Influência iluminista (ápice após a guerra dos sete anos entre França e Inglaterra), quando a Coroa impôs ônus (tributos) altíssimos à colônia.

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1 Influência iluminista (ápice após a guerra dos sete anos entre França e Inglaterra), quando a Coroa impôs ônus (tributos) altíssimos à colônia. Os ideais de John Locke foram o ponto de partida para o liberalismo inglês do século XVIII, sustentando a existência de leis naturais do contrato entre governantes e governados e da autonomia entre os poderes do Estado, ambos fundamentais à liberdade humana.

2 Instrumento de divulgação dos ideais iluministas - imprensa escrita e os panfletos. Thomas Jefferson liderou esse movimento de independência a partir do Porto de Boston. Planejavam redigir um documento para respaldar a insubordinação à Coroa, mas não pretendiam aparecer para a opinião pública da Europa como um bando de arruaceiros amotinados contra o rei.

3 EUA - povoados por religiosos dissidentes que haviam saído da Inglaterra (navio MAYFLOWER). Bem instruídos e com concepção filosófica calvinista, tratavam-se de líderes que mudaram a história dos direitos do homem. Era um povo velho dentro de um país novo.

4 Declaração de Direitos da Virgínia - elaborada em Williamsburg (EUA), aos 12 de junho de 1776 e estabeleceu que: todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido e que todo ser humano é titular de direitos fundamentais, como o direitos à vida, à liberdade, à busca da felicidade e o direito de resistência. Precedeu a Declaração de Independência dos EUA em 4 de julho de 1776, seguindo-se da Constituição dos Estados Unidos da América, de 17/09/1787.

5 Processo social e político com objetivo de extinguir a monarquia e a proclamar a república (1789 e 1799). Ideal iluminista, influenciada pela guerra de Independência dos EUA se deu por conta da incompetência da nobreza, clero e burguesia em resolver os problemas do Estado, em detrimento das classes mais baixas da população.

6 Absolutismo dos Bourbons; Crise financeira provocada pelas guerras externas; Doutrina dos filósofos, economistas e enciclopedistas; Declaração de independência dos Estados Unidos com ideais democráticos; Desigualdade social; e Ascensão da burguesia (Terceiro Estado composto ainda de camponeses e artesãos; Primeiro Estado Clero; e Segundo Estado - Nobreza) e seu desejo de abolir os privilégios das classes dominantes, além de assegurar a participação no governo.

7 EUA - maior potência mundial após a I Guerra Mundial. Maior crise do liberalismo econômico com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Consequências: maior recessão financeira até então conhecida, vários empresários faliram, muitos outros se suicidaram, massa de desempregados, dentre outros problemas sociais, dela resultantes. Reação: Franklin Delano Roosevelt desenvolveu o programa conhecido de New Deal (Novo Acordo ou Novo Trato) - maior intervenção do Estado na economia e no investimento público em políticas sociais.

8 Objetivos: movimentar a economia, já que desempregados continuaram com certo poder de compra, decorrente do subsídio de desemprego; os doentes e inválidos tinham algum dinheiro para gastar (subsídios de doença e invalidez) e os idosos passaram a ter o direito à aposentadoria. Reconhecimento de diversos direitos sociais mínimos aos trabalhadores, como a limitação de jornada de trabalho, pisos salariais, seguro-desemprego, etc.

9 A Suprema Corte dos EUA declarou as medidas sociais inconstitucionais, baseada na livre iniciativa ou liberdade contratual. Só com muita pressão do Presidente Rossevelt a Corte passou a acolher as políticas sociais do New Deal e a partir de então os EUA adotaram a política do bem-estar social, embora em nível bem menos intenso do que os outros países ocidentais, já que sua Constituição é eminentemente liberal, não fazendo alusão a valores sociais, salvo pela cláusula genérica da igualdade (Emenda 14).

