Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 2009 e 2010

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1 ISSN Dezembro V. 1 nº Porto Alegre Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 Vanz, A. 1 & Fernandes, L.G. 1 1 EPAGRI/CIRAM, Rod. Admar Gonzaga, 1347, , Florianópolis,, fone (48) , (argeuvanz@epagri.sc.gov.br); (laisfernandes@epagri.sc.gov.br). ABSTRACT This paper analyzes the occurrence of storm surges, drowning deaths and boat accidents during years 29 and 21 in the coast of Santa Catarina and Rio Grande do Sul, the southernmost states of Brazil. Information about these episodes was obtained from specialized websites, related news published in local media as well as through information generated by EPAGRI/CIRAM. In total, 18 storm surges events were identified in the period, seven in 29, and 11 in 21. Most storm surges were associated with the combined effects of cold fronts, tropical cyclones and spring tides. The total number of drowning deaths in the period was 53, from which 24 occurred in 29 and 29 in 21. Males represented 82% of the total toll. Santa Catarina registered 62% of the drowning death toll. In this state there were five males in every six recorded drowning events. During the study period, 26 boat accidents were reported, divided in 11 sinking s, six capsized, six were drifting and tree boats were stranded. 73% of the registered accidents involving ships occurred in Santa Catarina state. Cold weather fronts were present in 65% of the total number of boat accidents, as well as in 73% of the boat sinking s, in 33% of the capsized and stranded accidents and in 1% of the drifts. High pressure systems were related to 31% of accidents with vessels. Keywords: storm surges, ship accidents, drowning.

2 48 Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 INTRODUÇÃO O Brasil possui aproximadamente 8. km de costa banhada pelo Oceano Atlântico. Entretanto, com raras exceções, são escassas as informações sobre as condições, as variáveis e os processos oceânicos. Embora haja um esforço por parte das instituições de pesquisa e dos órgãos governamentais para estudar e monitorar algumas variáveis e processos oceanográficos, muitas áreas continuam com poucas informações. As informações oceânicas são mais raras quanto mais se aproxima da costa, justamente onde se encontra a maior densidade demográfica. Junto à costa, parâmetros como a altura e direção de ondas nas praias são encontrados em sites especializados (estimativas visuais feitas por surfistas), produzidos por modelos matemáticos e pesquisas de curta duração utilizadas em dissertações e teses, projetos e trabalhos de consultoria. Igualmente importante é a sistematização e a disponibilização de eventos de ressacas, afogamentos e acidentes com embarcações, os quais são responsáveis por perdas econômicas e ambientais significativas, além de vidas humanas. Neste contexto, recentemente a EPAGRI/CIRAM (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina/Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina) iniciou um banco de dados de informações marítimas. O banco é alimentado diariamente com as informações produzidas pelo CIRAM, pela mídia escrita e falada e por sites especializados. O presente trabalho analisa a ocorrência de ressacas, afogamentos e acidentes com embarcações nos estados de Santa Catarina () Rio Grande do Sul () do banco de dados de mar da EPAGRI/CIRAM nos anos de 29 e 21. MATERIAIS E MÉTODOS Os dados de ressacas, afogamentos e acidentes com embarcações foram obtidos de sites e matérias vinculadas à imprensa escrita e falada de e do e informações geradas pela EPAGRI/CIRAM. No caso dos afogamentos apresentam-se somente os casos que resultaram em mortes, os quais, na sua grande maioria, são relatados pela imprensa, ao contrário dos afogamentos sem morte. Nos dados de afogamentos estão incluídos banhistas e pescadores que caíram dos costões. Os corpos desaparecidos foram computados como mortos. Na análise dos sistemas atmosféricos atuantes durante as ressacas e acidentes com embarcações foram utilizadas cartas sinóticas confeccionadas pela EPAGRI/CIRAM e pelo CPTEC/INPE (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os dados de vento são provenientes das estações meteorológicas costeiras da EPAGRI/CIRAM e do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) localizadas em São Francisco do Sul, Florianópolis, Laguna, Rio Grande e Tramandaí. RESULTADOS E DIUSSÃO Ressacas As ressacas caracterizam-se por terem alto poder de erosão, transformação e destruição das regiões costeiras. No período estudado ocorreram 18 eventos de ressacas, 7 em 29 e 11 em 21. Os fenômenos meteorológicos associados aos eventos de ressacas são os sistemas frontais associados aos ciclones extratropicais que atuam nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Dos 18 eventos de ressacas, 1 ocorreram quando o sistema frontal (frente fria) já se encontrava no Sudeste do Brasil. A formação do ciclone extratropical (sistema de baixa pressão) e do centro de alta pressão gera uma pista de vento que gera as ondas que causam as ressacas na costa (Fig. 1). Quando maior a pista e duração do vento, maiores são as alturas das ondas geradas.

