Obtenção da cor dental com finalidade protética relação entre acuidade visual e técnica utilizada

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1 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. Obtenção da cor dental com finalidade protética relação entre acuidade visual e técnica utilizada Dental color obtention with prosthetic purposes relationship between visual acuity and the technique used Leandro José Dallanora Angélica Sita Bender 2 Jocasta Marcon 2 Carolina Fernandes Dallanora 2 Leonardo Flores Luthi Cassius Rebelatto Resumo O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre os métodos utilizados na obtenção da cor dental e acuidade visual. O estudo foi realizado em 4 acadêmicos do quinto ano do curso de Odontologia - UNOESC - Joaçaba. Cada entrevistado avaliou a cor dental com o guia de cores Vita -D Master e com a escala Vitapan Clássica. Um aparelho espectrofotômetro (EasyShade ) foi utilizado como padrão para avaliar a escolha da cor pelos entrevistados. O resultado obtido foi avaliado antes e após os mesmos receberem um treinamento sobre seleção de cores. Os dados obtidos foram submetidos aos testes estatísticos Exato de Fisher e Qui-quadrado, ao nível de significância de 5%. Utilizando-se a escala Vita D Master constatou-se que antes do treinamento 4,65% dos entrevistados apresentaram resultado coincidente com o EasyShade e após o treinamento 9,5% dos entrevistados mostraram coincidência. O aumento da concordância foi significativo (p <,). Com a utilização da escala Vitapan Clássica, antes do treinamento, 2,9% apresentaram coincidência e após o treinamento 4,9% apresentaram coincidência entre as escalas e o espectrofotômetro, sendo este resultado significativo (p =,7). Os resultados também mostraram que seguindo a técnica correta não houve aumento do tempo gasto para seleção de cor e nem houveram diferenças significativas de resultado em relação ao sexo masculino e feminino. Ao serem utilizadas de maneira correta, ambas as escalas apresentaram uma quantidade semelhante de acertos na escolha da cor. Descritores: Cor, estética dentária, percepção de cores. Abstract The aim of the current study was to analyze the relation between the applied methods and visual acuity on the obtainment of the dental color. The study was carried out with 4 students from the fifth year of the Dentistry Course (UNOESC Joaçaba). Each one of them evaluated the dental color with the scale Vita -D and the scale Vitapan Clássica. A spectro- Me. em Prótese Dentária, Prof. do Curso de Odontologia Unoesc. 2 Acadêmica do Curso de Odontologia Unoesc. Dr. em Implantodontia, Prof. do Curso de Odontologia Unoesc. do autor: leandro.dallanora@unoesc.edu.br Recebido para publicação: 7//2 Aprovado para publicação: 28//24 Como citar este artigo: Dallanora LJ, Bender AS, Marcon J, Dallanora CF, Luthi LF, Rebelatto C. Obtenção da cor dental com finalidade protética relação entre acuidade visual e técnica utilizada. Full Dent. Sci. 24; 6(2):-.

2 4 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. photometer device (EasyShade ) was used as a pattern to evaluate the color chosen by the students. The obtained result was assessed before and after they received training on selection of colors. The obtained data were submitted to the Fisher s exact test and Chi-square test, signification level of 5%. Using Vita D scale it was observed that, before training 4.65% of the students obtained results in accordance to EasyShade while after treatment this number increased to 9.5%. The increase of the accordance was significant (p <.). For Vitapan Classical Scale the results in line with EasyShade were of 2.9% before training and 4.9% after training, with significant difference (p =.7). The results also showed that using proper technique there was no increase in the time spent on color selection, nor significant differences regarding the gender of the patients. When properly used, both scales presented accuracy on the choice of the color. Descriptors: Color, dental aesthetics, color perception. Introdução Os conceitos de beleza e de harmonia visual que contribuem para a definição da estética contida na arte, arquitetura e anatomia, nos mostram que ela não é absoluta, é pessoal, subjetiva e é influenciada pela cultura. O que é considerado belo por uma civilização pode ser extremamente feio para outra. Em razão da crescente busca pela estética e satisfação dos