O uso do gelo para alívio da dor no cuidado à parturiente: revisão integrativa

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1 Enfermagem Obstétrica, 2014; 1(3):95-9. ISSN O uso do gelo para alívio da dor no cuidado à parturiente: revisão integrativa The use of ice for pain relief during childbirth: an integrative literature review. El uso del hielo para alivio del dolor en el cuidado a la parturiente: revisión integrativa Sonia Nunes 1 ; Octavio Muniz da Costa Vargens 2 RESUMO - Objetivo: discutir o uso do gelo para alívio da dor no cuidado à parturiente. Método: revisão integrativa de literatura baseada em publicações científicas relacionadas ao tema, compreendendo o período de A busca efetuou-se nas seguintes bases: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência de Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español em Ciencias de la Salud (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Utilizaram-se as palavras: crioterapia, gelo, dor, alívio, nascimento, trabalho de parto e parto. Conclusão: o uso do gelo é de conhecimento no campo da enfermagem obstétrica e que este tem sido utilizado na forma de compressa na região perineal em caso de epísiorrafia com hematomas e/ou edema. Observou-se também sua utilização para alívio da dor no parto sob a forma de massagens e/ou compressas na região lombar. São necessários, no entanto, novos estudos que aprofundem e ampliem o conhecimento sobre seu emprego. Palavras chave: Crioterapia, gelo, dor, trabalho de parto, parto normal. ABSTRACT - Objective: to discuss the use of ice for pain relief during childbirth. Method: an integrative literature review based in scientific publications related to the theme covering the period from 2000 to The search was made in the following data basis, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência de Saúde (LILACS), MEDLINE, Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español em Ciencias de la Salud (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). It were used the words: criotherapy, ice, pain, relief, birth, labor and childbirth. Conclusion: the use of ice is well known in the obstetric nursing field and that this has been used as compress form in the perineal area in cases of epísiorrafy with bruises and/or edema. It was also observed its use for pain relief in childbirth as massages and/or compresses in the lumbar area. However, new studies are necessary wich go deep and enlarge the knowledge about its use. Descriptors: Cryotherapy, Ice, Pain, Labor, Natural Childbirth RESUMEN Objetivo: discutir el uso-del-hielo para alivio del dolor en el cuidado a la parturiente. Método: revisión integrativa de literatura basado en publicaciones científicas relacionadas al tema, en el período de La búsqueda fué hecho en las bases de datos: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência de Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español em Ciencias de la Salud (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Se usaran las palabras crioterapia, hielo, dolor, alivio, nacimiento, trabajo de parto y parto. Conclusión: el uso de hielo es un método conocido en el campo de enfermería obstétrica y que esto se ha usado como compresa en el área perineal en casos de epísiorrafia con hematomas y/o edema. También se observó su uso para el alivio del dolor en el parto como masajes y/o compresas en el área lumbar. Sin embargo, nuevos estudios son necesarios para profundisar y alargar el conocimiento sobre su uso. Descritores: Crioterapia, Hielo, Dolor, Trabajo de Parto, Parto Normal Introdução Após reflexão sobre os princípios do paradigma humanístico 1 dentre outros, a enfermagem obstétrica vem desenvolvendo diferentes modos de atuação junto às parturientes nas salas de pré-parto e de parto das diversas maternidades públicas em todo o Brasil. Deixando para trás o paradigma tecnocrático da biomedicina, que caracterizase por destacar a separação corpo mente do cliente fazendo com que o profissional biomédico passe a enxergar o corpo deste como uma máquina 1, a enfermagem obstétrica se adapta ao pensamento humanístico hoje inserido nas instâncias de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) e traz para a sua prática diária a adoção de tecnologias nãoinvasivas de cuidados, que incluem, entre outras técnicas, as massagens relaxantes, o uso de óleos, o incentivo à deambulação, a permissão da escolha do acompanhante desejado pela parturiente e o protagonismo no parto. No paradigma tecnocrático 1 a parturiente é vista como uma máquina e por esse motivo o diagnóstico e o tratamento são feitos de fora para dentro (quando máquinas se quebram são consertadas por alguém do exterior), 1 Enfermeira Obstétrica. Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ. Rio de Janeiro, Brasil. sonian_u_n_e_s@yahoo.com.br 2 Enfermeiro Obstetra. Doutor. Professor Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Brasil. omcvargens@uol.com.br Enfermagem Obstétrica, Rio de Janeiro, 2014 set/dez; 1(3):95-9. p.95

