RESUMO. Palavra chave: Sistemas agroflorestais e Sustentabilidade.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO. Palavra chave: Sistemas agroflorestais e Sustentabilidade."

Transcrição

1 SISTEMA AGROFLORESTAL COMO MANEJO SUSTENTÁVEL NA FAZENDA KAMURÁ EM SÃO GERALDO DO ARAGUAIA ESTADO DO PARÁ. FACULDADE CATOLICA DO TOCANTINS FACTO 2011/01 Orientador: Alexandre Barreto¹, Cid Tacaoca ². Autores: Couto, Pedrosa, Andrade, RESUMO O presente estudo teve como abordagem as pratica de manejo viáveis do sistema agroflorestal classificado em sistemas silvipastoris que é caracterizado pelas combinações de árvores arbustos com plantas forrageiras e animais. O estudo avaliou os sistemas silvipastoris da fazenda Kamurá em São Geraldo do Araguaia PA, há extensão de 306 hectares dividida em 48 hectares de mata fechada sendo assim uma área de reserva legal da propriedade, e 258 hectares de área alternativa para implantação do sistema. Onde se introduz o sistema de forma para recuperar recursos naturais que estavam sendo destruídos pelo desmatamento assim utilizando as seguintes atividades: plantação de cacau, cupuaçu, açaí, pasto e gado. As vantagens de se consocia essa pratica é grande, pois contribui na conservação do solo e da água, a na melhoria da fertilidade do solo. Foi feito uma pesquisa exploratória utilizando livros periódicos, artigo científico e grifo da internet, sendo observado que é possível alcançar o aumento da produção de uma propriedade sem gastar muito, e sem a utilização de mecanização, o sistema silvipastoril auxilia na redução da utilização de fertilizantes, na fixação de carbono no solo, redução de erosão, aumento no conforto dos animais, e contribui para estabelecimento da biodiversidade, e a conservação dos recursos naturais com essa atividade é contribuir com sustentabilidade dos recursos. Palavra chave: Sistemas agroflorestais e Sustentabilidade. 1

2 YSTEM AGROFORESTRY IN SUSTAINABLE FARM HOW TO KAMURA SÃO GERALDO DO ARAGUAIA STATE OF PARA. Faculdade Católica do Tocantins FACTO 2011/01 Leader: Alexandre Barreto¹, Cid Tacaoca ². ABSTRACT The present study was to approach the practice viable management of the agroforestry system ranked in silvopastoral systems is characterized by combinations of trees shrubs with forage plants and animals. The study evaluated the farm Kamurasilvopastoral systems in Sao Geraldo do Araguaia PA, are extended 306 hectares divided into 48 hectares of dense forest isthus a legal reserve area of the property and 258 acres ofalternative system implementation. Where you introduce the system in order to recover natural resources that were beingdestroyed by deforestation as well using the following activities:planting of cocoa, cupuacu, acai, pasture and livestock. The advantages of this practice intercropping is great because it helpsin conserving soil and water, improving soil fertility. He was made an exploratory research using books, journals, scientific articlesand underlining the internet, and observed that it is possible to achieve the increased production of a property without spendingmuch and without the use of mechanization, the silvopastoral system helps reduce fertilizer use In carbon fixation in the soil,reduce erosion, increase the comfort of the animals, and contributes to the establishment of biodiversity, and conservationof natural resources to this activity is to contribute to resource sustainability. Key - words: Agroforestry and Sustainability. 2

3 1. INTRODUÇÃO Segundo Embrapa (2011) sistema agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas frutíferas e madeiras com cultivos agrícolas ou animais, de forma simultânea ou em sequencia temporal e que interagem econômica e ecológica. Segundo Dubois (1996) uma das maiores vantagens dos sistemas agroflorestais é, precisamente, sua capacidade de manter bons níveis de produtos em longo prazo e de melhor a produtividade de forma sustentável. Essa vantagem deve-se, principalmente, ao fato de que muitas árvores e arbustos utilizados nos sistemas agroflorestais tem, entre outras funções, a de adubar, proteger e conservar o solo. Os sistemas agroflorestais são quase sempre manejados sem aplicação de agrotóxicos sobre o meio ambiente são, portanto, mínimos os seus efeitos. Segundo Daniel (1990) Os sistemas agroflorestais são considerados opções agroecologica do uso de terra, na maioria dos casos as vantagens que, em geral, superam suas desvantagens, no que se refere aos principais componentes da sustentabilidade, ou seja, os aspectos econômico, social e os ambientais. O presente estudo avaliou ás práticas de viabilidades nos sistemas agroflorestais e sistemas silvipastoris que é caracteriza pelas combinações de árvores e arbustos com plantas forrageiras herbáceas e animais. O estudo é caracterizado por um levantamento das praticas a serem avaliadas no estudo de caso da fazenda Kamurá em São Geraldo do Araguaia no PA, que viabiliza o sistema agroflorestal como desenvolvimento sustentável para sua subsistência e conservação do solo e água da propriedade. A utilização dos sistemas silvipastoris como formas viáveis de conservação do solo e água é adquirir uma boa pastagem para as propriedades rurais, o sistema e cada vez mais reconhecidas pelos produtores. Em consequencia da interação das arvores e pastagens que trás um bem estar muito grande aos animais como sobra e eficiência para conferir o conforto térmico ao gado, e enriquecimento do solo. As plantas mais altas conseguem absorver água e nutriente onde os capins não conseguiram absorver, com a queda de os ganhos e fruto que é depositado no solo. As principais vantagens de implantar os sistemas silvipastoris é a melhoria da capacidade produtiva dos animais e das pastagens, aumentando a fertilidade e diminuindo a compactação do solo, e redução de erosões no solo dentre outros. No levantamento da pesquisa em estudo foi observado que essas práticas contribuem revertendo os processos de degradação dos recursos naturais e na produtividade da propriedade. 2. REFERENCIAL TEORICO 2.1. Sistema Agroflorestal Segundo Embrapa (2011) Sistema Agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e madeireiras) com cultivos agrícolas ou animais, de forma simultânea ou em sequencia temporal e que interagem econômica e ecologicamente. Um aspecto que determina a sustentabilidade desses sistemas é a presença das árvores, que têm a capacidade de capturar nutrientes de camadas mais profundas do 3

