A.C. População nómada (deslocavam-se), caçadora (homens), recolectora (mulheres). População muito reduzida.

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1 Introdução Período neolítico / período da pedra polida A.C. População nómada (deslocavam-se), caçadora (homens), recolectora (mulheres). População muito reduzida Anos Retracção das calotes polares A população humana desloca-se com os animais. Surgimento das gramíneas Mutação genética no trigo Houve uma mutação genética de modo que o trigo maduro continuava em espigas Permitiu às pessoas começarem a colher Deu início à domesticação das plantas Começaram a ter noção de que se ficassem durante um período de tempo no mesmo lugar conseguiam fazer plantações Mais alimento disponível; aumento da população. Início da domesticação de plantas. Natufianos Sedentarização Domesticação de plantas e animais Mais alimento disponível Maior população Distribuição dos trabalhos. Divisão do trabalho Anos Início da domesticação de peixes. Período neolítico. Início da aquacultura Anos no oriente (china): berço da aquacultura Mais antigo registo de produção de carpas em regime extensivo (3500 a.c.). 1

2 2.500 Anos a.c.: baixo relevo na mastaba de aktihetep. Homens capturando ciclídeos (tilapias) de um pond. Início da aquacultura documentada China: When Fang (fundador dinastia chou; a.c.): 1º aquacultor Construiu tanques e registou o crescimento da carpa comum. Primeiro registo escrito da aquacultura. China: 1º documento científico: documento de Fan Li (475 a.c.) Tratado de reprodução de carpas (yang yu ching). China, nome de família imperadores da dinastia Tang Li ( d.c.) Banido o cultivo de carpa comum ( lee em chinês) (não se podia dizer o nome Li em vão). Produção de carpa chinesa: início da policultura tradicional chinesa. China: escritos de Chow Mit, dinastia Sung (1243 d.c.). Colheita de juvenis de carpa. China: escritos de Heu (1639 d.c.). Descrição dos métodos de cultura de carpa. Introdução da produção de carpas na europa séc. XI-XII Boémia -República Checa Introdução da produção de trutas na europa (frança) séc. XIV Mosteiros Um monge introduziu num mosteiro, viajou e introduziu noutro mosteiro. Advento do cristianismo: 180 dias de jejum. Única proteína animal disponível: peixe. Império romano Aquisição do gosto por comidas exóticas. Impressionavam os convidados com comidas exóticas (peixes exóticos). Contribuiu para a disseminação de peixes na europa. Piscinæ Plínio, o velho, registou a cultura de peixes de água doce & marinhos em Roma (séc. I a.c.). Disseminação na europa medieval da produção de peixe 2

3 Aquacultura marinha é mais recente: séc. I d.c.) Naufrágio de um navio irlandês (1235) nas costas de frança. Um dos náufragos, verificou o crescimento mais rápido de mexilhões em postes Enterrados na zona intertidal após colocação de redes para apanhar aves. Início da indústria de produção de mexilhões em estacas em frança. Ostreicultura: 3000 no japão; mitilicultura 600 anos em frança. Mais difícil por serem peixes marinhos. Objectivos da aquacultura Aumento da produção de alimentos. Disponibilização de peixe fresco em zonas rurais. Suplementar ou substituir espécies sobre-exploradas (ex.: truta arco-íris já quase não existe em meio natural). Geração de emprego. Desenvolvimento das zonas rurais. Obtenção de mais-valia pela venda de ovos e peixes. Obtenção de divisas pela exportação de ovos e peixes. Utilização de áreas sem aptidão para a agricultura. Promoção desenvolvimento agro-industrial. Criação de empresas para processamento de produtos, Marketing, fábrica de rações, equipamento, etc.. Definição de aquacultura Posse dos stocks. Manipulação dos stocks. Aquacultura é a cultura (produção) de organismos aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos e plantas aquáticas. Cultura implica alguma forma de intervenção no processo de cultura com o objectivo de aumentar a cultura (produção) tais como: manipulação regular dos stocks, alimentação, protecção contra predadores, etc.. Cultura (produção) implica ainda posse, individual ou corporativa, dos stocks cultivados. Para fins estatísticos, os organismos aquáticos que são pescados por uma entidade, individual ou corporativa, que a possui durante o período de cultura, caem no domínio da aquacultura, enquanto que os organismos aquáticos que são explorados pelo público, como um recurso do domínio comum, com ou sem licenças apropriadas, caem no domínio das pescas. Na aquacultura temos um tanque e todos os peixes que estão lá são propriedade de alguém; na pesca todos os peixes que estão no mar são de todos mas nem todos os podem pescar (é preciso licenças). Antigo provérbio chinês Dêem ao homem um peixe e saciá-lo-ão por um dia, ensinem esse homem a pescar peixe e alimentá-lo-ão para toda a vida. (500 A.C.) Ensinem esse homem a produzir peixe e ele alimentará o mundo. (Stickney (2005)) Proteína dos animais aquáticos Digestibilidade elevada. Valor biológico elevado. Excelente perfil de aminoácidos essenciais. 3

4 Proteínas dos animais aquáticos: ricos em metionina e lisina. Níveis elevados de ácidos gordos polinsaturados (ácidos gordos saudáveis). Níveis elevados de minerais essenciais. 4

5 Níveis elevados de vitaminas. Peixe é uma fonte proteica muito saudável. Pesca e Aquacultura Produção mundial da pesca e da aquacultura Produção total de peixes Inclui peixes, moluscos e crustáceos. 5

6 Capturas mundiais totais de pescado provenientes da pesca e de aquacultura e produção em aquacultura, em termos da percentagem das capturas totais As pescas estagnaram Sustentabilidade do meio. Top 10 países produtores Principais produtores de aquacultura Maior parte países Asiáticos. Aquacultura: indústria com o mais rápido crescimento a nível mundial (que mais tem crescido a nível mundial). Maricultura: maior crescimento que aquacultura dulciaquícola. O que está em maior expansão são os peixes de água salgada São mais caros, maior lucro e maior procura. Green revolution Grande desenvolvimento da agricultura nas décadas de Blue revolution Grande desenvolvimento da aquacultura na década de 90. Desenvolvimento da aquacultura de : Maior crescimento nos países sub-desenvolvidos 9.0% / Ano. Menor crescimento nos países desenvolvidos 1.9% / Ano. 6

7 Produção mundial da aquacultura em 2011 Produção mundial de peixes ornamentais Indústria multi-milionária. 2003: exportados 200 milhões us dólares :: importados 278 milhões us dólares. Desde 1985: 14% crescimento / ano. Consumo mundial de peixe per capita Tem aumentado consideravelmente O que significa que vem da aquacultura (pois a pesca estagnou, não tem crescido). Aumento do consumo: 13.7 kg (1984) 21.6 Kg (2005). 7