2 Uso do gelo no cuidado à parturiente utilizando-se os muitos aparelhos de diagnose de alta tecnologia (tecnologia dura) 2. Estes são considerados atualmente essenciais ao sistema de saúde. A enfermagem obstétrica procura desenvolver o cuidado que é definido como um conjunto de ações e comportamentos utilizados para favorecer, manter ou melhorar a condição humana no processo de viver ou morrer. O cuidado é um processo interativo de desenvolvimento e crescimento que acontece continuamente podendo conduzir a transformação 3. Desse modo, o autor relaciona o pensamento humanístico com o cuidado humano no exercício da profissão de enfermagem. Outra questão é a idéia da desmedicalização que é apresentada como um caminho propício às enfermeiras obstétricas para a fundamentação necessária a uma assistência ao parto diferenciada em relação ao modelo tecnocrático da biomedicina 4. Para estes autores desmedicalizar não significa simplesmente excluir o profissional médico ou excluir as práticas médicas da assistência, mas sim eliminar o raciocínio clínico médico como a única alternativa para entender a parturição. Significa ao mesmo tempo apresentar às mulheres outras opções, como por exemplo, as tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem tendo em mente que diferentes opções e estratégias podem e devem conviver como direito de escolha da mulher 4-6. Com o advento da discussão sobre medicalização e desmedicalização a enfermagem percorre uma nova trajetória em sua caminhada profissional e tende a partir deste momento, a apresentar uma conduta diferenciada daquela determinada aos profissionais de saúde pelo paradigma tecnocrático da biomedicina. Suas atividades assumem uma dimensão humanística, autônoma e de grande importância no desenvolvimento das práticas obstétricas no SUS. O seu plano de cuidados à parturiente passa a incluir diferentes ações denominadas tecnologias não-invasivas de cuidado, pois, somente são aplicadas na parturiente com seu consentimento prévio. Nada lhe é imposto tudo é submetido à sua análise. E a parturiente aceita ou não o oferecido mesmo após a informação sobre os benefícios que estas ações podem trazer a si própria e ao seu filho 5,6. Considerando o exposto, o objetivo do estudo foi discutir o uso do gelo para alívio da dor no cuidado à parturiente. Acreditamos que os resultados de pesquisas realizadas sobre esta temática aqui apresentados e discutidos representam importante contribuição para a política de humanização do parto e nascimento e para os estudos relacionados à desmedicalização do cuidado no campo obstétrico. Metodologia Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa. Utilizou-se o método de revisão integrativa de literatura a partir de publicações científicas referentes ao tema uso-do-gelo no cuidado à mulher em trabalho de parto. O estudo seguiu as seguintes etapas: escolha do tema, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos, busca na literatura, definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados (o gelo é conhecido como instrumento de cuidado a parturientes? Como é utilizado? Qual o resultado da sua aplicação?), interpretação dos resultados e discussão. Os critérios de inclusão/exclusão para classificação da amostra foram estabelecidos através da pesquisa avançada em bases de dados virtuais incluindo apenas casos ligados à aplicação de gelo em parturientes ou puérperas. Fez-se uma busca nas seguintes bases: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciência de Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde) MEDLINE, Science Direct, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español em Ciencias de la Salud (IBECS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), em junho de A busca compreendeu o período de 2000 a 2013, utilizando-se das seguintes palavras: crioterapia, gelo, dor, alívio, nascimento, trabalho de parto e parto, que foram combinadas de forma a possibilitar maior alcance de busca. Como campo de busca utilizou-se: palavras; tipo de publicação: artigos; idiomas: inglês e português. Foram identificados inicialmente 5529 artigos. Destes 3562 faziam parte do acervo da BVS, 1961 do Science Direct, 02 da LILACS, 01 da