1. Mercosul: - Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (em adesão).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. Mercosul: - Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (em adesão)."

Transcrição

1 1 DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: Mercosul PONTO 2: Imunidades PONTO 3: Missões Permanentes e Consulados PONTO 4: Imunidade de Jurisdição do Estado Estrangeiro 1. Mercosul: - Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (em adesão). - Antecedentes: - Carta da Jamaica (Bolívar, 1815) pretensão de zona de livre comércio. - Congresso do Panamá (1826). da ALADI. - ALALC ALADI (em 1960): o desenvolvimento do Mercosul irá de dar no âmbito democrática). - Aproximação Brasil Argentina após a reabertura política (pós ditadura/ - Declaração do Iguaçu 1985 (Sarney e Alfonsin): firme vontade política de Brasil e Argentina de acelerar o processo de integração bilateral, em harmonia com os esforços de cooperação e desenvolvimento regional Ata para Integração Argentino- Brasileiro Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE) Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento: proposta de 10 anos para formação de um espaço comum. Membros: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela (adesão). Associados Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

2 2 Observador México (tem uma relação preferencial de dialogo e cooperação ao firmar tratados. Não são membros do Mercosul.) Tratado de Assunção: - Marco da ALADI (não revogou o tratado de Montevidéu e o ALADI, a adesão dos países ao Mercosul é condicionada aos membros do ALADI). - Estrutura institucional PROVISÓRIA. mercadorias. - Eliminação dos direitos alfandegários e restrições não tarifárias à circulação de - Estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial. (TEC - comporta exceções). - Coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais os Estados. - Compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações. - Assimetria do Paraguai e Uruguai. - Área de livre comércio em 4 anos. - NÃO PREVE PERSONALIDADE JURIDICA AO MERCOSUL PROTOCOLO DE OURO PRETO. Estrutura do Tratado de Assunção: - Conselho: órgão superior, condução política e a tomada de decisões para assegurar o cumprimento dos objetivos e prazos estabelecidos para a constituição definitiva do Mercado Comum. - Ministros de Relações Exteriores e os Ministros de Economia dos Estado Partes.

3 3 - Grupo Mercado Comum: órgão executivo coordenado pelos Ministérios das Relações Exteriores. - Secretaria Administrativa do Grupo. Protocolo de Ouro Preto Personalidade Jurídica art. 38. Mercosul organização internacional de caráter regional, cuja personalidade jurídica foi prevista no art. 38. O Mercosul tem caráter inter-governamental. Diferente da União Européia que tem caráter supranacional. menor. Ou seja, as decisões são tomadas por consenso. Há uma delegação de soberania muito - Estrutura institucional permanente. - CONSELHO DO MERCADO COMUM: órgão superior do Mercosul o qual incumbe a Condução Política do processo de integração. - Integrado pelos Ministros das Relações Exteriores e pelos Ministros da Economia. seis meses. - Presidência por rotação dos Estados Partes, em ordem alfabética, pelo período de - São funções e atribuições do Conselho de Mercado Comum. - Vetar pelo cumprimento do Tratado de Assunção, de seus Protocolos e dos acordos firmados em seu âmbito. comum. - Formular políticas e promover as ações necessárias à conformação do mercado - Exercer a titularidade da personalidade jurídica do Mercosul.

4 4 - Negociar e firmar acordos em nome do Mercosul. Estas funções podem ser delegadas ao Grupo Mercado Comum por mandato expresso. - Criar os órgãos que estime pertinentes, assim como modificá-los ou extingui-los; - O Conselho do Mercado manifestar-se-á mediante decisões, as quais serão obrigatórias para os Estados. Grupo Mercado Comum órgão executivo do Mercosul. - São funções e atribuições do Grupo Mercado Comum: - propor projetos de Decisão do Mercado Comum. - fixar programas de trabalho que assegurem avanços para o estabelecimento do mercado comum; - aprovar o orçamento e a prestação de contas anual apresentada pela Secretária Administrativa do Mercosul; - organizar as reuniões do Conselho do Mercado Comum e preparar os relatórios e estudos que este lhe solicitar. - O Grupo Mercado Comum manifestar-se-á mediante Resoluções, as quais serão obrigatórias para os Estados Partes. O Conselho emite decisões. Grupo resoluções. - Comissão de Comércio: assiste o GMC, velando pela aplicação dos instrumentos de política comercial comum, acompanha matérias relacionadas com as políticas comerciais comuns, com o comercio intra - Mercosul e com terceiros países. - Comissão Parlamentar Conjunta Parlamento do Mercosul - Parlasul (2006).

5 5 - Foro Consultivo Econômico - Social: órgão de representação dos setores econômicos e sociais. - Secretaria Administrativa do Mercosul boletim do Mercosul. - Decisões tomadas por consenso e com a presença de todos os Estados Partes art. 34 do Protocolo. Art. 34. As decisões dos órgãos do Mercosul serão tomadas por consenso e com a presença de todos os Estados Partes. - Normas sem aplicabilidade direta as normas tem que ser internalizadas pelo Estados. Preto. Entretanto, existe um mecanismo de comunicação no art. 38 do Protocolo de Ouro Art. 38. Os Estados Partes comprometem-se a adotar todas as medidas necessárias para assegurar, em seus respectivos territórios, o cumprimento das normas emanadas dos órgãos do Mercosul previstos no artigo 2 deste Protocolo. Parágrafo único - Os Estados Partes informarão à Secretaria Administrativa do Mercosul as medidas adotadas para esse fim. Existe um mecanismo de vigência simultânea das normas do Mercosul no art. 40. Artigo 40. A fim de garantir a vigência simultânea nos Estados Partes das normas emanadas dos orgãos do Mercosul previstos no Artigo 2 deste Protocolo, deverá ser observado o seguinte procedimento: i) Uma vez aprovada a norma, os Estados Partes adotarão as medidas necessárias para a sua incorporação ao ordenamento jurídico nacional e comunicarão as mesmas à Secretaria Administrativa do Mercosul; ii) Quando todos os Estados Partes tiverem informado sua incorporação aos respectivos ordenamentos jurídicos internos, a Secretaria Administrativa do Mercosul comunicará o fato a cada Estado Parte; iii) As normas entrarão em vigor simultaneamente nos Estados Partes 30 dias após a data da comunicação efetuada pela Secretaria Administrativa do Mercosul, nos termos do item anterior. Com esse objetivo, os Estados Partes, dentro do prazo acima, darão publicidade do início da vigência das referidas normas por intermédio de seus respectivos diários oficiais. - Fontes jurídicas: - Tratado de Assunção, seus protocolos e os instrumentos adicionais ou complementares. - Acordos celebrados no âmbito do Tratado de Assunção e seus protocolos.

