GESTÃO EM ENFERMAGEM: Dimensionamento de Pessoal na Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Enfermagem FLÁVIA CESILLA BUENO KELLI CRISTINA DA SILVA XAVIER GESTÃO EM ENFERMAGEM: Dimensionamento de Pessoal na Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário Bragança Paulista

2 FLÁVIA CESILLA BUENO RA: KELLI CRISTINA DA SILVA XAVIER - RA: GESTÃO EM ENFERMAGEM: Dimensionamento de Pessoal na Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário Projeto de Pesquisa apresentado à Disciplina de Projeto Técnico Científico Interdisciplinar, do Curso de Enfermagem, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade São Francisco, sob orientação da Prof a. Gisleide Carvalho Góes Fernandes, como exigência para aprovação na disciplina. Bragança Paulista 2015

3 À Deus, que é meu guia em todas as horas. Aos meus pais e irmão, e especialmente ao meu Noivo.

4 À Deus que se faz presente em todos os momentos na minha vida. Aos meus pais, irmãos e meu Marido, pessoas que estiveram sempre ao meu lado durante esta caminhada.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse ао longo dе minha vid, não somente nestes anos como universitária, mаs que еm todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer. Agradeço também esta Instituição que me proporcionou toda a estrutura necessária para a realização deste trabalho. À orientadora desta pesquisa Ms. Gisleide Carvalho Goes, que não poupou esforços, mantendo-se presente em todos os momentos, nos aconselhando e apoiando. Aos meus pais, José Roberto Bueno e Maria Edna Cesilla Bueno pela confiança. Ao meu noivo Felipe Andrade da Costa Faria que me proporcionou apoio,compreensão e ajuda em todos os momentos. E à minha companheira Kelli Cristina da Silva, pelo empenho, amizade e apoio ao realizar este trabalho, sempre acreditando em nossa capacidade. Agradeço à Deus por tornar tudo isso possível, a esta Universidade e seu corpo docente, à prof. Ms. Gisleide Carvalho Goes, pela orientação, apoio e paciência. Aos meus pais, José Geraldo da Silva e Maria Fátima Muciacito da Silva, pelo amor e incentivo. Ao meu querido marido Maximillian José Xavier, por diversas contribuições e críticas a este trabalho, por sempre confiar em minha capacidade e me fortalecer nas dificuldades, pela paciência e incentivo, o que foi muito importante para a realização deste trabalho. E à minha companheira Flavia Cesilla Bueno, pelo empenho, amizade e apoio ao realizar este trabalho, sempre acreditando em nossa capacidade.

6 O Valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. (Fernando Pessoa)

7 RESUMO GESTÃO EM ENFERMAGEM: Dimensionamento de pessoal na clínica cirúrgica de um Hospital Universitário Bueno Flavia C; Xavier Kelli CS; Fernandes Gisleide CG; Para prestar um serviço de qualidade, além de uma estrutura física adequada e materiais de qualidade, é fundamental que os recursos humanos sejam adequados em relação ao número de funcionários, conhecimento técnico cientifico do profissional e a carga horária exercida pelo mesmo, visto que a mão de obra nos serviços de saúde é insubstituível pela tecnologia. Para isso é essencial um investimento da instituição em recursos físicos e principalmente em educação continuada e dimensionamento de pessoal. Este estudo teve como objetivo avaliar o grau de dependência dos pacientes segundo o Sistema de Classificação de Pacientes e com este dado realizar o Cálculo de Dimensionamento de Pessoal. Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de campo, com abordagem quantiqualitativa. Para a coleta dos dados foi utilizado o Score de Schein/Rensis Likert embasados nos relatórios de enfermagem que constam nos prontuários dos pacientes. Foram avaliados 984 pacientes em um período de 30 dias (média de 32,79 pacientes por dia), onde 485 (49,30 %), foram classificados em cuidados mínimos, 240 (24,39 %) em cuidados intermediários, 225 (22,86 %) em cuidados semi intensivos e 34 (3,45 %) em cuidados intensivos. Logo após foi realizado a avaliação da escala de funcionários e o cálculo de dimensionamento de pessoal com a fórmula de Fugulin, conforme a Resolução do COFEN 293/04. Os resultados obtidos no estudo revelam que seria necessário um quadro de pessoal com um número maior de enfermeiros. Quanto à equipe de técnicos de enfermagem encontra-se em número adequado de acordo com o calculo de dimensionamento. De acordo com o estudo espera-se que o setor de recursos humanos reformule o quadro de pessoal, visto que isto só tem a contribuir com a instituição no que diz respeito à melhora da qualidade da assistência. Descritores: Gestão em enfermagem, dimensionamento de pessoal, administração em enfermagem e sistema de classificação de pacientes.

