamento do déficit brasileiro em habitação, infra-estrutura e saneamento. Conseqüentemente, as empresas construtoras são agentes fundamentais para se chegar a uma construção sustentável. Com base nisso, e devido à sua importância na cadeia produtiva, tais empresas foram escolhidas como objeto de investigação deste artigo. Optou-se por se estudar, dentro de um espectro de estratégias que podem contribuir para tornar a construção mais sustentável do ponto de vista ambiental, a implementação de sistemas de gestão ambiental (SGA) nas empresas construtoras. Pretende-se mostrar que tal implementação provém: (a) de uma necessidade: as atividades desenvolvidas pelas empresas construtoras de edifícios interferem no meio ambiente, e, por esta razão, torna-se necessária uma gestão ambiental adequada; (b) de seu interesse: existem fatores capazes de despertar o interesse das empresas construtoras de edifícios pela gestão ambiental, entre eles o próprio desenvolvimento do setor, a busca por um diferencial competitivo, a tendência pelo incremento de exigências legais e regulamentares e, também, os resultados trazidos pela implementação de sistemas de gestão da qualidade nestas empresas; e (c) de sua própria aplicabilidade: os SGA proporcionam a orientação adequada para a implementação e a operacionalização do compromisso das empresas no controle das questões ambientais. A sua aplicação também se justifica pela existência de alternativas disponíveis para evitar e minimizar os impactos ambientais decorrentes das atividades produtivas das empresas construtoras. Revisão Bibliográfica A necessidade da gestão ambiental das atividades sob a responsabilidade das empresas construtoras de edifícios é evidenciada pela amplitude e pelo grau de interferência delas no meio ambiente natural e urbano. Ressaltam-se como impactos ambientais mais relevantes para o Brasil, além da própria transformação do ambiente construído, do ponto de vista local, a poluição decorrente da geração de resíduos sólidos e o esgotamento de jazidas decorrente do consumo de grande volume de matéria-prima obtida da exploração de recursos naturais (DEGANI, 2003). A respeito do alto volume de resíduos sólidos depositados no meio ambiente, pode-se dizer que decorre, especialmente, das perdas e desperdícios verificados em canteiros de obras e da própria quantidade de insumos neles aplicados. Andrade et al. (2001) estimaram a geração média de 49,58 kg de entulho para cada m 2 de piso construído, o que representa aproximadamente 4,13% da massa do edifício. Com relação ao grande volume de matéria-prima consumida, pode-se dizer que tal fato se deve às grandes dimensões dos bens edificados, ao consumo de matéria-prima em excesso e ao próprio aumento na demanda por moradias e novos empreendimentos. Por exemplo, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) estimou que 399 milhões de toneladas de agregados foram 34 Degani, C.M.; Cardoso, F.F.

3 produzidos no Brasil para a construção civil (areia e pedra britada) em 2001, o que representa 2,3 toneladas por habitantes por ano. Degani (2003) aponta os seguintes impactos ambientais causados pelas atividades de construção: (a) ao meio físico: indução de processos erosivos; esgotamento de jazidas minerais; deterioração da qualidade do ar; poluição sonora; alteração da qualidade das águas superficiais; aumento da quantidade de sólidos; poluição de águas subterrâneas; alteração de regimes de escoamento; escassez de água; entre outros; (b) ao meio biótico: interferências na fauna; interferências na flora; e alteração na dinâmica dos ecossistemas; e (c) ao meio socioeconômico: alteração da qualidade paisagística; alteração das condições de saúde; incômodo para a comunidade; alteração do tráfego nas vias locais; pressão sobre serviços urbanos; alteração nas condições de segurança; danos em bens edificados; aumento do volume de aterros de resíduos; geração de emprego e renda; interferência na drenagem urbana; entre outros. Entretanto, compreender a necessidade da gestão ambiental a partir da consciência da dimensão dos impactos das atividades construtivas no meio ambiente não é suficiente para o desencadeamento de ações ambientalmente positivas por parte das empresas construtoras. É necessário que outros fatores estimulem tais ações e incentivem tais empresas a adotar uma postura pró-ativa com relação às suas interferências no meio ambiente. Adaptando o que Cardoso (2003) chama de viabilidade percebida por parte dos donos das empresas, apresentam-se como fatores de incentivo: (a) pesquisas acadêmicas: as pesquisas apresentam propostas e investigam soluções para a melhoria do desempenho ambiental do processo de produção e do produto acabado 1 ; (b) normalização: o modelo para sistemas de gestão ambiental proposto pela International Organization for Standardization (ISO) denominado NBR ISO Sistemas de gestão ambiental Especificação e diretrizes para uso (ABNT, 1996) é um fator de incentivo, bem como 1 Referências bibliográficas brasileiras estão disponíveis nos relatórios dos encontros científicos promovidos pela Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (ANTAC), nos anais dos seminários realizados pelo CT-206 Comitê para o Meio Ambiente do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON) e nas homepages das universidades que divulgam os resultados de seus grupos de pesquisa nesta área, entre outros. a sua facilidade de integração com os demais sistemas de gestão propostos para