Procedimento Operacional N do procedimento: PO 047

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Procedimento Operacional N do procedimento: PO 047"

Transcrição

1 1/ 15 Nº revisão Descrição da Revisão 00 Elaboração inicial do documento 01 Revisão das premissas, ensaios e anexos 02 Definição de certificados de qualidade e tratativas de retrabalho Demais envolvidos na análise e aprovação Área / Processo Responsável Rubrica Desenvolvimento de Produtos SGI Operações (Eletromecânica) Engenharia (Eletromecânica) Coordenação de Campo Cristiano da Silva Fernandes Luara Rebechi Samuel Pereira dos Santos Ricardo Garcia Eduardo Neves 1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo definir os requisitos básicos para a execução de solda em arco com eletrodo revestido SMAW. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA AWS D American Welding Society (Sociedade Americana de Solda) 3. DEFINIÇÕES Procedimento de Soldagem: conjunto de variáveis e condições para a execução de uma solda de acordo com as exigências do projeto. Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS): Documento tecnicamente elaborado por profissional qualificado (Inspetor de soldagem nível 2 com formação técnica específica na Área) para fornecer aos soldadores e operadores de soldagem todas as diretrizes necessárias para a execução de solda. Contem detalhadamente todas as informações e procedimentos a serem seguidos para o preparo e efetiva execução da soldagem. A (EPS) é elaborada e qualificada de acordo com as normas de projeto, referente à fabricação, montagem, manutenção e ainda conforme as especificações técnicas em função a aplicabilidade, tipos de junções, material a ser empregado e mais uma gama de propriedades inerentes a particularidade específica de cada tipo de soldagem. As especificações para a soldagem devem ser claras e objetivas reunindo toda a informação necessária. Como princípio básico uma EPS abrange todos os detalhes quanto: a) Processo de soldagem;

2 2/ 15 b) Detalhe da junta; c) Metal base; d) Classificação do consumível de soldagem; e) Tratamento térmico; f) Tratamento térmico - pós-soldagem; g) Posições e progressão de soldagem; h) Características elétricas; i) Técnica a ser empregada; j) Gás de proteção; k) Diâmetro e ou espessura do material á ser soldado; l) Geometria da junta; m) Características elétricas; n) Passes ou camadas necessárias; o) Corrente e tensão a ser empregada. A Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS) é usada pelo inspetor para o acompanhamento das qualificações e da soldagem de produção, com o objetivo de verificar se os parâmetros e condições estabelecidas estão sendo seguidos. No Anexo 1 é apresentado um modelo de formulário utilizado para inserção das especificações quanto aos procedimentos a serem seguidos para a efetiva realização de soldagem Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS): Documento elaborado observando todos os parâmetros e condições estabelecidas na EPS, seguido de ensaios e exame da chapa ou tubo de teste*. Os parâmetros principais da operação de soldagem e os resultados dos ensaios e exames são registrados em formulário denominado Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS). No Anexo 2 é apresentado um modelo para utilização. Observações: diversas EPS s podem ser preparadas com base em um RQPS, em função das variáveis essenciais; podem ser necessários vários RQPS para dar suporte a um EPS. Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem (RQS): a qualificação dos soldadores e operadores elaborada observando todos os parâmetros e condições estabelecidas na EPS qualificada, seguida de ensaios e exames da peça de teste*. O procedimento de soldagem empregado, todas as variáveis essenciais com os valores efetivamente utilizados na qualificação e os resultados de ensaios, exames e testes são registrados em um formulário denominado: Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem. No Anexo 3 é apresentado um modelo para utilização. * - Peça de Teste: peça soldada e identificada submetida aos ensaios para a qualificação de procedimentos de soldagem e/ou qualificação de pessoal Controle de Desempenho de Soldadores e Operadores de Soldagem: documento técnico para controle de desempenho de soldadores e operadores de soldagem. O controle é feito pela confrontação entre a quantidade de solda inspecionada e a quantidade de solda defeituosa de cada soldador ou operador de soldagem. Este controle deve ser atualizado em períodos de no máximo uma semana,

3 3/ 15 para que, em tempo, sejam tomadas as medidas necessárias à manutenção da qualidade. O controle de desempenho deve ser baseado nos resultados dos exames radiográficos e/ou ultrassônicos. 4. CONSIDERAÇÕES Soldas realizadas por fornecedores: Deverá ser qualificado o fornecedor conforme PO 021, exigindo deste a documentação de qualificação dos profissionais que realizarão o tipo de solda específica. Soldas realizadas pela Siner: Quando a solda for de responsabilidade da Siner, deverão ser executadas conforme esse procedimento interno que demandam a especificação do procedimento de solda e os registros da qualificação da soldagem e a qualificação do soldador e operador de solda. Os inspetores de soldagem estão qualificados e certificados de acordo com o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem (SNQC IS), conforme ABNT I NBR É recomendado que seja feita a consulta nos sites e de forma a validar que o profissional que validará os certificados dos soldadores está devidamente qualificado. Os documentos de soldagem são elaborados e qualificados de acordo as normas de projeto, fabricação, montagem e manutenção, bem como especificações técnicas e requisitos contratuais os quais podem indicar ensaios adicionais em função das condições de serviço ou material. Os documentos de soldagem devem ser aprovados pelo inspetor de soldagem I nível 2, qualificado pelo SNQ-C. A seleção da EPS/RQPS para soldagem em operação e manutenção é feita pelo inspetor de soldagem considerando as especificações do projeto. Os soldadores e os operadores de soldagem utilizados nos projetos devem ser qualificados de acordo com as normas de projeto aplicáveis. A inspeção das juntas soldadas e das soldas de revestimento, assim como a interpretação de seus resultados, deve atender aos requisitos das normas de projeto e fabricação do equipamento ou da estrutura. As soldas devem ser inspecionadas, conforme a especificação técnica do projeto, visualmente e avaliadas com os critérios de aceitação da norma de fabricação aplicável. A inspeção visual deve preceder aos demais ensaios não destrutivos. Os ensaios não destrutivos requeridos, devem ser conduzidos de acordo com procedimento de inspeção e por inspetores qualificados conforme as normas aplicáveis. Os instrumentos de medição e de ensaio devem estar calibrados em laboratórios acreditados conforme a ABNT - NBR lso/iec Quando não houver laboratório acreditado para a grandeza a ser calibrada, podem realizar as calibrações os laboratórios com padrões rastreados à Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou ao INMETRO. 5. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

4 4/ 15 Cabe ao Sistema de Gestão Integrado revisar este procedimento sempre que houver melhoria ou mudança no processo / equipamentos relacionados à saúde, segurança e meio ambiente. Cabe ao Coordenador de Produção garantir o cumprimento deste procedimento operacional inclusive por terceiros. Cabe aos colaboradores executar as tarefas conforme definido neste. Cabe ao RH garantir que os colaboradores recebam o treinamento desse procedimento antes de iniciar as atividades. Cabe ao Inspetor de Soldagem Nível 2: Analisar e interpretar as especificações do projeto quanto ao seu pleno atendimento determinando os documentos de soldagem aplicáveis; Elaborar, qualificar e certificar documentos de soldagem, compreendendo: a) Especificações de Procedimento de Soldagem (EPS); b) Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem (RQPS); c) Registro de Qualificação de Soldadores; d) Registro de Qualificação de Operadores de Soldagem; e) Instruções de Execução e Inspeção de Soldagem (leis)! Plano de Soldagem; Verificar os Certificados de Qualidade de materiais para atendimento aos requisitos normativos de especificação do produto; Verificar a organização e atualização dos documentos técnicos de soldagem. Cabe ao Inspetor de Soldagem Nível 1: Acompanhar os processos de soldagem, considerando: a) Inspeção e liberação da junta para soldagem (Visual e Dimensional de ajuste); b) Acompanhamento da execução de soldagem, verificando o atendimento aos parâmetros especificados; c) Inspeção visual de solda para verificar o atendimento aos requisitos normativos e/ou especificações técnicas aplicáveis. Verificar se a soldagem esta sendo executada em conformidade com Especificação de Procedimento de Soldagem (EPS) qualificada ou Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem aprovada; Verificar se a soldagem está sendo realizada por soldadores ou Operadores de Soldagem qualificados conforme norma aplicável; Controlar e verificar a validade de qualificação dos soldadores através do Controle de Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem;

