VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

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1 VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Complicações relacionadas à doença de chagas e enfermagem atuando na profilaxia Renata Corrado Lins Graduando do Curso de Enfermagem Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá renata1297@hotmail.com Ricardo Leocadio Nunes Graduando do Curso de Enfermagem Unip - Universidade Paulista ri_leocadio@hotmail.com Juliana Zeronian Mendes Graduando do Curso de Enfermagem Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá juliana_zeronian@hotmail.com Washington Luiz Fernandes Graduando do Curso de Enfermagem Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá washington.enfermagem@hotmail.com Gabriel Garbelini Fogaça Graduando do Curso de Enfermagem Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá gabiromba@hotmail.com Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: A doença de Chagas é uma patologia extremamente grave, para qual não há cura. Calcula-se que, somente na América do Sul, aproximadamente sete milhões de pessoas sofrem dessa moléstia. Esse estudo bibliográfico descreve a Doença de Chagas: conceito, história, epidemiologia, distribuição geográfica, tripanossoma cruzi, triatoma infestans, etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, meios de diagnóstico, tratamento, intervenções nas complicações, medidas preventivas, cuidados de enfermagem e contamos com a colaboração do Sr. Hildebrando Garbelini com 69 anos de idade, que nos emocionou contando sua história de vida, desde que descobriu ser portador da doença de chagas até os dias de hoje. Palavras-chave: Tripanossoma, Doença, Enfermagem. Seção 1 Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp Meio Ambiente. 1

2 Apresentação: Oral. 1. Introdução A doença de Chagas foi descoberta, em 1907, na cidade de Lassance, Minas Gerais, Brasil, por Carlos Ribeiro Justiano das Chagas, médico e sanitarista brasileiro, que fez a descoberta de todo processo de adoecer, de uma nova entidade mórbida, em uma viagem missionária para o combate de um surto de malária que acometia os trabalhadores da Estrada de Ferro Central do Brasil (MELO 2004). Este é o único caso de que se tem conhecimento de uma única pessoa descrever todo processo de uma doença. A tripanossomíase americana, como também é conhecida a DC, é uma patologia primariamente silvestre, sendo o homem atingido, acidentalmente, pelo deslocamento populacional e pela exploração do meio ambiente de forma desordenada, resultando em moradias de má qualidade que serviram de abrigo para os vetores transmissores. A importância do seu conhecimento para nós se deve ao fato de ser: Uma doença descoberta por um brasileiro em território nacional; Uma doença tropical, a terceira mais freqüente no Brasil, sendo superada apenas pela esquistossomose e pela malária. Uma zoonose, que poderá tingir o homem a qualquer instante, desde que haja susceptibilidade à infecção, a presença do vetor transmissor e do reservatório; Veiculada também pelo sangue, pela via congênita e pela doação de órgãos, devendo, portanto ser lembrada no diagnóstico diferencial de febril em indivíduos com essas condições epidemiológicas; Reativada em situações de baixa imunidade, seja adquirida, como é o caso da AIDS, ou induzida pelo o uso de quimioterápicos ou drogas imunossupressoras. 2. Objetivo geral Descrever as ações de enfermagem na prevenção da doença de Chagas. 3. Metodologia Este estudo tipo revisão de literatura baseou-se em livros, artigos científicos e sites confiáveis de especialistas. A pesquisa bibliográfica visa, por meio de uma compilação crítica e retrospectiva de várias obras, demonstrar o estágio atual da pesquisa em torno de determinado objeto. Não se trata de um texto original. Antes é um trabalho comparativo que permite ao autor avançar em relação ao seu tema e criticar o tratamento dados pelos autores ao assunto pesquisado (AZEVEDO, 2001). Nessa pesquisa foram utilizados textos que mais contribuíram com o tema devido ao seu modo de explanação e atualidade sobre o assunto. O período de busca foi de agosto a setembro de