6 6 - Decisões do Conselho do Mercado Comum, as resoluções do Grupo Mercado Comum e as Diretrizes da Comissão de comércio do Mercosul, adotadas desde a entrada em vigor do Tratado de Assunção. Sistema de Solução de Controvérsia no âmbito do Mercosul: - Protocolo de Brasília (1991). - Protocolo de Olivos (2002). - As controvérsias que possam também ser submetidas ao sistema de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comercio ou de outros esquemas preferenciais de comercio de que sejam parte os Estados do Mercosul poderão submeter-se a um ou outro foro, a escolha da parte demandante. Sem prejuízo disso, as partes na controvérsia poderia, de comum acordo, definir o foro. - Uma vez iniciado um procedimento de solução de controvérsias de acordo com o parágrafo anterior nenhuma das partes poderá recorrer a mecanismos de solução de controvérsias estabelecidos nos outros foros com relação a um mesmo objeto. - Tribunal Permanente de Revisão Assunção, Paraguai. - 5 árbitros, 2 anos (renováveis). - Competência: - contenciosa. - Medidas Urgentes - Consultiva. Competência Contenciosa: controvérsias entre Estados partes sobre o direito do Mercosul. - Procedimento: - Negociações diretas GMC ou Tribunal Ad Hoc Laudo TRP ( revisão).

7 7 - Acesso direto ao TPR (acordo das partes). - Composição: 3 ou 5 árbitros. - Laudos obrigatórios e inapeláveis. - Recurso de Esclarecimento. - Faculdade de aplicar e de questionar medidas compensatórias. Competência Consultiva: emissão de pareceres. - Quem pode pedir: - Estados. - Órgãos do Mercosul. - Órgãos do Poder Judiciário dos estados parte. - Dois tipos de opiniões consultivas (critério legitimados): - De primeira classe: opinião pode versar sobre qualquer situação jurídica no âmbito do Mercosul. - Estados Parte, agindo conjuntamente. - Órgãos decisórios. - Parlamento. Mercosul. - De segunda classe: Podem solicitar uma interpretação jurídica acerca da norma do - Poder Judiciário dos Estados (qualquer Juiz). Consulta pelo POJUD dos Estados - Parte: - Consulta direta acerca do alcance, conteúdo, significado ou validade de norma do Mercosul. - O Juiz pode atuar de oficio ou por provocação.

8 8 - Requisitos: - Exposição dos fatos da controvérsia; - expor o problema; - fazer a consulta (se a norma tal implica X); - Jurisprudência existente; - opinião do advogado. - Tem que ser exclusivamente acerca do direito do Mercosul. - Deve existir uma disputa judicial. - Procedimento: - Juiz Nacional TS TPR. - Cópia para todos os tribunais dos demais estados parte. - Recebida a consulta envia ao presidente e à chancelaria dos países, que possuem 15 dias para se manifestar, se quiserem. - Tribunal faz um exame de admissibilidade: - se vem dos Supremos, por escrito, com os requisitos anteriormente vistos, e se já há alguma consulta ou controvérsia similar/ idêntica. - Admitida, é designado um relator, que faz um projeto de opinião consultiva. - Os gastos correm por conta do Estado Parte do qual pertence o Juiz. - Funcionamento no TPR: - Se reúnem os 5 juizes. - Opinião é exarada por MAIORIA. - Efeitos da Opinião Consultiva:

9 9 - o regramento do protocolo de Olivos diz que a opinião consultiva não é vinculante nem obrigatória. 2. Imunidades: - Imunidade de autoridade do poder central. - Imunidades diplomáticas. - Imunidades consulares. - Imunidade do Estado estrangeiro. Distinções Fundamentais: Jurisdições, Competência e Imunidade de Jurisdição. Jurisdição: - Função do Estado, destinada a solução imperativa de conflitos e exercida mediante a atuação da vontade do direito em casos concretos (DINAMARCO, 2004, p.309). - Materializa a vontade do legislador no caso concreto, através da aplicação da lei pelo magistrado. Competência: - Será sempre uma delimitação da jurisdição (medida da jurisdição) parcela da jurisdição atribuída a cada órgão. Imunidade: - Conjunto de regras negativas que estabelecem quando uma corte não pode julgar um caso. - A imunidade teria o condão de impedir as cortes do Estado foro de determinar a responsabilidade daquele que dela se beneficia.

10 10 - Considerando que a jurisdição de um Estado é inicialmente ilimitada, e que a competência e a medida deste poder, a imunidade seria capaz de afastar a jurisdição, operando como uma exceção. O regime geral de imunidades no Direito Internacional Público: - Autoridades do Poder Central Chefes de Estado, de Governo e Ministros de Relações Exteriores. - Privilégios Fundamentais: - Imunidade de Jurisdição Plena. - Inviolabilidade pessoal absoluta. - Exceção: atos eminentemente privados. - Privilégios Complementares: - Comunicação privilegiada com os eu Estado ou missão. - Livre circulação no Estado receptor (salvo questões de segurança). - Não sofrem limitação alfandegária. - Não são chamados prestar testemunho. Autoridades do Poder Central: - Caso Pinochet: - Espanha requer a extradição à Inglaterra. - 1ª decisão anulada (conferia extradição). - 2ª decisão: Em exercício ratione personae. Antigos ratione materiae = atos em exercício de suas funções = Assassinatos políticos próprios da função de CE.