4 solo, reciclando-os eficientemente e proporcionando maior cobertura e conservação dos recursos edáfico. Embrapa (2011) o Sistema Agroflorestal objetiva aperfeiçoar a produção por unidade de área, com o uso mais eficiente dos recursos (solo, água, luz), da diversificação de produção e da interação positiva entre os componentes. Potencial para uso de sistemas agroflorestais fazem parte das diretrizes centrais de desenvolvimento rural sustentável, pois podem ser implantados em áreas alteradas por atividades agrícolas malsucedidas, contribuindo para a redução do desmatamento de novas áreas de floresta Classificação dos Sistemas Agroflorestal Segundo Virgilio (1996), existe muitas classificações dos sistemas agroflorestais e todas têm suas falhas. Por outro lado quem trabalha no campo, um conhecimento detalhado das classificações é disponível. O assunto interessa mais aos profissionais de informação universitária. Sistemas silvi-agrícolas, caracterizados pela combinação de arvores ou arbustos com espécies agrícolas exemplos: consórcios agroflorestais simples do tipo feijão e arroz, mais complexas como pupunha, cupuaçu, castanha do Brasil. Sistema silvipastoris, caracterizado pela combinação de arvores ou arbustos com plantas forrageiras herbáceas e animais. Exemplos a combinação de pastos com castanheira do Brasil. Sistema agrossilvipastoris, caracterizados pela criação ou manejo de animais em consorcio silvi-agrícolas. Exemplos agroflorestal para criação de porcos, um quintal com fruteiras, hortaliças e galinhas Práticas Agroflorestais Segundo Virgilio (1996) as práticas agroflorestais são intervenções que podem ser executadas em vários sistemas agroflorestais. Por exemplos, nos roçados e nas pastagens existem, em geral arvores jovens nascidas de sementes ou de rebentos que brotam de troncos. Muitas dessas espécies são de grandes utilidades para os agricultores, seja para uso local, seja para a venda. É práticas recomendáveis ajudar essa regeneração natural a crescer e formar fustes de boa qualidade. Essa prática não quer muita mão-de-obra e pode ajudar a criar áreas de produção silvipastoris, quintais agroflorestais, agroflorestas e consorcio agroflorestais Desenvolvimento Sustentável Segundo Dubois (1996) Desenvolvimento sustentável é aquele capaz de entender as nossas necessidades presentes, sem prejuízo para as gerações futuras. Apoiada em monocultivo ocupando grandes extensões continuas de terra e no uso exagerado de agrotóxicos, adubos industrializados, máquinas pesadas, e a agricultura moderna de um modo geral. Não é sustentável em longo prazo, nem do ponto de vista ecológico, nem do econômico. Ela esta causando uma forte redução das atividades biológicas presentes no solo, com a erosão e uma progressiva acidificação e compactação da terra. Uma das maiores vantagens dos sistemas agroflorestais é, precisamente, sua capacidade de manter bons níveis de produção em longo prazo e de melhorar a produtividade de forma sustentável. 4

5 Essa vantagem deve-se, principalmente, ao fato de que muitas árvores e arbustos utilizados nos sistemas agroflorestais tem, entre outras funções, a de adubar, proteger e conservar o solo. Os sistemas agroflorestais são quase sempre manejados sem aplicação de agrotóxicos ou negativos sobre o meio ambiente são, portanto mínimos. Outro aspecto importante é que a associação de árvores e arbustos, nas culturas agrícolas e nas pastagens, contribui para a conservação dos rios e outros cursos d água Vantagens dos Sistemas Agroflorestais Segundo Dubois (1996) os sistemas agroflorestais podem contribuir para a melhoria da alimentação das populações rurais. Um quintal agroflorestal, de tamanho suficiente e constituído por um grande número de espécies perenes, pode fornecer uma grande parte dos alimentos consumidos pelo agricultor e sua família. Por outro lado, determinados sistemas agroflorestais, como as capoeiras melhoradas de longa duração e as agroflorestais, atraem e alimentos a fauna. Isso facilita o bom manejo da caça e seu aproveitamento para fins de subsistência. Dubois (1996) os sistemas agroflorestais ajudam a manter ou a melhor a capacidade produtiva da terra, as árvores adubam a terra e, com freqüência, melhoram a estrutura física do solo. Na sombra das árvores acumula-se maior quantidade de matéria orgânica, a camada superficial do solo resseca menos, pouco endurece e as amplitudes térmicas são menos do que as observadas em solos descobertos Desvantagens dos Sistemas Agroflorestal Os conhecimentos dos agricultores e ate dos técnicos e pesquisadores sobre sistemas agroflorestais são ainda muito limitados. Por exemplo, pouco se sabe hoje sobre as relações de simpatia e de antipatia entre plantas. Uma falha diz respeito às exigências de muitas espécies perenes quanto os solos onde podem ser plantadas. De modo geral, o manejo dos sistemas agroflorestais é mais complicado que o cultivo de espécies anuais ou de ciclo curto. Na medida em que um sistema agroflorestal envolve um maior numero de espécies, seu planejamento e manejo são mais difíceis e exigem conhecimentos mais complexos. O custo de implantação dos sistemas agroflorestais é mais elevado, essas desvantagens se verificam somente no caso de determinados sistemas agroflorestais. O custo efetivo depende de vários fatores, o custo da muda pode ser decisivo. Um pé de castanheira do Brasil, quando comprado num viveiro comercial e transportado a grande distancia, sai por um preço que os pequenos produtos, às vezes, não pode pagar. Os sistemas agroflorestais são de mais difícil mecanização, são raros os pequenos produtores que podem comprar e assegurar a manutenção de equipamentos para mecanizar os seus trabalhos. Os problemas de mecanização são mais críticos no caso de sistemas agroflorestal, requerendo intervenções ou tratos culturais mais intensivos, como a produção agrícola em aléias e os consórcios agroflorestais comerciais Importância Socioeconômica dos Sistemas Agroflorestais Os sistemas agroflorestais são considerados opções agroecologica do uso da terra e incluem, na maioria dos casos vantagens que, em geral, superam suas 5

