O regime especial de isenção previsto no art. 53.º do CIVA

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1 JANEIRO 1ª QUINZENA ANO 81º 2013 N º 1 4,00 euros (IVA incl.) Diretor-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Diretor: Peixoto de Sousa DE GRC CEM NORTE Esclarecimentos quanto às regras aplicaveis aos pequenos retalhistas e pequenas unidades de produção, comércio e serviços O regime especial de isenção previsto no art. 53.º do CIVA O artigo 53.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) estabelece um regime especial de isenção aplicável às pequenas unidades de produção, de comércio ou de prestação de serviços que, devido à sua reduzida dimensão, não possuem a estrutura administrativa necessária ao cumprimento das obrigações decorrentes da aplicação do imposto às suas operações. SUMÁRIO Legislação Lei nº 66-B/2012, de (Orçamento do Estado )... Suplemento Dec-Lei nº 266-B/2012, de (Arrendamento urbano e Reabilitação urbana - regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos) Port. n.º 424/2012, de (IMI - avaliação de prédios urbanos - Valor médio de construção por metro quadrado a vigorar em 2013) Port. n.º 426-A/2012, de (IVA - novo sistema de faturação - modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas) Port. n.º 426-B/2012, de (IRS - modelos das faturas-recibo) Port. n.º 426-B/2012, de (IRS - Declaração mensal de remunerações) Sistemas de incentivos e apoios Resoluções administrativas IVA: regime especial de isenção; bens sujeitos a impostos especiais de consumo, em circulação, em regime suspensivo, com destino a um local de entrega direta IRS: tabela prática do IRS para Obrigações fiscais do mês e informações diversas... 2 a 9 Trabalho e Segurança Social Informações Diversas a 28 Sumários do Diário da República Face à diversidade de condicionalismos a observar na formação do enquadramento, nem sempre tem sido fácil, quer para os sujeitos passivos quer para os serviços, encontrar a forma mais adequada de dar cumprimento às disposições deste regime especial de isenção, motivo pelo qual se considera oportuno divulgar as presentes instruções administrativas. Âmbito de aplicação do regime especial de isenção Podem beneficiar da isenção do imposto os sujeitos passivos que: - Não tenham nem sejam obrigados a ter contabilidade organizada para efeitos do IRS ou IRC; - Não pratiquem importações, exportações ou atividades conexas com alguma destas operações; (Continua na pág. 11) NESTE NÚMERO: IRS - Novo sistema de faturação - modelos das faturas-recibo IVA - as novas regras de faturação em 2013 INCLUI SUPLEMENTO: Orçamento do Estado para Alterações aos Códigos Fiscais - Lei nº 66-B/2012, de 31.12

2 2 PAGAMENTOS EM JANEIRO Boletim do Contribuinte INFORMAÇÕES DIVERSAS I R S (Até ao dia 21 de janeiro) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre rendimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS. (Arts. 98º, nº 3, e 101º do Código do IRS) Entrega do imposto retido no mês de dezembro sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pensões com exceção das de alimentos (Categorias A, B e H, respectivamente). (Al. c) do nº 3 do art. 98º do Código do IRS) I R C Entrega das importâncias retidas no mês de dezembro por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 21 de janeiro) (Arts. 106º, nº 3, 107º e 109º do Código do IRC) I V A (Até ao dia 10) - Entrega do imposto liquidado no mês de novembro pelos contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. O pagamento pode ser efetuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo. SEGURANÇA SOCIAL (De 11 a 21 de janeiro) Contribuições relativas às remunerações do mês de dezembro de IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO (Até ao dia 31 de janeiro ) Liquidação, por transmissão eletrónica de dados, e pagamento do Imposto Único de Circulação IUC relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de janeiro. IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 21 de janeiro) Entrega, por meio de guia, do imposto arrecadado no mês de dezembro. O pagamento deve ser efetuado nos locais habituais tesourarias da Fazenda Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT. Boletim do Contribuinte ARQUIVADOR PARA 2012 OU 2013 Já tem o seu? Cada arquivador comporta a coleção anual do Boletim do Contribuinte, Suplementos e Índices. Encomende já! IRS Declaração modelo 3 tem novos impressos Foram já publicados no Diário da República os novos modelos da declaração modelo 3 do IRS (folha de rosto), respetivos anexos e instruções de preenchimento. De acordo com a nova portaria, os anexos alterados são os seguintes: - anexo B - rendimentos empresariais e profissionais auferidos por sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado ou que tenham praticado atos isolados; - anexo C - rendimentos empresariais e profissionais auferidos por sujeitos passivos tributados com base na contabilidade organizada; - anexo G - mais-valias e outros incrementos patrimoniais; - anexo G1 - mais-valias não tributáveis; - anexo H - benefícios fiscais e deduções; - anexo J - rendimentos obtidos no estrangeiro. Ficam obrigados a enviar a declaração de rendimentos pela Internet os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos a declarar nos anexos B (rendimentos empresariais e profissionais - regime simplificado), C (rendimentos empresariais e profissionais - contabilidade organizada), D (imputação de rendimentos de entidades sujeitas ao regime da transparência fiscal e de heranças indivisas), I (rendimentos de herança indivisa) e L (rendimentos obtidos por residentes não habituais). Relembramos que a partir do mês de Março se inicia a 1ª fase de entrega das declarações modelo 3 do IRS de 2012 relativamente aos rendimentos auferidos em 2012 (apenas para os titulares de rendimentos do trabalho dependente e pensões que apresentem a declaração em papel). Aprovados novos impressos para o cumprimento de obrigações declarativas Tal como noticiámos oportunamente, foram aprovados os seguintes modelos de declarações: - Portaria 413/2012, de 17/12/ Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo 37 - «Juros e Amortizações de Habitação Permanente Prémios de Seguros de Saúde, Vida e Acidentes Pessoais PPR, Fundos de Pensões e Regimes Complementares» - Portaria 414/2012, de 17/12/ Aprova a declaração modelo 39 - «Rendimentos e Retenções a Taxas Liberatórias» e as respetivas instruções de preenchimento - Portaria 415/2012, de 17/12/ Aprova as instruções de preenchimento da declaração modelo 13 - «Valores mobiliários, warrants autónomos e instrumentos financeiros derivados» - Portaria 416/2012, de 17/12/ Aprova a declaração modelo 42 - «Subsídios ou Subvenções Não Reembolsáveis», e as respetivas instruções de preenchimento. (Ver quadro-síntese explicativo que foi publicado na página 850 do último número).

3 Boletim do Contribuinte 3 INFORMAÇÕES DIVERSAS Profissionais liberais e contribuintes de elevado rendimento sob maior vigilância A Administração Tributária (AT) criou uma unidade especial, o Comité de Cumprimento Fiscal, que numa fase inicial irá começar por dar especial atenção ao cumprimento fiscal dos profissionais liberais e aos contribuintes de maior rendimento. De acordo com o Ministério das Finanças o Comité de Cumprimento Fiscal terá como responsabilidade a identificação dos principais riscos de cumprimento e a definição da estratégia e linhas orientadores de atuação da AT. Em 2013 estarão em funcionamento duas unidades multidisciplinares de projeto que acompanharão e monitorizarão a atividade de dois segmentos especiais de contribuintes: profissionais liberais e contribuintes de elevado rendimento ou património. O Comité será composto, para além do director-geral da AT, dos subdirectores gerais com a área da Inspecção Tributária; da Cobrança, da Justiça Tributária e da Unidade dos Grandes Contribuintes. Combate à fraude e evasão fiscal na União Europeia Cooperação e assistência mútua em matéria fiscal e aduaneira Pelo Decreto-Lei 263/2012, de 20 de Dezembro, foi transposta a Diretiva n.º 2010/24/UE, do Conselho, de 16 de março de 2010, relativa à assistência mútua em matéria de cobrança de créditos respeitantes a impostos, direitos e outras medidas, definindo os termos de aplicação do regime de assistência mútua à cobrança a que fica sujeito o Estado Português. Com a Diretiva n.º 2010/24/UE, que revogou, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, a Diretiva n.º 2008/55/CE, foram introduzidas profundas alterações em matéria de assistência mútua na cobrança entre Estados-Membros, visando dar resposta à ameaça que o aumento da fraude constitui para os interesses financeiros da União Europeia (UE) e dos Estados-Membros e para o bom funcionamento do mercado interno, bem como salvaguardar, de forma mais adequada, a competitividade e a neutralidade fiscal no espaço europeu. Refira-se que a revisão desta diretiva relativa à cobrança de créditos, com o objetivo de aperfeiçoar as regras existentes, estimular o recurso à assistência mútua na cobrança e facilitar a sua aplicação prática, vinha sendo, desde há algum tempo, apontada pela Comissão como uma das medidas de uma estratégia coordenada na luta contra a fraude ao IVA a nível da UE. Tendo em vista alcançar tais objetivos, foi alargado o âmbito de aplicação do regime de assistência mútua aos créditos respeitantes a impostos e direitos ainda não abrangidos pela assistência mútua à cobrança. Nos termos do artigo 3º do referido decreto-lei, ficam abrangidos pelo regime de assistência mútua à cobrança previsto no presente decreto-lei os créditos relativos a: a) Todos os impostos e direitos, independentemente da sua natureza, cobrados diretamente ou em seu nome por um Estado-Membro ou pelas suas subdivisões territoriais ou administrativas, incluindo as autoridades locais, ou em nome da União Europeia; b) Restituições, intervenções e outras medidas que façam parte do sistema de financiamento integral ou parcial do Fundo Europeu Agrícola de Garantia e do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, incluindo as importâncias a receber no âmbito destas ações; c) Quotizações e outros direitos previstos no âmbito da organização comum do mercado para o setor do açúcar. Ficam igualmente incluídos no âmbito de aplicação deste regime de assistência mútua à cobrança: a) As sanções, multas, coimas, taxas e sobretaxas de natureza administrativa, respeitantes a créditos abrangidos pelo número anterior, aplicadas pelas autoridades administrativas competentes para cobrar os impostos ou direitos em causa ou para realizar inquéritos administrativos com eles relacionados, bem como as confirmadas por órgãos administrativos ou judiciais; b) As taxas devidas pela emissão de certificados e documentos similares no âmbito de procedimentos administrativos relacionados com quaisquer impostos e direitos; c) Juros e despesas respeitantes a créditos. NOVIDADE Fique por dentro de todas as questões relacionadas com a Insolvência e Recuperação de Empresas Obra essencialmente prática e oportuna que no encalço do Programa Revitalizar, ainda em desenvolvimento, vai contribuirpara um movimento reabilitação da economia e de criação de novas oportunidades, em contexto de crise. Compre já em Páginas: 432 P.V.P.: 22 R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c PORTO encomendas@vidaeconomica.pt

