Compatibilização do desempenho acústico, térmico e energético da envoltória de edificações escolares passivas do nordeste brasileiro

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1 Compatibilização do desempenho acústico, térmico e energético da envoltória de edificações escolares passivas do nordeste brasileiro Jordana Teixeira da Silva (1) Maria Lúcia Gondim da Rosa Oiticica (2) (1) Graduanda da FAU-UFAL, Brasil. jordana_t@hotmail.com; (2) Profª. Drª. FAU-UFAL, Brasil. mloiticica@hotmail.com Resumo: A envoltória dos edifícios exerce grande influência na determinação do desempenho das construções. O conjunto formado pelas fachadas e coberturas, tem funções de controlar parâmetros como à entrada dos ruídos e as trocas térmicas dos edifícios com o meio exterior. Um dos desafios da arquitetura bioclimática é viabilizar a aplicação de alternativas que possam integrar o desempenho acústico, térmico e energético das edificações. As edificações escolares públicas do nordeste brasileiro, na grande maioria, se utilizam de métodos construtivos passivos. O presente trabalho tem o objetivo de verificar a compatibilização do desempenho acústico, térmico e energético da envoltória de uma edificação escolar passiva do Nordeste Brasileiro, localizada na cidade de Maceió AL, a fim de se conhecer procedimentos arquitetônicos básicos para aplicabilidade de uma arquitetura mais sustentável. Como metodologia esse trabalho investigou a envoltória de uma edificação escolar, avaliando os seguintes fatores: integração entre as condições de ruído em sala; verificação do atendimento aos requisitos e critérios para fachadas e coberturas, conforme as normas brasileiras de desempenho térmico e desempenho energético de acordo com o método prescritivo do Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). Os resultados apresentaram pouca integração entre as áreas investigadas, isto é: acústica, térmica e energética. Podese dizer que as implantações desses fatores fazem com que as edificações escolares estejam norteadas para a busca de soluções integradas ao projeto visando uma contextualização mais sustentável. Palavras-chave: Desempenho acústico, Desempenho térmico, Eficiência energética, Arquitetura bioclimática, Arquitetura escolar. Abstract: The buildings envelopes have a great influence in determining the building performance, so the facades and roofs have function of control the environmental condition. Some of these are the entrance of noise and heat exchange of the buildings between the interior and exterior. One of the bioclimatic architecture challenges is to provide alternatives to integrate the building with the parameters of comfort acoustic, thermal and efficient energy. The public schools constructions, in the northeast of Brazil, often are built using passives methods. Therefore, this study aims to analyze the compatibility of the acoustic, thermal and efficient energy performance of the school building envelope in a tropical region of Brazil, located in Maceió AL, in order to meet basic architectural procedures applicable to an architecture more sustainable. The methodology used was assessment the envelope of a school following the integration between the noise conditions in the classroom, checking compliance with requirements for facades and roofs, according to Brazilian standards of thermal and energy performance as the to the prescriptive method of the Technical Regulation on Quality Level Energy Efficient Commercial Buildings, and Public Service (RTQ-C). The results showed little integration among the acoustic, thermal and energy parameters. In conclusion, it was observed that the deployments of these factors, it makes school buildings to be guided to find solutions aiming at a more sustainable context. Key-words: Acoustic performance, Thermal performance, Energy performance, Bioclimatic architecture, Architecture school. 1. INTRODUÇÃO A envoltória do edifício corresponde ao conjunto formado pelos planos externos da edificação, além de todos os elementos e componentes que a contém, tais como cobertura, fachadas, aberturas, brises,

