AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO TÓPICA DA BETA-AMINOPROPIONITRILA NA CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA EM EQÜINOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO TÓPICA DA BETA-AMINOPROPIONITRILA NA CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA EM EQÜINOS"

Transcrição

1 ARS VETERINARIA, ISSN AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO TÓPICA DA BETA-AMINOPROPIONITRILA NA CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA EM EQÜINOS (EVALUATION OF TOPIC BETA-AMINOPROPIONITRILE ON EQUINE WOUND HEALING) C. A. HUSSNI 1, A. R. L. WLUDARSKI 2, A. L. G. ALVES 3, J. L. SEQUEIRA 3, J. L. M. NICOLETTI 4, A. THOMASIAN 5, A. J. CROCCI 6 RESUMO Seis eqüinos foram submetidos a lesões de pele de aproximadamente 2 cm de diâmetro, sendo duas em cada região metacarpiana, face dorso lateral. Todas as lesões foram tratadas topicamente e diariamente com glicerina iodada a 5%. As lesões do membro direito foram ainda tratadas com solução a 20% de β-aminopropionitrila (β-apn), entre o 5º e 15º dias. Das lesões proximais, avaliaram-se aspectos macroscópicos locais, realizou-se a planimetria das lesões a cada 6 dias e a respectiva análise estatística. Das lesões distais, avaliaram-se aspectos histopatológicos no 10º e 17º dias. As lesões comparadas (β-apn e controle) foram semelhantes quanto aos aspectos macroscópicos, diferindo a granulação mais exuberante das lesões tratadas com β-apn. O tempo médio de cicatrização foi de 82 dias com o tratamento (β-apn) e de 76 dias para o controle, não diferindo estatisticamente. A mensuração da retração das lesões não mostrou diferenças estatísticas. Histologicamente, ao 10º dia, o tecido de granulação das lesões tratadas mostrou-se mais maduro, com infiltrado moderado de polimorfonucleares, com as lesões não tratadas mostrando tecido de granulação com irrigação abundante. Ao 17º dia, à análise histológica das lesões tratadas com β-apn, observou-se menor vascularização e infiltrado de polimorfonucleares com menor intensidade quando comparadas com as lesões do grupo controle, caracterizando organização tecidual mais avançada das lesões tratadas com β-aminopropionitrila. PALAVRAS-CHAVE: Eqüinos. Fumarato de beta-aminopropionitrila. Cicatrização. Pele. SUMMARY Six equines were submitted to two standardized wounds each dorso-lateral metacarpal region. The lesions were treated daily with topic 5% iodine glycerin. The right limbs were so treated with 20% topic beta-aminopropionitrile (β-apn) between 5 th and 15 th days. The proximal lesions were macroscopic analysed and measured by planimetry each 6 days (statistical analysis). The distal lesions were submitted to biopsy to histological exam on 10 th and 17 th days. The β-apn and control lesions had similar macroscopic aspect but β-apn lesions had more exuberant granulation tissue. Median healing time for wounds treated by β-apn (82 days) wasn t significantly different than median healing time for control wounds (76 days). There were no significant differences in wounds centripetal retraction area. Histological study of the treatment group on 10 th day showed mature granulation tissue, moderate polymrphonuclear infiltrate and the control group showed a granulation tissue with a lot of capillaries. On 17 th day the histology showed lower vascularization and polymorphonuclear infiltrate in control group compared with β-apn treated group. It showed that the treated group had more organized lesions. 1 Professor Adjunto - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP - Botucatu 2 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP - Botucatu 3 Professor Assistente Doutor - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP - Botucatu 4 Professor Adjunto - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP - Botucatu 5 Professor Titular - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP - Botucatu 6 Professor Assistente Doutor - Instituto de Biociências UNESP - Botucatu 26

2 KEY-WORDS: Equine. Beta-aminopropionitrile. Healing. Skin INTRODUÇÃO A ocorrência de feridas de pele nos eqüinos é alta, envolvendo com maior freqüência e particularidade a região distal dos membros (SILVER, 1982; TURNER & McILWRAITH, 1985; BERTONE, 1989; STASHAK, 1991). Atualmente as terapias visando à reparação tecidual incluem desde produtos tópicos de ação bactericida, bacteriostática, adstringente e irritativa (HUBER, 1983; JAWETZ et al.., 1984; ALEXANDER, 1985; BIER, 1985; LEES et al.., 1989; HARVEY, 1987; STASHAK, 1991; COCKBILL & TURNER, 1995), até métodos alternativos, que incluem o uso de películas de oclusão, como a película de celulose (D UTRA VAZ, 1995) ou pericárdio eqüino (BELLENZANI, 1997). A glicerina e o iodo, usados topicamente e associados ou não, mostraram-se bastante eficientes no tratamento das lesões de pele (SOMERVILLE & ROSE, 1978; TIAGO, 1995; KJOLSETH et al.., 1994). O tecido de granulação exuberante ocorre em eqüinos devido a diversas causas, sendo freqüentemente observado em feridas localizadas nos membros dos animais (JACOBS, 1984; LEE, 1988; HOFFMAN et al.., 1983; GUNSON, 1979). Os tratamentos utilizados na tentativa de reduzir o tecido de granulação exuberante incluem excisão cirúrgica, cauterização seguida de imobilização com bandagens, ou uso de medicamentos, como corticosteróides, drogas adstringentes e citotóxicas (FRETZ et al.., 1983). Estudos em animais de laboratório e em humanos utilizam substâncias que visam evitar a formação excessiva de colágeno e, assim, favorecem a remodelação da cicatriz (CHVAPIL,1996). O colágeno é a proteína mais abundante dos mamíferos e apresenta estrutura molecular básica composta de três cadeias de polipeptídios, que são formadas cada uma por cerca de 1000 aminoácidos associados numa tripla hélice (GUNSON, 1979; BANKS, 1992). A biossíntese do colágeno é realizada nos ribossomos e retículo endoplasmático granuloso, com participação das enzimas prolil-hidroxilase e lisil-hidroxilase para a formação das moléculas de pró-colágeno e conversão do pró-colágeno em colágeno propriamente dito (GUNSON, 1979; BANKS, 1992). Atualmente diversas pesquisas estudam substâncias que controlem o processo de formação do colágeno e, conseqüentemente, a cicatrização. Nesse contexto várias drogas mostraram-se de possível utilização, mas a toxicidade e a dose terapêutica eram muito próximas para possuir utilidade clínica (HOFFMAN et al., 1983; GIBEAULT, 1989; CHVAPIL, 1996; REEF et al.., 1996). O uso de substâncias análogas à prolina e à lisina para inibir a síntese de colágeno é uma concepção interessante, até então inviável devido à toxicidade de tais substâncias (KELMAN COHEN, 1985). Outras alternativas são a depleção do oxigênio molecular, a fim de prevenir a hidroxilação dos resíduos de lisina e prolina, sem apresentar um futuro promissor (KELMAN COHEN, 1985), como o uso de produtos inibidores da secreção de colágeno pelos fibroblastos, como por exemplo a colchicina (PEACOCK, 1978; KELMAN COHEN, 1985), o uso pouco prático de anestésicos locais, como a lidocaína e procaína, inibidores da síntese de colágeno (KELMAN COHEN, 1985). A beta-aminopropionitrila é um inibidor das enzimas monoamino-oxidase e lisil-oxidase, bloqueando a desaminação dos grupos amino dos aminoácidos lisil e hidroxilisil, importantes na cadeia de polipeptídios do colágeno (DAVIS, 1996; REEF et al.., 1996; ALVES, 1998). A inibição da lisil-oxidase previne a condensação do aldol necessária para a covalência da união cruzada molecular do colágeno, que será formada dentro e entre as moléculas. O resultado vem a ser de uma fibra colágena delgada, frágil e inconsistente, e uma cicatrização da ferida com mais de 50% de diminuição da força de ruptura da cicatriz cutânea (PEACOCK, 1978). Os primeiros estudos da β-apn mostraram toxidade variável, tendo sido efetiva na prevenção da inflexibilidade posterior de articulações imobilizadas em ratos, na diminuição da imobilização de tendões reparados em aves, na prevenção de estenose esofágica em cães e na diminuição da cirrose hepática induzida, em ratos (PEACOCK, 1978). Estudos demonstraram que a β-apn nas doses de até 20μl não causou intoxicação, enquanto em doses superiores de 100μl ocorreu por queda do crescimento e mudanças de comportamento, como letargia, em ratos (MAUREL et al.., 1982; HOFFMAN et al.., 1983). Baseado nesses fatos, esse estudo objetivou avaliar o uso da β-apn na cicatrização de feridas realizadas em membros de eqüinos, verificando-se sua eficácia no controle da cicatrização estética e funcional, observando ainda se esta droga utilizada poderia retardar a retração cicatricial por segunda intenção. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados seis eqüinos adultos, machos cas- 27