3 4. Resultados e Discussão As ações de enfermagem têm como objetivo principal esclarecer às comunidades a importância das medidas profiláticas na prevenção da doença de Chagas, enfatizando o tratamento pós-exposição, a melhoria da qualidade de vida e a introdução de hábitos que se reflitam em mudanças de comportamento futuro. a) Definição: É uma doença de transmissível, causado por um parasito do gênero Trypanossoma e transmitida principalmente através do barbeiro. É conhecido também por: chupança, chupão, fincão, bicudo, procotó e entre outros. b) Agente causador: É um protozoário denominado Trypanossoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas: no inseto transmissor, vive no tubo digestivo. c) Transmissor Figura 1 - Tripanossoma cruzi O barbeiro, é um inseto da subfamília Triatominae que se alimenta exclusivamente de vertebrados homeotérmicos, sendo chamados hematófagos. A principal espécie propagadora da Doença de Chagas no Estado de São Paulo foi o Triatoma infestans, hoje eliminado do nosso meio. Persistem ainda as espécies de menor importância como Panstrongylus megistus e o Triatoma sórdida, amplamente distribuída. Geralmente, abrigam-se em locais muito próximos a fonte de alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e embaixo de pedras. Nas casas escondem-se nas frestas, buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos. 3

4 Figura 2 - Triatoma Infestans d) Ciclo biológico - Ovo: A fêmea copula uma só vez e transcorridos cerca de 20 a 30 dias começa a postura. Cada fêmea põe cerca de 200 ovos. A eclosão dos ovos varia conforme a temperatura ambiente e a espécie, ocorrendo em média um período de 25 dias. Logo após a postura, os ovos são brancos, porém em contato com o ar vão amarelando e depois de seis a sete dias tornam-se róseos na medida em que se aproxima o momento da eclosão. - Ninfas: Dos ovos eclodidos, nascem às ninfas. Procuram alimento de 2 ou 3 dias depois de nascidos e após sua primeira refeição a ninfa sofrerá mudanças em seu corpo, com a perda de sua pele. O barbeiro passa ao todo por 5 mudas até atingir o estágio adulto. - Adultos: Um adulto vive alguns meses, podendo alcançar um ano ou mais. As fêmeas efetuam a primeira postura com cerca de dois meses. Após a postura, tendem a migrar e formar novas colônias. O ciclo de vida dura em média de 1 a 2 anos. e) Modo de transmissão: Figura 3 - Ciclo biológico O barbeiro, em qualquer estágio do seu ciclo de vida, ao picar uma pessoa ou animal com tripanossomo, suga juntamente com sangue formas 4

5 de T.cruzi, tornando-se um barbeiro, sendo eliminados através das fezes A transmissão se dá pelas fezes que o barbeiro deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do barbeiro pode penetrar no organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes recentes existentes na pele. Podemos ter ainda, outros mecanismos de transmissão através de: transfusão de sangue, caso o doador seja portador da doença; transmissão congênita da mãe chagásica, para o filho via placenta; manipulação de caça (ingestão de carne contaminada) e acidentalmente em laboratórios. f) Período de incubação: Oscila entre 4 e 10 dias, quando a transmissão é pelos triatomíneos, sendo geralmente assintomáticos. Nos casos de transmissão transfusional, pode alongar-se entre 20 ou mais dias. g) Quadro clínico Os sinais iniciais da doença se produzem no próprio local, onde se deu a contaminação pelas fezes do inseto. Estes sinais, surgem mais ou menos de 4 a 6 dias, após o contato do barbeiro com a sua vítima. Os sintomas variam de acordo com a fase da doença, que pode ser classificada em aguda e crônica. Fase aguda: febre, ma estar, falta de apetite, edemas localizados na pálpebra (sinal de Romanã) ou em outras partes do corpo (chagoma de inoculação), infartamentos de gânglios, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos. Em crianças, o quadro pode se agravar e levar à morte. Frequentemente, nesta fase, não há qualquer manisfestação clínica da doença, podendo passar desapercebida. Fase crônica: Nesta fase, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi. E em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo. h) Diagnóstico: O diagnóstico compreende o exame clínico e laboratorial (pesquisa do parasito no sangue), na fase aguda e exame clínico, sorológico, eletrocardiograma e raio-x, na fase crônica. Nos dois casos, deve-se levar em consideração e investigação epidemiológica. i) Tratamento As drogas hoje disponíveis são eficazes, apenas na fase inicial da enfermidade, daí a importância da descoberta precoce da doença. 5