2 marquises, empenas, entre outros. Nesse sentido, a envoltória constitui-se como o principal sistema que determina o desempenho do edifício (LABEEE et al, 2010). Com o intuito de proteger os usuários do espaço construído do ruído externo, é necessário que as vedações externas cumpram a função de isolar acusticamente a edificação. Nesse sentido, os elementos e componentes construtivos podem atenuar ou favorecer a penetração do ruído nas edificações. Nos países de clima tropical pode-se encontrar conflitos entre a necessidade de ventilação e de isolamento acústico. As dificuldades existem quando se buscam atingir o conforto térmico, a exemplo da utilização das aberturas para o aproveitamento da ventilação natural, tornando as fachadas sensíveis à entrada dos ruídos externos (NIEMEYER; SLAMA, 1998). Assim, muitas vezes, o isolamento acústico dos edifícios é desconsiderado ou deixado em segundo plano, devido à preocupação prioritária com o conforto térmico (quando obtido por meio da ventilação) e com a proteção solar. Tendo em vista a preocupação com o alto consumo de energia elétrica, por meio da Lei /2001, (BRASIL, 2001) o Governo Brasileiro tem incentivado programas que promovam a eficiência energética dos edifícios, em parceria com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica PROCEL. Em fevereiro de 2009, foi publicado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO o Regulamento Técnico para Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C (LABEEE et al, 2010). Tal Regulamento é voltado para a eficiência energética de edifícios, a fim de utilizar racionalmente a energia nas edificações. É de caráter voluntário, entretanto, espera-se que no prazo aproximado de cinco anos, se tornará compulsório (BRASIL, 2009). O RTQ-C representa uma das ações desenvolvidas no âmbito da Política de Eficiência Energética do Governo Federal e tem a finalidade de promover a etiquetagem voluntária do nível de eficiência energética dos edifícios públicos, de serviços e comerciais quanto ao desempenho energético da envoltória, do sistema de condicionamento de ar e iluminação artificial. Para cada requisito, as classificações podem variar de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Ao término do processo de classificação, o edifício recebe uma etiqueta, que indica o nível final e os níveis parciais de cada requisito avaliado. Diante do quadro em questão, as edificações escolares públicas se caracterizam como importantes objetos de estudo, em virtude da necessidade de abordar de forma integrada a eficiência energética, a qualidade acústica e térmica das edificações. Por serem espaços destinados ao ensino/aprendizagem, é imprescindível o atendimento aos níveis satisfatórios de conforto, tanto térmico, quanto acústico, pois as condições do ambiente arquitetônico podem interferir no desempenho dos alunos e professores. Além disso, por se tratarem de edifícios públicos, a preocupação com a redução do consumo de energia é de fundamental importância, pois os recursos gastos com o desperdício de energia poderiam ser mais bem aproveitados, para melhoria da qualidade da educação pública. 2. OBJETIVO O presente trabalho tem o objetivo de verificar a compatibilização do desempenho acústico, térmico e energético da envoltória de uma edificação escolar passiva do Nordeste Brasileiro, localizada na cidade de Maceió AL, a fim de se conhecer procedimentos arquitetônicos básicos para aplicabilidade de uma arquitetura mais sustentável. 3. MÉTODO A metodologia aplicada para esse trabalho foi desenvolvida em duas etapas, descritas a seguir: 3.1. Primeira Etapa: Levantamento e caracterização da edificação escolar avaliada