6 desvantagens, no que se refere aos principais componentes da sustentabilidade, ou seja, o econômico, o social e o ambiental (Daniel Couto (1999)p: 367). Os sistemas agroflorestais oferecem diversidade de produtos, gerando várias fontes de renda para o produtor ao mesmo tempo em que, contribuem para minimizar os prejuízos com a quebra de algumas safras. A maior diversidade de espécies implantadas neste sistema contribui para uma distribuição de trabalho no campo durante todo o ano ocupando a mão-de-obra familiar, proporcionando melhoria da qualidade de vida e contribuindo para reduzir a taxa do êxodo rural. Os benefícios de produção socioeconômicos e ambientais manifestam-se a médio e longo prazo. Pois a produção das espécies de maior valor comercial atinge significativa quantidade a partir do terceiro ano de sua implantação de acordo com o gráfico abaixo, contendo exemplo de espécies potenciais do bioma cerrado. Além das espécies de significativo valor econômico e ecológico os cultivos agrícolas convencionais (arroz, milho, feijão, abóbora, mandioca). São introduzidos simultaneamente ou sequencialmente nas entrelinhas nos três primeiros anos e espécies florestais alem do aproveitamento da aplicação de fertilizantes nas espécies como o capim santo (Cymbopogon citratus DC Stapf.) e a tiririca (Cyperus rotundus), tais cultivos contribuem para a amortização do custo de implantação florestal, logo nos primeiros anos. Constata que, quando se introduz um componente arbóreo em áreas de pecuária, o custo de implantação das árvores inicialmente pode reduzir a renda da propriedade. Entretanto, essa redução pode ser em parte, compensada pela receita obtida pelo ganho de peso do gado, ou pelo aumento da produção de leite beneficiado pelo sombreamento. Percebe-se, também, que as propriedades rurais não estão aproveitando seu potencial de transformação da matéria-prima florestal e agroflorestal Sistema Silvipastoril Embrapa (2011) Sistema Silvipastoril (SSP) é a combinação intencional de árvores, pastagem e gado numa mesma área ao mesmo tempo e manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área. Nesses sistemas, ocorrem interações em todos os sentidos e em diferentes magnitudes. Os sistema silvipastoril apresentam grande potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade. São sistemas multifuncionais, onde existe a possibilidade de intensificar a produção pelo manejo integrado dos recursos naturais evitando sua degradação, além de recuperar sua capacidade produtiva. Por exemplo, a criação de animais com árvores dispersas na pastagem, árvores em divisas e em barreiras de quebra-ventos, podem reduzir a erosão, melhorar a conservação da água, reduzir a necessidade de fertilizantes minerais, capturar e fixar carbono, diversificar a produção, aumentar a renda e a biodiversidade, melhorar o conforto dos animais. Embrapa (2011) A integração e interação dos componentes pecuários, agrícola e florestal são de vital importância para o desenvolvimento sustentável. Todos de maneira a contemplar as questões pertinentes á mitigação de seus impactos no meio ambiente e permitindo a máxima biodiversidade possível, o uso conservacionista do solo, a produção e conservação da água. Segundo Vanderley Porfírio (2004) Assim, a introdução do componente florestal nos sistemas de produção deve ter um enfoque que não admita mais a separação entre agricultura, pecuária e floresta, mas sim o casamento desses 6

