ISSN COMITÉ ORGANIZADOR. Liliana Schwartz Argentina Graça Gonçalves Brasil. Adriana Martínez Uruguay Javiera Andrade Eiroa Uruguay

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1 ISSN COMITÉ ORGANIZADOR Carlos Lesino Ana Bock Carolina Moll Presidente Vicepresidente Tesorera Mario Molina Argentina Liliana Schwartz Argentina Graça Gonçalves Brasil Diana Lesme Paraguay Adriana Martínez Uruguay Javiera Andrade Eiroa Uruguay COMITÉ CIENTÍFICO INTERNACIONAL Carlos Lesino (Presidente del IV Congreso ULAPSI) Ana Bock (Presidente de ULAPSI) Carolina Moll (Tesorera de ULAPSI) CONSEJEROS DE ULAPSI Argentina: Mario Molina Bolivia: María Lily Maric y David Olivares Brasil: Roberta Gurgel Azzi Costa Rica: Delio Carlos González Burgos Chile: María Teresa Almarza Morales Colombia: Erico Rentería Cuba: Manuel Calviño Guatemala: Juan Cristobal Aldana Mexico: Joel Vázquez Ortega Paraguay: Diana Silvia Lesme COMITÉ CIENTÍFICO INTERNACIONAL INVITADO Élida J.Tuana Luis Leopold María del Luján González Tornaría

2 Javiera Andrade Eiroa Ana Mosca Sobrero Eduardo Viera David Alonso Ramirez Acunã Patricia Arés Nelson Zicavo Martínez Maria Cristina Joly Christina Veras Eric Garcia Luis Morocho Vásquez Joel Vázquez Graciela Mota Carlos Martínez y Luz de Lourdes Eguiluz Emílio Nava Cristina Domenico Mercedes Argaña Alicia Martha Passalacquea Hilda Alonso Mónica Pastorini Liliana Schwartz Mónica Braude Irma Silva Patricia Altamirano Graciela De Filippi Laura Napoli Carlos Saavedra Felisa Senderovsky Miguel Angel Castillo Francisco Javier Huerta Georgina Ortiz Gustavo Carpintero José de Jesús Gutiérrez Luis Eduardo Baltazar Pablo Rivera Valencia SEDES: Facultad de Psicología de la Universidad de la República Oriental del Uruguay Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de la República Oriental del Uruguay Intendencia Municipal de Montevideo EJES TEMATICOS Psicología Latinoamericana, su identidad, su historia y su epistemología. Perfiles epistemológicos, teóricos, metodológicos y prácticos de la Psicología en América latina. Lo Científico y lo profesional desde la diversidad de enfoques, problemas y demandas de la Psicología en el continente. Alternativas en Psicologías. Compromiso y cientificidad. Elaboraciones teóricas y epistémicas en la construcción de una Psicología desde y para América latina. La historia, lo histórico, y la identidad de la Psicología y de las psicólogas y psicólogos en América latina. Psicología, Globalización e Identidad. El abordaje de los procesos informacionales y mediáticos. Las redes sociales y su significación en las nuevas dimensiones de lo Psicológico.

3 Psicología Latinoamericana, Derechos Humanos y Democracia. La Psicología como práctica profesional y sustento científico de las prácticas ciudadanas. El compromiso profesional con la defensa de los derechos humanos y la democracia. Psicología y Política. La inserción política de las prácticas profesionales y científicas de la Psicología. Psicología y prácticas liberadoras. La defensa y el desarrollo de las instituciones fundacionales: Familia, Comunidad. Aspectos psicológicos, culturales, jurídicos. Libertad, diversidad y mancomunidad. Retos a la Psicología latinoamericana: Pobreza, Desempleo, Desigualdad, Violencia. Psicología y Políticas públicas. Experiencias de trabajo, reflexiones teóricas. Psicología Latinoamericana, Diversidad y Convivencia La defensa y el respeto de la diversidad en las prácticas profesionales de la Psicología. Aspectos deontológicos, epistémicos y praxológicos. Diversidad y Política. Diversidad y Cultura. Diversidad, Genero y Sexualidad. El posicionamiento de la Psicología como saber y como hacer en los contextos socioculturales, económicos y políticos latinoamericanos. Las acciones comunitarias, institucionales, cooperativas. Violencia y exclusión. Marginación. Psicología y Comunicación social, publicidad. Psicología Latinoamericana, Educación y Cultura Actuaciones psicológicas en los ámbitos de la Educación. La inserción de la Psicología en las prácticas de las instituciones Educativas. La defensa de las culturas nacionales. Educación, espiritualidad, culturas. Diálogos de saberes y prácticas. La Educación crítica, liberadora, emancipadora. La Psicología en el perfeccionamiento de los procesos de desarrollo personal, grupal y social. Violencia en escenarios educativos. La Familia y las instituciones educativas. Tendencias de desarrollo de la Educación universitaria: los retos a la Psicología. Psicología y movilización social. Psicología Latinoamericana, Salud y desarrollo sostenible. Las prácticas profesionales de la psicología en la educación para la salud, la prevención y el desarrollo del bienestar y la felicidad. Acciones encaminadas al mejoramiento de la salud, la calidad de vida, y la lucha contra las enfermedades. Dispositivos, procedimientos, técnicas en el accionar profesional de la Psicología a favor del bienestar. Experiencias profesionales e investigativas. Reflexiones y elaboraciones teóricas. Paradigmas de trabajo en Psicología clínica, Psicología de la Salud. El compromiso con el bienestar de los pueblos de nuestra América.

4 PUBLICACIÓN DE LOS TRABAJOS TOMO IV Psicologia, Territorialização e Compreensão da Atividade Comunitária: um estudo realizado a partir do Estágio Básico em Psicologia Comunitária. Andréa Gyordana Lages Silva Pires 1 José Ferreira Bandeira Neto 2 Maria Thereza Figueiredo de Menezes Monte 3 Suely Frade Montero 4 Leonardo Sales Lima 5 INTRODUÇÃO Para Freitas (1996) a Psicologia, em seu compromisso social, valoriza a construção de práticas comprometidas com uma transformação em direção à ética da emancipação humana. Nas últimas décadas, a divulgação de um conjunto de experiências possibilitou o surgimento de práticas direcionadas aos problemas sociais brasileiros, objetivando o fortalecimento dos recursos subjetivos para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade, o que proporcionou uma ampliação da concepção social e governamental acerca das contribuições da Psicologia para as políticas públicas. Segundo Souza (2004) a saúde pública recorre à territorialização de informações, há alguns anos, como ferramenta para localização de eventos de saúde-doença, de unidades de saúde e demarcação de áreas de atuação. Martinez (2003) afirma que a produção de conhecimentos, que embasam a atuação da Psicologia no campo da Assistência Social e que subsidiam o desenvolvimento de 1 Estudante do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

5 2 Estudante do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 3 Estudante do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 4 Estudante do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 5 Professor do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho; Psicólogo, Mestre em Ciências e Saúde mariathereza@gmail.com; netobandeira1@hotmail.com TERESINA PIAUÍ - BRASIL

6 atividades em diferentes espaços institucionais e comunitários, possibilita a proposição de políticas públicas e ações relacionadas aos diversos grupos e movimentos sociais, a partir da compreensão de suas atividades, com vistas à realização de projetos correlatos. Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência de Estágio Básico em Psicologia Comunitária desenvolvido por alunos do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho, no contexto dos cuidados em saúde da Estratégia Saúde da Família do Sistema Único de Saúde brasileiro. A experiência relatada, ocorreu no Bairro Mafrense, Zona Norte da cidade de Teresina, Estado do Piauí, Brasil. Foi realizado o diagnóstico das condições geográficas, econômicas, sociais e culturais, através de questionários e conversas formais e informais com profissionais da equipe de saúde, lideranças e moradores da comunidade, assim como intervenções coletivas, para a abordagem qualitativa das necessidades subjetivas e dos sentimentos de pertença e territorialização dos sujeitos. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Freitas (1996) o compromisso social da Psicologia Comunitária é com os grupos, com as instituições, com os conjuntos concretos (conforme define o psicossociólogo francês E. Enriquez, 1983), nos quais o indivíduo se encontra e mediatiza sua vida pessoal e coletiva. Tal compromisso busca uma mudança nas relações sociais, pelo questionamento de práticas instituídas e cristalizadas, pela reflexão sobre a condição histórica que permeia as inter-relações institucionais. Busca-se, também em tal compromisso, o movimento onde se manifesta a estagnação, a naturalização do instituído; ato que se dá através dos atores sociais. Daí a impossibilidade de dissociação entre o social e o psicológico e a importância do sentido clínico da pesquisa e da prática a intersubjetividade, proveniente de fenômenos psíquicos que ocorrem entre indivíduos: nos grupos, nas instituições, nas comunidades, no social mais amplo.

7 Para Martinez (2003) a importância da divulgação de experiências em Psicologia Social reside em proporcionar a ruptura de certo dogmatismo, que marca um corte na rede das ciências humanas e sociais, mesmo que tal não impeça a defesa por diversos estudiosos do ideal teórico sempre em construção, jamais concluído. Através da interdisciplinaridade, com a contribuição da Psicossociologia, procura-se chegar um pouco mais perto do objeto-sujeito de estudo, o ser que se inter-relaciona socialmente, objetivando o fortalecimento de sua subjetividade para o enfrentamento das mazelas que porventura venha a sofrer. De acordo com Souza (2004) uma proposta transformadora de saberes e práticas locais concebem a territorialização de forma ampla: um processo de habitar e vivenciar um território; uma técnica e um método de obtenção e análise de informações sobre as condições de vida e saúde de populações; um instrumento para se entender os contextos de uso do território em todos os níveis das atividades humanas (econômicos, sociais, culturais, políticos etc.), viabilizando o território como uma categoria de análise social ; um caminho metodológico de aproximação e análise sucessivas da realidade para a produção social da saúde. Se a comunidade caracteriza-se pela distribuição em espaços, de homens, instituições e atividades unidade de vida em comum e de ação coletiva e de controle social formal se a instituição se apresenta como espaço de mediação entre o social e o individual, pode-se perceber a nítida inter-relação e interdependência entre instituição e comunidade, dentro do território, e a importância de se privilegiar aquela como campo de pesquisa e ação sobre a comunidade. Ainda para Freitas (1996) os dispositivos institucionais oferecem aos indivíduos a possibilidade de manifestações psíquicas, de confrontação interpessoal e de ação individual, ao mesmo tempo em que representam, em sua estrutura organizacional, as imposições legais, políticas e econômicas que regulamentam a sociedade. Lugar, portanto, do conflito inerente à vida coletiva e à inter-relação entre os indivíduos. O social atua de forma determinante sobre o comportamento individual e mais ainda se inscreve no corpo e no psiquismo do indivíduo, na representação que ele faz de si mesmo e dos outros, e nas relações que ele mantém com o outro. Porém, esse mesmo social obedece, em sua organização, aos