pacientes, a Odontologia vem aperfeiçoando suas técnicas e materiais 6, tornando-os capazes de satisfazer às demandas mais críticas do observador mais perspicaz e para proporcionar ao paciente, além da promoção de saúde bucal, uma aparência mais agradável. Entretanto, ainda há uma lacuna com respeito à percepção, definição e reprodução das cores dos dentes. A seleção da cor é uma etapa crítica, sendo um dos fatores responsáveis pela satisfação dos pacientes, e para garantir um resultado satisfatório existem conceitos básicos que devem ser inseridos na prática odontológica diária com o objetivo de se obter a cor aproximada do dente natural 4. Existem muitos fatores que podem interferir na correta seleção da cor dental, tais como a fonte de luz, o ambiente, o objeto e as guias de cores. É importante lembrar que o conhecimento e aprendizado das cores são imprescindíveis para facilitar a escolha da cor, bem como o estabelecimento de protocolos clínicos rígidos que no final se traduzem em resultados mais satisfatórios 5. Desta forma julgou-se oportuno realizar um estudo comparativo entre a utilização clínica das escalas Vitapan Clássica, Vita D-Master e um espectrofotômetro, avaliando os métodos utilizados para a tomada de cor e a percepção visual dos envolvidos. Revisão de literatura Percepção da cor A experiência de percepção da cor é muito mais complexa que o fenômeno da sensação, onde apenas os elementos físicos (luz) e fisiológicos (olho) são considerados. Para exercer a percepção, fatores psicológicos estão presentes e podem alterar substancialmente a qualidade do que se vê. Podemos, desta forma, considerar a cor não como um fato, mas como uma opinião ou como um evento que está na dependência de três fatores: da luz, da observação e da interpretação; se algum destes não estiver presente ela não existirá 9. Como aspecto integrante da experiência visual e um dos muitos processos complexos que ocorrem no cérebro, a formulação da cor compreende fenômenos de estimulação, sensação e percepção, fazendo com que o reconhecimento da cor pelo olho humano seja uma impressão puramente subjetiva, pois a compreensão das cores é decorrência de um processo de respostas psicológicas e fisiológicas a um estímulo. A explicação da cor envolve vários campos da ciência como física, química, fisiologia e psicologia, incluindo também a ciência da psicofísica, pela qual energia radiante (luz) nos remete a uma experiência psicológica (cor), sendo que a sua formação ocorre em uma porção específica do cérebro, por células exclusivas, os bastonetes e cones distribuídos sobre a retina. A interação entre luz e objeto depende de suas características físicas e suas propriedades ópticas variando de acordo com o tamanho, posição e grau de iluminação 7. No observador, a captura da luz depende da sensibilidade das células fotossensíveis, ou seja, a visão da cor é própria de cada indivíduo. Além disso, no sistema nervoso central ocorre a interpretação da luz refletida ou transmitida pelos objetos, reforçando o fator de subjetividade 2. A cor de um objeto é determinada sob diversas circunstâncias, tais como as características da fonte de luz sob a qual é observada, a forma como as ondas de luz incidem sobre o objeto e são absorvidas, transmitidas ou refletidas e os efeitos do ambiente na mente do observador, considerando também a sua aptidão física visual. A cor é só uma das inúmeras qualidades que o olho humano é capaz de perceber. Portanto, para que

3 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. 5 o fenômeno da cor exista é necessária a interação de três parâmetros: observador, a fonte de luz (iluminante) e o objeto, qualquer alteração nessa tríade modifica a cor, e eliminando qualquer um, a cor simplesmente não existirá. Determinação da cor A cor apresenta três propriedades ou dimensões que fazem com que um objeto seja visível à luz que incide sobre ele a partir de uma fonte externa, e são elas: o matiz como o nome da cor; o valor como sendo a luminosidade da cor, ou seja, se ela é clara ou escura, considerando uma escala de preto ao branco, com graduações de cinza; e o croma como o grau de saturação, que determina a força, a intensidade ou a vivacidade de uma cor, se ela é fraca ou forte 2. Matiz é o atributo que nos permite distinguir uma determinada cor (vermelho, verde, amarelo), assim quando descrevemos um objeto estamos definindo o seu matiz. Esta dimensão ligada à