7 componentes no meio rural, em prol da qualidade de vida, da sustentabilidade e da estabilidade da produção. A compreensão da forma como o componente florestal contribui ou poderia contribuir nos sistemas de produção existentes permite o desenvolvimento de trabalhos técnicos para a introdução ou melhoramento de práticas florestais ou agroflorestais nas propriedades rurais. A sustentabilidade da produção animal de grande porte é ameaçada pela característica intrínseca aos sistemas de produção, baseados num reduzidíssimo número de forrageiras, invariavelmente em mono cultivos, que trazem em si mesmos a degradação. A degradação decorre da instabilidade desses sistemas produtivos, onde os fatores desfavoráveis são, principalmente, de caracteres bióticos (ocorrência de pragas e doenças, manejo inadequado, concorrência de plantas indesejáveis) e físico-químicos (mineralização da matéria orgânica e erosão do solo, lixiviação e alterações de microclimas). Diante da importância socioeconômica da cadeia produtiva da carne e do leite para a sociedade e das divisas que proporciona, o desafio será o seu desenvolvimento em bases sustentáveis, o que difere de mero crescimento. A discussão em torno das estratégias para o desenvolvimento sustentável tem procurado pautar-se em itens que vão além da produtividade, ou seja, da sustentabilidade e estabilidade da produção, até a justiça social. A sim, a degradação das condições do solo e dos agroecossistemas e seus reflexos na produtividade torna-se parte das preocupações que objetivam o desenvolvimento sustentável, uma vez que devemos assegurar a manutenção da capacidade produtiva dos recursos existentes. A degradação das pastagens implica também em aspectos muito negativos para a imagem desse agronegócio, devido às perdas de solo por erosão, redução da disponibilidade de água no solo, assoreamento dos corpos d água e perda de biodiversidade vegetal e animal. As áreas de pastagem estão sob uma condição climática que determina estresse térmico calórico para os animais sem proteção e estacionalidade de produção das forrageiras, a ocorrência de geadas em algumas regiões é um agravante para a estacionalidade de produção das forrageiras. Ambos os aspectos constituem um importante problema da pecuária brasileira. Questões como a produção de forragem e bem-estar animal são influenciadas pelo microclima local e determinam reflexos no desempenho animal. A presença de árvores, dispostas de forma adequada, favorece o bem-estar animal bem como promove melhorias e proteção à produção forrageira. 3. METODOLOGIA O trabalho foi realizado por uma pesquisa exploratória, onde foram pesquisados, livros periódicos, artigos publicados e grifos da internet, e um levantamento técnico das práticas de manejo do sistema silvipastoril da fazenda Kamurá Estado do Pará, que tem 306 hectares de extensão do bioma cerrado. A propriedade tem uma reserva legal de 48 hectares de mata preservada, onde existem animais silvestres, no restante da mesma é praticada a agropecuária e a produção de cacau, cupuaçu e açaí, a finalidade dessa atividade e obter a conservação do solo e da água da propriedade e manter a sustentabilidade do bioma Cerrado. Segundo Santos (2002), a pesquisa exploratória é tipicamente a primeira aproximação de um tema que visa criar familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. 7

8 A pesquisa exploratória é quase sempre feita através levantamento bibliográfico entrevista com profissionais que estudam e atuam na área. Antes da implantação do sistema silvipastoril, a área estava sendo desmatada, por atividades antropicas e naturais. A utilização do sistema veio para preservar, e recupera essa área sendo utilizada para cobertura do solo o capim Brachiaria, sendo que a cultura denominada na área era a pecuária de engorda de boi e produção de leite da fazenda Com a criação do sistema silvipastoril a fazenda passou a trabalhar de forma correta com um manejo de pastagem sem prejudica seu desenvolvimento de produção que é em media 1200 cabeça de gado, e assim preservando o meio ambiente a dando abrigo a varias espécies da fauna brasileira que hoje habita na área. As mudas utilizadas na implantação do sistema foram provenientes de mudas nativas da Fazenda Kamurá, e por dispersão Nemocaria, sementes de varias árvores chegou na fazenda de diferentes regiões. Este sistema utilizado na fazenda Kamurá pode ser considerado como sistemas silvipastoris extensivos, adaptados às características peculiares do ambiente em que se desenvolveram, respeitando sua dinâmica temporal e espacial. Por estar localizado em áreas com restrições à agricultura, o estabelecimento de sistemas de criação de gado de corte e gado leiteiro, associado com árvores frutíferas ajudam na econômica e no uso multifuncional, parece ser a opção mais sustentável sem prejudicar o meio ambiente e valorizando a fazenda. Dada a sua importância econômica e adequação ao ambiente, há a necessidade do resgate das experiências existentes, incentivos e estudos que valorizem e programem a utilização e manejo sustentável do sistema, para possibilitar a produção de madeira, lenha, forragem, frutos, construções, entre outras. A conservação das unidades de paisagem com a manutenção das espécies arbóreas fornece sombra e alimento complementar para os animais domésticos; alimento e abrigo para a fauna silvestre e promove a conservação de solos e reciclagem de nutrientes. Segundo o proprietário o sistema foi introduzido a 6 anos, uma das primeiras atividades foi o plantio do açaí, cupuaçu e o cacau. Ao perceber o crescimento das plantas, pois o auxiliava na conservação do solo e água da propriedade. Quando começou a colocar em prática o sistema, não teve dificuldades com custos, com correção do solo, ou irrigação só mesmo com a mão de obra assim reduzindo em custos. Depois de perceber que estava tudo dando certo, surgiu o interesse de introduzir espécies de animais silvestres para melhorar na estrutura da fazenda, e assim atraindo animais exóticos, e aumentando a biodiversidade. As considerações finais feita pelo proprietário foram às seguintes não ouve desvantagem e o manejo e de fácil aceso e econômico, o ciclo que o sistema compõe já desenvolve todas as atividades que poderiam ser feitas por maquinas, ou fertilizantes, adubação, construção de ranchos de apoio aos animais, e alimento o consorcio trabalha em conjunto, com os recursos naturais. 8

9 Figura 01: visão aérea da sede da fazenda Kamurá Figura 02: Sistemas silvipastoris que caracteriza se pela introdução de espécies forrageiras, com arbóreas frutíferas e agropecuárias. Figura 03: Fauna nativa da fazenda 9

10 Figura 04: Criação de Bovinos Figura 05: Espécies de cacau foram introduzidas, para auxiliar na conservação do solo e água da propriedade implantada como sistema silvipastoris. Figura 06: Espécie de cupuaçu foi introduzida, para complementar o sistema e auxiliar na manutenção de alimentos para os animais silvestres e para consumo Humano. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A utilização dos sistemas silvipastoril como formas de manejo e de conservação do solo e água é adquirida através de um desenvolvimento das árvores, pastagem e o conforto dos animais da propriedade rural, o sistema e cada vez mais reconhecidas pelos produtores rurais que tem interesse de um desenvolvimento sustentável. Em consequencia da interação das árvores e pastagens que trás um bem estar muito grande aos animais como sobra e eficiência para conferir o conforto térmico ao gado, e enriquecimento do solo, redução de erosão, redução na utilização de fertilizante, na fixação de carbono no solo, melhoria do leite, e da carne do gado. As principais vantagens de implantar os sistemas silvipastoris é a melhoria da capacidade produtiva e o custo que é mais em conta, e o bem dos animais e a melhoria das pastagens, aumentando da fertilidade, e diminuindo a compactação do solo, e redução de erosões dentre outros. No levantamento da pesquisa em estudo foi observado que essa pratica de manejo do sistema silvipastoril é de fácil aceso para os produtores, fácil de introduzir, e podendo ter fins lucrativos em casos se área extensa a produção pode ser maior para a os frutos e podendo ser comercializados, no caso em estudo o proprietário busca 10