3 trados, sem raça definida, que permaneceram alojados em baias individuais durante todo o experimento. Os animais foram alimentados com feno de Coast Cross e concentrado comercial, fornecendo-se água ad libitum. Previamente ao experimento, os animais foram examinados, confirmando-se-lhes a higidez, sendo então vermifugados com Ivermectina 1 via oral segundo orientação do fabricante. Após jejum hídrico e alimentar de 12 horas, cada animal contido em tronco foi pré-medicado por via intravenosa com buprenorfina 2 (0,6 mg/ kg) seguindo a aplicação de romifidina 3 (0,08 mg/kg) pela mesma via. Durante os procedimentos, os animais permaneceram em apoio quadrupedal. Realizou-se a tricotomia nas regiões dorso laterais dos metacarpos, seguindo, então, a antisepsia da pele com solução de álcool iodado a 5%. Na seqüência foram realizadas com punch de dois centímetros de diâmetro, duas excisões cutâneas na região dorsal do metacarpo de cada membro anterior, distando 2 cm uma da outra. Doze horas após a produção cirúrgica das lesões, estas em ambos os membros anteriores (direito e esquerdo) passaram a ser tratadas diariamente com solução de glicerina iodada a 5%. O tratamento local com β-apn 4 (solução aquosa a 20%) foi realizado diariamente do 5º ao 15º dias de pós-operatório, somente nas lesões no membro direito. Desta forma, essas lesões foram tratadas com β-apn além da glicerina iodada, respeitando-se intervalo de 4 horas entre os dois tratamentos. No momento da realização dos curativos foram avaliados aspectos macroscópicos das lesões, como a presença de secreção, tipo de secreção, sangramento, presença de coágulos, crosta e tecido de granulação. As lesões proximais de cada membro destinaram-se à análise macroscópica e foram utilizadas para a realização das mensurações. As lesões proximais de ambos os membros de cada animal foram mensuradas a cada 6 dias, colocando-se sobre as feridas um filme plástico transparente, onde foi feito o contorno da lesão com auxílio de caneta para retroprojetor. As mensurações obtidas foram posteriormente submetidas planimetria (até o mínimo de 0,25 cm 2 possível pelo planímetro). A análise estatística, de acordo com a Análise de Perfil (MORRISON, 1990), método da regressão linear em função dos dias e teste t pareado para o número médio de dias até a medida 0,25cm 2. As lesões distais de cada metacarpo foram utilizadas para análise microscópica do processo cicatricial, mediante realização de biópsias nas lesões. A colheita desse material deu nos dias 10 e 17 pós-operatório. O mate-rial obtido foi fixado em formaldeído tamponado em solução aquosa a 10%, submetido às técnicas de rotina de inclusão em parafina, cortados em micrótomo manual na espessura de 0,5 mm e corados pela hematoxilina e eosina. RESULTADOS Os aspectos macroscópicos do processo de reparação, observados nas lesões metacarpianas proximais direita e esquerda, caracterizaram-se pela presença de coágulo sangüíneo inicial, que permaneceu em média quatro dias. Ocorreu presença de hemorragia quando da realização dos curativos nos três primeiros dias pós-cirúrgicos. No segundo dia pós-cirúrgico notou-se a presença de discreto edema local em todas as lesões de todos os animais, que durou em torno de quatro dias. O coágulo sangüíneo inicial mostrou-se bastante delgado, dando lugar à formação de crosta serossanguinolenta em quatro dos animais e serosa nas lesões dos demais. Concomitantemente ocorreu presença de secreção serossanguinolenta e serosa, com início no quarto dia pós-operatório, permanecendo até o sexto dia. Após esse período observou-se a presença em algumas lesões de secreção amarelada, clara e translúcida, sem odor, evidenciando presença de exsudato serofibrinoso, que permaneceu em média, na maioria delas, até o sexagésimo dia pós-operatório. As crostas mostraram-se na maioria das vezes bastante delgadas e facilmente removíveis, o que lhes levou a retirada até aproximadamente o octogésimo dia pós-cirurgia nas lesões proximais do metacarpo na maioria dos animais e ao redor do qüinquagésimo terceiro dia em um dos animais. Ao redor do quarto dia, ao retirar-se as crostas formadas, verificou-se presença de tecido de granulação nas lesões, sendo este observado de maneira crescente, de forma gradativa, até em torno do septuagésimo sexto dia pós operatório nas lesões proximais metacarpianas na maioria dos animais, onde se evidenciou a presença de crosta seca mais aderida, que não foi mais retirada. Em um dos animais o tecido de granulação esteve presente até o qüinquagésimo dia nas lesões proximais. Durante o uso da β-apn, iniciado no quinto dia pós-operatório, verificou-se que as lesões no membro direito dos animais, ou seja, as tratadas com β-apn, mostraram macroscopicamente granulação mais intensa em relação às feridas controle, com coloração avermelhada, ocorrendo presença de hemorragias freqüentes nessas lesões, quando da realização diária dos curativos. Nas lesões controle houve presença de formação mais branda de tecido de granulação, que se apresentou com coloração rósea, e a hemorragia na manipulação foi menos freqüente. Em torno do vigésimo sexto dia pós-cirúrgico evi- 28

4 denciou-se o início do processo de reepitelização caracterizado pela presença tecido epidérmico na borda da lesão. Com relação à contração das feridas e conseqüente diminuição no diâmetro delas foi realizada planimetria das medições das feridas proximais metacarpianas dos animais, cujo resultado encontra-se no tópico da análise estatística. Ocorreram durante o processo de reparação, hemorragias esporádicas oriundas, conforme já mencionado, do próprio tecido de granulação e vasos neoformados. Os resultados do momento de cicatrização das lesões metacarpianas proximais e distais seguem demonstrados de forma particularizada na Figura 1. Com relação à retração cicatricial centrípeta das lesões e conseqüente diminuição no diâmetro delas foi realizada planimetria das mensurações das feridas das lesões metacarpianas proximais direita e esquerda do animal, com os resultados representados pelas respectivas médias nas Tabelas 1 e 2 e na Figura2. Pela Análise de Perfil, verificou-se que os dois tratamentos apresentam mesma resposta média para a mensuração das lesões. A equação de regressão linear e o coeficiente de determinação de cada tratamento em função dos dias após o início do tratamento estão apresentados na Tabela 3. Na Tabela 4 está demonstrada a análise estatística para as médias dos dias de cicatrização, até a medida 0,25cm 2, sem diferença significativa. No estudo anatomopatológico, na primeira biópsia (décimo dia) observou-se em todas as lesões tratadas com β-apn a presença de crosta serocelular e a predominância de infiltrado neutrofílico, com presença eventual de macrófagos e tecido de granulação jovem, edemaciado, vascularizado, com infiltrado leucocitário. Nas regiões mais profundas, notou-se a presença de tecido de granulação mais maduro, com infiltrado leucocitário em grau moderado, constituído por polimorfonucleares. Nas lesões controle foi observado recobrimento por crosta serocelular, compostas predominantemente por neutrófilos. Esta reação repousava sobre o tecido de granulação jovem, que mostrava edema discreto e reação leucocitária composta por infiltrado difuso de neutrófilos. O tecido de granulação mostrou irrigação abundante. Na segunda biópsia (décimo sétimo dia) houve presença de crosta serocelular nas lesões tratadas com β- APN. Conjuntamente, observou-se epitelização parcial da ferida em um animal e completa em outro. O tecido subjacente ao epitélio mostrou-se rico em fibras colágenas, com vascularização moderada e presença de infiltrado polimorfonuclear, com predominância de neutrófilos, em grau moderado. O infiltrado leucocitário apresentou grau acentuado, com predominância de neutrófilos. Nas regiões mais profundas, o tecido de granulação rico em fibras colágenas maduras apresentou redução da vascularização. O infiltrado inflamatório, quando presente nessa região, foi discreto, localizado ao redor dos vasos e constituído por mononucleares. As lesões controle tiveram aspectos semelhantes às tratadas com β-apn, destacando-se porém as diferenças observadas na epitelização parcial da ferida em dois animais. O tecido de granulação subjacente à área não epitelizada apresentou vascularização e edema mais acentuados. O infiltrado leucocitário, também neutrofílico, foi de grau mais acentuado. Nas regiões mais profundas o tecido de granulação continha vascularização marcante, sendo o infiltrado presente nesta região, discreto, perivascular e constituído por mononucleares e neutrófilos. Tabela 1 - Áreas médias (cm 2 ) das lesões tratadas com β-apn e lesões controle mensuradas a cada 6 dias, até o 72º dia. 29