3 Vanz & Fernandes 49 Figura 1. Carta sinótica da EPAGRI/CIRAM mostrando a posição do ciclone extratropical no oceano (letra B de baixa pressão) e o anticiclone (letra A de alta pressão) em 14/8/21, um dos dias em que houve ressaca. A maioria das ressacas ocorre na presença de Lua Cheia ou Nova correspondendo às marés de sizígias, as quais são caracterizadas pelas maiores amplitudes de marés. Dos 18 eventos de ressacas, 1 estão associados aos efeitos somados dos sistemas frontais, ciclones extratropicais e marés de sizígias (Tab. 1). O monitoramento realizado por Saraiva et al. (23), na Praia Cassino, mostrou maior frequência das ressacas no Outono (65%), seguido por valores similares no verão e na primavera (15%) e valores menores no inverno (5%). No estudo citado, todas as ressacas estavam associadas aos ciclones extratropicais. Simó & Horn Filho (24) observaram que as ressacas estão associadas à presença ou a proximidade de Lua Cheia ou Nova. Sistemas atmosféricos como ciclones extratropicais, frentes frias e ventos de Sul, Sudeste e Leste e maré de sizígia atuam isolados ou em conjunto causando os episódios de ressacas. Parise et al. (29), estudando as ressacas no sul do Brasil, verificou que a maior elevação do nível do mar resulta da ação dos ventos que sopram SW paralelo à costa com orientação principal NE-SW, que tem como resultado o empilhamento de água na costa, devido à Coriolis, efeito conhecido como transporte de Ekman. Mais de 5% da variabilidade da maré meteorológica em São Francisco do Sul () é explicada pela tensão do vento Sul-Norte e da pressão, ocorrendo um atraso na resposta do nível do mar de 6 horas devido à tensão do vento e de 37 horas em relação à pressão (Truccolo, 1998).

4 5 Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 Tabela 1. Ressacas ocorridas em e nos anos de 29 e 21. Data Eventos Local Sistema atmosféricos Lua Estado 1/4/9 1 Cassino FF + CE no oceano no Sul do Brasil Cheia 1/4/9 1 Florianópolis (Pântano do Sul) FF + CE no oceano no Sul do Brasil Cheia 24/4/9 2 Balneário Camboriú BP no oceano na altura de SP Minguante 25/4/9 2 Florianópolis (Armação e Matadeiro) Cavado sobre o oceano entre e RJ Nova 3/6/9 3 Rio Grande FF + CE no oceano no Sul do Brasil Minguante 21/7/9 4 Rio Grande FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil, afastada da costa Minguante 3/11/9 5 Rio Grande FF + CE no oceano no Sul do Brasil Cheia 2/11/9 6 Florianópolis (Pântano do Sul) FF + CE no oceano no Sul do Brasil Nova 14/12/9 7 Litoral do FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Minguante 14/12/9 7 Litoral de FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Minguante 17/2/1 8 Litoral Norte do FF + CE no oceano no Sul do Brasil Nova 25/2/1 9 Litoral do FF + CE no oceano no Sul do Brasil Crescente 9/3/1 1 Litoral de BP no oceano na altura de Minguante 9/3/1 1 Litoral do BP no oceano na altura de Minguante 1/4/1 11 Litoral de AP no oceano na altura do Sul do Brasil Minguante 14/5/1 12 Litoral de FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Nova 18/5/1 13 Rio Grande FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil, afastada da costa Nova 19/5/1 13 Barra do Sul FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Nova 23/5/1 14 Litoral Norte e Florianópolis AP no oceano na altura do Sul do Brasil Crescente 28/5/1 15 Litoral Norte e Florianópolis AP no oceano na altura do Sul do Brasil Cheia 1/6/1 16 Litoral de FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil, afastada da costa Cheia 6/6/1 17 Garopaba FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Minguante 14/8/1 18 Imbituba (Praia do Rosa) FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil Nova 15/8/1 18 Rio Grande FF + CE no oceano no Sudeste do Brasil, afastada da costa Nova Os meses em que mais ocorreram ressacas foram abril e maio. Em ocorreram três eventos em abril de 29 e quatro em maio de 21, sendo este o mês mais afetado pelas ressacas. O mês de fevereiro foi o que apresentou o maior número de ressaca para o estado do. Os dados mostram que as ressacas podem ocorrer em qualquer época do ano, mas o número de eventos é maior no outono e inverno (Fig. 2). 4 Ressacas Ressacas - 21 Nº de eventos Nº de eventos abr. jun. jul. nov. dez. fev. mar. abr. maio jun. agos. Meses Meses Figura 2. Número de ressacas mensais para os estados de e nos anos de 29 e 21. Resultado semelhante foi registrado por Simó & Horn Filho (24) analisando 11 anos de dados (1991 a 21) verificaram que os meses que mais ocorrem ressacas no estado de são abril e julho (outono e inverno). Segundo Machado et al. (21), as marés meteorológicas e as ressacas são os principais agentes da erosão costeira e elevação do mar de curto prazo. Em determinadas situações a erosão pode chegar a 62,96 m³/m e o aumento da elevação do mar, 1,83 m. Esses fenômenos estão diretamente relacionados à formação e trajetória dos ciclones. Quando a formação do ciclone ocorre ao sul da costa uruguaia, segue para o leste, e assume uma trajetória entre 28 S e 43 S, o principal efeito é a erosão costeira. Se a ciclogênese acontece no sul costa uruguaia com deslocamento para o sudeste e uma trajetória entre 32 S e 57,5 S ocorre os maiores picos de ondas. Krueger et al. (21) analisaram eventos de ressacas, maré e altura de onda em, confirmando que os maiores valores de altura de onda e de maré ocorreram nos casos de marés de tempestade (maré meteorológica).

