REVISTA PORTUGUESA DE COLOPROCTOLOGIA. Comunicações Orais (por ordem alfabética do apelido do primeiro autor)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REVISTA PORTUGUESA DE COLOPROCTOLOGIA. Comunicações Orais (por ordem alfabética do apelido do primeiro autor)"

Transcrição

1 Comunicações Orais (por ordem alfabética do apelido do primeiro autor) 15

2 ANTICORPOS ANTIGLICANOS NA DOENÇA DE CROHN Folgado Alberto S 1, Martins A 1, Santos S 1 ; Félix J 1, Ramalho M 2, Franco M 2, Sousa G 2, Ramos de Deus J 1 (1) Serviço de Gastrenterologia, (2) Serviço de Patologia Clínica, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Os anticorpos anti-saccharomyces cerevisiae (ASCA IgG/IgA) são os marcadores serológicos mais vulgarmente descritos na Doença de Crohn (DC) podendo ser úteis no diagnóstico precoce, sendo positivos em 35 a 75% dos casos. Foram identificados novos anticorpos (ac) no diagnóstico da DC: ac anti carbohidrato citobiosido (ACCA), ac anti carbohidrato laminaribiosido (ALCA) e ac anti carbohidrato mannobiosido (AMCA). Objectivo: Avaliação da acuidade diagnóstica dos ASCA, ACCA e ALCA na DC. Material e Métodos: Foram avaliados os níveis séricos dos anticorpos antiglicanos (ASCA-IgG, ACCA, ALCA e AMCA) num grupo de doentes com DC conhecida (n=68) e num grupo controlo (GC) (n=102). O doseamento sérico destes anticorpos foi feito pelo método de ELISA, usando o teste Glycochip (Glycominds, Israel). Os resultados foram considerados positivos se: ASCA-IgG> 30 EU, ACCA >50 EU, ALCA >30 EU e AMCA > 70 EU. Procedeu-se a análise estatística usando o programa SPSS Resultados: A prevalência da seropositividade para cada ac nos grupos com DC e GC foi: ASCA % vs 4% (p< 0.001), ALCA -25% vs 6% (p=0.001) e ACCA - 28% vs 9.8% (p= 0.003). A prevalência do AMCA foi baixa em ambos os grupos (4.4% vs 9.8%, p=ns). A diferenciação entre os doentes com DC e o GC baseado nos marcadores serológicos é representada no quadro. Analisando o subgrupo de indivíduos ASCA negativo (DC=39 e controlos= 97) verificou-se que a prevalência dos novos anticorpos antiglicanos ALCA e ACCA foi também significativamente maior na DC: ALCA 20.5% vs 6% (p=0.025) e ACCA 22.4% vs 9.3% (p=0.048). Neste subgrupo de indivíduos a utilização conjunta destes ac (doente ALCA ou ACCA positivo) permitiu identificar mais 15 doentes (38%) com DC. Não se encontrou diferença estatisticamente significativa para o AMCA. ASCA-IGg ALCA ACCA Os 3 positivos Pelo menos 1 positivo Sensibilidade (%) Especificidade (%) Valor preditivo positivo (%) Valor preditivo negativo (%) Conclusões: Na nossa população o ASCA foi um bom marcador serológico para diferenciar DC de controlos saudáveis. Os novos anticorpos antiglicanos, ACCA e ALCA, também são específicos e podem ser úteis no diagnóstico de DC em doentes ASCA negativo. Os anticorpos ASCA, ACCA e ALCA têm alta especificidade no diagnóstico de DC embora a sua sensibilidade limite a sua utilidade como exame de rastreio. COLONOGRAFIA POR TC vs COLONOSCOPIA Freire P 1,Graça B 2,Portela F 1,Curvo Semedo L 2,Duque G 1,Amaro P 1,Ferreira M 1,Gouveia H 1,Caseiro Alves F 2,Leitão MC 1 (1) Serviço de Gastrenterologia, (2) Serviço de Imagiologia, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra Introdução: A colonoscopia (CO) é o método gold standard na avaliação endoluminal do cólon. Não obstante, o seu carácter invasivo tem incentivado o desenvolvimento de meios complementares de diagnóstico alternativos. Neste contexto, a colonografia por tomografia computorizada (CTC) vem assumindo um lugar de destaque. Objectivo: Comparar os achados da CTC e da CO relativamente a formações expansivas/pólipos > 5mm, considerando a CO como gold standard. Material e Métodos: Foi efectuado um estudo de natureza retrospectiva de 139 doentes que efectuaram colonografia por TC durante um período de 19 meses, tendo-se seleccionado os 43 que também efectua- 16