4 4 INFORMAÇÕES DIVERSAS Aprovada a Bolsa de Terras para utilização agrícola No dia 20 de Dezembro entra em vigor a Lei n.º 62/2012, de 10.12, que cria a Bolsa de Terras, ou seja, a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril. Este diploma aplica-se aos prédios rústicos e aos prédios mistos,; a todos aqueles que sejam integrados voluntariamente pelos seus proprietários, assim como aos baldios. Não são integrados na aplicação deste regime os prédios considerados mistos para efeitos fiscais com edificações destinadas a habitação não permanente, quando a área da parte inscrita na matriz rústica respetiva seja inferior a 1 ha,; nem os prédios com projetos de instalação de empreendimentos turísticos aprovados ou em apreciação junto da entidade competente. A bolsa de terras consiste em disponibilizar para arrendamento, venda ou para outros tipos de cedência as terras com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril do domínio privado do Estado, das autarquias locais e de quaisquer outras entidades públicas ou pertencentes a entidades privadas. Para esse efeito existe agora um sistema de informação, em suporte informático e com acesso para consulta no sítio da Internet da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) com informação sobre os prédios disponibilizados, nomeadamente área, aptidão agrícola, florestal ou silvopastoril, principais características do solo e eventuais restrições à sua utilização, designadamente restrições de utilidade pública e servidões administrativas. A entidade gestora da bolsa de terras é o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, através da DGADR. Qualquer privado pode disponibilizar os seus prédios na bolsa de terras. Por outro lado, são disponibilizados na bolsa de terras os prédios reconhecidos como prédios sem dono conhecido, e os prédios que não estejam a ser utilizados para fins agrícolas, florestais ou silvopastoris. O processo de reconhecimento da situação de prédio sem dono conhecido que não esteja a ser utilizado para fins agrícolas, florestais ou silvopastoris e o registo de prédio que seja reconhecido enquanto tal serão regulados em lei própria. De referir que, se for feita prova da identidade do prédio em questão, no decurso do respectivo processo de reconhecimento, esse prédio é imediatamente restituído ao seu dono, tendo o proprietário direito a receber o montante correspondente às rendas e ou a outros proveitos entretanto recebidos pelo Estado, enquanto foi por este gerido. Jovens com acesso facilitado A lei que cria a bolsa de terras para fins agrícolas, florestais Boletim do Contribuinte ou pastoris tem como objetivo de facilitar o acesso à terra em particular pelos mais jovens, favorecendo o aumento da produção. Através deste mecanismo, podem agora ser disponibilizados terrenos do Estado Administração Central, autarquias, ou entidades públicas, privados ou baldios, sendo dada preferência aos jovens agricultores (entre os 18 e os 40 anos), proprietários com terrenos vizinhos, organizações de produtores e cooperativas, projetos de investigação ou de cultura biológica na atribuição de terras públicas. De acordo com a nova lei, consideram-se terras abandonadas, e por isso passíveis de venda, terrenos cujo dono seja desconhecido ao cabo de 15 anos. Durante este período, os terrenos podem já constar da bolsa de terras (sob a alçada da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural) se, entretanto, for feita prova de propriedade, os terrenos tornam ao dono original. No entanto, este não pode extinguir unilateralmente os contratos existentes, havendo ainda a hipótese de eventual ressarcimento da bolsa de terras pelas despesas e obras realizadas nos seus terrenos. É permitido ao Estado arrendar os terrenos agrícolas abandonados enquanto dura o processo de reconhecimento da propriedade, pelo prazo máximo de um ano. Criados benefícios fiscais para a Bolsa de Terras No mesmo Diário da República foi publicada a Lei n.º 63/2012, que aprovou benefícios fiscais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de Terras». Estas terras vão beneficiar de uma redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entre 50% e 100%, quando terminar o período do programa de ajuda externa (Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal celebrado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu) previsto para junho de 2014, e após a conclusão da avaliação geral dos prédios rústicos prevista no artigo 16.º do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis. Para que haja este benefício, tem de haver uma deliberação da assembleia municipal, após proposta da assembleia de freguesia. Já os emolumentos devidos pela realização de atos de registo de factos relativos a prédio rústico ou misto a disponibilizar, ou disponibilizado, na bolsa de terras a são reduzidos em 75%. Empresas startups Apoio à contratação de trabalhadores A Portaria nº 432/2012, de 31.12, aprovou, no âmbito do Programa Impulso Jovem, a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas startups, que consiste no reembolso de uma percentagem da Taxa Social Única (TSU) da responsabilidade do empregador que celebre contrato de trabalho com desempregados qualificados, ou equiparados, inscritos no centro de emprego, ou com qualquer trabalhador

5 INFORMAÇÕES DIVERSAS qualificado, para a prestação de trabalho em empresa startup. Segundo a mesma portaria, são equiparados a desempregados os inscritos no centro de emprego como trabalhadores com contrato de trabalho suspenso com fundamento no não pagamento pontual da retribuição. No próximo número voltaremos s esta medida de apoio à contratação com mais desenvolvimento Ambiente Emissão de poluentes gasosos Desde o dia 1 de Dezembro findo que entraram em vigor as recentes alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 258/2012, de 30.11, à legislação que impõe medidas contra a emissão de poluentes gasosos e de partículas pelos motores de combustão interna a instalar em máquinas móveis não rodoviárias. A legislação actual fixa valores-limite de emissão de gases que os motores de ignição por compressão devem cumprir para poderem ser homologados e colocados no mercado. O diploma ora aprovado adapta a legislação nacional à legislação comunitária em vigor, autorizando o aumento do limite máximo de motores que podem ser colocados no mercado ao abrigo do regime flexível para determinados tipos de máquinas, bem como aceitando a aplicação deste regime aos motores destinados a equipar locomotivas ferroviárias, até certo limite e num período limitado de tempo, incluindo algumas especificidades para os motores destinados às locomotivas ferroviárias a operar na rede do Reino Unido. Novas cartas de condução em vigor desde O novo Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir foi aprovado em 5 de julho de 2012, através do Decreto-Lei n.º 138/2012, no entanto, algumas das suas disposições apenas entraram em vigor no passado dia 2 do corrente mês de janeiro. É o caso dos novos modelos da carta de condução (documento que titula à habilitação legal para conduzir ciclomotores, motociclos, triciclos, quadriciclos pesados e automóveis) e dos novos modelos da licença de condução (documento que titula à habilitação legal para conduzir outros veículos a motor que não os referidos anteriormente). As novas regras para a marcação dos exames nas escolas de condução também apenas entraram em vigor no passado dia 2 de janeiro. De referir que, para marcação da prova teórica, a escola de condução está agora obrigada a registar o candidato no sistema informático do IMT, I. P. (Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P.), nos dois dias seguintes à sua inscrição Boletim do Contribuinte 5 na formação. E no que se refere à marcação da prova prática, esta só pode ocorrer após a validação pelo IMT, I. P. de todos os dados relativos aos candidatos, submetidos pelas escolas de condução e pelos centros de exame privados. Aproveitamos para recordar que o Decreto-Lei n.º 138/2012 veio harmonizar, no espaço da Unidade Europeia, os prazos de validade, os requisitos de aptidão física, mental e psicológica, quando exigida, de candidatos e condutores e os requisitos para obtenção dos respetivos títulos de condução. Relembrámos, ainda, que está em vigor desde 6 de julho de 2012 a disposição legal que estabelece que as entidades privadas autorizadas a realizar exames de condução pagam ao IMT, I. P. uma contrapartida financeira de 10 % do valor da emissão de uma carta de condução por cada prova prática de exame marcada. Outra nova disposição que apenas entrou em vigor no dia 2 de janeiro é a que estabelece a obrigatoriedade de, durante a formação e avaliação, os candidatos a condutor serem titulares e portadores de duplicado da ficha de inscrição na escola de condução. De referir, ainda, que, se, dois anos após a inscrição na escola de condução, o candidato não tiver obtido a habilitação, este deverá apresentar, na escola de condução, novo atestado médico e relatório de avaliação psicológica, se exigível, sendo essa apresentação condição para o mesmo poder continuar a formação e submeter-se a exame. Revalidação das cartas de condução Em matéria de revalidação das cartas de condução passam a vigorar as seguintes regras: - Os títulos de condução têm o prazo de validade neles registados. - O termo de validade das cartas e das licenças de condução ocorre nas datas em que os seus titulares perfaçam as seguintes idades, devendo proceder à respetiva revalidação: 1. Titulares das categorias (AUTOMÓVEIS LIGEIROS E MOTAS): AM, A1, A2, A, B1, B, BE e de licenças de condução: 30, 40, 50, 60, 65 e 70 anos e, posteriormente, de 2 em 2 anos; 2. Titulares das categorias (PESADOS) C1, C1E, C, CE e ainda das categorias B e BE se exercerem a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer: 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65 e 70 anos e, posteriormente, de 2 em 2 anos; 3. Titulares das categorias D1, D1E, D e DE (PESADOS): 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 e 65 anos. A partir dos 65 anos já não podem mais ser revalidadas. O IMTT esclarece que os novos prazos de validade só são aplicáveis para as cartas emitidas após , mantendo- -se os títulos anteriores a 2013 com a validade que consta na carta atual. O exame médico mantém-se obrigatório para a revalidação da carta a partir dos 50 anos para as categorias de ciclomotores, motociclos e ligeiros, enquanto para as restantes categorias é a partir dos 25 anos.