MEDLINE e 03 do SciELO (Figura 1). Palavras / expressões Total de textos Relacionados ao tema Cryotherapy 3524 _ Cryotherapy and pain 51 _ Cryotherapy and relief Cryotherapy and childbirth Cryotherapy and pain and relief Cryotherapy and labour Uso de gelo and/or nascimento 1 _ Uso do gelo and/or trabalho de parto 2 _ Total Figura 1 - Relação de palavras/expressões e quantitativo de artigos encontrados nas bases de dados. De acordo com os critérios de inclusão foram identificados e selecionados para análise quatro artigos diretamente relacionados ao tema proposto para o estudo7-10. Resultados e Discussão É de conhecimento geral e secular que o gelo possui várias propriedades benéficas à vida do homem. As utilidades de sua aplicação vão desde a área da biomedicina até a esportiva. Na biomedicina e na medicina esportiva o seu uso tem por finalidade maior, dentre outras, a de reduzir o risco de hemorragias, produzir o alívio da dor e de reduzir o edema. A questão que se apresenta é porque ou como se dão tais ações ou quais os fatores que contribuem para tais efeitos? A crioterapia é uma técnica de aplicação local do frio utilizada com finalidades terapêuticas. Existem diversas p.96 Enfermagem Obstétrica, Rio de Janeiro, 2014 set/dez; 1(3):95-9. Recebido em: 10/09/2014 Aprovado em: 25/11/2014

3 técnicas que utilizando o frio na forma líquida (água), sólida (gelo), ou gasosa (gases) visam principalmente produzir a hipotermia para favorecer a redução da taxa metabólica local. Ao colocarmos gelo na superfície da pele encontramos como resposta os seguintes efeitos locais: Nos vasos sanguíneos Vasoconstrição imediata nos vasos sanguíneos cutâneos, que é visível com facilidade pelo empalidecimento que ocorre. A vasoconstrição diminui o fluxo do sangue na pele este fator limita a condução de calor para a superfície do corpo. Decorridos alguns minutos a vasoconstrição pode dar lugar a uma vasodilatação acentuada esta pode durar cerca de 15 minutos antes de ser substituída por novo episódio de vasoconstrição. Essa alternância entre constrição e dilatação é denominada de reação pendular 11. No fluxo sanguíneo muscular É provável que o resfriamento provoque vasoconstrição em toda a musculatura lisa vascular. O aumento da viscosidade certamente reduz o fluxo de sangue. Na taxa metabólica O principal efeito do resfriamento do tecido vivo consiste em reduzir a sua taxa metabólica. Esta redução da taxa metabólica afeta a atividade de todos os tecidos. Ocorre, portanto a redução na captação de oxigênio. No sistema nervoso periférico - Com a aplicação do frio à pele obtém-se um forte estímulo sensorial por meio da estimulação dos receptores de frio. Este dado é valoroso, pois este efeito pode ser usado terapeuticamente na supressão da dor e também no tratamento da hipertonicidade. A rapidez do efeito do frio sobre a dor sugere que esse pode agir como outro estímulo sensorial no mecanismo de comporta da dor e, como os estímulos de frio são bastante intensos, podem levar à liberação de endorfinas e encefalinas 11. Neste sentido um dos grandes benefícios que a crioterapia traz para os indivíduos que sofrem com a dor, é o alívio dessa mesma dor. Entre os casos mais comuns está o das lesões traumáticas. Nesse entendimento podemos incluir também a dor no parto. A dor do trabalho de parto A dor é uma sensação subjetiva e ao mesmo tempo um padrão de respostas dados a um estímulo doloroso. Ela é incomunicável. É uma experiência única, pessoal, impossível de ser compreendida por quem não a está experimentando 12. A dor é envolvida por sensações desprazerosas, é subjetiva, partindo-se de um pressuposto que cada indivíduo utiliza a palavra dor de acordo com suas experiências prévias, constituindo uma vivência emocional 13. Em relação ao trabalho de parto, são identificados três estágios: Dilatação, expulsão e dequitação. No primeiro estágio a dor é do tipo visceral com um componente referido aos dermátomos T11 T12. Os estímulos dolorosos tornam-se mais intensos e propagam-se para T10-L1. Neste período a dor ocorre devido à distensão e a dilatação do colo uterino bem como do respectivo peritônio. Ocorre também por isquemia das fibras do miométrio quando estas estão contraídas. No segundo estágio a dor é predominantemente do tipo somático, transmitida por fibras A delta, mielinizada e de condução rápida, ocasionada pela progressão da descida da apresentação fetal e pela conseqüente distensão do assoalho pélvico. O último estágio começa após a expulsão do feto e vai até a eliminação da placenta, por meio de metrossístoles de alta intensidade e de freqüência progressivamente