8 Portugal: 3ºmaior consumidor mundial de peixe (61.6 kg) apenas suplantado pela Islândia e Japão. População mundial Está a aumentar Maior consumo de peixe. Aumento população mundial: 12.8% / década. Setembro 2013:

9 Previsão da evolução das pescas Captura mundial pescado: 90 milhões ton. Síntese: Pescas mundiais Consumo de peixe per capita População mundial Deficet mundial de peixe AQUACULTURA Aquacultura Moluscos, crustáceos & peixes produzidos: Moluscos: 79 espécies. Crustáceos: 48 espécies. Peixes: 158 espécies. Aquacultura em Portugal 1898 Início da aquacultura estatal. Funcionamento do primeiro posto aquícola Estação aquícola do rio ave Início da aquacultura dulciaquícola comercial. Truticultura do Minho. Paredes de coura Maior do país. Trutas. Pisciculturas dulciaquícolas: Truticulturas. Anguiliculturas. Salmoniculturas. Esturjão. Pisciculturas marinhas: Robalo. Dourada. Rodovalho. Linguado. 9

10 Sargo. Corvina. Moluscos. ZEE (zona económica exclisiva) portuguesa Km 2 (continente: km 2 ; arquipélago madeira: 796 km 2 ; arquipélago açores: km 2 ). Costa: km (continente: 780 km; arquipélago madeira: 141 km; arquipélago açores: 515 km). Mariculturas Unidades em produção: 1462 Unidades de produção de peixe: 162 Unidades de produção de moluscos:1313 Unidades de produção intensiva: 8 Piscicultura do rio alto: estela Aquacria: torreira Stolt sea farm: tocha Acuinova: mira Fozaqua: figueira da foz Iha peixe: baía d ábra, madeira Aquailha: ribeira brava, madeira Aquamad: seixal, madeira Carciniculturas: 0 10

11 Molusciculturas: várias Vale do vouga Vale do mondego Vale do tejo Vale do sado Região algarvia 40% Produção extensiva / produção intensiva Produção extensiva Pouco capital. Pouca tecnologia. Baixa densidade. Gestão pouco exigente. Produtividade natural do meio. Regime: policultura. Característico de Países menos desenvolvidos. Menos tecnologia. Mais simples. Pouco ou nada se faz Põe-se o peixe no aquário e espera-se que ele cresça. Produção intensiva Capital elevado. Alta tecnologia. Gestão exigente. Uso diário de ração. Controle total Do ciclo de vida. Regime: monocultura (espécies separadas). Geralmente. Países desenvolvidos. Produção semi-intensiva Está no meio das duas. Baseia-se no alimento natural, mas para aumentar a produção recorre-se a fertilizantes. 11

12 Época do defeso (?) Intervalo relacionado com a reprodução (+/-). Quando o peixe é de regime sazonal o preço vai variando. Quando esse peixe é produzido em aquacultura deixa de ser sazonal e o preço do peixe desce. Aquacultura disponibiliza ao consumidor peixe durante todo o ano Descida do preço do peixe. O peixe fresco é que é bom! Prática no início da aquacultura intensiva: sobrealimentação para crescimento rápido. Obtenção de peixe de qualidade inferior. Ao sobrealimentar o peixe para o engordar o peixe desfaz-se mais e parece de má qualidade. Actualmente já há rações apropriadas. Actualmente a imagem que o consumidor tem do peixe de aquacultura está a Aproximar-se lentamente da imagem que o consumidor tem do peixe proveniente da Pesca, mas ainda se considera menos seguro em termos de doenças. Comercialização do peixe em Portugal Banca de pexe em hipermercado português Peixe comercializado inteiro, não eviscerado, apenas refrigerado, sem etiquetagem. Proveniência do peixe? Data de abate do peixe? Processamento do pescado: embalagem Portugal: peixe vendido refrigerado, não descabeçado, não eviscerado. Animais homeotérmicos: temperatura corporal após a morte baixa Sistema enzimático desacelera. Animais poiquilotérmicos: temperatura corporal após a morte inalterada Sistema enzimático acelera. Deterioração da qualidade nutricional do pescado Pescado da aquacultura é rapidamente processado e comercializado. Pescado da pesca artesanal é rapidamente processado e comercializado. 12

13 Pescado fresco da pesca costeira é apenas refrigerado durante o transporte. Qualidade nutricional muitas vezes duvidosa. Pescado da pesca longínqua ultracongelado. Óptima qualidade nutricional. Peixe fresco: cristalino transparente e límpido. Peixe descongelado vendido como fresco : Cristalino com mancha central branca. Factores ambientais Peixes vivem no meio aquático. A relação entre o peixe (peixe/molusco/crustáceo) e o meio aquático é muito estreita pelo que a qualidade da água é extremamente importante e resulta do conjunto de factores físicos, químicos & biológicos. Factores físicos podem sofrer variações acentuadas devido a factores externos ao meio (ex: temperatura). Factores químicos são mais estáveis a factores externos ao meio que os factores físicos (ex: alcalinidade). Temperatura Peixes são animais poiquilotérmicos e dependem totalmente do meio aquático sendo a temperatura um dos mais importantes factores do meio. Efeitos directos nos peixes: Maturação das gónadas Tempo de incubação dos ovos Taxa de crescimento Grau de actividade metabólica aumenta com o aumento da temperatura (uma vez que são animais poiquilotérmicos). Efeitos indirectos nos peixes: Concentração de oxigénio dissolvido Quanto maior a temperatura, menor a quantidade de oxigénio dissolvido. Concentração dos produtos metabólicos (amónia & nitritos). Tempo e grau de decomposição da matéria orgânica. Resposta metabólica à variação da temperatura Depende: Grau de variação da temperatura. Direcção da variação da temperatura (se é uma subida ou uma descida de temperatura). Aumentos súbitos da temperatura da água são letais: Aumento grande do metabolismo (taxa respiratória duplica / 10 c). Quanto maior a temperatura, menor a quantidade de oxigénio dissolvido. Falha do mecanismo de transporte de gases. Favorece o desenvolvimento de parasitas & agentes patogénicos. Quando está com actividade metabólica maior precisa de mais oxigénio, mas tem menos devido ao aumento da temperatura (maior temperatura, menor oxigénio dissolvido). 13