10 Início: 1º/09/1939: invasão da Polônia. Término em 2/09/1945: assinatura da rendição do Japão a bordo do encouraçado Missouri, na baía de Tóquio. De fato, a II Grande Guerra teve seu início em 11/09/1919, numa cervejaria em Munique, onde foi fundado o Partido Operário Alemão e dentre os fundadores encontrava-se um jovem cabo austríaco chamado Adolf Hitler.

11 1920: o partido transformou-se no Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães e preparou um golpe de Estado, fracassado na Baviera, com Hitler condenado a 5 anos de prisão, mas cumpriu 8 meses. Em liberdade, Hitler reorganizou seu partido, determinou seu programa de ação e criou uma força armada para apoiar suas reivindicações políticas.

12 1930: o partido tinha 107 deputados. 1933: Hitler assume o poder através do sufrágio (maioria dos votos) e aprovado o Ato de Habilitação (Gabinete de Hitler poderia alterar até normas constitucionais). Esse ato, formalmente válido, deu fundamento de validade para as barbaridades cometidas contra os judeus. A Alemanha se retira da Conferência Geral do Desarmamento e da Liga das Nações.

13 1935: Aprovadas as Leis de Nuremberg - oficializaram o antissemitismo, proibindo, o casamento, a coabitação e as relações sexuais entre judeus e alemães, além de rebaixar os judeus a cidadãos de segunda categoria. O fundamento normativo do direito alemão, durante o nazismo, era a vontade do líder (Princípio do Führer), ou seja, tudo o que Hitler ordenava era lei. O serviço militar é restabelecido em março de 1935 e é formado um exército de mais de soldados.

14 12/03/1938: tropas alemãs penetram na Áustria e em 10/04/1938 é realizado plebiscito e 99,7% dos austríacos aprovam a união com a Alemanha e os oposicionistas foram presos. 1º/09/1939: Alemanha invade a Polônia sem prévio aviso, iniciando-se a II Guerra Mundial. Nesse período inúmeros acontecimentos destroçaram a proteção dos direitos humanos no cenário internacional.

15 I Guerra Mundial ( ) - mais de 8 milhões de mortos e a II Guerra Mundial ( ) mais de 45 milhões de perdas, serviram para apresentar ao mundo a necessidade imediata de proteção dos direitos humanos na dimensão internacional. Os direitos humanos compreendidos como hoje surgiram como uma reação ao holocausto e às demais barbáries perpetradas durante a II Guerra Mundial.

16 A primeira manifestação dessa proteção mostrou sua face com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, sendo base para outros diplomas internacionais, como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966) e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966). Com esses documentos buscou-se a restauração da doutrina dos direitos humanos.

17 Em sua autobiografia Mein Kampf (Minha Luta), Hitler explicitou seus ideais: Os direitos do homem estão acima dos direitos do Estado. Se, porém, na luta pelos direitos do homem, uma raça é subjugada, significa isso que ela pesou muito pouco na balança do destino para ter a felicidade de continuar a existir neste mundo terrestre, pois quem não é capaz de lutar pela vida tem o seu fim decretado pela providência. O mundo não foi feito para os povos covardes.

18 Hitler - Visão distorcida e discriminatória acerca dos direitos humanos. Apenas os descendentes da denominada raça superior (ariana) poderiam usufruir desses direitos. Esterilização, tortura, experimentos médicos em seres humanos, pena de morte, deportação, banimento, confisco de bens eram procedimentos usuais praticados pelo Terceiro Reich, sob o comando de Hitler. Existia um aparato estatal funcionando de forma burocratizada, estruturado para cometer as maiores atrocidades em nome do Estado.

19 Essas atrocidades estavam albergadas pelo ordenamento jurídico vigente na Alemanha ( Ato de Habilitação ). Vencedores da II Guerra Mundial criaram, na cidade de Nuremberg, um Tribunal para julgar os nazistas pelos crimes contra a humanidade por eles praticados. A criação desse Tribunal foi criticada por diversos juristas, já que seria um tribunal de exceção instituído ex post facto.