dentina que é a fonte primária da cor natural do dente é o aspecto mais particular e é o que identificamos com mais facilidade na cor 2. O valor é o fator que distingue as cores claras das escuras e está ligado à transparência do esmalte. Um exemplo disso é quando através de um televisor colorido, removendo todos os matizes de uma imagem, vemos apenas o brilho e as variações de cinza, ou seja, os valores. As cores de alto e baixo valor, então, aparecem claras e escuras, respectivamente 2. Exemplificamos o croma da seguinte maneira: se imaginarmos uma gota de tinta verde, à qual é adicionada uma quantidade crescente de tinta cinza, à medida que aumenta a quantidade de cinza, diminui a saturação da tinta verde sem que o matiz seja alterado. Ele é imposto pela dentina e influenciado pela translucidez e espessura do esmalte. Um dos grandes problemas inerentes à avaliação cromática é a dificuldade de se registrar e comunicar as cores de forma objetiva. Uma cor pode ser descrita de forma acurada e significativa, se as dimensões e as escalas da sua seleção forem compreendidas. As diferenças entre os matizes são, talvez, as únicas diferenças dimensionais que a maioria dos indivíduos se acostumou a fazer com certo grau de exatidão. As alterações de valor e de croma são, muitas vezes, vagamente sobrepostas e usadas de forma inapropriada, de forma que o indivíduo pode até perceber as suas variações, mas não é capaz de racionalizar o que está acontecendo. Seleção da cor A escolha de cores para dentes artificiais e restaurações estéticas deve ter uma padronização que possa ser fielmente seguida, para tanto é necessário o uso de um método que possa ser facilmente usado e que evite erros de comunicação entre os profissionais envolvidos. Podemos fazer isto através de dois métodos: o visual e o instrumental. O método visual, conhecido como cor por correspondência, é executado por meio de guias de cores dentais sob condições mais ou menos controladas. É feito uma comparação entre um dente natural e múltiplos padrões. Geralmente os guias têm a forma de dentes e são feitos de cerâmica ou resina. A avaliação instrumental é realizada principalmente utilizando espectrofotômetros ou colorímetros que podem mensurar a cor dental em pontos ou dente completo 4. Seleção de cor pelo método visual Para que seja possível a comunicação entre profissional, técnico e paciente, há necessidade de um instrumento de mensuração. Neste caso, o instrumento mais utilizado é a escala de cores 25. A escala de cores é um método de aferição subjetivo, necessitando que alguns detalhes sejam observados para ser usada corretamente. É importante, por exemplo, que os dentes estejam hidratados e melhora o resultado final se os dentes forem divididos em terço cervical, médio e incisal, para assim determinar a cor de cada um deles isoladamente 7. As escalas Vita D-Master e Vita Clássica são os guias de cores mais conhecidos e utilizados. A escala Vita D-Master apresenta um sistema com uma ampla gama de tons seguindo a dentição natural 29. A escala Vitapan Clássica é ordenada em cores básicas (matiz) através das letras A, B, C e D e saturação (croma) determinada por números, portanto, apresenta somente duas dimensões da cor, deixando de lado a terceira dimensão, o valor. O matiz A corresponde ao marrom, o B ao amarelo, o C ao cinza e o D ao vermelho. Os números de a 4 correspondem à quantidade crescente de saturação. Esta escala foi desenvolvida para que a cor dos dentes seja comparada com mais facilidade com as cores da escala 2. A escala Vita D-Master apresenta uma distribuição de cores equidistantes no espaço da cor, a mistura de cores apresenta resultados previsíveis, objetivando maior precisão da cor em relação ao tratamento proposto. Desenvolvida em 998, a escala Vita D-Master é um guia de cores sistematicamente organizado, exibindo uma designação com três dígitos de números em combinação com letras. Por exemplo, a denominação de M2 significa que o número representa o valor, a letra M o matiz e o número 2 representa o croma. O matiz é classificado em L como amarelo, R como uma tonalidade vermelha e M indicando um tom que varia entre as cores amarela e vermelha, ou seja, um tom médio. Esta escala possui 26 palhetas divididas em 5 grupos e está organizada de acordo com o valor, marcado na horizontal com os números, 2,, 4 e 5 an- Dallanora LJ, Bender AS, Marcon J, Dallanora CF, Luthi LF, Rebelatto C.