11 11 Tortura Só a norma imperativa a partir de 1988 (R.U. ratifica a Convenção contra Tortura) exceção à imunidade absoluta e procedência da extradição, suspensa por razões humanitárias. - Caso Yerodia (CIJ 2002): - Mandado de prisão in absentia Jurisdição Universal belga violação às normas de jus cogens. - No atual estágio de desenvolvimento do DIP, não existe exceção à inviolabilidade absoluta do Ministro de Relações Exteriores em caso de violação de norma imperativa. Foi um retrocesso essa decisão, tendo em vista o retorno da imunidade absoluta. 3. Missões Permanentes e Consulados: Missões Permanentes e Consulados: - Antecedentes: Congresso de Viena (1815), Aix-la-Chapelle (1818, precedência diplomática), Convenção de Havana (1928, âmbito americano). - Princípios básicos: reciprocidade (natureza política) e não-discriminação (natureza jurídica). - Missões Permanentes: Convenção de Viena de 1961: - Representantes do Estado acreditante no receptor (asilo diplomático). - Garantia dos interesses dos nacionais. - Cooperação entre os Estados, informações, etc. - Consulados Convenção de Viena de 1963: funções administrativas, e não representativas. Missões Permanentes CV 1961: - Elementos:

12 12 - Materiais: sede da missão diplomática (imóvel que contém a MP, mais o terreno que circunda a MP e a residência do embaixador não protegidas pelo direito internacional), mais todos os bens destinados ao funcionamento da Missão (aparelhos, carros, documentos, etc). - Pessoal: funcionários que trabalham na missão. Privilégios fundados em dois critérios: - Representatividade do Estado a missão diplomática representa o Estado estrangeiro no território do Estado receptor. - Necessidade da função os privilégios da função os privilégios são essenciais para o funcionamento da MP. Obs: a doutrina abandonou a teoria da territorialidade, a embaixada não é considerada território do Estado estrangeiro, é o local destinado ao exercício de missões diplomáticas do Estado. - Estado receptor deve facilitar o estabelecimento da MP Estado acreditanto deve utilizar adequadamente a sede diplomática, obedecendo as leis do Estado receptor agir de boa-fé. - TODOS os bens (principalmente a mala diplomática pacotes identificados como tal) da MP têm livre-conduto. - autoridades do Estado não podem violar nem obstar malas diplomáticas, sob pena de responsabilização internacional. Exceção suspeita de presença de produtos proibidos. Privilégios do elemento material: - inviolabilidade da sede da missão permanente, estendida aos bens e documentos. - não se pode penetrar na sede diplomática sem autorização do Embaixador, salvo em caso de urgência ou catástrofe; ou se a sede foi utilizada indevidamente (tese doutrinária). - Obrigação do Estado receptor de fornecer a segurança e a honra dos locais sob pena de responsabilização do Estado receptor.

13 13 Privilégios elementos pessoais: - Agentes diplomáticos: (não residentes ou não nacionais): ampla imunidade penal; ampla imunidade civil e administrativa, salvo ações relativas a imóveis (particular), ações sucessórias e relativas a atividades em caráter privado. - Funcionários Administrativos e técnicos (tradutores, secretários): (não residentes ou não nacionais): ampla imunidade penal, imunidade civil, comercial e administrativa é funcional. - Funcionários a serviço da missão (motorista, cozinheiro): imunidade funcional. - Familiares (não nacionais e nem residentes/ nacionais ou residentes): é a mesma do agente. - Funcionários a serviço pessoal dos agentes: nenhum privilegio. Importante: - a imunidade de jurisdição de um agente diplomático no Estado acreditando não isenta da jurisdição do Estado acreditante. - O Estado acreditante pode renunciar a imunidade de jurisdição dos seus agente diplomáticos e das pessoas que gozem de imunidade. - Não há imunidade em reconvenção. Consulados CV 1963: - Cônsules de Carreira (consulares gerais): - pago pelo Estado acreditante. - Cônsules Honorários: - não recebe por sua função. - Dever de contratar seguro contra acidentes de trânsito. - Competência do Estado receptor para julgar: 1) ações relativas a acidentes de trânsito;

14 14 2) atividade comerciais ou profissionais (particular). - Imunidade de jurisdição é FUNCIONAL. - Inviolabilidade pessoa: só cônsul de carreira, mas podem ser delitos em caso de delito grave por ordem de autoridade competente. 4. Imunidade de Jurisdição do Estado Estrangeiro: Fundamentos: Soberania: - DIP: Ordem horizontal de coordenação. A imunidade é um dever a ser respeitado pelo Estado foro e um direito do Estado estrangeiro de não ser submetido a julgamento nos tribunais de outro país. Independência: - Não ingerência nos assuntos internos de outros Estados não submissão dos atos de outros Estados às cortes domesticas. Igualdade: - Cristalização na máxima latina par in parem, define a impossibilidade de um Estado ser julgado por um ente de igual posição hierárquica. Dignidade: - Com vistas a não obstar o desempenho das atividades desenvolvidas pelo Estado estrangeiro, o Estado foro se abstém de julgar tais atos. Imunidade de jurisdição: do paradigma absoluto à relativização. - A imunidade de jurisdição sofreu profundas transformações alteração do papel desempenhado pelos Estados no cenário internacional. Do Soberano-Rei ao Soberano-Estado:

15 15 - Transposição da imunidade historicamente concedida aos próprios soberanos, de caráter absoluto, ao então novo agente do panorama mundial, o Estado-nação. - Não houve o nascimento de uma nova imunidade, mas apenas a transição de sua titularidade. Relativização da Imunidade: - Século XIX: os Estados apresentaram-se também como empresários comerciais em larga escala, praticando cada vez mais atos em sua capacidade privada aumento da litigância. - Jurisprudência dos Tribunais italianos e belgas. - Tate Letter Estados Unidos da América (1952). - Consolidação da teoria relativa da imunidade de jurisdição, quebrando-se o paradigma da imunidade absoluta de Estado no direito internacional. - Consagração da divisão entre os atos de império e de gestão como critério para a concessão ou não de imunidade ao Estado estrangeiro perante as cortes nacionais. Brasil: a transição do Paradigma Absoluto para o Relativo na Jurisprudência: - Ação Civil Ordinária 298/1982 = Síria vs. Egito: a) existe uma regra de imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro e que; b) esta regra só é excepcionada para casos que envolvam imóveis situados no Brasil. - Apelação Cível 9696/89 Genny de Oliveira vs. República Federal da Alemanha. - Rompimento com o paradigma da concepção absoluta. de gestão. - Os votos ainda não trazem a diferenciação especifica entre atos de império e atos - Recurso Ordinário nº 39/MG Juscelino Nóbrega Luz vs. Estados unidos da América. - Distinção entre atos de império e gestão e seus efeitos.