3 ram, com intervalo inferior a 6 meses, CO. As formações expansivas/pólipos foram categorizadas do seguinte modo: 6-9mm ou 10mm. Os pólipos 5 mm não foram incluídos em virtude da CTC utilizar um limiar de leitura de 5 mm. Consideraram-se, para efeitos de comparação de localização das lesões, os seguintes segmentos: recto-sigmóide, descendente, transverso, ascendente e cego. Resultados: Foram obtidos dados de 130 segmentos, tendo a CTC detectado 37 pólipos e a CO 15. Os 22 falsos positivos distribuíram-se respectivamente pelos tamanhos, 6-9mm e 10mm, da seguinte forma: 14 e 8. Dos 93 segmentos sem lesões identificados pela CTC, apenas 2 se revelaram falsamente negativos, apresentando pólipos com 6-9mm detectados na CO. Deste modo, nos pólipos com 6-9mm a CTC revelou uma sensibilidade de 77,8%, especificidade de 87,9%, valor preditivo positivo de 33,3% e valor preditivo negativo de 98,1%. Nas lesões 10mm a CTC apresentou 100% de sensibilidade, 93,1% de especificidade, 50% de valor preditivo positivo e 100% de valor preditivo negativo. Conclusões: A CTC tem uma elevada sensibilidade para formações expansivas/pólipos 10mm e elevados valor preditivo negativo e especificidade para formações expansivas/pólipos > 5 mm. Apresenta, contudo, um baixo valor preditivo positivo decorrente do importante número de falsos positivos. DOENÇA DE CROHN COM FÍSTULA PERIANAL COMPLEXA: RESULTADOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DEFINITIVO APÓS INFLIXIMAB E MANUTENÇÃO DE IMUNOSSUPRESSORES Leite JS, Martins M, Manso A, Oliveira J, Serôdio M, Monteiro A, Castro Sousa F Serviço de Cirurgia III, Departamento de Cirurgia III, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra Introdução: Na fístula perianal complexa de Crohn a utilização do seton de drenagem tem sido a opção mais consensual. O objectivo deste estudo consistiu na análise dos resultados de nova orientação terapêutica combinada: cirurgia definitiva após Infliximab e manutenção de terapêutica imunossupressiva. Métodos: De 2002 a 2006 todos os doentes com fístula perianal de Crohn complexa, associando ou não proctite, foram tratados com Infliximab. Após a 2ª ou 3ª infusão foi realizada cirurgia definitiva, mantendo posteriormente imunossupressores. Os resultados foram avaliados na última consulta de revisão com a seguinte graduação: curado, sintomas ligeiros ou falência. Resultados: Foram operados 13 doentes, com a idade média de 41,1 anos (24-80 a). Em 9 casos não existia proctite activa e a opção cirúrgica em 5 casos foi fistulotomia progressiva (seton) e em 4 retalhos de deslizamento rectal. Após o follow-up médio de 30 meses (12-60 m.) registaram-se 8 doentes curados (89%) e um com sintomas ligeiros. Nos restantes 4 doentes com associação de proctite activa foram efectuadas proctectomias em 2 e derivação fecal noutros 2. Conclusão: Nos doentes com fístulas perianais complexas de Crohn a terapêutica combinada parece segura e eficaz a curto prazo. QUAL A IMPORTÂNCIA DO FENÓTIPO PENETRANTE INTESTINAL NA SEVERIDADE DA DOENÇA PERIANAL? Lopes S, Portela F, Andrade C, Ferreira M, Andrade P, Leitão MC Serviço de Gastrenterologia, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra Introdução: Na Classificação de Montreal a doença fistulizante anal passou a ser um modificador deixando de implicar por si só um fenótipo penetrante. Objectivo: Avaliar até que ponto a Doença de Crohn Perianal apresenta características diferentes nos doentes com fenótipo penetrante versus fenótipo não penetrante não estenosante ou estenosante. Métodos: Estudo retrospectivo dos doentes com diagnóstico de Doença de Crohn (DC) com fístulas/abcessos perianais. A resposta completa (RC) foi definida como o encerramento total ou ausência de drenagem da fístula perianal (FP), 4 semanas após o fim do tratamento. Resultados: Identificaram-se 70 doentes com fístulas/abcessos perianais, representando 21% do total de DC. O subgrupo penetrante (grupo 1) era composto por 30 doentes, 19 dos quais do sexo feminino e 17