14 Aumento gradual da temperatura permite a aclimatação do peixe (o peixe vai-se adaptando). Descidas súbitas da temperatura são menos traumáticas: Metabolismo basal baixa. Consumo de oxigénio diminui. Quanto menor a temperatura maior a quantidade de oxigénio dissolvido. Metabolismo baixa, há menos necessidade do oxigénio e há mais oxigénio dissolvido porque a temperatura é mais baixa. Baixas temperaturas são Úteis no transporte de peixes Intervalo óptimo da temperatura / espécie. Águas polares (- 2ºc) Águas termais (+ 40ºc) Podem ser encontrados num vasto intervalo de temperaturas. Devil s hole, deserto de amargosa (death valley national park), nevada, usa: Pequena gruta calcária (5.5m comprimento x 1.8m largura x 2m profundidade). Temperatura: 33-34ºc. População de peixes isolada à anos. Cyprinodon diabolis (104 peixes em 2011) Comprimento médio: 17mm. Kangal balikli kaplica, turquia: Garra rufa Cyprinodon macrostomus Combate à psoríase Águas termais 36-37ºc Águas de climas temperados: Águas para salmonídeos (<20 ºc) Águas para ciprinídeos (>20 ºc e < 30 ºc) Principais zonas climáticas Em Portugal continental: Mais fria Mais seco, plano, muito quente no Verão. 14

15 Portugal: limite sul da zona de distribuição dos salmonídeos. Oxigénio dissolvido Ar: % O 2 ; mg / l O 2 0ºc. Água: ppm O 2 ; ~15 mg / l O 2 0ºc. Gases na água difundem-se mais lentamente que no ar: ventilação nos peixes muito eficiente. Temperatura: maior temperatura, menor concentração de oxigénio dissolvido. Pressão: quantidade de oxigénio dissolvido aumenta ligeiramente com o aumento de pressão. Altitude: maior altitude, menor oxigénio dissolvido (-0.5 mg / l cada 300 m de altitude). Salinidade: água salgada tem uma [oxigénio] 25% inferior à da água doce. Nível de saturação do oxigénio dissolvido na água salgada, à mesma temperatura e pressão, é, aproximadamente, 25% inferior à da água doce para salinidades intermédias, o nível de saturação varia segundo uma linha recta entres os valores para as salinidades de 0ppt e 35ppt. A quantidade de oxigénio dissolvido depende ainda: Actividade metabólica dos peixes. Concentração do oxigénio dissolvido Factor extremamente importante na produção intensiva de peixes. Peixes produzidos em aquacultura têm exigências muito Grandes em termos de quantidade de oxigénio dissolvido. Oxigénio dissolvido: Principal factor limitativo na produção intensiva. 15

16 Concentração do O 2 dissolvido elevada Captação de O 2 por parte do peixe não é afectada pela Sua concentração até uma concentração crítica (exemplo do saco de plástico). Abaixo da concentração crítica captação depende da concentração O 2. Nível letal incipiente: Tilapia: 0.3 mg / l Enguia: 1-2 mg / l Carpa: 3.4 mg / l Salmonídeos: 3 mg / l Robalo: 5 mg / l Dourada: 5 mg / l Rodovalho: 5 mg / l Salmonídeos: concentração óptima de O 2 dissolvido: mg / l. Truticulturas intensivas de produção: recomendado níveis de saturação > 70%. Consumo oxigénio depende do tamanho dos peixes. Peixes pequenos: taxa metabólica mais elevada que os peixes grandes (por unidade de peso). Log Y = Log a + b Log X Y - consumo de oxigénio (mg/h) a - constante (consumo de oxigénio por peixe com peso de 1 g) b - variável que depende da espécie e do tamanho do peixe X - peso fresco do peixe (g) Relação linear entre o log do peso & o log do consumo de oxigénio. Grande maioria das espécies de peixes b varia entre (valor médio 0.83). Valores baixos de b: % maior de tecidos com baixa actividade metabólica. Quanto maior o peixe maior o consumo total de oxigénio. Quanto maior o peixe menor o consumo de oxigénio por unidade de peso. Acção dinâmica específica (S.D.A.) Após ingestão de alimentos há um Grande aumento do consumo de oxigénio dissolvido (3-6 horas após refeição) devido à Digestão e assimilação dos alimentos. Aumento de consumo de oxigénio: 16 5%. Lípidos e carbohidratos: Proteínas: 30-35%. Maioria das espécies Produzidas em aquacultura são espécies carnívoras, necessitando por isso de uma Elevada percentagem De proteína nas rações, o que faz com que haja um grande aumento do Consumo de O 2 Após a refeição. Salmonídeos: necessitam de 0.25kg de O 2 para metabolizar 1 kg ração a c.

17 A.D.E. (acção dinâmica especifica) importante em unidades intensivas de espécies carnívoras. Cargas elevadas Temperaturas altas Quantidade baixa de O 2 Alimentação Aumento consumo oxigénio dissolvido devido à A.D.E. Depleção de oxigénio no sistema de produção Mortalidade maciça. Soluções para este problema: Aerificação / oxigenação Baixar temperatura da água Aumentar caudal Alimentação ao fim do dia / suspensão da alimentação. Respiração branquial obrigatória - dependem exclusivamente do oxigénio dissolvido na água (o único meio de extrair oxigénio é da água). Peixes pulmonados dipnóicos - bexiga natatória evoluiu estruturalmente para funcionar como pulmão (não necessitam do oxigénio da água). Respiração branquial facultativa - (Channa, Clarias, Saccobranchus & Anabas) retiram oxigénio da água através das guelras, quando o oxigénio da água não é suficiente estes 4 tipos de peixes têm 4 tipos diferentes de forma d retirar oxigénio. 17

18 ph ph das águas das chuvas: ph pode sofrer variações mais ou menos acentuadas dependendo da natureza química dos terrenos por que desliza ou atravessa. Estabilidade do ph: sistema tampão Resultante da Concentração de carbonatos, bicarbonatos E de metais alcalinos e alcalinos-terrosos do meio. ph da água doce: 4-9. Valores mais comuns do ph da água doce: Valores mais comuns do ph da água salgada: ph óptimo para os peixes de água doce: ph óptimo para os peixes marinhos: 7.0. Guelras: local mais importante para transferência iónica. Transferência iónica: facilitada pela superfície do epitélio branquial (que é grande), fluxo de água elevado através das guelras & natureza semi-permeável do epitélio branquial. phs mais ácidos ou mais alcalinos têm efeitos nocivos (quanto mais se afastar dos valores óptimos pior é o efeito). Muito ácido / muito alcalino Peixes entram em stress (e muitas vezes deixam de comer) Epitélio branquial pode ser danificado O animal protege-o com um excesso de produção de muco Vai dificultar as trocas gasosas. Lesões no cristalino O animal não consegue procurar o alimento. Aumenta a toxicidade de alguns compostos. Acção patogénica das águas excessivamente ácidas / alcalinas Produção de muco (hiperplasia das células basais do epitélio respiratório das brânquias). Redução das trocas gasosas por excesso de produção de muco. Eventual destruição do epitélio respiratório. Problemas de osmorregulação por acidificação do sangue por excesso de CO 2. Lesões no cristalino. Necrose das barbatanas dorsal e caudal. Toxicidade de compostos ph ph: papel importante no aumento da toxicidade de certos compostos Compostos cianometálicos & amónia. Principais factores que afectam o ph: fotossíntese e respiração. 18