6 6 Boletim do Contribuinte INFORMAÇÕES DIVERSAS IRS Sujeitos passivos IRC Regras de faturação em Obrigatoriedade de utilização de programas informáticos de faturação certificados 1.1- Diploma legal A obrigatoriedade de utilização exclusiva de programas informáticos de faturação certificados encontra-se prevista na Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro (1) Entidades abrangidas Aplica-se aos sujeitos passivos de IRS ou de IRC na emissão das suas faturas (FT), faturas simplificadas (FS), notas de débito (ND) e notas de crédito (NC). Exclusões Software produzido internamente Volume Negócios 2012 menor ou igual a Tenham emitido menos de 1000 documentos em 2012 Aparelhos distribuição automática IRS Sujeitos passivos IRC Não Excluídos Emissão de documentos Optem pela utilização de programa informático de faturação Utilizem programa faturação multiempresa Faturas (FT) Faturas simplificadas (FS) Nota de débito (ND) Nota de crédito (NC) Exclusões No entanto, excluem-se desta obrigação os sujeitos passivos que reúnam algum dos seguintes requisitos: a) Utilizem software produzido internamente ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, do qual sejam detentores dos respetivos direitos de autor; b) Tenham tido, no exercício de 2012, um volume de negócios inferior ou igual a (cem mil euros); c) Tenham emitido, no exercício de 2012, um número de faturas, documentos equivalentes ou talões de venda inferior a unidades; d) Efetuem transmissões de bens através de aparelhos de distribuição automática ou prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de transporte, senha ou outro documento pré- -impresso e ao portador comprovativo do pagamento Situações não excluídas Pese embora as exclusões elencadas anteriormente, são ainda obrigados a utilizar programa certificado: a) Os sujeitos passivos que, embora não estejam obrigados, optem pela utilização de programa informático de faturação; b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa Possibilidade de utilização de faturas impressas em tipografias Os sujeitos passivos que se encontrem obrigados a utilizar programas informáticos de faturação certificados só podem emitir faturas impressas em tipografias autorizadas em caso de inoperacionalidade do programa de faturação (avaria, falha de corrente ou outro acontecimento similar), devendo ser posteriormente recuperadas para o programa. 2 - Profissionais liberais 2.1- Diploma Legal A obrigatoriedade de preenchimento e emissão do recibo verde eletrónico encontra-se prevista na Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de Novembro. A partir de 1 de julho de 2011 os profissionais liberais que exerçam profissões constantes na tabela de atividades anexa ao artigo 151.º do Código do IRS ficaram obrigados a emitir recibos verdes eletrónicos diretamente no Portal das Finanças na Internet, desde que o montante anual ilíquido dos seus rendimentos seja superior a e não resulte da prática de ato isolado Substituição dos recibos verdes por faturas A Portaria n.º 426-B/2012 (2), de 28 de Dezembro, aprovou novos modelos de faturas-recibo a emitir por via eletrónica no Portal das Finanças ( as quais substituem os recibos verdes eletrónicos a partir de 1 de janeiro de 2013.

7 INFORMAÇÕES DIVERSAS Uma das metas desta alteração é não confundir os contribuintes, uma vez que a partir de 1 de janeiro de 2013 há profissões que passam a estar obrigadas a emitir faturas eletrónicas. Assim, os profissionais liberais passam a emitir os seguintes modelos de faturas-recibo: a) Modelo de fatura-recibo emitido; b) Modelo de fatura-recibo emitido para ato isolado; c) Modelo de fatura-recibo sem preenchimento. Existe, no entanto, uma exceção: Os titulares de rendimentos da categoria B enquadrados no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, podem optar por: a) Emitir fatura-recibo por via eletrónica, ficando sujeitos, a partir desse momento, às regras gerais da emissão por esta via; b) Utilizar fatura-recibo em suporte de papel sem preenchimento, adquirida nos serviços de finanças ao preço unitário de 0,10 (dez cêntimos). Substituído Fatura recibo 3 - Obrigatoriedade de emissão de faturas Diploma legal O Decreto-Lei n.º 197/2012 (3), de 24 de agosto, com entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, prevê que os sujeitos passivos não podem emitir e entregar documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas Consagração da emissão de faturas e situações excecionais Os sujeitos passivos devem emitir obrigatoriamente uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços, independentemente da qualidade do adquirente dos bens ou destinatário dos serviços (sujeito passivo ou particular), ainda que estes não a solicitem, bem como pelos pagamentos que lhes sejam efetuados antes da data da transmissão de bens ou da prestação de serviços. As vendas as dinheiro, os talões de venda, as faturas- -recibo e documentos equivalentes serão, obrigatoriamente substituídos por faturas, ou, nos casos em que tal for admissível, por faturas simplificadas. Em determinadas atividades, sem prejuízo da obrigação de registo das transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas, a obrigatoriedade de emissão de faturas pode ser cumprida mediante a emissão de documentos ou do registo das operações, respetivamente, nas seguintes operações: Boletim do Contribuinte 7 a) Prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador comprovativo do pagamento; b) Transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática que não permitam a emissão de fatura. Os condomínios e os senhorios, não sendo sujeitos passivos de IVA (IRS ou IRC), não estão sujeitos à obrigação de emissão de fatura, consequentemente à comunicação dos respetivos elementos. Nas vendas de imóveis a escritura pode substituir a fatura nas transmissões com sujeição a IVA, nos termos do artigo 11.º, n.º 2, do regime da renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis. A comunicação à AT é efetuada pelos notários, através da Declaração MOD 11. Porém, pode o sujeito passivo alienante emitir fatura se assim o entender, caso em que deve efetuar a sua comunicação Emissão de faturas simplificadas A obrigatoriedade de emissão de fatura pode ser cumprida através da emissão de uma fatura simplificada em transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional, nas seguintes situações: a) Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a 1000; b) Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a 100. De acordo com os esclarecimentos divulgados pela AT, no Ofício Circulado n.º 30141/2013, emitido em 4 de janeiro de 2013, para a determinação dos montantes constantes nas alíneas a) e b) supra, o valor da fatura deve ser considerado sem inclusão do correspondente IVA. As faturas simplificadas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos: a) Nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; b) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis; d) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for sujeito passivo; e) Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo (consumidor final), quando este o solicite Registo das operações em caso de emissão de faturas simplificadas Os sujeitos passivos que emitam faturas simplificadas e não utilizem sistemas informáticos integrados de faturação e contabilidade podem efetuar o registo das operações, realizadas diariamente com não sujeitos passivos, pelo montante global das contraprestações recebidas pelas transmissões de bens e prestações de serviços tributáveis, imposto incluído, assim como pelo montante das contraprestações relativas às operações não tributáveis ou isentas. O registo referido anteriormente deve ser efetuado, o mais tardar, no 1.º dia útil seguinte ao da realização das operações, com base em duplicados das faturas emitidas, em (Continua na pág. seguinte)