4 o subgrupo não penetrante não estenosante/estenosante (grupo 2) era constituído por 40 doentes, sendo 29 do sexo masculino (p=0,004). Os 2 subgrupos diferiam também na idade de diagnóstico da DC, no sentido em que, a idade inferior a 16 (A1) o fenótipo penetrante era predominante: 4 vs 0 doentes, enquanto a idade superior a 40 (A3), o outro fenótipo prevalecia: 4 vs 9 (p=0,04). Os subgrupos eram comparáveis em relação à localização da DC (mais frequente ileal) e ao tempo entre o diagnóstico de DC e de FP (1±5 anos). A percentagem de doentes com FP complexas foi superior no grupo 1: 63% vs 33% (p=0,01). A RC à terapêutica médica (1ª e 2ª linha) foi menor no grupo 1: 7% vs 35% (p=0,02). Cerca de metade dos doentes de ambos os subgrupos foram submetidos a infliximab com taxa de RC similar: 40% vs 61% (p=0,5). A necessidade de imunossupressão a longo prazo (para controlo das FP) foi maior no grupo 1: 20 vs 15 doentes (p=0,03). A exigência de cirurgia local foi comparável: 21 vs 30 doentes, com RC de 62% vs 50% (p=0,4). A inevitabilidade da ostomia foi superior no grupo 1: 12 vs 2 doentes (p<0,001). Conclusões: O fenótipo penetrante intestinal está associado a uma doença perianal mais complexa, com pior resposta à terapêutica médica e com maior necessidade de ostomia. MEGACÓLON POR INÉRCIA CÓLICA E DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG DO ADULTO: RESULTADOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO Manso A, Martins M, Coelho S, Leite JS, Castro Sousa F Serviço de Cirurgia III, Departamento de Cirurgia III, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra Introdução: Os doentes com megacólon são geralmente tratados medicamente com baixa taxa de sucesso e má qualidade de vida. O objectivo do estudo consistiu na análise dos resultados do tratamento cirúrgico do megacólon por inércia cólica ou por doença de Hirschsprung do adulto. Métodos: Entre 1990 e 2006 analisaram-se 9 casos de megacólon com intractabilidade médica, sendo a idade média de 42 anos (14 81 a.). A avaliação pré-operatória incluiu o tempo de trânsito cólico, defecografia e manometria ano-rectal. Seis casos apresentavam inércia cólica, tendo 5 sido operados de colectomia total e outro, com mega-recto, ressecção recto-sidmoideia e anastomose colo-anal. Três apresentavam doença de Hirschsprung do adulto; em dois efectuou-se proctocolectomia com bolsa ileal e noutro ressecção recto-sigmoideia e anastomose colo-anal. Avaliou-se o score de obstipação de Wexner no pré-operatório e na última consulta de follow-up. Resultados: Num caso surgiu fístula da anastomose íleo-rectal e ficou com ileostomia definitiva. O follow-up médio foi de 47 meses ( m.). Todos os doentes referiram melhoria dos sintomas. O score de Wexner médio no pré-operatório era de 22,7 e passou para 4,2 (P<0,05). O número médio de dejecções diárias passou para 2,7 (1 5); todos têm continência anal preservada. Conclusão: Em casos seleccionados com adequada avaliação pré-operatória, o tratamento cirúrgico do megacólon por inércia cólica ou por doença de Hirschsprung associa-se a elevada taxa de sucesso clínico. CIRURGIA LAPAROSCÓPICA NO CANCRO COLO-RECTAL Monteiro C, Limbert M, Manoel L, Mendes de Almeida JC Serviço de Cirurgia Geral, IPO Lisboa Objectivo: Em 2007 foi introduzida neste serviço a cirurgia laparoscópica no tratamento do cancro colorectal. Avaliámos os resultados da mesma no período compreendido entre Janeiro e Setembro de Material e Métodos: No período em questão foram realizadas 153 cirurgias electivas de ressecção cólica, das quais 62 por laparoscopia. Os doentes (37 homens e 25 mulheres) tinham idades compreendidas entre os 25 e os 85 anos (média 65). As indicações cirúrgicas foram: tumor do cólon em 17 doentes; do recto em 37 (dos quais 19 tinham sido submetidos a quimioterapia e/ou radioterapia neoadjuvante); síndromes de polipose colo-rectal em 7 doentes; Síndrome de Lynch num doente. A distribuição por estádio patológico foi: I-11; II-16; III-14; IV-2. Três doentes, cuja classificação clínica era de estádio III, tive- 18