5 Tabela 2 - Áreas médias das lesões e resultados da Análise de Perfil (MORRISON, 1990). 1> Para cada grupo, médias de momentos, seguidas de letras maiúsculas iguais, não diferem entre si significativamente (P>0,05). Para cada momento, médias de grupos não diferiram significativamente (P>0,05). Tabela 3 - Equação de regressão e coeficiente de determinação nos dois tratamentos. TRATAMENTO EQUAÇÃO DE REGRESSÃO COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO β-apn y = 7,28-0,138x 1> (a) r 2 = 0,94 CONTROLE y = 7,28-0,150x (a) r 2 = 0,90 1> y = área da ferida observada em função de x= número de dias após o início do tratamento. Teste de igualdade dos coeficientes de regressão t= 0,22 (P=0,83) Tabela 4 - Período médio em dias da retração das feridas até 0,25cm 2 em ambos os grupos. GRUPO MÉDIA (s) β -APN 72 a 1> 14,2 CONTROLE 65 a 17,6 1> diferença não significativa (P=0,10) pelo teste t pareado. (s)= desvio padrão Figura 1 - Período de cicatrização das lesões (dias) nos seis animais (A) nos dois tratamentos (β-apn e controle). DISCUSSÃO Figura 2 - Médias da retração da superfície das lesões (cm 2 ) nos dois tratamentos (β-apn e controle) durante o período experimental. Uma vez que a formação do tecido de granulação possui importância relevante neste trabalho, optou-se pelas feridas na região metacarpiana por ser essa região no eqüino a mais propícia à formação do tecido de granulação exuberante, diferente do formado em outras regiões do corpo do animal (JACOBS et al., 1984; FRETZ et al., 1983). Na metodologia aplicada, a padronização do tamanho das feridas cirúrgicas com o auxílio do punch foi de simples execução e eficiente. Da mesma forma, a escolha do produto anti-séptico usado nas lesões foi baseado em experimento anterior que compara quatro diferentes produtos tópicos para cicatrização em eqüinos e cujos resultados apontou a glicerina iodada como melhor opção dentre os produtos testados, benéfico à cicatrização das lesões (WLUDARSKI & HUSSNI; 1998), somado ao fato de a glicerina iodada e do iodo como agentes tópicos serem recomendados no tratamento das lesões de pele (SOMERVILLE & ROSE, 1978; TIAGO, 1995; KJOLSETH et al., 1994). As fases do processo de cicatrização puderam ser acompanhadas macroscopicamente, conforme descrito na literatura, começando pela formação da hemorragia local pós-lesão, com posterior formação de coágulo sangüíneo (SWAIN & HENDERSON, 1997), incluindo a formação de 30

6 edema e exsudato, que caracterizam a fase inflamatória aguda (D UTRA VAZ, 1995) até a fase de reparação com a presença do tecido de granulação e fase de maturação com a presença de cicatriz da lesão (THOMSON, 1983; LEE & SWAIN, 1988; LINDSAY, 1988a; LINDSAY, 1988b; BERTONE, 1989; SWAIN & HENDERSON, 1997). Microscopicamente, a fase de inflamação mostrou-se presente pela existência de infiltrado inflamatório leucocitário, composto principalmente por neutrófilos e edema (SWAIN & HENDERSON, 1997). Já a fase de reparação pode ser vista microscopicamente pela presença de neovascularização da ferida, tecido de granulação e fibras colágenas (SWAIN & HENDERSON, 1997). Com relação à cicatrização das feridas, foi possível confirmar que as lesões provocadas nos membros dos eqüinos tem um tempo de cicatrização mais prolongado quando comparado às lesões provocadas em tórax e região lombar desses animais. A cicatrização dos membros variou em torno de 57 a 91 dias nesse experimento. Já as lesões de pele na região lombar cicatrizaram, em média, em 31 dias em experimento utilizando o mesmo padrão de produção das lesões (WLUDARSKI & HUSSNI, 1998), ou variou entre 37 a 49 dias (GROH & HUSSNI, 1998). O observado concorda também com citação de JACOBS et al. (1984), que realizou estudo em que comparou feridas em eqüinos, nas diferentes regiões, obtendo como resultados uma cicatrização mais tardia nas lesões dos membros. A justificativa para uma cicatrização mais tardia nos membros deve-se ao fato de que a pele das feridas dos membros tem grande número de projeções. Em contraste, as do corpo do animal são cobertas com pele fina isenta de projeções. Além disso, ocorre a presença de musculatura cutânea subjacente no dorso, o que leva à redução precoce no tamanho da ferida. Na cicatrização da região do dorso há menor formação de tecido de granulação, o que leva à epitelização mais rápida. Já nos membros ocorre o oposto, o que facilita a formação de tecido de granulação exuberante (JACOBS et al., 1984). Nas lesões de pele dos membros há uma fase de preparação longa e presença de grande contração da ferida. Entre 2 a 4 semanas pós lesão, exames histológicos demonstraram que há menor epitelização das feridas das regiões distais dos membros. Após 12 semanas da lesão a área de epitelização é significativamente maior na região lombar do que nos membros do animal (JACOBS et al., 1984). As lesões tratadas com a β-apn apresentaram macroscopicamente um tecido de granulação de aspecto mais rosado, onde ocorriam hemorragias com maior facilidade, quando comparado às lesões controle, fato que pode ser justificado pela irritação do produto no local e, microscopicamente, pela presença de um tecido de granulação subjacente a área epitelizada da ferida com edema e vascularização acentuados quando comparado às feridas controle. Já o tecido de granulação mais profundo mostrouse, nas lesões tratadas com β-apn, rico em fibras colágenas, porém apresentando redução da vascularização, enquanto que nas lesões controle o tecido de granulação mais profundo era igualmente rico em fibras colágenas maduras, mas apresentando vascularização marcante. Esses resultados levam à constatação de que a organização do tecido cicatricial nas feridas tratadas com a β-apn apresentou-se mais precoce em relação as lesões controle, o que significa que a princípio o uso da β-apn mostra-se favorável. Uma vez que ao decréscimo na rede de neovasos significa que os fibroblastos sintetizaram colágeno, os quais ocuparam parte da matriz extracelular, não sendo mais necessária uma vascularização local abundante (ROBBINS et al., 1991). O tecido de granulação é produto da ação dos fibroblastos que participam na formação do procolágeno de modo não totalmente determinado. Os fibroblastos, presentes na área perivascular aos vasos neoformados, proliferam e sintetizam colágeno, que acompanha o avanço dos leitos vasculares, ao contrário dos miofibroblastos, que tem a capacidade de mover-se entre os materiais da matriz (BANKS, 1992). Logo, uma vez que a β-apn atua inibindo a enzima lisil oxidase, inibe a polimerização do colágeno e, assim, reduz sua força de resistência (AREM et al., 1979; FLEISCHER et al., 1981; SPEER, et al., 1985; LATA et al., 1988; ALVES, 1998). A maior vascularização presente no tecido de granulação adjacente ao epitélio nas lesões tratadas com a β-apn significa que os fibroblastos presentes não sintetizaram colágeno suficiente ou que o colágeno produzido não sofreu as alterações necessárias para estar apto a preencher a matriz extracelular e promover a maturação da cicatriz, o que levará a um decréscimo na vascularização local. Os achados histopatológicos descritos conduzem ao aspecto que a β-apn atuou diretamente na estabilidade do colágeno e, quando o colágeno se torna menos estável, pode sofrer digestão pela colagenase e outras proteases, o que pode levar à remodelação do tecido conjuntivo, necessária à cicatrização da ferida (ROBBINS et al., 1991). A atuação da β-apn na força das fibras colágenas, entretanto, levará a uma modelação do colágeno diferenciada, o que acaba por levar a uma cicatrização mais tardia da lesão (SPEER et al., 1985), quando comparada com as lesões controle. Caberia ainda ressaltar a fase de cicatrização quando as lesões foram tratadas com β-apn, a buscar-se então a fase com máxima produção da enzima 31