20 Não havia base legal prévia apta a justificar sua instalação. A legalidade da criação desta Corte é questionável, mas estava em julgamento a condenação de um regime (nazismo) que praticou diversos crimes contra a humanidade. Não se tratava de julgamento puramente jurídico, mas de um Tribunal de Guerra que apresentou à Comunidade Internacional provas das atrocidades cometidas pelos nazistas e condenou todos aqueles que de alguma forma contribuíram para ocorrência daqueles fatos.

21 A sentença proferida pelo Tribunal de Nuremberg recebeu diversas críticas por violar princípios básicos de direito penal, mas representou o surgimento de nova ordem mundial, na qual a dignidade da pessoa humana foi reconhecida como valor suprapositivo, acima da lei e do próprio Estado. A partir do julgamento de Nuremberg, qualquer violação à dignidade da pessoa humana praticada como política de governo passou a ser desrespeito à humanidade como um todo.

22 A mentalidade jurídica dominante à época defendia o papel do operador do direito como aplicador da lei, pouco importando se era justa ou injusta (Teoria Pura do Direito Hans Kelsen). As Leis de Nuremberg, por mais odiosas que fossem, seriam normas válidas, segundo o ordenamento jurídico alemão. Logo deveriam ser cumpridas, apesar de seu conteúdo.

23 O Tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, 3 prisões perpétuas, 2 condenações a 20 anos de prisão, uma a 15 e outra a 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.

24 Crise de identidade, típica da fase de transição. O nazismo fez cair por terra o positivismo de Kelsen, aceito pelos juristas de maior prestígio até aquele momento. Destaca-se que Kelsen não era nazista, mas um democrata que foi perseguido pelo regime de Hitler, mas sua teoria deu fundamento jurídico para justificar as atrocidades cometidas contra os judeus e outras minorias.

25 A Teoria Pura do Direito não permite uma discussão acerca do conteúdo da norma, não competindo ao jurista tecer qualquer juízo de valor acerca do Direito. Se a norma fosse válida, deveria ser aplicada sem questionamentos. Corrente jus filosófica (pós-positivista - positivismo ético): incorpora na ciência jurídica os valores éticos indispensáveis para a proteção da dignidade humana. Percebeu-se que se não houver na atividade jurídica um forte conteúdo humanitário, o Direito pode servir para justificar a barbárie praticada em nome da lei.

26 Releitura ou reformulação do direito positivo clássico, trazendo valores (especialmente a dignidade humana) para dentro do direito positivo. O direito natural foi positivado. Essa nova concepção não abre mão do normativismo, mas o operador do direito deve interpretar a norma de modo que os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da solidariedade, da autonomia da vontade, da liberdade de expressão, do livre desenvolvimento da personalidade, da legalidade, da democracia são vinculantes como qualquer outra norma. O Prof. Miguel Reale, na sua Teoria Tridimensional do Direito, elaborada nos anos 60, já afirmava que o Direito é fato, valor e norma.

27 Os princípios passam de ser meros conselhos morais para alçar status de verdadeiras normas jurídicas de posição privilegiada no sistema, conforme pirâmide de Kelsen. A sociedade contemporânea está longe de respeitar os valores básicos de uma vida digna, ainda que reconhecidos oficialmente como normas jurídicas merecedoras de uma proteção especial. Exemplos: (a) trabalho escravo no Brasil; (b) até pouco tempo as mulheres não tinham direitos políticos; (c) os casais homossexuais são discriminados, não podendo adotar filhos, ou até mesmo a prática considerada como crime; (d) os julgamentos e torturas praticadas em Guantánamo e em Abu Ghraib; (e) milhões de seres humanos em estado de miséria absoluta.

28 Nem a sociedade antiga era tão insensível, tampouco a sociedade contemporânea é composta por seres humanos bondosos que respeitam os direitos humanos.

29 Não havia direitos humanos na Antiguidade, nem na Idade Média, nem durante o Absolutismo. Não era possível exigir o cumprimento das normas pelo governante que ele mesmo editava. Só se fala em direitos fundamentais quando se admite a possibilidade de limitação jurídica do poder político, que só se verificou por volta do século XVIII, com o surgimento do Estado Democrático de Direito.

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