5 ram resposta patológica completa. Quinze doentes tinham adenomas displásicos. Um doente tinha recidiva de tumor neuro-endócrino do recto. Foram incluídos doentes com laparotomias prévias (22,5% dos doentes), doentes obesos (IMC médio 30) e doentes com comorbilidade cardíaca e pulmonar grave (ASA I:8,5%; ASA II:74,5%; ASA III:17%). Resultados: Foram realizadas 5 hemicolectomias direitas, 11 colectomias esquerdas, 31 ressecções anteriores do recto (RAR), 7 amputações abdomino-perineais (AAP), 5 colectomias totais e 3 proctocolectomias totais com anastomose colo-anal a bolsa ileal. Setenta por cento foram assistidas manualmente. O tempo operatório médio por tipo de procedimento foi: colectomias segmentares 153 (86-244) minutos; ressecções do recto 158 ( ) minutos; colectomias totais (com e sem protectomia) 217 ( ) minutos. Foram convertidas 4 cirurgias: uma por abertura acidental do cólon; 3 por invasão de órgãos adjacentes pelo tumor. Não houve mortalidade associada a estes procedimentos. A morbilidade major foi 11,2% e a morbilidade minor foi 14,5%. Em todas as peças operatórias as margens cirúrgicas foram adequadas e o número médio de gânglios linfáticos recolhidos foi 14. A recuperação da função gastro-intestinal foi avaliada pelo restabelecimento do peristaltismo (40% ao 1º dia de pós-operatório; 83% até ao segundo dia) e pela tolerância da dieta oral (55% ao primeiro dia; 86% até ao segundo dia).em média, os doentes submetidos a ressecções segmentares do cólon tiveram alta ao 5,8 dia; a RAR ao 4,7 dia; a AAP ao 7,7 dia; a colectomia total ao 6,9 dia. Globalmente tiveram alta ao 3º dia 24% dos doentes, até ao 4º dia 42%, até ao 5º dia 63% e até ao 6º dia 71%. Conclusão: Estes indicadores atestam a eficácia a curto prazo, segurança e potenciais benefícios clínicos e económicos da cirurgia colo-rectal laparoscópica em patologia tumoral. RESULTADOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO CONVENCIONAL (REPARAÇÃO ESFINCTERIANA) NA INCONTINÊNCIA FECAL UMA ANÁLISE CRÍTICA Pimentel J, Duarte A, Lindo T, Uriarte C, Oliveira FJ Cirurgia I, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra A reparação esfincteriana (esfincteroplastia de sobreposição, esfincteroplastia de sobreposição + plastia dos elevadores, a aposição esfincteriana) continua a ser o tratamento cirúrgico convencional efectuado na maioria dos casos de incontinência fecal traumática (obstétrica, iatrogénica ou outra), reservando-se a estimulação nervosa sagrada e os neo-esfíncteres para os casos de falência ou de contra-indicação desta opção terapêutica. Objectivos: Avaliar os resultados da reparação esfincteriana, efectuada meses após a lesão traumática causal da incontinência fecal, quanto à morbilidade e função intestinal a curto e longo-prazo. Material e Métodos: Procedeu-se a um estudo retrospectivo de 18 doentes (4 H; 14 M) com incontinência fecal, operados no período de Julho 1991 a Julho 2007, e submetidos a reparação esfincteriana. Com uma idade-média de 42,6 anos (15-77 A), a causa da incontinência fecal foi em 11 o trauma obstétrico e em 7 o trauma por outros motivos. Oito doentes foram sujeitos a esfincteroplastia de sobreposição, sete a esfincteroplastia de sobreposição + plastia dos elevadores e três a aposição esfincteriana. Em sete casos associou-se uma anoplastia em Z. Em dois doentes foi realizada uma ostomia derivativa, já existente noutros dois. Resultados: Ocorreu morbilidade em 4 doentes (22,2%) - infecção da ferida operatória (com deiscência quase total da esfincteroplastia em dois e deiscência parcial num) -, não tendo existido mortalidade operatória. Em dois deles (11,1%) procedeu-se à repetição da esfincteroplastia, tendo o outro sido submetido à colocação de um neo-esfíncter artificial. Quanto aos resultados funcionais, com um follow-up médio de 96,4 meses (4-196 meses), apenas cinco doentes (27,7%) apresentam uma continência fecal total. Estes valores que eram francamentes bons a curto-prazo (aos 12 meses do pós-op. atingiam os 72,2%), pioraram a longo-prazo (5A), reduzindo-se para 38,8%. No entanto, 66,6% dos doentes mantinham-se satisfeitos com o procedimento. Conclusão: A reparação esfincteriana é uma técnica operatória segura, com baixa morbilidade. Os resultados funcionais que proporciona podem ser considerados bons a curto-prazo, deteriorando-se, porém, à distância. Mantém-se, contudo, um grau de satisfação bastante apreciável, realçando a importância do 19