16 16 - Recurso Ordinário nº 57/RJ Maria Thereza Goulart e outros vs. Estados Unidos da América. - Discussão mais profunda sobre a configuração de atos de império e atos de gestão. - Mitigação da imunidade de jurisdição através dos tempos exceções cada vez mais abrangentes. Países com legislação específica: Pouca discricionariedade do Juiz. Imunidade é questão de direito interno. Países sem legislação: Grande discricionariedade do Juiz. Recurso ao direito internacional. - Tentativas de codificação da imunidade de Estados estrangeiros: - Nível regional: Convenção Européia de 1972 (Convenção da Basiléia, que conta com apenas 8 ratificações. - Mundial: Convenção da ONU sobre Imunidade de Estado e seus Bens, de 2004, que ainda não entrou em vigor. - A proteção aos Direitos Humanos passou a influenciar institutos clássicos de um Direito Internacional originariamente concebido só para os Estados. - Flexibilização de pontos considerados até então imutáveis em favor dos indivíduos. - A antiga e sólida regra costumeira da imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro passou a ser cada vez mais contestada pela doutrina e pela jurisprudência. - Relativização e mitigação quando a demanda em questão for relativa a violações aos Direitos Humanos. Casos: - Distomo: Em 1944, a Alemanha estava ocupando parte da Grécia, e havia um movimento dos gregos contra Alemanha. O exercito Alemão entraram na Vila Grega Distomo e assassinaram

17 17 com crueldade os moradores locais (população de idosos, mulheres, crianças), inclusive atearam fogo na Vila. Os parentes destas vítimas, em 1947, entram nas Cortes Gregas, processando a Alemanha, por violações aos seus direitos humanos. Após uma série de decisões, as Cortes Gregas entendem que a Alemanha não teria imunidade para atos de gestão, porque essas violações que a Alemanha cometeu seriam violações das normas jus cogens. Alemanha foi condenada. Mas, em função de uma previsão da Constituição Grega estabeleceu um Tribunal Especial que reverteu essa decisão. Esse caso foi para a Corte Européia de Direito Humanos, porque as vitima agregas entram conta Alemanha e Grécia, dizendo que a Grécia estava impedindo o seu acesso a justiça, por impedir a execução contra Alemanha. O Tribunal Europeu entende que não houver violação, uma vez que a imunidade é uma norma costumeira. - Caso Ferrici: Nacional Italiano, o qual foi abduzido dão território Italiano pelas tropas Alemãs, levado aos campos de concentração, trabalho escravo e forçado durante muito tempo nas fabricas de automóveis. Anos depois entra nas Cortes Italianas pedindo reparações por essas violações. As Cortes Italianas deferem o pedido dele, e menciona que a Alemanha é responsável e não tem imunidade de jurisdição por ter violado normas jus cogens. A Alemanha entrou na Corte Internacional de Justiça contra a Itália, porque estaria violando a sua imunidade de jurisdição. E a Grécia entrou como interveniente no processo, porque as pessoas do caso 1 foram para Itália, pedindo penhora dos bens da Alemanha, pela Itália.

18 18 - Al Adsani: Tinha dupla nacionalidade britânica e Kwaitiana, foi servir como piloto na guerra do Golfo. Nesta guerra entrou em contatos com fitas de cenas comprometedoras de xeique. Então, foi torturado. Retorna para Inglaterra e tenta processar o Kuwait nas Cortes Inglesas, as quais não recebe pela imunidade de jurisdição de Estado estrangeiro. Então, entra no âmbito do sistema de proteção aos direitos humanos Europeu contra Inglaterra, alegando denegação de acesso a justiça. A Corte refere que não existe exceção a essa regra para normas de jus cogens. O que na obsta desenvolvimento posterior do direito internacional nesse sentido. Imunidade de Execução: A doutrina majoritária entende que a imunidade de jurisdição é absoluta. A doutrina minoritária menciona que não é absoluta, pois pode alcançar bens que não são protegidos pela Convenção de Viena.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO PONTO 1: IMUNIDADES E PRIVILÉGIOS DE AGENTES DE ESTADOS ESTRANGEIROS PONTO 2: INTEGRAÇÃO REGIONAL PONTO 3: MERCOSUL

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO PONTO 1: IMUNIDADES E PRIVILÉGIOS DE AGENTES DE ESTADOS ESTRANGEIROS PONTO 2: INTEGRAÇÃO REGIONAL PONTO 3: MERCOSUL 1 PONTO 1: IMUNIDADES E PRIVILÉGIOS DE AGENTES DE ESTADOS ESTRANGEIROS PONTO 2: INTEGRAÇÃO REGIONAL PONTO 3: MERCOSUL 1. IMUNIDADES E PRIVILÉGIOS DE AGENTES DE ESTADOS ESTRANGEIROS 1) Autoridades do Poder

Leia mais

Protocolo de Ouro Preto (Personalidade Jurídica)

Protocolo de Ouro Preto (Personalidade Jurídica) Protocolo de Ouro Preto (Personalidade Jurídica) A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, doravante denominadas "Estados Partes".

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: Estados. Imunidade à jurisdição estatal: imunidade do Estado estrangeiro, diplomacia e serviço consular, imunidade penal e renúncia

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Mercosul 1ª parte Prof.ª Raquel Perrota 1. Noções preliminares - Surgido no contexto de redemocratização e reaproximação dos países da América Latina ao final da década de

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 2ª parte Prof.ª Raquel Perrota 5. Estrutura institucional -O Protocolo consagrou, também, a REGRA DO CONSENSO NO PROCESSO DECISÓRO, listou as FONTES JURÍDICAS do e instituiu

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I INTRODUÇÃO À OBRA EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CIVIL COMO ATRIBUTO DA SOBERANIA: O ESTADO- JUIZ... 19

SUMÁRIO PARTE I INTRODUÇÃO À OBRA EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CIVIL COMO ATRIBUTO DA SOBERANIA: O ESTADO- JUIZ... 19 SUMÁRIO INTRODUÇÃO À OBRA... 13 PARTE I EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CIVIL COMO ATRIBUTO DA SOBERANIA: O ESTADO- JUIZ... 19 I. Notas Preliminares... 19 I.1. Conceito de Jurisdição. Distinção entre Jurisdição

Leia mais

CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4

CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E ESTUDOS DE GOVERNO DIREITO INTERNACIONAL PROF. PEDRO SLOBODA CURSO EXTENSIVO ONLINE DE DIREITO INTERNACIONAL PARA A PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO TRF - 4 Estrutura do curso: 12

Leia mais

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Solução de Litígios Internacionais e Direito Comunitário

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Solução de Litígios Internacionais e Direito Comunitário CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Solução de Litígios Internacionais e Direito Comunitário Período 2009 2013 1) CESPE Juiz Federal TRF 2ª Região (2013)