8 8 INFORMAÇÕES DIVERSAS (Continuação da pág. anterior) extratos diários produzidos pelos equipamentos eletrónicos relativos a todas as operações realizadas ou em folhas de caixa, que podem substituir o mesmo registo desde que contenham a indicação inequívoca de um único total diário Direito à dedução do IVA Por sua vez, os adquirentes dos bens ou destinatários dos serviços só podem deduzir o IVA mencionado em faturas passadas na forma legal (Faturas ou Faturas simplificadas), devendo conter, obrigatoriedade, o nome e NIF do adquirente. 4 - Obrigatoriedade de comunicação das faturas à Autoridade Tributária (AT) Diploma legal O Decreto-Lei n.º 198/2012 (4), de 24 de agosto, alterado pela Lei do Orçamento do Estado para 2013, com entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, criou medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal e respetivos aspetos procedimentais, para reforçar o combate à informalidade e à evasão fiscal. Em traços gerais, as pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária a Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas nos termos do Código do IVA Vias e prazo para a comunicação dos elementos das faturas Os sujeitos passivos podem comunicar os elementos das suas faturas à Autoridade Tributária (AT), por uma das seguintes vias: a) Por transmissão eletrónica de dados em tempo real, integrada em programa de faturação eletrónica; b) Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado estruturado com base no ficheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, contendo os elementos das faturas; c) Por inserção direta no Portal das Finanças (a comunicação por esta via pode ser utilizada pelos agentes económicos que não utilizem software de faturação e apenas emitam uma quantidade reduzida de faturas através da digitação de todos os dados relevantes, no Portal das Finanças); d) Por outra via eletrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças. Os sujeitos passivos que sejam obrigados a produzir o ficheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro, devem optar por uma das modalidades constantes das alíneas a) e b) supra. Foi consagrada uma disposição transitória na Portaria n.º 426-A/2012 (5), de 28 de dezembro, do Ministro das Finanças, que prevê duas situações distintas: Boletim do Contribuinte a) Para os sujeitos passivos que não sejam obrigados a possuir o ficheiro SAF-T (PT), nem programa de faturação certificado, no ano de 2013, apenas estão obrigados ao preenchimento, no campo referente à Informação Parcial, dos elementos respeitantes à primeira e última fatura, de cada série, emitidas no período a que se refere a declaração, bem como dos elementos das faturas que contenham o NIF do adquirente. b) No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do CIVA, os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção, previsto no artigo 53.º do CIVA, bem como os sujeitos passivos enquadrados no regime previsto no artigo 60º do CIVA, que não tenham emitido mais de 10 faturas, com o NIF do adquirente, no mês a que respeita a declaração, podem entregar, presencialmente ou através de remessa por correio registado, o modelo oficial da declaração em papel, devidamente preenchido, em qualquer Serviço de Finanças ou outra entidade com quem a AT celebre protocolo para o efeito, não lhes sendo aplicável a parte final do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. Apresenta-se em seguida o modelo de declaração constante na Portaria n.º 426-A/2012, de 28 de dezembro: Não se deve alterar a via de comunicação no decurso do ano civil a que respeita, ou seja, a modalidade de comunicação dos elementos das faturas pela qual o agente económico/comerciante optou deverá ser mantida ao longo de todo o ano civil, não se devendo proceder a alteração para outra modalidade. A comunicação referida anteriormente deve ser efetuada até ao dia 25 do mês seguinte ao da emissão da fatura, ou seja, a comunicação da faturação do mês de janeiro de 2013 deve ser efetuada até 25 de fevereiro e assim sucessivamente. Comunicação à AT Transmissão eletrónica de dados em tempo real (on line) Envio de ficheiro normalizado estruturado com base no ficheiro SAF T (PT) Até ao dia 25 do mês seguinte Por inserção direta no Portal das Finanças Por outra via eletrónica (a definir) Obrigatório para os sujeitos passivos que sejam obrigados a produzir o ficheiro SAF T (PT)

9 INFORMAÇÕES DIVERSAS Elementos obrigatórios na comunicação dos dados das faturas à AT A AT disponibiliza no Portal das Finanças o modelo de dados para comunicação, devendo dele constar os seguintes elementos relativamente a cada fatura: a) Número de identificação fiscal do emitente b) Número da fatura c) Data de emissão d) Tipo de documento e) Número de identificação fiscal do adquirente que seja sujeito passivo de IVA, quando tenha sido inserido no ato de emissão f) Número de identificação fiscal do adquirente que não seja sujeito passivo de IVA, quando este solicite a sua inserção no ato de emissão g) Valor tributável da prestação de serviços ou da transmissão de bens h) Taxas aplicáveis i) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se aplicável j) Montante de IVA liquidado Comunicação no caso de utilização de vários postos de faturação As entidades que disponham de vários postos de faturação podem enviar um ficheiro SAF-T (PT) por cada posto de faturação. No entanto, se tiverem um sistema que integre a faturação emitida por esses postos, podem entregar um só ficheiro SAF-T (PT), tendo em conta que o objetivo é que as faturas sejam todas comunicadas Entidades que têm acordos de auto-faturação com os seus clientes, onde quem elabora a fatura (autofatura) é o adquirente do serviço/bem, por conta do prestador do serviço/transmitente do bem ( vendedor ) Nestes casos, pese embora a fatura seja elaborada pelo adquirente, a obrigação da comunicação é sempre do emitente (prestador do serviço/transmitente), ou seja, do sujeito passivo em nome do qual é emitida a fatura. Logo, para que possa comunicar essas faturas pode optar por várias vias: 1 - A entidade que elabora as faturas (emite as autofaturas) produz o ficheiro SAF-T (com os dados do prestador/ transmitente) e entrega-o ao emitente para que este o submeta; ou 2 - O cliente que autofatura utiliza o webservice para enviar as faturas, tendo previamente o emitente criado um subutilizador para autorizar a empresa que elabora as faturas a enviá-las à AT. 5 - Incentivo fiscal pela exigência de fatura 5.1- Diploma legal O Decreto-Lei n.º 198/2012 (4), de 24 de agosto, com entrada em vigor em 1 de janeiro de 2013, criou um incentivo de natureza fiscal à exigência de faturas por adquirentes que sejam pessoas singulares e as aquisições estejam fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional. Boletim do Contribuinte 9 A dedução será efetuada na declaração de IRS referente ao exercício de 2013, a apresentar em Setores de atividade abrangidos Os adquirentes passam a poder deduzir à coleta do IRS um montante correspondente a 5% do IVA suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global anual de 250 por agregado familiar, que conste de faturas que titulem prestações de serviços comunicadas à AT, desde que relacionados com a (i) manutenção e reparação de veículos automóveis; (ii) manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios; (iii) alojamento, restauração e similares; e (iv) atividades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza. Numa primeira fase, no que diz respeito ao benefício fiscal em sede de IRS para os adquirentes, a medida tem aplicação apenas para os quatro setores de atividade anteriormente elencados, por se considerar que, a nível internacional, o risco de fraude e evasão fiscais é elevado, podendo posteriormente vir a ser alargada a outros setores Formalidades para obtenção do benefício fiscal A medida consagra que os adquirentes devem exigir ao emitente a inclusão do seu NIF nas faturas, competindo- -lhes também verificar se até ao final do mês seguinte ao da sua emissão, foram disponibilizados no Portal das Finanças os elementos das faturas dos serviços que lhe foram prestados por entidades daqueles quatro setores, devendo manter na sua posse as faturas que não tenham sido regularmente comunicadas pelo sujeito passivo emitente à AT e disponibilizadas no Portal das Finanças, por um período de quatro anos, contado a partir do final do ano em que ocorreu a aquisição. Já as pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA devem também indicar no Portal das Finanças, quais as faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional, sob pena de todas as faturas em que constam como adquirentes não serem elegíveis para o incentivo fiscal Quantificação do benefício fiscal Em termos práticos, o Estado abre mão de 1,15% do seu IVA (5% X 23%), incentivando deste modo e por esta via, o combate à fraude e evasão fiscais, nos setores que considera mais propensos à fuga ao fisco. Do lado dos adquirentes, reforça-lhes também o papel de agentes fiscalizadores, tendo como público-alvo os contribuintes com rendimentos mais elevados, que lhes permita desembolsar, na aquisição de bens e serviços nos quatros setores identificados, por agregado familiar, montantes anuais na ordem dos , para beneficiarem do incentivo fiscal máximo dos 250. Jorge Pires e João Gomes Moneris RISA Serviços de Gestão, S.A. N.R. 1 O DL nº 22-A/2012, de 24.1, foi oportunamente publicado no Bol. do Contribuinte, 2012, pág A Port. nº 426-B/2012, de 28.12, é publicada na pág. 17 deste número. 3 O DL nº 197/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 604, e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de O DL nº 198/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contribuinte, 2012, pág O Regime de Bens em circulação bjeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, 147/2003, de 11.7, actualizado e republicado pelo DL nº 198/2012, encontra-se publicado no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 650 e seguintes. 5 A Port. nº 426-A/2012, de 28.12, é publicada na pág. 15 deste número.

