II - a identificação de boas práticas de gestão de investimentos por unidades gestoras de RPPS e entidades fechadas de previdência complementar;
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- Eliana Eger
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1 O SECRETÁRIO DE PREVIDÊNCIA da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, no uso de suas atribuições legais, nos termos do inciso III do art. 68 e do art. 170 do Anexo I do Decreto nº 9.679, de 2 de janeiro de 2019, resolve: Art. 1º Instituir grupo de trabalho com o objetivo de avaliar as normas sobre as aplicações de recursos e parâmetros gerais de gestão dos investimentos dos regimes próprios de previdência social (RPPS) dos servidores públicos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, receber e analisar estudos e sugestões formuladas por entidades representativas de participantes do mercado financeiro e elaborar propostas para o seu aperfeiçoamento. Art. 2º O trabalho a que se refere o art. 1º será realizado tendo em conta a necessidade de atendimento, pelos responsáveis pela aplicação dos recursos dos regimes próprios de previdência social, das condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez, motivação, adequação à natureza de suas obrigações e transparência e deverá contemplar: I - a análise, inclusive sistêmica, da legislação atual, avaliando seus impactos na gestão dos investimentos dos regimes próprios e identificando suas virtualidades e limitações; II - a identificação de boas práticas de gestão de investimentos por unidades gestoras de RPPS e entidades fechadas de previdência complementar; III - o estudo e a discussão de critérios e procedimentos aplicáveis aos investimentos dos recursos dos RPPS, com ênfase no tratamento, dentre outros, dos seguintes aspectos: a) certificação dos gestores; 1 / 5
2 b) política de investimentos; c) credenciamento das instituições; d) limites e critérios para alocação dos recursos; e) operações com títulos públicos; f) precificação dos ativos; g) conflito de interesses com prestadores de serviço; e h) definição das responsabilidades dos órgãos, dirigentes e prestadores de serviço que atuam na análise, no assessoramento ou na decisão relacionados ao processo de aplicação dos recursos dos regimes próprios. IV - a elaboração de propostas para subsidiar a revisão das normas relativas aos investimentos dos RPPS. 1º Para a consecução do trabalho a que se refere o caput, poderão ser agendadas reuniões, encontros e debates com entidades representativas de instituições que atuam no mercado financeiro e de capitais e de prestadores de serviço desse segmento, cuja participação incluirá, necessariamente, a apresentação de estudos e propostas para discussão nos eventos a que tenham sido convidados. 2º As contribuições apresentadas pelas entidades de que trata o 1º serão apreciadas pelo grupo de trabalho, que registrará, no relatório a que se refere o art. 4º, as deliberações adotadas em relação a elas. 2 / 5
3 Art. 3º O grupo de trabalho terá a seguinte composição: I - 4 (quatro) representantes da Secretaria de Previdência - SPREV, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia; II - 1 (um) representante da Secretaria do Tesouro Nacional - STN, da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia; III - 1 (um) representante da Comissão de Valores Mobiliários - CVM; IV - 1 (um) representante do Banco Central do Brasil - BCB; V - 1 (um) representante da Secretaria de Política Econômica - SPE, da Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia; VI - 1 (um) representante da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC; VII - 2 (dois) representantes dos tribunais de contas dos estados e municípios indicados pela Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas - ATRICON; e VIII - 10 (dez) representantes indicados pelo Conselho Nacional de Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social - CONAPREV, sendo, no mínimo: a) 2 (dois) representantes de estados e Distrito Federal; 3 / 5
4 b) 3 (três) representantes dos municípios, sendo 2 (dois) de capitais; c) 2 (dois) representantes de associações dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS); d) 1 (um) representante de associação patronal; e) 2 (dois) representantes de entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). 1º Os membros do grupo de trabalho serão designados por ato do Secretário de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, a partir das indicações dos órgãos e entidades de que tratam os incisos II a IX do caput, no prazo máximo de 30 (trinta dias), a contar da data de publicação desta Portaria. 2º Na falta de indicação de representante dos órgãos e entidades de que tratam os incisos II a IX do caput no prazo mencionado no 1º, a ausência será suprida por membro indicado pela Secretaria de Previdência. 3º O grupo de trabalho será coordenado por um dos representantes da SPREV e poderá organizar-se em subgrupos, que elaborarão relatórios parciais sobre os estudos realizados e as propostas a serem encaminhadas. 4º O grupo de trabalho poderá convidar para participar das discussões, além de prepostos das entidades mencionadas no 1º do art. 2º, representantes de instituições, públicas ou privadas, que possam colaborar na consecução dos objetivos de que trata o caput do art. 1º. 5º Cada órgão ou entidade se responsabilizará pelas despesas necessárias à participação de seus representantes nas reuniões do grupo de trabalho. 4 / 5
5 6º A participação no grupo de trabalho será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. 7º O Instituto Serzedello Corrêa (ISC), escola de governo do Tribunal de Contas da União (TCU), prestará apoio logístico e técnico ao grupo de trabalho durante o andamento de suas atividades. Art. 4º As atividades do grupo de trabalho terão a duração de 60 (sessenta) dias, contados do ato de designação de seus membros, prorrogável por igual período, devendo, ao final, ser apresentado relatório com a descrição das atividades realizadas, resultados alcançados e propostas formuladas. Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. LEONARDO JOSÉ ROLIM GUIMARÃES (DOU de pág Seção 2) 5 / 5
I - estabelecer diretrizes gerais, formular as políticas referentes ao esocial e avaliar a sua implementação;
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