19 Plantas: Dia (fotossíntese): o Absorção de CO 2. o Produção de O 2. o Subida do valor de ph. Noite (respiração): o Consumo de O 2. o Produção de CO 2. o Descida do valor de ph. No verão, durante a noite, em unidades semi-intensivas de produção Com tanques baixos e temperaturas elevadas, A densidade fitoplânctónica pode ser alta. Alta mortalidade de peixe. ph excessivamente baixo e pouco oxigénio no meio Alta mortalidade. Aerificadores / arejadores Permite oxigenação da água. Tipos de aerificadores: Turbina Mais eficaz; injecta ar atmosférico em profundidade. Pás Mais superficial. Matérias em suspensão: M.E.S. Matérias em suspensão são responsáveis pelo grau de turvação da água. Matéria particulada > 0.45 μm. Matéria particulada < 0.45 μm: matéria coloidal ou dissolvida. São constituídas por Restos de comida, fezes, areias muito finas & lodo. Provocam: Excesso de produção de muco / dificuldade das trocas gasosas. Diminuição da resistência dos peixes às infecções oportunistas. Lesões branquiais devido ao efeito abrasivo. Constante atrito faz com que as membranas rompam provocando lesões branquiais. Efeito negativo na incubação dos ovos (salmonídeos). não permite que haja oxigenação. Produção de alevins / larvas de inferior qualidade. Redução da penetração da luz. Redução da visão dos peixes. Resistência dos peixes ao M.E.S.: variável. Carpa suporta concentrações elevadas de M.E.S.: mg / l. Truta concentração de M.E.S.: < 70 mg / l. 19

20 Truticultura intensiva: M.E.S. < 25mg / l. Águas naturais: M.E.S mg/ l. Necessidade de redução do M.E.S. Dos afluentes piscícolas. Os afluentes da piscicultura são em S ou fazem um alçapão para a matéria se depositar (diminui M.E.S. para < 25mg/L). Mas nalguns casos não há nada a fazer. Principais fontes de matérias sólidas em aquacultura Transportados: Alimento não ingerido. Alimento regurgitado. Turvação Alimento não digerido. Fezes. Efeitos da turvação: Diminuição da visão dos peixes: Redução da capacidade de visualização do alimento. Deposição de alimento do fundo do sistema de produção. Aumento ainda maior da turvação. Diminuição da concentração de O 2 Oxidação da matéria orgânica. Produção de produtos tóxicos. Aumento do risco de infecções Aumento da densidade de agentes patogénicos. Compostos azotados Azoto amoniacal presente nas águas doces: 0.1-2mg / l (é muito baixo). Quantidade de amónia na água é baixa: maioria da amónia é retida pelo solo. Redução de nitratos por bactérias autotróficas. Areias contêm iões ferrosos susceptíveis de reduzir os nitratos. Presença de quantidades elevadas de azoto amoniacal Indicador de poluição urbana e/ou industrial. Formas de azoto presentes nos sistemas aquáticos: Azoto gasoso dissolvido (atmosfera). Amónia gasosa dissolvida (catabolismo animal). Iões de amónia (NH 4 + ). Iões nitrito (NO 2 - ). 20

21 Iões nitrato (NO 3 2- ). Grande variedade de moléculas orgânicas em solução, Tecidos vivos & matéria orgânica morta. Toxicidade da amónia NH 4 + : forma ionizada, combinada (sais de amónia), não tóxica para os peixes. NH 3 : forma não ionizada, livre, muito tóxica para os peixes. Porquê que NH 3 é tóxica e NH 4 + não? Porque o NH 3 consegue atravessar a barreira epitelial porque é mais pequeno e vai para o interior do corpo do animal, e o NH 4 + não porque é maior. No sangue a hemoglobina perde a capacidade de se combinar com o O 2 ou de libertar CO 2 quando os Peixes são expostos a altas [NH 3 ]. Toxicidade da amónia com a variação do ph Aumento do ph faz aumentar a fracção de amónia não ionizada. Quanto > acidez da água > [H + ] NH 3 NH + 4 Menor toxicidade da amónia em águas ácidas. 21

22 Percentagem de NH 3 -N na razão NH 3 /NH + 4 a diferentes valores de ph, temperatura & salinidade. Toxicidade da amónia não ionizada aumenta muito com o aumento do ph. Toxicidade da amónia não ionizada aumenta com o aumento da temperatura. Toxicidade da amónia Concentração máxima total de amónia para salmonídeos 1 mg / l. Concentração máxima total de amónia não ionizada para teleósteos de água doce 0.01 mg / l. Concentração máxima total de amónia ionizada para teleósteos de água doce 2.5 mg / l. Concentração máxima total de amónia não ionizada para teleósteos marinhos 0.05 mg / l. Concentração máxima total de amónia ionizada para teleósteos marinhos 2.5 mg / l. Toxicidade dos nitritos nos peixes Toxicidade dos nitritos é maior nos peixes dulciaquícolas do que nos marinhos. Risco maior (dulciaquícolas) de exposição a concentrações de nitritos elevadas. Diferenças no mecanismo de troca de iões nos peixes dulciaquícolas & marinhos. Peixes dulciaquícolas Hiper-iónicos & hiper-osmóticos Alguns nitritos podem entrar Nos peixes pelas guelras por Difusão passiva. Nitritos têm afinidade para os Iões branquiais permutados. Nitritos podem substituir o ião Cloro na permuta iónica Cloro bicarbonato. Nitritos: mais tóxicos para os peixes dulciaquícolas. 22

23 Peixes marinhos Água do mar: alta Concentração de iões cloro. Pode dar-se alguma difusão de Nitritos no epitélio branquial. Maioria dos nitritos penetram Nos peixes marinhos pelo Intestino por: Difusão passiva & activa. Nitritos: menos tóxicos para os peixes marinhos. Peixes dulciaquícolas: entrada de nitritos pelas guelras. Peixes marinhos: entrada de nitritos pelas guelras & intestinos. Aumento da concentração dos nitritos no plasma. Penetração dos nitritos nas hemácias. Toxicidade dos nitritos Substratos usados em filtros biológicos Tipos de substratos: Ouriços Alta / baixa densidade Argila expandida PVC Toxicidade dos nitritos Depende do ph. Presença de cloretos bicarbonatos. 0,1 mg NO 2 - N / L Peixes, Moluscos & Crustáceos. 23