6 ponto de vista do doente. Estas constatações deverão estar sempre presentes quando da decisão por esta opção cirúrgica. TERAPÊUTICA NEO-ADJUVANTE (RADIOTERÁPIA OU RÁDIO-QUIMIOTERÁPIA DE LONGO-CURSO) SEGUIDA POR RESSECÇÃO ANTERIOR NO TRATAMENTO DO CANCRO DO RECTO QUE EFEITOS A LONGO-PRAZO NA FUNÇÃO INTESTINAL? Pimentel J, Duarte A, Lindo T, Uriarte C, Oliveira FJ Cirurgia I, Hospitais da Universidade de Coimbra, Coimbra No tratamento do cancro do recto, a rádioterápia de altas doses tem sido incriminada pelos efeitos deletérios que provoca na função intestinal, nomeadamente aumento na frequência das dejecções, imperiosidade fecal e dificuldade na evacuação fecal, perturbações estas devidas a lesões dos esfíncteres anais, dos nervos pudendos e de uma reduzida compliance rectal. Objectivos: Comparar os resultados da função intestinal em doentes com cancro do recto submetidos a terapêutica neo-adjuvante (rádioterápia ou rádio-quimioterápia de longo-curso - RQT) seguida de cirurgia CIR (ressecção anterior com construção de bolsa cólica) com os daqueles submetidos apenas a cirurgia - CIR (ressecção anterior com construção de bolsa cólica). Material e Métodos: Procedeu-se a um estudo comparativo e prospectivo em que 44 doentes com cancro do recto médio e distal, foram submetidos a RT ou RQT + CIR (Grupo I; n=19) ou apenas a CIR (Grupo II; n=25). A avaliação da função intestinal foi efectuada no pré-operatório e aos 3, 6, 12, 36 e 72 meses do pós-operatório, por meio de um questionário clínico «standard» e por manometria ano-rectal. A análise estatística foi realizada pelo teste do qui-quadrado e pelo teste t de Student (P <0,05 foi considerado significativo). Resultados: Ambos os grupos eram perfeitamente comparáveis quanto ao sexo e idade-média dos doentes, distância do tumor à margem anal, estadiamento pré-operatório, realização de terapêutica neo-adjuvante, distância da anastomose à margem anal, tipo de anastomose (mecânica vs manual) e uso de uma ostomia de protecção. O tempo-médio decorrido desde a cirurgia foi de 3,2 anos (2-7 anos). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos no tocante à função intestinal nº de dejecções diárias (Gr.I: 2.3 vs Gr. II: 2.1), imperiosidade (Gr.I: 12.1 vs Gr. II: 9.6), fragmentação (Gr.I: 29.6 vs Gr. II: 26.7) e regularidade (Gr.I: 17.8 vs Gr.II: 19.5). No que concerne ao grau e score de incontinência fecal, não foram igualmente encontradas diferenças com significado estatístico. Apesar de no grupo I os valores-médios da pressão em repouso e de contracção máxima serem inferiores aos do Grupo II, não atingiram diferenças significativas (p=ns). Conclusão: Os resultados funcionais à distância em doentes submetidos a terapêutica neo-adjuvante (radioterapia ou rádio-quimioterápia de longo-curso) seguida de cirurgia (ressecção anterior com construção de bolsa cólica) são similares aos daqueles submetidos apenas a cirurgia (ressecção anterior com construção de bolsa cólica), conseguindo-se em ambos os grupos uma função intestinal satisfatória/boa. DEISCÊNCIAS DA ANASTOMOSE NA CIRURGIA COLO-RECTAL: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 5 ANOS Santos Sousa H, Barbosa E, Moreira H, Correia da Silva P, Saraiva A, Pimenta A Serviço de Cirurgia Geral, Hospital S. João EPE e Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto Introdução: As deiscências anastomóticas (0,3 a 30%) são uma das complicações mais devastadoras da cirurgia colo-rectal. Aumentam a morbimortalidade peri-operatória, sendo responsáveis por cerca de um terço da mortalidade da cirurgia colo-rectal. O diagnóstico é clínico, no entanto, pode ser confundido com outras complicações pós-operatórias. Objectivos: Avaliar os casos de doentes diagnosticados e tratados por deiscência da anastomose após cirurgia colo-rectal, durante os últimos 5 anos. 20

7 Material e Métodos: Reavaliamos os processos clínicos dos doentes adultos (idade 18 anos) com o diagnóstico de deiscência da anastomose após cirurgia colo-rectal de 2002 a Resultados: Neste período de tempo foram diagnosticadas 37 deiscências da anastomose, em 16 doentes do sexo masculino e 21 do sexo feminino (1:1,31), com uma média de idade de 53,8 anos (18-82 anos). A patologia de base foi a neoplasia em 26 doentes (70,3%), a doença inflamatória intestinal em 9 (24,3%), a doença vascular em 1 (2,7%) e doença congénita em 1 (2,7 %). As cirurgias realizadas foram: 4 protocolectomias com anastomose ileoanal, 13 ressecções anteriores do recto (RAR), 6 sigmoidectomias, 1 hemicolectomia esquerda, 2 colectomias segmentares, 4 hemicolectomias direitas, 4 ileocolectomias e 3 reconstituições do trãnsito. Foram realizadas 4 ileostomias de protecção (3 RAR e 1 protocolectomia). Três cirurgias foram realizadas no contexto de urgência. Houve 4 deiscências com fístula enterocutânea e 2 com fístula rectovaginal. Em 9 (24,3%) deiscências procedeu-se a tratamento conservador (em 2 das quais com drenagem percutânea), em 9 (24,3%) a colostomia terminal, em 13 (35,1%) a ostomia derivativa, em 3 (8,1%) a colostomia terminal e ostomia derivativa, em 1 (2,7%) a rafia e em 2 (5,4%) à confecção de nova anastomose. Foi possível o encerramento da ostomia em 13 casos (50 % das ostomias realizadas, n=26). A mortalidade foi de 2,7% (n=1). Conclusões: A deiscência da anastomose é uma complicação grave da cirurgia colo-rectal, que levanta, algumas vezes, dúvidas de diagnóstico. Na série apresentada, a ileostomia derivativa de protecção não evitou a deiscência, mas limitou o processo séptico. 21

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN

TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013. Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN TRATAMENTO CONSERVADOR DO TUMOR DO PÉNIS Sociedade Portuguesa de Andrologia Lisboa 2013 Francisco E. Martins Serviço de Urologia, CHLN INTRODUÇÃO TUMOR RARO! Europa e EUA: < 1: 100.000 (0,4% - 0,6%) Ásia,

Leia mais

CIRURGIA COLORRECTAL LAPAROSCÓPICA

CIRURGIA COLORRECTAL LAPAROSCÓPICA CIRURGIA COLORRECTAL LAPAROSCÓPICA A Experiência de uma Unidade de Coloproctologia Sónia Ribas, Pedro Leão, Ricardo Pereira, Nisalda Rosa, Sandra Martins, Javier Lamelas, Mesquita Rodrigues Hospital de

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 81

PROVA ESPECÍFICA Cargo 81 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 81 QUESTÃO 26 Todas as estruturas descritas abaixo estão no Canal Anal, EXCETO: a) Criptas Anais. b) Linha Denteada. c) Colunas de Morgani. d) Valva inferior de Houston. QUESTÃO

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Análise de 203 nódulos tiroideus do Hospital Geral de Coimbra Oliveira, C.M.; Costa, R.A.; Estêvão, A.;

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu INTRODUÇÃO Tumor do pénis é raro. Variabilidade geográfica. 95% são carcinomas espinho-celulares.