4 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. tecedendo as letras, indicando o número do grupo e o nível de luminosidade. Assim um número menor corresponde à maior luminosidade. O croma apresenta- -se na vertical e o número que encontra-se abaixo do grupo representa o nível de croma (,,5, 2, 2,5 e ), quanto mais saturada for a cor, maior será o número 22. Embora as escalas convencionais tenham sido aprimoradas ao longo dos anos, ainda existem carências que obstruem a correta análise e escolha da cor, levando o cirurgião dentista a pecar nessa fase crucial do tratamento 29. Seleção de cor pelo método instrumental Aparelhos eletrônicos como os espectrofotômetros foram desenvolvidos e introduzidos no mercado com o objetivo de sobrepor as alterações e contradições do método convencional. Em geral, eles proporcionam medições sistemáticas e precisas devido à sua capacidade de medir a quantidade de luz refletida dos objetos ao longo de um comprimento de onda espectral completa. Sua principal vantagem na avaliação é a consequente eliminação da subjetividade. Suas desvantagens são a exigência de tecnologia complexa, necessidade de extrapolação extensiva de dados e o alto custo 7. Como exemplo de marcas comerciais de espectrofotômetros temos o SpectroShade (MHT Optic Research, Niederhasil, Suíça) e o Easyshade (Vita, Bad Sackingem, Alemanha). No Quadro estão descritos os principais aparelhos disponíveis no mercado para seleção de cor pelo método instrumental 2 : Easyshade (VITA) Spectroshade (MHT) Shadevision (X-RITE) Digital Shade Guide (RIETH) ShadeEye-NCC (SHOFU) Ponto Dente completo Dente completo Ponto Ponto Espectrofotômetro Espectrofotômetro Colorímetro Colorímetro Colorímetro Quadro Exemplos de espectrofotômetros - Moscardó; Alemany 2 (26). O Easyshade apresenta três maneiras de mensuração em seu programa: ) dente; 2) tabela de cores e ) restaurações. A modalidade de medida deve ser selecionada de acordo com a mensuração e os dados referem-se ao modo determinado. Os dados de cores são mostrados como a melhor aproximação entre as escalas Clássica e D-Master da Vita. Os dados dos dentes podem ser feitos de uma vez só (o dente como um todo), ou a cor pelos terços cervical, médio ou incisal. As informações dos dentes também podem estar disponíveis como L*, a*, b*, respectivamente, valor, croma e matiz 5. Método Participaram deste estudo 4 acadêmicos matriculados na disciplina de clínica II e clínica III, do quinto ano do curso de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, na cidade de Joaçaba. Foram incluídos no estudo pacientes cadastrados no serviço de filantropia da instituição. Todos os pacientes voluntários foram informados quanto ao objetivo do estudo, do procedimento que seria realizado e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Este estudo foi encaminhado para aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNOESC-Joaçaba, parecer nº 7/2. Os pacientes envolvidos no estudo deveriam apresentar, em boca, pelo menos um incisivo central superior ( ou 2) ou um canino superior ( ou 2) hígidos, com vitalidade, ausência de cáries, sem lesões no terço cervical (abrasão, erosão e abfração) e sem sintomatologia dolorosa. Os fatores de exclusão da pesquisa foram presença de restaurações e tratamento endodôntico, pacientes com dentes manchados por fluorose e pacientes que já realizaram tratamento clareador. Os alunos utilizaram a clínica odontológica do curso de graduação em Odontologia para realizar o exame de seleção da cor dental. O procedimento de escolha da cor foi avaliado por dois operadores pré-calibrados e treinados pelo pesquisador orientador. Cada paciente teve a cor de um dos seus dentes tomada, com o guia de Cores Vita -D Master e com a escala Vitapan Clássica pelo acadêmico que lhe atendia rotineiramente. Enquanto os pesquisadores observavam os passos utilizados pelo acadêmico até a escolha final da cor, uma ficha avaliativa padronizada era preenchida sem nenhum tipo de comentário pelo observador, para não influenciar no método adotado pelo estudante. Os requisitos que estavam contidos na ficha avaliativa eram as características do observador, como ) gênero, 2) fase em que o observador estava e os passos referentes à seleção da cor: ) separação prévia dos matizes, 4) umedecimento das escalas, 5) umedecimento dos dentes, 6) iluminação utilizada, 7) na dúvida era escolhido o croma mais saturado, 8) tempo para a seleção, 9) cor do dente selecionado pelo acadêmico pela escala Vita D-Master (Figura 2), ) cor do dente selecionado pelo acadêmico pela escala Vitapan Clássica (Figura ) e ) cor do dente selecionado pelo pesquisador com o aparelho espectrofotômetro Vita Easyshade Compact (Figura ). Para a tomada de cor com o espectrofotômetro um único pesquisador foi calibrado para manipular o aparelho, diminuindo assim a possibilidade de desvio operacional. A mensuração com o aparelho foi realizada da seguinte maneira: o paciente era deitado na cadeira, o pesquisador colocava-se na posição de 2 horas, a linha do antebraço era mantida paralela com o plano do chão, os braços próximos ao corpo e os pés apoiados no chão, a ponta do aparelho era posicionada sobre o terço