a gestão da qualidade, ambiental e segurança e saúde ocupacional, tais como a NBR ISO 9001 Sistemas de gestão da qualidade Requisitos (ABNT, 2000), a norma inglesa BS 7750, a européia Eco-Management and Audit Scheme (EMAS), a francesa Système de Management d'opération (SMO) específica à condução dos empreendimentos envolvendo edificações (CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BÂTIMENT, 2002), e a especificação inglesa OHSAS 18001:1999 Occupational Health and Safety Management Systems - Specification (BRITISH STANDARDS INSTITUTION, 1999). Também o são os trabalhos em desenvolvimento pela ISO, por meio do TC 59 Building Construction: desempenho SC3; durabilidade SC14; sustentabilidade SC17, e pelo CIB, que definiu a questão da sustentabilidade como um de seus Pro-Active Approach Themes. Finalmente, outro fator de incentivo vem dos pioneiros projetos de norma da ABNT da série 02:136.01, de outubro de 2002, Desempenho de edifícios habitacionais de até 5 pavimentos ; (c) métodos e ferramentas: o desenvolvimento e a aplicação de métodos para a avaliação e eventual certificação do desempenho ambiental de edificações também surgem como incentivos, por meio de trabalhos como os desenvolvidos pelo Green Building Challenge (GBC), consórcio internacional, pela Association HQE - Haute Qualité Environnementale, da França, pelo United States Green Building Council (USGBC), dos EUA, pelo Building Research Establishment (BRE), do Reino Unido, e por Silva (2003), do Brasil, entre outros; tais métodos apresentam ou sugerem ferramentas para avaliar as características ambientais das soluções alternativas empregadas, de modo a selecionarem-se as mais adequadas sob o ponto de vista ambiental; (d) panorama político e legislativo: há uma tendência geral pelo aumento das exigências legais e regulamentares, pelo surgimento de restrições em programas de financiamento e em processos licitatórios, e também pela criação de tarifações para a exploração de agregados e para a deposição de resíduos (THORMARK, 2001). Os municípios começam a apoiar a gestão de resíduos providenciando áreas adequadas para transbordo, triagem e deposição final, além de centrais de reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD). Também é fator de incentivo a elaboração de normas para áreas de transbordo e triagem, para Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios 35

4 aterros de RCD e para o uso de agregados reciclados em pavimentação e concreto; (e) legislação brasileira: a exigência da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) nos processos de licenciamento ambiental para a instalação de obras ou atividades potencialmente causadoras de importante degradação do meio ambiente (Resolução CONAMA n.º 001/86) já é corrente. E, a partir da publicação em janeiro de 2003 da resolução CONAMA n.º 307, referente à gestão dos resíduos da construção civil, a legislação brasileira reforça a tendência pelo tratamento do tema; e (f) panorama setorial brasileiro: as ações coordenadas pelos SINDUSCONS 2 têm estimulado e orientado as empresas construtoras quanto à gestão de resíduos em obra, ao seu reaproveitamento como agregado e à conscientização para a sua minimização, além de ajudarem a desenvolver as empresas e os profissionais envolvidos na gestão de resíduos. Cita-se, como exemplo, o programa para a segregação e tratamento de resíduos de obras desenvolvido pela empresa Obra Limpa, que é testado em programa piloto em seis empresas filiadas ao SINDUSCON-SP 3. Quanto à adoção de modelos de sistemas de gestão em conformidade com as normas existentes, Ofori et al. (2002) mencionam que a normalização influi na produtividade e na melhoria do desempenho dos funcionários, propiciando a transferência de tecnologia entre os canteiros de obra e a melhor estruturação dos recursos humanos no que se refere à orientação e adequação de novos funcionários com relação aos procedimentos e processos da empresa. Ainda segundo os mesmos autores, um sistema de gestão implementado auxilia a organização na coordenação e na identificação de seus potenciais e deficiências, estruturando-a para a realização eficiente do monitoramento necessário à melhoria de seu desempenho. Como a experiência brasileira na implementação de sistemas de gestão ambiental (SGA) em empresas construtoras ainda é restrita, buscaram-se depoimentos e informações na bibliografia estrangeira. Constatou-se que as organizações que têm demonstrado interesse pelo tema geralmente são empresas incorporadoras ou gerenciadoras de 2 Sindicatos patronais da indústria da construção civil 3 Ver < acessado em maio de empreendimentos. Esse fato justifica a importância observada para temas tratando do desempenho ambiental do edifício pronto ambiente, saúde e conforto e a menor atenção consagrada aos aspectos relacionados à produção objeto do presente trabalho. Entre os vários aspectos ambientais considerados relevantes pelas nove empresas incorporadoras suecas analisadas por Malmqvist (2002), destacam-se o consumo energético e de materiais, a geração de resíduos e as características dos componentes e substâncias incorporados ao edifício. Quanto à análise da significância dos aspectos ambientais identificados, segundo o mesmo autor, as empresas geralmente o fazem de modo subjetivo e, na maioria dos casos, guiadas não pelos efeitos ambientais causados, mas pela economia de custos ou necessidades das partes interessadas. Da mesma forma, a mensuração das metas