8 ditames das vicissitudes humanas, das exigências psíquicas individuais. É do lugar dessa interação psicossocial que o psicossociólogo, ao fazer uma análise da instituição, vai dirigir seu olhar tanto para o que é de ordem do instituído (lugar da instituição no sistema sócio-econômico-político, identidade social, história), tanto para o que é da ordem do funcional (hierarquia, sistemas de decisão e de comunicação, funcionamento formal, divisão de papéis), assim como procurará apreender o que é da ordem do sujeito e das relações interpessoais. Segundo Bernardes (2004), para que as políticas públicas tornem-se objeto da Psicologia de um modo diferente não se deve pensar o sujeito e a partir dele suas práticas, ao contrário, é pensar nas práticas que constituem os sujeitos; por exemplo, nas que dizem respeito às políticas públicas. É uma filosofia das práticas e não do sujeito, entendendo com isso não um abandono do sujeito, mas compreendendo que o termo sujeito, aqui, é um modo de sujeitar-se a uma determinada forma, que pode ser ocupada por qualquer indivíduo, conforme a maneira como se posiciona em uma rede discursiva e o modo como experimenta determinadas práticas, tornando-se sujeito das mesmas. Experimentar exprime-se como a correlação entre saberes, tipos de normatividade e formas de subjetivação. Voltando-se à Freitas (1996), a metodologia própria à pesquisa-ação leva em conta as relações entre homem x cultura x meio ambiente, implicando como consequência a reelaboração coletiva de aspirações e valores psicossociais, a participação comunitária e a ação organizada. A própria postura do pesquisador frente a seu objeto de pesquisa se distancia da postura do pesquisador científico ortodoxo. Implicando psicoafetivamente, ele gosta ou não da realidade social que apreende (tanto científica quanto vivencialmente), projeta nela e na interpretação que dela faz conteúdos de seu inconsciente; utiliza-se em seus mecanismos de defesa e investe-a de suas vontades conscientes. Em termos de técnicas de pesquisa apropriadas à pesquisa-ação, não há uma delimitação definitiva das mesmas, posto que as situações reais serão determinantes dessas escolhas. Podemos, no entanto, citar as entrevistas semi-estruturadas, os questionários, a observação livre e/ou sistemática, a etnometodologia, a análise de conteúdo documental e histórica através de material disponível, a análise do discurso, os grupos operativos e a dinâmica de grupo. A construção da criticidade pressupõe a perspectiva de um sujeito uno, soberano e capaz de se desprender, via bem-estar e

9 consciência, daquilo que o oprime e/ou reprime, ou seja, de um sujeito constituído no projeto da modernidade. METODOLOGIA Foram realizados levantamentos de informações, mapeamento e diagnóstico do território de abrangência da instituição e planejamento das atividades desenvolvidas durante o estágio básico, no Centro de Saúde Dra. Maria Teresa de Melo Costa, através de contato com integrantes da equipe de saúde. Dentre as atividades planejadas para a área de abrangência realizou-se visita a famílias, associações de moradores e outras instituições, nos quais foram aplicados questionários com o objetivo de levantar informações quanto ao grau de satisfação dos moradores, em suas necessidades individuais e coletivas, e às suas percepções dos diferentes aspectos territoriais. A partir dos resultados dos questionários foram definidos os grupos prioritários para a realização de atividades educativas com temas de caráter multidisciplinar, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do vínculo entre comunidade e unidade de saúde e para a conscientização sobre o autocuidado em saúde. RESULTADOS Após a execução do processo de territorialização e as visitas institucionais e as residências das famílias, podemos destacar as seguintes informações: Infraestrutura: A maioria das ruas possui algum tipo de pavimentação;

10 A área não é provida de iluminação pública em sua totalidade, existindo áreas pontuais sem iluminação; Há regiões desprovidas de saneamento básico: sem conexão com rede de esgotos e focos de acúmulo de lixo. Aspectos econômicos, sociais e culturais: Principais atividades econômicas: construção civil, comércio e agricultura; Focos de desemprego e maioria de trabalhadores sem registro profissional; Famílias com renda única proveniente de programas assistenciais do governo e doações de outras famílias; Inexistência de postos policiais, mercado público, creches e áreas para prática desportiva; Presença de associações de moradores (associações de bairros, clube de mães e alcoolistas anônimos). Condições de saúde Número de portadores de diabetes cadastrados e acompanhados: 05. Número de hipertensos cadastrados e acompanhados: 37. Número de gestantes cadastradas e acompanhadas: 04. Principais tipos de atenção realizada pela equipe de saúde: pré-natal, saúde bucal, DST/AIDS, hipertensão arterial, diabetes e tuberculose. De acordo com os dados levantados observou-se que: 30% dos moradores demonstraram satisfeitos com o serviço de saúde prestado pela UBS. 100% dos moradores mostram-se satisfeitos com o local onde moram, não pretendendo mudar de bairro por acreditarem ser um local tranquilo. 100% dos moradores reclamam da infraestrutura do bairro e da inexistência de alguns serviços como: correios, bancos, mercado, áreas de lazer entre outros.

11 Em relação aos aspectos psicológicos, detectou-se, através do processo de escuta por parte dos estagiários, a necessidade de maior escuta dos integrantes da equipe de saúde à comunidade, de respeito ao atendimento das necessidades básicas para o exercício da cidadania e de afetividade. A partir dos resultados apresentados foram definidos como grupos prioritários para a realização de atividades o dos hipertensos e diabéticos, que receberam orientações básicas sobre atividade física, nutrição e de aspectos psicológicos. CONCLUSÃO Concluiu-se pela importância do estabelecimento de relações entre conceitos de Psicologia Comunitária com realidades observadas na identificação de processos sociais e seus determinantes, permitindo a reflexão sobre propostas de intervenção nos diferentes contextos, na medida em que o cruzamento das histórias de vida de indivíduos pertencentes a um mesmo grupo social permite ao pesquisador a apreensão da inter-relação entre dados fragmentários, do alcance à significação dos relatos recolocados em seus contextos sócio-econômico-culturais e ainda uma síntese dos elementos constitutivos de um discurso do grupo a várias vozes. A importância do processo de territorialização reside em contribuir no intercruzamento dos diferentes níveis que compõem o território, permitindo sua leitura; não de forma total, mas o mais abrangente possível, buscando integrar os diferentes determinantes, considerando a complexidade da realidade com a qual se lida. Ao ancorar-se numa filosofia do sujeito como construtor da história, as intervenções em Psicologia Comunitária proporcionam a promoção de espaços para a compreensão da atividade humana na territorialidade objetivando a construção da criticidade, o feixe de luz às vidas nos momentos em que confrontam o poder, fazendo-as ver e falar. Além de permitir o movimento de inserção no espaço comunitário, os resultados mostraram a importância de se compreender o desenvolvimento dos

12 processos psicológicos no decorrer da vivência social, assim como os sentidos produzidos pelos aspectos sócio-culturais nos indivíduos dentro do contexto territorial. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS GIDEON, Helen. Diagnóstico da comunidade: ponto de partida para programas de saúde comunitária. In: Passos rumo à saúde comunitária. Coletânea. CONTACT. São Paulo, Paulinas, p.11-20, FREITAS, Maria de Fátima Quintal de. Psicologia na comunidade, psicologia da comunidade e psicologia (social) comunitária: práticas da psicologia em comunidades nas décadas de 60 a 90, no Brasil. In: CAMPOS, Regina H. F. (org.). Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, MARTINEZ, A. M. Psicologia e compromisso social: desafios para a formação do psicólogo. In: BOCK, A. M. B. (Org). Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, BERNARDES, A. G. Psicologia, trabalho e políticas públicas. In: NASCIMENTO, C. A. T et al (Org). Psicologia e políticas públicas: experiências em saúde pública. CRP-07. Porto Alegre: p , LIMA, Antônia Jesuíta. A pobreza urbana e suas multifaces: experiências e significados. CES SOUZA, M. A. Uso do Território e Saúde. Refletindo sobre municípios saudáveis. In: Ana Maria Girotti Sperandio. (Org.). O processo de construção da rede de municípios potencialmente saudáveis. 1ª ed. Campinas: IPES Editorial, v. 2, p , 2004.

13 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Banco Social de Serviços. Relatório Final. Brasília: CFP, MONTERO, Maritza. La familiarización com La comunidad. In: Hacer para Transformar La identificación y La jerarquización de lãs necesidades y de los recursos para satisfacerlas. In: Hacer para Transformar RESUMO ENTRE CARÊNCIAS E POTENCIALIDADES: conhecendo a comunidade Vila Risoleta Neves³ Marta Regina Félix dos Reis 1 Gleyce Karen Ribeiro de Sousa 2 José Francisco Pereira dos Santos 3 Edilza Pereira de Almeida 4 Jessica Ravenna Pontes Silva 5 Leonardo Sales Lima 6 O presente artigo visa analisar a atuação da psicologia comunitária, suas definições,aspectos históricos e intervenções. Tem como objeto de estudo a comunidade Vila Risoleta Neves, situada na zona norte de Teresina-Piauí. Trata-se de uma comunidade de perfil sócio econômico baixo, carente de políticas públicas, composta de 171 famílias, onde foi trabalhada a problemática da gravidez na adolescência. A intervenção teve como metodologia as técnicas de abordagem participativa através de visitas domiciliares, o processo de familiarização, e rodas de diálogo feitas junto a comunidade. Tem como referencial teórico as discussões levantadas por Vygotsky, Paulo Freire, Franco, Freitas, Cruz e Fernandes. Para desenvolver uma intervenção, se fez necessário conhecer a realidade da comunidade. Diante disso, surgiu o desafio de trabalhar a temática Gravidez na Adolescência por ser um problema recorrente na área. A intervenção teve como objetivo promover mudanças nas condições vividas pela população. Utilizou-se dinâmicas de grupo que apresentassem caminhos a serem percorridos para a promoção de mudanças, por meio da inserção na comunidade, podemos estar criando um laço de confiança junto aos moradores, nos familiarizando de suas necessidades e potencialidades, despertando um aguçamento danossa sensibilidade para a compreensão da dinâmica em que vivem. Após planejamento, realizamos rodas de diálogo visando a construção de sujeitos conscientemente críticos, tomados da consciência de que eles são os atores principais para a transformação do seu meio. Palavras-chave: psicologia comunitária, gravidez na adolescência, educação em saúde [Digite texto]

14 1 Estudante do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 2 Estudante do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 3 Estudante do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 4 Estudante do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 5 Estudante do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho 6 Professor do Curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho; Psicólogo, Mestre em Ciências e Saúde gleyce-karen@hotmail.com TERESINA PIAUÍ - BRASIL [Digite texto]

15 INTRODUÇÃO Considerando que para qualquer intervenção no espaço social é necessário um trabalho de reconhecimento da área, buscando compreender suas necessidades e potencialidades (MONTERO, 2005). Assim, o psicólogo comunitário inserido no contexto profissional, pretendendo intervir em uma determinada comunidade deve, em primeira instancia fazer um diagnóstico do espaço comunitário, o qual é realizado através de um processo chamado familiarização, que segundo Montero (2005), consiste em um processo de caráter sociocognoscitivo onde o investigador inicia relação interativa que permite um conhecimento mútuo entre este e os moradores locais, compreendendo não apenas aspectos objetivos, mas também aqueles subjacentes ao que esta sendo verbalizado e, para isso utiliza-se da ferramenta Pesquisa ação - participante. Assim, este trabalho teve como objetivo conhecer a realidade da microárea 02, da área 27, da Estratégia Saúde da família (ESF), no bairro água mineral, como exigência da disciplina Psicologia Comunitária do curso Formação de Psicólogo da Faculdade Santo Agostinho, Teresina PI, para permitir identificar demandas e intervir mais precisamente naquelas prioritárias para a comunidade. É importante colocar, que a Estratégia Saúde da Família é uma das ações promovidas pelo Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) no nível de atenção básica à saúde. Aqui, a psicologia encontra espaço para a sua atuação, inserindo-se nos Núcleos de Apoio à Saúde da Familia (NASF). CONVERSANDO SOBRE A TEORIA Após ampla pesquisa e discussão sobre o complexo tema comunidade e diante de uma tentativa de defini-la, Góes (2003) enfatiza que numa visão histórico- cultural e psicológica, a comunidade é uma construção social e psicológica que [Digite texto]