5 5/ 15 Verificar se os ensaios não destrutivos foram executados conforme especificados nos documentos de soldagem e os ensaios foram realizados por procedimentos e profissionais qualificados; Verificar o armazenamento, manuseio, secagem e manutenção da secagem dos consumíveis de soldagem estão em conformidade com as especificações aplicáveis; Verificar se os procedimentos e as instruções de soldagem estão disponíveis aos soldadores e operadores de soldagem e se estão sendo empregadas na soldagem; Verificar e controlar os requisitos de aplicação de Tratamento Térmico de Alívio de Tensões dos equipamentos e componentes conforme requisitos da Instrução e normas aplicáveis; Verificar se os equipamentos de soldagem utilizados nos serviços estão em condições adequadas de utilização, considerando os aspectos de segurança; Verificar se a calibração dos instrumentos de medição e testes utilizados na soldagem está dentro dos prazos de validade; Efetuar a monitoração do processo de fabricação do equipamento / componente, emitindo seu respectivo registro; Efetuar o registro de resultados das inspeções por Ensaio Visual de Solda; Verificar as condições ambientais, considerando os fatores de segurança e saúde dos soldadores e operadores de soldagem, quanto à utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC). Cabe aos Soldadores e Operadores de Solda: Verificar se as condições operacionais dos equipamentos de soldagem e acessórios estão em bom estado de conservação, como: cabos, conectores, aterramentos e etç. Execução dos serviços de soldagem, observando os parâmetros das Especificações de Procedimentos de Soldagem qualificados ou Instruções de Execução e Inspeção Soldagem (leis); Limpeza das juntas soldadas após a sua execução e visual da junta soldada; Informar ao supervisor ou técnico responsável o término da soldagem; Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e colocar Equipamentos de Proteção Coletiva (EPS) para proteção de outros profissionais da área de soldagem. 6. MEDIDAS PREVENTIVAS DE SAÚDE E SEGURANÇA O soldador qualificado conforme AWS deverá estar devidamente equipado com máscara de solda, óculos de segurança, protetor auricular, calçado de segurança, luvas de raspa cano longo, avental /blusão de raspa, dentre outros EPI s especiais de acordo com a atividade. Deverá ainda certificar-se de que: a) A máquina de solda está aterrada e com polaridades corretas; b) A amperagem de trabalho está ajustada em conformidade com o eletrodo a ser utilizado; c) Que o cochicho está ligado e em perfeita condição de uso; d) Os cabos elétricos estejam sem danos e devidamente conectados; e) O cabo do retorno da corrente esteja conectado e em condições de uso, permitindo uma perfeita fixação na peça a ser soldada;

6 6/ 15 f) O alicate de solda está em perfeitas condições de uso (isolamento e pressão da mola) a fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choque; g) A área esteja devidamente isolada, protegida e livre de pessoas e produtos ou materiais inflamáveis ou explosivos; h) Todos os consumíveis de soldagem estejam à disposição e em perfeita condição de uso; i) Que a gaiovagem foi executada conforme especificação do projeto; j) Que a peça a ser soldada esteja isenta de óleo, graxa, ferrugem, tinta, resíduo de líquido penetrante, areia, fuligem e outros contaminantes. O soldador deve ainda adotar postura de prevenção de acidentes de forma a evitar que metais incandescentes venham atingir pessoas ou materiais inflamáveis, devendo instalar anteparas incombustíveis. Materiais combustíveis, existentes no local ou nas proximidades de trabalho, devem ser removidos, cobertos ou mantidos molhados para evitar a ignição. Se necessário, colocar um colaborador com equipamento de combate a incêndio devidamente equipado e treinado. 7. INTRODUÇÃO Em função das inúmeras variáveis determinantes à soldagem quanto ao método, material, equipamento e aplicabilidade, apresentaremos os requisitos e procedimentos aplicáveis à soldagem em Aço A-588 com Eletrodo E7018 conforme AWS. Aço A-588 Aço carbono micro ligado de alta resistência mecânica com elevada resistência à corrosão atmosférica. Os aços micro ligados são especificados pela sua resistência mecânica, e não pela sua composição química. São desenvolvidos a partir dos aços de baixo carbono (como o ASTM A-36), com pequenas adições de Mn (até 2%) e outros elementos em níveis muito pequenos. Estes aços apresentam maior resistência mecânica que os aços de baixo carbono idênticos, mantendo a ductilidade e a soldabilidade, e são destinados às estruturas onde a soldagem é um requisito importante (Carbono baixo), assim como a resistência. Eletrodo E7018 Classificação de eletrodo revestido conforme AWS Eletrodo E7018 * Tipo de Revestimento Básico, Potássio e Pó de Ferro. * Indicado para soldagem em todas as posições Posição de soldagem P.H.V.SC Tipo de corrente CC+, CA Código de Composição Química conforme AWS W (Resistente a Corrosão Atmosférica)

7 7/ 15 Posições de Soldagem: Tipos de Corrente: P. = Soldagem em posição Plana H.=Soldagem em posição Horizontal V. = Soldagem em posição Vertical SC.= Soldagem em posição de Sobre cabeça CC+ = Corrente contínua - eletrodo Positivo (Polaridade Inversa) CC- = Corrente contínua - eletrodo Negativo (Polaridade direta) CA = Corrente Alternada 7.1. FUNDAMENTOS A soldagem a arco com eletrodos revestidos (Shielded Metal Arc Welding SMAW) é um processo de soldagem que produz a coalescência entre metais pelo aquecimento destes com um arco elétrico estabelecido entre o eletrodo metálico revestido e a peça que está sendo soldada. O eletrodo revestido consiste de uma vareta metálica, chamada alma trefilada ou fundida, que conduz a corrente elétrica e fornece o metal de adição para enchimento da junta. A alma é recoberta por uma mistura de diferentes materiais, numa camada que forma o recobrimento do eletrodo. Este revestimento tem diversas funções na soldagem, principalmente em: k) Estabilizar o arco elétrico; l) Ajustar a composição química do cordão, pela adição de elementos de liga e eliminação de impurezas; m) Proteger a poça de fusão e o metal de solda contra contaminação pela atmosférica, através da geração de gases e de uma camada de escória; n) Conferir características operacionais, mecânicas e metalúrgicas ao eletrodo e a solda. Fig. 01: Desenho esquemático de solda com eletrodo revestido.

8 8/ PROCEDIMENTO 8.1. ARMAZENAGEM E MANUZEIO DO ELETRODO Os eletrodos revestidos podem ser facilmente danificados se não forem adequadamente manuseados e armazenados. A absorção de umidade pode comprometer a eficiência do eletrodo, pois com teor de umidade excessiva pode levar a instabilidade do arco, a formação de respingos e de porosidade, principalmente no início do cordão, e a fragilização e mesmo fissuração pelo hidrogênio. Os eletrodos devem armazenados em estufas para controle da umidade. Eletrodos básicos não devem permanecer fora da estufa por longo período de tempo, (em geral no máximo 2hs) sob pena de absorverem uma quantidade excessiva de umidade, implicando na necessidade de ressecagem. Deve-se observar o prazo de validade dos eletrodos antes da disponibilização dos mesmos para uso. Essa conferencia deve ocorrer antes do material sair do Almoxarifado e também pelo operador antes da utilização. Se o material estiver vencido ou danificado o mesmo deverá ser descartado. A Utilização de estufas para desumidificarão dos eletrodos E7018 na armazenagem e manuseio devem ser empregadas conforme segue: PROCEDIMENTO DE RESECAGEM Eletrodo Temperatura (graus C) Tempo (h) E ,0-2,0 PROCEDIMENTO PARA ARMAZENAMENTO E MANUZEIO Eletrodo Em estufas (graus C) Em Cochichos (graus C) E Nota: Os certificados dos eletrodos devem ser enviados pelos fornecedores e o recebimento deve armazenar tais documentos TÉCNICA OPERATÓRIA Na execução de soldagem manual com eletrodos revestidos as principais variáveis operatórias são: tipo e diâmetro do eletrodo; tipo, polaridade e valor da corrente de soldagem; tensão e comprimento do arco; velocidade de soldagem; técnica de manipulação do eletrodo e a sequência de deposição e soldagem. O diâmetro do eletrodo, seu tipo e espessura do revestimento determinam a faixa de corrente em que este pode ser utilizado. Assim, a seleção do diâmetro deve ser baseada, entre outros fatores, na espessura do metal a ser soldado, na posição de soldagem e no tipo da junta. A utilização de um ele-