de redução dos impactos ambientais estabelecidas é alvo de opiniões divergentes no contexto internacional há empresas que apenas estabelecem metas mensuráveis quantitativamente, enquanto outras preferem avaliar seu alcance qualitativamente, por meio de uma lista de verificação de atividades desenvolvidas, como, por exemplo, em algumas empresas avaliadas por Malmqvist (2002). Como exemplos de práticas ambientais em empresas construtoras podem ser mencionadas as aplicadas em Cingapura e analisadas em Ofori et al. (2002): reuso de materiais, especialmente na confecção de formas; monitoramento e controle da emissão de ruído nos canteiros; atribuição de responsabilidades no asseio e manutenção das condições de higiene das instalações do canteiro; redução no desperdício de materiais; uso de métodos de disposição menos poluentes; reciclagem de materiais; não-utilização de materiais escassos como a madeira; aquisição de equipamentos que consomem menos energia e utilizam combustíveis alternativos. Entretanto, mesmo em países bastante desenvolvidos como a Suécia, o conhecimento da evolução do desempenho ambiental ainda é modesto em virtude da escassez de dados. Observa-se, contudo, que, havendo outros incentivos externos, a empresa consegue prover recursos para compilar esses dados, conforme trabalho de Malmqvist (2002). Esse autor apresenta, além deste, outros obstáculos à adoção de sistemas de gestão ambiental: dificuldade de difusão das informações; alvos ambientais 36 Degani, C.M.; Cardoso, F.F.

5 conflitantes com benefícios financeiros ou com a qualidade do ambiente construído; e desconhecimento da disciplina ambiental no que se refere à tomada de decisões em prol do meio ambiente e em atenção às leis e regulamentos. Särkilahti (2001) revela a dificuldade de convencer a equipe operacional da empresa construtora Skanska Oy (Finlândia) a identificar os riscos ambientais e outros aspectos específicos dessa natureza a cada novo empreendimento, apesar da consciência de que cada projeto é único. Em Cingapura, as dificuldades encontradas na adoção da ISO foram as despesas na contratação de consultoria ambiental e a necessidade de reorganizar a estrutura administrativa e de realizar os treinamentos dos funcionários (OFORI et al., 2002). Segundo Ofori et al. (2002), esses fatores podem levar a interrupções no fluxo normal de trabalho e atrasos e aumento de despesas, além de a necessidade de melhorar continuamente poder ser onerosa e envolver os fornecedores de materiais e de serviços, inclusive na melhoria de seus próprios desempenhos ambientais. A estes obstáculos esses autores acrescentam a carência de pessoal qualificado e especializado no setor da construção civil, além de fatores econômicos (altos custos e poucos benefícios) e comerciais (falta de valorização dos clientes dos empreendimentos preocupados com o meio ambiente). Apenas 46% das empresas entrevistadas por Ofori et al. (2002) revelaram a intenção de se certificarem. Quarenta por cento consideram que a certificação do SGA compensa as despesas decorrentes pelas seguintes razões: viabiliza a redução do desperdício de materiais; evita as infrações legais e regulamentares; melhora as condições de saúde e segurança no canteiro; fortalece a empresa em seus esforços para proteger o meio ambiente; melhora a imagem da empresa no mercado e aumenta a sua competitividade; contribui para a melhoria da produtividade; reduz custos operacionais; melhora os procedimentos de gestão da empresa; e facilita a sua entrada em mercados internacionais. Os autores entendem que o caráter mandatário é uma tendência e que assegurar o desempenho ambiental será, provavelmente, uma exigência de clientes. Quanto aos ganhos econômicos possibilitados pela implementação de práticas ambientais em canteiros, existem alguns relatos na literatura. Por exemplo, a empresa Kienta Engineering Construction Pte. Ltd. (Cingapura) declara ter obtido economia de custos graças à adoção das seguintes medidas: uso de materiais recicláveis, tais como formas metálicas; uso de argamassa préfabricada; e uso de águas pluviais para lavagens de piso (OFORI et al., 2002). Särkilahti (2001) diz que na empresa Skanska Oy (Finlândia) obteve-se uma redução de 10% no volume de resíduos gerados em canteiros entre 1999 e 2000, o que representou uma economia de ,00 Euros (aproximadamente 420 Euros por tonelada). Särkilahti (2001) e Ofori et al. (2002) apontam a ausência de incentivos externos como uma das justificativas pela existência de um pequeno número de empresas construtoras com SGA, embora reconheçam que haja pressão externa nesse sentido. A pesquisa em Cingapura revela ainda que os incentivos à certificação ambiental podem surgir nas seguintes condições: tornar-se uma exigência do governo; passar a ser exigido por clientes; no caso de usuários passarem a considerar edifícios ambientalmente eficientes nas suas opções de compra; certificação de empresas concorrentes e de seus clientes; promoções por parte de instituições profissionais ou de comércio; e pressões de grupos ambientalistas. Segundo as empresas referenciadas nas pesquisas citadas, os fatores-chave para o sucesso da implantação de um SGA, para uma empresa, são: (a) ser capaz de absorver, em todos os níveis da organização, a essência da implantação de um sistema de gestão, e obter por meio deste uma estrutura de gestão operacional clara e direcionada ao sucesso (SÄRKILAHTI, 2001); (b) enxergar a implementação da gestão