Boas práticas na aplicação em fundos de investimento

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Liliana Álvaro Fernandes
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1 Boas práticas na aplicação em fundos de investimento

2 Principais legislações - Resolução CMN nº 3.922, de 25/11/2010 e suas atualizações: Dispõe sobre as aplicações dos recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. - Portaria MPS Nº 519, de 24 de agosto de DOU de 25/08/2011 e suas atualizações: Dispõe sobre as aplicações dos recursos financeiros dos Regimes Próprios de Previdência Social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, altera redação da Portaria MPS nº 204, de 10 de julho de 2008 e da Portaria MPS nº 402, de 10 de dezembro de 2008 e 402, ambas de 2008 e dá outras providências. - Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro de 2014 e suas atualizações: Dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de investimento.

Materiais Complementares Materiais complementares Materiais complementares Materiais complementares - Caderno da Comissão de Valores Mobiliários

3 Materiais Complementares Materiais complementares Materiais complementares Materiais complementares - Caderno da Comissão de Valores Mobiliários (disponível no site da CVM): - Guia PREVIC (disponível no site da PREVIC): - Cartilha do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso: LANÇAMENTO EM 2017

4 Portaria MPS nº 519/2011 Instituição do Comitê de Investimentos Art. 3º-A A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão comprovar à SPPS que seus RPPS mantêm Comitê de Investimentos, participante do processo decisório quanto à formulação e execução da política de investimentos. Redação incluída pela Portaria 170/2012, de 25 de abril de 2012 Art. 3º-A 2º A implantação do Comitê de Investimentos previsto no caput será exigida após decorridos 180 (cento e oitenta dias) da publicação desta portaria, sendo facultativa para os RPPS cujos recursos não atingirem o limite definido no art. 6º, enquanto mantida essa condição. Data para implantação: a partir de 25/10/2012 Facultativa para os RPPS cujos recursos não atingirem o limite de R$ ,00 investidos. (Art. 3º-A 2º e Art.6 da Portaria MPS nº 519/2011) Comitê de Investimentos

5 Instituição do Comitê de Investimentos - MT Comitê de Investimentos - MT

6 Portaria MPS nº 519/2011 Estrutura, composição e funcionamento Art.3-A 1º A estrutura, composição e funcionamento do Comitê de Investimentos previsto no caput, será estabelecida em ato normativo pelo ente federativo(...) Comitê de Investimentos - MT

7 Vínculo dos membros Portaria MPS nº 519/2011 Art.3-A 1º a) que seus membros mantenham vínculo com o ente federativo ou com o RPPS, na qualidade de servidor titular de cargo efetivo ou de livre nomeação e exoneração; Comitê de Investimentos - MT

8 Portaria MPS nº 519/2011 Periodicidade das reuniões Art.3-A 1º b) previsão de periodicidade das reuniões ordinárias e forma de convocação de extraordinárias; Questionário TCE-MT 1º semestre de Em 83% dos RPPS que possuem norma sobre o Comitê de Investimento, há previsão da periodicidade das reuniões; Comitê de Investimentos - MT

9 Acessibilidade e deliberações Portaria MPS nº 519/2011 Art.3-A 1º c) previsão de acessibilidade às informações relativas aos processos de investimento e desinvestimento de recursos do RPPS: d) exigência de as deliberações e decisões serem registradas em atas; A partir de 2017, as informações sobre investimentos enviadas aos Sistema APLIC estarão disponíveis para consulta no site do TCE-MT. Comitê de Investimentos - MT

10 Portaria MPS nº 519/2011 Certificação dos membros Art.3-A 1º e) previsão de composição e forma de representatividade, sendo exigível a certificação de que trata o art. 2º desta Portaria, para a maioria dos seus membros até 31 de julho de Comitê de Investimentos - MT

11 Mato Grosso Resumo - Pontos críticos observados 1. No mínimo 9 RPPS de Mato Grosso estão irregulares pela ausência de instituição do Comitê de Investimentos diante de uma carteira de investimentos com mais de R$ ,00; 2. Existência de Comitê de Investimento sem a designação formal dos membros; e 3. 23% dos Comitês de Investimento se reúnem apenas semestralmente ou anualmente; e 4. 52% dos Comitês de Investimento não possuem a maioria dos membros com CPA10 ou CPA20. Brasil Acórdão TCU nº 2973/2016 Comitê de Investimentos - MT

