Uma abordagem do regime de competência na contabilização das despesas públicas dos restos a pagar não processados do governo federal: 2005 e 2006

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1 Page 1 of 6 Boletim Governet de Orçamento e Finanças Artigos e Pareceres» Artigos Uma abordagem do regime de competência na contabilização das despesas públicas dos restos a pagar não processados do governo federal: 2005 e 2006 MAURÍCIO CORRÊA DA SILVA Bacharel em Ciências Contábeis. Mestre em Ciências Contábeis pelo Programa Multiinstitucional das UnB/UFPB/UFPE/UFRN (Núcleo Nordeste). Professor Assistente I do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ex-Professor da Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, Faculdade Boa Viagem (FBV) e da Faculdade Santa Catarina Recife PE. RESUMO Este estudo teve como objetivo analisar se as despesas públicas dos restos a pagar não processados são ou não contabilizadas em consonância com o regime de competência. A metodologia utilizada foram as pesquisas exploratória, bibliográfica, estudo de caso, quantitativa e qualitativa. A relevância do estudo foi respaldada na discussão sobre as perspectivas de se encontrar princípios e normas peculiares à contabilidade pública brasileira. Os dados foram coletados dos Balanços Gerais da União (Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social), nos anos de 2005 e O estudo concluiu que as despesas públicas dos restos a pagar não processados não são contabilizadas pelo regime de competência. Palavras-chave: despesas de restos a pagar não processados, regime de competência. 1 INTRODUÇÃO As demonstrações contábeis públicas são evidenciadas em consonância com a Lei n , de 17 de março de 1964 e com a Lei Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal LRF). O detalhamento da execução das despesas públicas é feito por função, subfunção, programa, projeto, atividade e operações especiais, conforme consta na Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, do Ministério do Orçamento e Gestão (MOG). Na literatura brasileira existem autores, tais como: Machado Jr. e Reis (2001), Slomski (2001), Cruz et al. (2001), que defendem a idéia de que as despesas públicas são registradas pelo regime de competência. Já Pigatto (2007) afirma que o regime financeiro (regime de caixa para receitas e competência para despesas) não é o único possível para ser utilizado como parâmetro para todo o patrimônio público. Lima e Castro (2000, p. 17) comenta que "o legislador definiu o regime contábil da contabilidade pública como misto: de competência para as despesas, definido pelo momento do empenho, e de caixa para as receitas, definido pelo momento da arrecadação" e segundo Silva et al. (2007) não é o fato da emissão do empenho que serviria para caracterizar o reconhecimento da despesa. Este estudo teve como objetivo analisar se as despesas públicas dos restos a pagar não processados são ou não contabilizadas em consonância com o regime de competência. O parâmetro de análise foi fundamentado na aplicação do Princípio de Competência (Conselho Federal de Contabilidade CFC Resolução n. 750, de 29 de dezembro de 1993) e nos comentários de Reis (2007) e Silva et al. (2007) sobre consumo efetivo, fato gerador e emissão da nota de empenho. A metodologia utilizada no estudo foram as pesquisas exploratória (aprofundar conhecimentos), bibliográfica (aquela que utiliza material já elaborados em livros e artigos), estudo de caso (aprofundar conhecimentos a respeito de determinado caso), quantitativa (uso de recursos e técnicas estatísticas) e qualitativa (possui a facilidade de descrever a complexidade do problema). (BEU-REN et al., 2003). A relevância do estudo foi respaldada na discussão sobre as perspectivas de se encontrar princípios e normas peculiares à contabilidade pública brasileira. Os dados foram coletados dos Balanços Gerais da União (Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social), nos anos de 2005 e 2006, disponibilizados pela Controladoria-Geral da União (CGU), no sítio: especificamente dos Demonstrativos de Execução da Despesa por Função e Subfunção (2005 páginas 1186 a 1189 e 2006 páginas 1202 a 1205, Volume II, Parte V Execução da Despesa). O estudo está dividido em cinco partes. Após essa introdução, foi destacada uma revisão da literatura (seção 2). Na seção seguinte é demonstrado um estudo de caso sobre as despesas públicas dos restos a pagar não processados do Governo Federal, divulgadas em 2005 e Na seção 4, as considerações finais, recomendações e conclusão e finalizando as referências bibliográficas.