24 Toxicidade dos nitratos 100 mg NO 3 - N / L Generalidade peixes. 400 mg NO 3 - N / L Peixe-gato, rodovalho. Anidrido carbónico Respiração dos animais & plantas Decomposição da matéria orgânica Gás extremamente solúvel na água 1l de CO 2 dissolve-se em 1l de água a 15ºc. Proporção relativa dos componentes do sistema carbonato & ph 12,5. Para valores de ph inferiores a 4 apenas ocorre CO 2 livre. Ácido carbónico: diminui com o aumento do ph de 4 para 8,5. Iões bicarbonato: aumentam com o aumento do ph de 4 para 8,5 e diminuem até Iões carbonato: aumentam com o aumento do ph de 8 para 12,5. Águas naturais Concentração de CO 2 : < 6 mg / l (relativamente baixa) Não tóxico para os peixes. CO 2 : > 25 mg / l Não recomendáveis. Altas concentrações de CO 2 Pode causar problemas como Nefrocalcinose Aparecimento de grânulos de cor branca resultante da deposição De cristais de sais de cálcio ou de magnésio nos túbulos e ureteres. 24

25 Nascentes subterrâneas Pobres em oxigénio dissolvido. Ricas em anidrido carbónico. Muita concentração de CO 2. Não pode ser utilizada directamente em aquacultura Necessária oxigenação. Aerificação Peixes mortos com o opérculo aberto: morte por falta de O 2. Peixes mortos com o opérculo fechado: morte por excesso de CO 2. Luz Factor ambiental de extrema importância na vida dos peixes. Acção directa sobre órgãos sensoriais específicos. O fotoperíodo associado à temperatura tem influência sobre Os órgãos endócrinos e condiciona a maturação das gónadas. Luz (fotoperíodo) Acção directa sob os órgãos reprodutores Providência maturação das gonadas. Tinamenor SA Maricultura especializada na produção de juvenis. Espécies predadoras Espécies detritívoras 9 Tanques de reprodutores de rodovalho Reprodução de Outubro a Junho Controlo da temperatura & do fotoperíodo Indução da desova por injecção hormonal Estrutura dos olhos dos mamíferos e dos peixes 25

26 Olho do peixe Lente é uma esfera perfeita Move-se para a frente e para trás para fazer a focagem. Luz visível Constituída por radiações electromagnéticas nm (Ultravioleta Infravermelho). Luz: rápida & selectivamente atenuada com a profundidade. Devido: refracção, absorção & dispersão selectiva. 1º Comprimento de onda a desaparecer: vermelho. Espectro da luz é diferente Às diferentes profundidades. Depende: Profundidade, Quantidade de O 2 dissolvido, Quantidade de M.E.S. Espectro depende da profundidade Cada vez mais azul com o aumento da profundidade. Olhos dos peixes bem adaptados à zona em que vivem. Adaptação dos olhos dos peixes Os olhos dos peixes estão geralmente bem adaptados para fazer O melhor uso possível da luz disponível a cada profundidade. Peixes marinhos: maior sensibilidade na zona do azul ( nn). Peixes de água doce: maior sensibilidade na zona do verde ( nn). A grande maioria dos peixes: boa visão. Peixes de águas salobras & de pouca profundidade: visão colorida. Peixes com visão não colorida: discriminam brilho, contraste & forma. Peixes (achigã, tubarão-martelo): visão binocular. 26

27 Peixes: podem observar objectos muito pequenos (5-10segundos do arco). Salinidade Massa expressa em gramas de sais inorgânicos dissolvidos em 1 quilograma de água. Quantidade total de matéria sólida, em gramas, contida em 1 kg de água do mar, em que o Carbonato foi convertido em óxido, o brometo e o iodo foram substituídos por cloretos E toda a matéria orgânica foi completamente oxida. S ( ) = (Cl ) Determinação da salinidade Método colorimétrico (usa-se depois a fórmula) Por determinação da clorinidade Titulação com nitrato de prata ou de mercúrio. Refractómetro Condutividade da água. Pesa-xaropes Densidade. Peixes água doce Fluidos corporais hipertónicos. Peixes marinhos Fluidos corporais hipotónicos (pouca tendência a perder água; excretam pouca urina e muito concentrada). Grande maioria dos peixes produzidos em aquacultura Eurihalinos Algumas espécies de peixes Estenohalinas Sparídeo: Dentex dentex. Em algumas espécies eurihalinas a salinidade é importante. Ovos de robalo & dourada são mais densos que água para salinidades < 34,5. Ovos não flutuam sendo impossível recolha para incubação. Na altura da reprodução a salinidade da água nos tanques dos reprodutores > Ovos flutuantes: descarga dos tanques de reprodução superficial. 27

28 Parâmetros de qualidade de água para a produção de peixe Critérios de selecção - Espécies & locais Critérios para a selecção de espécies 1. Critérios biológicos 2. Critérios de mercado 3. Critérios atendendo à situação geográfica Critérios biológicos Critérios biológicos: determinam se uma espécie é ou Não adequada para ser produzida em aquacultura. Grau de tecnologia de cultura Necessidades nutricionais dos alevins / larvas / adultos Controlo ou não de todo o ciclo de vida Anguilicultura Obtenção ou não de alevins / larvas Parâmetros de crescimento & alimentação Existência ou não de rações comerciais disponíveis Rusticidade da espécie Regime alimentar da espécie 28

29 Países produtores Espécie indígena / espécie exótica Selecção de espécies 1ª Fase Critérios de ordem biológica: Tecnologia Obtenção de larvas e alevins Necessidades ambientais Necessidades nutricionais Controle patológico Controle da mortalidade Crescimento Taxa de conversão alimentar Informação Formação 2ª Fase Critérios de mercado: Interesse económico Interesse comercial Dimensão do mercado Oferta & procura Preço de comercialização Características do produto exigidas pelo mercado Custos de produção Comportamento previsível do mercado Selecção de espécies marinhas 1º Passo Criar uma lista de espécies nativas utilizando critérios de ordem Económica, técnica & ambiental. 2º Passo Optar por espécies com ciclos de vida completos em aquacultura. 3º Passo Atribuir a cada critério pontuação que reflicta a sua importância Relativa a perspectivas de melhoria em cada parâmetro. 29