ambiental no contexto do negócio e considerar os incentivos, obstáculos e outros fatores de sucesso (MALMQVIST, 2002); (c) dar atenção à questão organizacional e especialmente ao comprometimento da alta direção, ao orçamento disponível, à autoridade do gerente ambiental e à existência de canais de comunicação que suportem o sistema, considerando as rotinas e integrando o programa ambiental com o restante dos processos da empresa (MALMQVIST, 2002); (d) estabelecer objetivos e metas envolvendo apenas o aspecto ambiental mais relevante para não se correr o risco de sobrecarregar o sistema com procedimentos e documentos desnecessários, que pouco valor tragam à empresa de um modo geral (segundo experiência chinesa relatada por BURNETT, 2002); (e) integrar a gestão da qualidade, do meio ambiente e da segurança no trabalho como Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios 37

6 elementos naturais que devem fazer parte do dia-adia de cada funcionário e de cada parceiro da empresa (SÄRKILAHTI, 2001); (f) garantir, além do comprometimento da alta administração, o compromisso e empenho da média gerência (WENBLAD, 2001); e (g) estabelecer diálogo com as partes interessadas, mas somente após ter identificado os pontos-chave para os quais o diálogo deve ser estabelecido, e garantir que haja duas vias de comunicação (WENBLAD, 2001). Método de pesquisa Para uma melhor compreensão das condições de aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios e, em complemento à revisão bibliográfica apresentada, foram entrevistados representantes de duas empresas construtoras brasileiras. As informações apresentadas são o resultado da pesquisa de campo realizada no segundo semestre de 2002 em empresas sediadas na cidade de São Paulo. A primeira empresa atua em diversos estados brasileiros e atende a empreendimentos comerciais, industriais, educacionais e obras privadas de grande porte; muitos de seus clientes são empresas multinacionais; ela possui um sistema de gestão ambiental formalizado, porém não certificado. A segunda empresa atende a empreendimentos comerciais e habitacionais de diversos padrões (na ocasião da entrevista ela dispunha de cinco empreendimentos em andamento); seus clientes são incorporadoras paulistas; possui um sistema de gestão da qualidade certificado segundo o modelo da NBR ISO 9002:1994, desde 1999, e atende aos requisitos determinados para o nível A do Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras - Construtoras (SiQ-C) pertencente ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), o qual requer o planejamento das disposições a serem adotadas para a gestão dos resíduos gerados em canteiro (BRASIL, 2002). As duas empresas construtoras foram escolhidas por ter eficientes sistemas de gestão implementados e por demonstrar interesse em solucionar suas interferências negativas ao meio ambiente. Impuseram-se tais condições porque a preexistência de um sistema de gestão formal é um fator facilitador para a introdução de novas práticas de modo sistêmico e padronizado em todos os canteiros, além do fato de estas empresas já disporem de indicadores de não-conformidades que podem conter informações relacionadas ao meio ambiente (DEGANI, 2003; DEGANI; CARDOSO, 2003). O roteiro utilizado para a coleta de dados abordou, inicialmente, as características relativas à gestão da qualidade e os resultados de desempenho de cada uma das empresas construtoras analisadas. A finalidade foi avaliar a base existente para a adição da gestão ambiental e a conseqüente integração dos sistemas de gestão. Em seguida, foram verificados as práticas e os procedimentos ambientais já adotados por essas construtoras. Pretendeu-se dimensionar a carência, ou não, de procedimentos voltados à gestão ambiental e ao atendimento da legislação e requisitos regulamentares a elas pertinentes. E, finalmente, o roteiro abordou as expectativas dessas empresas construtoras com relação às vantagens, dificuldades, mudanças organizacionais e custos envolvidos na implementação da gestão ambiental, com a finalidade de verificar seu interesse pelo tema. Como resultados da pesquisa de campo foram também considerados os depoimentos apresentados por outras empresas construtoras brasileiras em eventos nacionais e locais do setor da construção civil, realizados entre 2001 e Resultados da pesquisa de campo Da análise das duas empresas construtoras investigadas e dos depoimentos dados por outras construtoras brasileiras, percebe-se que ainda são poucas as empresas comprometidas com a questão ambiental. A grande maioria aguarda o surgimento e o fortalecimento de outras pressões externas e de benefícios que as estimulem a atuar sustentavelmente. Algumas ações concretas por parte das empresas construtoras para que passem a haver canteiros e empreendimentos de boa qualidade ambiental foram, mesmo assim, identificadas. Entre elas, pode-se citar: controle da execução dos serviços visando à redução de perdas e desperdícios; gestão dos resíduos pretendendo-se cobrir a triagem dos resíduos, a busca de mercado para seu reaproveitamento e o conhecimento da destinação dada a eles pelas empresas coletoras; determinação do volume de resíduos gerado por serviço; reaproveitamento dos resíduos no próprio canteiro, por exemplo, na execução de contrapisos, enchimentos e até de elementos de infra-estrutura, como também descrito em Grigoli (2001); seleção e avaliação do desempenho de fornecedores; 38 Degani, C.M.; Cardoso, F.F.