diminuída. De maneira geral a dor ocorre com menor ou maior intensidade nos três estágios em todas as parturientes. Existem, no entanto outros fatores que podem influenciar no crescimento ou na diminuição da intensidade da dor 13. As questões acima apresentadas levam-nos a entender que além das ações fisiológicas naturais do próprio organismo das parturientes (atuação nos dermátomos e das fibras A delta do sistema nervoso), existe uma grande influência do meio ambiente sobre a mulher quando esta se encontra em trabalho de parto, aguardando o nascimento de seu filho. Um estudo realizado sobre a percepção da dor pela mulher no pré-parto demonstrou duas categorias: na primeira observaram-se fatores que interferem no aumento da dor no trabalho de parto e, na segunda os fatores que interferem na redução desta mesma dor. Os fatores identificados como capazes de interferir no aumento da dor estavam relacionados: aos sons emitidos por outras pessoas (parturientes, profissionais diversos) e descritos como fator ambiental que estimulavam os sentidos auditivos, causando grande incômodo e descontrole no período de trabalho de parto; à invasão do corpo e da privacidade por diferentes procedimentos (infusão venosa e toques sucessivos) e atitudes de pessoas presentes na cena do trabalho de parto (profissionais olhando-as o tempo todo, ou fazendo críticas você está atrapalhando o soro ou não grita ) 14. Práticas utilizadas para aliviar a dor no parto normal: analgesias, anestesias e práticas não farmacológicas. É do conhecimento dos profissionais da área materno infantil que existem diversas formas de atuação para obtenção do alívio da dor em parturientes. Métodos tradicionais e métodos não farmacológicos são assim apresentados pelo Ministério da Saúde em seu manual Parto Aborto e Puerpério: Métodos tradicionais. A) Métodos farmacológicos Sistêmicos Para estes utiliza-se geralmente a via parenteral e raramente a via inalatória A administração sistêmica de fármacos é indicada com cautela pelo Manual do Ministério da Saúde, pois, este método pode provocar depressão respiratória materna e/ou neonatal. Em relação aos opióides, o uso da meperidina é associado à ocorrência de depressão neonatal e a pontuações mais baixas nos testes neurocomportamentais que podem se prolongar por 48 horas. Os opióides fentanil, alfentanil ou sulfentanil têm efeito analgésico de curta duração e apresentam como principal efeito colateral a depressão respiratória. B) Métodos farmacológicos regionais As seguintes técnicas podem ser empregadas: bloqueio dos nervos pudendos, peridural lombar ou sacral, raquianestesia e bloqueio combinado raqui-peridural. Estes métodos são de maior aceitação porque, segundo o manual, permite uma boa analgesia sem depressão do feto. O bloqueio do pudendo está indicado para o seg- Enfermagem Obstétrica, Rio de Janeiro, 2014 set/dez; 1(3):95-9. p.97

4 Uso do gelo no cuidado à parturiente undo estágio do trabalho de parto. O bloqueio do pudendo também é citado como um procedimento que proporciona anestesia adequada durante o parto, porém à sua utilização estão relacionadas complicações como hematomas ou abcessos e a toxicidade sistêmica dos anestésicos locais causadas pela administração intravenosa acidental 14. As técnicas peridural e raquianestesia apresentam respectivamente um bom resultado em relação à analgesia. O seu uso, no entanto, deve ser criterioso devido à sua capacidade de produzir efeitos indesejáveis como hipotensão materna secundária ao bloqueio simpático, e relaxamento muscular do assoalho pélvico e da parede abdominal, levando a dificuldades na rotação interna do pólo cefálico fetal dentro do canal de parto conseqüentemente ao prolongamento do período expulsivo. A raquianestesia também pode produzir cefaléia pós-punção 15. Em relação aos métodos classificados como não farmacológicos e não invasivos encontramos no manual um estímulo quanto ao seu uso. São denominados de práticas no parto normal demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas: Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagens e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto 15. Neste estudo observou-se que existem fatores que interferem positivamente na redução da dor do trabalho de parto. Outro estudo 13 refere-se à importância da parturiente ter liberdade para se movimentar e realizar suas necessidades, evitando-se que a mesma fique presa ao leito durante a maior parte do tempo de duração do trabalho de parto (liberdade para viver as reações primais). A liberdade para viver as reações primais contribui com outros fatores naturais