8 8 ABSTRACT MANAGEMENT IN NURSING: Personnel Scaling in the surgical clinic of a university hospital Bueno Flavia C; Xavier Kelli CS; Fernandes Gisleide CG; To provide a quality service, as well as adequate physical structure and quality materials, it is critical that human resources are adequate in relation to the number of employees, scientific expertise of professional and hourly load exerted by the same, as your hand of work in health services is irreplaceable by technology. For this it is essential to an investment in physical resources of the institution and especially in continuing education and staff dimensioning. This study aimed to evaluate the degree of dependence of patients according to the Patient Classification System and this data carry the Personal sizing calculation. This was a descriptive and exploratory field study, with quantitative and qualitative approach. To collect the data we used the Score Schein / Rensis Likert grounded in nursing reports contained in the medical records of patients. 984 patients were evaluated in a period of 30 days (mean patient per day), where 485 (49.30%) were classified as minimal care, 240 (24.39%) of intermediate care, 225 (22, 86%) in a semi intensive care and 34 (3.45%) in intensive care. Soon after it was conducted assessing the scale of staff and the staff dimensioning calculation with Fugulin formula, according to COFEN resolution 293/04. The results obtained in this study show that a staff with a larger number of nurses would be required. As for the team of nursing technicians is in adequate numbers according to the sizing calculation. According to the study it is expected that the sector of human resources reformulate the personnel, as this only has to contribute to the institution with regard to improved quality of care. Key words: management in nursing staff dimensioning, nursing administration and patient classification system. 8

9 9 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 Distribuição dos pacientes da Unidade da Clínica Cirúrgica, segundo a categoria de cuidados. Bragança Paulista, GRÁFICO 2 Quadro de Pessoal de Enfermagem, segundo a categoria profissional de acordo com o dimensionamento de pessoal realizado no mês de janeiro\fevereiro, e o número existente no quadro de pessoal durante o mesmo período Bragança Paulista,

10 10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Distribuição dos leitos observados, leitos vagos e leitos interditados durante o processo de classificação de pacientes, da unidade de internação da clínica cirúrgica. Bragança Paulista, TABELA 2 - Distribuição dos pacientes da Unidade da Clínica Cirúrgica, segundo a categoria de cuidados. Bragança Paulista, TABELA 3 - Distribuição do número de funcionários de enfermagem, segundo a escala de serviço e categoria profissional existente na Unidade de Clínica Cirúrgica durante o mês de janeiro, sendo quatro plantões de 12/36 horas Bragança Paulista, TABELA 4 - Distribuição do quantitativo médio diário de pacientes internados na Clínica Cirúrgica segundo SCP. Bragança Paulista, TABELA 5 - Distribuição do número de pessoal de enfermagem, segundo a categoria profissional de acordo com o calculo de dimensionamento de pessoal realizado, sendo quatro plantões de 12/36 horas Bragança Paulista,

11 11 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Escore de Schein/Rensis Likert QUADRO 2 Sistema de Classificação de Pacientes