6 1. Na fase inicial aguda, a administração de fármacos como nifurtimox, alopurinol e benzonidazol curam completamente ou diminuem a probabilidade de cronicidade em mais de 80% dos casos. 2. A fase crônica é incurável, já que os danos em órgãos como o coração e o sistema nervoso são irreversíveis. Tratamento paliativo (tratamento que visa o controle dos sintomas - medicamentoso) pode ser usado. j) Vacinação: Ainda, não se dispõe de vacina para uso imediato. k) Medidas profiláticas: Baseiam-se principalmente em medidas de controle ao barbeiro, impedindo a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. Além de medidas específicas (inquéritos sorológicos, entomológicos e desinsetização), as atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela população local, tais como: Melhor habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas; Usar telagem em portas e janelas; Impedir a permanência de animais, como cão, gato, macaco e outros no interior da casa; Evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredor da casa; Construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósitos afastados das casas e mantê-los limpos; Retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; Manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores; Difundir juntos aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas; Encaminhar os insetos suspeitos de serem barbeiros, para o serviço de saúde mais próximo. l) Intervenções nas complicações Megaesôfago: o caracteriza-se pela ausência ou diminuição acentuada dos plexos nervosos intramurais do esôfago, determinando distúrbio motor esofágico à deglutição. Quando esta destruição celular atinge níveis de 50 a 95%, ocorre uma progressiva desorganização de toda atividade motora e dilatação do órgão. Megacólon: Uma das principais manifestações viscerais da doença de Chagas é o megacólon e suas conseqüentes complicações, tais como a constipação crônica e severa, a desconfortante distensão abdominal, os fenômenos oclusivos associados ao fecaloma e ao volvo da sigmóide, a necrose da alça volvida, a colite isquêmica ou a úlcera que pode ou não perfurar. Todas comuns e com grau variado de gravidade, que podem ser 6

7 evitadas com o tratamento do megacólon. Várias são as alternativas possíveis para o tratamento cirúrgico do megacólon chagásico, todas com os objetivos de aliviar os sintomas da doença e prevenir suas complicações. Embora a maioria delas contemple esses objetivos, algumas estão associadas a altos índices de morbimortalidade e poucas foram criadas com base nos conhecimentos da fisiopatologia da doença. Assim, operações que incluem amplas dissecções do reto e que naturalmente se associam a número maior de complicações, devem ser evitadas, principalmente nos casos em que o reto tem dimensões normais. Nesses casos, a retirada do segmento proximal do reto e de todo o cólon dilatado com anastomose acima da reflexão peritoneal devolve ao paciente o que poderia ser esperado em termos funcionais, sem os riscos observados com as técnicas desnecessariamente radicais. Cardiomegalia: O coração é o órgão mais lesado. O coração aos poucos vai se dilatando e crescendo, atingindo dimensões enormes. É comum nessa fase avançada, as pernas ficarem inchadas, sensação de fraqueza, palpitações e falta de ar. Não são raras, infelizmente, as morte súbitas e inesperadas entre indivíduos jovens, aparentemente sadios. Mas a maior parte dos pacientes não chega a desenvolver formas graves da doença no coração e poderão ter uma vida praticamente normal. m) Ações de enfermagem As ações de enfermagem estão centralizadas nas medidas profiláticas. n) Epidemiologia e distribuição geográfica Estima-se que existam até 18 milhões de pessoas com esta doença no mundo, entre os 100 milhões que constituem a população de risco, distribuída por 18 países americanos. Dos infectados, cerca de morrem a cada ano. A doença de Chagas crônica é um problema epidemiológico apenas em alguns países da América Latina, mas a migração crescente de populações aumentou o risco de transmissão por transfusão de sangue até mesmo nos EUA, e têm surgido casos da doença em animais silvestres até à Carolina do Norte. Distribuída pelas Américas desde os EUA até a Argentina, atinge principalmente as populações rurais pobres. As casas pobres, com reboco defeituoso e sem forro, são habitat para o inseto barbeiro, que dorme de dia nas rachaduras das paredes e sai à noite para sugar o sangue das pessoas que dormem geralmente no rosto ou onde a pele é mais fina. A doença afeta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita (COURA, 1997). Com a tendência, no Brasil, de redução do número de casos novos de transmissão vetorial da doença de Chagas tendência essa que se concretizou de forma mais intensa no Estado de São Paulo a partir da década de 70. 7

