HETERNONORMATIVIDADE E HETEROSSEXISMO: ESPECIFICIDADES IDENTIDÁRIAS DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS

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1 HETERNONORMATIVIDADE E HETEROSSEXISMO: ESPECIFICIDADES IDENTIDÁRIAS DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS Jonathan Amorim Peres 1 - (G CESUMAR/EGRAD/PED) Marcio de Oliveira 2 - (UNESPAR/UEM) Profª. Dr.ª Eliane Rose Maio 3 - (Orientadora-UEM/PPE) Grupo de Trabalho Diversidade e inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo A multiculturalidade é um dos temas que ocupa cada vez mais destaque nas discussões de uma sociedade, como a brasileira, constituída e estruturada pela pluralidade e a diversidade, e dentre elas a diversidade sexual. A promoção da cultura do reconhecimento da diversidade sexual deve ser vista como um direito e não uma concessão à classe de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT). Este estudo, de cunho teórico, tem como objetivo principal demonstrar e analisar a supervalorização da heterossexualidade em detrimento das outras formas de orientação sexual, por meio do discurso heteronormativo presente nas políticas educacionais e nas práticas dos docentes, como também expor o que o meio acadêmico muito poucas vezes divulga que são os casos de agressão física e verbal, a evasão e o abandono escolar, associados a estudantes homossexuais. No entanto, a homofobia e as demais fobias incidem fortemente nas trajetórias educacionais e formativas e nas possibilidades de inserção social de milhões de jovens (LGBT). Os dados obtidos a partir dessa análise apontam a escola como sendo um ambiente de alta concentração homofóbico e heterossexista que tende a afastar do seu interior aqueles e aquelas que não se encaixam em seu padrão de heteronormatividade, padrão este que acentua práticas de exclusão e discriminação. Nesse sentido, esse quadro revela a urgente necessidade de criação e implementação de políticas públicas voltadas à prevenção e combate à homofobia na escola, bem como a capacitação dos/as agentes educacionais envolvidos/as nos processos de ensino e aprendizagem, para que os sujeitos vítimas dessa prática excludente não se sintam 1.Graduando em Pedagogia pelo Cesumar. Coordenador do Serviço de Orientação Educacional e Profissional da Faculdade Cidade Verde. jonathan_amorim1976@hotmail.com 2 Pedagogo. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da UEM. Professor colaborador na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) Campus Paranavaí. Coordenador Pedagógico na Secretaria Municipal de Educação de Sarandi. marcio.1808@hotmail.com 3 Doutora e Pós-Doutora em Educação Escolar (UNESP/Araraquara). Mestre em Psicologia (UNESP/Assis), especialista em Psicopedagogia, Psicologia Escolar e Metodologia da Pré-Escola e Séries Iniciais. Professora da Universidade Estadual de Maringá, do Departamento de Teoria e Prática da Educação e do Programa de Pós- Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado). elianerosemaio@yahoo.com.br ISSN

2 7948 inferiores ou desvalorizados pela sua orientação sexual. Parece-nos que, somente assim, esses indivíduos que se encontram em estado de marginalidade terão seus direitos preservados e a possibilidade concreta da realização de seus projetos de vida. Palavras-chave: Homofobia. Escola. Políticas Públicas. Aprendizagem. Introdução A multiculturalidade é um dos temas que ocupa cada vez mais destaque nas discussões de uma sociedade, como a brasileira, constituída e estruturada pela diversidade, em que as diferenças são, com frequência, produzidas e reproduzidas no curso das relações assimétricas. Nesse sentido, a promoção da cultura do reconhecimento da pluralidade pode representar mais do que um irrenunciável compromisso de ordem ética e moral. Com efeito, de acordo com Junqueira (2007a), ao nos conscientizarmos de que a diversidade nos caracteriza como sociedade e como