30 Produção de espécies marinhas / espécies dulciaquícolas Peixes marinhos: Dificuldade de manipulação dos produtos sexuais Larvas selectivas ao tamanho das presas vivas Larvas delicadas Produção de microalgas, rotíferos & artémia Necessária bombagem de água Colmatação das redes maior Desinfecção da água (fase larvar) Peixes dulciaquícolas: Desenvolvimento directo Alimentação endógena - ração Água desloca-se por gravidade Desinfecção (incubação) Colmatação das redes menor Critérios de mercado Colocação no mercado do pescado proveniente da aquacultura a Um preço igual ou ligeiramente inferior ao do proveniente da pesca. Avaliação económica do projecto Avaliação do potencial impacto no mercado da nova piscicultura. Produção de uma espécie não existente no mercado Piscicultor pode impor preço de comercialização. Produção de uma espécie já existente no mercado Piscicultor limitado pelo preço de comercialização. Lei da oferta & da procura Aumento de um produto no mercado Descida do preço unitário do produto. Fase de recuperação lenta do preço unitário. Produtores preferem muitas vezes não colocar um determinado produto no Mercado em quantidade excessiva para não fazer baixar o preço unitário. Pesquisa de mercado: Avaliação da existência de mercado Avaliação do impacto do produto no mercado Estratégias de mercado Primórdios da aquacultura intensiva / semi-intensiva Produção de espécies de alto valor económico. Aumento de produção & competição. Aproximação dos preços preço de comercialização & de produção. 30

31 Exemplo típico de uma estratégia de mercado: Descida brusca do preço do salmão do atlântico pelos países nórdicos. Lucro da piscicultura > /< taxa de juro sistema bancário??!! Rentabilidade do investimento??!! A aquacultura é considerada uma actividade de alto risco para o sistema bancário. Tipo de público-alvo Espécies de elevado valor económico. Espécies de baixo valor económico Competição do pescado com Fontes proteicas alternativas. locais. Situação geográfica Selecção das espécies atendendo à sua resistência Aos principais factores ambientais Critérios para a selecção de locais Meio aquático Terra Critérios para a selecção de locais em terra Zonas costeiras pantanosas das zonais tropicais e subtropicais. Principal bioma mangue: Impedem erosão dos terrenos Berçário de muitas espécies de peixes & crustáceos Construção aquaculturas Destruição dos mangues. Preço do terreno Acessibilidade do local Topografia da área Quantidade de água disponível 31

32 Qualidade de água disponível Características do solo Preço do terreno Percentagem elevada do custo total do projecto Empréstimo bancário. Acessibilidade do local Fácil acesso a viaturas: via de acesso. Existência de redes de electricidade & de água. Povoação próxima: recrutamento de mão-de-obra. Topografia da área Levantamento topográfico do local Minimização de terraplanagens Diminuição dos custos de construção. Em pisciculturas dulciaquícolas a água deve circular por gravidade. Eventual congelação da água no inverno em zonas interiores. Evitar terrenos sujeitos a eventuais inundações durante a época das chuvas. Em albufeiras obter informação sobre cotas máxima & mínima. Em locais costeiros para construção de uma maricultura ter em atenção à distância, na vertical, devido ao bombeamento de água ser dispendioso. Consulta das autoridades locais. Consulta do plano director municipal PDM. Quantidade de água Caudal disponível: Condiciona a produção em aquacultura. Caudal disponível dos cursos de água de pequena & média dimensões altamente variável com as Estações do ano em zonas de clima temperado. Periocidade de esvaziamento de albufeiras: 20 anos. Caudal mínimo disponível. Flutuações anuais do caudal Produção de pescado dimensionalização da piscicultura. Estudo do caudal do curso de água ao longo de todo o ano. Produção 1 ton truta: l água / segundo. Caudais em aquaculturas: Timar 25 milhões Juvenis Dourada 1.8 m 3 Água / seg m 3 Água / h m 3 Água / dia m 3 Água / ano TRUTICULTURA 300 Ton / ano 0.2 m 3 Água / seg 32

33 720 m 3 Água / h m 3 Água / dia m 3 Água / ano ACUINOVA Ton / ano Rodovalho Consumo: idêntico a Madrid 45 m 3 Água / seg m 3 Água / h m 3 Água / dia m 3 Água / ano Determinação do caudal de um curso de água: Largura média Para determinar a largura média tem de se medir em vários pontos desse curso de água (setas vermelhas). Profundidade média Em várias secções ao longo da largura do rio (bolinhas verdes). Velocidade média corrente Algo que fique totalmente submerso para não andar ao sabor do vento (ex.: laranja) Tem de estar mais ou menos no centro para não bater na margem. Largura média: Estacas Fita métrica Profundidade média: Fita métrica Corda Sonar Velocidade média corrente: Correntómetro Cronómetro Flutuador Vel. Corrente = 0.85 x Vel. superficial Vel. Corrente = 0,85 x Distância A-B / Tm Caudal disponível = Vm x Pm x Lm Condiciona dimensionalização da piscicultura. Dá-nos a quantidade de água disponível. 33

34 Qualidade da água Fazendo Caracterização físico-química Pesquisar eventuais fontes poluentes a montante do local seleccionado. Indústrias Plano director municipal: PDM. Agregados populacionais Tratamento (ETARS) ou não de esgotos domésticos. Terrenos agrícolas Lexiviação de insecticidas / fertilizantes. Competição pelo uso da água. Que tipo de indústrias há no local (a montante); se têm tratamento de água. Indagar se há terrenos agrícolas a montante Agricultura e aquacultura não se dão bem Pesticidas da agricultura são arrastados pela chuva e matam os peixes Problema do uso da água Há competição pelo uso da água (principalmente no Verão). Água de nascentes termais: Temperatura constante durante todo o ano Saturada de anidrido carbónico Baixa concentração de oxigénio Remoção do anidrido carbónico & reoxigenação é necessário oxigenação da água antes de entrar para a piscicultura. Características do solo Particularmente importantes na construção de tanques de terra batida-ponds. Necessário garantir a retenção da água (fundo & paredes). Interferir na qualidade da água. Parâmetros sedimentológicos (são 3, mas consideramos também o teor em matéria orgânica): Granulimetria Porosidade Permeabilidade Teor em matéria orgânica Granulimetria Dimensão das diferentes partículas constituintes do solo. Porosidade Proporção do volume total inocupado pelas partículas sólidas (espaço entre partículas). Facilita a renovação da água. Favorece & assegura a reoxigenação do sedimento. 34

35 Permeabilidade Directamente proporcional ao diâmetro e ao volume total dos poros. Evitar areia limosa e limosos. Teor em matéria orgânica Múltiplas origens: plâncton, microorganismos, vegetais, metabolismo dos animais. Matéria orgânica que se deposita pode seguir 2 vias: aeróbica e anaeróbica. Critérios para a selecção de locais no Meio aquático Temperatura da água Oxigénio dissolvido Qualidade da água Direcção e velocidade dos ventos Acção das ondas Batimetria Direcção e velocidade das correntes Características específicas do meio aquático 4. 35

36 Direcção e velocidade dos ventos Construção da rosa-dos-ventos. Anemómetros. Escolha local adequado: Topografia natural do local Protecção contra ventos dominantes Arrastamento das jangadas. Maior atenção na altura do inverno que é quando os ventos são mais fortes. Escolha de um local mais protegido contar os ventos. Ancoragem apropriada. Acção das ondas Altura das ondas determina durabilidade das jangadas flutuantes. Altura das ondas depende: Distância da costa Declive da plataforma continental Ondas pequenas Mar das caraíbas, oceanos mediterrânico & índico. Ondas grandes Oceanos atlântico & pacífico. Crista da onda: Ondulação Acção conjunta dos ventos & da atracção gravitacional da lua / sol. Velocidade da onda = Long / T Movimento das ondas é orbital e vai-se atenuando com a profundidade. 36

37 Movimento orbital vertical desaparece. Profundidade = metade longitude da onda. Proximidade do fundo: água passa de movimento vertical circular para elíptico & horizontal. Ondas exercem um efeito negativo sobre os peixes. Jangadas com redes fundas para evitar o movimento das ondas. Fetch Distância em linha recta e sem obstáculos, desde o ponto mais Distante no meio aquático até ao local escolhido, em que a Direcção e a velocidade dos ventos são razoavelmente constantes. Fórmula que relaciona Velocidade do vento - fetch. Vai dar: Altura máxima teórica das ondas Ondas exercem um efeito mecânico sobre as jangadas Escolha do tipo de jangada mais adequado ao local. Batimetria Barco, fita métrica / sonar Linhas isométricas (Com os dados obtidos faz-se linhas isométricas). Importante em cursos de água pequenos. Direcção e velocidade das correntes Importante determinar a direcção & a velocidade das correntes. Remoção dos restos de comida & fezes. Remoção de substâncias dissolvidas Amónia & anidrido carbónico. Remoção de água pouco oxigenada. Renovação de água Rica em oxigénio. 37

38 Representação gráfica das correntes locais superficiais Escolha do local adequado. Temos de escolher locais em que a água não seja morta, tem de haver uma certa corrente Permite remover restos de comida e fezes. Sistemas de produção Tanques de terra batida (ponds) Tanques raceways Jangadas flutuantes Silos Gaiolas submersíveis Cercados / represas (enclosures) Estacas, tabuleiros, lanternas, linha-longa & Jangadas flutuantes No meio aquático Jangadas, gaiolas. Tanques de terra batida ponds Sistema de produção mais utilizado na ásia, áfrica & américa central e américa do sul. Mais antigo sistema de produção. Tradicionalmente utilizado em: Sistemas extensivos & semi-intensivos. Típico de zonas tropicais & sub-tropicais. Fazenda Malásia: Camarão gigante de água doce - Macrobrachium rosembergii. Entre petrópolis e Teresópolis (120 km rio). 26 Tanques (0.5 ha). Produção: 90 kg / ha / mês: 28 ton / ano. Fertilização: nitratos. Ciclo de produção: 2-3 meses. Staff: 11 empregados & 2 biólogos. Hotel fazenda pedras negras: Estância de luxo - petrópolis e Teresópolis (60 km do rio). Bungalows dispersos pela fazenda. Desportos radicais, piscina, cavalos, ténis, lojas. ponds: camarão gigante de água doce, carpa comum, Carpa espelhada, tambaqui, curimatã, pacú & tambacu. 38

39 Sistema pague & pesque. Martinique. Seguineau aquaculture sarl: Marigot, martinica. Unidade semi-intensiva de camarão gigante de água doce. 40 ponds (0.3 ha). 22 ton / ano. Eurodáqua: Sapal de castro Marim. Área: 35 ha Espelho de água: 25 ha Tanques de terra batida: Canal adutor que distribuiu a água. Canal colector que devolve a água ao meio ambiente. Disposição em série: Reutilização da água (há menor consumo de água). Menor consumo de água. Maior susceptibilidade à propagação De doenças & parasitas. Maiores custos de construção. Deterioração progressiva da Qualidade da água. Disposição em paralelo: Água não reutilizável. Maior consumo de água. Menor susceptibilidade à propagação De doenças & parasitas (porque a água não é reutilizada). Menores custos de construção. Uma parede é comum para 2 tanques vizinhos (poupa-se). 39

40 Formas & dimensões muito variadas: Pequenos (alguns m 2 ). Grandes dimensões (20 ha). Comprimento: m Largura: 4-6 m Profundidade: 1-4 m Área: há Parcialmente escavados. Escavar parcialmente e construir paredes. Escavados: terraplanagem. Totalmente escavado. Levantamento de paredes. Construção de paredes. Rectangular. Circular. Irregular. Vantagens associadas à utilização de ponds pequenos: Mais fáceis de gerir & de alimentar que os maiores. Podem ser alimentados à mão (os de grandes dimensões não). As doenças são mais fáceis de tratar. A remoção de macrófitas é mais fácil. A recolha do pescado é mais fácil. ponds de maiores dimensões exigem custos De terraplanagem & manutenção elevados. Impermeabilização de ponds Camada de argila fina: 10% Compactação Camada de cascalho: cm. --> protecção mecânica contra a acção do Sol. Solo insuficientemente Impermeável Camada de bentonite: 5-15 kg / m 2. Impermeabilização Polietileno preto Polivinil O problema de usar argila para impermeabilizar é que pode abrir fendas. Escolha do método mais adequado de impermeabilização: geólogo. Sistema de produção não recomendado para a produção de alevins de salmonídeos. 40

41 Whirling disease - doença do rodopio Endoparasita: Myxobolus cerebralis. Os salmonídeos não podem ser logo colocados em tanques de terra batida (quando são muito pequeninos), porque nesse tipo de tanques existe um parasita que consegue passar a cartilagem e alojar-se na cabeça, provocando a doença do rodopio. Só devem ser colocados nestes tanques quando têm a camada cartilagínea totalmente substituída por osso. Construção de ponds Profundidade mínima: 1 m. Evita desenvolvimento de plantas. Defesa contra as temperaturas superficiais mais elevadas. Configuração trapezoidal. Declive das paredes 1:2-1:3.5. Paredes com declives diferentes. Parede com menor declive em contacto com a água. Desnível do fundo: %. Melhor escoamento da água. Desnível é importante zona mais funda é onde estão os esgotos e onde o peixe se acumula sendo mais fácil apanhar. Zona mais profunda junto à comporta ou com valas laterais, em forma de espinha, para mais fácil captura do peixe após esvaziamento do pond. Diques primários & secundários Declive do dique primário 1:2-2.5 a 1:3. Altura do dique primário: Meio marinho: Superior à maior maré astronómica. Meio dulciaquícola: Superior ao maior caudal do rio. Pluviosidade; barragens. Largura dos diques secundários deverá ser tal que permita a passagem de veículos (tractor): >3 m. Altura de segurança 41