7 lisil oxidase e assim variar-se a fase ou o período de tratamento a ser instituído. Observados os aspectos macroscópicos avaliados na cicatrização das lesões, de modo comparativo entre as tratadas com β-apn e as controle, observa-se maior tempo de cicatrização nas lesões tratadas, sem que isso interfira na retração cicatricial, onde estatisticamente não ocorreram diferenças entre as feridas tratadas e controle. A avaliação histopatológica permitiu destacar que as feridas tratadas possuem fase mais avançada da cicatrização e organização em relação às controle, aspecto este desejável. ARTIGO RECEBIDO: FEVEREIRO/2002 AGRADECIMENTOS FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) REFERÊNCIAS ALEXANDER, F. Disinfectants. In: Veterinary Pharmacology. 4. ed. New York, Longman, p , ALVES, A.. L. G. Influência da beta-aminopropionitrila associada à atividade física na reparação tendínea de eqüinos após agressão pela colagenase. Análise ultrasonográfica e morfológica. Botucatu, SP p. Tese (Doutorado). Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista. AREM, A. J., MISIOROWSKI, R., CHVAPIL, M. Effects of low-dose BAPN on wound healing. Journal of Surgical Research, 27, p , BANKS, W. J. Histologia Veterinária Aplicada. 2. ed. São Paulo, Manole, 1992, p BELLENZANI, M. C. R. Estudo experimental do pericárdio homólogo como curativo biológico e de seu efeito sobre o tecido de granulação em feridas na região distal dos membros em eqüinos. São Paulo, SP. Dissertação (Mestrado) p. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. BIER, O. Esterilização e desinfecção. In : Microbiologia e Imunologia. 24. ed., São Paulo : Melhoramentos, 1985, cap. 8, p CHVAPIL, M. Present status of the pharmacology of fibrosis and scar contractures. In: INTERNATIONAL EQUINE SIMPOSIUM, 1996, Dubai, UAE, Proceedings...p COCKBILL, S. M., TURNER, T. D. Management of veterinary wounds. Veterinary Record, v. 136, p , DAVIS, W. M. The clinical application of scar remodeling in disease states. In: INTERNATIONAL EQUINE SIMPOSIUM, 1996, Dubai, UAE, Proceedings...p D UTRA VAZ, B. B. Evolução cicatricial de feridas cutâneas induzidas experimentalmente na espécie eqüina (Equus caballus), tratadas ou não com película de celulose. Jaboticabal, SP p. Dissertação (Mestrado)Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. FLEISCHER, J.H., MISIOROWSKI, R., OWEN, J.A., CHVAPIL, M. Topical application of b- aminopropionitrile. Life Sciences, v. 29, p , FRETZ, P. B., MARTIN, G. S., JACOBS, K.A., Mc ILWRAITH, W.C. Treatment of exuberant granulation tissue in the horse - evaluation of four methods. Veterinary Surgery, v. 12, p , GROH, T. M., HUSSNI, C. A. Efeitos da Fenilbutazona na cicatrização de pele em eqüinos. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - UNESP, X, Araraquara, SP, Resumos...p.372. GUNSON, D. E. Collagen in normal and abnormal tissues. Equine Veterinary Journal, v. 11, p , HARVEY, S. C. Anti-sépticos e desinfetantes; fungicidas; ectoparasiticidas. In : GILMAN, A. G.; GOODMAN, L. S.; RALL, T. W.; MURAD, F. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 7. ed., Rio de Janeiro : Guanabara- Koogan, 1987, cap. 41, p BERTONE, A. L. Principles of wound healing. The Veterinary Clinics of North America: Equine Practice, v. 5, p ,

8 HOFFMAN, D. L.; OWEN, J. A.; CHVAPIL, M. Healing of skin incision wounds treated with topicaly applied betaaminopropionitrile free base in the rat. Experimental and Molecular Pathology, v. 39, p , HUBER, W. G. Anti-sépticos e desinfetantes. In : JONES, L. M.; BOOTH, N. H.; McDONALD, L. E. Farmacologia e Terapêutica em Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1983, p JACOBS, K. A., LEACH, D. H., FRETZ, P. B., TOWNSEND, H. G. G. Comparative aspects of healing of excisional wounds on the leg and body of horses. Veterinary Surgery, v. 13, p , JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Crescimento e morte dos microorganismos. In: Microbiologia Médica. 15. ed. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1984, p KELMAN COHEN, M. D. Can Collagen Metabolism Be Controlled? Theoretical Considerations. The Journal of Trauma, v.25, p , KJOLSETH, D., FRANK, J. M., BARKER, J. H., ANDERSON, G. L., ROSENTHAL, A.I., ACLAND, R. D., SCHUSCHKE, D., CAMPBELL, F. R., TOBIN, G. R., WEINER, L. J. Comparison of the effects of commonly used wound agents on epithelialization and neovascularization. Journal of the American College of Surgeons, v. 179, p , LATA, A., GOWRI,C., DHAR, S.C., CHVAPIL, M. Topical b-aminopropionitrile and biochemistry of granuloma tissue. Journal of Surgical Research, v. 44, p , LEE, A. H., SWAIM, S. F. Granulation tissue : how to take advantage of it in management of open wounds. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v. 10, n. 2, 1988, p LEES, M. J., FRETZ, P. B., BEAILEY, J. V., JACOBS, K. A. Second-intention wound healing. Compendium on Continuing Education for the Practicing Veterinarian, v. 11, p , LINDSAY, W. A. Wound healing in horses: guidelines for classification. Veterinary Medicine, v. 83, p , 1988a. LINDSAY, W. A. Wound treatment in horses : what to know about second-intention healing. Veterinary Medicine, v. 83, , 1988b. MORRISON, D.F. Multivariate Statistical Methods. 3.ed., London, Mc Graw-Hill, p.413. PEACOCK, E. E. Pharmacological control of surgical scar tissue. The American Surgeon, v. 44, p , REEF, V. B.; GENOVESE, R. L.; BYRD, J. W.; REED, K. P.; DAVIS, W. M. Treatment of superficial digital flexor tendon injuries with beta-aminoproprionitrile fumarate (BAPN-F): sonographic evaluation of early tendon healing and remodeling. In: INTERNATIONAL EQUINE SIMPOSIUM, 1996, Dubai, UAE, Proceedings...p ROBBINS, S. 0. L., KUMAR, V., COTRAN, R. S. Lesão e Adaptação Celulares, Inflamação e Reparo, A Pele. In: Patologia Estrutural e Funcional. 4. ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1991, p SILVER, I. A. Basic Physiology of wound healing in the horse. Equine Veterinary Journal, v. 14, n. 1, p. 7-15, SOMERVILLE, J. M., ROSE, I. D. Control of bovine teat skin lesions with glycerinated iodophor teat dips. The Veterinary Record, v. 12, n. 102, p , SPEER, D.P., FELDMAN, S., CHVAPIL, M. The control of peritendineous adhesions using topical b- aminopropionitrile base. Journal of Surgical Research, 38, , STASHAK, T. S. Equine wound manageament. 1. ed., Philadelphia, Lea & Febiger, p. SWAIM, S. F., HENDERSON, R. A. Wound healing. In: Small animal wound management. 2. ed. Baltimore, Williams & Wilkins, 1997, p THOMSON, R. G. Inflamação e Reparação. In : Patologia Geral Veterinária. Rio de Janeiro, Guanabara, 1983, p TIAGO, F. Feridas. Etiologia e Tratamento, 2. ed. Ribeirão Preto, Tiago, p. 33