3 Na presente etapa, buscou-se elaborar um levantamento de dados acerca da edificação escolar avaliada. Foram coletadas in loco informações a respeito da localização e implantação da edificação em relação à proximidade com as vias de tráfego, caracterização e composição da envoltória, das aberturas, técnicas e materiais construtivos utilizados (Figuras 1 e 2). FIGURA 1 - Fachada principal da edificação escolar avaliada. FIGURA 2 - Zoneamento funcional da edificação escolar avaliada Segunda Etapa: Avaliações dos desempenhos Avaliação do desempenho acústico Para realização da avaliação do desempenho acústico, foram verificadas as condições de ruído externo à escola, por meio das medições in loco dos níveis de ruído, de acordo com os procedimentos sugeridos pela NBR (ABNT, 2000), com o auxílio do Medidor de Pressão Sonora, modelo 01db-Metravib Solo. No interior das salas de aula, as medições do nível de pressão sonora foram realizadas fora do horário de aula, com as salas de aula desocupadas. Os resultados obtidos foram comparados com os níveis de ruído considerados aceitáveis de acordo com a NBR (ABNT, 1987). A predição do isolamento acústico das fachadas e cobertura foi obtida através do cálculo do Índice de Redução Sonora. Para isto, foi selecionada uma sala de aula da escola avaliada localizada próxima à via de tráfego de veículos, com uma das fachadas exposta ao ruído externo. Uma vez contabilizada as áreas de superfície de todos os materiais e componentes construtivos da sala de aula e os respectivos Índices de Isolamento Acústico, em db, na freqüência de 500 Hz, foi obtido o Índice de Redução Sonora em função da transmissividade média, considerando as seguintes situações de uso das janelas: 100%, 50% e 0% fechadas Avaliação do desempenho térmico A avaliação do desempenho térmico compreendeu a investigação das recomendações e diretrizes construtivas relativas às vedações externas (paredes e coberturas) para a Zona Bioclimática 8 (Zona na qual Maceió está inserida), presentes na NBR (ABNT, 2005), além da NBR (ABNT,

4 2008), de acordo com o Procedimento 1 (Simplificado), que consiste na análise prescritiva para verificação do atendimento aos requisitos e critérios para os sistemas de vedação e para os sistemas de cobertura. As vedações externas das edificações localizadas na ZB- 8 devem ser leves e refletoras, segundo as referidas Normas. No que diz respeito ao estudo do posicionamento da edificação em relação aos ventos predominantes, observou-se o posicionamento das salas de aula, de acordo com a orientação geográfica, do ponto de vista da exposição aos ventos predominantes (que no caso de Maceió-AL, são os ventos sudeste e nordeste). Além disso, foram verificadas se as salas de aula atendem à recomendação da NBR (ABNT, 2008) quanto às dimensões dos vãos mínimos de janelas e aberturas para ventilação. Por meio da utilização de cartas solares, (BITTENCOURT, 2004) com a elaboração de máscaras de sombreamento, através do software SOL-AR 6.2 (LABEEE, 2011) foi verificado o desempenho dos dispositivos de proteção solar das aberturas Avaliação do nível de eficiência energética da envoltória Para avaliação do nível de eficiência energética da envoltória do edifício em estudo, foi aplicado o Regulamento Técnico para Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C, de acordo com o método prescritivo, que é válido para edificações comerciais, públicas e de serviços, com área útil mínima de 500m² (LABEEE et al, 2010). 4. ANÁLISE E DIAGNÓSTICO 4.1. Desempenho acústico Condições de ruído externo e interno à edificação escolar A edificação escolar avaliada trata-se de um dos exemplares arquitetônicos de grande representatividade entre as escolas construídas na capital alagoana, tendo em vista a sua localização, por apresentar-se com considerável interferência do ruído externo, uma vez que está situada em um terreno que se apresenta como uma espécie de ilha e possui salas de aula próximas às vias de expressivo tráfego de veículos. Verificou-se que os níveis de ruído externo alcançaram os valores mais elevados próximo às fachadas orientadas para as vias primárias (Figura 3). Quanto ao ruído interno nas salas de aula, observou-se que os valores ultrapassaram 58 db (A). Portanto, os valores internos excederam ao nível recomendado pela NBR (ABNT, 1987), que recomendada para o conforto acústico, níveis entre 40 e 50 db (A). Externo:60,9 db (A) Interno: 58,7 db (A) SALA II Externo: 62,5 db (A) Interno: 58 db (A) SALA III SALA I Externo: 73,7 db (A) Interno: 60,5 db (A) FIGURA 3 - Pontos de medições externas e internas (salas de aula selecionadas) dos níveis de ruído.