para a diminuição da dor do parto. Outra questão é a permissão da presença de um acompanhante que possa compartilhar as dificuldades da parturiente e, conseqüentemente, auxiliá-la. Também o uso da água no banho e a utilização das tecnologias do cuidado de enfermagem foram valorizados quanto à possibilidade de interferência positiva no favorecimento de redução da dor. O alívio total da dor, no entanto somente acontece segundo eles, quando a mulher encontra-se no 3º estágio do trabalho de parto ao acontecer a expulsão do bebê e em seguida o delivramento, configurando deste modo o último fator que interfere na redução da dor: O eu materno e o bebê. Depoimentos obtidos revelaram que a própria mulher foi o fator determinante para o alívio da dor. Tal fato reforçou a idéia de que as parturientes precisam de liberdade para parir 14. O emprego de técnicas não farmacológicas e as tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem. Vários estudos foram feitos para acompanhar o resultado do uso de técnicas não farmacológicas como instrumento de alívio da dor durante o trabalho de parto. A massagem na região lombo sacra, o banho de chuveiro e o relaxamento foram relacionados como técnicas não farmacológicas de grande aceitação e de bom resultado quando aplicado em gestantes em trabalho de parto 8. Estudo piloto foi realizado com 20 parturientes, com o objetivo de avaliar a eficácia do uso da massagem de gelo no ponto de meridianos energéticos durante as contrações, para reduzir a percepção da gestante da dor do parto. O gelo foi aplicado sob forma de massagem no ponto do meridiano de energia do intestino grosso (L14). O L14 está localizado no ponto médio do primeiro metacarpo de 3 a 4 milímetros de profundidade da pele entre os dedos polegar e o indicador. A massagem com gelo foi realizada em ambas as mãos e as eventuais diferenças na sensação da dor foram mensuradas e comparadas. Concluiu-se que a massagem foi mais eficaz quando aplicada sobre a mão esquerda para a maioria das mulheres 8. O efeito do gelo também foi objeto de estudo em mulheres com complicações perineal pós-parto 9. Observou-se que as puérperas que reinternavam apresentavam danos na sutura perineal e que alguns estavam associados a um edema. Como estratégia para recuperação do tecido lesado utilizou-se práticas não farmacológicas tais como o cuidado na higiene perineal, a crioterapia, a elevação do pé da cama e exercícios regulares dos músculos da pelve. Neste mesmo estudo também se recomendou outras práticas para o cuidado com o períneo incluindo o uso de spray; cremes; e soluções; duchas higiênicas; banhos quentes, mornos ou frios; compressas frias e modalidades fisioterápicas como o ultrassom terapêutico. O tempo de reabilitação da ferida perineal aguda foi apontado como significativamente reduzido quando tais práticas são iniciadas em tempo apropriado. Em relação à crioterapia, destaca-se que os efeitos do gelo quando aplicado de 24 a 72 horas após o início das alterações são determinantes na redução do metabolismo celular e do consumo de oxigênio nos tecidos adjacentes não atingidos. Repouso, gelo, compressão e elevação do pé da cama fazem parte de um protocolo de cuidados aos danos no períneo 9. Em 2004 outro estudo 10 reuniu treze métodos não farmacológicos usados como instrumento de obtenção do alívio da dor e de redução do sofrimento durante o trabalho de parto/parto e, relacionou as diversas propriedades que cada método apresenta para proporcionar alivio da dor durante o trabalho de parto. Os métodos avaliados durante o estudo foram o: o apoio contínuo no parto por pessoa previamente treinada; a hidroterapia; o bloqueio intradérmico; movimentos e posições; massagens; acupuntura; hipnose; estimulação nervosa transcutânea (TENS); aromoterapia; calor e frio; educação para o parto; técnicas de auto-ajuda como padrão respiratório e de relaxamento; música e audioanalgesia. Comparando os efeitos obtidos com a utilização de cada método não farmacológico durante o estudo, observase que aqueles que apresentaram maior variedade dos mecanismos de redução da dor foram em primeiro lugar a massagem e a audioanalgesia; em segundo o gelo as posturas e movimentos do corpo e a técnica de relaxamento; e, em terceiro lugar as técnicas de hidroterapia, hipnose e TENS. Os demais métodos não apresentaram quantidades significativas de mecanismos de redução da dor no trabalho de parto. Observa-se também, que o gelo favorece em cerca de cinquenta por cento a obtenção dos mecanismos de redução da dor. O uso do gelo (Crioterapia) foi classificado como uma atividade popular, barata, fácil de usar, que não requer uma prática anterior e tem um mínimo de efeitos negativos se aplicado apropriadamente. p.98 Enfermagem Obstétrica, Rio de Janeiro, 2014 set/dez; 1(3):95-9. Recebido em: 10/09/2014 Aprovado em: 25/11/2014