5 Vanz & Fernandes 51 O presente estudo acompanhou as alturas de ondas previstas pelo modelo WAVEWATCH-III (Tolman, 1999) para os eventos de ressacas, as quais foram em média de 4 m em 29 e 5 m para 21. Os valores médios estimados por surfistas ficaram próximos a 3 m para os dois anos estudados. As diferenças entre esses valores estão relacionadas aos erros do modelo e as limitações humanas inerentes às estimativas feitas pelos surfistas. Gomes et al. (28), comparando os dados do modelo WAVEWATCH-III (previstos) com dados obtidos de um ondográfo (reais) instalado na costa catarinense observou que o modelo superestima a altura significativa e a direção de pico das ondas. Valores maiores de alturas significativas de ondas foram registrados por Melo Filho et al. (26) e Machado et al. (21) para eventos de ressaca em 25 e Krueger et al. (21) em eventos de ressacas em 23 e 25. AFOGAMENTOS Anualmente 49. pessoas morrem por afogamento em todo o mundo. Entretanto, este número pode ser subestimado, pois representa somente os casos notificados e milhares a mais não são registrados (Klein et al., 23). Mundialmente, segundo Szpilman (25) o afogamento é primeira causa de morte do sexo masculino na faixa etária entre 5 e 14 anos, e no Brasil, é responsável por mais de 7.2 fatalidades anualmente. A Tabela 2 mostra os dias das ocorrências, o local, número de mortos, a idade, o sexo e a origem das pessoas que sofreram os afogamentos nos anos de 29 e 21. Na maioria das praias, de ambos os estados, foi registrada uma morte por afogamento. Em aproximadamente metade dos casos (49%) não foi citada a origem da vítima, não sendo possível estabelecer uma relação quanto ao conhecimento da praia por parte da mesma. Dos casos que foram identificados a procedência, 23% eram do mesmo município, os demais são de outros municípios do Estado. Essa mesma característica é observada para o estado do Rio Grande do Sul. Nos óbitos ocorridos nas praias catarinenses, 25% dos afogados tinham como origem o Estado do Paraná (Tab. 2). No ano de 29 foram 24 casos fatais por afogamento subindo para 29 em 21. Ao total, foram relatadas 53 mortes por afogamentos nos dois anos do estudo (29 e 21). Dessas mortes, em oito não foi citado o sexo e em 11 mortes não foi relatada a idade. Dos 45 casos que o sexo foi mencionado, os afogamentos do sexo masculino correspondem a 82% do total, sendo que desse total, 62% ocorreram no Estado de (Fig. 3). Para o sexo feminino os casos de óbitos por afogamento é comparativamente baixo e o número de ocorrências é semelhante para ambos os estados. Em para cada seis mortes por afogamento, cinco são do sexo masculino e uma é do sexo feminino. números de mortes Masculino Feminino Figura 3. Número de mortes por afogamento para os anos de 29 e 21 para os estados de e. A faixa etária que registrou mais mortes por afogamentos foi a de 11 a 2 anos, com 47%. Esse valor sobe para 69% se forem consideradas as mortes até 3 anos (Fig. 4). Número de mortes Nº de mortes por sexo - 29 e 21 Sexo Nº de mortes por faixa etária - 29 e 21 - e a 1 11 a 2 21 a 3 31 a 4 41 a 5 51 a 6 Faixas etárias (anos) Figura 4. Número de mortes por faixa etária para e. Embora morram muitos jovens com menos de 2 anos, o que pode ser indicativo de imaturidade e inexperiência em situações de perigo associadas às condições marinhas, se somarmos as mortes por adultos das demais faixas etárias o valor é semelhante.