2 Page 2 of 6 2 REVISÃO DA LITERATURA A Lei n /64 não define, não conceitua as despesas, apenas as classifica em categorias econômicas (despesas correntes (1) e de capital (2)). A despesa pública é definida como o conjunto de dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de Direito Público, para os funcionamentos dos serviços públicos e encargos assumidos no interesse geral da comunidade. Neste sentido, a despesa, como parte do orçamento, compreende as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais. Em outras palavras, as despesas públicas correspondem à distribuição e ao emprego das receitas para o custeio de diferentes setores da Administração e para os investimentos (LIMA; CASTRO, 2000; SILVA, 2004). De acordo com Silva (2004), a despesa pública possui os seguintes estágios: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Segundo Machado Jr. e Reis (2001), a LRF e a Lei 4.320/64 (Art. 35) confirmam a utilização, no Brasil, da escrituração contábil pelo regime misto (caixa para as receitas e de competência para as despesas). Slomski (2001), afirma que, para a despesa orçamentária, no Brasil, é utilizado o regime de escrituração de competência. Cruz et al. (2001) ao comentarem o Art. 35 da Lei 4.320/64 esclarecem que o regime contábil de exercício e/ou de competência é usado para as despesas empenhadas pagas e não pagas, constituindo-se no total das despesas executadas no exercício financeiro. Os autores anteriores colocam como base para o regime de competência no setor público o momento do empenho da despesa. Na iniciativa privada o regime de competência considera o momento do fato gerador, do consumo efetivo. Para o CFC (1993), o princípio da competência refere-se ao reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, como conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração e que se consideram incorridas as despesas: quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiros; pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. O princípio da competência ratifica que a sua base de registro é o fato gerador. De acordo com Silva et al. (2007), o princípio da competência está associado ao consumo de recursos para geração de receita ou serviços em dado período e que o referido princípio pode ser aplicado na contabilidade pública, desde que a despesa seja considerada no momento do consumo de recursos para a realização de um bem ou serviço para benefício da sociedade (liquidação) e não pela emissão do empenho. Ainda segundo Silva et al. (2007), não é o fato da emissão do empenho que serviria para caracterizar o reconhecimento da despesa, associando-se a isso, a própria Lei n /64 admite, em casos especiais, a dispensa da emissão da nota de empenho (parágrafo 1 do Art. 60). Reis (2007) esclarece que o regime de competência é aquele em que as receitas, as despesas e outras operações do setor público são reconhecidas e apropriadas ao exercício pela ocorrência do respectivo fato gerador e que o fato gerador da despesa é o consumo efetivo, imediato ou de longo prazo, de bens e/ou serviços nas atividades da organização. O fato gerador da despesa pública ocorre efetivamente na sua liquidação, ou seja, na ocasião em que os bens e/ou serviços são entregues ou prestados. Desse modo, uma despesa incorrida em um exercício financeiro (X1), empenhada e paga dois ou mais exercícios financeiros seguintes (X2, X3, X4 etc.), teve o seu fato gerador ocorrido no primeiro exercício (X1). Neste caso houve o surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo (X1). As despesas públicas dos restos a pagar (3) são as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Os restos a pagar processados são aqueles em que o credor prestou o serviço ou entregou o material, ou seja, foi cumprido o estágio da liquidação da despesa. Os restos a pagar não processados são aqueles que não foram liquidados. As despesas devem ser empenhadas e pagas num mesmo exercício financeiro pelo princípio da anualidade, entretanto, verifica-se a exceção à regra quando admitiu as despesas de restos a pagar e as despesas de exercícios anteriores. A despesa processada de restos a pagar representa os compromissos que, ao terminar o exercício financeiro, já estavam em processo de pagamento. A despesa não processada ou simplesmente empenhada representa os compromissos que não cumpriram o estágio da liquidação da despesa a que se refere o art. 63 da própria Lei n /64 (4) (CRUZ et al., 2001). Oliveira (2003) comenta que a LRF procurou introduzir mecanismos de controle sobre os restos a pagar. No entanto, por ser questão bastante controvertida, não houve convergência entre a proposta contida no projeto apresentado pelo Poder Executivo Federal e a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, expressa no art. 41 da referida lei. Para Lino (2001), a razão do veto do Art. 41 da LRF foi que o crescimento de Restos a Pagar equivale, em termos financeiros, ao crescimento da dívida pública. A LRF limitou a inscrição das despesas dos restos a pagar ao vedar que se contraia obrigação de despesa, nos últimos dois quadrimestres do mandato, que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