9 tópica da beta-aminopropionitrila na cicatrização cutânea em eqüinos. / Evaluation of topic beta-aminopropionitrile on equine wound healing. Ars Veterinaria, TURNER, A. S., McILWRAITH, C. W. Princípio de tratamento de ferimentos e uso de drenos. In: Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo, Roca, p , WLUDARSKI, A. R. L., HUSSNI, C. A. Avaliação comparativa de diferentes tratamentos tópicos na cicatrização de pele em eqüinos. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIEN- TÍFICA - UNESP, X, Araraquara, SP, Resumos...p Equalan - MSD 2 Tengesic-Rhodia 3 Sedivet - Boehringer Ingelheim 4 Fumarato de Beta-aminopropionitrila Sigma 34

Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos

Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos 262 Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos Phenylbutazone effects on experimental wound healing in horses Carlos Alberto Hussni 1 ; Tanja Melanie Groh 1 ;

Leia mais

Resumo. e os aspectos macroscópicos, ultrasonográficos. Introdução

Resumo. e os aspectos macroscópicos, ultrasonográficos. Introdução 728 Restabelecimento funcional do tendão extensor digital longo submetido a ressecção parcial em equinos: observação macroscópica, histopatológica e ultra-sonográfica Carla Guimarães GIANINI 1 Carlos Alberto

Leia mais

Anais Expoulbra Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil

Anais Expoulbra Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil Anais Expoulbra Outubro 5 Canoas, RS, Brasil EFEITOS DE GÉIS FISIOLÓGICOS HOSPITALARES NO PROCESSO CICATRICIAL EM RATOS NORMO E HIPERGLICÊMICOS Áurea Correa - Aluna do curso de graduação de Farmácia Bolsista

Leia mais

Palavras chaves: cicatrização, pele, vedaprofeno, eqüinos.

Palavras chaves: cicatrização, pele, vedaprofeno, eqüinos. Archives of Veterinary Science v. 9, n. 1, p. 87-92, 2004 Printed in Brazil ISSN: 1517-784X CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA POR SEGUNDA INTENÇÃO EM EQÜINOS TRATADOS COM VEDAPROFENO (Second intention skin wound healing

Leia mais

Uso tópico de ketanserina na cicatrização de feridas cutâneas induzidas em equinos

Uso tópico de ketanserina na cicatrização de feridas cutâneas induzidas em equinos Uso tópico de ketanserina na cicatrização de feridas cutâneas induzidas em equinos [Topical use of kentaserin on healing of experimentally-induced skin wounds in horses] G. Ribeiro, C.B. Martins, M.A.G.

Leia mais

Ferida e Processo de Cicatrização

Ferida e Processo de Cicatrização MATERIAL COMPLEMENTAR: Ferida e Processo de Cicatrização Ferida é o comprometimento da integridade da pele. A perda da continuidade da pele pode ser causada por trauma físico, químico, mecânico, vasculares,

Leia mais

21/03/2012. A variação molecular atua: fatores de crescimento hormônios adesão celular movimentação alterações funcionais

21/03/2012. A variação molecular atua: fatores de crescimento hormônios adesão celular movimentação alterações funcionais Tecido Conjuntivo Tecido responsável pela resposta inflamatória e por todo o processo de reparo que ocorre após a agressão. Contém vasos sangüíneos, linfáticos e líquido intersticial chamado de sistema

Leia mais

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico

Reparação. Regeneração Tecidual 30/06/2010. Controlada por fatores bioquímicos Liberada em resposta a lesão celular, necrose ou trauma mecânico UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Reparação Prof. Raimundo Tostes Reparação Regeneração: reposição de um grupo de células destruídas

Leia mais

Capítulo 2 Aspectos Histológicos

Capítulo 2 Aspectos Histológicos 5 Capítulo 2 Aspectos Histológicos Alguns conceitos básicos sobre histologia humana, a caracterização dos tecidos, a regeneração e reparação dos mesmos em lesões e a cicatrização de feridas são aspectos

Leia mais

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL Mestranda: Diane Oliveira Sumário 1) Inflamação 1.1- Visão geral 1.2- Inflamação Aguda Estímulos

Leia mais

Archives of Veterinary Science v.7, n.2, p.45-51, 2002 Printed in Brazil ISSN: X

Archives of Veterinary Science v.7, n.2, p.45-51, 2002 Printed in Brazil ISSN: X Printed in Brazil ISSN: 1517-784X TRATAMENTO CIRÚRGICO SPLITTING NAS TENDINITES AGUDAS EXPERIMENTAIS EM EQÜINOS (Tendon splitting surgical treatment on experimental equine acute tendinitis) ALVES, A.L.G.;

Leia mais

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL

DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL INFLAMAÇÃO CRÔNICA PARTE 4 http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2013 INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-INFLAMATÓRIA DO DICLOFENACO SÓDICO EM BOVINOS MAGENIS, G. B. 1*, MARTINS, V. B. F. 1, RIZZI, V. G. 1, MESQUITA, B. S. 1, NASCIMENTO, G. A. M. 1, ROSA, S. C 1. 1 Ourofino Saúde

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ultrassom terapêutico como tratamento na cicatrização de feridas em equinos

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ultrassom terapêutico como tratamento na cicatrização de feridas em equinos PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ultrassom terapêutico como tratamento na cicatrização de feridas em equinos Júlia de Miranda Moraes¹, Martha Oliveira Bravo 2, Ana Lourdes Arrais

Leia mais

XV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, outubro 1998, Águas de Lindóia, SP.

XV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, outubro 1998, Águas de Lindóia, SP. 39 XV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, outubro 1998, Águas de Lindóia, SP. SILVA, R.L.; MELO, G. B.; ANTONIOLLI, A.R.; LIMA, S.O.; MELO, V.A.; RAMALHO, F.S.; RAMALHO, L.N.Z.; ZUCOLOTO,S. Effect

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO

UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO UTILIZAÇÃO DE MEMBRANA BIOSINTÉTICA DE HIDROGEL COM NANOPRATA NO PROCESSO CICATRICIAL DE QUEIMADURA DÉRMICA CAUSADA DURANTE TRANS-OPERATÓRIO UTILIZATION OF HYDROGEL BIOSYNTHETIC MEMBRANE WITH NANOPRACT

Leia mais

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI**

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI** IMPORTÂNCIA DA MUSCULAR DA MUCOSA NA BIÓPSIA GÁSTRICA E DA MUSCULATURA DO APÊNDICE PARA O DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS QUANDO EXISTE A DÚVIDA DA EXISTÊNCIA DOS MESMOS DAOIZ MENDOZA* CÁCIO

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti Disciplina: Patologia Geral I II V conceitos básicos alterações celulares e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES 1 ESTUDO COMPARATIVO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS DE CERATOPLASTIA COM ENXERTO CONJUNTIVAL LIVRE E PEDICULADO EM CÃES Palavras-chave: Ceratoplastia, cães, deiscência PEREIRA. A. C.