9 9/ 15 trodo excessivamente grande para uma dada espessura pode levar a perfuração da peça durante a soldagem, uma vez que a corrente mínima para esse eletrodo é elevada. A soldagem fora de posição (diferente da posição plana) é feita preferencialmente com eletrodo de menor diâmetro do que o utilizado na posição plana, devido a maior dificuldade de se controlar a poça de fusão. Na soldagem em chanfro, as dimensões do chanfro também devem ser consideradas na escolha do diâmetro eletrodo. Ex.: Na execução do passe de raiz o diâmetro do eletrodo deve permitir a penetração até a raiz da junta. A faixa de corrente utilizável para um dado eletrodo depende principalmente de seu diâmetro e do material da alma, do tipo de espessura do revestimento e da posição de soldagem. Para cada tipo de eletrodo, existe uma faixa de corrente de soldagem para cada diâmetro de alma. Correntes inferiores à corrente mínima podem instabilizar o arco e causar aquecimento e fusão insuficientes, e correntes superiores à máxima recomendada podem prejudicar o revestimento, devido ao seu aquecimento excessivo por efeito Joule. Eletrodos com revestimento espessos e isentos de substâncias orgânicas suportam correntes mais elevadas. Parâmetros elétricos de operação para eletrodo revestido em função de seu diâmetro Eletrodo AWS E 7018 Bitola (mm) Corrente (A) Tensão (V) , , Para a soldagem na posição plana, trabalha-se, em geral, com correntes próximas do máximo possível para cada eletrodo. Para as posições verticais e sobre cabeça, é mais adequado trabalhar com correntes próximas ao limite inferior. O valor da corrente de soldagem deve ser escolhido de modo a se conseguir uma fusão e penetração adequadas, sem, contudo tornar difícil o controle da poça de fusão. A corrente de soldagem é o principal parâmetro que controla o volume da poça de fusão e a penetração da solda no metal base, que tendem a aumentar com o aumento da corrente, assim como a largura do cordão. Correntes muito elevadas produzem poças de fusão de grandes dimensões e difícil controle, além de poderem afetar e causar a degradação do revestimento, respingos excessivos e perda de resistência mecânica e tenacidade da solda. O tipo de corrente e sua polaridade afetam a forma e as dimensões da poça de fusão, a estabilidade do arco e a transferência de metal de adição.

10 10/ h2 CA h1 h3 h1 = h max. (a) h2 = (0,5-0,6) h1 (b) h3 = (0,8-0,9) h1 (c) Fig. 02: Influência do tipo de corrente e da polaridade na penetração: (a) CC+, (b) CC- e (c) CA. A tensão no arco pode variar entre cerca de 17 e 36 V na soldagem com eletrodos revestidos, dependendo do diâmetro do eletrodo, de seu revestimento, da corrente usada e do comprimento do arco (conforme tabela de parâmetros elétricos de operação para eletrodo revestido em função de seu diâmetro ). A tensão de operação do arco tende a aumentar com o aumento do diâmetro do eletrodo, da corrente de soldagem e do comprimento do arco. Na soldagem manual, este último parâmetro é controlado diretamente pelo soldador, e depende da habilidade e experiência deste. A manutenção do comprimento do arco na faixa adequada é importante para obtenção de uma solda aceitável. Um comprimento muito pequeno causa um arco intermitente, com interrupções frequentes e até mesmo sua extinção, quando o eletrodo gruda na peça. Cordões depositados com arcos mais curtos tender a ser estreitos e com concavidade pronunciada (reforço excessivo) De outo lado, um comprimento grande causa um arco sem direção e sem concentração, mais respingos e proteção deficiente, que favorece a formação de porosidades. O comprimento correto do arco depende do diâmetro do eletrodo, do tipo de revestimento, do valor da corrente e da posição da soldagem. O comprimento do arco deve ficar entre 0.5 e 1.1vezes a alma do eletrodo. A velocidade de soldagem deve ser escolhida de forma que o arco fique ligeiramente à frente da poça de fusão. O uso de velocidade muito alta resulta em cordões estreitos e baixa penetração, de aspecto ruim, com mordeduras e escória de difícil remoção. Velocidades muito causam um cordão mais largo, com penetração e reforço excessivo. A correta manipulação do eletrodo é importante em todas as etapas da soldagem, quais sejam: abertura do arco, deposição propriamente dita e extinção do arco. Na abertura, o eletrodo é encostado rapidamente na superfície da peça, preferencialmente numa região a ser fundida e próxima ao início do cordão, e afastado a uma distância da ordem do comprimento do arco a ser usado, como mostra a figura 03 A abertura do arco em uma região que não será fundida deixam marcas (marcas de abertura de arco) na superfície da peça, que podem ser antiestéticas e causar a iniciação de trincas.

11 11/ Aproximadamente 3 15mm 2 15mm 1 Manipulação mais rápida mm 1 Ponto de abertura do arco 10mm Aproximadamente 10mm Ponto de abertura do arco (a) (b) (c) Fig. 03: Técnica de abertura de arco (a e b) e procedimento para inicio de deposição (c) de um eletrodo. Durante a execução de soldagem o soldador deve fazer três movimentos principais: Movimento de Mergulho: Movimento de avanço do eletrodo em direção à poça de fusão, de modo a manter constante o comprimento do arco. Para isso a velocidade de mergulho deve ser, em média, igual à velocidade de fusão do eletrodo. Esta última aumenta com a corrente de soldagem e á medida que o comprimento do eletrodo diminui; Movimento de translação: É o deslocamento do eletrodo e do arco ao longo da junta, com uma velocidade uniforme (velocidade de soldagem); Movimento de tecimento: É o deslocamento lateral do eletrodo em relação ao eixo da solda, utilizado para obter um cordão mais largo, fazer flutuar a escória, garantir a fusão das paredes do chanfro e para controlar a poça de fusão, além de tornar mais suave o ciclo térmico de soldagem. Este movimento, entretanto não deve ser muito amplo (em geral não deve exceder a três vezes o diâmetro do eletrodo) para não aumentar demais a energia de soldagem. O número de padrões de tecimento é extenso e alguns deles são demostrados na figura 04.

12 12/ 15 Fig. 04: Posicionamento para soldagem na posição da planta. Além dos movimentos, é importante a manutenção de um correto posicionamento do eletrodo em relação à junta, que depende do tipo e espessura do revestimento do eletrodo, da geometria da junta e da posição de soldagem. O posicionamento correto deve: Evitar que a escória flua à frente da poça de fusão, prevenindo seu aprisionamento e formação de inclusões; Controlar a repartição do calor nas peças, particularmente na soldagem de componentes com diferentes espessuras; Facilitar a observação da poça de fusão; e Minimizar os efeitos do sopro magnético, quando necessário. O posicionamento e movimentação adequados do eletrodo em uma dada operação dependerão de suas características e também da habilidade do soldador. As figuras 5 a 8 mostram alguns exemplos.