7 introdução dos critérios restritivos relacionados à aquisição de materiais e à contratação de serviços que desconsiderem suas influências ao meio ambiente; aumento da influência da construtora nas decisões de projeto por meio de sugestões de tecnologias de sistemas e de materiais detentores de melhor desempenho ambiental, e sugestões de integração dos aspectos de sustentabilidade nos projetos. Apesar de identificadas, tais ações ainda não estão formalmente documentadas e não são aplicadas de forma padronizada em todos os canteiros dessas empresas construtoras. Nota-se, adicionalmente, que pouca atenção é dada aos impactos decorrentes da etapa de demolição. Constatou-se também a adoção das novas tecnologias construtivas que levam a canteiros mais limpos, como, por exemplo, o uso de estruturas pré-moldadas, de banheiros prontos, de fachadas em placas pré-moldadas e de divisórias de gesso acartonado. Essa opção pela construção seca, que tem características de um processo de montagem, faz com que potencialmente se gerem menos resíduos. Quanto às dificuldades, foram apontadas pelas construtoras: falta de estruturação da cadeia produtiva à jusante da coleta; falta de apoio da administração pública; desconhecimento dos custos exigidos pela implementação e operação de um SGA; dificuldades em se atingirem as partes interessadas; falta de foco na política estabelecida, mesmo em construtoras que possuem sistemas de gestão da qualidade (SGQ); e falta de análise mais criteriosa sob o ponto de vista ambiental no emprego das novas tecnologias. Com relação à comunicação interna, verificou-se que o SGQ tem a capacidade de proporcionar um bom fluxo de informações, o que pode ser notado por meio dos registros de não-conformidades, das evidências de melhorias e ações corretivas e preventivas tomadas e do retorno proveniente de clientes e usuários. Entretanto, os SGQ verificados ainda não garantem o alcance efetivo dessas informações a todas as partes interessadas, e, do mesmo modo, sua comunicação externa também não está padronizada, exceto por seus procedimentos de assistência técnica pósocupação. Observou-se, ainda, que algumas empresas com SGQ implementados já começam a introduzir novas práticas em seus sistemas, mas a prioridade tem sido dada às questões relativas à segurança e saúde ocupacionais, em detrimento das questões ambientais. Discussão Da observação das práticas ambientais já adotadas pelas construtoras brasileiras e por outros países, percebe-se a semelhança entre as suas preocupações. Contudo, para o Brasil, surgem algumas questões relevantes e que se relacionam, por exemplo, com o conhecimento do volume exato de resíduos gerados por atividade ou serviço, além de sua composição média, os quais contribuem na análise da viabilidade de seu reaproveitamento e de seu potencial comercial. Isso ocorre mesmo se algumas construtoras afirmarem estar planejando efetuar essas medições e buscar mercados para seus resíduos, ou, pelo menos, encontrar empresas coletoras que possam encaminhá-los depois de selecionados no canteiro. É também relevante a questão da identificação das fontes de perdas e desperdícios geradores dos resíduos, tomada especificamente para cada empresa e para cada empreendimento. Esse processo é fundamental na determinação do método de planejamento e controle e das medidas a serem adotados para a racionalização das atividades construtivas. Outro fato relacionado às práticas correntes é a adoção das novas tecnologias construtivas, em princípio potencialmente geradoras de menos resíduos. Mesmo nas empresas que as vêm adotando, não se percebe grande preocupação com os insumos por elas empregados, com os resíduos gerados por seus fornecedores e, principalmente, com o desempenho e durabilidade das soluções obtidas. Quanto às dificuldades existentes, em geral elas são particulares a cada país. No Brasil, com relação à gestão de resíduos, observa-se que a falta de estruturação da cadeia produtiva à jusante da coleta representa um grande desestímulo, tornando-se a triagem dos resíduos inútil quando não há quem os colete, selecione, armazene, recicle e comercialize. Da mesma forma, o acompanhamento da destinação final dada pelas empresas coletoras é inviabilizado pela inexistência de áreas suficientes e adequadas para sua disposição, resultado da falta de apoio da administração pública. As distâncias de transporte aos locais licenciados também contribuem para dificultar a fiscalização das empresas coletoras. Do ponto de vista da influência e de uma maior contribuição das empresas construtoras na melhoria do desempenho ambiental do ambiente construído, outra questão a ser trabalhada é o seu papel na composição das exigências de desempenho dos projetos, a partir de Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios 39