8 Manifesta-se de forma mais premente a necessidade de se aperfeiçoar o atendimento clínico e cirúrgico ao contingente de pessoas infectadas ou doentes, quer em nível de assistência primária, quer em nível de um atendimento mais especializado. Nesse sentido, considerou-se como uma das etapas do planejamento de assistência ao chagásico o conhecimento da freqüência de indivíduos chagásicos na população, fato que permite estabelecer um dimensionamento do problema e fornecer elementos para uma futura avaliação. O conhecimento sobre a freqüência dos indivíduos chagásicos tem sido adquirido, no Estado de São Paulo, pelos estudos de morbidade e mortalidade, estudos complementares que focalizem momentos e aspectos diferenciados da doença de Chagas. Comparando-se os procedimentos efetuados nos dois tipos de estudos, observa-se que as pesquisas de morbidade apresentam maior precisão na definição do chagásico, mas, em contrapartida, apesar de se ter examinado grupos significativos como é o caso dos grupos profissionais, de doadores de sangue e hospitalizados, não foram efetuadas em amostras representativas de áreas de São Paulo. No estado de são paulo foram identificadas declarações de óbito por ano, onde estava mencionado o evento doença de Chagas, tendo esta sido considerada como causa básica, em declarações e em 130, como contributória. O coeficiente para o Estado de São Paulo foi de 4,9 por habitantes e a mortalidade proporcional de 0,9%. Estes estudos, com a totalidade da população ou com amostras representativas, foram realizados em pesquisas de mortalidade, restringindose, no entanto, em termos espaciais, ao Estado de São Paulo como um todo ou a algumas áreas municipais, como as cidades de São Paulo, Ribeirão Preto e Botucatu. Dentre os estudos sobre mortalidade, destacamos o trabalho do Ministério da Saúde que publica desde 1977 informações sobre os óbitos ocorridos no Brasil, permitindo, ao leitor, elaborar uma tendência histórica das doenças relatadas nesta publicação. Assim sendo, observa-se que de 1977 a 1986 ocorreram no Estado de São Paulo, em média, óbitos anuais nos quais a doença foi identificada como causa básica, sendo que a participação da tripanossomíase americana na mortalidade proporcional foi da ordem de 0,9%; os valores específicos para cada ano variaram de a (Ministério da Saúde, 1998). o) Estudo de caso Nosso estudo de caso foi com o senhor Hildebrando Garbelini com 69 anos de idade, nascido no dia 07 de maio de 1940 na cidade de Vila Mendonça Brasil. Com um ano de idade o senhor Hildebrando Garbelini mudou-se para cidade de São José do Rio Preto com seu irmão Arnaldo Garbelini (que no futuro também seria portador da doença de Chagas), e com seus pais Otaviano Garbelini e Baptista Alves. Aos seus 21 anos de idade adquiriu a doença de Chagas em um sítio na cidade de São José do Rio Preto - SP, onde trabalhava como servente de 8