Leia mais

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal SUMÁRIO 1. SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 1.1 Introdução 1.2 Coletividades estatais (Estados) 1.2.1 Reconhecimento de Estado 1.2.2 Reconhecimento de governo 1.3 Coletividades não estatais 1.3.1

Leia mais

TABELA 1 Protocolos do Mercosul

TABELA 1 Protocolos do Mercosul Protocolo Protocolo para Solução de Controvérsias Protocolo de Brasília (promulgado no Brasil pelo Decreto n. 922, publicado em 13-09-1993) Protocolo de Cooperação Jurisdicional em Matéria Civil, Comercial,

Leia mais

PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO DE ASSUNÇÃO SOBRE A ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO

PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO DE ASSUNÇÃO SOBRE A ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO PROTOCOLO ADICIONAL AO TRATADO DE ASSUNÇÃO SOBRE A ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO MERCOSUL (Protocolo de Ouro Preto) c Aprovado pelo Dec. Legislativo n o 188, de 15-12-1995, promulgado pelo Dec. n o 1.901,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.379, DE 2006 (MENSAGEM N o 20, de 2006) Aprova o texto do Tratado sobre Extradição entre o Governo da República Federativa

Leia mais

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida Introdução às Relações Internacionais 2012 5 D. Freire e Almeida Mercosul Mediante a abertura de mercados o estímulo à complementariedade entre as economias nacionais e visando obter uma inserção mais

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 1. CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (HAIA) - 15 juízes independentes com imunidades diplomáticas

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 1. CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (HAIA) - 15 juízes independentes com imunidades diplomáticas 1 PONTO 1: CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (HAIA) PONTO 2: TRATADOS INTERNACIONAIS PONTO 3: IMUNIDADE DE ESTADOS ESTRANGEIROS 1. CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (HAIA) - Sede: Haia - 15 juízes independentes

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público:Estados.Imunidade à jurisdição estatal: imunidade do Estado estrangeiro, diplomacia e serviço consular, imunidade penal e renúncia

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Divisão de Poderes Poder Executivo O Poder Executivo é exercido pelo Chefe de Governo que, no Brasil, é o Presidente da República, sua

Leia mais

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional

Constitucional. Aspectos Gerais do Direito. Direito. Constitucional Direito Constitucional Aspectos Gerais do Direito Constitucional Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado

Leia mais

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Asilo e Diplomacia

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Asilo e Diplomacia CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Período 2009-2016 1) CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região (2015) Raul, nacional do Estado X, solicitou asilo diplomático

Leia mais

Sumário. Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17

Sumário. Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17 Sumário Capítulo I INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 17 1. Conceito de Direito Internacional Público.... 17 2. Objeto do Direito Internacional Público.... 17 3. Características do Direito

Leia mais

Principais artigos citados da Convenção de Viena sobre relações consulares:

Principais artigos citados da Convenção de Viena sobre relações consulares: ANEXOS Anexo 1 Principais artigos citados da Convenção de Viena sobre relações consulares: Convenção sobre relações consulares (Viena, 1963) Artigo 1.º Definições j) Por «instalações consulares», os edifícios,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 9.134, DE 18 DE AGOSTO DE 2017 Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República

Leia mais

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 17

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 17 Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 17 1. Introdução... 17 2. A sociedade internacional... 18 3. Conceito... 20 4. Objeto... 20 5. Fundamentos

Leia mais

1. Imunidades de Estados Estrangeiros:

1. Imunidades de Estados Estrangeiros: 1 DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: Imunidades de Estados Estrangeiros: PONTO 2: Privilégios de Agentes de Estados Estrangeiros 1. Imunidades de Estados Estrangeiros: - Imunidade de Jurisdição. - Imunidade

Leia mais

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 15

Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 15 Sumário DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Capítulo 1 Fundamentos do Direito Internacional Público... 15 1. Introdução... 15 2. A sociedade internacional... 16 3. Conceito... 18 4. Objeto... 18 5. Fundamentos

Leia mais

Arbitragem no Chile. Uma visão geral _1.docx

Arbitragem no Chile. Uma visão geral _1.docx Arbitragem no Chile Uma visão geral 22451167_1.docx LEI DE ARBITRAGEM No Chile, existe uma dualidade quanto à legislação arbitral, já que a regulação da arbitragem não adota um sistema monista. As arbitragens

Leia mais

Arbitragem no Chile. Uma visão geral _1.docx

Arbitragem no Chile. Uma visão geral _1.docx Arbitragem no Chile Uma visão geral 22451190_1.docx LEI DE ARBITRAGEM A regulamentação da arbitragem no Chile não segue um sistema monista, existindo uma dualidade quanto à legislação arbitral. As arbitragens

Leia mais

Blocos econômicos. Bloco Econômico é uma integração de países nos. desenvolvimento e maior poder de competição.

Blocos econômicos. Bloco Econômico é uma integração de países nos. desenvolvimento e maior poder de competição. Blocos econômicos Bloco Econômico é uma integração de países nos aspectos, visando seu desenvolvimento e maior poder de competição. Eles constituem expressivos espaços integrados de livre comércio. Esses

Leia mais

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado

Noções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado Noções de Estado Noções de Estado Organização da Federação e Poderes do Estado Estado É a sociedade política e juridicamente organizada, dotada de soberania, dentro de um território, sob um governo, para

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO SUMÁRIO Capítulo I TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 19 1.1. Conceito. A sociedade internacional e suas características... 19 1.2. Terminologia... 21 1.3. Desenvolvimento histórico do Direito

Leia mais

Da Função Jurisdicional

Da Função Jurisdicional Direito Processual Civil Da Função Jurisdicional Da Jurisdição e da Ação Art. 16 A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos

SUMÁRIO PARTE I. Deveres dos Estados e Direitos Protegidos SUMÁRIO Convenção Americana sobre Direitos Humanos Valerio de Oliveira Mazzuoli... 1 PARTE I Deveres dos Estados e Direitos Protegidos Capítulo I Enumeração de Deveres... 11 Artigo 1 Obrigação de Respeitar

Leia mais

Sumário. Capítulo 2 CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS

Sumário. Capítulo 2 CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS Sumário ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS INTRODUÇÃO PARTE I TEORIA GERAL DOS TRATADOS CONCEITO DE TRATADO INTERNACIONAL 1.1 Antecedentes históricos 1.2 A Codificação do Direito dos Tratados 1.3 A Convenção

Leia mais

Parte 5 Prof. Renata Menezes

Parte 5 Prof. Renata Menezes DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 5 Prof. Renata Menezes Veja: segundo o Estatuto,