3 Page 3 of 6 Independentemente de a LRF limitar os valores das despesas a serem inscritas em restos a pagar e de haver conflito quanto à utilização dos regimes contábeis no setor público e a teoria contábil (SILVA, 2003), deve-se ressaltar que o cancelamento das despesas dos restos a pagar processados, terá como reflexo um aumento no resultado do sistema financeiro e uma diminuição do valor das despesas que foram consideradas liquidadas e divulgadas no ano anterior pelos poderes e órgãos da União. Albuquerque (2001) esclarece que a inscrição de despesas em restos a pagar é mecanismo utilizado pelos governantes para a realização de gastos em volume superior à sua capacidade de pagamento. A assunção de obrigações com base em receitas superestimadas nos orçamentos anuais constitui uma das formas de financiamento do setor público. Segundo Machado (2003), as administrações estaduais e municipais nos últimos anos têm executado seus orçamentos com déficits freqüentes, o que tem acarretado restos a pagar volumosos e muitas vezes crescentes. Pellegrini (2003) relata que como o próprio nome diz, os restos a pagar deveriam ser valores reduzidos, sendo que chegaram a R$ 23,7 bilhões para o exercício de A LRF estabelece que a despesa e a assunção de compromissos serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa (Art. 50, parágrafo 3º). Nesse sentido, somente devem merecer registro as despesas compromissadas a pagar cuja obrigação de pagamento ocorra até o encerramento do exercício financeiro, incluindo a inscrição em restos a pagar das despesas que já tenham cumprido o estágio da liquidação (SILVA, 2004). Nas afirmações acima, observa-se que as despesas públicas dos restos a pagar não processados não deveriam ser incluídas como despesas no ano de sua inscrição, visto que não cumpriram o estágio da liquidação. A macrofunção do Manual do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) usado para registrar, controlar e contabilizar toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial, estabelece os seguintes procedimentos: As despesas caracterizadas como Restos a Pagar se distinguem em processadas (liquidadas) e não processadas (não liquidadas); As liquidadas se referem aos créditos empenhados onde o credor já cumpriu todas as formalidades legais de habilitação do pagamento, estando representado contabilmente pelas compras do grupo OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO; A conta NÃO PROCESSADAS A LIQUIDAR, conterá os saldos remanescentes de Restos a Pagar do exercício anterior, os quais devem ser pagos ou cancelados pela Unidade Gestora (UG) (5) até o dia 31 de dezembro do exercício subseqüente. O cancelamento será feito por meio da transação (6) >NE, que indica, no campo ESPÉCIE", a opção "4". Caso isto não ocorra, serão baixados automaticamente pelo sistema por meio do evento ; A inscrição de Restos a Pagar Não Processados será realizada, automaticamente, por meio dos eventos (7) , e , registrando os valores das despesas orçamentárias na transação CONBAIXSAL; A inscrição das despesas em Restos a Pagar é efetuada no orçamento de cada exercício de emissão da respectiva Nota de Empenho e cancelada no final do exercício subseqüente, permanecendo em vigor, no entanto, o direito do credor por 05 (cinco) anos, a partir da inscrição, quando então prescreverá. Os eventos , e (usados na contabilização de restos a pagar não processados) têm como destaque no roteiro de contabilização a conta a débito: 3.X.X.X.X.XX.98 RESTOS A PAGAR (X representa os tipos de despesas por categoria econômica) e a conta a crédito: RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR. Os restos a pagar processados são contabilizados, como destaque no roteiro de contabilização, a conta de débito: 3.X.X.X.X.XX.XX Despesas (evento 51.1.XXX, sendo XXX a variação do tipo de despesas) e a conta de crédito: FORNECEDORES DO EXERCÍCIO ANTERIOR (evento obrigações a pagar). O cancelamento dos restos não processados é procedido com os eventos e , que apresenta como contas principais a débito: RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR e a crédito: RESTOS A PAGAR (conta contábil de resultado do sistema financeiro). O cancelamento de restos a pagar processados é registrado com o evento , tendo como contas principais a débito: FORNECEDORES DO EXERCÍCIO ANTERIOR e a crédito: OBRIGAÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (conta contábil de resultado do sistema financeiro). A liquidação das despesas dos restos a pagar não processados no ano seguinte ao da inscrição é realizada através dos eventos 61.X.XXX e (Tabela de Eventos (8)). 