5 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. 7 médio da superfície vestibular dos incisivos centrais superiores e ou caninos superiores. A cor foi avaliada pelo pesquisador calibrado por três vezes e o resultado final foi o valor reproduzido por mais de uma vez. Para que o espectrofotômetro fosse colocado sempre na mesma posição, os dentes vizinhos foram demarcados com uma lapiseira. As cores obtidas foram anotadas na ficha avaliativa para posterior comparação com a cor selecionada pelo aluno. O aparelho espectrofotômetro foi o critério utilizado para avaliar se a cor escolhida pelo aluno era a cor real do dente. Após um mês da coleta de dados, os alunos receberam um treinamento com orientações sobre seleção de cor ministrado pelos pesquisadores. Após isso eles foram novamente avaliados com relação aos passos até a obtenção da cor, envolvendo uma nova população de pacientes com os requisitos necessários para inclusão no estudo. Figura Escala Vitapan Clássical. Figura 2 Escala Vita D-Master. Figura Aparelho Vita EasyShade Compact. O programa estatístico Epi Info foi utilizado como mecanismo de análise e tabulação dos dados referentes à técnica empregada pelos acadêmicos para seleção da cor dental. No programa estatístico Biostat, o teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar a coincidência de cor nas escalas Vita D-Master e Vitapan Clássica, determinando a diferença estatística antes e após o treinamento e o teste Qui quadrado analisou o tempo utilizado pelos entrevistados na realização da escolha da cor e o nível de relevância estatística antes e após o treinamento. Resultados Foram examinados quarenta e três indivíduos, todos acadêmicos do quinto ano do curso de Odontologia. Deste total, vinte e sete eram do sexo feminino (62,8%) e dezesseis do sexo masculino (7,2%). As Tabelas - apresentam os resultados contidos na ficha observacional, que foram avaliados durante o período de testes. As variáveis foram criadas e organizadas pelos pesquisadores, seguindo os princípios para a seleção da cor dental. Dallanora LJ, Bender AS, Marcon J, Dallanora CF, Luthi LF, Rebelatto C.

6 8 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. Tabela Distribuição da amostra segundo a separação prévia dos matizes pelo entrevistado. O entrevistado separava previamente os matizes? 2 85,% 4 4,9% 5 9,7% 8 88,% 6,% 5,7% Tabela 2 Distribuição da amostra segundo o umedecimento da escala pelo entrevistado. O entrevistado umedecia a escala? % % % 4 Tabela Distribuição da amostra segundo o umedecimento dos dentes do paciente pelo entrevistado. O entrevistado umedecia os dentes do paciente?,8% 26 96,2% % 2,4% 42 97,6% Tabela 4 Distribuição da amostra segundo a determinação da cor dental levando toda a escala à boca. O entrevistado leva toda a escala à boca? 4 4,9% 2 85,% 8,8% 7,% 8,2% 6 8,7% Tabela 5 Distribuição da amostra segundo a determinação da cor dos dentes com a luz do refletor pelo entrevistado. O entrevistado determinava a cor dos dentes com a luz do refletor? 4 4,9% 2 85,% 8,8% 7,% 8,2% 6 8,7% Tabela 6 Distribuição da amostra segundo a determinação da cor dos dentes com luz natural pelo entrevistado. O entrevistado determinava a cor dos dentes com luz natural? 8 66,6% 9,4% 8 8 5% 26 6,4% 5% 7 9,6% Tabela 7 Distribuição da amostra segundo a utilização de mais de uma fonte de luz pelo entrevistado. O entrevistado usava mais de uma fonte de luz? % % % 4 Tabela 8 Distribuição da amostra segundo a escolha do croma mais saturado em caso de dúvida pelo entrevistado. O entrevistado na dúvida do croma escolhia o mais saturado? 4,8% 59,2% 6 62,5% 2 48,8% 7,5% 22 5,2%