16 surge ao longo do tempo, através das relações psicossociais diretas e cotidianas dos moradores de um determinado lugar (p. 60). Utilizaremos este conceito por entendermos ser o que mais adere à nossa proposta de estudo, de conhecer como as pessoas se desenvolvem e ajudam a desenvolver o espaço comunitário, de forma que possamos perceber onde e como intervir enquanto psicólogos comunitários. O termo pode ser mais bem entendido levando-se em conta a evolução histórica da sociedade ocidental e o surgimento da pobreza, pois a comunidade, nesta concepção, contém as características da vida social da pobreza em suas múltiplas dimensões, quais sejam: a interação psicossocial, a territorialidade, os componentes psicológicos e relacionais, a evolução histórica, o sentimento de pertença, a vizinhança e uma relação mais direta e intima. (LIMA, 2004) Assim a comunidade tem sido essencial para o desenvolvimento do individuo e da sociedade, por ser uma forma de adaptação, a porta de entrada do individuo numa sociedade maior, devido proporcionar a convivência mais direta entre os indivíduos e ser o ponto de contato direto entre a sociedade e o estado. Dada tal importância, Brandão e Bonfim (1999) afirmam que a comunidade é o objeto de estudo da psicologia comunitária, a qual, voltada principalmente para o desenvolvimento humano e a mudança sócio-política de uma realidade social, caracterizada por relações de dominação e exclusão social, entende que o sujeito é responsável pela realidade sócio-histórica na qual vive, sendo capaz de transformá- la em seu próprio benefício e da comunidade. Tem assim a função de fomentar o desenvolvimento da consciência critica dos membros da comunidade, buscando favorecer e incentivar a integração da população local e governo com o objetivo de melhorar as condições sócio-econômicas da comunidade. Para tanto, partindo da concepção de que a comunidade é um lugar de permanência duradoura, de relação frente a frente entre seus moradores, de crescimento e proteção da individualidade frente à natureza e a sociedade (GOES, 2003, p.61), usa como estratégia de desenvolvimento da comunidade o combate a pobreza, considerando aspectos chaves como: a dimensão econômica; relações sociais; as instituições e o tempo livre; a cultura; o modo de vida; a história; os símbolos; as ideologias e a subjetividade social e pessoal. Esses aspectos chave [Digite texto]

17 norteiam ações para a capacitação técnica, a estruturação social e econômica, a educação, principalmente enfatizando a conscientização e a formação de lideres. Neste sentido, o agente facilitador deve estabelecer integração e relação pedagógica com a comunidade, a qual deve assumir o sentido do desenvolvimento e o controle da ação, de forma que adquira autonomia e seja independente de ações externas. Em Góis (1993), a psicologia comunitária baseia-se na teoria psicológica da atividade e na teoria histórico-dialética da mente, as quais concebem que o desenvolvimento social e dos processos psíquicos superiores são aspectos de um só processo de desenvolvimento cultural de um povo que dependem da atividade humana, a qual permite a interação dialética indivíduo-mundo. Utiliza da ferramenta metodológica Pesquisa-ação-participante para direcionar o desenvolvimento comunitário, no sentido de permitir uma aproximação do agente externo com a comunidade em todos os sentidos e planejar a intervenção, numa concepção político-pedagógica de libertação, de trabalho e aprendizagem conjunta, envolvendo consequentemente a atividade ou a práxis, o dia a dia da comunidade, que se realiza através dos processos comunicação favorecendo a tomada de consciência critica, a qual impulsionará o individuo rumo a sua libertação. Neste sentido a atividade humana implica uma atividade com significados: ação, pensamento, linguagem, conscientização, produção de cultura e orientação, assim se configurando em condição mediatizadora na construção do sujeito livre a autônomo, que direciona sua ação de transformação e de controle da realidade e de si mesmo, a partir da compreensão da situação de atuação e da clareza do caminho a seguido, planejando então sua ação. Para Vygotski (2004), a atividade só se realiza e desenvolve em condições de cooperação e de comunicação humanas, ou seja, dentro da comunidade, onde por meio da atividade o homem identifica e consegue mudar a realidade, dando significados ao mundo e a ele mesmo, fazendo história e criando cultura. Leontiev (2004) refere que atividade interiorizada cria a consciência, entretanto uma não antecede a outra, mas estas se estabelecem simultaneamente, ou seja, é através da atividade comunitária que a conscientização ocorrerá, contudo a consciência não se estabelece instantaneamente, ela se desenvolve como um [Digite texto]

18 gradiente, passando de uma consciência primariamente construída mediante a interiorização de uma atividade primariamente realizada a uma consciência de pensamento reflexivo e critico construída através de uma atividade socialmente desenvolvida, que se baseia na cooperação. Nesta perspectiva, se para Martin Baró (2004) o psicólogo tem compromisso ativo com a mudança da realidade social ou das condições de vida do povo explorado, a psicologia comunitária especificamente deve trabalhar pela libertação dos atores comunitários, um processo que envolve uma ruptura com as cadeias da opressão pessoal e social, através da atividade comunitária, gerando conhecimento, eliminando superstições, criando a consciência critica e a coragem para se autodeterminar e criar sua própria realidade. Entretanto para tal atuação junto à comunidade, como foi dito anteriormente, se exige em primeira instancia a Familiarização do agente externo, isto é, o conhecimento do espaço comunitário, suas necessidades, dificuldades e potencialidades para posterior sensibilização. É um processo de caráter sociocognitivo no qual os agentes externos e internos iniciam o aprofundamento do conhecimento mutuo captando e aprendendo aspectos da cultura de cada grupo, uma vez que buscam os interesses que movem os grupos, desenvolvem formas de comunicação, descobrem peculiaridades e desenvolvem um projeto compartilhado. (MONTERO, 2005, p. 78). Assim, deve o psicólogo comunitário buscar conhecer e se fazer conhecer, construir a confiança e respeito junto aos membros da comunidade, viver e conviver com a comunidade de forma que possa conhecer a cultura e os modos particulares da comunidade enfrentar seus problemas, para tanto, vale ressaltar que o agente externo deve agir de forma franca, aberta, amável e firme. Deve mostrar interesse e indignação com os problemas, num processo interativo que permitirá a confiança mutua, quando os membros da comunidade sentir-se-ão mais à vontade e [Digite texto]

19 expressarão seus reais sentimentos e percepções, e permitirá ao agente externo a sensibilização com os problemas, a identificação das necessidades. Mas, conforme relata Montero (2005), tendo-se identificado as necessidades, não se pode conceber o trabalho interventivo sem captar os recursos necessários, ou seja, necessita-se aguçar o olhar para identificar potencialidades e capacidades nas pessoas da comunidade. Isto será possível através do desenvolvimento de trabalhos grupais em função de insatisfações comuns como problemas e limitações, mas não se trata apenas de identificar necessidades, mas de buscar conhecer suas origens e propor soluções exeqüíveis, reconhecendo dificuldades que representam à situação em que se vive gerando assim uma consciência de respeito dessa sociedade. Assim torna-se necessário as visitas à comunidade buscando informações sobre a mesma, com os grupos existentes sobre as demandas; realizar questionários com uma determinada amostra de pessoas; buscar sensibilizar a comunidade, informando e discutindo formas necessárias para atender determinadas carências; realizar uma hierarquia das necessidades através de discussões com pessoas da comunidade acerca de problemas encontrados e ouvindo opiniões das pessoas que participam da comunidade há muito tempo. METODOLOGIA DO TRABALHO REALIZADO Foram realizadas RODAS DE CONVERSA em três encontros na comunidade, uma variação do CIRCULO DE CULTURA proposto por Paulo Freire (1996), onde foram utilizadas palavras chaves orientando os debates para a reflexão proposta e disponibilizados diversos tipos de materiais que estimulavam os sujeitos a expressarem seus sentimentos, percepções e experiências a respeito do tema. Isto permitiu uma atuação mais critica e madura em relação a si mesmo e a vida. Para viabilizar o trabalho foram realizados quatro momentos de intervenção: no primeiro encontro ocorreu a apresentação, a integração (quebra gelo) e reflexão geral; nos demais encontros, o foco era a problematização e a reflexão das [Digite texto]

20 temáticas trabalhadas, cujos conteúdos foram definidos a partir dos resultados dos encontros precedentes. A partir do diagnostico realizado na área, foi identificado grande numero de meninas grávidas, mães solteiras e meninas em vida sexual ativa. Dentre outras demandas, foi percebida a carência de orientação dos jovens e adolescentes sobre o tema gravidez na adolescência. Assim, visando atender a essa demanda, foram realizadas rodas de conversa para estimular a reflexão, identificação de possíveis causas e a conscientização, a fim de favorecer o desenvolvimento de uma postura ativa sobre o tema. Gravidez em idade precoce aparece como tema bastante recorrente em comunidades carentes, evidencias desse fato estão nas próprias meninas grávidas que procuram os postos de saúde. A própria politica de saúde brasileira tem como foco a atenção ao adolescente no sentido de diminuir os índices de gravidez precoce. Através dos depoimentos das agentes comunitárias de saúde, nas visitas domiciliares e no teor das queixas das pessoas da comunidade (falta de creches para recém nascidos) percebemos bastante dificuldades para as famílias, já que normalmente acrescenta, alem de um adolescente improdutivo por ter que cuidar da criança, uma criança carente dos mais diversos cuidados o que envolve toda a família, gerando vários conflitos por questões de espaço, privacidade, financeiro, etc. As causas parecem estar associadas a não freqüência à escola, ociosidade, falta de lazer, dificuldade de comunicação entre pais e filhos, exposição a drogas, etc. CONCLUSÕES INICIAIS Percebemos que as pessoas quando perguntadas diretamente sobre suas necessidades ou potencialidades tendem a se esquivarem, parecem sentirem-se ameaçadas, então deixamos a conversa fluir e questionamos nas entrelinhas, quando elas não sentem que estão sendo inquiridas, momento em que se tornam espontâneas, então podemos ver melhor o que está subjacente aos seus relatos. [Digite texto]

21 Assim observamos que há um bom grau de satisfação dos moradores nos aspectos localização, transporte, limpeza e coleta de lixo, mas demonstram insatisfações quanto às questões de segurança, saúde, lazer, ações sociais. Porém, demonstram bastante apatia em relação a buscar melhorias, como se não acreditassem em suas possibilidades. Eles não agem e nem mesmo esperam que aconteça, como pode ser contatado pela ausência das pessoas no primeiro encontro, quando tivemos que buscá-las em suas casas, pelo pouco numero de pessoas convidadas e que atenderam ao convite e pela postura cética inicial no segundo encontro. Entretanto, a partir das dinâmicas projetivas utilizadas podemos perceber os sonhos por detrás dos problemas e as potencialidades existentes na área. Os relatos foram de aprendizados, de esperança no futuro e de mudança de atitude, o que nos deixa com a sensação de dever cumprido, mas também da falta e da necessidade de continuar. Acreditamos que fomos gratificados com esse estagio por nos possibilitar novas vivencias junto à comunidade, sendo facilitadores desse processo de reflexão, tão defendido por Paulo Freire, na busca pela formação do sujeito consciente e autônomo, porem sempre incompleto. Imaginamos que nosso trabalho não está completo e que precisamos continuar sempre buscando novas formas de agir e de construir uma Psicologia mais humana e próxima das necessidades do povo brasileiro. REFERENCIAS BRANDÃO, I.R. & BONFIM, Z.A.C. (orgs.) Os Jardins da Psicologia Comunitária: Escritos sobre uma Trajetória de um Modelo Teórico-vivencial. Fortaleza: UFC/ABRAPSO, [Digite texto]

22 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 37ª ed. São Paulo: Paz e Terra, GÓIS, C.W.L. (org.). Noções de Psicologia Comunitária. Fortaleza: UFC, GÓIS, C.W.L. Psicologia Comunitária: atividade e consciência. Fortaleza: Instituto Paulo Freire de Estudos Psicossociais, LEONTIEV, Alexis. O desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Centauro, LIMA, Antônia Jesuita. A pobreza urbana e suas multifaces: experiências e significados. VIII Congresso Luso Adro Brasileiro de Ciências Sociais. Coimbra, MARTIN-BARÓ, I. Sistema, Grupo y poder. Psicologia social desde centroamérica. UCA Editores: San Salvador, El Salvador, C. A., MONTERO, Maritza. Teoria y pratica de la psicologia comunitária: la tensión entre comunidad y sociedad. Buenos Aires: Paidós, VIGOTSKI, L.S. Teoria e Método em Psicologia. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, Vivenciando o Sistema Único de Saúde Brasileiro sob o olhar da Psicologia Comunitária. RESUMO Lorenna nome completo 1 Ana Carolinne nome completo 2 Leonardo Sales Lima 3 Com a criação do sistema único de saúde (SUS), a saúde passou a ser um direito de todo cidadão e o dever de proporcionar a saúde foi delegado ao estado. O próprio conceito de saúde foi redefinido, incorporando novas dimensões como alimentação, moradia, emprego, lazer e educação. Nesse contexto, é importante destacar o papel da Psicologia comunitária, área da psicologia que privilegia intervenções e trabalhos coletivos, fomentando a formação da consciência crítica, compreendendo o homem como sócio-historicamente construído. Diante da importância da compreensão do modo de funcionamento do sistema e de sua realidade, o ministério da saúde brasileiro, lançou a proposta do VER-SUS, que são estágios e vivências interdisciplinares na realidade do SUS. As atividades vivenciadas durante as vivências compreenderam, entre outras, discussão da proposta e dos serviços da Atenção Básica e dos serviços de média e alta complexidade a partir de observações dos serviços, e de diálogos estabelecidos com profissionais, usuários e gestores do sistema. Diante das vivências, pode-se perceber que parte considerável dos problemas vivenciados por profissionais e usuários são de responsabilidade dos gestores, que os usuários atualmente tem se mostrado geralmente como passivos diante da realidade vivida e que, principalmente, a formação [Digite acadêmica texto] dos profissionais, de maneira geral, tem se mostrado deficiente em relação aos conhecimentos políticos-éticos e até técnicos para atuação no SUS. Nesse sentido, as estudantes do curso de Psicologia perceberam que os conhecimentos construídos pela Psicologia