4 ESTUDO DE CASO A tabela em anexo representa os valores das despesas realizadas e dos restos a pagar não processados do Governo Federal nos anos de 2005 e Para o estudo de caso foram destacadas as despesas correntes e de capital do total do orçamento, bem como as despesas totais com a exclusão dos valores de amortização/refinanciamento da dívida, visto a relevância dos seus valores. Os valores dos restos a pagar não processados foram incluídos nos valores das despesas realizadas (eventos , e ). As despesas realizadas em 2005 e 2006 de acordo com o Plano de Contas da Administração Pública Federal (9) são despesas correntes com

4 Page 4 of 6 pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida interna e externa, sentenças judiciais, despesas de exercícios anteriores, outras despesas correntes (material de consumo serviços, etc.) e despesas de capital de investimentos, inversões financeiras, amortização/refinanciamento da dívida interna e externa e outras despesas de capital (transferências, obras e instalações, equipamentos e material permanente, concessão de empréstimos etc.). As despesas elencadas anteriormente podem ou não pertencer ao ano que estão sendo empenhadas, por exemplo, as despesas de exercícios anteriores (10) são as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Como despesas de exercícios anteriores, tem-se o caso de despesas realizadas em X1 com um veículo oficial em viagem com adiantamento para serviços de R$ 500,00, sendo gastos a mais R$ 700,00 com material. Havia, entretanto, crédito (11) disponível de R$ 3.000,00 para material em X1. Por motivos justificáveis, o retorno ocorreu em X2, onde as despesas de X1 haviam sido encerradas e para sanar o problema, deve empenhar em X2 os R$ 700,00 na dotação Despesas de Exercícios Anteriores. Pode existir também, o caso de um decreto determinando que em X2, todos os restos a pagar oriundos de X1, fossem considerados extintos. Em X3 aparece um fornecedor reclamando o seu direito, para sanar o problema, há necessidade de reempenhar (empenho de X3) a referida despesa na dotação de Despesas de Exercícios Anteriores (CRUZ et al., 2001). No caso anterior, observa-se que os valores empenhados em X2 e em X3, tiveram seus fatos geradores ocorridos em X1, onde se processou o consumo efetivo. As despesas de restos a pagar não processados são registradas no SIAFI em duas etapas: 1ª etapa: no ano de emissão da nota de empenho com os eventos automáticos , e (transação CONBAIXSAL). Os referidos eventos possuem os reflexos contábeis nas principais contas a débito: 3.X.X.X.X.XX.98 RESTOS A PAGAR (conta do sistema financeiro), ESTOQUE A INCORPORAR PELA INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR (conta do sistema patrimonial material de consumo) e a crédito: OBRIGAÇÕES NÃO PROCESSADAS A LIQUIDAR e BENS/DIREITOS A INCORPORAR PELA INSCRIÇÃO DE RESTOS A PAGAR (conta de resultado do sistema patrimonial material de consumo). Este processo de registro da despesa é determinado pelo Inciso II do Art. 35 da Lei n /64. Os valores dos restos a pagar não processados estão incluídos na coluna das despesas realizadas em 2005 e ª etapa: no seguinte, por ocasião da liquidação da despesa (Art. 63 da Lei n /64), através dos eventos 61.X.XXX e 52.X.XXX. A repercussão patrimonial por ocasião da liquidação (ano 2) ocorrerá principalmente nas contas a débito: OBRIGAÇÕES NÃO PROCESSADAS A LIQUIDAR, ESTOQUE DE MATERIAL DE CONSUMO (caso de material de consumo) e a crédito as contas AQUISIÇÃO (material de consumo) e FORNECEDORES DO EXERCÍCIO ANTERIOR. Verifica-se que as despesas de restos a pagar não processados são registradas em dois momentos: um pela emissão da nota de empenho (ano 1) e outro por sua liquidação (ano 2). Na tabela pode-se observar que no ano de 2005 mais de 2,89% das despesas totais realizadas do orçamento foram inscritas em restos a pagar não