8 especificações adequadas. Sabe-se que a seleção de materiais e tecnologias a serem aplicados condiciona-se às definições de projeto e que as construtoras brasileiras, sobretudo as que não atuam também como incorporadoras, ainda exercem pouca influência nessas tomadas de decisão, mas poderiam atuar ativamente sugerindo tecnologias e produtos. Desse modo, a ação das construtoras, restrita aos limites dos canteiros, acaba sendo dificultada. Os projetistas parecem ainda ter uma compreensão limitada de seu papel no aperfeiçoamento da sustentabilidade das construções. Notam-se, entretanto, alguns progressos. Embora a grande maioria dos projetistas de arquitetura se limite a minimizar a supressão excessiva da vegetação, há projetistas de instalações que já começam a considerar a racionalidade no uso da água e energia, além de prever aspectos relativos à durabilidade e facilidade nas atividades de manutenção; os projetos de norma da ABNT da série 02: representam igualmente um progresso nesse sentido. Ainda se tratando de dificuldades, notam-se algumas semelhanças entre as apontadas pelas construtoras estrangeiras e as brasileiras, especialmente no que tange: aos alvos ambientais conflitantes com os benefícios financeiros ou com a própria qualidade do ambiente construído; ao desconhecimento da disciplina ambiental para a tomada de decisões em prol do meio ambiente; à dificuldade de envolver os fornecedores de materiais e serviços, inclusive na melhoria de seus próprios desempenhos; e à carência de pessoal qualificado. Quanto ao interesse, a situação brasileira não difere das observadas em outros países. Os exemplos de práticas ambientais verificados nas construtoras estrangeiras, muitas vezes, partiram de requisitos legais, evidenciando a necessidade de fatores externos para incentivar a ação, e não apenas a simples consciência ambiental. No Brasil, provavelmente, as construtoras certificadas pelo modelo da NBR ISO 9001 ou qualificadas no nível A do SiQ-C/PBQP-H serão as primeiras a interessarem-se e tornarem-se construtoras ambientalmente conscientes. Isso se deve aos seguintes fatores: (a) a partir da publicação da versão 2000 da NBR ISO 9001, a manutenção de seus certificados está condicionada à revisão completa dos requisitos legais aplicáveis, o que reforça a necessidade de sanar as questões relacionadas à gestão dos resíduos; (b) estas construtoras já possuem um sistema de gestão formalizado e sabem dele tirar benefícios e a partir dele medir seu desempenho; (c) as construtoras precisam manter-se competitivas e focar em custos, mercado e imagem; e (d) começa a haver consciência ambiental. Extrapolando essa análise de interesses, e a partir das próprias características dos modelos de SGA e das experiências em SGQ verificadas em empresas construtoras brasileiras, pode-se prever, além dos evidentes benefícios ao meio ambiente, os seguintes benefícios à própria empresa dos pontos de vista estratégico, operacional e financeiro: Benefícios estratégicos: (a) diferenciação no mercado; (b) demonstração do compromisso da empresa com o meio ambiente e com o futuro; (c) confiança oferecida às partes interessadas; (d) melhoria na imagem perante órgãos regulamentadores; (e) facilidade na obtenção de licenças e autorizações; (f) simpatia de clientes e usuários; (g) facilidade no acesso ao mercado internacional; (h) atração de parceiros; e (i) antecipação à tendência de caráter mandatário e às exigências de clientes; Benefícios operacionais: (a) melhoria na gestão de riscos ambientais atuais e futuros; (b) melhoria dos procedimentos operacionais; (c) melhoria da produtividade; (d) melhoria nas condições de saúde e segurança nos canteiros de obra; (e) redução de acidentes que impliquem responsabilidade civil; (f) estabelecimento de rotina para análise das áreas do negócio que possam afetar o meio ambiente; (g) estímulo ao desenvolvimento e compartilhamento de soluções ambientais; (h) facilidade na transferência de tecnologia entre os canteiros de obra e melhoria do desempenho dos funcionários; e (i) formação dos funcionários facilitada; Benefícios financeiros: (a) redução de custos; 40 Degani, C.M.; Cardoso, F.F.