23 Comunitária foram fundamentais para uma melhor compreensão crítica da realidade observada, confirmando-se a ideia de que o trabalho na comunidade e no SUS devem ser sempre norteados pela perspectiva social e interdisciplinar, pois o indivíduo não existe isolado da comunidade e nenhuma profissão dá conta sozinha da complexidade do ser humano em sua totalidade. Palavras-Chave: SUS, Psicologia Comunitária, Formação 1 Estudante do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) 2 Estudante do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) 3 Professor do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Psicólogo; Mestre em Ciências e Saúde anacaroline-ac@hotmail.com TERESINA PIAUÍ - BRASIL [Digite texto]

24 INTRODUÇÃO A atuação dos profissionais da saúde no Sistema Único de Saúde(SUS) tem se configurado como um desafio, uma vez que é comum no discurso de acadêmicos e profissionais a deficiência de uma formação adequada que possibilite o desenvolvimento de habilidades teóricas e práticas para o exercício satisfatório da profissão na área da saúde coletiva. Tendo em vista as inúmeras carências na formação acadêmica, o Ministério da Saúde(MS) propôs os Estágios e Vivências na Realidade do Sistema Único de Saúde(VER-SUS), que tem como objetivos facilitar a compreensão da lógica de funcionamento do SUS, seus princípios e diretrizes; reafirmar a saúde como direito social; provocar no estudante o compromisso ético-político nos processos de transformação do setor saúde, refletindo acerca do seu papel enquanto agente construtor e modificador das práticas sociais; contribuir para o amadurecimento da prática multiprofissional e interdisciplinar; favorecer a discussão de campo e núcleo de saberes e da integralidade da atenção em saúde, entre outros. O programa de estágios e vivências é desenvolvido em parceria com instituições nacionais e locais. O presente artigo busca relatar as percepções dos autores, sob a ótica da Psicologia Comunitária, diante das vivências proporcionadas pelo VER-SUS em um dos estados brasileiros onde o programa foi realizado. O tema abordado no presente artigo é importante em função da proposta de vivências ser um dispositivo capazes de contribuir para a formação de profissionais comprometidos com o aperfeiçoamento das políticas públicas. CONVERSANDO SOBRE O SUS E A PSICOLOGIA COMUNITÁRIA O conceito de saúde foi discutido e reformulado várias vezes, representando os contextos sociais e políticos de cada época. A atual legislação brasileira, em contrapartida a conceitos tradicionais e limitadores, amplia o conceito de saúde, considerando-a um resultado de vários fatores determinantes e [Digite texto]

25 condicionantes, como alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer, acesso a bens e serviços essenciais(ministério DA SAÚDE, 2009), e não apenas como ausência de doença. Segundo Cohn (2003), o Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição Federal Brasileira, substituiu o modelo de saúde previdenciário onde só tinham acesso aos serviços de saúde os trabalhadores contribuintes. A proposta de saúde como direito de todo e qualquer cidadão brasileiro é expressa pelos princípios norteadores dos SUS: universalidade, integralidade e equidade. Diante do conceito de saúde proposto e dos princípios norteadores do SUS, evidencia-se que o trabalho no contexto social e na política pública do sistema de saúde brasileiro requer uma postura diferente da tradicional atuação clínica das diversas profissionais, no sentido de que se faz necessário, para atuação no SUS, visando desde a promoção de saúde até a reabilitação, uma visão mais holísti ca de saúde, o que inclui o contexto social-econômico-político em que os sujeitos estão inseridos. Nesse contexto, Góis (2005) afirma que a noção de Psicologia Comunitária privilegia o trabalho com grupos, contribuindo assim com a formação de consciência crítica e para construção de uma identidade social e individual, pode ter muito a colaborar com proposta de saúde pregada pelo SUS. A visão de Psicologia Comunitária trabalhada aqui, segundo Brandão (1999), tem como bases a Educação Popular, onde Paulo Freire prega a autonomia do sujeito, a participação como forma de transformação da realidade social e a comunicação entre os sujeitos sociais como instrumento para empoderamento do sujeito; o materialismo histórico-dialético, proposto por Karl Marx, que vê o homem como produtor e produtor do meio em que vive, numa dialética contínua; a biodança, que propõe a humanização pelo contato; e a psicologia social crítica, que preza pela construção de vínculos através do grupo. Essa vertente da Psicologia tem tido a saúde coletiva como uma importante área de atuação, tendo em vista que procura desenvolver ações de promoção saúde levando em consideração a autonomia e cidadania. O psicólogo então deixa de exercer a função tradicional de agente curador e passa a ser facilitador, colaborando com o desenvolvimento do protagonismo social dos [Digite texto]

26 sujeitos(campos, 2000; CAMPOS & GUARESCHI, 2000 apud GAMA & CODA, 2008). Sales (2004) informa que a importância de vivências e estágios ainda durante a graduação se dá por proporcionar, além da fixação de conceitos técnicos adquiridos nas disciplinas teóricas, o conhecimento da realidade profissional e o desenvolvimento de habilidades que superam a simples aquisição de conhecimentos, podendo colaborar para a construção de uma visão crítica acerca da atuação profissional. DESCREVENDO AS VIVENCIAS O estágio de vivências na realidade do SUS (VER-SUS) teve a duração de 13 dias. Os estudantes foram deslocados para outras cidades diferentes de seus locais de estudo. As vivências que aqui serão relatadas foram realizadas na cidade de Parnaíba, município localizado na região norte do Estado do Piauí, Brasil. O VER-SUS mobilizou cerca de 40 estudantes de graduação de diversos cursos de instituições tanto públicas quanto privadas: Psicologia, Fisio terapia, Medicina, Enfermagem, Odontologia, Serviço Social e Biomedicina. Os estudantes foram divididos em quatro subgrupos, cada um com uma média de 8 estudantes participantes e dois estudantes facilitadores que estudavam na cidade em que se deram as vivências, que visitaram, durante a primeira semana de estágio, as Unidades Básicas de Saúde(UBS) de quatro módulos diferentes (CAIC, Santa Luzia, Carmo e Bebedouro), onde cada subgrupo acompanhou as atividade de um módulo, e na segunda semana, a média e alta complexidade (Centro de Atenção Psicossocial(CAPS), Santa Casa de Misericórdia, Carpina, e Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU)). Durante as manhãs, eram realizadas as atividades de visitas, e no período da tarde eram realizadas as atividades de sistematização das percepções sobre as realidades observadas. Além dessas atividades, também foram realizadas rodas de discussão e exposição sobre diversos temas relacionados ao SUS. Durante a primeira semana do estágio, os estudantes puderam observar os serviços da Atenção Básica, com o acompanhamento da rotina das Unidades [Digite texto]

27 Básicas de Saúde(UBS), dos profissionais que lá atuavam, dos Agentes Comunitários de Saúde(ACS), dialogar com coordenadores da Atenção Básica e da Educação Permanente, conhecer uma UBS que segue o modelo estrutural preconizado pelo MS para as UBS e a equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família(NASF), conhecer a realidade sóciocultural local e dialogar tanto com os profissionais quanto com os usuários do sistema. Na realidade vivenciada nas visitas domiciliares com os ACS, puderam ser observados casos de automedicação, usuários sem nenhuma formação técnica que aplicavam medicação em outros, violência contra crianças, distúrbios comportamentais e mentais, descaso com idosos, altas frequências de queixas de insônia, entre outros. Os ACS se mostraram personagens fundamentais na dinâmica de orientação e prevenção relacionadas à saúde, sendo o elo entre a comunidade e a UBS. Todos os ACS acompanhados demonstraram ter vínculo com a comunidade em que atuavam, alguns até nasceram no local. Porém, ressalta-se que, enquanto havia vários ACS que possuíam domínio teórico-técnico sobre os diversos temas relacionados à saúde, que sabiam estabelecer uma comunicação clara, precisa, eficiente e eficaz, também havia profissionais que se mostravam despreparados para realizar o serviço prestado, ou porque não tinham o domínio técnico que é necessário ou porque não conseguiam estabelecer uma comunicação eficiente no sentido de fornecer orientações adequadas aos usuários. Nessa fase do estágio, um fato que chamou a atenção foi as dificuldades que o NASF enfrenta na sua atuação por conta da grande demanda de atendimento laboratorial solicitada ao mesmo; atendimento esse que não deve ser prática rotineira desse grupo, mas que por questões históricas e de limitações técnicas acabam acontecendo em uma frequência que não é recomendada pela política do SUS. Depois das vivências na Atenção Básica, os estudantes tiveram a oportunidade de visitar as instituições que prestam serviços de média e alta complexidade na cidade de Parnaíba. O grupo pôde visitar o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas(CAPS AD) e o Centro de Atenção Psicossocial II(CAPS II), o Pronto Socorro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU), a Colônia do Carpina, além de ouvir exposições e dialogar sobre saúde mental, controle social e medicações fitoterápicas. [Digite texto]

28 Na visita ao CAPS II, percebeu-se falta de estrutura do local, pois faltam profissionais como nutricionista e segurança para que os portões do local possam ficar abertos. Diante da fala dos profissionais, percebeu-se que o funcionamento dessa instituição se assemelha muito, ainda, ao do antigo hospital que funcionou no espaço que hoje é ocupado pelo CAPS II. Na visita ao CAPS AD, chamou a atenção a articulação teórica sobre a política de prevenção à recaída e política de redução de danos apresentada por alguns usuários do serviço. No SAMU, o grupo foi bem recebido pelos profissionais, participando de algumas simulações de atendimentos médicos de urgência e podendo acompanhar duas ocorrências que foram registradas enquanto os estudantes estavam na instituição. No Pronto Socorro, a visita mostrou-se mais superficial, pois as informações foram fornecidas de forma rápida e generalizada. Em relação à Colônia do Carpina, local de abrigo para pessoas com hanseníase, pôde-se perceber que a colônia é um local de isolamento, literalmente; tanto que alguns usuários não conseguem se readaptarem ao convívio na comunidade da cidade, preferindo morar na colônia sem os devidos cuidados médicos necessários para o tratamento da doença. Uma experiência que foi considerada interessante nessa fase do estágio foi a mesaredonda sobre controle social, onde havia uma gestora, uma funcionária e uma usuária do SUS expondo seus pontos de vista acerca do tema. Durante o evento, houve conflitos entre as falas das expositoras, fomentando a discussão e reflexão crítica sobre a realidade do SUS entre os estudantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS As vivências permitiram a observação de mais evidências, além das observadas na graduação em Psicologia pelos autores, que comprovam que é preciso que os profissionais conversem, dialoguem, troquem vivências e informações, façam estudos de caso em conjunto, e acima de tudo, que eles conheçam e participem da realidade sócio-histórica-cultural do ambiente em que estão inseridos em suas atuações, ou seja, tenham vínculo com a comunidade. Só assim será possível transformar a realidade e de fato promover a saúde, fato que [Digite texto]

29 atualmente não ocorre na realidade vivenciada, tendo em vista que as práticas profissionais quando não são remediativas ou paliativas, no máximo, e raramente, atingem o patamar de práticas preventivas, mas nunca de promoção de saúde. Além disso, ficou visível a extrema necessidade de mobilização popular, de formação de consciência crítica e transformadora por parte de todos que participam do sistema, mas principalmente dos usuários, já que eles devem exercer o maior controle sobre o SUS. As dificuldades existem em todos os âmbitos do SUS: se por um lado há deficiências na gestão, também há profissionais descompromissados; formações acadêmicas deficientes técnica-ética-politicamente para atuação em políticas públicas, principalmente na saúde coletiva; e usuários que se mostram em sua maior parte passivos diante da realidade vivida. A maior lição aprendida foi que diversos fatores atravessam e dificultam a execução correta da política do SUS; fatores estes que são intrínsecos à sociedade brasileira, mas que podem ser modificados; e que os preconceitos precisam ser superados, enxergando-se não só os problemas das comunidades e do SUS, mas principalmente suas inúmeras potencialidades [Digite texto]

30 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios.conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. 3. ed. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS. Brasília : CONASS, 2003 BRANDÃO, I. As raízes da Psicologia Comunitária. Fortaleza: Editora UFC, COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 2003 GAMA, C. A. P.; KODA, M. Y. Psicologia Comunitária e Programa de Saúde da Família: Relato de uma Experiência de Estágio. Psicologia: Ciência e Profissão. 2008, n. 28, v.2, GOIS, C. W. Psicologia Comunitária: atividade e consciência. Fortaleza: Editora UFC, SALES, L. Vivênciando o SUS, Experimentando o SUS e Transformando o SUS. Trabalho de Conclusão de Curso. Graduação em Psicologia. Universidade Estadual do Piauí, [Digite texto], A Educação em Saúde como dispositivo nos Centros de Referência da Assistência Social: uma experiência do Estágio Básico de um curso de Psicologia. Ana Caroline Barbosa da Silva 1 Bruno Magalhães Costa 2 Lorenna Munise Santos do Nascimento 3 Leonardo Sales Lima 4 Resumo: Este trabalho visa relatar o estágio básico do curso de Psicologia da Universidade

31 Estadual do Piauí, com eixo na Educação em Saúde, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), localizado no bairro Mocambinho, em Teresina-PI. Teve-se por objetivo a elaboração e execução de atividades supervisionadas de intervenção comunitária, de fundo educativo com vistas à prevenção e promoção de saúde psicossocial. As atividades realizadas foram semi- estruturadas, tendo sido definidas apenas as temáticas que norteariam as discussões de cada dia de atividade; assim, não havia uma estruturação total do processo, tendo em vista que a proposta da Educação em Saúde afirma que o conhecimento deve ser construído, e não transmitido. Tivemos como temáticas trabalhadas: compartilhamento das propostas de intervenção do CRAS, a atuação do psicólogo na mesma, quem é o psicólogo e com que ele trabalha, o que é comunidade e grupo, relacionamento familiar, e loucura e normalidade; sendo que alguns temas foram discutidos em dois encontros. As atividades realizadas proporcionaram a construção coletiva de conhecimento, ou seja, a validação de um conhecimento que os próprios sujeitos já tinham, mas muitas vezes desconsideravam que o possuíam. Além disso, essas atividades puderam proporcionar a ocupação parcial do longo tempo de espera para o atendimento no CRAS, na tentativa de tornar a presença na sala de espera menos desagradável. A experiência contribuiu relevantemente para a formação profissional dos estudantes, uma vez que ao expor os alunos a situação de facilitador de discussões proporciona o desenvolvimento e aperfeiçoamento de repertórios de comportamentos que serão intrínsecos na vida profissional dos mesmos, como, por exemplo, o saber se colocar diante de um público específico, adequação de linguagem de acordo com o público, saber manejar situações de conflito, situação de falta de conhecimentos específicos sobre determinado tema, além da própria atuação na comunidade. Palavras-Chaves: Psicologia Comunitária, CRAS, Conscientização. 1 Estudante do Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) 2 Estudante do Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) 3 Estudante do Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) 4 Professor do Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI); Psicólogo, Mestre em Ciências e Saúde anacaroline-ac@hotmail.com; brunomcosta2005@hotmail.com; lorennans@hotmail.com TERESINA PIAUI - BRASIL [Digite texto]

32 2 INTRODUÇÃO A Educação em Saúde supõe um pensamento crítico como indispensável para mudanças práticas, ou seja, pensar criticamente sobre uma ação educativa experimentada em um dado momento, no contexto da saúde, e o seu efeito para a vida e o dia-a-dia. Essas ações educativas devem ser trabalhadas, não como sugere o modelo médico biologicista curativo, mas como prevenção. Outra característica imprescindível é que ela parta da maneira como cada ator se posiciona na sua prática, na sua vivência, na sua experiência. Essa é uma proposta para se trabalhar na coletividade, na busca de se vivenciar, em grupo, um trabalho em saúde(ministério DA SAÚDE, 2008). Por sua vez os Centros de Referência de Assistência Social(CRAS) são unidades públicas de atenção básica ligadas à prefeitura com programas, projetos e serviços para uma população em situação de vulnerabilidade social e pobreza. Eles são a entrada dos usuários à rede de proteção básica, com o objetivo de contribuir para a prevenção de situações de riscos. Fortalece ainda os laços familiares e comunitários, encaminhando a família e os indivíduos para a rede de serviços sócio - assistenciais básicos e especiais(ministério DO DESENVOLVIMENTO, 2009). Dentre os principais objetivos desta instituição pode-se elencar: prestar informações e orientações, fortalecer vínculos familiares e comunitários, realizar estudo e diagnóstico da realidade, disponibilizar os serviços do Programa de Atenção Integral às Famílias(PAIF), oferecer os serviços prestados pela Política Nacional de Assistência Social(PNAS), bem como articular parcerias. Existem, atualmente, em Teresina, PI, 17 CRAS localizados em áreas estratégicas de vulnerabilidade. O presente trabalho é um relato de experiência para expor a vivência de um Estágio Básico, com eixo em Educação em Saúde, vivenciado por um grupo de estudantes de um Curso de Psicologia, que foi realizado durante três meses no CRAS Norte-III. A importância de abordar tal temática se dá pela relevância da experiência e das reflexões produzidas a partir de tais vivências, o que pode contribuir para formação de consciência crítica acerca da realidade da relação entre Educação em Saúde e CRAS. [Digite texto]

33 3 REFERENCIAL TEÓRICO Vários teóricos da Psicologia afirmam a influência do meio na formação do indivíduo. Lane(2004), afirma, por exemplo, que o homem traz consigo sua condição social e histórica, e que essa dimensão não pode ser desconsiderada, sob o risco de ter-se uma visão ideológica do comportamento humano. Codo(2004), por sua vez, diz que o homem, em sua existência enquanto sujeito, relaciona-se sempre com o outro e o ambiente, numa relação organismo-meio, onde tanto ele produz o meio quanto é produzido por este. É importante considerar a atuação do profissional de Psicologia que, segundo seu Código de Ética (2009), afirma ser seu dever promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades, contribuindo para a eliminação de quaisquer formas de negligência, atuando com responsabilidade social e promovendo a universalização do acesso da população às informações e ao conhecimento da ciência psicológica. O psicólogo encontra, nas salas de espera das várias instituições, um espaço rico para sua atuação profissional. É também nesse espaço que podemos desenvolver e construir criticamente, por exemplo, a Educação em Saúde. Alves (2005) postula a Educação em Saúde considerando tratar-se de um recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais de saúde, atinge a vida c otidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúde - doença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. Daí a Educação em Saúde ser concebida como uma construção social desse homem social, cultural já que ele não pode ser visto fora destes meios. A propósito, em se tratando de definir saúde, o Ministério da Saúde (2009, p. 337) elenca alguns fatores condicionantes e determinantes para conceituá-la, são eles: alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer, acesso a bens e serviços essenciais. Candeias (1997, p. 210) entende por Educação em Saúde:... quaisquer combinações de experiências de aprendizagem delineadas com vistas a facilitar ações voluntárias conducentes à saúde [...]. Na prática, a educação em saúde constitui [Digite texto]

34 4 apenas uma fração das atividades técnicas voltadas para a saúde, prendendo-se especificamente à habilidade de organizar logicamente o componente educativo de programas que se desenvolvem em quatro diferentes ambientes: a escola, o local de trabalho, o ambiente clínico, em seus diferentes níveis de atuação, e a comunidade, compreendida aqui como contendo populações-alvo que não se encontram normalmente nas três outras dimensões. Dentre os diversos espaços dos serviços de saúde oferecidos à comunidade, Vasconcelos (1989; 1999 apud Alves, 2005.) destaca os de atenção básica como um contexto privilegiado para desenvolvimento de práticas educativas em saúde. Isso deve-se ao fato da maior proximidade destas redes assistenciais (dentre elas o CRAS) com a população e a ênfase nas ações preventivas e promocionais. É muito importante que essa Educação seja construída com a comunidade que também é sujeito nesse processo, e inclusive supõe-se que parta da sua experiência cotidiana para a construção de conceitos generalizados que possam ser observados e utilizados por outras pessoas, conduzindo à aprendizagem do grupo no qual a ideia foi construída, ou mesmo de outras pessoas. Candeias (1997, p. 211) faz questão de considerar que a educação em saúde procura desencadear mudanças de comportamento individual e não o comportamento de um grupo organizacional. Neste caso teríamos a informação em saúde. Mas nem por isso o conhecimento produzido deve modificar apenas o meu comportamento individual, apenas inicia nele. CONSTRUINDO UMA METODOLOGIA Durante o estágio aqui relatado foram realizados nove encontros totalizando trinta horas de intervenções. As atividades desenvolvidas, onde todas foram semi-estruturadas, foram planejadas durante as supervisões com o professor orientador. Nestas, eram definidas apenas as temáticas que norteariam as discussões de cada dia de atividade, assim como a metodologia de abordagem do [Digite texto]

35 5 tema; dessa forma não havia uma estruturação total do processo, tendo em vista que a proposta da Educação em Saúde afirma que o conhecimento deve ser construído e não transmitido. As atividades que foram desenvolvidas durante o estágio foram vivenciadas na sala de espera do CRAS. Todos os encontros ocorreram no turno matutino, onde após a acolhida realizada por funcionários da instituição, os três estagiários iniciavam as atividades planejadas. No primeiro dia, o orientador apresentou o espaço do CRAS e algumas pessoas que compõem a equipe técnica do centro. A coordenadora forneceu informações sobre quando iniciou o CRAS, como funciona, sobre o quadro de funcionários e sobre a ausência temporária de um profissional da Psicologia. Nesse primeiro momento foi discutido sobre a estrutura do centro e conjecturaram sobre formas de tentar diminuir o impacto da má estrutura, possíveis dinâmicas para facilitar o processo e possíveis temáticas que poderiam ser abordadas de uma forma horizontalizada, ou seja, uma construção de conhecimento. No segundo encontro, depois da apresentação e identificação aos presentes, na sala de espera, foi solicitado que os indivíduos se apresentassem e falassem sobre a funcionalidade do CRAS. Com essa questão, percebeu-se que a maioria das pessoas presentes acreditava que os serviços disponibilizados pelo centro se resumiam a recadastramento da bolsa família ou solicitação da carteira passe-livre. Diante do percebido, foram fornecidas informações sobre os demais serviços oferecidos, bem como do trabalho do profissional de Psicologia nesse espaço. No terceiro encontro, foram discutidas as atuações do profissional de psicologia. Como instrumento para facilitação do processo utilizou-se a técnica da associação-livre. Surgiram palavras e expressões como: cuida da cabeça/ mente das pessoas, cuida de pessoas com depressão, cuida de doentes mentais, entre outros. Foi complementado pelos estagiários que o trabalho do psicólogo é bem mais amplo, que há várias instituições e locais onde esse profissional pode estar inserido, que a Psicologia não trabalha somente com problemas humanos e que podem surgir demandas variadas, como trabalhar em processos seletivos, de orientação familiar, em políticas públicas, etc. [Digite texto]

36 6 No quarto encontro, as pessoas não mostraram interesse em participar da dinâmica proposta, que tinha como objetivo trabalhar o conceito de comunidade. Por conta da não participação na dinâmica, perguntou-se apenas o nome de alguns que se propuseram a participar e o que entendiam por comunidade; a partir da fala deles, tentou-se construir juntos. No quinto encontro, tentou-se construir uma consciência de como os indivíduos podem agir na comunidade, utilizando-se de uma dinâmica diferente do encontro anterior; dessa vez foi utilizada a dinâmica com comprimidos efervescentes e copos com água, onde o comprimido representava o indivíduo e o copo, a comunidade. Houve pouca participação, mas se comparadas com o dia anterior, pode-se afirmar que houve um melhor aproveitamento. No sexto encontro, o recurso utilizado para facilitar o processo foi um pequeno saco contendo várias perguntas sobre relacionamento familiar e sobre educação dos filhos. Pedia-se que a pessoa se apresentasse e tirasse um papel. A pergunta era lida e o grupo tentava conjecturar respostas que depois eram pontuadas pelos facilitadores. Nesse dia, houve grande participação dos sujeitos, onde houve vários questionamentos e busca de informações sobre o tema. No sétimo encontro a intervenção realizada teve temática e metodologia igual a do encontro anterior. As pessoas, como no encontro anterior, se interessaram e participaram bastante do diálogo, fazendo muitas perguntas que não estavam previstas. No oitavo encontro, a intervenção foi relacionada ao questionamento do que vem a ser os termos loucura e normalidade. Foi perguntado aos presentes o que achavam e o que pensavam a respeito dos termos e a partir da fala das pessoas, os facilitadores foram pontuando e esclarecendo de acordo com o que preza a reforma psiquiátrica. Várias vivências familiares foram relatadas. Foi observado que maioria dos que se expressaram, não têm mais uma visão de que lugar de louco é no hospício e que acreditam na proposta do Centro de Atenção Psicossocial(CAPS). No nono encontro foi feito o fechamento com a equipe técnica do centro e a coleta de dados para a realização da análise institucional. [Digite texto]

37 7 INICIANDO ALGUMAS CONCLUSÕES O Estágio Básico Eixo Educação em Saúde - mostrou-se uma vivência extremamente enriquecedora, pois permitiu aos envolvidos, além de um contato, ainda que breve, com a comunidade e sua realidade local, o conhecimento sobre o modelo de Educação em Saúde, ampliando suas concepções acadêmicas/profissionais sobre a atuação dos profissionais de saúde, especificamente do psicólogo, nesse contexto. A experiência do Estágio Básico no CRAS permitiu uma aproximação e interesse pelas políticas públicas que vigoram no Brasil, ao mesmo tempo em que confirmou a hipótese de que há vários problemas práticos, de caráter abrangente, na execução dessas políticas, principalmente quando se trata de Educação em Saúde. A carência, por parte dos estagiários, de habilidades na reformulação rápida de intervenção, ou seja, condução do processo diante de algo que não foi esperado, dificultou a realização das atividades no início do estágio. A maior dificuldade encontrada pelo grupo foi conseguir que os sujeitos participassem do processo de discussão/construção, favorecendo um ambiente onde os participantes pudessem sentir-se possuidores de um conhecimento, respeitando a escolha de cada sujeito de querer ou não participar das discussões do grupo. As vivências proporcionadas pelas atividades fizeram com que se percebesse a importância da construção horizontal do conhecimento, no sentido de que se faz necessário um conhecimento da realidade local para que se possa fazer qualquer intervenção de saúde. É inconcebível uma prática na comunidade ou em qualquer outro grupo social ser exercida de maneira vertical, onde há não um facilitador, mas um expositor de conhecimentos que visa a transmissão dos mesmos. Além da ampliação de visão profissional, os estudantes, ao longo do curso da disciplina, puderam adquirir e desenvolver habilidades que fundamentarão sua atuação profissional, principalmente se essa atuação ocorrer no contexto comunitário e/ou da promoção de saúde propriamente dita. [Digite texto]

38 1 REFERÊNCIA S ALVES, V. S. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. v.9, n.16, set.2004/fev p BRASIL. Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social CRAS. 1 ed. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Curso de formação de facilitadores de educação permanente em saúde: unidade de aprendizagem práticas. 2.ed. rev. FIOCRUZ : Rio de Janeiro, BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios / Ministério da Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, CANDEIAS, Nelly M. F. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças individuais e mudanças organizacionais. Revista Saúde Pública. n. 3, v. 2, p CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética do Psicólogo. Brasília: CODO, W. O fazer e a consciência. In: LANE, S.; CODO, W.(Orgs) Psicologia 1

39 2 Social: o homem em movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, p LANE, S. A Psicologia Social e uma nova concepção do homem para a Psicologia. In: LANE, S.; CODO, W.(Orgs) Psicologia Social: o homem em movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, p ESTUDIO DE PROCESOS DE SIMBOLIZACIÓN EN NIÑOS QUE SE ACCIDENTAN Autoras: Freidin,Fabiana; Slapak,Sara Introducción Este trabajo presenta algún resultado parcial de un estudio descriptivo sobre accidentes en niños, y forma parte de un plan de tesis sobre esta temática 1. Asimismo, es uno de los estudios que componen un proyecto de investigación que estudia eficacia terapéutica y el desarrollo de una metodología empírica para su determinación. 2 El proyecto marco es una investigación empírica en el área de la psicología clínica. El marco teórico del proyecto de investigación y del plan de tesis es la Escuela Inglesa de Psicoanálisis; la metodología consiste en el análisis cuali-cuantitativo de material clínico de una muestra conformada por sesiones de psicoterapia, Horas de Juego Diagnósticas y protocolos de Historias Clínicas de niños entre 5 y 10 años, pertenecientes a una población clínica consultante en un Servicio de Psicología Clínica de Niños de una Cátedra universitaria. 3 El análisis del material se realiza con la asistencia del paquete informático ATLASti. El estudio sobre accidentes se circunscribe a las lesiones no provocadas por terceros; se trata en su gran mayoría de accidentes domésticos ocurridos en el hogar del niño, en el de sus familiares próximos o en el de personas allegadas. En este trabajo se presentan los resultados del análisis de un protocolo de Historia Clínica y de una Hora de Juego Diagnóstica de uno de los sujetos de la muestra bajo estudio, una niña de 7 años en cuya Historia Clínica se registran accidentes reiterados. 2

40 3 Estado del arte Los accidentes en niños son un problema complejo; resulta difícil trazar una clara línea divisoria entre las acciones que realiza el niño por sí mismo y que lo conducen a accidentarse, y los aspectos que atañen a los adultos responsables, Accidentes en niños. Directora: Sara Slapak. Tesista: Fabiana Freidin 2 Proyecto (Programación UBACyT ). Directora: Sara Slapak. 3 Servicio de Psicología Clínica de Niños, II Cátedra de Psicoanálisis, Escuela Inglesa; UBA. 3

41 4 tales como la negligencia, la inducción del accidente o el maltrato infantil. Con frecuencia se trata de una combinación de varios factores, la impulsividad del niño y búsqueda de riesgos, y la falta de cuidados por parte de los padres, entre otros. En líneas generales, los accidentes son considerados como lesiones no intencionales que provocan daño a las personas y que ocurren en forma brusca e imprevista; se definen como todo suceso espontáneo y episódico del que se deriva un síndrome lesional complejo (traumatismo, fractura, intoxicación, quemadura, ahogamiento, entre otros) que requiere una asistencia médica inmediata. Los estudios sobre accidentes en niños afirman que tienen alcances universales dentro de la misma franja etárea. El grupo más afectado es el de los niños de uno a cuatro años y los accidentes ocurren más frecuentemente en el hogar. La segunda franja etárea más afectada corresponde a niños entre cinco y diez años; se trata en su mayoría de varones y los accidentes ocurren predominantemente en la escuela (Zayas Mujica et al, 2007). Debido a la elevada pérdida de vidas humanas, a la morbilidad que ocasionan y al número de años de vida potencialmente perdidos, representan a nivel mundial uno de los más importantes problemas de salud pública (Hernández Sánchez ; Valdés Lazo ; García Roche, 2010) Todos los autores afirman la necesidad de despojar a los accidentes de connotación casual y azarosa y prefieren hablar de hechos y sucesos previsibles y prevenibles; por lo que en la literatura científica internacional se prefiere cada vez más utilizar el concepto de lesiones no intencionales (Hernández Sánchez et al, 2004). Para los pediatras y sanitaristas es indiscutible que no se trata de un azar y ponen énfasis en la prevención. Destacan asimismo la no intencionalidad, la que diferencian del homicidio o suicidio (Organización Panamericana de la Salud, 2002). Una Investigación actual en la provincia de Santa Fe, Argentina (Dávila, 2010), con un marco teórico psicoanalítico, desarrolla un estudio de campo sobre los llamados accidentes domésticos, protagonizados por niños entre 5 y 9 años de ambos sexos, ingresados al servicio de guardia de un hospital dentro del primer trimestre del año Los resultados obtenidos sobre una muestra de 634 niños 4

42 5 que presentaron diversos tipos de accidentes tales como traumatismos, electrocuciones, ahogamientos, fracturas, quemaduras, intoxicaciones, entre otros, informan que existe un porcentaje mayor de niños que se accidentan respecto de las niñas (63% los varones, 37% las niñas). Los niños sufren accidentes con mayor riesgo físico tales como fracturas o mordeduras y las niñas con mayor frecuencia se hieren o se introducen diversos cuerpos extraños en nariz u oídos. Afirma Dávila que esto puede asociarse a las estructuras psíquicas correspondientes a cada sexo. También el Psicoanálisis considera que los accidentes no son azarosos y sostiene que responden a una intencionalidad inconsciente. Freud inscribe el accidente dentro de los actos fallidos, actos o fenómenos psíquicos significativos, plenos de sentido y de intencionalidad. (Freud, 1901,1915). Al conceptualizar la pulsión de muerte, los planteos freudianos permiten estudiar el accidente desde un nuevo punto de vista, su vertiente tanática, ligada a la compulsión a la repetición (Freud, 1920). Dentro de la Escuela Inglesa de Psicoanálisis, Melanie Klein pone el acento en el sentimiento inconsciente de culpa y la angustia, como consecuencia del sadismo que opera desde el comienzo de la vida en el psiquismo infantil y que lleva a los niños a caerse y lastimarse, como una de las manifestaciones de una elaboración neurótica del Complejo de Edipo. La crueldad del Superyó, ligado al Complejo de Edipo arcaico, llevaría a los niños a accidentarse (Klein, 1926). En Argentina, Arminda Aberastury, siguiendo las conceptualizaciones de Klein, considera que una mala canalización de los impulsos destructivos, asociados al sentimiento de culpa y a dificultades en la elaboración del Complejo de Edipo, puede llevar a los niños a sufrir accidentes, a los que considera suicidios parciales (Aberastury, 1962). Winnicott formula que el manejo de la propia agresión y la fantasía de sobrevivir a ella, se relacionan con el suicidio y la propensión a accidentarse (Winnicott, 1965) Como ya fuera dicho al inicio, el marco teórico del estudio sobre accidentes en niños se basa en las formulaciones de Melanie Klein; se intenta establecer una 5

43 4 posible relación entre los accidentes y las dificultades en los procesos de simbolización y reparación. Klein relaciona la simbolización con la posición depresiva y el concepto de reparación, ligados al manejo de la propia agresión y la culpa, en el marco de su teoría de las posiciones, involucrando con ello los avatares de los procesos de simbolización y reparación (Klein, 1937). Se trata de procesos de simbolización que como tales, tienen avances y retrocesos. En tal sentido importa analizar la incidencia de estos procesos en relación con la posible producción de accidentes. Metodología La metodología que se utiliza es el estudio de registros observacionales textuales de Horas de Juego Diagnósticas y de protocolos de Historias Cínicas. La Hora de Juego Diagnóstica, creada por Arminda Aberastury (Aberastury, 1962) a los fines de la evaluación diagnóstica de niños, se basa en la teoría y técnica de juego de Melanie Klein (Klein, 1932). El encuadre de trabajo, la consigna y los materiales que se utilizan están predeterminados, y la actitud del entrevistador es la de no participante. En el estudio sobre accidentes, se utilizan para el análisis de la Hora de Juego Diagnóstica, categorías analíticas, códigos y subcódigos, solidarios con el marco teórico y que conforman el Manual de códigos, confeccionado para el análisis de las Horas de Juego Diagnósticas, basado en el Manual de Códigos de la investigación marco - Versión 14 - (Luzzi et al, 2011 a y b; Slapak et al, 2010). El material bajo estudio se fragmenta en palabras, oraciones o párrafos, según corresponda, y a cada fragmento se le aplican los códigos, hasta abarcar la totalidad de la Hora de Juego. Estudio de caso. Análisis de la Historia Clínica. Ana- 7 años. Ana es derivada por la escuela a la que concurre debido a accidentes recurrentes, no lee ni escribe con producciones propias, muestra apatía frente a las tareas 4

44 5 escolares, dislalia y trastornos en la comprensión del lenguaje. Refiere la madre enuresis nocturna y numerosos accidentes: heridas en el rostro por cortaduras, lesión vaginal al caerse de la bicicleta, mordeduras de perros y juegos con fuego. Si se enoja se hace pis. Ana es la menor de una familia compuesta por padre, madre y cuatro hijos; el embarazo no fue buscado. Interesa resaltar que un año antes de su nacimiento falleció un hermanito varón, de pocos meses, de muerte súbita; la madre sufrió una grave complicación durante el embarazo de la niña, que continuó luego del nacimiento de Ana y requirió una intervención quirúrgica. La madre manifiesta no haber superado la muerte de su hijo y explica que destetó bruscamente a su hija, a los ocho meses, porque se encontraba cuidando a un familiar en estado terminal y que se sentía sucia, a esa misma edad la niña dejó los pañales y comenzó a caminar con el andador. Actualmente la niña tiene miedo a la oscuridad y necesita tomar la mano de su padre para conciliar el sueño; se destaca asimismo en la anamnesis, que no quiere realizar las tareas escolares con su madre. Las situaciones de duelo en la madre, que se recogen de la Historia Clínica, permiten formular la hipótesis de que el vínculo temprano entre la niña y su madre se ha visto perturbado; este vínculo, dadas sus características, puede afectar la elaboración psíquica de los impulsos agresivos en la niña, con consecuencias para el desarrollo de sus procesos simbólicos. Una de las manifestaciones de la dificultad en la simbolización es la enuresis, por cuanto la niña, en la medida en que no logra expresar simbólicamente fantasías agresivas, recurre a manifestaciones evacuativas. La enuresis nocturna, en este caso, estaría al servicio de defenderse de objetos persecutorios, ligados con la madre, a causa del perturbado vínculo temprano, antes mencionado. En la misma línea, el miedo a la oscuridad se relaciona con ansiedad persecutoria, en tanto la niña teme a las consecuencias de sus propios impulsos agresivos, por lo que necesita la compañía del padre para poder dormir. El predominio de ansiedad persecutoria en los vínculos tempranos, acentuado por el destete brusco, y que puede haber incidido en la precocidad y simultaneidad de 5

45 6 los logros madurativos - indicadores de sobreadaptación -, daría cuenta de perturbaciones en la simbolización, ya que se requiere la elaboración de situaciones de pérdida para acceder a la posición depresiva. Análisis de la Hora de Juego Diagnóstica Los códigos analíticos 4 que se aplican con mayor frecuencia en la Hora de Juego analizada son: ataques al encuadre - acciones del paciente que significan transgresión de las normas que regulan la evaluación diagnóstica -, no aceptación de la consigna - no aceptación de la consigna de Hora de Juego impartida por el terapeuta -, y Verbalizaciones - expresión de una idea o pensamiento por medio de palabras -. Las verbalizaciones que efectúa la niña en la evaluación diagnóstica son en su mayoría monosílabos y descripciones -expresiones que utilizan la lengua oral para narrar situaciones o acciones -; dichas verbalizaciones no expresan simbólicamente fantasías; en este caso, son descripciones que narran algunas acciones que realiza con su hermana, con amigas y con su papá. En un solo párrafo analizado se observa dificultad en la expresión oral - uso de estilo discursivo impreciso, confuso y poco claro -. Del mismo modo, en otro párrafo se registra la ocurrencia de un acting, - accion intempestiva e inesperada que interrumpe procesos simbólicos para evitar el dolor psíquico -, que en este caso, utiliza como medio las manifestaciones orales. Esto se registra en un momento de la entrevista, cuando la niña, luego de negarse a utilizar la caja de juegos, exclama reiteradamente:- Qué, qué, qué! dirigiéndose al terapeuta. Este fragmento de la Hora de Juego señala que la niña se vale del uso de palabras, que por el modo en que son dichas, se utilizan como ataque el encuadre y no cumplen con una finalidad comunicativa. Se registra una frecuencia alta en el uso del código actividades - acciones preparatorias o exploratorias que organizan el campo para expresiones simbólicas, tales como el juego o el dibujo, que puede realizarse o no -, entre ellas actividades con el propio cuerpo - acciones de los pacientes realizadas con su cuerpo -, en este caso mover las piernas, y actividad con material externo - 4 Los códigos van entre comillas. 6

46 7 acciones que realizan los pacientes con materiales traídos por ellos -, en este caso un pañuelo que la niña sostiene a lo largo de toda la evaluación y un uso limitado de la actividad con materiales - actividades realizadas con el material de la caja de juegos -. Cabe destacar que en este caso la niña, aunque realiza actividades con materiales, no llega a configurar ningún juego o dibujo, frecuentes en los niños, es decir, no expresa fantasías ni sus producciones muestran contenidos simbólicos. El código juego dramático, - juego en el cual el paciente interpreta personajes o roles -, aplicado en este caso en una sola ocasión, y al momento de plantearse la consigna de cierre de la actividad, permite observar un juego inconsistente, interrumpido, con escaso componente imaginativo, por lo que queda asociado a ataque al encuadre, y no a una manifestación genuina de juego. Asimismo, se registra un acercamiento al material evitativo - el paciente no busca dentro de la caja de juegos y muestra desinterés o inhibición con respecto al uso de sus contenidos-. En cuanto a la Expresión de emociones, en el caso de este material, se registra en varios momentos de la Hora de Juego la risa, con fines de descarga. El código relación con terapeuta está aplicado, en este caso, a manifestaciones de oposición frente a las consignas dadas y de inversión de roles en los momentos en la Hora de Juego en los que se registran ataques al encuadre y en las conductas aplacatorias hacia el terapeuta - acciones destinadas a agradar, satisfacer o apaciguar al terapeuta -; a modo de ejemplo se señala que la niña sonríe al terapeuta mientras se niega a aceptar la consigna. Se registra que el terapeuta debe recurrir en forma reiterada a una marcación del encuadre - explicitación del encuadre por parte del terapeuta que ocurre cuando hay algún rompimiento o transgresión de la tarea - frente a los continuos ataques al encuadre que realiza la niña. En síntesis, puede señalarse que el análisis de la Hora de Juego Diagnóstica revela que los códigos seleccionados por su mayor frecuencia están referidos a dificultades en los procesos de simbolización. Los comportamientos señalados en la Hora de Juego analizada son la expresión de temor y ansiedad persecutoria; esto es, el oposicionismo en la relación con el terapeuta, la no aceptación de las 7

47 8 consignas, los ataques al encuadre, mirar reiteradamente al terapeuta con inquietud, mover las piernas y sonreír, aferrarse a un objeto que trae de su casa, no utilizar la caja de juegos durante gran parte de la Hora de Juego; el modo evitativo de acercamiento al material, entre otros. Se destaca que no hubo juego ni expresión gráfica y que la verbalización no estuvo al servicio de la expresión de fantasías; es decir que la producción mostró un escaso desarrollo simbólico. Para concluir, se subraya que predominan modalidades al servicio de la descarga (proyecciones) y no tanto procesos de integración del yo, solidarios con la simbolización y por ende, con el aprendizaje; el predominio de actividades no simbólicas, los acting y manifestaciones emocionales como la risa así lo ejemplifican Pueden plantearse algunas analogías entre aspectos observados en el análisis de este material y situaciones que se recogen de la Historia Clínica. El hecho de que la niña no explore el contenido de la caja de juegos ni muestre interés en ella, puede ser considerado análogo a lo que refiere la madre que le ocurre en la escuela, en tanto no se conecta con los contenidos del aprendizaje escolar, no se interesa por ellos ni siente curiosidad. Asimismo puede plantearse una analogía entre el escaso desarrollo del juego y las inhibiciones en el aprendizaje. En la Hora de Juego Diagnóstica analizada no hay manifestaciones que remitan en forma directa a los accidentes; será necesario analizar las sesiones de psicoterapia para observar como emergen en ellas tales sucesos y cuál es su eventual relación con dificultades en los procesos de simbolización. 8

48 9 BIBLIOGRAFIA Aberastury, A. (1962). La primera hora de juego, su significado. En Teoría y técnica del psicoanálisis de niños. Buenos Aires: Paidós Dávila, M. (2010). Los factores concomitantes a los accidentes en la infancia Estudio de campo sobre traumatofilia infantil. Revista de Epistemología y Ciencias Humanas,Nº ISSN X. Universidad Nacional de Rosario y la Universidad Nacional del Litoral Freidin, F.; Slapak, S. (2009). Accidentes en niños. Memorias del 1er Congreso Internacional de Investigación y Prácticas de Investigadores en psicología del MERCOSUR. TI, Buenos Aires: Facultad de Psicología, UBA. Freud,S. (1901). Psicopatología de la vida cotidiana. En Sigmund Freud Obras Completas, (Vol 4) Buenos Aires: Amorrortu Editores. Freud,S. (1920). Más allá del principio del placer. En Sigmund Freud Obras Completas, (Vol 18) Buenos Aires: Amorrortu Editores. Global Program on accident Prevention.World Health Organization. Reunion global Liaison meeting on Accident and Injury Prevention report. Génova, 14 de Marzo de 1986 en Accident injury prevention, 1 edition, Copenhague Hernández Sánchez,M I ; Valdés Lazo, F; García Roche,R (2010). Desarrollo de capacidades para prevenir lesiones no intencionales en niños y adolescentes. Revista Cubana de Higiene y Epidemiología,l,48 n.3 Ciudad de la Habana sep.- dic Hernández Sánchez, M.; García Roche, R.; Robaina Aguirre,C. & Rodríguez Méndez, M. (2004). Lesiones no intencionales en adolescentes de 15 a 19 años. Boletín Epidemiológico/OPS. 25(1):2-5. Klein, M. (1926). Principios Psicológicos del análisis infantil. En Melanie Klein Amor, culpa y Reparación.Obras Completas, (Vol 1) Buenos Aires: Paidós. Klein, M. (1930). La importancia de la formación de símbolos en el desarrollo del yo. En Melanie Klein Amor, culpa y Reparación. Obras Completas, (Vol 1). Buenos Aires: Paidós 9