Leia mais

BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA. GeoDANIEL Colégio Salesiano São José

BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA. GeoDANIEL Colégio Salesiano São José BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA GeoDANIEL Colégio Salesiano São José Índice 1.O que são blocos econômicos 2. União Europeia 3. MERCOSUL 4. NAFTA 5. O caso do México 6. ALCA

Leia mais

XXXVI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) 16 Dezembro 2008 Itamaraty

XXXVI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) 16 Dezembro 2008 Itamaraty XXXVI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) 16 Dezembro 2008 Itamaraty Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL)-Costa

Leia mais

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 34/07 ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção,

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1

Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1 Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1 O que é Integração Econômica? O termo Integração Econômica é utilizado normalmente para designar um processo político entre governos que visa reduzir ou eliminar

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Meios diplomáticos. Meios políticos. Meios jurisdicionais. Parte 2 Prof. Renata Menezes - Conciliação: método mais formal e solene de solução. Comissão de conciliadores (e

Leia mais

PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II)

PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II) PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU SOBRE COMPROMISSO COM A DEMOCRACIA NO MERCOSUL (USHUAIA II) A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai, a República Oriental do Uruguai, Estados

Leia mais

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes.

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes. América Divisões: 35 países e 18 dependências. Área total: 42.189.120 km². População total: 902.892.047 habitantes. Densidade: 21 hab./km². Idiomas principais: espanhol, inglês, português, francês, holandês,

Leia mais

PROTOCOLO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS SUJEITAS A REGIMES ESPECIAIS

PROTOCOLO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS SUJEITAS A REGIMES ESPECIAIS MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 13/05 PROTOCOLO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS SUJEITAS A REGIMES ESPECIAIS TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Decisões N 07/96, 18/04, 28/04 e 34/04

Leia mais

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Durante a IV REUNIÃO DE MINISTROS DA JUSTIÇA OU DE MINISTROS OU PROCURADORES-GERAIS DAS AMÉRICAS, realizada em Trinidad

Leia mais

ACORDO SOBRE O BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL

ACORDO SOBRE O BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC Nº 49/00 ACORDO SOBRE O BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto,

Leia mais

Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Tipo de aula.

Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Tipo de aula. PLANO DE CURSO DISCIPLINA: ORGANIZAÇÕES E TRATADOS INTERNACIONAIS (CÓD. ENEX 60146) ETAPA: 9ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências

Leia mais

Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras,

Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras, LEGALE LEI PENAL NO ESPAÇO Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras, sem solução de continuidade

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 INTRODUÇÃO... 15 CAPÍTULO I GLOBALIZAÇÃO E CONJUNTURA NORMATIVA INTERNACIONAL... 17 1. A globalização e o sistema normativo internacional: a relação entre o Direito

Leia mais

Esses, em síntese, os fatos de interesse.

Esses, em síntese, os fatos de interesse. Nº 600414/2016 ASJCIV/SAJ/PGR Relator: Ministro Marco Aurélio Autora: União Réu: Consulado Geral da França no Rio de Janeiro CONSTITUCIONAL E INTERNACIONAL. AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. EXECUÇÃO FISCAL CONTRA

Leia mais

CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE

CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE ORIGEM DO MERCOSUL P. 30 e 31 Os blocos econômicos promovem uma maior integração econômica, social e cultural entre as

Leia mais

PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÃO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL

PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÃO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL MERCOSUL/CMC/DEC Nº 1/94 PROTOCOLO DE BUENOS AIRES SOBRE JURISDIÇÃO INTERNACIONAL EM MATÉRIA CONTRATUAL TENDO EM VISTA: o Art. 10 do Tratado de Assunção, a Decisão Nº 4/91 do Conselho do Mercado Comum,

Leia mais

SUMÁRIO. Siglas e abreviaturas Introdução Teoria Geral dos Direitos Humanos A Dignidade Humana e os Sistemas de Proteção...

SUMÁRIO. Siglas e abreviaturas Introdução Teoria Geral dos Direitos Humanos A Dignidade Humana e os Sistemas de Proteção... Siglas e abreviaturas... 19 Introdução... 21 Capítulo 1 Teoria Geral dos Direitos Humanos... 25 1. Conceito de Direitos Humanos... 34 2. Dimensão ética dos Direitos Humanos... 36 3. Direitos do Homem,

Leia mais

os Artigos 10 e 11 do Tratado de Assunção, assinados em 26 de março de 1991,

os Artigos 10 e 11 do Tratado de Assunção, assinados em 26 de março de 1991, Página 1 de 7 MERCOSUL/CMC/DEC Nº 04 1991 (I) TENDO EM VISTA os Artigos 10 e 11 do Tratado de Assunção, assinados em 26 de março de 1991, a Resolução MERCOSUL/GMC/RES Nº 2, CONSIDERANDO que o Grupo Mercado

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE 2011 Altera o 1 o do art. 306 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Curso preparatório para o concurso: Polícia Rodoviária Federal Professor : Gustavo de Lima Pereira Contato: gustavo.pereira@pucrs.br AULA 2 PROTEÇÃO GLOBAL DOS DIREITOS HUMANOS

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. BKR-Lopes, Machado Orientador Empresarial LEX

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. BKR-Lopes, Machado Orientador Empresarial LEX VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Orientador Empresarial LEX Acordo Internacional Brasil e Portugal Atividades Remuneradas DECRETO Nº 5.366, DE 03 FEVEREIRO DE 2005 DOU

Leia mais

PROTOCOLO (n. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

PROTOCOLO (n. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA C 202/266 Jornal Oficial da União Europeia 7.6.2016 PROTOCOLO (n. o 7) RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 343.