5 Os valores identificados quanto aos níveis de ruído externos e interno reforçam a necessidade de promover o isolamento sonoro das edificações. Constata-se que a fonte de ruído proveniente do tráfego de veículos pode representar um fator determinante na propagação do ruído externo ao interior da edificação, caso esta não possua uma boa qualidade quanto ao isolamento acústico das vedações externas Predição do isolamento acústico Verificou-se que houve um decréscimo no isolamento acústico comparando-se o Índice de Redução Sonora para a situação em que se tem 100% das janelas fechadas e o Índice de Redução Sonora para a situação em que se tem 0% das janelas fechadas, passando de 19,08 db para 13,63, o que representa o decréscimo de 5,45 db (Tabela 1). Através dos cálculos foi possível compreender a influência das janelas componente construtivo de grande relevância para os parâmetros estudados no presente trabalho. Os Índices de Isolamento Acústico dos materiais e componentes empregados na presente edificação escolar podem ser observados no Anexo 1. TABELA 1 - Índices de Redução Sonora, em (db) 500 Hz, para 100%, 50% e 0% das janelas fechadas. Índice de Redução Sonora (db) 500 Hz 100% 50% 0% 19,08 15,55 13,63 Uma vez conhecidos os Índices de Redução Sonora das salas de aula, foi possível estimar o Índice de Redução Sonora ideal, a fim de determinar se o isolamento acústico é satisfatório contra o ruído externo (Tabela 2). Nota-se que as vedações externas da edificação escolar em estudo não isolam satisfatoriamente contra o ruído externo, visto que os Índices de Redução Sonora encontrados são inferiores ao Índice de Redução Sonora ideal, ou seja,a para que o nível de ruído no interior das salas de aula encontrem-se dentro do limite recomendável, torna-se necessário promover melhoria quanto ao isolamento, a fim de que o nível de ruído interno alcance no máximo, 50 db(a). Ao considerar a situação mais frequente do uso das janelas, que corresponde a todas as janelas abertas, seria necessário aumentar o isolamento de 10,07 db (500 Hz) a mais, a fim de alcançar o Índice de Redução Sonora de 23,7 db (500 Hz). TABELA 2 - Índice de Redução Sonora ideal, de acordo com o maior nível de ruído externo encontrado. Situações de uso das janelas Ruído Externo encontrado, db (500Hz) (medições in loco) Nível de Ruído Máximo admissível para SALAS DE AULA NBR (ABNT, 1987) Índice de Redução Sonora, db (500 Hz) mínimo para atender a situação em estudo Índice de Redução Sonora, db (500 Hz) encontrado 100% fechadas 19,08 50% fechadas 76,9dB 50 db(a)* 23,7 db 15,55 0% fechadas 13,63 *50 db(a) equivale a 53,2 Db, na frequência de 500 Hz Desempenho térmico Adequação das vedações externas Verificou-se que as propriedades térmicas das paredes externas atendem aos requisitos de transmitância e fator solar estabelecidos pela NBR (ABNT, 2005) (Tabela 3). Os resultados adequados do fator solar dos elementos opacos podem ser explicados pelo emprego de cores claras, uma vez que tais cores