42 Altura mínima dos diques Dique primário Hm = (Ht-Hs) + Hf + F (1-S / 100) Hm - Altura do dique. Ht - Altura da maré astronómica mais alta. Hs - Altura ao zero hidrográfico (mais baixa baixa-mar conhecida). Hf - Altura de segurança. F- Freboard. S - Percentagem de abatimento. Dique secundário H = h + hw + hl +ha H - Altura do dique. h - Altura útil da água dentro do pond. hw - Altura da ondulação prevista. hl - Freeboard. ha - Percentagem de abatimento Comportas Dimensionalização & localização da Comporta principal é importante no Escoamento parcial & renovação da Água entre marés. Materiais: madeira / betão. Comportas Principal Secundárias Por onde entra toda a água Esvaziam cada um dos tanques individualmente Pisciculturas portuguesas com ponds Estuário do Vouga (ria de Aveiro) Estuário do mondego (figueira da foz) Estuário do tejo Estuário do sado (mil nova de mil fontes) Região algarvia (ria formosa) Truticultura do alto côa (sabugal) Posto aquícola do torno (marão) Aquarela (ria de Aveiro) Mexilhoeira grande Piscicultura do Parchal Ria de alvor Bandeira Musgos Pescomex Viveiros vila nova Aquamarim (olhão) Eurodáqua (vila real de santo António) 42

43 Tanques Forma (muito variadas): rectangulares, quadrados & circulares. Dimensões: muito variadas. Materiais: muito variados (cimento, concreto, fibrocimento, metal, PVC). Características dos tanques: Barato Bom ambiente para os peixes Grande durabilidade Grande resistência Minimize injúrias físicas aos peixes material de superfície lisa para evitar feridas nos peixes. Fácil operabilidade (fácil de manusear). Fácil limpeza Boa auto-limpeza (fundo inclinado) de modo que as fezes vão directamente para o esgoto. Seguro: fool proof Material não tóxico Características dos tanques rectangulares & quadrados: ocupam menos espaço que os tanques Circulares mais fáceis de montar & de assentar formas de tanques circulares mais caras Mas gastam menos material permitem fluxo mais regular, constante E linear auto-limpeza menos eficiente que nos Tanques circulares (zonas mortas nos cantos dos tanques; a circulação não é tão boa). esgoto central (quadrados); esgoto Numa das extremidades (rectângular) Efeito de coriolis tem a ver com a rotação da terra e força centrifuga; o seu efeito é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul. Características dos tanques circulares: menor custo de construção fluxo tangencial espiralado & esgoto central direcção do fluxo (hemisfério norte: sentido contrário dos ponteiros do relógio) controle da velocidade da corrente por posicionamento do tubo adutor auto-limpeza mais eficiente (ausência de zonas mortas) melhor dispersão do peixe melhor qualidade da água Tanques pequenos: Esgoto central: fundo com declive para o centro. Controle da altura água no tanque: interior / exterior. 43

44 Controle da altura da água nos tanques: esgoto central escoamento da água superficial não renovação da água dentro do tanque Dois tubos de PVC de diferentes diâmetros encaixados um dentro do outro tubo externo com diâmetro ligeiramente maior ao do tubo interno altura tubo interno define altura da água dentro do tanque disposição dos tubosobriga á agua a ser escoada entre os dois tubos velocidade grande da água entre os dois tubos promove a auto-limpeza Tanques grandes: Esgoto central Controle da altura água do tanque: exterior. Dimensão dos tanques muito variada. Exemplos de utilização de tanques: Maricultura zanuchi- Itália Aquacultura marine & maricolcure del alto adriatico, spa Piscicultura rio alto (estela) Aquacria piscícolas S.A. (torreira) Linguado Captação Água: Furos artesianos; 94 m profundidade; 600 m da costa; Adição de ozono; Taxa de renovação água: 1% dia. 44

45 Sistema de Produção: Seis Módulos. Cada Módulo: 2 séries, 5 níveis de tanques. Tanques: 30 x 4 x 0.4 m. Stolt sea farm S.A. (tocha). Oesnor. Timar - culturas em água LDA. Acuinova - grupo pesca nova (mira) milhões /ton./ano 200 postos trabalho directos & 600 indirectos 480 tanques 40 m 2 pré-engorda 1248 tanques 113 m 2 engorda 2 unidades captação de água 2850m 9 bombas 250KW 45m 3 / seg Aquamad (seixal, madeira) Posto aquícola de ribeiro frio (madeira) Estação de zoologia marítima FCUP Universidade las palmas de gran canaria Piscicultura las palmas Raceways Tipo de tanque especial. Muito compridos e pouco largos. Comprimento: largura 20-30:1 Profundidade m Comprimento médio m Largura média m Raceways em série e em paralelo Em serie Número limitado. água. Deterioração gradual da qualidade da água em raceways em série: Reutilização da Fluxo linear auto-limpeza boa. Entrada e Saída Convenientemente projectadas. 45

46 Extremos dos raceways em cunha (entradas e saídas afuniladas) Promove fluxo linear e evita zonas mortas. Promove a auto-limpeza, não cria remoinhos. Anguilicultura de o de louca (Alentejo) Importante Observação do comportamento dos peixes: Distribuição uniforme Concentrados junto à entrada da água Existem Raceways de dimensões muito variadas. Exemplos de utilização de raceways: Truticultura do paúl (unhais da serra) trutorão (pombal) Truticultura do Minho (paredes de coura) Truticultura da abadia (amares) Truticultura do agadão (águeda) Truticultura do montealegre Truticultura água do vento (madeira) Silos Maior parte circulares mas há de várias formas. Sistema de produção bastante mais alto que largo. Utilização do espaço em altura (construídos em altura e não em largura). Óptimo sistema de produção para espaços reduzidos. Poupa espaço (vantagem), mas são caros (desventagem). Desvantagens: Custos elevados Desnível considerável Tubo adutor da água: no fundo do silo. Circulação da água: vertical ascendente. Aerificação: a partir do fundo do silo. Esgoto: superior. Auto-limpeza: boa. Exemplos de utilização de silos: Truticultura do inha (santa maria da feira) Truticultura da abadia (amares) 46

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