10 10 Boletim do Contribuinte SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS (Período de 1 a 31 de dezembro) AGRICULTURA Bolsa nacional de terras - Lei n.º 62/2012, de 10 de dezembro (DR n.º 238, I Série, págs a 6921) Cria a bolsa nacional de terras para utilização agrícola, florestal ou silvopastoril, designada por «Bolsa de terras»; - Lei n.º 63/2012, de 10 de dezembro (DR n.º 238, I Série, págs a 6923) Aprova benefícios fiscais à utilização das terras agrícolas, florestais e silvopastoris e à dinamização da «Bolsa de terras». Produtos agrícolas da União Europeia - Despacho n.º 15901/2012, de 13 de dezembro (DR n.º 241, II Série, pág ) Fixa o limite da comparticipação financeira pública nacional para os programas de promoção aceites, anualmente, pela Comissão Europeia, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 3/2008, do Conselho, de 17 de dezembro de EMPREGO Medidas Passaporte Emprego - Portaria n.º 408/2012, de 14 de dezembro (DR n.º 242, I Série, págs a 7032) Implementa as Medidas Passaporte Emprego Industrialização, Passaporte Emprego Inovação e Passaporte Emprego Internacionalização, e aprova o Regulamento Específico Passaportes Emprego 3i Rede de Perceção e Gestão de Negócios - Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, págs a 7321) Regulamenta a medida Rede de Perceção e Gestão de Negócios (RPGN) a promover e executar pelo IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., e pelas entidades parceiras, no âmbito da prossecução do Programa Impulso Jovem. Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups - Portaria n.º 432/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, págs a 7330) Cria a medida de Apoio à Contratação de Trabalhadores por Empresas Startups. EMPREENDEDORISMO Programa «Portugal Empreendedor» - Portaria n.º 432-B/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs (304) a 7424-(307)) Regulamenta, no âmbito do Programa Estratégico +E +I, o Programa «Portugal Empreendedor». Programa COOPJOVEM - Portaria n.º 432-E/2012, de 31 de dezembro (DR n.º 252, I Série, 4º Suplemento, págs (311) a 7424-(313) Cria o Programa COOPJOVEM, programa de apoio ao empreendedorismo cooperativo, destinado a apoiar os jovens na criação de cooperativas ou em projetos de investimento que envolvam a criação líquida de postos de trabalho em cooperativas agrícolas existentes. INOVAÇÃO Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. - Decreto-Lei n.º 266/2012, de 28 de dezembro (DR n.º 251, I Série, págs a 7283) Aprova a orgânica do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. PESCAS Programa Operacional de Pescas (PROMAR) - Despacho n.º 16300/2012, de 21 de dezembro (DR n.º 247, II Série, pág ) Interrompe o período para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do regime de apoio aos investimentos produtivos na aquicultura na região abrangida pelo objetivo de convergência no continente; - Despacho n.º 16301/2012, de 21 de dezembro (DR n.º 247, II Série, pág ) Interrompe o período para apresentação de novas candidaturas ao abrigo do Regime de Apoio aos Investimentos nos Domínios da Transformação e da Comercialização dos Produtos da Pesca e da Aquicultura na região abrangida pelo objetivo de convergência no continente. QFP - QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL Programação do novo ciclo de fundos comunitários - Resolução da Assembleia da República n.º 144/2012, de 13 de dezembro (DR n.º 241, I Série, págs a 7012) Orientações relativas à negociação do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) a serem seguidas por Portugal, designadamente na próxima reunião do Conselho Europeu; - Resolução da Assembleia da República n.º 144/2012, de 13 de dezembro (DR n.º 241, I Série, págs a 7013) Contributo à definição dos princípios pelo Governo Português à negociação do Quadro Financeiro Plurianual (QFP).

11 RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS Boletim do Contribuinte 11 permanecer, no ano seguinte, no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do CIVA. Esta conversão não altera o volume de negócios efetivamente realizado pelo sujeito passivo, definido nos termos do artigo 42.º do Código (n.º 5 do artigo 53.º), o qual releva, nomeadamente, para efeitos de IRS. IVA Regime especial de isenção previsto no art. 53.º do Código do IVA (Continuação da pág. 1) - Não exerçam atividades que consistam em transmissões de bens ou prestações de serviços do setor de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis, mencionados no anexo E do CIVA; - Não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a Podem, ainda, beneficiar do regime de isenção os retalhistas com um volume de negócios superior a mas inferior a , que, se fossem tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas. CAPÍTULO I Artigos 53.º, 54.º e 58.º do Código do IVA Conversão do volume de negócios do período de referência em volume anual correspondente Tendo em conta que, quando iniciam a atividade, os sujeitos passivos não dispõem, por regra, de dados relativos ao seu volume de negócios que possibilitem o enquadramento inequívoco num determinado regime de IVA e subsistindo dúvidas, nomeadamente, quanto à forma de conversão do volume de negócios prevista nos n.ºs 3 e 4 do artigo 53.º do CIVA, esclarece-se o seguinte: 1. Os sujeitos passivos que iniciem a sua atividade devem declarar, na respetiva declaração de início de atividade, a previsão do volume de negócios relativo ao ano civil corrente, a qual, depois de confirmada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), é tida em consideração no enquadramento desse mesmo ano (n.º 3 do artigo 53.º). 2. No entanto, quando o período em referência for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente (n.º 4 do artigo 53.º), mediante a aplicação da fórmula VnAC = VnP x 12 : Nm em que: VnAC significa o volume de negócios anual correspondente; VnP significa o volume de negócios previsto; e Nm significa o número de meses que decorre entre o mês correspondente à data de início declarada e o mês de dezembro, inclusive. 3. O volume de negócios assim apurado, porque se trata de uma previsão, releva unicamente para efeitos do enquadramento em IVA aquando do início de atividade. Será o volume de negócios anual correspondente, convertido com base no volume efetivamente realizado nesse ano, que determina a continuação, ou não, no regime especial de isenção, no ano seguinte. 4. Em qualquer das situações, quando o período em referência é inferior ao ano civil, a conversão efetuada tem como única finalidade determinar se o sujeito passivo pode, ou não, EXEMPLO O sujeito passivo iniciou a sua atividade em Na sua declaração de início declarou, para cinco meses de atividade ( a ), um volume de negócios previsto de Como o volume de negócios que prevê auferir é referente a cinco meses do ano, esse montante deve ser convertido em volume de negócios anual correspondente, em conformidade com o estabelecido no n.º 4 do artigo 53.º do Código do IVA, utilizando a formula ou seja: VnAC = VnP x 12 : Nm VnAC = 3000 x 12 : 5 VnAC = 7200 Aplicada a fórmula, [ 3000 x 12 / 5 = 7.200], verifica-se que o volume de negócios declarado/presumido, convertido num volume de negócios anual correspondente, não ultrapassa o limite de O sujeito passivo fica enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, no ano de início de atividade (2012). Passagem de um regime de tributação ao regime especial de isenção e vice-versa 5. O artigo 54.º do CIVA determina que, uma vez verificados os condicionalismos previstos no artigo 53.º, se os sujeitos passivos não isentos pretenderem a aplicação do regime especial nele estabelecido, devem apresentar uma declaração de alterações. Esta declaração só pode ser apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que se verifiquem os pressupostos estabelecidos no artigo 53.º e produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano da sua apresentação. 6. Por outro lado, o artigo 58.º do CIVA determina que os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do Código, quando deixem de reunir as condições para aplicação do citado regime, estão obrigados a apresentar uma declaração de alterações, tendo em vista o enquadramento no regime de tributação. 6.1 Quando a obrigação se deve a ter sido atingido um volume de negócios superior ao limite previsto para aquela isenção, a declaração é apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que o volume de negócios auferido ultrapassou esse limite, resultando desta alteração o enquadramento do sujeito passivo no regime de tributação em 1 de fevereiro desse mesmo ano (n.º 5 do artigo 58.º). 6.2 Quando se deixe de verificar qualquer das restantes condições referidas no n.º 1 do artigo 53.º, a obrigação de apresentação da declaração de alterações deve ser cumprida no prazo de 15 dias a partir do momento em que ocorra o facto determinante. 7. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das citadas normas, apresentam-se os seguintes exemplos: (Continua na pág. seguinte)

12 12 Boletim do Contribuinte RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS. durante o mês de janeiro de 2013, o novo enquadramento, no regime de tributação, tem início, apenas, em 1 de fevereiro de 2013, data a partir da qual o sujeito passivo passa a liquidar imposto e cumprir com as demais obrigações decorrentes do Código do IVA. EXEMPLO 4 (Continuação da pág. anterior) EXEMPLO 1 O sujeito passivo A iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aquele ano civil, de 7000 (relativo a 12 meses de atividade). Face à previsão efetuada do volume de negócios e uma vez que reunia as demais condições para beneficiar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, ficou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime. No final do ano de 2012 verificou que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de No ano de 2013 mantém-se no regime especial de isenção, uma vez que não ultrapassou o limite de EXEMPLO 2 O mesmo sujeito passivo, com o mesmo enquadramento inicial, verificou, no final do ano de 2012, que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de No ano de 2013, não pode beneficiar do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º, uma vez que ultrapassou o limite de Neste caso, o sujeito passivo A é obrigado, de acordo com a alínea a) do n.º 2 e do n.º 5, ambos do artigo 58.º do Código, à entrega, em janeiro de 2013, da declaração de alterações, passando a ficar enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA. EXEMPLO 3 O sujeito passivo B iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aquele ano civil no montante de Atendendo ao volume de negócios estimado e dado que reunia as demais condições para beneficiar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, ficou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime especial. No mês de agosto de 2012 verificou que, pelas operações efetuadas até àquele momento, já tinha auferido um volume de negócios de tendo, portanto, ultrapassado largamente o limite previsto para a isenção. Não obstante tal facto, o sujeito passivo B mantém-se enquadrado no regime especial até ao final de janeiro de Efetivamente, embora, nos termos do artigo 58.º do Código do IVA, esteja obrigado à apresentação de uma declaração de alterações O sujeito passivo C iniciou a sua atividade em Na declaração de início indicou, para cinco meses de atividade ( a ), um volume de negócios estimado de Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente ( 7200), ficou enquadrado no regime especial de isenção. Constatou, em dezembro de 2012, que naqueles cinco meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de Com base no volume de negócios efetivo ( 5000) e dado que no final do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos cinco meses desse ano, impõe-se verificar, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios anual correspondente. Esta segunda conversão em termos anuais tem como única finalidade apurar o correto enquadramento do sujeito passivo para o ano de 2013, em sede de IVA, não sendo posto em causa o volume de negócios efetivamente auferido. Pela aplicação da fórmula anterior [VnAC = 5000 x 12 / 5] obtém-se o volume de negócios anual correspondente de , o que significa que o sujeito passivo deixa de reunir condições para permanecer no regime especial de isenção no ano seguinte. Deste modo, deve o sujeito passivo, nos termos do artigo 58.º do Código, apresentar, durante o mês de janeiro de 2013, a declaração de alterações, passando a ficar enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA. EXEMPLO 5 O sujeito passivo D iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade indicou, para onze meses de atividade ( a ), um volume de negócios estimado de Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente [VnAC = 9900 x 12 / 11 = ], no termos do n.º 4 do artigo 53.º do CIVA, verifica-se que ultrapassa o limite previsto para beneficiar, no ano de início de atividade (2012), do enquadramento no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, ficando desde logo enquadrado no regime de tributação. Em dezembro de 2012, o sujeito passivo constata que naqueles onze meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de Com base no volume de negócios efetivo ( 8800) e dado que no final do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos onze meses desse ano, impõe-se verificar, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios que teria auferido nos 12 meses.