6 representam menor absorção de calor, se comparadas às cores escuras. Quanto ao Atraso Térmico, a maior parte os resultados ultrapassam ao valor recomendado pela Norma em questão. As paredes externas também se adequam às recomendações definidas pela NBR (ABNT, 2008), inclusive para a propriedade térmica de Capacidade Térmica (C). TABELA 3 - Comparação entre os valores das propriedades térmicas das paredes externas com a NBR (ABNT, 2005) e a NBR (ABNT, 2008). Transmitância Térmica (U, em W/(m²K)) NBR (ABNT, 2005) NBR (ABNT, 2008) Atraso Fator Solar Capacidade Térmica (C, em térmico φ - FS O kj/(m²k)) (horas) Paredes Externas U 3,60 φ 4,3 FSo 4,0 C T 45 kj/(m²k) pintura branca (α=0,20) 2,46 6, pintura amarela (α=0,30) 2,46 6, revestimento cerâmico cor branca (α=0,20) 2,24 6,9 1,8 409 Ao comparar os resultados obtidos com os requisitos e critérios definidos pela NBR (ABNT, 2005), verifica-se que a cobertura composta por telha cerâmica sobre laje mista apresenta adequação quanto à transmitância térmica, no entanto, o fator solar e o atraso térmico ultrapassam aos valores indicados pela Norma (Tabela 4). Em relação à NBR (ABNT, 2008), o desempenho térmico da cobertura enquadra-se no nível Mínimo. No caso da ZB-8, a telha cerâmica é aceita, desde que mantenhase em estado natural, ou seja, sem pintura. TABELA 4 - Comparação entre os valores das propriedades térmicas da cobertura com a NBR (ABNT, 2005) e a NBR (ABNT, 2008). Cobertura telha cerâmica com forro de laje mista (α=0,75) NBR (ABNT, 2005) NBR (ABNT, 2008) Transmitância Térmica (U, em Atraso térmico φ Fator Solar - Transmitância Térmica (1) (U, em W/(m²K)) Absortância (α, adimensional) W/(m²K)) (horas) FS O U 2,30.FT* φ 3,3 FSo 6,5 U 2,30 FV (Nível mínimo) Sem exigência 1,92 3,6 8,3 1,92 0, Posicionamento das salas de aula em relação aos ventos predominantes Ao estudar a incidência dos ventos na edificação, percebe-se que o vento sudeste, o vento mais predominante, incide na fachada sul e na fachada leste. Quanto à incidência dos ventos nordeste, as salas de aula localizadas junto à fachada leste são privilegiadas, pois estes ambientes localizam-se a barlavento. Tem-se, portanto, as salas de aula orientadas a leste e sul como os ambientes mais favorecidos em relação à ventilação natural. Diante do exposto, pode-se afirmar que a implantação do edifício no terreno e a própria tipologia da edificação desfavorecem a ala de salas de aula orientadas a oeste e à penetração da ventilação natural Estudo dos vãos mínimos para aberturas Através dos cálculos, observa-se que os ambientes das salas de aula possuem percentual de aberturas inferior a 15% do total da área do piso, que corresponde a 14%, com área efetiva de abertura de 6,72m². Portanto, esses ambientes não obedecem à recomendação descrita na NBR (ABNT, 2008) Sombreamento das aberturas Devido ao emprego de dispositivos de proteção solar horizontais das aberturas beirais com comprimento de 0,60m, os ângulos verticais frontais de sombreamento equivalem a 27º, enquanto os ângulos verticais laterais correspondem a 49º e 0º. As máscaras de sombreamento das aberturas podem ser observadas na figura 4.