11 conforto aos animais de fins lucrativos do leite e carne bovina, e a conservação do solo da agua, e a minimização de impactos ambientais. 5. REFERENCIAL DANIEL, O; COUTO, L.; GARCIA, R.; PASSOS, C. A. M. Proposta para padronização da terminologia empregada em sistemas agroflorestais no Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v.23, n.3, p , Embrapa, Sistema agroflorestal perspectivas para o sistema silvipastoris. Disponível em < acesso em 11 de março de Embrapa. Experiência em sistemas agroflorestais. Disponível em < /noticia /> acesso 16 de março CE Jean C. L. Dubois, Virgilio Mauricio Viana, Anthony B. Anderson.- Manual agroflorestal para a Amazônia. Volume 1, Rio de Janeiro: Rebraf p:9, 20, 73 a 77. SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica: a Construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A Editora, Sistema Agroflorestal, O que significa o sistema Agroflorestal, Disponível em af/sisaf1.php> acessado em 02 de Março de Vanderley, P. Sistema silvipastoris, Disponível em < acesso em 03 de Março de 2011, publicado em

Agroecologia. Agroecossistema

Agroecologia. Agroecossistema Agroecologia Ciência integradora dos princípios agronômicos, ecológicos e sócio-econômicos na compreensão da natureza e funcionamento dos agroecossistemas. Agroecossistema Unidade de estudo da Agroecologia,

Leia mais

SISTEMAS AGROFLORESTAIS

SISTEMAS AGROFLORESTAIS SISTEMAS AGROFLORESTAIS O que é Sistema Agroflorestal? Sistema agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas

Leia mais

Florestas Energéticas. Alex Carneiro Leal Engenheiro Florestal 22 de maio de 2014

Florestas Energéticas. Alex Carneiro Leal Engenheiro Florestal 22 de maio de 2014 Florestas Energéticas Alex Carneiro Leal Engenheiro Florestal 22 de maio de 2014 O IAPAR Vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), é o órgão de pesquisa que da embasamento tecnológico

Leia mais

SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO ECOLÓGICA

SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO ECOLÓGICA TRABALHO CIENTÍFICO GESTÃO AMBIENTAL SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO ECOLÓGICA Agostinho de Oliveira Chaves; Iulla Galdino Segato; Leones Amorim; Nileny Fabiana de Oliveira Souza.

Leia mais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais Resolução SMA - 44, de 30-6-2008 Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais O Secretário do Meio Ambiente, considerando: A necessidade de regulamentação da utilização

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas Disciplinas Solos nos domínios morfoclimáticos do cerrado Ementa: Solos em ambientes de Cerrado. Sistema Brasileiro de Classificação do Solo. Caracterização morfológica das principais classes de solo inseridas

Leia mais

Café, Manga e Embaúba

Café, Manga e Embaúba Laranja Café, Manga e Embaúba CAFÉ + CEDRO AUSTRALIANO Café + Macadâmia - Viçosa - MG Café + Nativas - Simonésia - MG SISTEMAS SIMULTÂNEOS Cacau sombreado Cacau + seringueira (sul da Bahia) Sistema cabruca

Leia mais

Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais

Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais Estratégias de ação vinculadas ao manejo da agrobiodiversidade com enfoque agroecológico visando a sustentabilidade de comunidades rurais O desenvolvimento das ações em diferentes projetos poderão identificar

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

Aprenda a produzir e preservar mais com a Série Produção com Preservação do Time Agro Brasil Entre no portal www.timeagrobrasil.com.

Aprenda a produzir e preservar mais com a Série Produção com Preservação do Time Agro Brasil Entre no portal www.timeagrobrasil.com. 1 Aprenda a produzir e preservar mais com a Série Produção com Preservação do Time Agro Brasil Entre no portal www.timeagrobrasil.com.br e baixe todas as cartilhas, ou retire no seu Sindicato Rural. E

Leia mais

Estabelecimento de Unidades de Referência Tecnológica e Econômica no Estado de Mato Grosso: Proposta de Avaliação Econômica - O Projeto URTE (Fase 1)

Estabelecimento de Unidades de Referência Tecnológica e Econômica no Estado de Mato Grosso: Proposta de Avaliação Econômica - O Projeto URTE (Fase 1) Estabelecimento de Unidades de Referência Tecnológica e Econômica no Estado de Mato Grosso: Proposta de Avaliação Econômica - O Projeto URTE (Fase 1) Júlio César dos Reis Pesquisador Embrapa Agrosssilvipastoril

Leia mais

6 Exploração florestal ATENÇÃO!

6 Exploração florestal ATENÇÃO! 6 Exploração florestal 6.1 O que depende de autorização ambiental? Uso alternativo do solo Toda intervenção na cobertura vegetal nativa (ou seja, desmatamento com ou sem destoca, raleamento ou brocamento

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica.