5 No estudo, o gelo foi aplicado nas costas, no peito, e/ ou na face de mulheres em trabalho de parto. Utilizou-se para tal bolsa ou luvas com gelo, gel em baixa temperatura, garrafas com gelo, compressa gelada dentre outros. Observou-se que o frio tem como efeito adicional o alívio do espasmo muscular e a redução de inflamações e de edemas. O autor deste estudo recomenda cautela e apresenta como contra indicação a aplicação de gelo nos casos de hipersensibilidade ao gelo, a hipertensão e a síndrome de Raynaud. O autor conclui que exceto pela experiência da massagem com gelo, são necessários estudos mais aprofundados para detectar-se a sua efetividade na obtenção do alívio da dor no parto 10. O uso do gelo e sua contribuição para a desmedicalização e humanização do parto O gelo foi objeto de estudo como instrumento de alívio da dor em gestantes em trabalho de parto 7. Aplicado na região lombar de parturientes com cinta apropriada, durante a fase ativa do trabalho de parto, buscava fornecer as futuras mães momentos de alivio da dor concomitantes às contrações, descida, encaixe do feto na pelve e dilatação uterina no 5, 7 e 9 centímetro de dilatação. Concluiu-se com o estudo que a crioterapia apresenta uma relevante eficácia na obtenção de alívio da dor em parturientes. Isto ocorre, com efeito, devido ao seu poder de contribuir para a liberação de endorfinas, para o bloqueio nervoso e também de favorecer o relaxamento muscular. Considerase então que a sua utilização pela enfermagem obstétrica tem grande valor, por que está direcionada essencialmente para a preservação da natureza feminina e da fisiologia do parto, quando esta permite que o mesmo ocorra segundo os princípios da humanização e da idéia da desmedicalização. Seguindo os princípios da humanização o Ministério da Saúde15, lançou no ano 2000 o programa de humanização do parto e nascimento com as seguintes características: 1- Afirmação dos direitos da mulher incorporados como diretrizes institucionais e, o olhar para a integralidade da assistência obstétrica; 2- Ao publicar o manual Parto, aborto e puerpério, este mesmo órgão, apresentou o método psicoprofilático, introduzido por Lamaze em 1954, a acupuntura e a estimulação elétrica transcutânea como métodos não farmacológicos considerados vantajosos por tornarem as parturientes menos ansiosas e mais cooperativas. Assim torna-se evidente a adoção por uma instância maior das esferas de saúde, de medidas não tradicionais e desmedicalizadas na assistência da mulher. A continuidade deste e de outros estudos ligados a utilização do gelo em parturientes, deve ser incentivada tanto como uma busca de soluções ao alto custo do parto normal nas Instituições públicas, quanto um auxílio no cumprimento dos princípios da humanização e da idéia da desmedicalização. Conclusão Dos 5529 artigos selecionados, foram encontrados apenas quatro com abordagem específica sobre os efeitos do uso-do-gelo para alívio da dor em parturientes. Destes três apontaram o gelo ou a crioterapia como um método não farmacológico capaz de produzir o alívio da dor nas parturientes e um apresentou o gelo como um método não farmacológico útil nas intercorrências em puérperas como, por exemplo, o dano associado ao edema de períneo no pós-parto. Todos, no entanto se referiam à sua principal propriedade, aquela que nos interessa: a obtenção de alívio da dor. O uso do gelo é de conhecimento no campo da enfermagem obstétrica e que este tem sido utilizado na forma de compressa na região perineal em caso de epísiorrafia com hematomas e/ou edema. Observou-se também sua utilização para alívio da dor no parto sob a forma de massagens e/ou compressas na região lombar. Consideramos que pode ser de grande utilidade no alívio da dor, redução da percepção desta mesma dor, relaxamento, quando utilizado na fase ativa do trabalho de parto. Deste modo contribui para que a enfermagem possa adotar uma assistência humanizada e desmedicalizada sobrepondo-se ao modelo tecnocrático de assistência. Novos estudo são necessários de modo a aprofundar e ampliar o conhecimento sobre emprego do gelo, sob diferentes formas, no campo do cuidado à parturiente. Referências 1. Davis- Floyd R. Os paradigmas tecnocrático, humanístico e holístico do nascimento. International Journal of Gynecology & Obstetries 75:S5-S Merhy EE. 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