13 Boletim do Contribuinte 13 RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS Pela aplicação da fórmula anterior [VnAC = 8800 x 12 / 11] obtém-se o volume de negócios anual correspondente de 9600, o que significa que o sujeito passivo reúne condições para passar ao regime especial de isenção no ano seguinte. Nesta situação pode o sujeito passivo, caso assim o pretenda, passar ao regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código. Para o efeito, nos termos dos n.ºs 1 e 2, ambos do artigo 54.º do citado diploma, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2013, passando a ficar enquadrado no regime especial de isenção a partir do dia 1 do referido mês de janeiro. Note-se que a apresentação da declaração de alterações é facultativa, pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2013), a mesma não produz efeitos, permanecendo o sujeito passivo no regime de tributação. CAPÍTULO II Artigo 56.º do Código do IVA Reinício após a cessação da atividade 8. O artigo 53.º do CIVA exige a verificação cumulativa dos requisitos nele previstos, para que os sujeitos passivos possam beneficiar da isenção aí consagrada. 9. Contudo, o n.º 2 do artigo 56.º do Código impõe duas limitações à aplicação do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º; quando os sujeitos passivos reiniciem a atividade após cessação, não obstante preencherem as condições exigidas nesta norma legal. 10. Assim, o n.º 2 do artigo 56.º do CIVA determina que não podem beneficiar do regime de isenção: a) Nos 12 meses seguintes ao da cessação, os sujeitos passivos que, estando enquadrados num regime de tributação à data de cessação de actividade, reiniciem essa ou outra actividade; b) No ano seguinte ao da cessação, os sujeitos passivos que reiniciem essa ou outra actividade e que, se não tivessem declarado a cessação, seriam enquadrados, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º, no regime normal. 11. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das normas anteriormente citadas, e aproveitando alguns casos concretos colocados aos Serviços, apresentam-se os seguintes exemplos: EXEMPLO 1 O sujeito passivo E iniciou a atividade no ano de 2011, encontrando-se enquadrado, desde então, no regime de tributação. Cessou a atividade em fevereiro de Em dezembro de 2012 iniciou uma nova atividade, verificando-se que reúne todas as condições para beneficiar do enquadramento no regime de isenção do artigo 53.º do CIVA. Dado que na data do reinício de atividade (dezembro de 2012) ainda se encontra a decorrer o período de 12 meses após a data da cessação (fevereiro de 2012), a norma prevista na alínea a) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA tem aqui plena aplicação, pelo que deve manter o enquadramento no regime de tributação. Contudo, se no final do ano de 2013 se encontrarem verificados todos os condicionalismos previstos no artigo 53.º, o sujeito passivo pode, no ano de 2014, beneficiar do citado regime de isenção. Para tal, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2014, a qual produz efeitos desde o dia 1 deste mesmo mês (n.ºs 1 e 2 do artigo 54.º). Note-se que a apresentação da declaração de alterações é facultativa, pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2014), o sujeito passivo permanece no regime de tributação. EXEMPLO 2 O sujeito passivo F iniciou a atividade em janeiro de 2012, tendo ficado enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA. Em outubro de 2012 cessou a atividade, tendo, até essa data, auferido um volume de negócios de Em março de 2013 reinicia a atividade. Tendo em conta o volume de negócios que auferiu em 2012, caso o sujeito passivo não tivesse cessado a atividade naquele ano, ficava obrigatoriamente enquadrado, em 2013, no regime de tributação, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º do Código. Nesta situação, por aplicação da alínea b) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA, este sujeito passivo, aquando do reinício, deve ser enquadrado no regime de tributação. (Of. Circulado n.º 30138/2012, de , da DSIVA, da AT) IVA Bens sujeitos a impostos especiais de consumo, em circulação, em regime suspensivo, com destino a um local de entrega direta Artigo 15.º do Código do IVA Com vista à uniformização da interpretação e da aplicação das normas tributárias, o artigo 68.º-A da Lei Geral Tributária (LGT) determina, nos termos por ele prescritos, que a administração tributária deve proceder à conversão de informações vinculativas em instrução administrativa. Assim, para conhecimento dos Serviços e outros interessados, comunica-se o seguinte: 1. De acordo com o disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 15.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), consideram-se entrepostos não aduaneiros os locais autorizados nos termos do artigo 21.º do Código dos Impostos (Continua na pág. seguinte)

14 14 Boletim do Contribuinte RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS (Continuação da pág. anterior) Especiais de Consumo (CIEC), ali designados por entrepostos fiscais, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo (IEC). Para efeitos do CIEC, entende-se por «regime de suspensão do imposto» o regime fiscal aplicável à produção, transformação, detenção e circulação dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo não abrangidos por um procedimento ou regime aduaneiro suspensivo, em que é suspensa a cobrança dos referidos impostos. 2. Face ao disposto no n.º v) da alínea b) e na alínea d), ambas do n.º 1 do artigo 15.º do CIVA, estão isentas do imposto as transmissões de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto não aduaneiro, desde que não se destinem a utilização definitiva ou consumo final e enquanto se mantiverem nesse regime, bem como as transmissões de bens e as prestações de serviços a eles diretamente ligadas, efetuadas nos locais ou sob o referido regime. 3. No entanto, a isenção prevista no artigo 15.º do CIVA não é aplicável aos bens que circulem ao abrigo do n.º 4 do artigo 35.º do CIEC que consagra a possibilidade de circulação de produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, em regime de suspensão do imposto, de um entreposto fiscal para um local de entrega direta designado pelo depositário autorizado e situado em território nacional. 4. Nestes termos, o imposto sobre o valor acrescentado é devido e exigível no momento em que ocorre a saída dos bens do entreposto não aduaneiro, por força do disposto no n.º 8 do artigo 7.º e n.º 6 do artigo 15.º, ambos do Código do IVA. servem de base, permitindo a substituição do mecanismo da divisão do rendimento coletável em duas partes e a consequante aplicação de duas taxas, a média, à primeira parte e a normal à segunda, por um sistema de taxa única (taxa normal), corrigido por uma parcela a abater. Neste sentido, divulgam-se as tabelas práticas do IRS, a aplicar aos rendimentos de 2012, auferidos por sujeitos passivos residentes no continente e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. (Circular nº 11/2012, de , da DSIRS, da AT) Tabela prática IRS - Continente Tabela prática IRS - Região Autónoma da Madeira (Ofício Circulado nº 30137/2012, de , da DSIVA, da AT) IRS Tabela prática IRS - Região Autónoma dos Açores Tabela prática do IRS para 2012 Artigo 68º do Código do IRS Artigo 1º do Dec. Legisl. Reg. nº 20/11/M, de Artigo 14º do Dec. Legisl. nº 2/99/A, de 20.1 e artigo 1º do Dec. Legisl. Reg. nº 25/09/A, de Constituem as tabelas práticas do IRS um importante instrumento simplificador da aplicação das taxas na liquidação do imposto e na conceção das aplicações informáticas que lhe