Mobilização - construir parcerias e articulações integradas às dimensões ambientais: social, cultural e econômica. MISSÃO Desenvolver e implantar projetos que tenham como foco a geração de benefícios para o Planeta, provocando modificações conscientes, tanto no campo das ciências, quanto das atividades humanas. PRINCÍPIOS

Leia mais

Manejo Sustentável da Caatinga. Lucas Fonseca Menezes Oliveira Analista Eng. Agrônomo

Manejo Sustentável da Caatinga. Lucas Fonseca Menezes Oliveira Analista Eng. Agrônomo Manejo Sustentável da Caatinga Lucas Fonseca Menezes Oliveira Analista Eng. Agrônomo Fortaleza / CE 2015 Semiárido» Nordeste: 1,56 milhões de km²;» Semiárido: 982.563 km²;» Chuva concentrada em poucos

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer 16 Potencial para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura- -Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária- -Floresta para Recuperação de Pastagens Degradadas Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Leia mais

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa O QUE SÃO AS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS (BPA)? Os consumidores estão cada vez

Leia mais

Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia

Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia Hoje, um grande desafio para a agropecuária, principalmente em relação à inovação tecnológica, é a harmonização do setor produtivo com os princípios da

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE)

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) MAIO 2014 + Agenda Horário Atividade Facilitador 10:00 Boas Vindas e

Leia mais

AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO DE FEIJÃO. Agostinho Dirceu Didonet Pesq. Embrapa Arroz e Feijão didonet@cnpaf.embrapa.br

AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO DE FEIJÃO. Agostinho Dirceu Didonet Pesq. Embrapa Arroz e Feijão didonet@cnpaf.embrapa.br AGROECOLOGIA E PRODUÇÃO DE FEIJÃO Agostinho Dirceu Didonet Pesq. Embrapa Arroz e Feijão didonet@cnpaf.embrapa.br Feijão no agroecossistema? Sistema de produção para o feijoeiro? Manejo funcional da agrobiodiversidade

Leia mais

Problemas e desafios Soluções e ações propostas

Problemas e desafios Soluções e ações propostas FÓRUM DAS OFICINAS DO GRUPO DE TRABALHO DE AGRICULTURA ORGÂNICA E AGROECOLOGIA I - Introdução/Apresentações II - Comercialização III - Produção/Pesquisa/Assistência Técnica IV - Produção Animal V - Impactos

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

Leia mais

Áreas degradadas. Áreas degradadas conceitos e extensão

Áreas degradadas. Áreas degradadas conceitos e extensão Áreas degradadas Áreas degradadas conceitos e extensão Conceituação e caracterização de áreas degradadas O ecossistema que sofreu alterações relativas à perda da cobertura vegetal e dos meios de regeneração

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

A EXTENSÃO, A FLORESTA E A SUSTENTABILIDADE DA PROPRIEDADE RURAL

A EXTENSÃO, A FLORESTA E A SUSTENTABILIDADE DA PROPRIEDADE RURAL A EXTENSÃO, A FLORESTA E A SUSTENTABILIDADE DA PROPRIEDADE RURAL A questão da PRODUÇÃO florestal madeireira nos Sistemas tradicionais de exploração de Propriedades Rurais Paranaenses. Importância: crescente

Leia mais

Programa ABC. Agricultura de Baixo Carbono. Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura

Programa ABC. Agricultura de Baixo Carbono. Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Emissões globais de GEEs Participação dos diferentes setores nas emissões de GEE, 2004

Leia mais

Linhas de Financiamento Setor Florestal. 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade

Linhas de Financiamento Setor Florestal. 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade Linhas de Financiamento Setor Florestal 1º Encontro Paulista de Biodiversidade São Paulo, 18 de novembro de 2009 Eduardo Canepa Raul Andrade Política Ambiental do BNDES O BNDES entende que investimentos

Leia mais

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO Honorino Roque Rodigheri * Este trabalho tem por objetivo apresentar indicadores

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO

INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO De 12 de setembro de 2014 em 12/09/2014 Economia Ministério da Agricultura reduz estimativa de crescimento do valor bruto

Leia mais

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO Conciliando Biodiversidade e Agricultura DESAFIO Compatibilizar a Conservação e a Agricultura O crescimento da população global e a melhoria dos padrões de vida aumentaram

Leia mais

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços

Legislação Anterior Novo Código Florestal Avanços A APP era computada a partir das margens de rio ou cursos d água, pelo nível mais alto do período de cheia. Várzeas eram consideradas parte dos rios ou cursos d água, porque são inundadas durante o período

Leia mais

Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das. rurais. Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou.

Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das. rurais. Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou. Projeto de adequação socioeconômica e ambiental das propriedades rurais Minas Gerais. Aqui, o trabalho por um mundo mais sustentável já começou. O projeto O Projeto de Adequação Socioeconômica e Ambiental

Leia mais

USO DE FOGÕES ECOLÓGICOS POR FAMÍLIAS AGRICULTORAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EXPERIÊNCIA DO PROJETO DOM HELDER CAMARA

USO DE FOGÕES ECOLÓGICOS POR FAMÍLIAS AGRICULTORAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EXPERIÊNCIA DO PROJETO DOM HELDER CAMARA INVESTINDO NO SER HUMANO TRANSFORMANDO O SEMIÁRIDO USO DE FOGÕES ECOLÓGICOS POR FAMÍLIAS AGRICULTORAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO EXPERIÊNCIA DO PROJETO DOM HELDER CAMARA PROJETO DOM HELDER CAMARA Ação referencial

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio

1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Programa úmero de Ações 8 1156 Pesquisa e Desenvolvimento para a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Objetivo Indicador(es) Incrementar a base de conhecimentos científicos e tecnológicos

Leia mais

Tecnologia & Engenharia Desafio Prático. Temporada 2014. Tecnologia & Engenharia. Desafio Prático. Torneio Brasil de Robótica