13 13/ 15 No reinício da soldagem (após troca de eletrodo ou para deposição de novo passe) a escória deve ser totalmente removida. Esta operação deverá ser executada com auxílio de ferramenta adequada (picadeira manual), que pode ser simples ou complexa. O grau de dificuldade na remoção da escória depende do tipo de revestimento do eletrodo utilizado, da geometria do cordão de solda depositado, da movimentação executada e das dimensões do chanfro. Quando a remoção da escória é apenas parcial são geradas inclusões que podem comprometer a qualidade da solda, e em certas condições se faz necessário o retrabalho no cordão de solda DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO DA GEOMETRIA DAS SOLDADURAS As superfícies dos cordões de ângulo devem ser ligeiramente convexas, planas, ou ligeiramente côncavas e não devem apresentar nenhum perfil inaceitável. As soldaduras com chanfro devem preferencialmente ser executadas com um mínimo de reforço, exceto quando for fornecida informação em contrário. No caso de juntas topo-atopo e de canto, o reforço não pode exceder 1/8 in. (3,2 mm) em altura e deve existir uma transição gradual entre a superfície do material base e a superfície do cordão. Devem ser isentas de descontinuidades. As superfícies das juntas topo-a-topo que requeiram a retificação da sua superfície, devem ter um acabamento tal que não reduza a menor espessura do metal base da junta, ou a espessura do metal depositado mais do que 1/32 in. (0,8 mm) ou 5% da espessura, o que for o menor, nem deixar reforços que excedam 1/32 in.. No entanto, todos os reforços têm de ser removidos quando a soldaduras fizerem parte de superfícies de contato ou de encosto. A zona de transição entre o reforço e a superfície do material base deve apresentar-se com uma geometria suave e isentas de bordos queimados. A martelagem da superfície dos cordões pode ser efetuada desde que seguida por rebarbação do cordão. Quando é requerido um acabamento, o valor da rugosidade não deve exceder os 250 μ in. (6,3 μ m). Superfícies de acabamento com valores acima de 125 μ in. (3,2 μ m) até os 250 μ in. (6,3 μ m) devem ser acabadas de tal modo que as marcas da rebarbação/retificação devem ser paralelas à direção das tensões principais. Superfícies de acabamento com valores de 125 μ

14 14/ 15 in. (3,2 μ m) ou menores podem ser acabadas com as marcas da rebarbação/retificação em qualquer direção. Os extremos da soldadura de juntas topo-a-topo que requeiram a sua retificação, devem ter um acabamento tal que não reduza a dimensão final, para além da que está especificada em projeto ou a dimensão real obtida, usar a que for a maior, não mais que 1/8 in. (3,2 mm), ou então para não deixar um reforço em cada extremo, que não exceda 1/8 in. (3,2 mm). Os extremos das soldaduras em juntas topo-a-topo devem ter uma concordância à extremidade da chapa ou perfil adjacente com uma inclinação que não deve exceder 1 in. em cada 10 in. As soldaduras devem estar isentas de dobras ou desbordos/escorrimentos 8.4. REQUISITOS DE QUALIDADE PARA INSPEÇÃO VISUAL DE SOLDADURAS Nota: A inspeção visual de soldaduras deve ser executada imediatamente após as soldaduras terem arrefecido até à temperatura ambiente. A escória deve ser removida de todas as soldaduras já terminadas. Todas as soldaduras e o material base, adjacente, devem ser limpos por escovagem, ou por outro meio adequado antecedendo a inspeção visual. Todas as soldaduras devem preencher os requisitos definidos nos critérios de aceitação para a inspeção visual antes de qualquer ensaio não destrutivo ou destrutivo. Uma soldadura é aceita por inspeção visual, desde que atenda as seguintes características: a) A soldadura apresenta fusão homogênea e completa entre as camadas adjacentes do metal depositado com metal base; b) Inexistência de fissuras; c) Todas as crateras de fim de cordão e de secção transversal apresentam-se completamente preenchidas; d) Os perfis das soldaduras bem como a espessura do cordão estejam de acordo com o projeto; e) Quando a soldadura é transversal à tensão principal na zona que existir bordos queimados, estes não podem ter uma profundidade maior que 0,01 in. (0,25 mm); f) Quando a soldadura é paralela à tensão principal na zona que existir bordos queimados, estes não podem apresentar profundidade maior que 1/32 in. (0,8 mm); g) A soma dos diâmetros da porosidade visível não pode exceder 3/8 in. (9,5 mm) em qualquer polegada linear de soldadura nem exceder a soma de 3/4 in. (19,0 mm) em qualquer 12 in. (305 mm) de comprimento de soldadura; h) Para qualquer cordão de ângulo individual contínuo de soldadura, é permitido ter uma diminuição da dimensão nominal requerida do cordão de ângulo em 1/16 in. (1,6 mm). Nota: Caso seja necessário realizar retrabalho na solda, deve ser feito conforme orientações definidas na EPS ENSAIOS

15 15/ 15 Para completa certificação de que a soldagem foi executada de forma a atender todos os requisítos e aplicabilidade necessária em atendimento as especificações do projeto devem ser realizados os ensaios conforme os requisitos acordados com o Cliente. São aplicados os seguintes ensaios: Ensaios mecânicos ou destrutivos Os ensaios mecânicos são considerados como ensaios destrutivos, pois na maioria das vezes provocam a ruptura ou a inutilização da peça ensaiada. As propriedades mecânicas constituem uma das características mais importantes dos metais em suas várias aplicações na engenharia, visto que, o projeto e a execução de estruturas metálicas são baseados no comportamento destas propriedades. As propriedades mecânicas avaliam o comportamento de um material sujeito a esforços de natureza mecânica e correspondem às propriedades que, num determinado material, determinam a sua capacidade de transmitir e resistir aos esforços que lhe são aplicados, sem romper ou sem que produzam deformações instáveis. A determinação das propriedades mecânicas dos metais é obtida através de ensaios mecânicos, realizados em corpos de prova (c.p.) de dimensões, forma e procedimento ou especificação de ensaio, padronizados por normas brasileiras e estrangeiras. A solda constitui uma forma de união metálica com continuidade entre componentes de uma estrutura ou equipamento e por esta razão suas propriedades devem ser compatíveis com as propriedades mecânicas do metal de base. Desta forma, os resultados dos ensaios mecânicos desde que satisfatórios, asseguram a qualidade mínima da solda em termos de propriedades mecânicas, bem como servem de base para qualificações do metal de adição, do procedimento de soldagem, de soldadores e para verificar os testes de produção. Os principais ensaios mecânicos utilizados no controle de qualidade da soldagem são: Tração; Dobramento; Fratura; Dureza; Impacto Charpy; Impacto Drop-Weigth; Macrográfico Ensaios não destrutivos Os ensaios não destrutivos (END) são técnicas utilizadas na inspeção de materiais e equipamentos sem danificá-los, sendo executados nas etapas de fabricação construção, montagem e manutenção. São largamente utilizados nos setores petroquímico, químico, aeronáutico, aeroespacial, siderúrgico, naval entre outros. No processo de soldagem os ensaios não destrutivos ocupam um papel muito importante na detecção de defeitos que ocorrem antes, durante e após a execução da soldagem. Os principais ensaios não destrutivos no controle de qualidade de juntas soldadas são:

16 16/ 15 Ensaio visual; Ensaio por líquidos penetrantes; Ensaio por partículas magnéticas; Ensaio por ultra-som; Ensaio radiográfico Conclusões e Recomendações O controle de qualidade da soldagem deve ser conduzido de forma sistêmica e sempre respeitando as técnicas e recomendações normativas. 9. ANEXOS Anexo 1 Modelo de Especificação de Procedimento de Solda Anexo 2 Modelo de Registro da Qualificação de Procedimento de Soldagem Anexo 3 Modelo de Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem

Processo d e soldagem

Processo d e soldagem Processo de soldagem Conteúdo Descrição do processo Equipamento e consumíveis Técnica de soldagem Principais defeitos e descontinuidades Aplicações Processo MMA ou SMAW Definição: soldagem a arco elétrico

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 70 CAPÍTULO 10 DEFEITOS EM OPERAÇÕES DE SOLDAGEM 71 DESCONTINUIDADES MAIS FREQÜENTES NAS OPERAÇÕES DE SOLDAGEM Podemos definir descontinuidade como sendo uma interrupção das estruturas típicas de uma junta

Leia mais

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Tipos de revestimento Celulósico O revestimento celulósico apresenta as seguintes características: - elevada produção de gases

Leia mais

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO 1 3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO O processo de soldagem com eletrodo revestido é um processo no qual a fusão do metal é produzida pelo aquecimento de um arco elétrico, mantido entre a ponta

Leia mais

GUIA DE SOLUÇÕES PARA SOLDAGEM COM ELETRODOS REVESTIDOS

GUIA DE SOLUÇÕES PARA SOLDAGEM COM ELETRODOS REVESTIDOS www.gerdau.com.br GUIA DE SOLUÇÕES PARA SOLDAGEM COM ELETRODOS REVESTIDOS VENDAS SÃO PAULO Tel. (11) 3094-6500 Fax (11) 3094-6303 e-mail: atendimentogerdau.sp@gerdau.com.br NORTE / NORDESTE Pernambuco

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 07 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processo de soldagem por arco elétrico Este é mais um processo de soldagem que utiliza como fonte de calor a formação de um arco elétrico

Leia mais

Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos. 1ª PARTE Inspeção Visual e Dimensional de Juntas. Preparadas Para Soldagem

Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos. 1ª PARTE Inspeção Visual e Dimensional de Juntas. Preparadas Para Soldagem Ensaio Visual e Dimensional Duração: 180 minutos Introdução Nesta prova prática, o aluno deve verificar as condições exigíveis para a realização de ensaio visual e dimensional de juntas preparadas para

Leia mais

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Processos de Fabricação I Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Prof.: João Carlos Segatto Simões Características gerais O Processo Manual Taxa de deposição: 1 a 5 kg/h Fator de ocupação do soldador

Leia mais

PROVA DE SELEÇÃO 2016 Página: 1 de 7

PROVA DE SELEÇÃO 2016 Página: 1 de 7 Página: 1 de 7 1) Considerando as responsabilidades do Inspetor de Soldagem Nível 1, em relação à qualificação e certificação dos procedimentos de soldagem e às normas técnicas, identifique a única opção

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 035

Norma Técnica Interna SABESP NTS 035 Norma Técnica Interna SABESP NTS 035 Consumíveis de Soldagem Especificação São Paulo Dezembro - 1999 NTS 035 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 QUALIFICAÇÃO DE CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM...1

Leia mais

INSPEÇÃO DE SOLDAGEM. Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores

INSPEÇÃO DE SOLDAGEM. Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores INSPEÇÃO DE SOLDAGEM Qualificação de Procedimentos de Soldagem e de Soldadores e Soldadores Definições Peça de Teste Chapa ou tubo de teste Chapa ou Tubo de Teste Peça soldada para a qualificação de procedimento

Leia mais

SOLDAGEM Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 9º Período Contagem, Setembro 2016

SOLDAGEM Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 9º Período Contagem, Setembro 2016 SOLDAGEM Aula 05 Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 9º Período Contagem, Setembro 2016 Índice Definição Fundamentos do processo Aplicação Características Equipamentos e Acessórios

Leia mais

Avaliação das principais descontinuidades encontradas nas juntas soldadas, causas e possíveis soluções

Avaliação das principais descontinuidades encontradas nas juntas soldadas, causas e possíveis soluções Contribuição técnica nº 9 Avaliação das principais descontinuidades encontradas nas juntas soldadas, causas e possíveis soluções Autor: Paulo Rogerio Santos de Novais novais.welding@gmail.com Resumo: Os

Leia mais

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG PROCESSO DE SOLDAGEM TIG ÍNDICE - Definição do processo - Características - Equipamentos - Fontes - Tocha de soldagem - Eletrodo de tungstênio - Afiação eletrodo - Dispositivo para abertura do arco - Cabos

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI SP ESCOLA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO. Curso de Inspeção e Automação em Soldagem AUGUSTO JOSÉ DA SILVA

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI SP ESCOLA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO. Curso de Inspeção e Automação em Soldagem AUGUSTO JOSÉ DA SILVA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI SP ESCOLA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO Curso de Inspeção e Automação em Soldagem AUGUSTO JOSÉ DA SILVA Disciplina: Metalurgia da Soldagem Professor: LUIZ GIMENES JR. EPS

Leia mais

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SAW

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SAW Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem SAW 1. Objetivos: Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem mecanizada ao arco submerso. Familiarizar-se com

Leia mais

Soldagem TUBOxESPELHO em vasos de pressão do tipo trocador de calor casco e tubo

Soldagem TUBOxESPELHO em vasos de pressão do tipo trocador de calor casco e tubo Soldagem TUBOxESPELHO em vasos de pressão do tipo trocador de calor casco e tubo Nome: Leonardo Zuqui Coelho E-mail:leonardozuqui@live.com Data: 24/05/2014 Local: Cotia-SP Introdução Este trabalho tem

Leia mais

SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016

SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016 SOLDAGEM Mig/Mag (GMAW) FCAW - Aula 05 Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º e 9º Período Barreiro, Setembro 2016 PROCESSO DE SOLDAGEM MIG/MAG - GMAW FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS

Leia mais

INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO AT

INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO AT DATA DA REALIZAÇÃO DA VD: / / Profissional Avaliado: N O SEQUI: Modalidade Nível: Data da certificação: Empregador: Supervisor Responsável: Empreendimento/Obra: Fabricante / Fornecedor: Empresa de Inspeção:

Leia mais

C R E E M SOLDAGEM DOS MATERIAIS. UNESP Campus de Ilha Solteira. Prof. Dr. Vicente A. Ventrella

C R E E M SOLDAGEM DOS MATERIAIS. UNESP Campus de Ilha Solteira. Prof. Dr. Vicente A. Ventrella C R E E M 2 0 0 5 SOLDAGEM DOS MATERIAIS Prof. Dr. Vicente A. Ventrella UNESP Campus de Ilha Solteira C R E E M 2 0 0 5 SOLDAGEM DOS MATERIAIS 1. Introdução 2. Terminologia de Soldagem 3. Simbologia de

Leia mais

DESCONTINUIDADES NA SOLDAGEM

DESCONTINUIDADES NA SOLDAGEM DESCONTINUIDADES NA SOLDAGEM Rogério de Luca rogério_luca@live.com 24/05/2014 Antes de abordamos sobre descontinuidades, é conveniente que seja definida as três palavras seguintes: - Indicação: evidencia

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 37 CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 38 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (SAW) ARCO SUBMERSO é um processo de soldagem por fusão, no qual a energia necessária é fornecida por um arco (ou arcos) elétrico desenvolvido

Leia mais

Existem muitos termos relativos a soldagem, os quais devemos conhecer. A seguir, apresentamos alguns: - Chanfro - Junta - Solda

Existem muitos termos relativos a soldagem, os quais devemos conhecer. A seguir, apresentamos alguns: - Chanfro - Junta - Solda 14. TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM Existem muitos termos relativos a soldagem, os quais devemos conhecer. A seguir, apresentamos alguns: - Chanfro - Junta - Solda Chanfro É a ABERTURA entre duas partes do conjunto

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (EPS) - 34

ESPECIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (EPS) - 34 FACULDADE SENAI DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS METALÚRGICOS PÓS-GRADUAÇÃO INSPEÇÃO E AUTOMAÇÃO EM SOLDAGEM Eng. Oreste Guerra Neto ESPECIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (EPS) - 34 Osasco SP 2012 RESUMO

Leia mais

Processo Eletrodos Revestidos 1. Soldagem Elétrica Prof. Vilmar Senger

Processo Eletrodos Revestidos 1. Soldagem Elétrica Prof. Vilmar Senger Processo Eletrodos Revestidos 1 Introdução Após muitas experiências com a novidade tecnológica da época, um inglês chamado Wilde obteve a primeira patente de soldagem por arco elétrico em 1865. Ele uniu

Leia mais

ULTRASSOM - CHAPAS PROCEDIMENTO DE END PR 015

ULTRASSOM - CHAPAS PROCEDIMENTO DE END PR 015 Página: 1 de 10 1. OBJETIVO Estabelecer as condições mínimas do ensaio não destrutivo por meio de ultrassom para detecção de duplalaminação em chapas grossas de aço carbono e baixa liga, bem como para

Leia mais

Rua Dário Freire Meireles, 541 Campo dos Amarais Campinas SP CEP:

Rua Dário Freire Meireles, 541 Campo dos Amarais Campinas SP CEP: SOLDAGEM TIG O significado de TIG é Tungsten Inert Gas welding, também conhecido na literatura como GTAW (Gas Tungsten Arc Welding). Em português, TIG significa "Soldagem por Gás Inerte de Tungstênio".

Leia mais

Técnica Operatória da Soldagem SAW

Técnica Operatória da Soldagem SAW Técnica Operatória da Soldagem SAW Paulo José Modenesi Objetivos Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem mecanizada ao arco submerso. Familiaarizar-se com os consumíveis

Leia mais

Processos de Soldagem Soldagem a Arco com Arame Tubular

Processos de Soldagem Soldagem a Arco com Arame Tubular Processos Soldagem a Arco com Arame Tubular A soldagem a arco com arame tubular - Flux Cored Arc Welding (FCAW), foi desenvolvida visando unir as vantagens do processo MIG/MAG (semiautomático ou automático)

Leia mais

Faculdade SENAI de Tecnologia Nadir Dias de Figueiredo Pós Graduação Latu Sensu Inspeção e Automação em Soldagem

Faculdade SENAI de Tecnologia Nadir Dias de Figueiredo Pós Graduação Latu Sensu Inspeção e Automação em Soldagem Disciplina: Metalurgia da Soldagem, módulo 3 Prof Dr.: Luiz Gimenes Aluno: Gilberto Tadayuki Nakamura Data: 04 / agosto / 2012 1-Objetivo Elaboração de uma EPS conforme dados abaixo: - Soldagem de Topo

Leia mais

Processo, Tipos, Técnicas, Defeitos e Causas

Processo, Tipos, Técnicas, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Tipos, Técnicas, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia 01 de março de 2017 A solda é a união de materiais,

Leia mais

Trincas a Frio. Fissuração pelo Hidrogênio. Mecanismo de Formação. Trincas a Frio. Mecanismo de Formação Trincas a Frio

Trincas a Frio. Fissuração pelo Hidrogênio. Mecanismo de Formação. Trincas a Frio. Mecanismo de Formação Trincas a Frio Fissuração pelo Hidrogênio Trincas a Frio Trincas a Frio Mecanismo de Formação Ocorre devido a ação simultânea de 4 fatores: H2 dissolvido no metal fundido. Tensões associadas à soldagem. Microestrutura

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 METALURGIA DA SOLDAGEM A JUNTA SOLDADA Consiste: Metal de Solda, Zona Afetada pelo Calor (ZAC), Metal

Leia mais

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular de Processos

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM MODOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA MIG/MAG DEFEITOS EM SOLDAGEM E ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM MODOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA MIG/MAG DEFEITOS EM SOLDAGEM E ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM MODOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA MIG/MAG E ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 MODOS DE TRANSFERÊNCIA METÁLICA MIG/MAG Forças que governam

Leia mais

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SOLDAS EM TUBOS E ACESSÓRIOS DE AÇO NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA ET-6000-6520-940-TME-004 ET-65-940-CPG-004 1 / 6 CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ESTA

Leia mais

INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM.

INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM. INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA DA SOLDAGEM Etapas a percorrer: I. Introdução a Soldagem (1º dia) I.A. Eletricidade I.B. Arco Elétrico I.C. Processos (com Metalurgia) II. Segurança (1º dia) III. MIG/ MAG (2º

Leia mais

ULTRASSOM AUTOMÁTICO DE SOLDAS PROCEDIMENTO PR-042

ULTRASSOM AUTOMÁTICO DE SOLDAS PROCEDIMENTO PR-042 Página: 1 de 13 1. OBJETIVO Este procedimento fixa as condições para a execução dos ensaios por ultrassom automático para detecção e avaliação de descontinuidades em juntas longitudinais e helicoidais

Leia mais

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE.

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. HISTÓRICO O processo de soldagem a Plasma (PAW) foi introduzido na indústria em 1964 como um método que possuía um melhor controle de soldagem em níveis mais baixos

Leia mais

Terminologia de Soldagem Consumíveis de Soldagem e Corte

Terminologia de Soldagem Consumíveis de Soldagem e Corte Terminologia Consumíveis e Corte Em soldagem, o consumível empregado na produção de uma junta soldada, ao ser depositado, se mistura com o material da obra (metal de base), resultando num outro material

Leia mais

Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN

Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN 1 Trabalho de Metalurgia: Vasos de pressão para frenagem a ar e sistemas auxiliares para veículos a motor e seus reboques, Norma EN 286-2. Nome do Aluno: Sebastião Rosa sebaros@yahoo.com.br 13/05/2014,

Leia mais

Eletrodos Revestidos

Eletrodos Revestidos Eletrodos Revestidos O eletrodo revestido é um consumível composto formado por duas partes: uma metálica, chamada de alma, e outra na forma de massa, chamada de revestimento. Na soldagem de aços-carbono

Leia mais

Faculdade SENAI De Tecnologia Em Processos Metalúrgicos. Pós-graduação Inspeção e automação em soldagem. Metalurgia da soldagem

Faculdade SENAI De Tecnologia Em Processos Metalúrgicos. Pós-graduação Inspeção e automação em soldagem. Metalurgia da soldagem Faculdade SENAI De Tecnologia Em Processos Metalúrgicos Pós-graduação Inspeção e automação em soldagem Metalurgia da soldagem Elaboração da EPS n 14 Renaldo Augusto Correia Osasco SP 2012 Faculdade SENAI

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 03 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Arco elétrico Descarga elétrica entre dois eletrodos através do ar ou outro meio isolante. Arco elétrico O aquecimento é gerado pela

Leia mais

Acesse:

Acesse: Não é desodorante, mas dá mais proteção A globalização da economia colocou dois grandes desafios para a indústria: a produtividade e a qualidade. Para vencer a concorrência é preciso produzir muito, barato

Leia mais

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS.

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS. NOÇÕES DE SOLDAGEM aula 2 soldabilidade Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann LIGAS NÃO FERROSAS Niquel Aluminio Titânio Cobre aço ao carbono aço C-Mn aço Cr-Mo aço inox AÇOS composição química processamento

Leia mais

EMENDAS EM BARRAS DE AÇO CA 50 SOLDÁVEL

EMENDAS EM BARRAS DE AÇO CA 50 SOLDÁVEL EMENDAS EM BARRAS DE AÇO CA 50 SOLDÁVEL RESUMO: Barras de aço BELGO CA 50, com características de soldabilidade, produzidas conforme Norma ABNT NBR 7480/96 foram emendadas por solda nas posições permitidas

Leia mais

Processo, Tipos e Classificação de Eletrodos, Técnicas, Defeitos e Causas

Processo, Tipos e Classificação de Eletrodos, Técnicas, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Tipos e Classificação de Eletrodos, Técnicas, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular

Leia mais

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR FLUX CORED ARC WELDING (FCAW) Década de 20: Surgimento dos Processos de Soldagem com Proteção Gasosa. Década de 40: Surgimento da Soldagem GTAW Década de 50: Surgimento

Leia mais

0 Introdução à Soldagem. Professor: Luiz Cláudio Furlan

0 Introdução à Soldagem. Professor: Luiz Cláudio Furlan 0 Introdução à Soldagem Professor: Luiz Cláudio Furlan 1 SOLDAGEM FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA Terminologia e Simbologia de Soldagem; Princípios de Segurança em Soldagem. Normas e Qualificação em Soldagem.

Leia mais

Ligações Soldadas FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - FATEC SP DISCIPLINA: ESTRUTURAS III DEPARTAMENTO: EDIFÍCIOS

Ligações Soldadas FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - FATEC SP DISCIPLINA: ESTRUTURAS III DEPARTAMENTO: EDIFÍCIOS FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - FATEC SP Ligações Soldadas DISCIPLINA: ESTRUTURAS III DEPARTAMENTO: EDIFÍCIOS PROFESSOR: JOSÉ NAGIB MIZIARA FILHO 2013 Ligações Soldadas Faculdade de Tecnologia de

Leia mais

Área de Educação e Treinamento

Área de Educação e Treinamento Área de Educação e Treinamento Prova Concurso Inspetor de Soldagem N1 EAD 2018 Folha de Respostas Candidato: NOTA: DATA: 12/12/2017 Prezado Candidato: A Folha de Respostas é documento único e final para

Leia mais

CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG

CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG SOLDAGEM DOS METAIS 46 CAPÍTULO 7 SOLDAGEM TIG SOLDAGEM DOS METAIS 47 PROCESSO DE SOLDAGEM TIG (Tungsten Inert Gas) GTAW É um processo de soldagem por fusão, a arco elétrico que utiliza o calor gerado

Leia mais

LÍQUIDO PENETRANTE PROCEDIMENTO DE END PR 001

LÍQUIDO PENETRANTE PROCEDIMENTO DE END PR 001 Página: 1 de 8 1. OBJETIVO Este procedimento estabelece as condições necessárias para a execução do ensaio não destrutivo por meio de Líquido Penetrante para detecção de descontinuidades superficiais,

Leia mais

O tipo de Metal de Base (MB) escolhido é um aço ASTM A 36, de espessura 3/8 e

O tipo de Metal de Base (MB) escolhido é um aço ASTM A 36, de espessura 3/8 e A INFLUÊNCIA DAS VELOCIDADES DE VENTO NO CORDÃO DE SOLDA NO PROCESSO DE SOLDAGEM ARAME TUBULAR AUTO PROTEGIDO Autores : Cristiano José TURRA¹; Mario Wolfart JUNIOR². Identificação autores: 1 Graduando,

Leia mais

AS MAIS FREQUENTES NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INSPETORES DE SOLDAGEM ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND

AS MAIS FREQUENTES NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INSPETORES DE SOLDAGEM ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND AS MAIS FREQUENTES NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS INSPETORES DE SOLDAGEM ETM-CORP/ST/SEQUI-ETCM/CEND AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE IS O QUE É: A Avaliação de Desempenho consiste

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 6 FIGURA 3 - COMPONENTE C FIGURA 4 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 2 de 6 TABELA 1 NTC 813210

Leia mais

SOLDADOR DE MATERIAIS METÁLICOS

SOLDADOR DE MATERIAIS METÁLICOS SOLDADOR DE MATERIAIS METÁLICOS (Arame Tubular, Eletrodo Revestido, MIG/MAG e TIG) Esquemas de Certificação Fevereiro de 2016 Página 1 de 43 SUMÁRIO Soldador de Materiais Metálicos no Processo Arame Tubular

Leia mais

RESUMO. Andrade, José L. M. 1. Secco, Arnaldo M. R. 2

RESUMO. Andrade, José L. M. 1. Secco, Arnaldo M. R. 2 EMENDAS COM SOLDA Cuidados e procedimentos básicos na confecção de emendas Andrade, José L. M. 1 Secco, Arnaldo M. R. 2 RESUMO A emenda de barras de aço destinadas a concreto armado apresenta grande uso

Leia mais

Oxy-Cut Processos de Fabrico. Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora

Oxy-Cut Processos de Fabrico. Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora Oxy-Cut Processos de Fabrico Trabalho de pesquisa efetuado por Rodrigo Chora Uma breve introdução O oxicorte é uma técnica muito utilizada para o corte de objetos metálicos. Este método consiste no corte

Leia mais

Elaboração de Especificação de Procedimento de Soldagem EPS N 13.

Elaboração de Especificação de Procedimento de Soldagem EPS N 13. FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO Elaboração de Especificação de Procedimento de Soldagem EPS N 13. Aluno: Flavio Martins Pereira Da Silva Curso: Pós-Graduação em Inspeção e Automação

Leia mais

SOLDAGEM MIG/MAG. Prof. Marcos Dorigão Manfrinato 1 MIG/MAG BIG MAC

SOLDAGEM MIG/MAG. Prof. Marcos Dorigão Manfrinato 1 MIG/MAG BIG MAC SOLDAGEM MIG/MAG Prof. Marcos Dorigão Manfrinato 1 MIG/MAG BIG MAC MIG 2 SOLDAGEM MIG/MAG A soldagem a arco com proteção gasosa (gás metal arc welding GMAW). A proteção do arco e da região da solda contra

Leia mais

Soldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia -

Soldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia - Soldagem por Alta Frequência Maire Portella Garcia - E-mail: mairegarcia@bol.com.br Freqüência: 450KHZ Profundidade por aquecimento: Somente poucos centésimos de milímetros condutividade térmica provoca

Leia mais

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn 3 Materiais e Procedimentos Experimentais 3.1 Materiais Utilizados Com o objetivo de se avaliar o efeito do Mn no comportamento do metal de solda depositado, foram produzidos experimentalmente pela CONARCO

Leia mais

SOLDAGEM MANUAL A ARCO ELÉTRICO I. Felipe Chicoli Villar Leandro Peres Ferreira Raphael Oliveira Ferreira. Definição (De Acordo com DIN 1910 Parte 2)

SOLDAGEM MANUAL A ARCO ELÉTRICO I. Felipe Chicoli Villar Leandro Peres Ferreira Raphael Oliveira Ferreira. Definição (De Acordo com DIN 1910 Parte 2) SOLDAGEM MANUAL A ARCO ELÉTRICO I Texto traduzido pelo Aluno da FATEC-SP Felipe Chicoli Villar Leandro Peres Ferreira Raphael Oliveira Ferreira Definição (De Acordo com DIN 1910 Parte 2) O arco é estabelecido

Leia mais

BACKING CERÂMICO. Conheça as vantagens de utilização deste produto. soldor.com.br

BACKING CERÂMICO. Conheça as vantagens de utilização deste produto. soldor.com.br BACKING CERÂMICO Conheça as vantagens de utilização deste produto. soldor.com.br 21 2450 1121 2450 2544 comercial@soldor.com.br Rua Ibiá, 305 Turiaçú Rio de Janeiro RJ CEP 21540-070 O backing cerâmico

Leia mais

Trabalho de solidificação. Soldagem. João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza

Trabalho de solidificação. Soldagem. João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza Trabalho de solidificação Soldagem João Carlos Pedro Henrique Gomes Carritá Tainá Itacy Zanin de Souza Introdução A soldagem é um processo de fabricação, do grupo dos processos de união, que visa o revestimento,

Leia mais

Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG

Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG Exercício de Fixação Aula 06 MIG-MAG - TIG Manufatura Mecânica: Soldagem 8º e 9º Período Aluno: Professor: Julio Cesar Data: Orientações: Os exercícios deverão ser feitos manuscritos e individual; Responda

Leia mais

INTRODUÇAO. Figura 01 - Dispositivo de elevação e posicionador

INTRODUÇAO. Figura 01 - Dispositivo de elevação e posicionador Soldagem de Pinos Prof. Luiz Gimenes Jr. Prof. Marcos Antonio Tremonti INTRODUÇAO A Soldagem de pinos em inglês é designado por stud welding, trata-se de um processo de soldagem a arco elétrico que une

Leia mais

Soldagem arco submerso III

Soldagem arco submerso III Soldagem arco submerso III Péricles Cirillo - E-mail: pericles.cirillo@hotmail.com 1. Aplicação de uniões por soldagem à arco submerso 1.1 Indústria de construção naval Figura 1: mostra tipos de soldas

Leia mais

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Construção dos Navios Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Juntas permanentes Solda Pressão JUNTAS Exemplo: ligação de uma camisa em um cilindro Contração Quando se aquece uma peça antes de forçar a

Leia mais

RECOMENDAÇÕES NA MONTAGEM / SOLDAGEM E INSPEÇÃO EM TANQUES DE ARMAZENAMENTO. ÍNDICE:

RECOMENDAÇÕES NA MONTAGEM / SOLDAGEM E INSPEÇÃO EM TANQUES DE ARMAZENAMENTO. ÍNDICE: RECOMENDAÇÕES NA MONTAGEM / SOLDAGEM E INSPEÇÃO EM TANQUES DE ARMAZENAMENTO. Espessuras de chapas e chanfros Procedimento de Soldagem Montagem Inspeção ÍNDICE: Fabricação Acabamento das bordas das chapas:

Leia mais

SOLDAGEM DE FLANGE EM TUBO DE ALUMÍNIO

SOLDAGEM DE FLANGE EM TUBO DE ALUMÍNIO SOLDAGEM DE FLANGE EM TUBO DE ALUMÍNIO Material A SB 210 tp 6061 Diâmetro:6 polegadas Espessura da parede ; 8mm Grupo ASTM : M23 / ASME IX P23 Autor: Tarcísio Egas Belluzzo Tempera : T4, adotada essa tempera

Leia mais

SOLDAGEM - Aula 07. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º 9º Período Setembro 2016

SOLDAGEM - Aula 07. Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º 9º Período Setembro 2016 SOLDAGEM - Aula 07 Faculdade Pitágoras Núcleo de Engenharias Engenharia Mecânica 8º 9º Período Setembro 2016 Índice Processo de Soldagem por Eletrodo Revestido SMAW (Shielded Metal Arc Welding) Processo

Leia mais

LIGAÇÕES SOLDADAS Maj Moniz de Aragão

LIGAÇÕES SOLDADAS Maj Moniz de Aragão SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES SOLDADAS Maj Moniz de Aragão 1. Resistência do material da solda (pág. 11). Coeficientes de ponderação (pág. 14)

Leia mais

E-QP-EES OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3. TERMINOLOGIA 4. MODALIDADE 5. REGRAS GERAIS 6. APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO EXAME PRÁTICO

E-QP-EES OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3. TERMINOLOGIA 4. MODALIDADE 5. REGRAS GERAIS 6. APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DO EXAME PRÁTICO ESTANQUEIDADE INSTRUÇÕES AO CANDIDATO EXAME PRÁTICO Procedimento Operacional ENGENHARIA Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados ao SEQUI, indicando o item a ser revisado,

Leia mais

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger Processo de Soldagem MIG/MAG Gases de proteção O ar atmosférico é expulso da região de soldagem por um gás de proteção com o objetivo de evitar a contaminação da poça de fusão. A contaminação é causada

Leia mais

Processo de Soldadura com Eléctrodo não consumível de Tungsténio e Protecção Gasosa Inerte TIG / GTAW / WIG / 141

Processo de Soldadura com Eléctrodo não consumível de Tungsténio e Protecção Gasosa Inerte TIG / GTAW / WIG / 141 Processo de Soldadura com Eléctrodo não consumível de Tungsténio e Protecção Gasosa Inerte TIG / GTAW / WIG / 141 Direcção de Formação EWE / IWE Módulo 1.7 Italo Fernandes EWE / IWE - Módulo 1.7 EWE/IWE

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA FIGURA 1 - COMPONENTE C NTC 813090 FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA NTC 813090 MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 11 CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA TABELA 1 CONECTORES EM LIGA DE COBRE NTC 813090 NTC CÓDIGO COPEL

Leia mais

CAIXA PADRÃO DAE PARA HIDRÔMETROS

CAIXA PADRÃO DAE PARA HIDRÔMETROS CAIXA PADRÃO DAE PARA HIDRÔMETROS ETM 007 VERSÃO 2 Jundiaí 2014 ETM-007 Sumário 1 Objetivo...2 2 Referências normativas...2 3 Definições...2 4 Requisitos gerais...2 Requisitos da caixa padrão DAE S/A para

Leia mais

Soldagem com Arame Sólido sob Proteção Gasosa - GMAW

Soldagem com Arame Sólido sob Proteção Gasosa - GMAW Soldagem com Arame Sólido sob Proteção Gasosa - GMAW Histórico Concepção básica 1920 Processo de alta densidade de corrente utilizando pequenos diâmetros de eletrodos de metais específicos Alumínio e ligas

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM NORMAS E QUALIFICAÇÃO EM SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 INTRODUÇÃO Códigos, leis, normas são regras de controle de atividades humanas A Revolução

Leia mais

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Fundamentos do processo É um processo de soldagem no estado sólido, que produz uma solda pelo impacto em alta velocidade das peças como resultado de uma detonação (explosão) controlada.

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO F O R T G FG B X V/220V 1 W W W. F O R T G. C O M. B R

MANUAL DO USUÁRIO F O R T G FG B X V/220V 1 W W W. F O R T G. C O M. B R MANUAL DO USUÁRIO F O R T G FG4 2 2 0 B X 1 2 5 0 110V/220V 1 W W W. F O R T G. C O M. B R SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 ESPECIFICAÇÕES GERAIS... 03 CONHECENDO A MÁQUINA... 04 INSTALAÇÃO... 04 USO E CARACTERÍSTICAS...

Leia mais

3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620

3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620 3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620 Corpo Isolador em Borracha de Silicone Classe Tensão 3,6/6 kv a 8,7/15 kv Ambientes Internos Boletim Técnico Março 2014 Descrição do produto Os conjuntos de

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 040

Norma Técnica Interna SABESP NTS 040 Norma Técnica Interna SABESP NTS 040 Inspeção por líquido penetrante Procedimento São Paulo Julho - 1999 NTS 040 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 CONDIÇÕES GERAIS...1

Leia mais

3 - QUE TIPO DE PROBLEMA PODE OCORRER QUANDO SE REALIZA UM PONTO DE SOLDA?

3 - QUE TIPO DE PROBLEMA PODE OCORRER QUANDO SE REALIZA UM PONTO DE SOLDA? Annelise Zeemann "Que mal pode fazer um pontinho de solda? Para fixar um parafuso... para restringir o movimento de uma luva... ou mesmo para posicionar uma estrutura que será soldada. A prática do ponteamento

Leia mais

APLICAÇÃO DA SOLDAGEM FCAW-S EM CONDUTOS SAC 350 NA EMPRESA HISA GRUPO WEG.

APLICAÇÃO DA SOLDAGEM FCAW-S EM CONDUTOS SAC 350 NA EMPRESA HISA GRUPO WEG. APLICAÇÃO DA SOLDAGEM FCAW-S EM CONDUTOS SAC 350 NA EMPRESA HISA GRUPO WEG. Cristiano José Turra 1, Mario Wolfart Junior 2 1 Instituto Federal Catarinense Campus Luzerna / cristianojturra@gmail.com 2 Instituto

Leia mais

Arame de Solda Inox 308L

Arame de Solda Inox 308L Arame de Solda Inox 308L Não necessita de adaptador, rolo pronto para o uso. Arame enrolado no processo capa a capa, não corre perigo de enrolar no rolo ou máquina. Arame com certificação de composição

Leia mais

Soldagem de metais ferrosos para a indústria de energia

Soldagem de metais ferrosos para a indústria de energia Soldagem de metais ferrosos para a indústria de energia LEADRO FERREIRA E-mail: inspetor@infosolda.com.br LUIZ GIMENES E-mail: gimenes@infosolda.com.br Figura 1. Macrografia da soldagem de um aço carbono

Leia mais

ANÁLISE DE SOLDA COM ELETRODO REVESTIDO EM AÇO SAE Acadêmico de Engenharia Mecânica, IFPI, Teresina-PI,

ANÁLISE DE SOLDA COM ELETRODO REVESTIDO EM AÇO SAE Acadêmico de Engenharia Mecânica, IFPI, Teresina-PI, Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2018 Maceió - AL 21 a 24 de agosto de 2018 ANÁLISE DE SOLDA COM ELETRODO REVESTIDO EM AÇO SAE 1020 MATHEUS GABRIEL ALMEIDA 1 ; NATÁLIA

Leia mais

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GTAW

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GTAW Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GTAW. Objetivos: Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem GTAW manual. Familiarizar-se com o procedimento para

Leia mais

Terminologia de Soldagem Regiões e Geometria da Junta Soldada

Terminologia de Soldagem Regiões e Geometria da Junta Soldada Terminologia de Regiões e Geometria da Junta Soldada As regiões e a geometria da junta soldada possuem relação com a integridade estrutural da junta. Atribuir nomes às distintas regiões da junta equivale

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 30/01/2018 1 de 15 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para haste de aterramento e acessórios, para utilização nas Redes de Distribuição das

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM FORMAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA E CUSTOS DE SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM FORMAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA E CUSTOS DE SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM FORMAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA E CUSTOS DE SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 FORMAÇÃO DO CORDÃO DE SOLDA Normalmente o cordão de solda é caracterizado pela

Leia mais

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação. 30/01/2018 1 de 14 1 EFINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para parafuso de cabeça quadrada utilizados nas Redes de Distribuição da CEMAR Companhia

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 26 / 04 / 2013 1 de 6 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para grampo de linha viva utilizado nas Redes de Distribuição Aéreas da Companhia

Leia mais

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa 6. Procedimento de Execução Elaboração Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa 92 Instruções para a contratação de mão-de-obra

Leia mais