processados. O percentual foi 5,52%, sem computar os valores da amortização/refinanciamento da dívida. No ano de 2006 estes percentuais foram de 3,06% e 5,23%. As despesas de capital com investimentos nos anos de 2005 e 2006 se destacaram em valores realizados e inscritos em restos a pagar não processados, sendo que em 2005 foram mais 62,23% e em 2006 mais de 62,81% foram inscritas em restos a pagar não processados. A liquidação das despesas de prestação de serviços com obras e instalações, entrega de equipamentos e material permanente etc., foi adiada para o ano seguinte, já a amortização/refinanciamentos da dívida teve destaque como realizada no próprio ano. As notas de empenho foram emitidas em 2005 e A liquidação da despesa poderá ocorrer no seguinte ou os valores serem cancelados. No ano de 2006, as despesas inscritas em restos a pagar não processados em 2005 foram liquidadas, ou seja, o serviço/material foi prestado/entregue e para as despesas inscritas em 2006, a liquidação ocorreu ou está ocorrendo em O fato gerador da despesa, o consumo efetivo, ocorre com a liquidação da despesa. No momento (da liquidação) é que ocorre a realização de um bem ou serviço para benefício da sociedade. A emissão da nota de empenho não caracteriza consumo efetivo da despesa, apenas formaliza ou cria uma expectativa de que o Estado poderá realizar uma despesa. Sugere-se uma revisão do inciso II do Art. 35 da Lei n /64, onde deveria constar que pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente liquidadas. Esta revisão corrigiria a evidenciação distorcida dos valores das despesas realizadas em determinado ano, visto que permanecendo este dispositivo são registradas como realizadas, despesas que têm apenas uma expectativa de realização futura (restos a pagar não processados). Caso esta sugestão seja aceita, as despesas de restos a pagar não processados seriam registradas como despesas no ano de sua liquidação, passando automaticamente para o ano seguinte as notas de empenho. A repercussão dessa sugestão nos anos de 2005 e 2006, seria uma despesa realizada e liquidada com valores reais e não distorcida como atualmente é evidenciada. O legislador no Inciso II do Art. 50 da LRF deveria ter esclarecido o que é regime de competência para as despesas públicas e os compromissos assumidos. A inclusão das despesas de restos a pagar não processados, como despesas do ano de inscrição, contraria o próprio princípio contábil do regime de competência. A liquidação da despesa, o fato gerador, o consumo efetivo se dará no ano seguinte ao da inscrição da despesa em restos a pagar não processados. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS, RECOMENDAÇÕES E CONCLUSÃO

5 Page 5 of 6 O estudo, em atenção ao objetivo formulado, evidenciou por análises quantitativas e qualitativas a situação do registro das despesas públicas dos restos a pagar não processados. Foi demonstrado que as despesas dos restos a pagar não processados são registradas como despesas realizadas no ano de sua inscrição e liquidadas (algumas canceladas) no ano seguinte. Observou-se durante a revisão da literatura uma discordância sobre a aplicação do regime de competência para as despesas públicas, defendida por alguns autores por ocasião da emissão do empenho e por outros, no momento do fato gerador, do consumo efetivo em consonância com esta aplicação na iniciativa privada. Caso fosse cumprido o registro das despesas dos restos a pagar não processados pelo princípio de competência como é aplicado na iniciativa privada, os valores seriam bem diferentes dos evidenciados. Durante a investigação, observou-se vários fatos ligados ao foco delineado, mas que não foi possível fazer análises (delimitação da pesquisa), recomenda-se futuras pesquisas, abordando o fato gerador (consumo efetivo) e emissão da nota de empenho para: análise da restituição do imposto de renda retido na fonte pelo Ministério da Fazenda (FISCO); e situação de pagamentos de despesas antecipadas de férias e 13º salário de servidores civis e militares (pagamento em dezembro). Conclui-se que as despesas públicas dos restos a pagar não processados não são contabilizadas pelo regime de competência. NOTAS (1) Despesas correntes classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Ex: despesas com pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida. (2) Despesas de capital classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. Ex: investimentos, inversões financeiras. (3) Art. 36 da Lei n , de 17 de março de (4) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. (5) Unidade