Tecnologia & Engenharia Desafio Prático. Temporada 2014. Tecnologia & Engenharia. Desafio Prático. Torneio Brasil de Robótica Temporada 2014 Tecnologia & Engenharia Desafio Prático Tecnologia & Engenharia Desafio Prático 7 3 1 4 5 6 2 1. Agroenergia: Descrição: trata-se da fabricação e uso dos diversos tipos de biocombustíveis

Leia mais

artigos 92 Revista UFG / Dezembro 2012 / Ano XIII nº 13

artigos 92 Revista UFG / Dezembro 2012 / Ano XIII nº 13 artigos INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA: ALTERNATIVA PARA INTENSIFICAÇÃO DO USO DA TERRA Lourival Vilela 1, Geraldo B. Martha Jr 2, Robélio Leandro Marchão 3 1. Pesquisador da Embrapa Cerrados. E-mail:

Leia mais

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica

Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Uma Estratégia Produtiva para Defesa da Biodiversidade Amazônica Painel: Inovação e Exploração de Fontes Locais de Conhecimento Bertha K. Becker Laget/UFRJ BNDES 30/11/2010 Problemática: Reconhecimento

Leia mais

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Carlos Augusto Oliveira de ANDRADE 1 ; Rubens Ribeiro da SILVA. 1 Aluno do Curso

Leia mais

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO

SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO 13º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha SISTEMA PLANTIO DIRETO, EM CONSTANTE EVOLUÇÃO José Eloir Denardin Embrapa Trigo AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO DENARDIN, 2012 CONFERÊNCIA DE ABERTURA OBJETIVOS

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

O Crédito e a. no BB

O Crédito e a. no BB O Crédito e a Sustentabilidade no BB O Crédito e a Sustentabilidade no BB Para efeito de concessão de crédito, os produtores são divididos da seguinte forma: Agricultura Familiar: Agricultores e Pecuaristas

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que:

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO. O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que: PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O IFFarroupilha, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que: Tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; Sejam capazes de se inserir no

Leia mais

3 - Formulário de Levantamento dos Impactos Ambientais Potenciais (IAP).

3 - Formulário de Levantamento dos Impactos Ambientais Potenciais (IAP). 1 - FICHAS AMBIENTAIS ANEXO 13 FICHAS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL (Esta ficha deve ser aplicada para todos os subprojetos e contempla o levantamento e demanda da área ambiental, inclusive os povos tradicionais

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Define critérios rios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Define critérios rios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais MINUTA DE RESOLUÇÃO Define critérios rios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais Situações I - APPs localizadas em pequena propriedade ou posse rural familiar desprovidas de vegetação

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO

VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO Honorino Roque Rodigheri * Este estudo tem o objetivo de comparar os indicadores ecológicos (uso de

Leia mais

Pecuária Orgânica Certificada

Pecuária Orgânica Certificada Pecuária Orgânica Certificada O Pantanal Planície de inundação periódica, reconhecida internacionalmente como de relevante importância para a biodiversidade, o Pantanal está inserido na bacia hidrográfica

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural

Programa de Desenvolvimento Rural Programa de Desenvolvimento Rural PDR 2020 do Continente Terra no Horizonte 2014-2020 Tavira, 13 Março 2014 1 2 Panorama Principais constatações Atuação Constrangimentos e Necessidades 3 Arquitetura 4

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Relatório mensal JULHO/2014. Projeto: Estudo e implantação de floresta para manejo sustentado na Escola Técnica Prof. Dr. Antonio Eufrásio de Toledo.

Relatório mensal JULHO/2014. Projeto: Estudo e implantação de floresta para manejo sustentado na Escola Técnica Prof. Dr. Antonio Eufrásio de Toledo. Relatório mensal JULHO/2014 Projeto: Estudo e implantação de floresta para manejo sustentado na Escola Técnica Prof. Dr. Antonio Eufrásio de Toledo. Atividades desenvolvidas no mês: Estudo das espécies

Leia mais

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT 04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT Padrões de evolução de atividades agropecuárias em regiões adjacentes ao Pantanal: o caso da série histórica da agricultura e da produção animal na bacia do Rio

Leia mais

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 João Artur Silva 2 Márcio Ribeiro² Wilson Junior Weschenfelder² BIODIVERSIDADE Modelos de Diversidade A diversidade biológica varia fortemente

Leia mais

Produção de Leite a Pasto

Produção de Leite a Pasto Produção de Leite a Pasto Levar o gado ao pasto e não o pasto ao gado Menor custo, redução da mão-de-obra Mais saúde para os animais Menor impacto ambiental Maior rentabilidade PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO

Leia mais

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena IASB Organização não governamental sem fins lucrativos, com caráter técnico, científico e ambiental, criado em Bonito/MS por proprietários rurais, empresários,

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003

PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE LEI N o 1.847, DE 2003 Institui o Programa Nacional de Apoio aos Produtos Nativos do Cerrado e dá outras providências. Autor: Deputado

Leia mais

ANÁLISE DAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS SUSTENTÁVEIS UTILIZADAS POR COMERCIANTES DA FEIRA DO PRODUTOR FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL-RS.