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Rui Cerejo, Luís Baquero, Andreia Gordo, Hagen Kahlbau, Nuno Banazol, José Fragata Hospital de Santa Marta Centro Hospitalar Lisboa

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano

SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano 1 SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano PROTOCOLO OSTOMIZADO AUTORES: Francisco Mario de Azevedo Barros Médico Cirurgião Geral do

Leia mais

Implicações da Cirurgia Colo-Rectal na Sexualidade

Implicações da Cirurgia Colo-Rectal na Sexualidade Encontros da SPA ANDROLOGIa e Cancro Coimbra, 28 de Setembro de 2013 Teresa Lindo CHUC Cirurgia Colo-Rectal Adenocarcinoma >50 anos; pop masculi 28% Cancros colo-rectais Neoplasia do recto Abordagem terapêutica

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

ST. James s University Hospital; Leeds; England. Radiology Agosto de 2001

ST. James s University Hospital; Leeds; England. Radiology Agosto de 2001 TÍTULO ESTENOSES DO CÓLON SIGMOIDE: AVALIAÇÃO EM CLÍSTER DUPLO COTRASTE. AUTORES F Anthony Blakeborough; F Anthony H. Chapman; F Sarah Swift; F Gary Culpan. INSTITUIÇÃO ST. James s University Hospital;

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino

Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino 1 www.bowelscreeningwales.org.uk Explicação sobre o processo de rastreio do cancro do intestino Este folheto dá-lhe informações sobre o rastreio

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES

METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Atlas das Cidades de Portugal Volume II 2004 01 de Abril de 2005 METADE DA POPULAÇÃO RESIDENTE EM CIDADES CONCENTRADA EM APENAS 14 DAS 141 CIDADES Apesar das disparidades ao nível da dimensão populacional

Leia mais

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios)

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios) Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios) Dia Mundial da Tuberculose 24 de março de 2013 Índice Introdução... 3 Metodologia...

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso. Everton Pereira D. Lopes² Eduardo M Pracucho¹ Ricardo de Almeida Campos² Karla Thaiza Thomal¹ Celso Roberto Passeri¹ Renato Morato Zanatto¹ 1-Departamento de Cirurgia Oncológica Aparelho Digestivo Alto

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Exposição de Motivos

Exposição de Motivos Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 801/X/4.ª Altera o Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto, isentando do pagamento das taxas moderadoras os portadores de Doença Inflamatória do Intestino - DII (Colite

Leia mais

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR MÓDULO ABDOME AULA 2 AVALIAÇÃO INTESTINAL POR TC E RM Prof. Mauricio Zapparoli Neste texto abordaremos protocolos de imagem dedicados para avaliação do intestino delgado através

Leia mais

Relatório Preliminar da 2ª volta do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve

Relatório Preliminar da 2ª volta do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve Relatório Preliminar da 2ª volta do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve Filomena Horta Correia Coordenadora do Núcleo de Rastreios da ARSA, IP 15 de Setembro de 2010 O cancro da mama é o

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012 Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012 Abordagens combinadas envolvendo parotidectomia e ressecção do osso temporal as vezes são necessárias como parte de ressecções

Leia mais

COMUNICAÇÕES ORAIS ANTICORPOS ANTIGLICANOS NA DOENÇA DE CROHN

COMUNICAÇÕES ORAIS ANTICORPOS ANTIGLICANOS NA DOENÇA DE CROHN COMUNICAÇÕES ORAIS ANTICORPOS ANTIGLICANOS NA DOENÇA DE CROHN (Sara Folgado Alberto 1 A. Martins 1 ; S. Santos 1 ; J. Félix 1 ; M. Ramalho 2 ; M. Franco 2 ; G. de Sousa 2 ; J. Ramos de Deus 1 ) 1-Serviço

Leia mais

BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014

BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014 BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014 INTRODUÇÃO A Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde (SPQS) executou, em 2014, um Plano de Formação dirigido aos seus associados e outros profissionais

Leia mais

Diagnóstico de endometriose

Diagnóstico de endometriose Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

Cirurgia lombar falhada

Cirurgia lombar falhada II ENCONTRO DO GRUPO DE ESTUDO ME DICO LEGAL DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Centro Hospitalar de S. João Faculdade de Medicina Serviço de Ortopedia e Traumatologia Porto Cirurgia

Leia mais

Checklist de Segurança em Endoscopia Digestiva. Elsa Monteiro UTG Centro Hospitalar de Setúbal EPE

Checklist de Segurança em Endoscopia Digestiva. Elsa Monteiro UTG Centro Hospitalar de Setúbal EPE Checklist de Segurança em Endoscopia Digestiva Elsa Monteiro UTG Centro Hospitalar de Setúbal EPE Em qualquer actividade humana existe a possibilidade de erro por falha humana, e estes erros são cometidos

Leia mais

Dos 1004 alunos que frequentavam as aulas de Educação Física, um em cada cinco, tinham excesso de peso ou obesidade.