12 Política de Investimento Resolução CMN nº 3.922/2010 Art.4 Critérios mínimos que devem estar contidos na Política de Investimento: I Modelo de Gestão; II Estratégia de alocação de recursos entre os diversos segmentos; III - Parâmetros de rentabilidade perseguidos: Acórdão TCU nº 2973/2016 média de rentabilidade real das carteiras: 2,2% a.a. Amostragem TCE-MT 4 RPPS: IV - Limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica. Política de Investimento

13 - Classificação segundo a Instrução CVM nº 555/2014: - Outras caracterizações importantes: Fundos Referenciados; Fundo de Crédito Privado; Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimentos; Fundos para Investidores Qualificados ou Profissionais; Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC); - Instrução CVM nº 356/2001 e suas atualizações. Fundos de Índices (FI); - Instrução CVM nº 359/2002 e suas atualizações. Fundos de Investimento Imobiliário (FII); - Instrução CVM nº 472/2008 e suas atualizações. Fundos de Investimento em Participações (FIP); - Instrução CVM nº 391/2003 e suas atualizações. Instrução CVM nº 555/2014 e suas atualizações

14 Limites de aplicação - RPPS Limites de Aplicação - RPPS

15 Disponível para consulta no site do TCE-MT em 2017 Regras gerais: Art.14: Limites de Aplicação - RPPS

16 Panorama dos investimentos dos RPPS em MT

17 Panorama dos investimentos dos RPPS em MT Panorama Investimentos RPPS MT

18 Panorama dos investimentos dos RPPS em MT Panorama Investimentos RPPS MT

19 Panorama dos investimentos dos RPPS em MT Panorama Investimentos RPPS MT

20 Panorama dos investimentos dos RPPS em MT Panorama Investimentos RPPS MT

21 CREDENCIAMENTO Previsão legal: Portaria MPS nº 519/2011 art.3 1 a 4; Exigido a partir de 25/04/2012 (Portaria MPS nº 170/2012 e Portaria MPS nº 440/2013); Modelo disponível no site < gov.br /regimesproprios/investimentos-do-rpps/> - TERMO DE ANÁLISE DE CREDENCIAMENTO; - ATESTADO DE CREDENCIAMENTO. Atualização: Portaria MPS nº 519/2011 Art.3 3º A análise dos quesitos verificados nos processos de credenciamento deverá ser atualizada a cada seis meses. (Incluído pela Portaria MPS nº 440, de 09/10/2013). Boas práticas na análise dos investimentos

22 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE 1. Consulta na internet, a fim de verificar NOTÍCIAS NEGATIVAS NA MÍDIA. Boas práticas na análise dos investimentos

23 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE 2. Consulta a fatos relevantes publicados pela CVM; Os fatos relevantes podem ser consultados no site da CVM: O link estará disponível para consulta no site do TCE-MT em 2017 Boas práticas na análise dos investimentos

24 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE 3. Consulta a processos sancionadores publicados pela CVM; Os processos sancionadores podem ser consultados pelo site da CVM: < O link estará disponível para consulta no site do TCE-MT em 2017 Boas práticas na análise dos investimentos

25 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE 4. Avaliação dos ativos que compõem a carteira do fundo de investimento; A composição da carteira dos Fundos de Investimento está disponível no site da CVM: O link estará disponível para consulta no site do TCE-MT em 2017 Boas práticas na análise dos investimentos

26 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE 4. Avaliação do regulamento do fundo de investimento; Os regulamentos estão disponíveis no site da CVM: O link estará disponível para consulta no site do TCE-MT em 2017 Boas práticas na análise dos investimentos

27 5. Observância aos Princípios; Resolução CMN nº 3.922/2010 PROCEDIMENTOS EM DESTAQUE Art. 1º Fica estabelecido que os recursos dos regimes próprios de previdência social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, devem ser aplicados conforme as disposições desta Resolução, tendo presentes as condições de SEGURANÇA, RENTABILIDADE, SOLVÊNCIA, LIQUIDEZ E TRANSPARÊNCIA. (grifo nosso) Lei Complementar nº 101/2000 Art. 43. (...) 1 o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts.249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de PROTEÇÃO E PRUDÊNCIA. (grifo nosso) Boas práticas na análise dos investimentos

28 Obrigado! Eduardo Benjoino Ferraz Supervisor de Controle Externo de RPPS Boas práticas na análise dos investimentos

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