7 FIGURA 4 - Proteção solar das aberturas pertencentes às fachadas. Na fachada norte, pode-se observar que o beiral protege as aberturas somente das 10h ao meio dia (durante o equinócio), permitindo que a radiação solar direta penetrar nos ambientes durante o período da tarde. Já na fachada sul, durante o solstício de verão, no período da manhã, o dispositivo não cumpre a função de proteção contra a radiação solar. Durante todo o ano, a fachada leste recebe insolação no período da manhã, entretanto, no solstício de verão, observa-se a influência da proteção solar através do beiral. A fachada oeste, sendo a fachada mais crítica quanto à incidência de radiação solar durante o período da tarde, observa-se que o beiral não garante a proteção eficiente das aberturas, pois bloqueia a insolação durante apenas um intervalo curto, além de não proteger as aberturas durante o solstício de verão. Constatou-se que o dispositivo de sombreamento não cumpre a função de maneira satisfatória, visto que a proteção não se mantém por mais de duas horas de duração, deixando assim, as salas de aula sujeitas à radiação solar direta, dependendo da orientação geográfica Eficiência energética da envoltória Análise dos pré-requisitos da envoltória A análise dos pré-requisitos baseia-se nas recomendações do Zoneamento Bioclimático Brasileiro, descrito na NBR (ABNT, 2005). O Anexo 2 sintetiza, para a Zona Bioclimática 8, as exigências mínimas para que se possa alcançar os níveis de eficiência energética estabelecidos pelo RTQ-C. Os resultados obtidos pela média ponderada das transmitâncias e absortâncias de cada material em função da área ocupada por essas superfícies são comparados com as exigências para a classificação energética relativas a cada nível (tabela 5). TABELA 5 - Resultado da análise dos pré-requisitos da envoltória. COMPONENTE COMPOSIÇÃO U (W/(m²K)) α Ct (80KJ/m²K) Cobertura de ambientes Telha cerâmica sobre laje mista 15cm (145,49m²) 1,92 0, condicionados Cobertura de ambientes Telha cerâmica sobre laje mista 15cm (1281,38m²), Calha 1,94 0, não condicionados (32,01m²) Paredes externas Reboco+tijolo+reboco (1086,40m²), Reboco+tijolo+revestimento cerâmico (99,25m²) e madeira pintada (31,74m²) 2,47 0,23 427,67 De acordo com o RTQ-C (LABEEE et al, 2010), quanto aos parâmetros referentes às paredes externas todos atendem aos pré-requisitos para obtenção do nível A. Já a cobertura da edificação enquadra-se nas exigências para o nível C ou D, pois a transmitância da cobertura dos ambientes condicionados

8 ultrapassa 1 W/(m²K), que corresponde ao valor máximo para que a cobertura alcançasse o nível A. Observa-se que o tipo de cobertura empregada não apresenta desempenho térmico satisfatório para o alcance do nível A. A transmitância térmica da cobertura poderia ser reduzida atendendo aos requisitos necessários para classificação nível A, através do uso de materiais que possam promover o isolamento térmico, como por exemplo, o aumento da espessura da laje Classificação do nível de eficiência energética da envoltória Através da aplicação do método prescritivo, foi calculado o Indicador de Consumo da Envoltória (IC env ), que resultará no Equivalente Numérico da envoltória. O IC env considera algumas variáveis, tais como: volume do edifício, fator forma, fator altura, ângulos de sombreamento de aberturas, entre outras, especificadas na tabela 6. TABELA 6 - Vaiáveis do IC env. Variáveis da Equação do IC env Área A pcob (Área de projeção da cobertura (m²)) 1366,06 V tot (Volume total da edificação (m³)) 5659,14 A tot (Área total de piso (m²)) 1366,06 A env (Área da envoltória (m²)) 2657,42 AVS (Ângulo vertical de sombreamento) 22,58 AHS (Ângulo horizontal de sombreamento) 4,72 FF (Fator forma - Aenv./Vtot) 0,47 FA (Fator altura - Apcob/Atot ) 1,00 FS (Fator solar) 0,87 PAF T (Percentual de abertura na fachada) 0,0996 A pe (Área de projeção do edifício (m²) 1366,06 Inicialmente calcula-se o IC env, utilizando-se a equação 3.10 do Manual RTQ-C (LABEEE et al, 2010), considerando os dados reais obtidos da edificação. Em seguida, simula-se o IC máximo consiste na simulação da envoltória da edificação com as