indivíduos, somos impelidos/as a procurar novas formas de configurar um fator de enriquecimento e de desestabilização das relações de domínio e poder. Para Gasparin (2005), a presença de diferentes grupos sociais dentro de uma mesma sociedade pode fazer com que as relações sejam moldadas por exclusões, desigualdades, preconceitos e outras formas de violência e, geralmente, essas relações são pré-determinadas por conceitos de normatividade inculcados na sociedade em que essas diversidades culturais coexistem. Nesse contexto, um dos temas frequentes nos debates da heterogeneidade cultural tem sido a diversidade sexual e o combate ao heterossexismo e heteronormatividade, que tanto na escola, como nos processos de ensino e aprendizagem ou na criação e implantação de políticas públicas, tornou-se assunto de estudos, debates, discussões, propostas de redefinição dos papéis da instituição, do/a docente, dos/as demais agentes educacionais e dos/as gestores/as políticos/as (GASPARIN, 2005). O termo heterossexismo pode ainda não ser muito conhecido por grande parcela da sociedade, no entanto, na prática é bastante difundido em nossa sociedade por algumas instituições, como a Escola 4 e o Estado. Esses desenvolvem cotidianamente práticas educativas calcadas na supervalorização da heterossexualidade em detrimento das outras formas de orientação sexual. Assim, o heterossexismo está inserido em nossa sociedade por 4 Referimo-nos à escola como sendo a comunidade educativa, constituída por alunos/as, professores /as, agentes educacionais não docentes, pais, mães ou encarregados/as de educação e representantes dos poderes locais.

3 7949 meio de leis, religiões, políticas públicas curriculares (currículo real ou currículo oculto) 5, costumes, línguas etc., atuando como uma monocultura e buscando ocultar a diversidade sexual presente em seus setores, principalmente no âmbito escolar (ROCHA FILHO, 2010). Partindo desse pressuposto, o presente estudo teórico visa ampliar a publicação sobre o discurso heterossexista, a fim de demonstrar a sua constante evidência no processo educacional, somando-se aos estudos já existentes. A partir dessa discussão, delineiam-se os objetivos específicos do trabalho, quais sejam: analisar a presença do discurso heterossexista e heteronormativo nas políticas educacionais e consequente prática homofóbica bem como sua influência no desempenho e permanência escolar dos sujeitos que sofrem essa prática discriminatória. Neste sentido, neste trabalho, em um primeiro momento, serão discutidas as políticas públicas e a necessidade de sua efetiva implantação. Em um segundo momento, a pesquisa versará sobre a relação da escola e a promoção do conceito de heteronormatividade e, após, sobre práticas heteronormativas e heterossexistas, bem como as consequências destas na aprendizagem. Políticas públicas e a necessidade de sua efetiva implantação No contexto homofóbico brasileiro, faz-se necessário refletir a respeito das condições da escola e de sua relação com as políticas sociais que pretendem promover ações educativas para inclusão da diversidade sexual. A escola é vista, conforme Altmann (2001, 2003), como um local privilegiado de implementação de políticas públicas que promovam a saúde e bemestar de crianças e adolescentes. É relevante destacar que, desde a década de 1920, a lei brasileira prevê educação sexual na escola. Entretanto, houve muita resistência para a sua efetivação, especialmente por setores vinculados à Igreja Católica e grupos conservadores (BORGES, MEYER, 2008). Ainda hoje essa resistência existe e não se restringe à instituição eclesiástica católica, mas está diluída nas bancadas políticas que regem as leis desse país e em grande parte da sociedade, que incorporou seus valores, inclusive os/as professores/as que têm dificuldade de abordar a sexualidade, uma vez que, ao mesmo tempo em que esta é entendida e tratada como 5 Ler Althusser (1998).