7 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. 9 Tabela 9 Comparação entre as coincidências da escala Vita D Master antes e depois do treinamento. Antes do treinamento Escala Vita -D Master Depois do treinamento Valor de p Gênero Coincidiu 4,7% 6,2% 48,% 25% Não coincidiu ,% 9,8% 5,9% 75% p= Total de entrevistados,49 Tabela Comparação entre as coincidências da escala Vitapan Clássica antes e depois do treinamento. Antes do treinamento Escala Vitapan Clássica Depois do treinamento Gênero Coincidiu % 8,8% 48,%,2% Não coincidiu % 8,2% 5,9% 68,8% Total de entrevistados Valor de p p=,999 Tabela Valores referentes ao tempo que o entrevistado levou para a seleção da cor dental. Tempo Antes do treinamento Depois do treinamento Até 2 minutos Até 5 minutos Até minutos Discussão 2 46,5% 2 46, 5% 7% 4 A seleção da cor em Odontologia continua apresentando relativa complexidade na prática clínica 6-2,26. Diferentes técnicas têm sido utilizadas com o intuito de facilitar o processo -4, através de métodos visuais, lançando mão de escalas de cores e fazendo a seleção por comparação 5-7 ou métodos instrumentais, auxiliados principalmente por aparelhos espectrofotômetros digitais 8-5,7,8,26. Estudos demonstraram que normalmente a seleção de cor pelo método visual resulta em uma determinação imprecisa de cores 7-26, embora seja de fundamental relevância para a comunicação entre 22 5,2% 2 48,8% % 4 Valor de p p=,2 os profissionais envolvidos nos tratamentos reabilitadores e estéticos 8. Para que a seleção de cores possa ser executada de forma correta, com mais facilidade e precisão, torna- -se necessário conhecer os princípios fundamentais da cor e a interação da luz com o material restaurador No caso dos métodos visuais, um fator determinante para o insucesso na escolha da cor ideal é a inobservância dos passos envolvidos nos protocolos de seleção 9-5,7,26. Em concordância com a literatura, observamos que nas tabelas referentes à técnica utilizada pelos Dallanora LJ, Bender AS, Marcon J, Dallanora CF, Luthi LF, Rebelatto C.

8 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. acadêmicos envolvidos neste estudo, claramente não houve uma padronização entre os entrevistados e os passos da técnica para seleção da cor foram negligenciados. Como resultado tivemos um elevado índice de não concordância entre a cor observada pelos alunos e a aferida pelo espectrofotômetro, o qual foi o padrão ouro deste ensaio clínico. O método visual é altamente influenciado pela utilização de protocolos rígidos para a seleção de cor. Estes são compostos por uma sequência de passos que incluem o umedecimento de dentes e escalas, separação de matizes, iluminação, determinação do croma, levar toda a escala à boca, entre outros 7. Observamos que antes do treinamento ministrado pelos pesquisadores, estes critérios não eram obedecidos em sua maioria (Tabelas a 8) e o principal item negligenciado foi o umedecimento dos dentes e escalas no momento da aferição (Tabelas 2 e ). Este fato por si só pode influenciar fortemente no resultado final, pois a desidratação do dente modifica as propriedades ópticas do esmalte, tornando-o mais opaco e esbranquiçado 7. Após o treinamento recebido pelos entrevistados, houve uma padronização da técnica que levou os mesmos a seguir os passos necessários para a seleção da cor, tendo como resultado um significativo aumento nas coincidências da cor selecionada, tanto para a escala Vita D-Master quanto para a escala Vitapan Clássica, comprovando mais uma vez que a seleção de cor deve ser fundamentada por princípios técnicos bem estabelecidos. Em relação à utilização de métodos instrumentais, nota-se que a técnica é eficiente, pois elimina a subjetividade resultante da seleção pelo método visual. Os aparelhos espectrofotômetros apresentam medições mais precisas para a análise, pois capturam todos os dados espectrais, melhorando a estética da restauração e a satisfação do paciente 7-4. O método, porém, tem suas desvantagens: alto custo, exigência de tecnologia complexa e extrapolação extensiva de dados, mostrando que para ser utilizado necessita de compreensão do seu funcionamento, tal como suas variáveis. Um dos grandes problemas é que mínimas variações de direcionamento da lâmpada alógena podem levar a mensurações diferentes para o mesmo dente analisado 4-5. Em nosso estudo, um único pesquisador foi responsável pela manipulação do aparelho para evitar erros que possivelmente influenciariam no resultado da aferição da cor. Como foi utilizado o resultado repetido pelo menos duas vezes em três aferições, os dentes vizinhos foram demarcados para orientar o posicionamento da ponta do aparelho. O método visual é o mais difundido na prática clínica atual 