12 12 LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS CEP Comitê de Ética Profissional COFEN Conselho Federal de Enfermagem COREN Conselho Regional de Enfermagem DS Dias da Semana HS ENF Horas de Enfermagem IST Índice de Segurança Técnica JST Jornada Semanal de Trabalho NL Número de Leitos PCIt Pacientes Cuidados Intensivos PCI Pacientes Cuidados Intermediários PCM Pacientes Cuidados Mínimos PCSI Pacientes Cuidados Semi Intensivos PT Período de Trabalho QP Quadro de Pessoal SCP Sistema de Classificação de Pacientes TA Taxa de absenteísmo TB Taxa de ausência por benefício THE Total de Horas de Enfermagem TO Taxa de Ocupação 12

13 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM DECRETO Nº , DE 8 DE JUNHO DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES RESOLUÇÃO COFEN 293/ CÁLCULO DE FUGULIN Autora do Cálculo de Fugulin Índices de Segurança Técnica Jornada Semanal de Trabalho Período de Tempo Quadro de Pessoal Dias da Semana Número e Leitos Total de Horas de Enfermagem(THE) JUSTIFICATIVA HIPÓTESE OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO LOCAL OBJETO DO ESTUDO CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO E EXCLUSÃO FONTE DE DADOS PROCEDIMENTOS Procedimento Ético Legal Procedimento de Coleta de Dados Procedimento de Análise de Dados APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS Características do Hospital Sistema de Classificação de Pacientes Dimensionamento de Pessoal na Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário Cálculo de Dimensionamento de Pessoal na Clínica Cirúrgica de um Hospital Universitário CONSIDERAÇÕES FINAIS

14 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...50 ANEXOS

15 15 1 INTRODUÇÃO Atualmente, o hospital é considerado a mais complexa das organizações de saúde, face à diversidade de profissionais, usuários, tecnologias, relações interpessoais, processos de trabalho, formas de organização e espaços que alberga (GAIDZINSKI, 1998). Acompanhando a evolução dos hospitais o gerenciamento tem sido de suma importância, segundo Holanda, ( 1977) apud Gardner, (1990) gerenciar é a ação de gerir, dirigir ou administrar, conceito semelhante aos termos gestão e management. Realizar uma boa gerência requer atenção às transformações em âmbitos econômicos, políticos e tecnológicos que vem influenciando as organizações em geral. Seguindo ensinamentos de Taylor e Fayol a enfermagem caminha baseando-se em uma forma distributiva de trabalho, dividindo tarefas, realizando o planejamento de toda e qualquer ação a ser realizada, seguindo protocolos e manuais de trabalho, o que nos mostra a importância de uma boa gestão, capaz de unir todas essas atividades e algumas mais com apenas um objetivo: assistência de excelência (GRECO, 2004). A administração em enfermagem teve inicio no século XIX, com Florence Nightingale, considerada a precursora da enfermagem, que teve seu apogeu na profissão ao desempenhar um incrível papel durante a Guerra da Criméia. Ela já realizava medidas administrativas no seu cuidado direto através das nurses e do cuidado indireto através das ladies nurses, realizando a divisão de tarefas, a organização do processo terapêutico e sistematização das técnicas e procedimentos realizados na enfermagem. (NIGHTINGALE, 1858). O enfermeiro com o papel de gerente da unidade onde atua, tem como função realizar a previsão, provisão, manutenção, controle de recursos materiais e humanos para a realização do serviço, gerência do cuidado, que consiste no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação da assistência, passando pela delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe (GRECO, 2004). Quanto à gestão com pessoas, o enfermeiro buscará trabalhar com estratégias para conhecer quais são as necessidades que devem ser atendidas no cliente, que procura seu serviço, o qual deve ter suas expectativas superadas para retornar em outras ocasiões (BALSANELLI, 2008). Para prestar um serviço de qualidade além de uma estrutura física adequada e materiais de qualidade, é fundamental que os recursos humanos sejam adequados em relação à número de funcionários, conhecimento técnico cientifica do profissional e a carga horária exercida pelo mesmo, visto que a mão de obra nos serviços de saúde é insubstituível pela tecnologia.para isso é essencial um investimento da instituição em recursos físicos e principalmente em educação continuada e dimensionamento de pessoal. 15