4 7950 um instinto natural é, também, altamente vigiada como algo ameaçador e perigoso que precisa ser contido e disciplinado 6 (JUNQUEIRA, 2007a). As discussões de gênero, diversidade sexual, violências e preconceitos, por exemplo, precisam estar na pauta das escolas, sobretudo das escolas públicas, principalmente regidas por eficientes políticas públicas. Oliveira, Peixoto e Maio (2014, p. 267) destacam que [...] a escola ainda é um dos locais que denotam séries de preconceitos e consequentes prejuízos, tanto físicos e psíquicos aos/às estudantes que a frequentam. Esse debate, ainda segundo os autores e a autora, não pode ser [...] desvinculado de seus aspectos culturais, sociais, históricos e pedagógicos (OLIVEIRA, PEIXOTO, MAIO, 2014, p. 267). Visando propiciar documentos que aportem o trabalho com a diversidade e suas conjunções, surgiram, então, diversas ações educacionais com a intenção de promover a equidade de gênero, a inclusão social e a constituição de uma cidadania para todos/as com o combate ao heterossexismo e à homofobia, conforme apresentam Junqueira (2007a). Os documentos que vêm surgindo encontram respaldo nos seguintes documentos nacionais: 1) Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988); 2) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) (BRASIL, 1996); 3) Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (BRASIL, 1997); 4) Programa Nacional de Direitos Humanos II e III (PNDH II e III) (BRASIL, 2002; 2010); 5) Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) (BRASIL, 2007a); 6) Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) (BRASIL, 2005); 7) Programa Brasil Sem Homofobia (PBSH) (BRASIL, 2004). Esses documentos apontam ideias necessárias para o trabalho sobre toda a diversidade e suas conjunções. A Constituição do Brasil, por exemplo, apresenta em seu artigo terceiro, inciso quarto o seguinte texto: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (BRASIL, 1988, art. 3, grifos nossos). 6 Os discursos da sexualidade como algo disciplinador e controlador podem ser mais detalhadamente analisados em Foucault (1988).

5 7951 Fica evidente que é função do Estado, e consequentemente de todas as instituições que fazem parte dele, promover o bem de todos/as, de modo a não retratar, manifestar ou expor nenhuma forma de preconceito. A LDBEN 9.394/96 documento oficial que rege a Educação brasileira apresenta: Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial (BRASIL, 1996, arts. 2-3, grifos nossos). O documento mostra que um dos objetivos da Educação, aqui no Brasil, é alcançar o pleno desenvolvimento do/a educando/a, e isso só é possível se este/a educando/a participar de uma sociedade e de uma escola que não o/a agrida com preconceitos e discriminações. Embora o documento utilize a palavra tolerância 7, há a ideia de que uns/umas não podem desrespeitar os/as outros/as. Os PCN também apresentam construções necessárias de serem trabalhadas em sala de aula, de modo que amplie a visão sobre os aspectos sociais e culturais tanto do/a professor/a como do/a aluno/a. Isso fica evidente a seguir: por trabalhar com a diversidade humana, comporta uma ampliação de horizontes para o professor [e a professora] e para o aluno [e a aluna], uma abertura para a consciência de que a realidade em que vivem é apenas parte de um mundo complexo, fascinante e desafiador, na qual o elemento universal subjacente e definidor das relações intersociais e interpessoais deve ser a Ética. Propicia, ainda, a percepção de que essa característica sociocultural é expressão de uma pluralidade dinâmica para além das fronteiras do Brasil, a qual tem sido benéfica e estimuladora na definição de valores universais (BRASIL, 1997, p. 19). 7 Não acreditamos ser o termo mais adequado para esse documento, haja vista o termo tolerância possa traspassar uma ideia de que um sujeito superior deve tolerar o sujeito inferior para a boa convivência. Sugerimos o termo convivência ou reconhecimento às diferenças.

6 7952 Com esse documento é possível analisar que nossa sociedade é pluralista em vários setores (econômico, social, religioso, sexual, étnico) e essa pluralidade precisa ser reconhecida fora, mas principalmente dentro, das escolas. Outro documento que é bastante interessante de analisar é o Programa Nacional de Direitos Humanos II, que afirma o seguinte: O PNDH II incorpora ações específicas no campo da garantia do direito à educação, à saúde, à previdência e assistência social, ao trabalho, à moradia, a um meio ambiente saudável, à alimentação, à cultura e ao lazer, assim como propostas voltadas para a educação e sensibilização de toda a sociedade brasileira com vistas à construção e consolidação de uma cultura de respeito aos direitos humanos (BRASIL, 2002, s/p). Entendemos que discutir os Direitos Humanos é relacionar atitudes voltadas ao bem estar de todos e todas, envolvendo os mais diferentes grupos sociais: homens, mulheres, negros/as, não negros/as, heterossexuais, homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais, religiosos/as, ateus/ateias. Uma versão mais recente do PNDH foi criada em 2010, e em sua apresentação, esse documento ressalta que: o PNDH-3 incorpora, portanto, resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos e propostas aprovadas nas mais de 50 conferências nacionais temáticas, promovidas desde 2003 segurança alimentar, educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, juventude, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos [e idosas], meio ambiente etc, refletindo um amplo debate democrático sobre as políticas públicas dessa área (BRASIL, 2010, p. 11). Nesta versão, o PNDH III também ressalta a importância das lutas dos movimentos sociais a fim de atingir um debate com o Governo Federal com o propósito de discutir mais fortemente os temas apresentados. Nessa mesma linha, o Plano Nacional em Educação em Direitos Humanos faz apontamentos bastante interessantes em relação à diversidade quando infere que: [...] o quadro contemporâneo apresenta uma série de aspectos inquietantes no que se refere às violações de direitos humanos, tanto no campo dos direitos civis e políticos, quanto na esfera dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Além do recrudescimento da violência, tem-se observado o agravamento na degradação da biosfera, a generalização dos conflitos, o crescimento da intolerância étnico-racial, religiosa, cultural, geracional, territorial, físico-individual, de gênero, de orientação sexual, de nacionalidade, de opção política, dentre outras, mesmo em sociedades consideradas historicamente mais tolerantes, como revelam as barreiras e discriminações a imigrantes, refugiados e asilados em todo o mundo. Há, portanto, um claro descompasso entre os indiscutí- veis avanços no plano jurídicoinstitucional e a realidade concreta da efetivação dos direitos (BRASIL, 2007, p. 21).

7 7953 É preciso atentar-se aos grupos mais discriminados social e culturalmente, somente desta maneira nossa sociedade conseguirá atingir um patamar de extinção, ou ao menos diminuição, de preconceitos, discriminações e todas as possibilidades de violência. Ainda é possível destacarmos o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres que faz um enfrentamento interessante em relação às violências sofridas por esse grupo. Esse documento apresenta que a Política Nacional para as Mulheres orienta-se pelos seguintes pontos fundamentais: igualdade e respeito à diversidade Igualdade e respeito à diversidade mulheres e homens são iguais em seus direitos;[...] Equidade a todas as pessoas deve ser garantida a igualdade de oportunidades [...]; Autonomia das mulheres o poder de decisão sobre suas vidas e corpos deve ser assegurado às mulheres, assim como as condições de influenciar os acontecimentos em sua comunidade e seu país; Laicidade do Estado as políticas públicas voltadas para as mulheres devem ser formuladas e implementadas independentemente de princípios religiosos [...]; Universalidade das políticas as políticas públicas devem garantir, em sua implementação, o acesso aos direitos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais para todas as mulheres; Justiça social a redistribuição dos recursos e riquezas produzidas pela sociedade e a busca de superação da desigualdade social, que atinge de maneira significativa às mulheres, devem ser assegurados; Transparência dos atos públicos o respeito aos princípios da administração pública, tais como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, com transparência nos atos públicos e controle social, deve ser garantido; Participação e controle social o debate e a participação das mulheres na formulação, implementação, avaliação e controle social das políticas públicas devem ser garantidos e ratificados pelo Estado brasileiro (BRASIL, 2005, p. 7-8). Os pontos apresentados são necessários para o combate à violência (social, sexual, doméstica, física, psicológica e outras) que todos os dias um grande número de mulheres sofrem em nosso país. É preciso estabelecer práticas escolares que considerem esse documento, a fim de discutir com bastante seriedade o assunto. O Programa Brasil Sem Homofobia é, também, um documento que precisa ser amplamente discutido e divulgado, pois apresenta uma política pública específica relacionada à violência contra homossexuais, travestis, lésbicas, transexuais. O documento possui como princípios: A inclusão da perspectiva da não-discriminação por orientação sexual e de promoção dos direitos humanos de gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais, nas políticas públicas e estratégias do Governo Federal, a serem implantadas (parcial ou integralmente) por seus diferentes Ministérios e Secretarias. A produção de conhecimento para subsidiar a elaboração, implantação e avaliação das políticas públicas voltadas para o combate à violência e à discriminação por orientação sexual, garantindo que o Governo Brasileiro inclua o recorte de orientação sexual e o segmento GLTB em pesquisas nacionais a serem realizadas por instâncias governamentais da administração pública direta e indireta. A reafirmação de que a defesa, a garantia e a promoção dos direitos humanos incluem o combate a todas as formas de discriminação e de violência e que,

8 7954 portanto, o combate à homofobia e a promoção dos direitos humanos de homossexuais é um compromisso do Estado e de toda a sociedade brasileira (BRASIL, 2004, p ). Logo, é bastante percebido que a inclusão dos assuntos em relação à homofobia é necessária nas escolas, de modo a diminuir os casos de violência contra o público LGBT eu também possuem direitos iguais a todas as pessoas que vivem no Brasil. Neste sentido, essa visão de reconhecimento das mais variadas diferenças sociais e culturais, que está explícita nas políticas públicas apresentadas, precisa adentrar a escola. Não basta existir as políticas públicas, é preciso que as instituições escolares enxerguem a necessidade de discussão e práticas pedagógicas humanizadoras e coloquem em prática as discussões apresentadas nestes documentos. Assim, ficou evidente o esforço em priorizar a instituição escolar no desenvolvimento de políticas afirmativas e de inclusão para essa população (população que sofre qualquer tipo de preconceito, discriminação ou qualquer outra forma de violência), já que é neste espaço que os/as jovens passam por inúmeras formas de discriminações, agressões e rotulações, de maneira que os sujeitos vistos como diferentes ou desviantes são, muitas vezes, obrigados a abandonarem os estudos (BORGES, MEYER, 2008). A escola e a promoção do conceito de heternormatividade A escola, infelizmente, é um espaço que em suas práticas cotidianas reforça a produção, reprodução e atualização das características da heteronormatividade. Esta se refere [...] a um conjunto de disposições (discursos, valores, práticas etc.) por meio dos quais a heterossexualidade é instituída e vivenciada como única possibilidade legítima de expressão sexual e de gênero (WARNER, 1993 apud JUNQUEIRA, 2010, p. 212). A propagação do conceito de heteronormatividade faz com que a homofobia seja elevada a altos patamares. A homofobia escolar, de acordo com Junqueira (2007b, p. 09), decorrente do discurso heterossexista considera:

9 7955 [...] a existência de um variado e dinâmico arsenal de normas, injunções disciplinadoras e disposições de controle voltadas a estabelecer e a impor padrões e imposições normalizantes no que concerne a corpo, gênero, sexualidade e a tudo o que lhes diz respeito, direta ou indiretamente. A homofobia, nesse sentido, transcende tanto aspectos de ordem psicológica quanto a hostilidade e a violência contra pessoas homossexuais (gays e lésbicas), bissexuais, transgêneros (especialmente travestis e transexuais) etc. Ela, inclusive, diz respeito a valores, mecanismos de exclusão, disposições e estruturas hierarquizantes, relações de poder, sistemas de crenças e de representação, padrões relacionais e identitários, todos eles voltados a naturalizar, impor, sancionar e legitimar uma única sequência sexogênero-sexualidade, centrada na heterossexualidade. Em estudos realizados acerca da homofobia nas escolas brasileiras, a pesquisa realizada em 2009, pela ONG Reprolatina, mostra que o ambiente escolar é altamente heteronormativo e heterossexista e necessita, sim, de políticas públicas de combate a essas formas de preconceito (REPROLATINA, 2011). Em pesquisas realizadas em 11 capitais brasileiras, foram ouvidas 1,4 mil pessoas envolvidas com o processo educacional, identificando que, na maioria das vezes, a hostilidade contra alunos/as LGBT surge em forma de piadas ou brincadeiras potencialmente ofensivas, mas que nem sempre são identificadas pelos/as envolvidos/as no processo educacional como homofobia (GUINOZA, 2011). Outra pesquisa, realizada em 2002, pela UNESCO, revelou que, entre os/as professores/as: 59,7% julgam ser inadmissível que uma pessoa tenha relações homossexuais; 21,2% gostariam de ter vizinhos/as homossexuais (UNESCO, 2004). Uma segunda pesquisa, realizada pelo mesmo organismo, em 11 capitais brasileiras e no Distrito Federal, forneceu certa compreensão do alcance da homofobia no espaço escolar (nos níveis fundamentais e médios). Constatou-se, por exemplo, que: O percentual de professores/as que declaram não saber como abordar os temas relativos à homossexualidade em sala de aula vai de 30,5% em Belém a 47,9% em Vitória; Cerca de 12% de professores/as em Belém, Recife e Salvador, entre 14% e 17% em Brasília, Maceió, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Goiânia e mais de 20% em Manaus e Fortaleza acreditam ser a homossexualidade uma doença; 33,5% dos estudantes de sexo masculino de Belém, entre 40% e pouco mais de 42% no Rio de Janeiro, em Recife, São Paulo, Goiânia, Porto Alegre e Fortaleza e mais de 44% em Maceió e Vitória não gostariam de ter colegas de classe homossexuais; 17,4% no Distrito Federal, entre 35% e 39% em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, 47,9% em Belém, e entre 59% a 60% em Fortaleza e Recife dos pais de estudantes de sexo masculino declararam que não gostariam que homossexuais fossem colegas de seus filhos; Estudantes masculinos apontaram bater em homossexuais como o menos grave dos seis exemplos de uma lista de ações violentas (ABRAMOVAY et. al., 2004, pp ).

10 7956 Em estudo organizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), em 500 escolas públicas brasileiras, ao serem entrevistados/as os/as alunos/as concordaram com as seguintes afirmações: Eu não aceito homossexualidade 26,6%; Pessoas homossexuais não são confiáveis 25,2%; A homossexualidade é uma doença 23,2% e Os alunos homossexuais não são normais 21,1% (GUINOZA, 2011, p.81). Mais uma vez, evidenciamos a necessidade de políticas públicas voltadas à discussão sobre heteronormatividade e heterossexismo, a fim de que discursos preconceituosos e ignorantes possam ser diminuídos ou extintos das esferas escolares e, também, sociais. Além disso, os/as próprios/as docentes: [...] reconhecem que não aplicam muitas das recomendações estabelecidas nas políticas e planos anuais porque sentem que não estão preparados [e preparadas] para atuar na área das diversidades sexuais e da homofobia e também porque temem que as famílias se oponham a que esses temas sejam tratados nas escolas. Também os educadores [e educadoras], que sabem que esses temas deveriam ser tratados como temas transversais, pela falta de tempo e por não se sentirem preparados [e preparadas], preferem ignorar o tema e só falar dele quando os estudantes [e as estudantes] fazem perguntas específicas sobre o tema. Um tema recorrente nas entrevistas com autoridades das escolas e educadores [e educadoras] é que os educadores [e as educadoras] estão sobrecarregados [/as], com falta de preparo e sem motivação para trabalhar os temas transversais (REPROLATINA, 2011, p.65). Essas constatações nos fazem refletir que a escola brasileira se configura como um lugar de opressão, discriminação e preconceitos, no interior e em torno do qual existe um preocupante quadro de violência a que estão submetidos/as milhões de jovens LGBT, por meio das mais diversas formas de manifestações, principalmente no que diz respeito à vida cotidiana escolar e às pedagogias mobilizadas pela unidade escolar. É necessário enfatizar a importância de um tratamento mais adequado para o assunto em nossas escolas, de forma a evitar a segregação dos alunos e das alunas LGBT e o reforço do discurso heterossexista, alargando as expectativas desses indivíduos quanto ao sucesso e ao rendimento escolar (BRASIL, 2007b). É preciso que os/as profissionais que trabalham nas instituições escolares tenham a preocupação de voltarem os olhos para a evolução e/ou transformação que aconteceu em nossa sociedade. Assim, concordamos com Peixoto (2013, p. 203) quando afirma que a [...] escola deve ser um espaço de múltiplas representações, que deve partir dos princípios legais e humanos e que seu currículo como ferramenta de ensino e aprendizagem deve contemplar as tantas demandas sociais que emergiram nos últimos séculos.

11 7957 Tais demandas sociais sobre os diferentes e mais amplos grupos: mulheres, LGBT, negros/as etc. precisam estar contempladas nas escolas, de modo que essas discussões façam parte da formação dos/as alunos/as, voltando sempre para uma formação humana, sem discriminação, preconceitos e quaisquer outros tipos de violências. Em específico, a propagação da heteronormatividade precisa ser abolida de todas as práticas sejam fora da escola, sejam dentro da escola. Práticas heternormativas e heterossexistas: as consequências desastrosas na aprendizagem O meio acadêmico raramente divulga casos de agressão física ou verbal, evasão ou abandono escolar, associados a estudantes homossexuais. No entanto, a homofobia incide fortemente nas trajetórias educacionais e formativas e nas possibilidades de inserção social de milhões de jovens LGBT. Além disso, a homofobia tende a privar cada um/a desses/as jovens de direitos mais básicos, por afetar as expectativas quanto ao sucesso e ao rendimento escolar, e tende a dificultar a permanência na escola e, consequentemente, prejudicar a inserção no mercado de trabalho (BRASIL, 2007b). A prática heterossexista e heteronormativa infligidas pela escola, como uma monocultura, [...] acaba por colocar para fora sujeitos que resistem à normatização de suas identidades sexuais e de gêneros, a partir de padrões hegemônicos (BELLO; LUZZI, 2009, pp ), tornando evidente, segundo as autoras, que a [...] discriminação e o preconceito são fatores determinantes no fracasso escolar e na evasão de sujeitos gays, lésbicas, travestis e transexuais do espaço escolar (BELLO; LUZZI, 2009, p ). Bello e Luzzi (2009, p.4694) afirmam que os debates sobre a temática de gênero e diversidade sexual, quando ocorrem no espaço escolar, são: [...] realizados muitas vezes a boca pequena, recheados de moralismos, de posições religiosas, feitos em tom de fofoca que ao não enfrentar a reflexão e necessidade de conhecimento sobre a temática, acabam por referendar a discriminação e a exclusão de inúmeros [/as] estudantes do espaço escolar. Além desses fatores, Rocha Filho (2010) atribui ao currículo escolar a função de um dos elementos mais importantes que tem contribuído de forma decisiva para a defasagem da educação escolar, por funcionar como instrumento de poder e de discriminação, por não levar em consideração as diferenças existentes na sociedade, homogeneizando os/as alunos/as sem respeitar a diversidade.