8 e são utilizadas principalmente as escalas Vita D-Master e Vitapan Clássica 29. A escala Vitapan Clássica tem a proposta de fazer com que a cor do dente seja comparada com facilidade com as cores das palhetas 24, enquanto a escala Vita D-Master objetiva maior precisão da cor em relação ao tratamento proposto devido à maior quantidade de itens a serem comparados, acrescentando como opção de comparação o valor, que é inexistente na escala Vitapan Clássica. Alguns autores avaliaram a eficácia da seleção de cores comparando as escalas Vita D-Master e Vitapan Clássica e encontraram resultados semelhantes para as duas 9. O mesmo foi observado em nosso estudo que revelou não existirem diferenças significativas entre as duas escalas quando comparadas ao espectrofotômetro (Tabelas 9 e ). Considerar vantajosa a utilização de métodos instrumentais em substituição aos visuais não é uma premissa verdadeira, uma vez que é amplamente demonstrado na literatura que o método visual, desde que seguidos os protocolos corretos, apresenta os mesmos resultados 9-5,7,8. Observamos este mesmo resultado em nosso trabalho, com a constatação de que após o treinamento, as aferições pelos dois métodos tiveram uma convergência significativa de resultados, o que reforça que o problema não é o método em si e sim a aplicação correta da técnica. Isto não exclui a aplicabilidade do método instrumental, pois a sua objetividade é um fator relevante e ele pode oferecer um enorme auxílio nos casos mais complexos, onde a comparação pela escala apresenta indefinição quanto à cor escolhida devido ao aparecimento de cores intermediárias às disponíveis nas escalas -4,8. Outra utilização do método instrumental é a possibilidade de conferir a cor da restauração com o intuito de verificar se o objetivo foi alcançado, e se não, quais os aspectos relacionados ao matiz, croma e valor podem ser melhorados e em que proporções (Manual EasyShade) 28. Existe uma controvérsia na literatura no que diz respeito à diferença de percepção de cor entre gêneros. Assim como Araraki 2 (), o nosso estudo não mostrou predominância de melhores resultados para as mulheres, o que contrapõe o estudo de Haddad; Jakstat 4 (29), em que o gênero feminino alcançou um resultado significativamente melhor na seleção de cor do que o masculino. As técnicas visuais para seleção de cor possuem vários itens a serem observados durante o procedimento 9-5,7,26 e, como já foi discutido, são determinantes para o sucesso da escolha. Um dos objetivos do nosso estudo foi verificar se adoção de todos os passos da técnica implicaria em um gasto maior de tempo para chegar ao resultado final. Analisando a Tabela verificamos que o tempo gasto pelos entrevistados antes do treinamento (onde se comprovou que os passos não eram observados) não variou significativamente em relação ao tempo dispendido após o treinamento. Esta observação nos leva a crer que o tempo não aumenta, pois seguir a técnica correta facilita o processo como um todo.

9 Full Dent. Sci. 24; 6(2):-. Desenvolver a habilidade para análise e seleção de cor é uma tarefa difícil, porém com o conhecimento e a utilização de procedimentos lógicos e inteligentes, analisar e perceber a cor pode tornar-se uma arte administrada e melhorada, contribuindo para que possam ser atingidos os anseios estéticos de nossos pacientes -2,26. Conclusão Compreender a técnica para obtenção da cor dental é essencial em qualquer procedimento odontológico que envolva a seleção de cores. Baseado nos resultados obtidos neste estudo, concluiu-se que: Na clínica odontológica, quando utilizado um protocolo para seleção de cor dental, um melhor resultado é encontrado tanto para a escala Vita D-Master quanto para a escala Vitapan Clássica; A utilização dos métodos visuais Vita D-Master e Vitapan Clássica, seguindo os padrões ideais de seleção, demonstram o mesmo índice de concordância com o método instrumental utilizado; A utilização de métodos instrumentais para seleção de cor dental é uma alternativa viável na clínica odontológica; O gênero feminino não mostrou uma predominância de acertos em selecionar uma cor padronizada em comparação ao gênero masculino, ou seja, a escolha da cor dental não é influenciada por este fator; Seguir um protocolo para seleção de cores não implica em um aumento do tempo gasto para a seleção da cor dental. Referências. Ahmad I. Protocolo para restaurações estéticas previsíveis. Porto Alegre: Artmed; p. 2. Arakaki Y. 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