9 pedreiro. Ele comenta que descobriu ser portador da doença após 15 anos do seu contato com o vetor, ao sentir-se com algias freqüentes em região abdominal e epigástrica, sua esposa Geralda Vetucci Garbelini levou-o a um médico próximo de onde moravam. Aos seus 36 anos de idade ele descobre ser portador da doença pelo hemograma pedido pelo médico. No RX de tórax o médico percebeu que seu coração já havia aumentado significativamente, portanto indicou para o senhor Hildebrando Garbelini que ingerisse um fármaco para o coração no intuito de diminuir os sintomas relacionados à doença. Ele nos conta que não se importou quando descobriu a doença, devido ao fato de desconhecer os males que a doença causava no organismo do ser humano, comenta que só com o passar dos anos percebeu o quão horrível e impiedosa é a doença de chagas. Com 38 anos de idade realizou uma cirurgia de megacólon, onde foi submetido a usar por três semanas bolsa de colostomia. Aos 39 anos de idade realizou sua primeira cirurgia de megaesôfago, com 44 anos de idade realizou sua segunda cirurgia de megaesôfago e com 49 anos de idade sua terceira cirurgia de megaesôfago onde ficou 32 dias internado. Hoje o senhor Hildebrando Garbelini (viúvo), reside na cidade de Guarujá SP, com sua filha Rosangela Maria Garbelini Pereira, seu genro Denildo Pereira e seus netos Rafael Garbelini Fogaça e Gabriel Garbelini Fogaça. Leva uma vida saudável e feliz, inclusive pratica seu esporte preferido (bocha). Figura 4- Senhor Hildebrando Garbelini - foto tirada por Gabriel G. Fogaça 9

10 5. Considerações Finais: Este estudo atingiu seu objetivo ao descrever na literatura as medidas de prevenção contra o tripanossoma cruzi e as ações de enfermagem no tratamento da doença de Chagas. Espera-se que os discentes de Enfermagem e profissionais graduados consigam absorver a importância do conhecimento científico para educar as comunidades que vivem em zonas rurais e urbanas, através de medidas preventivas contra a doença de Chagas. Sugere-se que os profissionais de saúde que atuam diretamente nos Centros de Vigilância Epidemiológica publiquem os seus dados, pois só assim a Enfermagem conseguirá manter sua evolução enquanto Ciência em Enfermagem. 6. Referências bibliográficas 1. Atlas de Anatomia Humana - Frank H. Netter; 2. Clínica e Terapêutica da Doença de Chagas: um manual para o clínico geral. J.C.P.Dias & J.R.Coura (eds.). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1997;. 3. FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em: php?lang=pt&homepage=true&style=homepage. Acesso em: 4. Manejo clínico em doença de Chagas. E.D.Gontijo e M. C.Rocha (eds.). Brasília: Fundação Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, 1998; 5. NEVES. David Pereira. Parasitologia Humana. São Paulo:Atheneu, 2000; 6. Parasitologia Humana 11ª edição - DAVID PEREIRA NEVES & ALAN LANE DE MELO & PEDRO MARCOS LINARDI & ET AL. Editora Athene; 7. Trypanosoma cruzi e doença de Chagas. Z. Brener, Z. Andrade, M Barral- Neto (eds.). 2.ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ed., Zoologia Geral por Tracy I. Storer e Robert L. Usinger; tradução de Cláudio Gilberto Froehlich, Diva Diniz Corrêa e Erika Schlens. Brasil - SP - Companhia Editora Nacional, 2ª edição DE MELO. Heloisa Ramos Lacerda. Condutas em Doenças Infecciosas. Editora Médica e Científica Ltda., ENFERMAGEM VIRTUAL. Doença de Chagas. Disponível em: Acesso em 27 de setembro de

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