Leia mais

Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial

Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

Leia mais

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol.

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Cicatrização Após uma lesão, o processo de cicatrização é iniciado. O tecido lesionado passa por 4 fases de reparo da ferida: hemostasia, inflamação, proliferação

Leia mais

RESUMO. Revista da FZVA Uruguaiana, v. 2/3, n. 1, p /1996.

RESUMO. Revista da FZVA Uruguaiana, v. 2/3, n. 1, p /1996. MORFOLOGIA E MORFOMETRIA DA REPARAÇÃO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS DE CAMUNDONGOS TRATADAS COM SOLUÇÃO AQUOSA DE BARBATIMÃO (STRYPHYNODENDRON BARBATIMAN MARTIUS) MORPHOLOGICAL AND MORPHOMETRICAL STUDIES

Leia mais

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes

Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização. Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual: Regeneração e Cicatrização Processos Patológicos Gerais Profa. Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Reparo Tecidual Ferida (lesão) 3 processos envolvidos no reparo: 1.Hemostasia

Leia mais

RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO

RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO 1 RETALHO AXIAL CAUDAL LATERAL PARA RECONSTRUÇÃO DE LACERAÇÃO CUTÂNEA EM FELINO RELATO DE CASO LATERAL CAUDAL AXIAL RETAIL FOR RECONSTRUCTION OF SKIN LACERATION IN FELINE CASE REPORT THAYANA NEIVA DE LIMA

Leia mais

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Sistema Tegumentar Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo. Suas principais funções são: Proteger

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos DESBRIDAMENTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Remoção suave de bactérias, fragmentos,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ARAÇATUBA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA X INTEGRAL NOTURNO PLANO DE ENSINO Disciplina: Departamento:

Leia mais

EDITAL DO XIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNINCOR

EDITAL DO XIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNINCOR EDITAL DO XIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNINCOR A UNINCOR, por intermédio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, estará realizando nos dias 09 e 10 de novembro de 2011 o XIII

Leia mais

Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil; Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil;

Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil; Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil; 1 MARIA DA CONCEIÇÃO GONÇALVES MACÊDO 1, NATAN MEDEIROS GUERRA 2, SEBASTIÃO RODRIGO DE LIMA NASCIMENTO 1, ANNE EVELYNE FRANCO DE SOUZA 3. 1 Graduanda (o) em Medicina Veterinária pelo Centro de Ciências

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos GAZE NÃO ADERENTE ESTÉRIL: Podem ser impregnadas com: acetato de celulose com petrolato, PVPI 10%, AGE,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DA SALINOMICINA (SALIGRAN G120) PARA NOVILHOS

AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DA SALINOMICINA (SALIGRAN G120) PARA NOVILHOS 1 AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA DA SALINOMICINA (SALIGRAN G120) PARA NOVILHOS LUCIANA HELENA KOWALSKI¹, AUGUSTO KENDI ETO¹, ROBSON KYOSHI UENO², PEDRO CELSO MACHADO JR.¹, EGON HENRIQUE HORST², ELOIZE JAQUELINE

Leia mais

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes Laserterapia indicações: Laser vermelho / Infravermelho Reparo tecidual (cutâneo, tendíneo, muscular, neural e ósseo): estimula a angiogênese, aumento da microcirculação local, indução da atividade mitótica

Leia mais

FLAPES CUTÂNEOS EXPERIMENTAIS EM EQÜINOS

FLAPES CUTÂNEOS EXPERIMENTAIS EM EQÜINOS Arquivos da Faculdade de Veterinária. UFRGS. 29(2):107-111, 2001. ISSN 0101-5230 Recebido/Received: out 2000 FLAPES CUTÂNEOS EXPERIMENTAIS EM EQÜINOS EXPERIMENTAL SKIN FLAPS IN HORSES J.A.T. PIGATTO 1

Leia mais

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano.

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Sistema Tegumentar Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano. Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele,

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Jerusa Zborowski Valvassori 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO NO CURSO DE MEDICINA

Leia mais

NANOFACTOR C Sodium Ascorbyl Phosphate Decapeptide 4

NANOFACTOR C Sodium Ascorbyl Phosphate Decapeptide 4 NANOFACTOR C Sodium Ascorbyl Phosphate Decapeptide 4 A forma mais ESTÁVEL da VITAMINA C potencializada com FATOR DE CRESCIMENTO (PEPTÍDEO BIOIDÊNTICO ) NANOLIPOSSOMADO elevada ESTABILIDADE e BIODISPONIBILIDADE

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

Antes porém, todas as amostras foram descalcificadas em ácido fórmico antes de incluir em parafina.

Antes porém, todas as amostras foram descalcificadas em ácido fórmico antes de incluir em parafina. 6.1 ANÁLISE HISTOLOGICA Para o estudo microscópico das amostras de calvária, estas foram submetidas a dois métodos de coloração: hematoxilina-eosina e tricômico de Mallory. A escolha pelos metódos histoquímicos

Leia mais

FERIDAS E CICATRIZAÇÃO

FERIDAS E CICATRIZAÇÃO FERIDAS E CICATRIZAÇÃO Feridas e Cicatrização Anatomo-Fisiologia da Pele; Processo de Cicatrização: Fases; Factores facilitadores e dificultadores. 2 PELE ANATOMIA E FISIOLOGIA 3 Pele Maior órgão do corpo

Leia mais

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA

ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA CLÍNICA CIRÚRGICA E ANESTESIOLOGIA SISTEMÁTICA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PREENCHIMENTO DE 01 VAGA DE PROFESSOR DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO SUPERIOR DA UFU- CLASSE ADJUNTO COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA ÁREAS: OBSTETRÍCIA, PATOLOGIA

Leia mais

EFEITOS DE GÉIS FISIOLÓGICOS HOSPITALARES NO PROCESSO CICATRICIAL EM RATOS NORMO E HIPERGLICÊMICOS.

EFEITOS DE GÉIS FISIOLÓGICOS HOSPITALARES NO PROCESSO CICATRICIAL EM RATOS NORMO E HIPERGLICÊMICOS. EFEITOS DE GÉIS FISIOLÓGICOS HOSPITALARES NO PROCESSO CICATRICIAL EM RATOS NORMO E HIPERGLICÊMICOS. Sonia Beatriz Scholl Duarte¹ Patrícia Aguiar² Alessandra Hubner de Souza³ Resumo A cicatrização de feridas

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Estudo comparativo entre a utilização dos enxertos autógeno e xenógeno em rádio de cães

Leia mais

PROCESSOS DE REPARAÇÃO

PROCESSOS DE REPARAÇÃO Reparação PROCESSOS DE REPARAÇÃO Reposição de tecidos e células lesados ou necróticos, por novos elementos sadios, oriundos : do epitélio adjacente: Reepitelização do parênquima adjacente: Regeneração

Leia mais

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR

TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR TÍTULO: TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA: A APLICAÇÃO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL COMO TERAPIA COMPLEMENTAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Enfermagem INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE

Leia mais

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico Processos Inflamatórios Agudo e Crônico PhD Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula Inflamação Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Resposta inflamatória inespecífica Resposta

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIMENTOS COM PRESSÃO NEGATIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA. Autores: CASTELHANO, M.P.; FONSECA, J.P.S.