15 LEGISLAÇÃO IVA Novo sistema de faturação Modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, por transmissão eletrónica de dados Portaria n.º 426-A/2012 de 28 de dezembro (in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de ) O Decreto-Lei n.º 198/2012 (1), de 24 de agosto, estabelece a obrigação de comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, dos elementos das faturas emitidas por pessoas, singulares ou coletivas, que possuam sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a Imposto sobre o Valor Acrescentado, ainda que dele isento. A medida adotada permite à AT um controlo efetivo das operações realizadas, facultando aos agentes económicos um sistema simples de comunicação. A definição da forma de comunicação dos elementos das faturas encontra-se prevista no artigo 3º do referido diploma. Porém, a citada norma não descreve, de forma exaustiva, todas as formas de comunicação, prevendo, expressamente, a possibilidade de utilização, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças, de outra metodologia no envio de informação por via eletrónica. Considerando o caráter inovador da legislação a implementar, bem como a dimensão/estrutura de alguns agentes económicos obrigados ao cumprimento da obrigação de comunicação, estabelecem-se regimes transitórios, que permitam uma adaptação progressiva a esta nova realidade. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, o seguinte: Artigo 1.º Objeto É aprovado o modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas, por transmissão eletrónica de dados, prevista na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, constante do Anexo à presente portaria. Boletim do Contribuinte de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de outubro e pela Portaria n.º 382/2012, de 23 de novembro; b) Não utilizem, nem sejam obrigados a possuir programa informático de faturação, previsto na Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro; e c) Não optem pela utilização de qualquer dos meios de comunicação previstos nas alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. Artigo 3.º Recolha e comunicação de dados 1 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças na Internet ( o modelo oficial de declaração para a comunicação dos elementos das faturas prevista no artigo 1.º da presente portaria. 2 - A obrigação de comunicação prevista no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, considera-se cumprida com a submissão válida, no Portal das Finanças na Internet ( da declaração prevista no número anterior. Artigo 4.º Procedimento Os sujeitos passivos devem: a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, através do Portal das Finanças, no endereço b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indicados no referido Portal. Artigo 5.º Formalidades de preenchimento 1 - Os sujeitos passivos devem preencher, no modelo disponibilizado, o quadro referente à Informação Global, relativamente a todas as faturas emitidas durante o período a que respeita a declaração, indicando: a) O seu número de identificação fiscal (NIF); b) O mês e o ano de faturação; c) O valor global das faturas. 2 - Os sujeitos passivos devem preencher o quadro referente à Informação Parcial, identificando os elementos respeitantes às faturas emitidas, até ao termo do prazo previsto no n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. Artigo 2.º Âmbito de aplicação O presente diploma aplica-se aos sujeitos passivos que, cumulativamente: a) Não sejam obrigados a possuir o ficheiro SAF-T (PT) da faturação, criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de Artigo 6.º Legislação subsidiária Em tudo o que não estiver expressamente regulado neste diploma é aplicável o disposto no Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. (Continua na pág. seguinte)

16 16 LEGISLAÇÃO (Continuação da pág. anterior) Artigo 7.º Disposição transitória Boletim do Contribuinte qualquer Serviço de Finanças ou outra entidade com quem a AT celebre protocolo para o efeito, não lhes sendo aplicável a parte final do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. 3 - A declaração a que se refere o número anterior é recolhida para o sistema informático da AT. Artigo 8.º Entrada em vigor A presente portaria entra em vigor em 1 de janeiro de No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos referidos no artigo 2.º estão apenas obrigados ao preenchimento, no campo referente à Informação Parcial, dos elementos respeitantes à primeira e última fatura, de cada série, emitidas no período a que se refere a declaração, bem como dos elementos das faturas que contenham o NIF do adquirente. 2 - No decurso do ano de 2013, os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção, previsto no artigo 53.º do CIVA, bem como os sujeitos passivos enquadrados no regime previsto no artigo 60º do CIVA, que não tenham emitido mais de 10 faturas, com o NIF do adquirente, no mês a que respeita a declaração, podem entregar, presencialmente ou através de remessa por correio registado, o modelo oficial da declaração em papel, devidamente preenchido, em N.R. 1 O DL nº 198/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contribuinte, 2012, pág O Regime de Bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, aprovado pelo DL nº 147/2003, de 11.7, eactualizado e republicado pelo DL nº 198/2012, encontra-se publicado no Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 650 e seguintes. 3 Ver ainda sobre este assunto a informação publicada na pág. 6 deste número bem como os esclarecimentos práticos da Autoridade Tributária constantes da pág. 851 a 853 do último número. 4 Ver na página seguinte a Portaria nº 426-B/2012, de 28.12, que aprova os novos modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115º do Código do IRS, em substituição dos designados recibos verdes. 5 Ver na pág. 19 a portaria nº 426-C/2012, de 28.12, que aprova o modelo e regras de entrega à AT da declaração mensal de remunerações, uma nova obrigação declarativa a que estão sujeitas as entidades empregadoras relativamente ao pagamento dos rendimentos do trabalho dependente.

17 LEGISLAÇÃO IRS Novo sistema de faturação Aprova os modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no art. 115º do Código do IRS Portaria n.º 426-B/2012 de 28 de dezembro (in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de ) O Decreto-Lei n.º 197/2012 (1), de 24 de agosto, em vigor a partir de 1 de janeiro de 2013, introduz alterações na legislação do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), designadamente no que respeita às regras em matéria de faturação, passando a não ser permitida aos sujeitos passivos a emissão de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. Mostra-se assim necessário proceder à revisão das normas da Portaria n.º 879-A/2010, de 29 de novembro, e dos modelos por ela aprovados e respetivas instruções de preenchimento, adequando-os às alterações legislativas em matéria de regras de faturação. Importa, pois, proceder à aprovação dos modelos designados de faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115.º do Código do IRS, com o intuito de facilitar o cumprimento das obrigações fiscais, mediante a disponibilização, através do Portal das Finanças, de um sistema gratuito, simples e seguro de emissão de faturas-recibo. Por outro lado, é revisto o regime da anulação e, bem assim, o período durante o qual os documentos emitidos no Portal das Finanças ficam disponíveis para consulta, ajustando-o aos prazos previstos nos diversos códigos fiscais para a conservação dos documentos. Assim. Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do n.º 1 do artigo 144.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - São aprovados os seguintes modelos das faturas-recibo para efeitos do disposto no artigo 115.º do Código do IRS: a) Modelo de fatura-recibo emitido; b) Modelo de fatura-recibo emitido para ato isolado; c) Modelo de fatura-recibo sem preenchimento. 2 - Os modelos a que se refere o número anterior constam de anexo à presente portaria, dela fazendo parte integrante. (2) Artigo 2.º Emissão de faturas-recibo 1 - O preenchimento e a emissão das faturas-recibo previstas no artigo anterior efetuam-se obrigatoriamente no Portal das Finanças na Internet, no endereço electrónico Boletim do Contribuinte Para a emissão da fatura-recibo, devem ser seguidos os procedimentos referidos no Portal das Finanças, mediante autenticação com o respetivo número de identificação fiscal e senha de acesso. 3 - Os titulares de rendimentos da categoria B enquadrados no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, podem optar por: a) Emitir fatura-recibo por via eletrónica, ficando sujeitos, a partir desse momento, às regras gerais da emissão por esta via; b) Utilizar fatura-recibo em suporte de papel sem preenchimento, adquirida nos serviços de finanças ao preço unitário de (euro) 0, A fatura-recibo é emitida em duplicado, destinando-se o original ao cliente, e o duplicado ao arquivo do titular do rendimento. 5 - As faturas-recibo emitidas ficam disponíveis no mesmo endereço para consulta, mediante autenticação individual, pelos emitentes ou pelos adquirentes dos serviços prestados, durante o período de dez anos, ficando as faturas-recibo emitidas nos dois últimos anos disponibilizadas para consulta imediata e as restantes são disponibilizadas a pedido, a efetuar obrigatoriamente no Portal das Finanças. Artigo 3.º Anulação de faturas-recibo 1 - A anulação das faturas-recibo previstas no artigo 1.º depende de pedido do sujeito passivo emitente, a submeter obrigatoriamente no Portal das Finanças. 2 - Sendo anulado a fatura-recibo, perdem-se os efeitos de documento comprovativo da obtenção de rendimentos e de suporte de gastos, procedendo a Autoridade Tributária e Aduaneira ao envio de comunicação informativa ao adquirente do serviço prestado. 3 - A comunicação referida no número anterior é enviada por via eletrónica simples aos contribuintes que possuam caixa postal electrónica ou aos contribuintes que tenham autorizado o envio de no Portal das Finanças, sendo enviada em carta simples nos restantes casos. Artigo 4.º Situações excecionais 1 - Em situações excecionais, nomeadamente em caso de impossibilidade de emissão por via eletrónica, os sujeitos passivos podem imprimir no Portal das Finanças a fatura-recibo sem preenchimento, que será numerada sequencialmente. 2 - A fatura-recibo referida no número anterior deve ser preenchida no sistema informático pelos titulares de rendimentos, por ordem cronológica e sequência numérica, até ao 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido, seguindo os procedimentos indicados no artigo 2.º da presente portaria, na opção de recolha de fatura-recibo emitida sem preenchimento. Artigo 5.º Norma revogatória É revogada a portaria n.º 879-A/2010, de 29 de novembro. Artigo 6.º Entrada em vigor A presente portaria entra em vigor em 1 de janeiro de N.R. 1 O DL nº 197/2012, de 24.8, foi transcrito o Boletim do Contribuinte, 2012, pág. 604, e entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de Os diversos modelos das faturas recibo são reproduzidos na página seguinte. (Continua na pág. seguinte)