9 (b) economia de despesas nos consumos de água e energia; (c) diminuição dos riscos de incorrer em infrações legais e regulamentares; e (d) redução potencial nas despesas com seguros. Para resumir o panorama atual em que se encontram as empresas construtoras brasileiras estudadas nesta pesquisa ou aquelas cujas ações encontram-se descritas na bibliografia ou foram apresentadas em eventos, foram identificados quatro tipos de comportamento. Há construtoras conscientes, as quais já adotam algumas práticas ambientalmente positivas, independentemente de possuírem ou não sistemas de gestão, apesar de sujeitas às dificuldades relatadas neste artigo. Há outras, entre as construtoras que possuem SGQ implementado e que dele têm obtido retorno positivo, que já perceberam a possibilidade de inserir as boas práticas ambientais no sistema existente e, também, a sua contribuição como diferencial competitivo. Entretanto, no intuito da melhoria contínua, essas empresas priorizam a adequação de seu SGQ aos requisitos da versão atual da NBR ISO 9001 e o atendimento aos aspectos relacionados à segurança e saúde ocupacional, pretendendo apenas posteriormente focar nos aspectos relativos ao meio ambiente. A terceira categoria é a das construtoras, certificadas ou não, que não trabalham continuamente com o foco na política estabelecida e que não conseguiram compreender a essência do sistema de gestão na obtenção de melhorias em seu desempenho. Estas permanecem desligadas de todo este processo; para elas, a introdução de boas práticas ambientais poderia até funcionar em alguns canteiros, mas não de modo padronizado e contínuo como o esperado. Finalmente, e aparentemente em maior número, situam-se as empresas construtoras que, para começar a agir, aguardam a publicação dos novos requisitos legais relativos à gestão de resíduos e a outros assuntos relacionados aos impactos ambientais, bem como as decorrências de novos regulamentos impostos à cadeia produtiva e o comportamento de seus concorrentes. Discute-se, ainda, o papel das empresas construtoras no aperfeiçoamento de todo o setor. No Brasil, a sua atuação responsável tem a capacidade de envolver, gradativamente, todos os agentes da cadeia produtiva com os quais se relacione. Isso porque um SGA requer o compromisso de todos os agentes envolvidos nos processos desenvolvidos pela empresa, e o seu sucesso depende do desempenho ambiental dos produtos e serviços adquiridos, além do comportamento global do mercado. Percebe-se, portanto, que a influência das empresas construtoras no setor começa atuando sobre seus fornecedores de materiais e serviços. A gestão dos recursos empregados nas obras exige a melhoria no desempenho ambiental dos produtos adquiridos e a adoção de tecnologias construtivas mais eficientes, interferindo não somente no desempenho, mas tornando-se também um requisito de seleção na contratação desses fornecedores. Nesta abordagem, também estão incluídas as empresas de projeto, as quais devem acompanhar a tendência pela construção sustentável. E, finalmente, a diferenciação obtida pelas empresas construtoras pioneiras no uso da gestão ambiental induz à movimentação das demais, tornando-se um novo fator de competitividade. Conclusões As interações das atividades construtivas com o meio ambiente, positivas ou negativas, em grau e forma diferentes para cada empreendimento e região de implantação, indicam haver uma necessidade de gerenciá-las tendo como foco o aperfeiçoamento do ambiente construído e a sustentabilidade do setor. Apesar de haver tal necessidade, ela não é suficiente como elemento motriz de ações ambientais positivas no setor. No caso específico das empresas construtoras, o seu interesse começa a ser despertado a partir de fatores externos. Entre eles, destaca-se a disponibilidade de soluções para minimizar os impactos ambientais negativos identificados e de ferramentas de gestão aplicáveis. Os métodos de avaliação de desempenho ambiental de edificações e o aumento da competição no setor e das exigências dos clientes também se apresentam como elementos impulsionadores, que vêm se somar ao ganho de consciência ambiental por parte das empresas. Do mesmo modo, o fato de inúmeras construtoras possuírem sistemas de gestão que lhes trouxeram benefícios aumenta o seu interesse em introduzir os aspectos ambientais nos sistemas existentes. Percebe-se, no entanto, que ainda são poucas as empresas construtoras comprometidas com a questão ambiental. Mesmo assim, algumas ferramentas e soluções ambientais já começam a ser aplicadas gradativamente e em empreendimentos isolados, embora isso não garanta a melhoria contínua e o desenvolvimento sustentável do setor. Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios 41

10 A importância da aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios está na formalização do foco na construção sustentável no âmago da própria gestão da empresa e na sua orientação para a tomada de ações concretas na redução dos impactos decorrentes de suas atividades e, na medida de sua influência, também dos produtos que constrói, os edifícios. Outro aspecto relevante da adoção de SGA é a garantia da transferência de tecnologia eficiente entre os canteiros de obra e da observância das normas e regulamentos ambientais existentes. O sucesso da implementação de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras resulta da conciliação entre os benefícios ambientais e os benefícios para a empresa como negócio, fator este que reforça e mantém o interesse e o entusiasmo da empresa na gestão ambiental de seus processos. Importante também é se conseguir identificar os canais-chave de comunicação, tanto interna quanto externa. A adoção de SGA em construtoras encontra, no entanto, seus limites quanto à redução dos impactos ambientais causados por elas e pelo