condições mais desfavoráveis, ou seja, com o menor nível de eficiência energética possível, considerando a inexistência dos ângulos de sombreamento e adotando percentual de abertura na fachada total de 60% com fator solar igual correspondente a 0,61. Já o IC mínimo, refere-se à condição ideal em que a envoltória seria classificada com o nível maior, alterando-se os parâmetros referentes ao percentual de abertura na fachada, correspondente a 5%, com fator solar igual 0,87, também é desconsiderado a existência dos ângulos de sombreamento. A partir do IC máximo e mínimo, são determinados os intervalos relativos a cada nível de eficiência a fim de encontrar em qual dos intervalos o IC resultante da envoltória se enquadra. Dessa forma, foi obtido o IC da envoltória da edificação escolar avaliada, sendo o valor final enquadrado na classificação do nível A, conforme a tabela 7: TABELA 7 - Resultado da classificação do IC env 324,85 EFICIÊNCIA A B C D E Lim Min 331,93 351,80 371,66 391,52 Lim Máx 331,92 351,79 371,65 391,51 Apesar do resultado positivo obtido através da avaliação do IC env, o equivalente numérico final da envoltória não resultou no nível A, em função das restrições previstas na avaliação dos pré-requisitos conforme o sub-item Assim, a classificação final da envoltória a partir da avaliação da transmitância térmica da cobertura resultou na classificação final correspondente ao nível C, determinando o equivalente numérico igual a 3 (três) Compatibilização do desempenho acústico, térmico e energético da envoltória

9 Em linhas gerais, a edificação escolar avaliada obteve desempenho insatisfatório quanto ao isolamento acústico, bem como em alguns aspectos relacionado ao desempenho térmico, a exemplo do sombreamento das aberturas. No entanto, outros resultados ao desempenho térmico demonstraram-se satisfatórios, como a adequação das vedações externas, enquanto a eficiência energética da envoltória foi considerada intermediária (Quadro 1). Portanto, os resultados demonstram que termicamente e energeticamente a edificação em questão apresenta melhor comportamento comparando-se à qualidade acústica, que necessita de melhorias, uma vez que, se tais aspectos não forem atendidos, prejuízos são incorporados. DESEMPENHOS AVALIADOS ASPECTOS RESULTADOS ACÚSTICO Isolamento acústico TÉRMICO Adequação vedações externas Ventilação salas de aula Vãos mínimos para aberturas Sombreamento ENERGÉTICO Classificação energética da envoltória Nota: = Atende bem; = Atende parcialmente e = Não atende. QUADRO 1- Compatibilização das áreas investigadas: acústica, térmica e energética da edificação escolar. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do estudo dos desempenhos acústico, térmico e da eficiência energética da envoltória da edificação escolar pública avaliada, os resultados apresentaram pouca integração entre as áreas investigadas. Quanto ao estudo do desempenho acústico, observou-se o decréscimo quanto ao isolamento acústico influenciado pelas aberturas. Sabe-se que apesar de comprometerem substancialmente o isolamento acústico de qualquer parede, os vãos de janela são imprescindíveis para a entrada da ventilação natural. Constata-se dessa forma, o conflito entre a necessidade de criar aberturas para a ventilação e ao mesmo tempo, garantir níveis aceitáveis de ruído no interior dos ambientes. Através das avaliações referentes aos desempenhos térmicos das vedações externas, constatou-se o bom resultado quanto à utilização de cores predominantemente claras. Além disso, notou-se a ineficiência do dispositivo de sombreamento das aberturas, devido principalmente ao subdimensionamento deste. A classificação da eficiência energética da envoltória pelo RTQ-C (LABEEE at al, 2010), com o alcance do nível C, demonstra a importância em atentar para alguns aspectos negativos quanto às soluções construtivas utilizadas, a exemplo do sombreamento insuficiente das aberturas. Os resultados obtidos reforçaram a importância e influência das janelas no desempenho das edificações. Nesse contexto, pode-se afirmar que a configuração de tais componentes construtivos interferem de maneira direta nos desempenhos estudados no presente trabalho. Como contribuição do trabalho, espera-se reforçar a importância da abordagem integrada dos diversos aspectos que envolvem o conforto nas edificações. É necessário que os profissionais em Arquitetura atentem para a escolha correta de materiais construtivos, compreendendo suas propriedades e funções de forma conjunta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Tratamento Acústico em Recintos Fechados. Rio de Janeiro: ABNT, ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Desempenho térmico de edificações (partes 1, 2 e 3). Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

10 ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Edifícios Habitacionais de até cinco Pavimentos Desempenho (partes 1,4, e 5). Rio de Janeiro: ABNT, ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Avaliação de ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Rio de Janeiro: ABNT, ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Níveis de Ruído para Conforto Acústico. Rio de Janeiro: ABNT, BITTENCOURT, Leonardo. Introdução às cartas solares. Maceió: Editora EdUFAL, BRASIL. Lei n , de 17 de outubro de Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Lex: Diário Oficial da União, Brasília, Disponível em: < Acesso em: 14/11/09. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Portaria n.º 53, de 27 de fevereiro de Rio de janeiro: [S.ed], CARVALHO, R. P. Acústica arquitetônica. Brasília: Thesaurus, LABEEE. Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil. Analysis Sol-ar. Versão LABEEE et al. Manual para aplicação dos Regulamentos: RTQ-C e RAC-C. Disponível em: < Acesso em: 09 dez LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. UFSC/Procel/ Eletrobrás, NIEMEYER, Maria Lygia; SLAMA, Jules Ghislaim. O ruído e a cidade: elementos do ruído urbano. Arquitetura Pesquisa & Projeto / Vicente del Rio, organizador: prefácio: Liana de Ranieri da Silva Pereira São Paulo: ProEditores; Rio de Janeiro: FAU UFRJ, ANEXO ANEXO 1 Tabela dos Índices de Isolamento Acústico, em db (500Hz) dos materiais e componentes empregados na edificação escolar estudada. DESCRIÇÃO PAREDE: alvenaria de tijolo cerâmico maciço (25cm de espessura); COBERTURA: laje mista (15cm de espessura); JANELA: basculante de vidro 3mm; PORTA: madeira, interior sólido. Índices de Isolamento Acústico* (db) 500Hz PAREDE COBERTURA JANELA PORTA 50 db 45 db 20 db 18 db *Os Índices de Isolamento Acústico foram retirados da Tabela 1, da NBR (ABNT, 1992) e de Carvalho (2006). Classificação Nível A Nível B Níveis C e D ANEXO 2- Pré-requisitos aplicáveis à classificação da envoltória das edificações. Exigências mínimas (paredes, coberturas e aberturas zenitais) - Transmitância térmica (U) da cobertura de ambientes condicionados deve ser menor ou igual a 1,0W/m²K e das paredes externas igual ou menor que 2,50W/m²K (para paredes com capacidade térmica - Ct de até 80KJ/m²K) ou 3,7 (para paredes com capacidade térmica - Ct superior a 80KJ/m²K) - Absortância solar máxima (α) de cobertura não aparente e dos revestimentos externos deve ser 0,4 - O percentual máximo de abertura zenital (PAZ): 5%; Fator Solar (FS) = 0,3 - Transmitância térmica (U) da cobertura de ambientes condicionados deve ser menor ou igual a 1,5W/m²K e das paredes externas igual aos valores especificados para o nível A. - Absortância solar (α) máxima de cobertura não aparente e dos revestimentos externos deve ser 0,4 - Transmitância térmica (U) da cobertura deve ser menor ou igual a 2,0W/m²K e das paredes externas igual aos valores especificados para o nível A

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO DESEMPENHO ACÚSTICO, TÉRMICO E ENERGÉTICO DAS ENVOLTÓRIAS DE ESCOLAS PÚBLICAS EM MACEIÓ-AL

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO DESEMPENHO ACÚSTICO, TÉRMICO E ENERGÉTICO DAS ENVOLTÓRIAS DE ESCOLAS PÚBLICAS EM MACEIÓ-AL AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO DESEMPENHO ACÚSTICO, TÉRMICO E ENERGÉTICO DAS ENVOLTÓRIAS DE ESCOLAS PÚBLICAS EM MACEIÓ-AL Jordana Teixeira da Silva (1); Maria Lúcia Gondim da Rosa Oiticica (2) (1) Arquiteta,

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