Dos 1004 alunos que frequentavam as aulas de Educação Física, um em cada cinco, tinham excesso de peso ou obesidade. Conclusões e Sugestões (1/5) As principais conclusões a que pudemos chegar de acordo com os objectivos a que nos propusemos, nomeadamente o de conhecer o índice da massa corporal dos alunos da escola onde

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE NOS SERVIÇOS SAGRA ONLINE Relatório de Apreciação Ref.ª IT 08/82/2007 1. Introdução No Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio (COTR) a qualidade é encarada como

Leia mais

MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA i Enf.ª Dina Silva Enfermeira Responsável pelo Hospital de Dia Serviço de Neurologia Hospital Garcia de Orta MITOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA Os mitos na Esclerose Múltipla (EM)

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado

1ª Edição do curso de formação em patologia e cirurgia mamária. Programa detalhado 15.6.2012 MÓDULO 1 - Mama normal; Patologia benigna; Patologia prémaligna; Estratégias de diminuição do risco de Cancro da Mama. 1 1 Introdução ao Programa de Formação 9:00 9:15 1 2 Embriologia, Anatomia

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO 1 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO PORTARIA Nº 3.214 DE 08/06/78 - NR7 (com redação dada pela Portaria nº 24 de 29/12/94 e Portaria nº 8 de 08/05/96) DO OBJETO A Norma Regulamentadora

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

CASOS DE SUCESSO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES. O sucesso. dos métodos. não invasivos. de detecção. do cancro

CASOS DE SUCESSO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES. O sucesso. dos métodos. não invasivos. de detecção. do cancro CASOS DE SUCESSO DO CONCURSO NACIONAL DE INOVAÇÃO BES O sucesso dos métodos não invasivos de detecção do cancro Foi distinguida no Concurso Nacional de Inovação BES em 2007 e desde então já lançou no mercado

Leia mais

Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 701-706

Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 701-706 Edgar Rocha Análise Social, vol. XX (84), 1984-5.º, 71-76 Nota sobre a população activa agrícola do sexo feminino, segundo o Recenseamento e segundo o Inquérito Permanente ao Emprego : em busca de 3 mulheres

Leia mais

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; A - Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; - Ajudas técnicas: segundo a ISO (Organização Internacional de Normalização entidade internacional

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

Participar em estudos de investigação científica é contribuir para o conhecimento e melhoria dos serviços de saúde em Portugal

Participar em estudos de investigação científica é contribuir para o conhecimento e melhoria dos serviços de saúde em Portugal FO L H E TO F EC H A D O : FO R M ATO D L ( 2 2 0 x 1 1 0 m m ) FO L H E TO : C A PA Departamento de Epidemiologia Clínica, Medicina Preditiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias F.X.Valente 1, C. Trigo 2, J.D.F. Martins 2, I. Freitas 2, F. Paramés 2, M. António 2, L. Bakero 3, J. Fragata

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento Introdução A saúde materna e infantil em Portugal tem vindo a registar melhorias significativas nos últimos anos, verificando-se expressiva diminuição das taxas de mortalidade perinatal e infantil por

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:

Leia mais

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos Por iniciativa da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), foram avaliados, a 9 de Outubro passado os primeiros três meses do processo de encerramento dos Blocos de Partos do Hospital Santa Maria

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Rastreio Cancro Colo-rectal

Rastreio Cancro Colo-rectal O que é o cancro colo-rectal? O cancro colo-rectal é um tumor maligno que se localiza no cólon (também conhecido por intestino grosso) ou no recto. Mata 9 a 10 pessoas por dia em Portugal Cólon e Recto

Leia mais

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa desconhecida. Por vezes os doentes associam o seu inicio a um episódio traumático. Outros doentes referiam

Leia mais

1. CANDIDATURA A UM DESEJO

1. CANDIDATURA A UM DESEJO 1. CANDIDATURA A UM DESEJO Dados da criança: (dd/mmm/aaaa i.e. 01Jan2000) Nome: Sexo: Masculino Feminino Doença: Data de Nascimento: Telefone: Morada actual: Idade: Desejo da Criança: Língua-materna: Já

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda

Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria Centro Hospitalar de Lisboa Norte Significado da Elevação de Segmento ST na Miocardite Aguda Um Novo Paradigma? Nobre Menezes, Miguel; Magalhães, Andreia;

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó 1 A obesidade é considerada a epidemia do séc. XXI (OMS) Em Portugal tem vindo a aumentar vertiginosamente

Leia mais

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Universidade Nova de Lisboa Escola Nacional de Saúde Pública Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Carlos Costa Estatística e Qualidade na Saúde 2008 VI Conferência Lisboa, 20 de Novembro