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Carlos Eduardo Pellegrini Professor de Pós graduação e Carreiras jurídicas Delegado de Polícia Federal Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada/Espanha Direito

Leia mais

SUMÁRIO. Siglas e abreviaturas Introdução Teoria Geral dos Direitos Humanos... 25

SUMÁRIO. Siglas e abreviaturas Introdução Teoria Geral dos Direitos Humanos... 25 Siglas e abreviaturas... 19 Introdução... 21 Capítulo 1 Teoria Geral dos Direitos Humanos... 25 1. Conceito de Direitos Humanos... 26 2. Dimensão ética dos Direitos Humanos... 26 3. Direitos do Homem,

Leia mais

O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Cooperativista da Guiana (doravante denominados Partes ),

O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Cooperativista da Guiana (doravante denominados Partes ), ACORDO DE ALCANCE PARCIAL DE COMPLEMENTAÇÃO ECONÔMICA N 38, SUBCRITO AO AMPARO DO ARTIGO 25 DO TRATADO DE MONTEVIDÉU 1980, ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA COOPERATIVISTA DA GUIANA

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos. Corte Internacional de Justiça. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos. Corte Internacional de Justiça. Profª. DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos Corte Internacional de Justiça. Profª. Liz Rodrigues - A Corte Internacional de Justiça (CIJ) é o principal órgão

Leia mais

Arbitragem no México. Uma visão geral

Arbitragem no México. Uma visão geral Arbitragem no México Uma visão geral LEI DE ARBITRAGEM O México não dispõe de uma lei de arbitragem independente que regule a matéria arbitral. A regulação sobre arbitragem comercial está contida no Título

Leia mais

RICARDO RODRIGUES GAMA

RICARDO RODRIGUES GAMA RICARDO RODRIGUES GAMA INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL BH Editora São Paulo, 2006 CATALOGAÇÃO NA FONTE GAMA, Ricardo Rodrigues Introdução ao direito internacional. São Paulo: BH Editora, 2006, 290

Leia mais

XIII REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Lisboa, 24 de Julho de 2008

XIII REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Lisboa, 24 de Julho de 2008 XIII REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE MINISTROS DA COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Lisboa, 24 de Julho de 2008 Acordo de Cooperação Consular entre os Estados Membros da Comunidade dos Países

Leia mais

Sumário. Parte I. Introdução ao estudo das organizações internacionais

Sumário. Parte I. Introdução ao estudo das organizações internacionais Sumário Introdução LIVRO I. As organizações internacionais com vocação regional Parte I. Introdução ao estudo das organizações internacionais Capítulo 1. A superação do interestatismo e o surgimento das

Leia mais

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSUL

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 4/96 ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: o Tratado

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM Adotada pela resolução 40/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 13 de dezembro de 1985 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

Leia mais

Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO -

Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO - Curso Resultado Um novo conceito em preparação para concursos! Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO - Trabalho finalizado em julho/2015.

Leia mais

PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA

PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA INTRODUÇÃO...1 1. ASSISTÊNCIA RECÍPROCA...2 1.1. Alcance...2 1.2. Disposições gerais...2 1.2.1. Inexistência de tratado ou convenção...2

Leia mais

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público 98 SISTEMA BRASILEIRO DE DEFESA COMERCIAL atuando de acordo com as regras da OMC VISA MANTER A BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA EQUILIBRADA PROTEGENDO A INDÚSTRIA NACIONAL COMPETÊNCIA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO

Leia mais

O Brasil e os Tribunais. Internacionais:

O Brasil e os Tribunais. Internacionais: O Brasil e os Tribunais O BRASIL E O TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO DO MERCOSUL: NOSSO NORTE É O SUL? entre o direito interno e o direito internacional Minicurso de extensão: O Brasil e os Tribunais Internacionais.

Leia mais

SECRETARIA DO MERCOSUL RESOLUÇÃO GMC Nº 26/01 ARTIGO 10 FÉ DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARIA DO MERCOSUL RESOLUÇÃO GMC Nº 26/01 ARTIGO 10 FÉ DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/CMC/DEC. N 32/09 ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ARGENTINA E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO INSTITUTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE DIREITOS HUMANOS TENDO EM VISTA: O Tratado

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/CMC/DEC N 18/02 REGULAMENTO DO ANEXO AO PROTOCOLO DE OURO PRETO PROCEDIMENTO GERAL PARA RECLAMAÇÕES PERANTE A COMISSÃO DE COMÉRCIO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção e o Protocolo

Leia mais

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO

ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO MERCOSUL/CMC/DEC Nº 01/05 ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA DO PARAGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL PERMANENTE DE REVISÃO TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção,

Leia mais

INTRODUÇÃO 1 ARBITRAGEM E TUTELA JURISDICIONAL

INTRODUÇÃO 1 ARBITRAGEM E TUTELA JURISDICIONAL Sumário INTRODUÇÃO Capítulo 1 ARBITRAGEM E TUTELA JURISDICIONAL 1.1. Conflito de interesses 1.2. Métodos de resolução de conflitos 1.3. Direito de ação, tutela jurisdicional e arbitragem Capítulo 2 ASPECTOS

Leia mais

FLORISBAL DE SOUZA DEL'OLMO

FLORISBAL DE SOUZA DEL'OLMO ÍNDICE SISTEMÁTICO Abreviaturas e Siglas Usadas Apresentação XV XIX Capítulo I - Esboço Histórico do Direito Internacional Privado 1 1.1. Considerações iniciais 1 1.2. Grécia 1 1.3. Roma 2 1.4. Feudalismo

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Fontes do Direito Internacional Público: Tratados Internacionais Parte1 Profa. Renata Menezes . Iter procedimental da celebração dos Tratados. Tratados = Atos solenes. Logo,

Leia mais

Sumário SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21

Sumário SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21 SIGLAS E ABREVIATURAS... 9 APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 17 INTRODUÇÃO... 19 CAPÍTULO 1 TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS... 21 1. Conceito de Direitos Humanos...22 2. Dimensão ética dos Direitos Humanos...22

Leia mais

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA: PROFESSOR DOUTOR EDUARDO PAZ FERREIRA PROGRAMA. I. Introdução

DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA: PROFESSOR DOUTOR EDUARDO PAZ FERREIRA PROGRAMA. I. Introdução DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA 2015/2016 TURMA: PROFESSOR DOUTOR EDUARDO PAZ FERREIRA PROGRAMA I. Introdução 1. Apresentação da cadeira 1.1. Porquê estudar Direito da União Europeia 1.2. Programa da cadeira

Leia mais

CONVÊNIO DE FINANCIAMENTO PARA O PROJETO APOIO AO PROGRAMA DE MOBILIDADE MERCOSUL EM EDUCAÇÃO SUPERIOR DCI-ALA /2006/18-586

CONVÊNIO DE FINANCIAMENTO PARA O PROJETO APOIO AO PROGRAMA DE MOBILIDADE MERCOSUL EM EDUCAÇÃO SUPERIOR DCI-ALA /2006/18-586 MERCOSUL/GMC/RES. Nº 04/08 CONVÊNIO DE FINANCIAMENTO PARA O PROJETO APOIO AO PROGRAMA DE MOBILIDADE MERCOSUL EM EDUCAÇÃO SUPERIOR DCI-ALA /2006/18-586 TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo

Leia mais

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL Em virtude do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16.3.15, que entrará em vigor em 17.3.16, passará a vigorar as novas disposições sobre a Competência Internacional, conforme os artigos abaixo

Leia mais

VERSÕES CONSOLIDADAS

VERSÕES CONSOLIDADAS 7.6.2016 Jornal Oficial da União Europeia C 202/1 VERSÕES CONSOLIDADAS DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA E DO TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (2016/C 202/01) 7.6.2016 Jornal Oficial da União

Leia mais

ORLANDO JÚNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL

ORLANDO JÚNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL ORLANDO JÚNIOR DIREITO CONSTITUCIONAL Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova: Assistente Administrativo Considerando o que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias fundamentais,

Leia mais

sobre o papel do Ministério Público fora do sistema de justiça penal

sobre o papel do Ministério Público fora do sistema de justiça penal TRADUÇÃO da versão em francês CONSELHO DA EUROPA Recomendação CM/Rec(2012)11 do Comité de Ministros aos Estados Membros sobre o papel do Ministério Público fora do sistema de justiça penal (adoptada pelo

Leia mais

_1.docx. Arbitragem no México. Uma visão geral

_1.docx. Arbitragem no México. Uma visão geral 22451312_1.docx Arbitragem no México Uma visão geral LEI DE ARBITRAGEM O México não dispõe de uma lei de arbitragem autónoma que regule a matéria arbitral. A regulação sobre arbitragem comercial está contida

Leia mais

Prof. Daniel Sica da Cunha

Prof. Daniel Sica da Cunha Prof. Daniel Sica da Cunha Estatuto da Corte Internacional de Justiça. Artigo 38: 1. A Corte, cuja função seja decidir conforme o direito internacional as controvérsias que sejam submetidas, deverá aplicar:

Leia mais

CONTATO DO DE LUCA Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18)

CONTATO DO DE LUCA   Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18) CONTATO DO DE LUCA E-mail: guilhermeddeluca@gmail.com Facebook: profguilhermedeluca Instagram: @profguilherme Whatsapp: (18) 9 9783 5953 DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO EXISTE OU NÃO?

Leia mais

ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO AO ACORDO DE RECIFE EM MATÉRIA MIGRATÓRIA

ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO AO ACORDO DE RECIFE EM MATÉRIA MIGRATÓRIA MERCOSUL/CMC/DEC. N 18/14 ACORDO DE COMPLEMENTAÇÃO AO ACORDO DE RECIFE EM MATÉRIA MIGRATÓRIA TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, as Decisões N 07/96, 04/00, 05/00 e 64/10

Leia mais

Estatutos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

Estatutos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa Estatutos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa Página 1/9 Artigo 1 Denominação A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, doravante designada por CPLP, é o foro multilateral privilegiado para

Leia mais

Apresentação. Freire Neto

Apresentação. Freire Neto Bem vindos!!! Apresentação Freire Neto freire.rapaduracultural@gmail.com 984151051 Não precisa ser fácil, basta ser possível. Quem é você? Quem é você? X Parceria... Questão 3 Fortaleza - Ce Regional

Leia mais

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção e o Protocolo de Ouro Preto.

TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção e o Protocolo de Ouro Preto. MERCOSUL/CMC/DEC. Nº 34/05 ACORDO DE SEDE ENTRE A REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI E O MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL) PARA O FUNCIONAMENTO NO TERRITÓRIO DA REPÚBLICA DA COMISSÃO PARLAMENTAR CONJUNTA DO MERCOSUL

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 4ª parte Prof.ª Raquel Perrota 11. Competência (art. 89, caput, Lei nº 13.445/2017 e art. 102, I, g, CF) - O pedido de extradição originado de Estado

Leia mais

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONHECENDO O CONTINENTE MAIOR EXTENSÃO NO SENTIDO NORTE/SUL SÃO CERCA DE 35 PAÍSES. VARIEDADE DE CULTURAS EM FUNÇÃO DA COLONIZAÇÃO ESTRANGEIRA. FORMAS DE

Leia mais

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE) QUARTO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES OEA/Ser.L/X.2.4 28 a 30 de janeiro de 2004 CICTE/doc.7/04 rev. 1 Montevidéu, Uruguai 29 janeiro 2004 Original: espanhol

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR(A) CIJ061 Direito Internacional Público

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR(A) CIJ061 Direito Internacional Público PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA CÓDIGO NOME PROFESSOR(A) CIJ061 Direito Internacional Público CARGA HORÁRIA NOME DO CURSO ANO T P E TOTA L Direito 2010.1 060 - - 060 EMENTA Introdução e desenvolvimento

Leia mais

OMC e CEE 27/05/2019 1

OMC e CEE 27/05/2019 1 OMC e CEE 27/05/2019 1 O Multilateralismo Além dos acordos bilaterais e da constituição de blocos regionais, a liberalização do comércio é alcançada por tratados internacionais envolvendo a participação

Leia mais

Brasileiros natos: Brasileiros naturalizados: São brasileiros naturalizados:

Brasileiros natos: Brasileiros naturalizados: São brasileiros naturalizados: Brasileiros natos: a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro

Leia mais

Legislação da Justiça Militar

Legislação da Justiça Militar Legislação da Justiça Militar Lei nº 8.457 de 1992 - Organiza a Justiça Militar da União Professora Karina Jaques Art. 89. Na vigência do estado de guerra, são órgãos da Justiça Militar junto às forças

Leia mais

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA CONCEITO Ato pelo qual o Estado guatemalteco entrega, de acordo com um tratado vigente, um indivíduo a um Estado que o reclama com o objetivo de submetê-lo a processo

Leia mais

O ESTADO. Capítulo V. 1. O Estado. Introdução. 1.1 Elementos do Estado:

O ESTADO. Capítulo V. 1. O Estado. Introdução. 1.1 Elementos do Estado: Capítulo V O ESTADO 1. O Estado. Introdução. O Estado é o ente formado por um espaço geográfico (território), uma comunidade humana (povo) e um elemento de poder supremo (governo soberano), dotado de personalidade

Leia mais

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições.

Aula 07. Gabarito: Correta. Os direitos fundamentais são elementos limitadores do abuso do poder estatal, que estão em determinadas Constituições. Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Evolução Histórica dos Direitos Humanos 07 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 07 24) (Banca: CESPE. Órgão:

Leia mais