ANÁLISE DAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS SUSTENTÁVEIS UTILIZADAS POR COMERCIANTES DA FEIRA DO PRODUTOR FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL-RS. ANÁLISE DAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS SUSTENTÁVEIS UTILIZADAS POR COMERCIANTES DA FEIRA DO PRODUTOR FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL-RS. Graciela Rodrigues Trindade (1) Bacharel em Gestão Ambiental formada

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas

Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas Seminário Boas Práticas Agrícolas para a Biodiversidade Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas Santarém 14.06.2013, João Madeira Estrutura da Apresentação 1. situação de partida (demografia,

Leia mais

Crescimento global da consciência socioambiental

Crescimento global da consciência socioambiental Programa de Sustentabilidade Bunge 1. Contextualização Crescimento global da consciência socioambiental Sociedade Importância do tema Estruturação e articulação das entidades civis Pressões comerciais

Leia mais

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12 CÓDIGO FLORESTAL COMO SE REGULARIZAR O QUE É CÓDIGO FLORESTAL? O Código é uma lei que estabelece limites e obrigações no uso da propriedade,, que deve respeitar a vegetação existente na terra, considerada

Leia mais

projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio

projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio projeto Pensar globalmente, agir localmente! Junho de 2009 apoio Introdução A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) tem por finalidade colocar em prática ações efetivas de conservação do meio ambiente,

Leia mais

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 José Alberto Ângelo Danton Leonel de Camargo Bini Denise Viane Caser Paulo José Coelho Carlos Nabil Ghobril alberto@iea.sp.gov.br

Leia mais

Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura. Programa ABC

Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura. Programa ABC para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Conceito Crédito orientado para promover a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) na agricultura, conforme preconizado na

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria do Meio Ambiente Secretaria da Agricultura e Abastecimento Dezembro de 2005 COBERTURA FLORESTAL (Inventário Florestal,

Leia mais

AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG. Área Temática: Meio Ambiente

AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG. Área Temática: Meio Ambiente AÇÕES AGROECOLÓGICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NO ASSENTAMENTO PRIMEIRO DO SUL CAMPO DO MEIO, MG Área Temática: Meio Ambiente Responsável pelo trabalho: Artur Leonardo Andrade Universidade

Leia mais

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC

193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC Sociedade e Natureza Monferrer RESUMO 193 - TRABALHOS COM HORTAS ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE DIONÍSIO CERQUEIRA, SC Fabia Tonini 1 ; Andréia Tecchio 2 O espaço Horta Escolar pode ser utilizado como meio

Leia mais

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement.

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement. O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 Depois da colheita os galhos cortados são usados para cobrir a terra. Isto protege contra erosão, guarda a humidade e melhora a terra com matéria orgânica, assim que segura

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020)

Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) Seminário Novos desafios, novas oportunidades: o novo Programa de Desenvolvimento Rural (2014-2020) PDR 2014-2020 do Continente Eduardo Diniz Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas AJAP / ANPEMA

Leia mais

Contribuições do MAPA para a Implantação da Nova Lei Florestal

Contribuições do MAPA para a Implantação da Nova Lei Florestal MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO SDC DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE DEPROS Contribuições do

Leia mais

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE FLORESTAS Referência: Agenda para a criação de instrumentos de financiamentos e crédito para o setor florestal Interessado: DFLOR/SBF/MMA. 1. ANTECEDENTES: O

Leia mais

Da produção ao consumidor

Da produção ao consumidor Da produção ao consumidor 1 Da produção ao consumidor O Esporão concluiu que o seu modo de produção não estava adequado à visão da empresa: fazer os melhores produtos que a terra proporciona, de forma

Leia mais

PRODUTOR ORGÂNICO: PARCEIRO DA NATUREZA NA PROMOÇÃO DA VIDA

PRODUTOR ORGÂNICO: PARCEIRO DA NATUREZA NA PROMOÇÃO DA VIDA PRODUTOR ORGÂNICO: PARCEIRO DA NATUREZA NA PROMOÇÃO DA VIDA A natureza trabalha o tempo todo para promover a Vida. Podemos notar isso facilmente observando o que se passa à nossa volta, com plantas nascendo

Leia mais

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública

Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago. Consulta Pública Proposta de Criação da Floresta Estadual José Zago Consulta Pública 2015 Base Legal Lei Federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000 Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e Institui o Sistema Nacional

Leia mais

Biomas Brasileiros I. Floresta Amazônica Caatinga Cerrado. Mata Atlântica Pantanal Campos Sulinos ou Pampas Gaúchos

Biomas Brasileiros I. Floresta Amazônica Caatinga Cerrado. Mata Atlântica Pantanal Campos Sulinos ou Pampas Gaúchos Biomas Brasileiros I Floresta Amazônica Caatinga Cerrado Mata Atlântica Pantanal Campos Sulinos ou Pampas Gaúchos Floresta Amazônica Localizada na região norte e parte das regiões centro-oeste e nordeste;

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Érika Dolores Izenez Portela Karina do Espírito Santo Laís Guerra Taynãn Paes

Érika Dolores Izenez Portela Karina do Espírito Santo Laís Guerra Taynãn Paes Érika Dolores Izenez Portela Karina do Espírito Santo Laís Guerra Taynãn Paes POLÍTICAS PÚBLICAS ATRAVÉS DA VALORAÇÃO DE SERVIÇOS AMBIENTAIS: ESTUDO DE CASO PARANÁ / MATA CILIAR Juiz de Fora 2008 3 Érika

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA PORTUCEL SOPORCEL INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é uma

Leia mais

Nº 06. sistema agroflorestal

Nº 06. sistema agroflorestal EMEIO AMBIENT Nº 06 sistema agroflorestal Em uma sala de aula na zona rural... Bom dia! Bom dia, professor! Hoje vamos falar sobre o futuro do planeta! O senhor disse que iríamos estudar agricultura e

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA AGROFLORESTAL NO SÍTIO SÃO JOÃO EM SÃO CARLOS.

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA AGROFLORESTAL NO SÍTIO SÃO JOÃO EM SÃO CARLOS. EIXO TEMÁTICO: Tecnologias PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA AGROFLORESTAL NO SÍTIO SÃO JOÃO EM SÃO CARLOS. Gabriella de Oliveira Daniel 1 Julia Lopes da Silva 2 Lorena Gamboa Abadia 3 Marina Ferracioli

Leia mais