Leia mais

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO 5º ANO SUMÁRIO Métodos de imagem (MI) Pancreatite aguda (PA) Pancreatite crónica (PC) Tumores do pâncreas MÉTODOS DE IMAGEM Ecografia ( ECO ) Tomografia computorizada ( TC ) Ressonância magnética ( RM

Leia mais

Capítulo 18 (ex-capítulo 2) CÓDIGO V

Capítulo 18 (ex-capítulo 2) CÓDIGO V Capítulo 18 (ex-capítulo 2) CÓDIGO V O código V é uma classificação suplementar que se destina a classificar situações e outras circunstâncias que não as de doença ou lesão, que aparecem registadas como

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Caso Clínico. Andrea Canelas

Caso Clínico. Andrea Canelas Caso Clínico Andrea Canelas 28-06 06-2006 Identificação Sexo: Idade: 79 anos Raça: a: Caucasiana Naturalidade: Coimbra História da doença a actual Seguida na consulta de Gastro desde Novembro de 2005:

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

- Unidade de Saúde Familiar Vimaranes

- Unidade de Saúde Familiar Vimaranes CARTA DE COMPROMISSO - Unidade de Saúde Familiar Vimaranes Modelo A A Administração Regional de Saúde (ARS), IP do Norte, representada pelo seu Presidente, Dr. Alcindo Maciel Barbosa e a Unidade de Saúde

Leia mais

PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014

PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014 PECOGI A.C.Camargo Cancer Center PROGRAMA 2014 21/08 QUINTA-FEIRA 7:50 8:00 Abertura 8:00 9:30 Mesa Redonda: CEC de Esôfago 8:00 8:15 Ferramentas de estadiamento na neoplasia esofágica. É possível individualizar

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) De Bock GH, Beusmans GHMI, Hinloopen RJ, Corsten MC, Salden NMA, Scheele ME, Wiersma Tj traduzido do original em

Leia mais

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA O QUE É? O HEPATOBLASTOMA Fígado O HEPATOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O HEPATOBLASTOMA? O hepatoblastoma é o tipo de tumor maligno do fígado mais frequente na criança; na maioria dos casos

Leia mais

Quem foi que? - Um Desafio à Estatística: Questões de Autoria em "Novas Cartas Portuguesas" MADALENA MALVA

Quem foi que? - Um Desafio à Estatística: Questões de Autoria em Novas Cartas Portuguesas MADALENA MALVA Quem foi que? - Um Desafio à Estatística: Questões de Autoria em "Novas Cartas Portuguesas" MADALENA MALVA Departamento de Matemática - Escola Superior de Tecnologia de Viseu O livro "Novas Cartas Portuguesas"

Leia mais

SLEEVE GÁSTRICO : RESULTADOS E FATORES PREDITORES DE PERDA DE PESO

SLEEVE GÁSTRICO : RESULTADOS E FATORES PREDITORES DE PERDA DE PESO Diretor Dr. Mesquita Rodrigues SLEEVE GÁSTRICO : RESULTADOS E FATORES PREDITORES DE PERDA DE PESO A. GOULART, C. BRANCO, J. MAIA DA COSTA, F. MANSO, M. PEREIRA, A. FERNANDES, P. COSTA, P. LEÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

Revista Portuguesa de. irurgia. II Série N. 28 Março 2014. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ISSN 1646-6918

Revista Portuguesa de. irurgia. II Série N. 28 Março 2014. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ISSN 1646-6918 Revista Portuguesa de irurgia II Série N. 28 Março 2014 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia HISTÓRIA DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CIRURGIA Júlio Soares Leite O Professor Doutor

Leia mais

RASTREIO DO CANCRO E RECTO ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO,I.P.

RASTREIO DO CANCRO E RECTO ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO,I.P. RASTREIO DO CANCRO DO CÓLON C E RECTO ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO,I.P. COR Grupo de trabalho do RCCR 12 Janeiro 2009 Segundo a OMS, o cancro do cólon e do recto, constitui a nível mundial

Leia mais

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 10 nº 2 Março 2010 Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Hoje, os acidentes de transporte

Leia mais

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto

La Salete Martins. Hospital Santo António, CHP Porto Registos da transplantação em Portugal transplante pancreático La Salete Martins Unidade de Transplante Reno-Pancreático Hospital Santo António, CHP Porto Portugal Reunião SPT, Curia, de 27/11 a 28/11/2009

Leia mais

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Apoio: Fórum Nacional de Professores de Jornalismo FNPJ Associação Brasileira

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Dra. Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo Setembro/2006 Guidelines 1980 National Institutes of Health 1984 American

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

16. Semiologia do Cólon e do Recto

16. Semiologia do Cólon e do Recto 16. Semiologia do Cólon e do Recto Anatomia Fisiologia Doença diverticular (diverticulose) Etiopatogenia Dieta pobre em fibras; doentes idosos. Falsos divertículos no local de penetração das arteríolas

Leia mais

CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS CAPÍTULO 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Após a aplicação do instrumento de recolha de dados, torna-se necessário proceder à respectiva apresentação e análise dos mesmos, a fim de se poderem extrair

Leia mais

Risco de Morrer em 2012

Risco de Morrer em 2012 Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais