CALIBRAÇÃO DE MODELO DE GERAÇÃO DE VIAGENS PARA HOTEIS- RESIDÊNCIA

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1 CALIBRAÇÃO DE MODELO DE GERAÇÃO DE VIAGENS PARA HOTEIS- RESIDÊNCIA Rogério Faria D Avila Núcleo de Transportes NUCLETRANS Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Lid Consultoria Ltda. RESUMO Este trabalho tem como objetivo a calibração de um modelo de geração de viagens para hotéis localizados na região centro-sul do município de Belo Horizonte (Brasil). A metodologia foi de pesquisa exploratória e foram levantados dados de 10 hotéis com as características distintas para que fosse possível realizar uma correta avaliação e calibração de um modelo único independente da característica do hotel. A pesquisa consistiu em contagem veicular na garagem dos hotéis e os veículos que param nas ruas para acessar o hotel. Com auxílio do Minitab foi calibrado, através de regressão múltipla com as variáveis número de funcionários e número de que apresentou desvio médio de 5%. Se comparado com outros modelos desenvolvidos para hotéis como ITE (2008), Feitosa e Balassiano (2003), Ackret e Hosea (2003) e Goldner (2007) verifica-se que todos estes apresentam desvios superiores a 50% em relação às estimativas de fluxo de veículos obtidas nas pesquisas. De forma geral o modelo desenvolvido neste artigo apresentou resultados melhores dos que os desenvolvidos até então. ABSTRACT This work aims to calibration a travel generation model for hotels located in the south central region of the city of Belo Horizonte (Brazil). The methodology was exploratory and were raised 10 hotels data with different characteristics so that it was possible to conduct a proper evaluation and calibration of a single independent model of the hotel feature. The research consisted of car count in the garage of hotels and vehicles stopping in the street to access the hotel. With the help of Minitab has been calibrated through multiple regression with the variables number of employees and number of which had an average deviation of 5%. Compared with other models developed to hotels like ITE (2008), Feitosa and Balassiano (2003), Ackret and Hosea (2003) and Goldner (2007) it appears that all these have deviations greater than 50% from the estimates of flow vehicles obtained in the research. In general the model developed in this article showed better results than those developed so far. 1. INTRODUÇÃO O conceito de PGV (Polos Geradores de Viagens) passou a ser utilizado quando deixou de considerar somente o tráfego individual motorizado gerado pelos empreendimentos, e incluiu as viagens em geral e os potenciais impactos no sistema viário e na circulação, bem como na estrutura urbana, relacionados aos aspectos como o uso, a ocupação e a valorização do solo (KNEIB et al., 2006). Desde os anos 1950 os PGV s vêm sendo estudados. Dos anos 1970 em diante, as abordagens tornaram-se mais sistemáticas, com respaldo técnico profissional. O crescimento da população e das viagens motorizadas, principalmente através dos veículos individuais (carros) fomentou o estudo dos PGV s. Goldner e Portugal (2003) definiram, inicialmente, Polos Geradores de Viagens (PGV) como sendo locais ou instalações de distintas naturezas que desenvolvem atividades de porte e escala capazes de produzir um contingente significativo de viagens. Considera, além, os potenciais impactos nos sistema viário e na circulação, bem como na estrutura urbana, relacionados aos aspectos como o uso, a ocupação e a (des)valorização do solo. A importância de avaliar o impacto de um PGV reside na necessidade de minimizar os impactos negativos resultantes da sua implantação. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB, 1998) dispõe que nenhum projeto de edificação que possa se transformar em PGV - perturbando ou interrompendo a livre circulação de veículos e pedestres, ou colocando em risco sua segurança - poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área

2 para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas. Conforme Portugal (2012) a previsão de viagens é uma etapa básica para estudos de impactos, e que envolve planejamento de transporte e trânsito nas cidades. No Brasil, no entanto, é um tema pouco investigado, principalmente no que diz respeito a empreendimentos residenciais. Uma suposta hipótese levantada por Portugal (2012) para tentar explicar o porquê dos poucos estudos identificados para empreendimentos residenciais seria a difícil qualificação destes como Polo Gerador de Viagem (PGV), uma vez que os mesmos apresentam características difusas como: Casas isoladas, conjuntos habitacionais, edifícios residenciais, condomínios fechados, edifícios de uso misto e áreas de ocupação informal, como favelas e loteamentos clandestinos. Goldner (2006) menciona que no que tange ao contexto de Engenharia de Tráfego o assunto de hotéis tem sido pouco explorado. Feitossa e Balassiano (2003) realizaram estudos para hotéisresidência e, posteriormente, Goldner (2006) analisou os hotéis da cidade de Florianópolis em Santa Catariana. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo principal ser um subsidio útil no processo de obtenção de estimativas de viagens geradas em função dos hotéis na cidade de Belo Horizonte. Como produto deste trabalho, espera-se calibrar um modelo de geração de viagens para esse tipo de empreendimento. 2. HOTEIS COMO POLOS GERADORES DE VIAGENS A principal referência bibliográfica sobre modelos de geração de viagens para hotéis é a publicação do ITE que classifica os hotéis como: hotéis com ou sem suítes, hotéis de negócios, motéis e resort hotéis. As variáveis consideradas nos modelos de regressão do ITE foram: número de quartos ocupados, número de quartos total e número de empregados. A variável estimada (T) representa o número de viagens horárias aos hotéis, na hora de pico de movimento do hotel, tanto de manhã quanto à tarde, na hora de pico de tráfego do sistema viário adjacente ao hotel, entre 07h00min e 09h00min e entre 16h00min e 18h00min. O estudo apresenta, além dos modelos de regressão simples, as taxas de geração de viagens diárias e horárias para os cenários descritos, bem como as percentagens do fluxo entrando e saindo. Foram elaborados modelos para um dia de semana típico, para o sábado e para o domingo. O número de hotéis por categoria utilizado para a calibração dos modelos de geração de viagens variou para cada caso específico. Feitosa e Balassiano (2003) realizaram um estudo de geração de viagens em hotéis-residência na cidade do Rio de Janeiro onde levantaram dados qualitativos como perfil, hábitos de viagem, dentre outros e dados quantitativos (fluxo de veículos) de aproximadamente 80 moradores deste tipo de hotel localizados na zona Sul e na Barra da Tijuca. O período de pesquisa foi em dois turnos, o primeiro, no turno da manhã, entre 07h30 e 11h e no turno da tarde entre 17h30 e 20h. O artigo também menciona que foi preenchido um formulário complementar por telefone com os administradores destes hotéis afim de obter as informações sobre os picos de entrada e saída, o número de vagas de estacionamento disponíveis e os tipos de serviços oferecidos. Um dos resultados importantes deste artigo está relacionada ao perfil e aos hábitos de consumo dos moradores. Conforme mostra o artigo, esse tipo de polo gerador de viagem tende a abrigar pessoas solteiras e/ou pequenas famílias (sem filhos), além disso, verificou-se uma parcela significativa das viagens realizadas pelos residentes de até 5 km de extensão. Goldner et al. (2006) realizaram uma pesquisa preliminar em quatro hotéis da cidade de Florianópolis - SC, (dois situados no centro e dois nas principais praias), onde se efetuaram entrevistas com os hóspedes e contagens nos estacionamentos e meio-fio de embarque/desembarque. Foram obtidos assim os padrões de viagens a estes hotéis, bem como parâmetros para o

3 dimensionamento dos estacionamentos e da extensão de meio-fio. Devido às flutuações da demanda na cidade, que tem perfil de turismo de verão, levantaram-se as informações em finais de semana e durante a semana, separadamente, nos meses de verão (Janeiro e Fevereiro de 2005) e nos meses típicos (primeira quinzena de dezembro de 2004 e abril de 2005). As pesquisas foram planejadas de maneira a se obter trinta entrevistas para cada período, resultando em 240 entrevistas no período típico e 240 para o período de pico, totalizando 480 entrevistas. Esta foi a distribuição teórica da amostra, que não se concretizou em alguns casos, devido ao baixo movimento dos hotéis em algumas datas. Neste estudo ficou constatado que aproximadamente 75% das viagens possuem como destinos os shopping centers e o principal modo de transporte é o automóvel Goldner et al. (2007) realizaram um estudo de geração de viagens em continuidade ao trabalho de Goldner et al. (2006) com uma amostra ampliada de hotéis da cidade de Florianópolis-SC. Em dezesseis hotéis desta cidade, nove localizados no centro e seis nas praias, foram realizados levantamentos dos fluxos de veículos entrando e saindo dos estacionamentos e do meio-fio de embarque/desembarque. Este artigo apresenta uma comparação como modelo do ITE para um cenário de hotel típico com 100 quartos de 47 empregados. Comparando-se as duas realidades observa-se que os modelos do ITE apresentaram valores 259 % maiores que os do modelo proposto, calculando-se através das taxas de viagens médias, e 163 % maiores calculando-se através da equação, isto para variável número de quartos. Para variável número de empregados os valores são 151 % e 187 % maiores, respectivamente. 3. MODELOS DE GERAÇÃO DE VIAGENS A Tabela 1 apresenta o modelo de geração para hotéis proposto por ITE (2008). Como pode-se perceber, os modelos levam em consideração as variáveis número de empregados e o número de quartos disponíveis pelo estabelecimento, contudo, verifica-se que cada modelo possui sua respectiva variável independente. Para os modelos que contemplam o número de empregados o R² foi abaixo de 70%. Tabela 1: Taxas e modelos de geração de viagens para hotéis ITE (2008) Período Variável Nº Estudos Distribuição Taxa Equação do Modelo R² Dia de Semana Sábado Domingo Quartos Ocupados Quartos Ocupados Quartos Ocupados 4 50/50 8, /50 10, /50 8,5 - - Dia de Semana Quartos 10 50/50 8,2 T= 8,95(X) - 373,16 0,98 Sábado Quartos 8 50/50 8,2 T= 9,62(X) - 294,56 0,93 Domingo Quartos 8 50/50 5,9 Ln(T)=1,34Ln(X)-0,11 0,94 Dia de Semana Empregados 5 50/50 14,3 Ln(T)=1,36Ln(X)+0,96 0,54 Sábado Empregados 8 50/50 12,3 Ln(T)=0,8Ln(X) + 3,47 0,57 Domingo Empregados 8 50/50 8,9 T = 9,15(X) - 32,07 0,67

4 A Tabela 2 apresenta o modelo obtido no estudo feto por Goldner e Inocêncio (2007). O modelo leva em consideração o número de quartos, empregados e área construída. Verifica-se que os valores para R² encontrados neste modelo são menores que os do modelo ITE. Da mesma forma que o modelo ITE (2008), o modelo desenvolvido por Goldner e Inocêncio (2007) apresenta apenas uma variável independente no modelo (número de quartos ou número de empregados ou número de vagas de estacionamento). Tabela 2: Modelos de regressão linear - hotéis do centro Goldner e Inocêncio (2007) Variável Y Variável X Equação Nº de Casos R² Erro Padrão Hotel Nº de Quartos Y=0,972X 9 0,824 74,96 Hotel Nº de Quartos Y=1,025X 9 0,798 85,93 Hotel Nº de Quartos Y=1,997X 9 0, ,59 Hotel Nº de Empregados Y=1,781X 9 0, ,7 Hotel Nº de Empregados Y=1,850X 9 0, ,03 Hotel Nº de Empregados Y=3,633X 9 0, ,54 Hotel Nº de Vagas Y=1,108X 8 0, ,92 Hotel Nº de Vagas Y=1,161X 8 0, ,45 Hotel Nº de Vagas Y=2,268X 8 0, ,13 O estudo de Feitosa (2003) considera o contexto das viagens relativas a hotéis-residência na cidade do Rio de Janeiro. Para este artigo, foram realizadas aproximadamente 83 entrevistas com moradores desse tipo de hotel localizados na zona sul e na Barra da Tijuca. A Tabela 3 apresenta o modelo obtido. Tabela 3: Modelos de regressão linear - hotéis do centro Feitosa (2003) Fluxo de Viagens Por Dia (07h às 19h) Entrando Saindo Total 0,76 viagens por quarto 0,79 viagens por quarto 1,54 viagens por quarto Há na literatura um modelo proposto por Ackret e Hosea (1992) para 21 hotéis cassino de Las Vegas nos EUA. Os modelos de regressão simples e múltipla foram desenvolvidos para as horas de pico da manhã e da tarde, em função de variáveis como o número de quartos, número de empregados e da área do cassino (1.000 pés quadrados). Os modelos estimam o número de viagens horárias aos cassinos e apresentam também a distribuição direcional do fluxo (entrando e saindo) e as taxas médias de viagens, contudo, considerando uma difícil interpretação do resultado e também, fugindo um pouco da concepção do presente artigo, não será apresentado. A Tabela 4 apresenta os modelos desenvolvidos.

5 Tabela 4: Modelos de regressão linear Ackret e Hosea (2003) Estimativa Período Variável All hotel trips All hotel trips Nº de Estudo Taxa Média Equação R² AM quartos 21 0,476(x) T=0,266(x)+261,001 0,56 PM quartos 21 0,731(x) T=0,398(x)+401,711 0,44 Strip trips AM quartos 21 0,441(x) T=0,290(x)+213,221 0,60 Strip trips PM quartos 21 0,610(x) T=0,514(x)+143,206 0,74 All hotel trips All hotel trips AM empregado 21 0,337(x) T=0,342(x)-10,334 0,92 PM empregado 21 0,550(x) T=0,545(x)+9,205 0,79 Strip trips AM empregado 21 0,334(x) T=0,369(x)-64,984 0,93 Strip trips PM empregado 21 0,501(x) T=0,578(x)-139,629 0,92 All hotel trips All hotel trips Strip trips Strip trips AM PM AM PM 1000 pés quadrados 1000 pés quadrados 1000 pés quadrados 1000 pés quadrados 21 11,540(x) T=8,216(x)+170,239 0, ,258(x) T=15,905(x)+69,054 0, ,602(x) T=8,406(x)+171,46 0, ,744(x) T=14,727(x)+109,757 0,59 4. METODOLOGIA A metodologia A metodologia deste trabalho é composta pelas seguintes etapas: (i) Pesquisa Quantitativa e Qualitativa; (ii) Determinação dos hotéis; (iii) Calibração do Modelo (iv) Comparação e Avaliação dos resultados. O detalhamento das etapas é apresentado a seguir. 4.1 Pesquisa Qualitativa e Quantitativa A metodologia de pesquisa utilizada no presente artigo foi de pesquisa exploratória que se define como o estudo preliminar realizado com a finalidade de melhor adequar o instrumento de medida à realidade que se pretende conhecer. A pesquisa exploratória, permitindo o controle dos efeitos desvirtuadores da percepção do pesquisador, consente que a realidade seja percebida tal como ela é, e não como o pesquisador pensa que seja. Piovesnan (1970) menciona que a pesquisa exploratória contribui para que se conheça melhor as características da população e, assim, planejar mais eficientemente o tamanho amostral. É também, devido ao melhor conhecimento da população que se pode verificar qual a forma de aplicação mais adequada do instrumento, se por autoaplicação ou por entrevista. A pesquisa foi realizada posicionando um colaborador em frente à portaria de entrada e saída de veículos em um dia típico no período de 24 horas. Os dados foram coletados em função do número de veículos, ou seja, neste primeiro momento não foram segregados os veículos por tipo. Os resultados apresentados serão em função da hora mais carregada do dia (hora de pico) para entrada e saída. 4.2 Determinação dos Hotéis O levantamento de dados foi realizado na cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas

6 Gerais, que possui uma população de aproximadamente habitantes, segundo informações do IBGE (2014). Considerando o conceito de pesquisa exploratória, foram selecionados 10 hotéis da região centro-sul do município de Belo Horizonte. Foram considerados hotéis que tivessem vagas de estacionamento interna (seja pago ou não). Com o objetivo de calibrar um modelo através de regressão múltipla foram levantados dados referentes a número de quartos e número de funcionários ativos do hotel. A Tabela 5 apresenta os dados de cada um dos hotéis selecionados para o presente estudo. Tabela 5: Características dos Hotéis Pesquisados ID Hotel Quartos Funcionários 1 Royal Savassi Express Hotel Praça da Liberdade Hotel Royal Savassi Boutique Hotel Hotel Ibis Budget Hotel Ibis Belo Horizonte MK Apart Hotel Champagnat Residence Service Savassi Hotel Royal Golden Hotel Promenade Pancetti Determinação dos Hotéis Para a criação e calibração do modelo foi utilizado o software Minitab que é um software estatístico de capacidades intuitivas. Permite obter estatísticas descritivas, simulações e distribuições, inferência estatística elementar, análise da variância, regressão, análise de dados categóricos, métodos não-paramétricos, análise de séries temporais, etc. O processo de validação do modelo foi através das estimativas do modelo de regressão (Durbin-Watson, Anderson Darlin e Akaike) e para validação utilizou-se de análise de normalidade de resíduos, conforme mencionado em itens anteriores. 5. MODELAGEM Este item tem por objetivo apresentar os resultados deste estudo no que diz respeito à calibração de um modelo de geração de viagens para hotéis para o município de Belo Horizonte. Ressaltase que nos modelos desenvolvidos até então foram consideradas como variáveis explicativas Nº de Empregados, Unidades Residenciais, Vagas de Estacionamento, dessa forma, as mesmas variáveis foram utilizadas no processo de modelagem. Um ponto importante a ressaltar é que o modelo ITE não especifica claramente o contexto de hotel- residência, contudo, considerando que é uma entidade de renome e que já desenvolveu modelo sobre geração de viagens de hotéis será utilizado no processo de comparação com o modelo desenvolvido mesmo assim, o que não inviabiliza as avalições realizadas no presente artigo. 5.1 Calibração do Modelo Proposto A partir das informações das pesquisas coletadas em campo, foi possível verificar a movimentação de entrada e saída de veículos ao longo do dia para cada um dos dez hotéis avaliados. Importante salientar que o resultado utilizado será o de geração de viagens ao longo do dia. A Tabela 6 apresenta os resultados acumulados ao longo do dia.

7 Tabela 6: Fluxo Diário dos Hotéis Hotel Quartos Entrando Saindo Gerado A obtenção de um horário de pico global não foi possível em função, principalmente, das características dos hotéis levantados. Como pode-se perceber, o presente artigo considerou hotéis com as características normais e também hotéis-residência que possui um comportamento diferente e isso dificulta encontrar um horário de pico em comum. Considerando esse cenário, optou-se por apresentar os resultados referentes à geração diária e o impacto referente à hora de pico pode ser extraído em função do percentual desta hora de pico obtido através das pesquisas de fluxo. A partir dos dados de fluxo e características operacionais dos hotéis pesquisados foi possível calibrar um modelo que traduzisse a geração de viagens destes empreendimentos. Com o auxílio do software Minitab foi calibrado o modelo a seguir: Fluxo = 15,36 + 0,381Quarto + 2,35Ln Empregados (1) Conforme verificado pela saída do software, o valor de explicação do modelo foi de R 2 = 91,3% e um desvio padrão de s = 5, Ao analisar a normalidade dos resíduos através de conceitos estatísticos (P-valor e Anderson Darlin) verificou-se que está dentro dos padrões aceitáveis, ou seja, o modelo é considerado válido ao nível de confiança de 95%. A Figura 1 ilustra os resultados obtidos. Figura 1: Normalidade dos Resíduos

8 Aplicando o modelo encontrado nas variáveis coletadas para o presente estudo obtém-se os resultados apresentados na Tabela 7. Tabela 7: Resultado Modelagem Hotel Quartos Funcionários Observado Previsto Modelo Diferença ,00% ,94% ,17% ,47% ,49% ,59% ,55% ,78% ,72% ,33% De acordo com a Tabela 7 é possível identificar que o desvio médio do modelo proposta está na ordem de 5%, ou seja, considerando um fator de segurança para estudos envolvendo hotéisresidência pode-se, ao final do processo, incluir 1,05 de ajuste de calibração. 5.2 Validação do Modelo Com o objetivo de validar o modelo desenvolvido no presente artigo, tomou-se como base os modelos realizados por ITE (2008) e Goldner e Inocêncio (2007) para dias da semana uma vez que foi neste período a coleta de dados. A Tabela 8 apresenta os resultados a partir do modelo ITE (2008) que considera os padrões especificamente americanos. Tabela 8: Resultado Modelagem (ITE, 2008) Hotel Quartos Funcionários Observado Previsto Modelo (ITE) Diferença ,00% ,88% ,59% ,19% ,45% ,14% ,52% ,53% ,03% ,33% Conforme pode ser visto pela Tabela 8, a diferença, em percentual, do modelo ITE (2008) para as estimativas obtidas em campo são significativamente altas (maior que 500%). A Tabela 9 apresenta os resultados referentes ao modelo desenvolvido por Goldner e Inocêncio (2007).

9 Tabela 9: Resultado Modelagem (Goldner e Inocêncio, 2007) Hotel Quartos Funcionários Observado Previsto Modelo (Goldner e Inocêncio) Diferença ,00% ,82% ,45% ,94% ,62% ,56% ,70% ,51% ,24% ,00% Conforme pode ser visto pela Tabela 9, a diferença, em percentual, do modelo Goldner e Inocêncio (2007) para as estimativas obtidas em campo também apresentaram-se elevada (maior que 100%). Isso pode ser explicado em função das características americanas aplicadas ao modelo. A Tabela 10 apresenta os resultados referentes ao modelo desenvolvido por Feitosa (2003). Tabela 10: Resultado Modelagem (Feitosa, 2003) Hotel Quartos Funcionários Observado Previsto Modelo (Feitosa) Diferença ,16% ,35% ,03% ,83% ,68% ,67% ,33% ,85% ,24% ,35% Conforme pode ser visto pela Tabela 10, a diferença, em percentual, do modelo Feitosa (2003) para as estimativas obtidas em campo apresentou-se elevada (maior que 150%). Isso pode ser explicado em função da característica específica de hotéis-residencia. A Tabela 11 apresenta os resultados referentes ao modelo desenvolvido por Ackret e Hosea (2003).

10 Tabela 11: Resultado Modelagem (Ackret e Hosea, 2003) Hotel Quartos Funcionários Observado Previsto Modelo (Ackret e Diferença Hosea) ,70% ,47% ,46% ,68% ,32% ,54% ,03% ,69% ,58% ,24% Segundo mostra a Tabela 11, de todos os modelos avaliados até o presente momento, o que obteve desvio médio menor que 60% foi o modelo desenvolvido por Ackret e Hosea (2003). A Tabela 12 resume os resultados encontrados em função dos modelos avaliados neste artigo. Tabela 12: Resumos dos modelos avaliados Hotel Quartos Funcionários Observado ITE (2008) Goldner e Inocêncio (2007) Feitosa (2003) Ackret e Hosea (2003) De forma geral, todos os modelos avaliados (mostrados na Tabela 12) apresentam desvio significativamente alto se comparado à estimativa observada em campo e foram calibrados em função de regressão simples. Importante salientar que a ideia central deste estudo é calibrar um modelo de geração de viagens para hotéis único que possui como caso de estudo o município de Belo Horizonte, ou seja, não foi levada em consideração a característica do hotel (cassino, residência e etc). A Tabela 13 apresenta os resultados dos modelos avaliados e as estimativas obtidas pelo modelo calibrado neste artigo.

11 Tabela 13: Resumos dos resultados Geração de Viagens Hotel ITE (2008) Dif. Goldner e Inocêncio (2007) Dif. Feitosa (2003) Dif. Ackret e Hosea (2003) Dif. Modelo Proposto Dif % % % 21 59% 52 4% % 31 91% 45 31% 20 43% 33 3% % % % 21 64% 55 5% % % % 36 75% 139 3% % % % 28 73% 115 8% % % % 52 35% 73 8% % % % 44 34% 69 5% % % % 26 57% 63 7% % % % 22 62% 59 2% % % % 62 17% 71 5% 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para geração de viagens de hotéis há quatro modelos disponíveis ITE (2008), Feitosa e Balassiano (2003), Ackret e Hosea (2003) e Goldner (2007). Contudo, estes modelos apresentam apenas uma variável independente no modelo (quantidade de funcionários ou número de quartos). Uma vez que os modelos disponíveis de geração de viagens em função de hotéis apresentam apenas uma variável independente, considerou-se uma proposta de criar um modelo com mais variáveis de forma a obter um modelo mais robusto retratando de forma mais assertiva a geração de viagens de hotéis em Belo Horizonte-MG. A metodologia deste trabalho é composta de Pesquisa Quantitativa e Qualitativa, Determinação dos hotéis, Calibração do Modelo, Comparação e Avaliação dos resultados. Neste contexto, considerando o conceito de pesquisa exploratória, foram selecionados 10 hotéis do município de Belo que tivessem vagas de estacionamento interna (seja pago ou não). A partir dos dados de fluxo e características operacionais dos hotéis pesquisados foi possível calibrar um modelo que traduzisse a geração de viagens destes empreendimentos. Com o auxílio do software Minitab foi possível calibrar um modelo com explicação R 2 = 91,3% e um desvio padrão de s = 5, Ao analisar a normalidade dos resíduos verificou-se que está dentro dos padrões aceitáveis ao nível de significância de 5%. Após obtenção do modelo foi possível realizar uma comparação entre os quatro modelos disponíveis e o modelo proposto. Se comparado ao modelo do ITE (2008) este superestima em até 600% os resultados. Já em relação ao modelo de Feitosa e Balassiano (2003) este superestima os resultados em 190%. O modelo proposto por Ackret e Hosea (2003) superestima os resultados em até 51%. Os resultados apresentados no modelo desenvolvido por Goldner e Inocêncio (2007) superestimam os resultados em 135%. Por fim, o modelo proposto neste artigo apresenta resultados em torno de 5%, ou seja, pode-se considerar que o resultado através do modelo proposto apresenta resultados bem mais satisfatórios que os modelos já desenvolvidos até o presente momento. Válido lembrar que o modelo proposto não leva em considerado o tipo de hotel (cassino, residência e etc).

12 O modelo desenvolvido possui algumas limitações no que diz respeito a área de abrangência, pois foi realizado exclusivamente para um contexto da cidade de Belo Horizonte-MG. Como recomendação para que o modelo seja utilizado para outros municípios do Brasil sugere-se uma amostra com dados de hotéis de outras regiões para que seja possível uma calibração mais robusta com um desvio, se possível menor ainda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACKERET, K.W; HOSEA, R. C. (1992) Trip Generation Rates for Las Vegas Area Hotel-Casinos. ITE Journal, May, CET/SP Companhia de Engenharia de Tráfego (1983) Pólos Geradores de Tráfego. Boletim Técnico, São Paulo, n. 32. DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito (2001) Manual de procedimentos para o tratamento de Pólos Geradores de Tráfego. Brasília. Estatuto das Cidades, lei de 10 de Julho de 2001, Diário oficial da União, Brasília, DF. FEITOSA, T. C. G.; BALASSIANO, R. (2003) Gerenciamento da mobilidade em Pólos Geradores de Tráfego: análise de hotéis-residência no município do Rio de Janeiro. Anais do XVII ANPET- Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Rio de Janeiro. FEITOSA, T. C. G. (2003) Gerenciamento da mobilidade em Pólos Geradores de Tráfego: análise de hotéisresidência no município do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ. GIUSTINA, C. D. (2005) Uma análise da demanda de shopping centers de Porto Alegre a partir de dados provenientes de pesquisas domiciliares de origem e destino. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. GOLDNER, L. G; VENTURA, T. S. E INOCÊNCIO, P. (2006) Elaboração de taxas de geração de viagens e parâmetros do estacionamento e do meio fio de embarque/desembarque para hotéis. Anais do XX ANPET Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Brasília, DF. GOLDNER, L. G; INOCÊNCIO, P. (2007) Elaboração de modelos de geração de viagens terrestres para hotéis. Anais do XXI ANPET- Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes, Rio de Janeiro, RJ. ITE - Institute of Transportation Engineers (2008) Trip Generation, 8th edition. Washington D.C. PORTUGAL, L. S.; GOLDNER, L. G. (2003) Estudo de pólos geradores de tráfego e de seus impactos nos sistemas viários e de transportes. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Edgard Blücher LTDA, 322p. REDE IBERO-AMERICANA DE ESTUDOS EM PÓLOS GERADORES DE VIAGENS. Disponível em: < Acesso em: Outubro de ROWE, C. D.; KASEKO, M. S.; ACKERET, K. W. (2002) Recalibration of Trip Generation Model for Las Vegas Hotel/Casinos. ITE Journal, May, p SAAB, W. G. L. E GIMENEZ, L.C.P. (2001) Flats, apart-hotéis ou hotéis-residência: Caracterização e desempenho no Brasil e no município de São Paulo. BNDS setorial, Rio de Janeiro, Setembro, n. 14, p SILVA, L. R. (2006) Estudo das características da área de influência dos pólos geradores de tráfego e sua relação com a geração de viagens um estudo de caso nos supermercados e hipermercados. Dissertação de Mestrado. PPGT, Universidade de Brasília, Brasília. SILVEIRA, I. T (1991) Análise de Pólos Geradores de Tráfego segundo sua classificação, área de influência e padrões de viagem. Dissertação de Mestrado. Programa de Engenharia de Transportes, COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ. UNITED STATES DEPARTMENT OF TRANSPORTATION; ITE Institute of Transportation Engineers (1985) Site impact traffic evaluation (SITE). Relatório final. Washington. VINOD, H. D. (1973). Generalization of the Durbin-Watson statistic for higher order autoregressive process. Commun. Stat., Jakarta, v.2, p

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