18 18 Boletim do Contribuinte

19 LEGISLAÇÃO IRS Declaração mensal de remunerações e instruções de preenchimento Portaria n.º 426-C/2012 de 28 de dezembro (in DR n.º 251, I Série, 2º Supl., de ) A Lei n.º [...]/2012 (1), de 31 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2013, alterou o artigo 119.º do Código do IRS, determinando que as entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente passam a estar obrigadas a entregar mensalmente uma declaração de modelo oficial, referente àqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais relativas ao mês anterior. Assim: nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de novembro, e do artigo 144.º, n.º 1, do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - É aprovada a Declaração Mensal de Remunerações - AT, e respetivas instruções de preenchimento, anexas (2) à presente portaria, para cumprimento da obrigação declarativa prevista no artigo 119.º, n.º 1, alíneas c) e d), do Código do IRS. 2 - Esta declaração deve ser entregue à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. Artigo 2.º Cumprimento da obrigação Boletim do Contribuinte As entidades e pessoas singulares que procedam ao envio da Declaração Mensal de Remunerações através de transmissão eletrónica de dados podem fazê-lo através do Portal das Finanças ou da Segurança Social, devendo para o efeito: a) Efetuar o registo, caso ainda não disponham de senha de acesso, no Portal das Finanças, no endereço www. portaldasfinancas.gov.pt e/ou no Portal da Segurança Social, no endereço b) Efetuar o envio de acordo com os procedimentos indicados nas referidas páginas. 3 - A Declaração Mensal de Remunerações - AT considera- -se apresentada na data da respetiva submissão, sob condição da correção de eventuais erros no prazo de 30 dias. 4 - Se findo o prazo referido no número anterior não forem corrigidos os erros detetados, a declaração é considerada sem efeito. 5 - As pessoas singulares devedoras de rendimentos do trabalho dependente que não se encontrem inscritas para o exercício de atividade empresarial ou profissional ou, encontrando-se, tais rendimentos não se relacionem exclusivamente com essa atividade, podem optar por declarar esses rendimentos na declaração anual Modelo 10. Artigo 3.º Entrada em vigor e produção de efeitos A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, produzindo efeitos desde 1 de janeiro de N.R. 1 - Trata-se da Lei nº 66-B/2012, de 31.12, que é distribuida em Suplemento com este número do Boletim do Contribuinte. 2 - Ver o modelo de declaração e respetivas instruções de prenchimento nas páginas seguintes. ARQUIVADOR Para a melhor organização e arquivo do seu Boletim do Contribuinte CADA ARQUIVADOR COMPORTA A COLEÇÃO ANUAL DO BOLETIM DO CONTRIBUINTE, SUPLEMENTOS E ÍNDICES. Com este sistema de arquivo, encontra a informação que necessita de forma mais simples e prática. Ao utilizar os arquivadores personaliza cada coleção Boletim do Contribuinte preservando o estado impecável da mesma. 1 - A declaração referida no artigo anterior deve ser enviada com a Declaração Mensal de Remunerações por transmissão eletrónica de dados, sem prejuízo do referido no n.º 5. Formato: 32 x 27,5 x 7 cm Preço Assinantes: 11,00 Preço não Assinantes: 12,50 ENCOMENDE JÁ O ARQU QUIV IVAD ADOR PAR O SEU ARQUIVADOR 2012 SEU PARA 2012 ARA

20 20 Boletim do Contribuinte Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à prossecução das atribuições legalmente cometidas à administração fiscal. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito através da Internet devendo, caso ainda não possuam, solicitar a respetiva senha e proceder à sua correção ou aditamento nos termos das leis tributárias. MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS 02 SERVIÇO DE FINANÇAS DA ÁREA DO DOMICÍLIO FISCAL DO(S) SUJEITO(S) PASSIVO(S) Código do Serviço de Finanças NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL DO TITULAR DOS RENDIMENTOS NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO FISCAL PERÍODO A QUE RESPEITA SOMA ANO / MÊS 02 VALORES NIF DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT) RENDIMENTOS DE ANOS ANTERIORES ANO 4 RESUMO DOS RENDIMENTOS / RETENÇÕES NA FONTE /CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS / QUOTIZAÇÕES SINDICAIS TRABALHO DEPENDENTE RENDIMENTOS SUJEITOS RENDIMENTOS ISENTOS RENDIMENTO NÃO SUJEITOS TOTAL RELAÇÃO DOS TITULARES DOS RENDIMENTOS RENDIMENTOS TIPO DE LOCAL DE RETENÇÃO DO ANO RENDIMENTOS OBTENÇÃO DO IRS RENDIMENTO VALORES VALOR DOS 02 RETENÇÃO 03 CONTRIBUIÇÕES 04 RENDIMENTOS IRS OBRIGATÓRIAS IRS - RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE (Art. 119.º, n.º 1, al. c) e d) do Código do IRS) QUOTIZAÇÕES SINDICAIS TIPO DE DECLARAÇÃO 1.ª Declaração 01 Declaração de substituição Declaração apresentada nos termos da al. d), n.º 1, art.º119º do CIRS 03 Data do facto que determinou a obrigação de declarar ou alterar rendimentos já declarados 04 7 IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE OU REPRESENTANTE LEGAL E DO T.O.C. NIF DO TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS Ano 02 NIPC DA ENTIDADE Mês QUOTIZAÇÕES SINDICAIS Dia RETENÇÃO SOBRETAXA RETENÇÃO SOBRETAXA DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕES (AT) AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA A declaração mensal de remunerações (AT) destina-se a declarar os rendimentos do trabalho dependente (categoria A) auferidos por sujeitos passivos residentes no território nacional, incluindo os rendimentos dispensados de retenção na fonte, os rendimentos isentos e ainda os excluídos nos termos do art.º 2.º e 12.º do Código do IRS, desde que pagos ou colocados à disposição do seu titular. Devem ainda ser declaradas as retenções de IRS, de sobretaxa, das contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e ainda das quotizações sindicais. QUEM DEVE APRESENTAR A DECLARAÇÃO Deve ser apresentada pelas pessoas ou entidades que tenham pago ou colocado à disposição rendimentos do trabalho dependente a pessoas singulares residentes em território nacional. QUANDO DEVE SER APRESENTADA Deve ser apresentada até ao dia 10 do mês seguinte àquele a que respeitam os rendimentos, as retenções na fonte e as outras deduções. COMO DEVE SER ENTREGUE A DECLARAÇÃO Obrigatoriamente pela Internet. No entanto, as pessoas singulares que não exerçam atividades empresariais ou profissionais e que tenham pago rendimentos do trabalho dependente podem optar por declarar esses rendimentos na declaração anual modelo 10. QUAIS OS RENDIMENTOS E DEDUÇÕES A DECLARAR Rendimentos do trabalho dependente pagos ou colocados à disposição dos respetivos titulares residentes no período a que respeita a declaração, designadamente: - Sujeitos a retenção na fonte, ainda que lhes corresponda a taxa de 0% nas tabelas de retenção (arts. 99.º e 100.º do Código do IRS); - Não sujeitos a retenção na fonte, nos termos do n.º 1 do art.º 99.º do Código do IRS, incluindo as gratificações não atribuídas pela entidade patronal, previstas na alínea g) do n.º 3 do art.º 2.º do Código do IRS; - Isentos sujeitos a englobamento, nos termos dos arts. 18.º, 33.º, 37.º, 38.º e 39.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF); - Não sujeitos a IRS, nos termos do n.ºs 3, 4 e 8 do art.º 2º e n.ºs 1, 4 e 5, do art.º 12.º, ambos do Código do IRS. Os rendimentos auferidos por sujeitos passivos deficientes com grau de incapacidade permanente devidamente comprovado igual ou superior a 60% devem ser indicados pela totalidade. QUADRO 4 QUADRO 5 RESUMO DOS RENDIMENTOS/RETENÇÕES NA FONTE/CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS/QUOTIZAÇÕES SINDICAIS O valor global dos rendimentos do trabalho dependente pagos ou colocados à disposição, bem como as respetivas retenções, contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e quotizações sindicais, devem ser discriminados de acordo com a sua natureza, tal como se indica: - Rendimentos sujeitos a IRS (ainda que não sejam sujeitos a retenção) - Rendimentos isentos, nomeadamente, os sujeitos a englobamento, nos termos dos arts. 18.º, 33.º, 37.º, 38.º e 39.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais - Rendimentos não sujeitos a IRS (nos termos dos arts. 2.º e 12.º Código do IRS) As retenções na fonte a indicar são as efetuadas a sujeitos passivos de IRS residentes em território nacional (as retenções na fonte efetuadas a sujeitos passivos não residentes devem ser indicadas na declaração modelo 30). RELAÇÃO DOS TITULARES DOS RENDIMENTOS Destina-se à identificação dos titulares (número de identificação fiscal), dos rendimentos e das deduções. Campo 01 Número de identificação fiscal do titular do rendimento Indique o número de identificação fiscal do titular dos rendimentos (NIF) Campo 02 Rendimentos de anos anteriores Se no período a que respeita a declaração foram pagos ou colocados à disposição rendimentos do trabalho dependente respeitantes a anos anteriores, indique neste quadro o valor daqueles rendimentos e o ano a que os mesmos respeitam (consulte o exemplo apresentado no fim destas instruções). Os rendimentos devem ser individualizados por linhas, de acordo com o tipo (campo 04) e local onde foram obtidos (campo 05) e pelo ano a que digam respeito. Campo 03 Rendimentos do ano Deve incluir nesta coluna a totalidade dos rendimentos pagos ou colocados à disposição no período a que respeita a declaração, com exceção dos referidos no campo 02 (rendimentos de anos anteriores). Os rendimentos devem ser individualizados por linhas, de acordo com o tipo (campo 04) e local onde foram obtidos (campo 05). QUADROS 1 a 3 IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE FINANÇAS, DO DECLARANTE E DO ANO A QUE RESPEITA No quadro 1 deve indicar o código do Serviço de Finanças da área do domicílio fiscal da entidade ou pessoa singular obrigada à entrega da declaração, no quadro 2 deve indicar o número de identificação fiscal do declarante (NIF ou NIPC) e no quadro 3 deve indicar o ano e o mês a que se refere a declaração. Campo 04 Tipo de rendimentos Indique o tipo de rendimentos de acordo com os códigos a seguir discriminados, utilizando uma linha para cada um deles:

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