12 7958 Para Bello e Luzzi (2009, p.4695) quando a escola enfatiza no seu currículo ou na sua conduta de forma real ou oculta [...] o heterossexismo como a única possibilidade de orientação sexual, acaba por incentivar práticas homofóbicas dentro do processo educacional, afastando do seu interior aqueles/as que sofrem as práticas excludentes. Dessa maneira, [...] as consequências da homofobia são muito prejudiciais para adolescentes LGBT e inclui tristeza, baixa autoestima, isolamento, violência, abandono escolar e até o suicídio. Especialmente travestis e transexuais não podem continuar na escola por ser a escola um ambiente hostil para eles/as. Também neste ponto há necessidade de investigar melhor a situação de travestis e transexuais nas escolas e os motivos do abandono escolar (REPROLATINA, 2011, p.65). Se o processo inverso também ocorresse, se houvesse reconhecimento e aceitação da diversidade sexual, é provável que o indivíduo ou grupos de indivíduos passem a [...] ter orgulho do que possuem e a não sentirem-se inferiores porque são diferentes, favorecendo, assim, a permanência e o sucesso escolar (GASPARIN, 2005, p.140). Neste sentido, é possível observar que as práticas excludentes existem nas escolas, e tais práticas precisam ser banidas, de modo a que todos e todas têm iguais condições de acesso e permanência (BRASIL, 1996) nas instituições escolares. A escola pública, como o próprio nome diz, é uma instituição pública, e como tal precisa ser acolhedora para toda a diversidade existente em nosso país. Considerações Finais Não há mais espaço na atualidade para um discurso heteronormativo e heterossexista, diante de uma multiculturalidade cada vez mais presente em todos os setores sociais, principalmente na instituição escolar. A inclusão da diversidade sexual nesse espaço deve ser vista como um direito e não como uma concessão. Essas indagações sinalizam a necessidade e a urgência de se implementar políticas públicas com vistas à igualdade, à equidade de gênero, à identidade de gênero, à orientação sexual e ao combate ao heterossexismo sistêmico e à homofobia, pois conforme Rego (1995), em uma sociedade letrada e complexa como a nossa, em que a escolarização desempenha um papel tão fundamental na constituição do indivíduo, o fracasso e o abandono escolar por parte desses/as alunos/as, constituem-se, nessa perspectiva, fatores de extrema gravidade, pelo impedimento de apropriação de saberes necessários para atuação e transformação de seu meio social.

13 7959 Estudos e pesquisas apontam a escola brasileira como um espaço de reprodução de modelos particularmente autoritários, preconceituosos e discriminatórios em relação aos/às homossexuais (BRASIL, 2007b) e demonstram a necessidade de [...] promoção de políticas que garantam a igualdade de direitos e oportunidades a todos os indivíduos e grupos discriminados em face de sua orientação sexual, identidade de gênero, ou expressão de gênero (BRASIL, 2007, p.27b). Quanto ao desempenho escolar e permanência dos/as alunos/as LGBT relatos evidenciam que a prática heterossexista e heteronormativa engendradas nas políticas educacionais, aparentes no despreparo dos/as educadores/as e reforçada pela falta de recursos para abordagem da temática, acaba por privar cada um/a desses/as jovens de direitos mais básicos, como a inserção social. Com suas bases emocionais fragilizadas, esses/as jovens, na escola, têm de encontrar forças para lidar com o estigma e a discriminação sistemática e ostensiva por parte de colegas, professores/as, dirigentes e supervisores/as escolares. Fatores esses que afetam a permanência escolar, o sucesso da aprendizagem e a posterior inserção desses sujeitos no mercado de trabalho, quer pelo preconceito, quer pelo seu perfil socioeconômico (BRASIL, 2007b). Esses questionamentos apontam a necessidade de implementação de políticas educacionais com vistas à igualdade, equidade de gênero, identidade de gênero, orientação sexual e combate ao heterossexismo e à homofobia, pois conforme Rego (1995) em uma sociedade letrada e complexa como a nossa, em que a escolarização desempenha um papel tão fundamental na constituição do indivíduo, o fracasso e o abandono escolar por parte desses/as alunos/as, constituem-se, nessa perspectiva, fatores de extrema gravidade, pelo impedimento de apropriação de saberes necessários para atuação e transformação de seu meio social. Santos (2009) defende que para que haja uma inclusão efetiva dos sujeitos LGBT, é imprescindível que professores e professoras, como sujeitos epistêmicos, criem uma prática de leitura e de aprofundamento dos conhecimentos e da discussão crítica, acerca da temática LGBT, se realmente pretendem transformações na prática social dos seus alunos e de suas alunas e na sua própria prática, para que tenhamos uma sociedade menos desigual. Destarte, não basta existir documentos que defendem a não exclusão em relação à diversidade presente no Brasil, antes de mais nada, o que precisa mudar e se adaptar a essa diversidade é a prática escolar: nas salas de aula, nos corredores, no pátio e em todos os espaços públicos.

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