TRATAMENTO DE FERIMENTOS COM PRESSÃO NEGATIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA. Autores: CASTELHANO, M.P.; FONSECA, J.P.S. TRATAMENTO DE FERIMENTOS COM PRESSÃO NEGATIVA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA. Linha de Pesquisa: Tecnologias em saúde Autores: CASTELHANO, M.P.; FONSECA, J.P.S. Escola de Enfermagem da Universidade

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: PATOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC112 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta da disciplina: 5 período Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns

Leia mais

Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: Ação obtida com o emprego de um Agente Químico (Antisséptico)

Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: Ação obtida com o emprego de um Agente Químico (Antisséptico) Visão quando da proposição do termo, no ambiente hospitalar: A N T I S E P S I A Antes da Reforma Ortográfica Prevenção, Eliminação,... Que causa Infecção Agentes de Infecção Ação obtida com o emprego

Leia mais

EDITAL DA II SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IMMES: PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSÃO

EDITAL DA II SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IMMES: PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSÃO EDITAL DA II SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IMMES: PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSÃO O IMMES, por intermédio da Coordenação de Psicologia estará realizando entre os dias 09 e 10 de Maio de 2019 Edital

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS DE CÃES Liamara A. LEIDENTZ, Daiane LAZAROTTO. Orientador: Wanderson A. B. Pereira. Introdução O hemograma é um dos exames

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Simoní Janaína Ziegler 4, Cassiel Gehrke Da Silva 5 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO TRATAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE LESÕES

UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO TRATAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE LESÕES RESUMO UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE COPAÍBA NO TRATAMENTO E CICATRIZAÇÃO DE LESÕES RODRIGUES, R, C¹; SOUSA, J.B.B. 2 ¹ Acadêmico do Curso de Biomedicina do Centro Universitário - UNINOVAFAPI ² Professora Orientadora

Leia mais

Após a administração da dose de 2000 mg/kg do MTZ-Ms em ratas, não ocorreu morte

Após a administração da dose de 2000 mg/kg do MTZ-Ms em ratas, não ocorreu morte 30 4 RESULTADOS 4.1 4.1.1 Estudos toxicológicos agudo Análogo mesilado Após a administração da dose de 2000 mg/kg do -Ms em ratas, não ocorreu morte de nenhum dos animais e nenhum sinal de toxicidade foi

Leia mais

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas Prof. Cristiane Oliveira Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS

RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS [Functional restoration of the equine long digital extensor

Leia mais

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS Vanessa Herrmann 1 ; Ana Cláudia Junges 1 ; Tatiane Camacho Mendes 2 ; Patricia Diniz Ebling 3 Palavras chaves: Células satélites, White Striping

Leia mais

EFEITO ANTISSÉPTICO E CICATRIZANTE DE FORMULAÇÃO DE USO TÓPICO FAVORECE REPARAÇÃO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS EM CÃES E GATOS

EFEITO ANTISSÉPTICO E CICATRIZANTE DE FORMULAÇÃO DE USO TÓPICO FAVORECE REPARAÇÃO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS EM CÃES E GATOS ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, v.34, n.1, 046-052, 2018. ISSN 2175-0106 EFEITO ANTISSÉPTICO E CICATRIZANTE DE FORMULAÇÃO DE USO TÓPICO FAVORECE REPARAÇÃO TECIDUAL DE FERIDAS CUTÂNEAS EM CÃES E GATOS

Leia mais

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na 6 DISCUSSÃO Discussão 54 O uso de análogo de GnRH tem sido indicado no tratamento do leiomioma uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e possibilitar a realização de tratamento

Leia mais

Reparo. Cicatrização e Regeneração. Profa. Dra. Katia Calvi Lenzi de Almeida

Reparo. Cicatrização e Regeneração. Profa. Dra. Katia Calvi Lenzi de Almeida Reparo Cicatrização e Regeneração Profa. Dra. Katia Calvi Lenzi de Almeida Regeneração Conceito Substituição do tecido morto ou lesado por células parenquimatosas do mesmo tipo, restituindo-se a estrutura

Leia mais

ANEXO I. Página 1 de 6

ANEXO I. Página 1 de 6 ANEXO I LISTA DAS DENOMINAÇÕES, FORMA FARMACÊUTICA, DOSAGEM DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO, ESPÉCIES-ALVO, VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO, TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS Página

Leia mais

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas

Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas XX Congresso Brasileiro de Histotecnologia Peculiariedades na macroscopia de Biópsias e Peças cirúrgicas Andressa Germano da Silva 02 de novembro de 2017 MinasCenter Belo Horizonte - MG Biópsias e Peças

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT 1 SARA LETÍCIA DOS SANTOS ANDRADE¹, SUELLEN BARBOSA DA GAMA

Leia mais

ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL

ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL ASPECTOS HISTOQUÍMICOS DO PLEXO MIENTÉRICO NA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL PLÍNIO GARCEZ DE SENA*; MOYSÉS TELES FILHO** As alterações do sistema nervoso na moléstia de Chagas experimental têm sido objeto

Leia mais

Ferida e Cicatrização

Ferida e Cicatrização UNIFESP - EPM Disciplina de Cirurgia Plástica Titular: Profª Drª Lydia Masako Ferreira Ferida e Cicatrização Setor de Feridas Coordenadora: Profa. Regina Hayami Okamoto Profa. Leila Blanes Histórico Cerâmica

Leia mais

TIPOS DE SUTURAS. Edevard J de Araujo -

TIPOS DE SUTURAS. Edevard J de Araujo - TIPOS DE SUTURAS Edevard J de Araujo - eja2536@gmail.com OBJETIVOS Revisar cicatrização, pois as suturas são adjuvantes Princípios norteadores das suturas. Tipos mais comuns de suturas Nós com porta-agulhas

Leia mais

REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso

REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil REPARO TECIDUAL COM PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) -Emprego no tecido ósseo-relato de caso Rudiero Tisott, Médico Veterinário Residente em Clínica

Leia mais

POMADA ORGÂNICA NATURAL OU SOLUÇÃO SALINA ISOTÔNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS LIMPAS INDUZIDAS EM RATOS

POMADA ORGÂNICA NATURAL OU SOLUÇÃO SALINA ISOTÔNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS LIMPAS INDUZIDAS EM RATOS Ciência Rural, Santa Maria, v.31, n.6, p.1007-1011, 2001 ISSN 0103-8478 1007 POMADA ORGÂNICA NATURAL OU SOLUÇÃO SALINA ISOTÔNICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS LIMPAS INDUZIDAS EM RATOS NATURAL ORGANIC OINTMENT

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE COEFICIENTES DE VARIAÇÃO EM EXPERIMENTOS SUINÍCOLAS

CLASSIFICAÇÃO DE COEFICIENTES DE VARIAÇÃO EM EXPERIMENTOS SUINÍCOLAS CLASSIFICAÇÃO DE COEFICIENTES DE VARIAÇÃO EM EXPERIMENTOS SUINÍCOLAS Ariéli Daieny da FONSECA* 1, Glaucia Amorim FARIA 1, Luiz Firmino dos SANTOS JÚNIOR 1 *autor para correspondência: arieli.fonseca@gmail.com

Leia mais

TRATAMENTO DE FERIDAS EM CÃES DOMESTICOS: COMPARAÇÃO ENTRE LASER E PELICULA DE HIDROCOLOIDE

TRATAMENTO DE FERIDAS EM CÃES DOMESTICOS: COMPARAÇÃO ENTRE LASER E PELICULA DE HIDROCOLOIDE TRATAMENTO DE FERIDAS EM CÃES DOMESTICOS: COMPARAÇÃO ENTRE LASER E PELICULA DE HIDROCOLOIDE Vinicius Eduardo Gargaro Silva 1 ; Emanuel Onofre de Souza Guedes 2 ; Rafael Ricardo Huppes 3 1 Acadêmico de

Leia mais

epiderme mais densa, próxima à fisiológica e com uma maior concentração de anexos de pele, acrescentado a isso uma maior colagenogênese (Oliveira, 199

epiderme mais densa, próxima à fisiológica e com uma maior concentração de anexos de pele, acrescentado a isso uma maior colagenogênese (Oliveira, 199 Original Article ENXERTO AUTÓLOGO DE PELE EM MALHA, COM ESPESSURA COMPLETA, NA REPARAÇÃO DE FERIDAS CARPOMETACARPIANAS DE CÃES. AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA À IRRADIAÇÃO LASER AsGa AUTOLOGOUS FULL THICKNESS