49 10 Klein,M. (1932) El psicoanálisis de niños. En Melanie Klein Obras Completas, (Vol 2) Buenos Aires: Paidós. Klein, M. (1937). Amor, culpa y reparación. En Melanie Klein Amor, culpa y reparación. Obras Completas, (Vol 3) Buenos Aires; Paidós. Luzzi, A.M. ; Slapak, S.; Freidin, F.; Nimcowicz, D.; Jaleh, M.; Padawer, M.; Simari, C.; Prado, B.; Rodoni; F.; Bardi, D. (2011, a). Construction of a Method for evaluating the Therapeutical Efficacy of Group Psychoanalytical Psychotherapy. 42nd SPR Annual Meeting. Society for Psychotherapy Research. Berna, 29 de junio al 2 de Julio de Luzzi, A.M; Ramos, L.; Canale, V.; Wainszelbaum, D.; Canelo, E.; Carusi, T.; Slapak, S. (2011, b). Evaluation of Group Psychoanalytical Psychotherapeutical Process. Analysis of Therapist s Interventions. 42nd SPR Annual Meeting. Society for Psychotherapy Research. Berna, 29 de junio al 2 de Julio de Organización Panamericana de la Salud (2002.) La salud en las Américas, OPS, Washington, DC: (Publicación Científica y Técnica 587). Slapak, S.; Freidin, F.; Nimcowicz, D.; Padawer, M.; Aguiriano, V.; Canale, V.; Jaleh, M.; Grigoravicius, M.; Lanfir, G.; Rodoni, F; Ramos, L.; Bardi, D., Luzzi, A. The construction of a Manual of Codes for the analysis of group psychotherapy sessions. 41 Annual Meeting of the Society for Psychotherapy Research. Asilomar, California, USA, 23 al 27 de junio de Winnicott, D. (1955). La Escritos de Pediatría y Psicoanálisis Barcelona: Laia. agresión en relación con el desarrollo emocional. En World Health Organization. (2006). Child and adolescent injury prevention. A who plan of action. Geneva. Zayas Mujica, R.; Cabrera Cárdenas. U.; Simón Cayón, D. (2007). Accidentes infantiles o lesiones no intencionales?. Revista Cubana de Pediatría, 79 n.1;

50 11 Memoria de Marca: Influencia de la memoria en las decisiones de compra de los consumidores. Un estudio exploratorio. Lic. Claudio Francisco Reggiani Licenciado en Administración de Empresas y Contador Público (UBA), Maestrando en Psicología Cognitiva (UBA), Profesor Adjunto de Comercialización de la Facultad de Ciencias Económicas de la Universidad de Buenos Aires. INTRODUCCION Una teoría ampliamente aceptada del proceso de elección de una marca es aquella que deriva de los trabajos de Howard y Sheth. Los autores distinguen entre dos fases diferentes en el proceso de elección de una marca, la evocación y la evaluación. La evocación refiere a un proceso por el cual, un conjunto de marcas a elegir, son recuperadas de la memoria a largo plazo para ser utilizadas en la memoria de trabajo, lo que permitirá la decisión final de elección por parte del consumidor. La evaluación es el proceso por el cual se realiza un juicio de valor sobre esas marcas evocadas para la elección final de la marca a comprar. A partir de los conceptos y procesos mencionados en esta introducción surge la necesidad de hacer un breve comentario sobre los sistemas y procesos de la memoria humana, y a partir de allí introducirnos en el campo de la memoria desde la perspectiva del marketing. Sistemas o Estructuras de la Memoria Sistemas y Procesos de la Memoria Humana A finales del siglo XIX, Hermann Ebbinghaus y William James intuyeron la existencia de diferentes sistemas de la memoria humana, sin embargo estos trabajos pioneros recién se desarrollaron a mediados del siglo XX, con el surgimiento del paradigma Cognitivo. A partir de la denominada metáfora del ordenador que era la base de la psicología cognitiva, se posibilitó el estudio de la percepción, la atención y la memoria. Así, la memoria fue concebida como un sistema de procesamiento, almacenamiento y recuperación de información. A partir del estudio de los procesos cognitivos, varios modelos teóricos fueron desarrollados, entre ellos el denominado Modelo Modal de la memoria humana a partir de las investigaciones de Atkinson y Schiffrin (1968). 1 1

51 12 El modelo de Atkinson y Schiffrin, postula que el procesamiento de la información ocurre en etapas secuenciales, y que la información es procesada en paralelo por almacenes sensoriales; luego pasa al almacén de corto plazo y de allí a la memoria de largo plazo (MLP). Es de fundamental importancia el almacén de corto plazo, donde las funciones de repetición, codificación, decisión y estrategias de recuperación permitirán que la información pase a la MLP. Niveles de Procesamiento Serán Craick y lockhart (1972) quienes toman en cuenta los niveles de procesamiento de la información, sugieren que a mayor profundidad de procesamiento mejor recuperación del ítem, el procesamiento fonológico produce una huella más duradera y el procesamiento semántico profundo produce un aprendizaje más duradero Modelo de Working Memory (WM) o memoria de trabajo Baddeley y Hitch (1974), Baddeley (2000) propusieron un modelo de componentes múltiples de la memoria de trabajo (WM). Modelo que se ve favorecido por estudios neurobiológicos y de técnicas de neuroimagen que dieron resultados consistentes con varios componentes del modelo 1 2

52 13 La memoria de trabajo (antes almacén de corto plazo) es el espacio on line (virtual), donde se procesa, actualiza e integra la información proveniente del Sistema de Representación Perceptual (antes almacén sensorial) con el recupero de la información contenida en la MLP (donde se almacenan todos los conocimientos y experiencias que poseemos respecto al mundo (Fernández, 2000; Best, 2002; Schiffman y Kanuk, 2005)). Procesos de la Memoria Básicamente podemos distinguir tres procesos de la memoria: Codificación, Consolidación, y Recuperación. El proceso de Codificación es aquel en que la información sensorial es convertida en información comprensible para nuestra mente (permite la formación de huellas mnémicas), depende de factores de atención y motivación. En el proceso de Consolidación interviene la atención, que permite seleccionar algunos estímulos o rasgos del estímulo (información relevante) y desatender los rasgos no relevantes, con propósitos cognitivos (Baars y Gage, 2007); la atención selecciona filtra, e integra la información percibida como condición previa a la formación de recuerdos y luego esta información es transmitida de la Memoria de Trabajo a la Memoria de Largo Plazo. El proceso de Recuperación de información de la MLP, es clave en el recuerdo de marcas, incluye dos procesos: Evocación y Reconocimiento (Bernstein y Nash, 2008). El proceso de Evocación depende de la accesibilidad de la información, es decir de la facilidad con que la información pueda ser recuperada de la MLP de forma espontánea; el proceso de Reconocimiento a diferencia del proceso de Evocación, precisa de un estímulo externo para facilitar el recupero de la información. El campo de la Memoria desde la perspectiva del Marketing Como se mencionó ut supra, existen dos fases diferentes del proceso de elección de una marca, la evocación y la evaluación. La intención de compra de los consumidores dependerá de dos factores, el conocimiento que tengan de las marcas y la valoración positiva que realicen sobre las mismas, conformando así un subconjunto que ha sido denominado conjunto en consideración (Paulssen y Bagozzi, 2005). Esto implica que una marca que desee pertenecer al denominado conjunto en consideración, primero debe ser recuperada de la memoria a largo plazo del consumidor y como condición conjunta, ser evaluada positivamente (Shapiro y Krishnan, 2001). En Marketing, el proceso de recuperación del nombre de marca (Evocación y Reconocimiento) 1 ha sido investigado en el marco de los modelos de Brand Equity (Valor de Marca). 3

53 14 El Brand Equity, está conformado por cuatro dimensiones: Lealtad de Marca, Conciencia o Conocimiento de Marca, Calidad Percibida y Asociaciones de Marca (Aaker, 1991,1996, 1996; Keller, 1993) y refiere al efecto diferencial que, el conocimiento de la marca ejerce sobre las respuestas del consumidor. En la toma de decisiones del consumidor, autores como Alba, Hutchinson y Lynch, (1991) remarcan la importancia de la memoria de la Conciencia de Marca, que está relacionada a la fortaleza del nodo marca (o huella en la memoria), y refleja la capacidad de los consumidores para identificar la marca bajo diferentes condiciones (Rossiter y Percy, 1987). En particular, la conciencia del nombre de una marca refiere a la probabilidad que un nombre de una marca venga a la mente y la facilidad con que así lo haga (Keller, 1993). Otros autores definen la dimensión Conciencia de Marca como la capacidad de un comprador para reconocer o evocar una marca como miembro de una determinada categoría de producto (Aaker, 1991). Por ello, la Conciencia de Marca consiste en el resultado del reconocimiento y la evocación de la marca (Rossiter y Percy, 1987; Keller, 1993). Sin embargo, tanto reconocimiento como evocación son términos diferentes: Reconocimiento de marca es la capacidad del consumidor para confirmar la exposición previa del nombre de marca y así reconocerla como perteneciente a determinada categoría de producto u otra clave de recuperación. En cambio, la evocación de marca es la capacidad del consumidor para recuperar de la memoria la marca como perteneciente a la categoría de producto u otra clave, sin exposición previa. En otras palabras, existirán nombres de marca de determinada categoría de producto que surgirán espontáneamente de la memoria del consumidor y otros nombres de marca que requerirán ayuda guiada para que sean recordadas. Investigación Exploratoria Objetivos El objetivo del presente trabajo es explorar la evocación y reconocimiento del nombre de marcas de alfajores (Dimensión Mnémica), la valoración subjetiva de los consumidores para cada marca de alfajores (Dimensión Valorativa), y el grado de intención de compra que poseen los consumidores de alfajores sobre cada marca (Dimensión Conductual), y a partir de ello, explorar los resultados vinculantes de las tres dimensiones. Materiales y Método Sujetos La muestra está conformada por 148 estudiantes de la carrera de Licenciado en Administración de la Facultad de Ciencias Económicas de la Universidad de Buenos Aires, que cursan en la 1 sede ubicada en la Avenida Córdoba 2122 de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, participaron 4

54 15 voluntariamente, y se manifestaron como consumidores regulares de alfajores. El aspecto demográfico de la muestra indica que se encuestaron 77 sujetos masculinos y 71 sujetos femeninos, con un promedio de 26 años de edad. Procedimiento En una primera etapa se les solicitó a los sujetos que evoquen espontáneamente los nombres de marcas de alfajores que conocen. Las marcas de alfajores evocadas fueron anotadas en un formulario perteneciente a cada sujeto. Posteriormente, sobre una lista que incluye la totalidad de marcas de alfajores que están disponibles en todos los canales de venta tradicionales, se les solicito que marquen con una cruz los nombres de marcas de alfajores que reconocen como pertenecientes a la categoría de producto Alfajor, incluyendo las que habían sido evocadas en la etapa anterior. Además, sobre el mismo formulario debían marcar con una cruz su juicio sobre cada marca de alfajores conocida (Valorada positivamente, negativamente o indiferente), y señalar con otra cruz aquella marca de alfajores que tendrían intención de comprar en ese momento. Por lo expuesto, se obtuvo por cada sujeto: Listado de marcas evocadas espontáneamente, listado de marcas reconocidas (reconocimiento guiado), listado de marcas valoradas en forma positiva, negativa o indiferentes (El total de marcas valoradas coincidirá con la totalidad de marcas evocadas y reconocidas) y el nombre de una marca en particular que es la opción de compra de ese sujeto en el momento de la encuesta. Resultados Resultados Globales (Inter-sujetos) Los resultados globales de los índices de Presencia Mental (Evocación espontánea, Reconocimiento guiado y Desconocimiento), Valoración e Intención de Compra se exponen en Tabla I Como se observa en la Tabla I, todas las marcas que poseen más del 60% de valoración positiva por parte de los sujetos de la muestra, representan en conjunto el 85% de las intenciones de compra, probablemente por la premisa básica de que toda marca que quiera poseer alta intención de compra debe ser valorada positivamente. Resaltamos que aquellas marcas con un porcentaje de desconocimiento menor del 8% (las mayormente reconocidas), representan en conjunto el 70% de las intenciones de compra, probablemente por la premisa que indica que una marca para ser valorada primero debe ser conocida. 1 5

55 16 Otro aspecto a resaltar es que las marcas con mayor intención de compra (Cachafaz, Havanna y Milka) poseen los mayores índices de evocación, a la vez que los mayores índices de valoración positiva, de los que se sospecha que habría algún tipo de relación entre evocación espontánea valoración intención de compra, que deberíamos investigar con mayor profundidad. Tabla I 1 6

56 17 Resultados Específicos (Intra-sujetos) En la Tabla II del presente trabajo se ha efectuado un seguimiento por cada sujeto de la muestra, a fin de observar aspectos que refieran a una probable relación entre intención de compra valoración positiva evocación espontánea. Si bien no es posible sacar conclusiones ya que 1 7

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