Gestora (UG) representa as entidades do setor público federal que movimentam recursos orçamentários. (6) Transação representa os comandos de operacionalização do SIAFI. (7) Eventos são códigos utilizados nos registros dos atos e fatos administrativos que ocorrem na Administração Pública, tais como: dotação orçamentária ( ), liberação de créditos ( ), emissão da nota de empenho ( ), liquidação da despesa no sistema (51.X.XXX e 52.X.XXX), baixa de material de consumo ( ), descarga de material permanente ( ), baixa de bens imóveis ( ) etc. (8) Tabela de Eventos é a relação dos eventos que podem ser utilizados pelos usuários do SIAFI. Disponível em: Acesso em 22 out (9) Plano de Contas de Administração Pública Federal é o documento que relaciona as contas utilizadas para o registro sistematizado e uniforme dos atos e fatos de gestão. Disponível em: (10) Art. 37 da Lei n , de 17 de março de (11) Créditos autorização dada pela Lei Orçamentária Anual (LOA) para aplicação de determinado montante de recursos, discriminando conforme as classificações de despesas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, Claudiano Manoel de. Compatibilização da despesa pública com as metas de resultado fiscal: planejamento dos limites de gasto e dos restos a pagar. 6º Prêmio STN de Monografia. Secretaria do Tesouro Nacional. Brasília: ESAF, BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade teoria e prática. São Paulo: Atlas, BRASIL. Lei complementar n. 101, de 04 de maio de Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 05 de maio de Lei n , de 17 de março de Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de março de Ministério do Orçamento e Gestão. Portaria n. 42, de 14 de abril de Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do 1º do art. 2º e 2º do art. 8º, ambos da Lei n , de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

6 Page 6 of 6 Brasília, 15 de abril de Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional. Tabela de Eventos e Plano de Contas da Administração Pública Federal. Disponível em: Acesso em 22 outubro Presidência da República Federativa do Brasil Controladoria Geral da União (CGU). Balanço Geral da União. Disponíveis em: e Acesso em 02 outubro CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução n. 750/93, de 29 de dezembro de Dispõe sobre os princípios fundamentais de contabilidade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 31 de dezembro de CRUZ, Flávio da. (Org). Comentários à lei n e ao substitutivo do projeto de lei n. 135/ ed. São Paulo: Atlas, LIMA, Diana Vaz; CASTRO, Róbison Gonçalves. Contabilidade Pública integrando União, Estados e Municípios (SIAFI e SIAFEM). São Paulo: Atlas, LINO, Pedro. Comentários à lei de responsabilidade fiscal: lei complementar n. 101/2000. São Paulo: Atlas, MACHADO JR., José Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A lei comentada. 30. ed. Rio de Janeiro: IBAM, MACHADO, Nelson. Restos a pagar: o impacto dos artigos 41 e 42 da lei de responsabilidade fiscal na gestão orçamentária e financeira. BNDES Banco Federativo. Disponível em: Acesso em: 11 dez OLIVEIRA, Wéder de. Lei de responsabilidade fiscal. O artigo 42, a assunção de obrigações no final de mandato e a inscrição de despesas em restos a pagar. BNDES Banco Federativo. Disponível em: Acesso em 11 dezembro PELLEGRINI, Josué. Tratamento recente dos restos a pagar. BNDES Banco Federativo. Disponível em: Acesso em 11 dez PIGATTO, José Alexandre Magri. Assimetrias na informação contábil governamental. In: CONGRESSO USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE, 7, 2007, São Paulo. Anais... São Paulo: EAC/FEA/USP, REIS, Heraldo da Costa. Regime de caixa ou de competência: eis a questão. Revista Governet Boletim de Orçamento e Finanças. Curitiba, n. 21, jan. 2007, jan. 2007, p SILVA, César Augusto Tibúrcio (Org.). Custos no setor público. Brasília: UnB, SILVA, Lino Martins da. Reflexões sobre as práticas contábeis em tempo de lei de responsabilidade fiscal. BNDES Banco Federativo. Disponível em: Acesso em 11 dez Contabilidade governamental um enfoque administrativo. 7. ed. São Paulo: Atlas, SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública em enfoque na Contabilidade Municipal. São Paulo: Atlas, Publicado no Boletim de Orçamento e Finanças de Dezembro de Voltar ao topo da página Clique aqui para baixar o arquivo anexo Detalhes do Documento Data: 10/01/2008 Publicado em: Boletim Governet de Orçamento e Finanças

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