Leia mais

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia

Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia. Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Uso profilático de Antimicrobianos em Cirurgia Adilson J. Westheimer Cavalcante Sociedade Paulista de Infectologia Infecção do Sítio Cirúrgico Concentração Microbiana & Virulência Lesão Tissular Corpos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA BIOCOMPATIBILIDADE IN VIVO DE UM COMPÓSITO DE HIDROXIAPATITA, FIBROÍNA DE SEDA E ÁCIDO HIALURÔNICO

AVALIAÇÃO DA BIOCOMPATIBILIDADE IN VIVO DE UM COMPÓSITO DE HIDROXIAPATITA, FIBROÍNA DE SEDA E ÁCIDO HIALURÔNICO 1 AVALIAÇÃO DA BIOCOMPATIBILIDADE IN VIVO DE UM COMPÓSITO DE HIDROXIAPATITA, FIBROÍNA DE SEDA E ÁCIDO HIALURÔNICO FABIANA ROCHA ARAÚJO 1, ANA PAULA LIMA PERDIGÃO 1, ADAM CHRISTIAN SOBREIRA DE ALENCAR WIDMER

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR

TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR CATEGORIA:

Leia mais

RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS

RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO PARCIAL EM EQUINOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 RESTABELECIMENTO FUNCIONAL DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LONGO SUBMETIDO A IMPLANTE DE ENXERTO JUGULAR HOMÓLOGO PÓS-RESSECÇÃO

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

RESUMO Desempenho de poedeiras em diferentes programas de luz ao início da postura

RESUMO Desempenho de poedeiras em diferentes programas de luz ao início da postura RESUMO YURI, Flavio Manabu. Desempenho de poedeiras em diferentes programas de luz ao início da postura. 2013. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal Área: Produção Animal) Universidade do Estado

Leia mais

ANTIGLICANTE & DESGLICANTE

ANTIGLICANTE & DESGLICANTE ANTIGLICANTE & DESGLICANTE ANTIGLICANTE E DESGLICANTE Reação de Glicação e AGEs Em condições patológicas ou degenerativas (diabetes, estresse oxidativo, síndrome metabólica e idade) ocorre um crosslinking

Leia mais

SARCÓIDE EQUINO RELATO DE CASO

SARCÓIDE EQUINO RELATO DE CASO REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Departamento de Clínica Cirúrgica

Departamento de Clínica Cirúrgica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Cirúrgica Disciplina de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental TIPOS DE SUTURAS Edevard J de Araujo - eja2536@gmail.com

Leia mais

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das

Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim. como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos, os resultados das Capítulo 4 65 4.1 Resultados 4.1.1 Introdução ao capítulo de resultados Visando à melhor compreensão sobre os resultados desse trabalho, assim como foi realizado para demonstrar os materiais e métodos,

Leia mais

TRATAMENTO TÓPICO COM MEL, PRÓPOLIS EM GEL E CREME A BASE DE ALANTOÍNA EM FERIDAS EXPERIMENTALMENTE INFECTADAS DE COELHOS.

TRATAMENTO TÓPICO COM MEL, PRÓPOLIS EM GEL E CREME A BASE DE ALANTOÍNA EM FERIDAS EXPERIMENTALMENTE INFECTADAS DE COELHOS. NAPOLEÃO MARTINS ARGÔLO NETO TRATAMENTO TÓPICO COM MEL, PRÓPOLIS EM GEL E CREME A BASE DE ALANTOÍNA EM FERIDAS EXPERIMENTALMENTE INFECTADAS DE COELHOS. Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa,

Leia mais

CRIOTERAPIA. Prof. Msc. Carolina Vicentini

CRIOTERAPIA. Prof. Msc. Carolina Vicentini CRIOTERAPIA Prof. Msc. Carolina Vicentini MODALIDADE VERSÁTIL e BAIXO CUSTO TERAPIA POR RESFRIAMENTO SUPERFICIAL (CRIOTERAPIA) TERMÓLISE e DIMINUIÇÃO DO MOVIMENTO MOLECULAR CRIOTERAPIA (os benefícios terapêuticos

Leia mais

DIACEREINA. Anti-inflamatório

DIACEREINA. Anti-inflamatório DIACEREINA Anti-inflamatório Descrição A Diacereína é um derivado da antraquinona que inibe a síntese da interleucina 1, a síntese de proteases e a produção de radicais livres de oxigênio, todos implicados

Leia mais

AULA-8 CURATIVOS E COBERTURAS

AULA-8 CURATIVOS E COBERTURAS AULA-8 CURATIVOS E COBERTURAS Profª Tatiani UNISALESIANO CURATIVOS CONSIDERAÇÕES GERAIS Curativo é a proteção da lesão ou ferida, contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos. É um

Leia mais

EDITAL DO V ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E III JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR. Campus Belo Horizonte

EDITAL DO V ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E III JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR. Campus Belo Horizonte EDITAL DO V ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E III JORNADA INTEGRADA DE ODONTOLOGIA E MEDICINA (JIOME) DA UNINCOR Campus Belo Horizonte A UNINCOR, por intermédio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa

Leia mais

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão

Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto ERG-343 Cuidado Integral em Saúde III Avaliação do risco e prevenção de Lesão por Pressão Profa. Dra. Fabiana Bolela de Souza 2017 Objetivos

Leia mais

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7.

Os resultados das avaliações imunoistoquímicas encontram-se nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5,6 e 7. Resultados 4. RESULTADOS As características clínicas referentes aos pacientes dimorfo reacionais não tratados e dimorfos em tratamento em reação reversa encontram-se nos quadros 1 e 2. Os resultados das

Leia mais

ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO

ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO ALOMETRIA DOS ÓRGÃOS DIGESTIVOS DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO Maria Luiza Rocha MEDRADO*¹, Saullo Diogo de ASSIS 1, Raphael Rodrigues dos SANTOS 1, Nadja Susana Mogyca LEANDRO

Leia mais

TRATAMENTO IONTOFORÉTICO COM DICLOFENACO SÓDICO RESUMO

TRATAMENTO IONTOFORÉTICO COM DICLOFENACO SÓDICO RESUMO 1 TRATAMENTO IONTOFORÉTICO COM DICLOFENACO SÓDICO Karla Heidemann 1 Ralph Fernando Rosas 2 RESUMO A iontoforese é utilizada como intervenção clínica há mais de 40 anos, sendo que os princípios básicos

Leia mais

EFEITO DA LASERTERAPIA EM TENDINITE EXPERIMENTAL NO TENDÃO FLEXOR DIGITAL SUPERFICIAL EM EQÜINOS: ESTUDO HISTOLÓGICO E ULTRA-SONOGRÁFICO

EFEITO DA LASERTERAPIA EM TENDINITE EXPERIMENTAL NO TENDÃO FLEXOR DIGITAL SUPERFICIAL EM EQÜINOS: ESTUDO HISTOLÓGICO E ULTRA-SONOGRÁFICO Printed in Brazil EFEITO DA LASERTERAPIA EM TENDINITE EXPERIMENTAL NO TENDÃO FLEXOR DIGITAL SUPERFICIAL EM EQÜINOS: ESTUDO HISTOLÓGICO E ULTRA-SONOGRÁFICO (Effects of laser therapy on experimental tendinitis

Leia mais

Grupo de Medicina do Esporte e do Exercício HCFMUSP

Grupo de Medicina do Esporte e do Exercício HCFMUSP Dr. Arnaldo Hernandez Dr. André Pedrinelli Dr. Julio Nardelli Dr. Marco Antônio Ambrósio Dr. Adriano Almeida Dr.Thiago Lazzaretti Dr Malcon Botteon João Vitor Bohana MR1 Ortopedia e traumatologia Grupo

Leia mais

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri

Tecido Conjun,vo I: células. Patricia Coltri Tecido Conjun,vo I: células Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: Introdução ao tecido conjun,vo Funções Células (residentes e transitórias) Tecidos Tecidos Origem embriológica Mesoderma (folheto embrionário

Leia mais