6 52 Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 Tabela 2. Data, local, número de mortos, idade, sexo e origem das vítimas por afogamentos em praias nos anos de 29 e 21 registrados nos Estados de e. Data Local Número Idade Sexo Naturalidade de mortos 25/1/9 Costa do Sol 1 16 M Porto Alegre - 4/2/9 Praia do Cassino 1 2 M 8/2/9 Barra Velha 1 42 F PR 21/2/9 Itapema 1 21 M Guarapuava - PR 27/2/9 Itajaí 1 56 M Navegantes - 31/1/9 a 2/11/9 Litoral do 4 13 F Porto Alegre - 14/11/9 Florianópolis 1 27 M Florianópolis - 28/11/9 Passo de Torres 1 18 M Vacaria - 29/11/9 Palhoça (Guarda do Embaú) 1 18 M Palhoça - 3/11/9 Barra Velha 1 2 M 19/12/9 Barra do Sul 1 46 M 21/12/9 Barra Velha (Lit Sul) 1 33 M Cascavel - PR 23/12/9 Joinville (Praia de Vigorelli) 2 12 F 26/12/9 Florianópolis (Ingleses) 1 16 F 26/12/9 Palhoça (Praia do Sonho) 1 57 M Florianópolis - 27/12/9 Piçarras 1 28/12/9 São Francisco do Sul 3 M 28/12/9 Barra Velha (Praia de Itajuba) 1 2 M 1/1/1 Praia de Capão Novo 1 2 F Porto Alegre - 2/1/1 Florianópolis (Campeche) 1 13 F Indaial - 24/1/1 Florianópolis (Moçambique) 1 18 M 25/1/1 Tramandaí 1 4 M 25/1/1 Litoral de 2 26/1/1 Santa Terezinha 1 38 M Santa Terezinha 26/1/1 Xangri-lá 1 51 M 27/1/1 Arroio do Sal 1 31/1/1 Tramandaí 1 19 M 1/2/1 Cassino 1 15 F Bagé - 1/2/1 Içara 1 15 M 3/2/1 Rio Grande 1 5/2/1 São Francisco do Sul (Praia Bonita) 1 51 M Joinville - 5/2/1 Rio Grande 1 M 7/2/1 Balneário Pinhal 1 39 M 8/2/1 Tramandaí 1 18 M 5/3/1 Penha 1 44 M 8/3/1 Florianópolis (Praia do Saquinho) 1 33 M 11/3/1 São Francisco do Sul (Praia de Ubatuba) 1 M 18/3/1 Balneário Camboriú (Praia de Taquaras) 1 3 M 11/4/1 Navegantes (Praia do Gravatá) 2 42 M Vitor Meireles - 5/9/1 Itajaí (Praia de Atalaia) 1 19 M Itajaí - 29/9/1 Santa Vitória do Palmar 1 28 M 7/11/1 São Francisco do Sul (Praia do Ervino) 1 23 M 13/11/1 Balneário Gaivota 1 13 M 21/11/1 Cidreira 1 15 M 31/12/1 Quintão 1 26 M total 53 Outros trabalhos encontraram valores semelhantes. Segundo Peixoto & Souza (1999), quase 3%, dos óbitos ocorridos em 1995 foram devido a afogamentos, dos quais 23%, na faixa etária menor de 15 anos. Maia & Calliari (21) relataram para a praia do Cassino () nos verões de 26 e 27 que a faixa etária com maior número de acidentes era composta por jovens com idades entre 6 e 25 anos de idade, sendo 83% para 26 e 77% para 27. Pereira et al. (23) encontraram situação

7 Vanz & Fernandes 53 semelhante no verão de 22, com a maioria dos acidentes ocorrendo nas idades entre 11 e 25 anos. Em, 76% das vítimas possuíam idade entre 6 e 3 anos (Hoefel & Klein, 1998). A maioria das vítimas na praia do Futuro (CE) é do sexo masculino (59%), com idade entre 21 e 28 anos (Albuquerque et al., 21). Não há grandes diferenças na quantidade de óbitos registrados entres os estados. Entretanto, a maioria das faixas etárias em apresentou maior número de mortes, exceto para 21 a 3 e 31 a 4 anos, quando aponta valores iguais e superiores, respectivamente (Fig. 5). Número de mortes Nº de mortes por faixa etária - 29 e 21 - e a 1 11 a 2 21 a 3 31 a 4 41 a 5 51 a 6 Faixas etárias (anos) Figura 5. Número de mortes por faixa etária nos anos de 29 e 21 para e. O que se pode concluir, independente de possíveis diferenças metodológicas dos diferentes trabalhos e áreas de estudo, é que as mortes por afogamento no Brasil não mudaram expressivamente com o passar dos anos e são caracterizadas por jovens do sexo masculino. Nas praias os fatores que contribuem para os afogamentos estão relacionados aos processos e morfologias da praia e zona de surfe, os quais podem ser classificados em perigos permanentes e não permanentes. Os perigos permanentes estão associados a recifes, rochas, plataformas costeiras, desembocaduras, correntes de maré entre outros, e os perigos não permanentes se referem à profundidade da água, variação da topografia da praia e zona de surfe com cavas, bancos, canais e depressões, correntes longitudinais e de retorno, tipo de quebra de onda entre outros (Short & Hogan, 1994). Além desses, fatores sociais como desconhecimento, falta de atenção, desrespeito e imprudência em relação aos perigos do ambiente são apontados como causa de muitos acidentes de banho (Maia & Calliari, 21; Klein et al., 23). Hoefel & Klein (1998) e Klein et al. (23), relatam que a idade e a familiaridade com o ambiente praial são importantes e decisivos no que se refere à segurança dos banhistas. Bulhões (21) observou que o número de salvamentos é maior nos postos salva-vidas localizados próximos a pontos terminais de ônibus, ou seja, os banhistas utilizam o transporte público e moram distante da praia, sendo identificados como grupo de risco a sofrerem afogamentos. Algumas características das praias potencializam o risco de acidentes com banhistas, especialmente as correntes de retorno associadas aos fundos móveis e aos estágios morfodinâmicos intermediários (Short & Hogan, 1994; Short, 1999). Albuquerque et al. (21) concluíram que o principal tipo de perigo associado à praia do Futuro (CE) é as correntes de retorno, com 86% das ocorrências. Hoefel & Klein (1998) e Klein et al. (23) apontam que 86% dos resgates foram realizados devido à presença de fracas a moderadas correntes de retorno (rip current) e que 8% dos casos foram registrados em dias ensolarados com altura de ondas inferiores a 1 m. Nas datas em que ocorreram afogamentos, no presente trabalho, 57% dos dias houve o predomínio de sol, 32% dos dias teve o predomínio de céu nublado e em 11% houve predomínio de chuva fraca a moderada. Para identificação dos perigos associados ao ambiente praial que contribuem para os casos de afogamentos várias técnicas de estudos são utilizados, entre estas: fotografias aéreas ortogonais e oblíquas, perfis de praia, vídeo monitoramento, entre outras (Pereira et al., 23; Carvalho, 22; Maia & Calliari, 21). Em 29 o número de mortes nas praias de (18 casos) foi maior do que no (6), com destaque para o mês de dezembro com 11 mortes. Em 21 o número de mortes nos dois estados foi semelhante, 15 para e 14 para. As mortes por afogamento no litoral do e ficaram concentradas no final e inicio de cada ano, período que compreende o veraneio quando a quantidade de pessoas aumenta muito nas praias nesses estados (Fig. 6). Os municípios que registraram mais de uma morte por praia foram: Florianópolis, Barra Velha, Palhoça e São Francisco do Sul em e Capão da Canoa, Rio Grande e Tramandaí, no (Tab. 2).

8 54 Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 Nº de mortes Afogamentos - 29 Nº de mortes Afogamentos - 21 Meses Figura 6. Mortes por afogamento nas praias de e em 29 (à esquerda) e 21 (à direita). Meses ACIDENTES COM EMBARCAÇÕES Entre os acidentes com embarcações o que causa mais impacto é o naufrágio devido às perdas econômicas e vidas humanas. O número de naufrágios que ocorrem no mundo é expressivo e vem crescendo com o passar dos anos. Na segunda metade do século XIX ocorreram 28 grandes acidentes marítimos, com cerca de 1.6 mortes. Na primeira metade do século XX foram registrados 37 grandes naufrágios, e na segunda metade do século, até setembro de 1996, ocorreram mais 39 episódios de desastres com navios, deixando aproximadamente pessoas mortas (Junior, 212). No Brasil, segundo a Diretoria de Portos e Costas, foram registrados no período de janeiro de 1985 a maio de 1995, acidentes marítimos em águas brasileiras, resultando em 597 mortos e 256 feridos (Junior, 212). O presente trabalho analisou 26 acidentes envolvendo embarcações, desses, 11 são naufrágios, seis casos as embarcações emborcaram/viraram, seis os barcos ficaram a deriva e três encalharam. Deste total, 73% ocorreram no estado de. A porcentagem por tipo de acidentes em fica assim distribuída: 64% dos naufrágios, 1% das embarcações que emborcaram/viraram, 67% dos casos de deriva, 67% dos encalhes (Tab. 3). Tabela 3. Características dos acidentes com embarcações nos estados de e nos anos de 29 e 21. Data Local Estado Tipo de Tipo de Sistema Altura Altura Velocidade Mortos embarcação acidente Atmosférico de onda de onda máxima wwacth observada vento km/h 1/3/9 Itajaí navio com 124m de comp. encalhe AP no oceano no Sul do Brasil /3/9 Penha barco artesanal com motor pane no motor FF no oceano na altura de /4/9 Florianópolis (Armação e Matadeiro) barco artesanal. barco virou AP no oceano no Sul do Brasil /5/9 Tijucas barco artesanal com motor barco a deriva FF sobre o continente no Sul do Brasil /5/9 São Francisco do Sul barco artesanal com motor afundou FF sobre o continente no Sul do Brasil /5/9 Barra do Sul barco artesanal com motor afundou FF sobre a interface terra-mar no Sul do Brasil /6/9 Palhoça barco artesanal. barco emborcou FF no oceano na altura de, bem afastada /7/9 Rio Grande veleiro afundou FF no oceano na altura do PR /7/9 Itajaí barco industrial barco emborcou AP sobre /8/9 Itajaí barco industrial afundou AP no oceano no Sul do Brasil /9/9 Capão da Canoa barco artesanal barco a deriva FF no oceano na altura do PR /9/9 Rio Grande lancha - cais do porto afundou FF sobre o continente no Sul do Brasil /1/9 Florianópolis (Barra da Lagoa) veleiro - na areia encalhe AP no oceano no Sul do Brasil /11/9 Hermenegildo barco de pesca industrial encalhe FF no oceano na altura do /12/9 São Francisco do Sul lancha de pescador barco virou FE no oceano ligada a um cavado sobre o Sul do Brasil /12/9 Florianópolis barco de pesca industrial afundou AP no oceano no Sul do Brasil /1/1 Palhoça (Praia de Fora) barco artesanal com motor afundou FF no oceano na altura de /1/1 Tramandaí barco de pesca industrial afundou AP no oceano no Sul do Brasil /2/1 Barra Velha barco de pesca artes. ou indust. afundou FF no oceano na altura do PR /4/1 Bombinhas barco artesanal com motor barco a deriva FF sobre a interface terra-mar no Sul do Brasil /5/1 Florianópolis (Ilha do Arvoredo) barco industrial afundou FF no oceano na altura do PR /5/1 Chuí veleiro veleiro a deriva FF no oceano na altura do /6/1 Praia Vermelha barco artesanal com motor barco virou AP no oceano no Sul do Brasil /9/1 Rio Grande barco industrial afundou FF no oceano na altura de, bem afastada /11/1 Palhoça barco artesanal com motor barco virou FF no oceano na altura de /12/1 Biguaçu lancha lancha a deriva FF no oceano na altura de FF Frente Fria; FE Frente Estacionária; AP Alta Pressão. Bitencourt et al. (21) verificaram que em cerca de 5% das ocorrências dos naufrágios de pequenas embarcações, os ventos estavam acima da climatologia, sugerindo esses como a principal causa para a ocorrência desses naufrágios. No presente estudo, de acordo com a Escala Beaufort, 69% dos acidentes ocorreram em

9 Vanz & Fernandes 55 condições de vento moderado (entre 2 e 5 km/h), 23% em condições de vento forte (acima de 5 km/h) e apenas 8% em condições de vento fraco (abaixo de 2 km/h). Com relação à altura das ondas estimada pelo modelo WAVEWATCH-III, 54% dos acidentes ocorreu em condições de ondas superiores ou iguais a 1,5 m de altura e 46% em condições de ondas inferiores a 1,5 m de altura. Dessa forma, a intensidade do vento se mostrou mais importante que a altura da onda para os casos analisados. As frentes frias (FF) estão presentes em 65% da totalidade dos acidentes, 73% dos naufrágios, 33% dos emborques/viradas e encalhes e 1% das derivas. Os sistemas de alta pressão (AP) estão relacionados a 31% dos acidentes com as embarcações (Tab. 3). As embarcações ficaram a deriva devido a panes de motor, pescadores que caíram do barco e quebra do leme. A passagem de sistemas frontais e ciclones extratropicais pela região sul e sudeste do Brasil são comuns. Gan (1992) verificou a ocorrência de ciclones extratropicais na América do Sul: oito eventos no inverno, seguido do outono (6), primavera (4) e verão (3). Esses fenômenos tem origem na Argentina (42 3 S e 62,5 W) e no Uruguai (31 3 S e 55 W) (Gan & Rao, 1991). Recentemente, uma terceira região foi identificada entre 2 S e 35 S no sul e sudeste do Brasil (Reboita et al., 21). Os ventos e ondas altas são os fatores naturais que causam a maioria dos acidentes com embarcações (Bitencourt et al., 21; Carneiro et al., 22; Soares et al., 21). Em relação ao tipo de embarcação que compõe os acidentes analisados, predomina a frota pesqueira artesanal, seguida da industrial e algumas embarcações de lazer (lancha e veleiro) e um navio de 124 m de comprimento. Carneiro et al. (22) verificaram que os acidentes com embarcações artesanais são sazonais o que reforça a hipótese de que os naufrágios são mais dependentes de más condições ambientais. Outro fator que pode estar contribuindo para os acidentes é que as pequenas embarcações da frota artesanal operante não são submetidas normalmente a qualquer tipo de fiscalização quanto aos seus itens de segurança e habilitação. As maiores perdas humanas ocorreram com o naufrágio de 25/2/21 em Barra Velha () com seis mortes. Nesse caso as ondas previstas eram em torno de 2 m (mar agitado) e o vento de 51,5 km/h (vento forte) (Fig. 7). Outro caso que registrou mortes foi o emborque ocorrido em 3/6/29 em Palhoça (), com três óbitos. Nesse episódio, as ondas previstas eram de 1,5 m (mar pouco agitado) e o vento de 21,5 km/h (vento moderado). Os dados sugerem que, no primeiro caso, as condições de tempo e mar foram determinantes para causar o acidente e, no segundo, o tamanho reduzido da embarcação. Felizmente, na maioria dos acidentes não foi registrada perdas humanas (Tab. 3). CONCLUSÃO O outono e inverno são as estações do ano com o maior número de eventos de ressacas. A maior parte das ressacas ocorreu após a passagem de uma frente fria, com o posicionamento de um ciclone extratropical no oceano próximo à costa catarinense e gaúcha, atuando em conjunto com a maré astronômica de sizígia (Lua Cheia ou Nova). Os afogamentos de jovens do sexo masculino são predominantes nas praias. Aproximadamente 7% das mortes por afogamentos nas praias de e são de pessoas com menos de 3 anos. O estado de apresentou mais acidentes com embarcações que o. As frentes frias estão presentes na maioria dos acidentes com embarcações seguidas pelos sistemas de alta pressão. Sob condições de vento moderado a forte ocorreram 92% dos acidentes. A maioria dos acidentes com embarcações não tiveram vítimas fatais. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem aos revisores anônimos pelas valiosas sugestões que muito contribuíram para o aperfeiçoamento do presente trabalho.

10 56 Ressacas, Afogamentos e Acidentes com Embarcações no Sul do Brasil nos Anos de 29 e 21 Figura 7. Carta sinótica da EPAGRI/CIRAM na data em que ocorreu o naufrágio com seis mortes em Barra Velha (25/2/21). A frente fria se encontra sobre o oceano na altura de SP (linha com triângulos), demonstrando a relação desse sistema com os acidentes de embarcações. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, M.G.; CALLIARI, L.J. & PINHEIRO, L.S. 21. Análise dos Principais Riscos Associados ao Banho de Mar na Praia do Futuro, Fortaleza-Ceará. Brazilian Journal of Aquatic Science Technology - Univali, 14(1):1-8. BITENCOURT, D.P.; FUENTES, E.V.; FUENTES, M.V. & SANTOS, M.S. 21. Investigação de possíveis causas meteorológicas para acidentes com pequenas embarcações na costa Brasileira. In: IX Semana da Pesquisa da FUNDACENTRO, São Paulo, SP. Publicado em CD sem paginação. BULHÕES, E.M.R. 21. Condições Morfodinâmicas Associadas a Afogamentos e Contribuição à Segurança nas Praias Oceânicas da Cidade do Rio de Janeiro. Sociedade & Natureza, 22(1): CARNEIRO, A.M.M.; PIMENTA, E.G. & NEVES, M.A.S. 22. Análise Estatística de Acidentes com Barcos de Pesca. In: 19º Congresso Nacional de Transportes Marítimos Construção Naval e Offshore, Rio de Janeiro, RJ. Sobena v.1, p CARVALHO, M.P. 22. Fatores meteorológicos, oceanográficos, morfodinâmicos, geológicos e urbanos relacionados à incidência de afogamentos nas raias da costa Atlântica de Salvador. Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia. 167p. GAN, M.A Ciclogêneses e ciclones sobre a América do Sul. Tese de Doutorado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE. 185p. GAN, M.A. & RAO, V.B Surface Cyclogenesis over South America. Monthly Weather Review, 119(5): GOMES, G.O.; FRANCO, D.; HAMMES, G.; BARLETTA, R.; MELO FILHO, E. & MARIO, H.F.S. 28. Validação de reanálise do wavewatch III ao largo da ilha

11 Vanz & Fernandes 57 de Santa Catarina com medições de ondógrafo direcional (21-25). In: Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica SEMENGO, Rio Grande,. Publicado em CD sem paginação. HOEFEL, F. & KLEIN, A Environmental and Social Decision Factors of Beach Safety in the Central Northern Coast of Santa Catarina, Brazil. Notas Técnicas da Facimar, 2: JUNIOR, R.C.P Acidentes Marítimos. Acesso em 1/2/212. Online. KLEIN, A.; SANTANA, G.; DIEHL, F. & MENEZES, J. 23. Analysis of Hazards Associated with Sea Bathing: Results of Five Years Work in Oceanic Beaches of Santa Catarina State, Southern Brazil. Journal of Coastal Research, Special Issue Brazilian Sandy Beaches, 35: KRUEGER, J.; SIGNORIN, M.; BONANATA, R. & KLEIN, A.H.F. 21. Análise de Registros de Eventos de Ressacas, Maré e Altura de Onda para Duas Regiões do Estado de Santa Catarina. In: IV Congresso Brasileiro de Oceanografia CBO, Rio Grande,. Publicado em CD sem paginação. MACHADO, A.A.; CALLIARI, L.J.; MELO, E. & KLEIN, A.H.F. 21. Historical Assessment of Extreme Coastal Sea State Conditions in Southern Brazil and their Relation to Erosion Episodes. Pan- American Journal of Aquatic Sciences, 5(2): MAIA, N.Z. & CALLIARI, L.J. 21. Situações Potenciais de Risco Associadas ao Banho de Mar na Praia do Cassino, : Análise de Fatores Morfodinâmicos e Sociais. Brazilian Journal of Aquatic Science Technology, 14(1): MELO, F.E.; HAMMES, G.R. & FRANCO, D. 26. Estudo de caso: a ressaca de agosto de 25 em Santa Catarina. In: II Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica, Rio Grande,, p PARISE, C.K.; CALLIARI, L.J. & KRUHE, N. 29. Extreme Storm Surges in the South of Brazil: Atmospheric Conditions and Shore Erosion. Brazilian Journal of Oceanography, 57(3): PEIXOTO, H.C.G. & SOUZA, M.L O Indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos e a Ordenação das Causas de Morte em Santa Catarina, Informe Epidemiológico do SUS, 8(1): PEREIRA, P.S.; CALLIARI, L.J.; LÉLIS, R.J.F. & FIGUEIREDO, S.A. 23. Riscos associados ao banho de mar e sua relação com a heterogeneidade morfodinâmica das praias do Rio Grande do Sul, Brasil: Projeto de Segurança nas Praias. In: IX Congresso da ABEQUA, Recife, Brasil. Publicado em CD sem paginação. REBOITA, M.S.; ROCHA, R.P. & AMBRIZZI, T. 21. South Atlantic Ocean Cyclogenesis Climatology Simulated by Regional Climate Model (RegCM3). Climate Dynamics, 35: SARAIVA, J.M.B.; BEDRAN, C. & CARNEIRO, C. 23. Monitoring of Storm Surges on Cassino Beach. Jounal of Coastal Research, 35: SHORT, A.D. & HOGAN, C.L Rip Currents and Beach Hazards: their Impact on Public Safety and Implications for Coastal Management. Journal of Coastal Research, SI 12: SHORT, A.D Handbook of Beach and Shoreface Morphodynamics. John Wiley & Sons Ltd. Baffins Lane, Chinchester. Reino Unido. 379 p. SIMÓ, D.H. & HORN FILHO, N.O. 24. Caracterização e Distribuição Espacial das Ressacas e Áreas de Risco na Ilha de Santa Catarina,, Brasil. Gravel, 2: SOARES, C.G.; BITNER-GREGEEN, E. & ANTÃO, P. 21. Analysis of the Frequency of ship accidents under severe North Atlantic weather conditions. In: Proceeds of Conference on Design and Operation for Abnormal, London, United Kingdom, p SZPILMAN, D. 25. Afogamento na Infância: Epidemiologia, Tratamento e Prevenção. Revista Paulista de Pediatria, 23(3): TOLMAN, H.L., User manual and system documentation of WAVEWATCH-III version NOAA/NWS/NCEP/OMB Technical Note 166, 11 p. TRUCCOLO, E.C Maré meteorológica e forçantes atmosféricas locais em São Francisco do Sul. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina.

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