setor como um todo. Aspectos gerenciais mais amplos, como planejamento e controle da produção, logística, suprimentos, capacitação da mão-deobra, têm igualmente que ser atacados. Esse também é o caso dos aspectos tecnológicos, havendo a necessidade de se trabalhar na melhoria do desempenho ambiental dos processos construtivos, por meio da implementação da construção seca, por exemplo. Entende-se também que a tendência atualmente observada de desenvolvimento de métodos e ferramentas de avaliação do desempenho ambiental de edifícios é mais um dos elementos nesse sentido, e compreende-se o interesse pela avaliação do produto acabado, por ser este o resultado concreto do empreendimento. De qualquer modo, para a proliferação de edifícios de bom desempenho ambiental é preciso atuar em cada um dos agentes do setor da Construção Civil. Nesse sentido, entende-se que, sobretudo para o Brasil, as empresas construtoras passarão cada vez mais a ter um importante papel impulsionador, em virtude de sua capacidade de influenciar os demais agentes do setor. A adoção de sistemas de gestão ambiental é perfeitamente factível e um dos caminhos desse progresso. Mais ainda, o SGA deve se combinar aos comumente já adotados SGQ e aos mais raros sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho, como também aos conceitos e práticas da responsabilidade social empresarial, para que se tenha um setor mais bem estruturado, empresas construtoras mais competitivas, edifícios mais saudáveis, confortáveis e respeitosos do ambiente, e uma sociedade mais desenvolvida e justa. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, p.. NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental: especificações e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, p. ASSOCIATION HQE. Définition explicite de la qualité environnementale: Référentiel des caractéristiques HQE. Paris, Association HQE, nov p. Disponível em: < Acesso em: 20 abr ANDRADE, A.C.; SOUZA, U.E.L.; PALIARI, J.C.; AGOPYAN, V. Estimativa da quantidade de entulho produzido em obras de construção de edifícios. In: SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 4., 2001, São Paulo. Anais... São Paulo: IBRACON/CT-206, BRASIL. Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (SEDU). Portaria n.º 67, de 20 de dezembro de Anexo III: Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras - Construtoras SiQ-Construtoras do PBQP-H. Brasília, DF, BRITISH STANDARDS INSTITUTION (BSI). OHSAS 18001/1999: Occupational Health and Safety Management Systems: specification. London, UK: BSI, BURNETT, J. ISO 14001: Benchmarks for facility management. In: CONFERENCE SUSTAINABLE BUILDING, 2002, Oslo. Proceedings... Oslo, Norway: iisbe, CARDOSO F. F. Quality Management System Certification in Small AEC Organisations: a Strategic Choice or an Obligation to Meet Customers Requirements? In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON CONSTRUCTION PROJECT MANAGEMENT SYSTEMS, 2003, 42 Degani, C.M.; Cardoso, F.F.

11 São Paulo. The Challenge of The Integration: proceedings. São Paulo: CIB W99; PCC/USP, CD-ROM. CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DU BÂTIMENT. Certification 'Opération HQE Tertiaire 2002': Référentiel du Système de Management d Opération (SMO). Paris: Centre Scientifique et Technique du Bâtiment, déc. 2002, 21p. Disponível em: < Acesso em: 14 maio DEGANI, C.M. Sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios f., mais anexos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, DEGANI C.M.; CARDOSO, F.F. Environmental performance of Brazilian general contractors: an overview. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON CONSTRUCTION PROJECT MANAGEMENT SYSTEMS, 2003, São Paulo. The Challenge of the Integration: proceedings. São Paulo: CIB W99; USP/PCC, CD- ROM. GRIGOLI, A.S. Entulho em canteiro de obra utilizado como material de construção: uma alternativa inadiável. In: SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2001, São Paulo. Anais... São Paulo: IBRACON/CT-206, JOHN, V.M.; AGOPYAN, V.; ABIKO, A.K.; PRADO, R.T.A.; GONÇALVES, O.M.; SOUZA, U.E. Agenda 21 for the Brazilian construction industry: a proposal. In: SYMPOSIUM ON CONSTRUCTION & ENVIRONMENT, 2000, São Paulo. Construction & Environment: from theory into practice: anais. São Paulo: CIB; USP/PCC, CD-ROM. MALMQVIST, T. Environmental management in 9 Swedish real estate companies: learning to use ISO In: CONFERENCE SUSTAINABLE BUILDING, 2002, Oslo. Proceedings... Oslo, Norway: iisbe, OFORI, G.; GANG, G.; BRIFFETT, C. Implementing environmental management systems in construction: lessons from quality systems. Building and Environment, v.37, n.12, p , Dec SÄRKILAHTI, T. Skanska Oy's Integrated Management System: experiences of integrating quality, environmental and occupational health and safety systems in a Finnish construction company. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON COSTS AND BENEFITS RELATED TO QUALITY AND SAFETY AND HEALTH IN CONSTRUCTION, 2001, Barcelona. Proceedings... Barcelona, Spain: CIB W99/TG36, SILVA, V.G. Avaliação da Sustentabilidade de Edifícios de Escritórios Brasileiros: diretrizes e base metodológica Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SJÖSTRÖM C.; BAKENS W. CIB Agenda 21 for sustainable construction. Building Research and Information, London, v.2, n.6, p , THORMARK, C. Recycling Potential and Design for Disassembly in Buildings. Doctoral Dissertation - Departament of Construction and Architecture, Lund Institute of Technology, Lund University, Suécia, WENBLAD, A. Sustainability in the construction business: a case study. Corporate Environmental Strategy, Amsterdam, v.8, n.2, p , Aplicabilidade de sistemas de gestão ambiental em empresas construtoras de edifícios 43

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