16 16 O dimensionamento de pessoal de enfermagem é um tema que atualmente, está sendo muito discutido e abordado nos fóruns e na literatura de enfermagem (ANTUNES e COSTA, 2003). Segundo Ribeiro (2002) o Sistema de Classificação de Pacientes, SCP foi estudado inicialmente e apresentado como proposta a ser utilizada no calculo de pessoal de enfermagem. Visando esta necessidade, em 1960 foi criado o SCP que é definido como um sistema que permite a identificação e classificação de pacientes em grupos de cuidados ou categorias e a quantificação dessas categorias como medida dos esforços de enfermagem requeridos (GIOVANNETTI, 1979). O interesse em desenvolver essa pesquisa veio através de nossa experiência como profissionais na área de enfermagem, vivenciando as dificuldades em relação aos recursos humanos para o serviço de enfermagem. Sendo assim, surgiu-nos a oportunidade em aprofundarmos nesse tema, buscar na literatura científica e subsidiá-la com a coleta de dados em campo a real necessidade de profissionais de enfermagem, estabelecendo assim, parâmetros mínimos para uma assistência qualificada.

17 17 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Administração em Enfermagem A enfermagem é uma profissão que tem evoluído consideravelmente nos últimos anos, em função do desenvolvimento técnico-científico e de sua prática profissional. Estudada e explicada sob diferentes enfoques, a práxis da enfermagem tem contribuído muito para o desenvolvimento pessoal e profissional da categoria, o que faz com que ela necessite do apoio de outras ciências, como a administração, para a expansão do conhecimento. (SOUZA e SOARES, 2006) A prática gerencial do enfermeiro envolve múltiplas ações de gerenciar, cuidando e educando, de cuidar gerenciando e educando, de educar cuidando e gerenciando, construindo conhecimentos e articulando os diversos serviços hospitalares e para-hospitalares, em busca da melhor qualidade do cuidado, como direito do cidadão. (SANTOS, 2013) A palavra administrar em enfermagem abrange vários aspectos dessa profissão tão eclética, tanto que é necessário uma disciplina específica no curso para desvendar esses aspectos tão diferentes e por outro lado tão interligados. Ao citar o presente assunto tornase imprescindível apresentar toda a trajetória percorrida até os dias atuais, iniciando com um nome, Florence Nigthingale. A administração de hospitais, a formação de enfermeiros e a educação em serviço foram, para Florence, a preocupação primordial de todo o seu empreendimento na Enfermagem, de acordo com a sua mais difundida obra, o livro "Notas Sobre Enfermagem: o que é e o que não é", escrita em 1859 e só traduzida para o português em (FORMIGA e GERMANO, 2005). O primeiro método de planejamento de recursos humanos em enfermagem surgiu em torno do século XVII, com Florence Nightingale, pioneira da administração hospitalar e precursora da profissão de enfermagem. Denominado intuitivo, baseava-se na subjetividade e na relação proporcional entre trabalhadores e tarefas, considerando a gravidade dos pacientes. (MAGALHÃES, RIBOLDI e AGNOL, 2009). O saber de administração, presente na formação do enfermeiro, sempre procurava conciliar princípios de Administração Científica (Taylor) e da Teoria Clássica da Administração (Fayol), haja vista que esta última apresentava -se como necessária à organização hospitalar no Brasil. ( TREVISAN,1988). Nas décadas de 50 e 60, observa-se a incorporação dos estudos de Taylor no ensino e no trabalho de Enfermagem, onde predominavam a descrição de técnicas, a economia de materiais, tempo e movimento. Nessa perspectiva, o ensino e a prática de administração preocupam-se com a distribuição de escalas de serviço, levando em consideração os tipos de procedimentos, a utilização de mão-de-obra do aluno nos hospitais, além da

18 18 preocupação com as técnicas e procedimentos. (FORMIGA e GERMANO, 2005) A partir da década de 1990, com as novas demandas exigidas pelo exercício de cuidar do ser humano, o advento do Sistema Único de Saúde e as transformações no mundo do trabalho, intensifica-se o debate acerca das mudanças necessárias na gestão/gerência e organização do trabalho em saúde. Nesse contexto, emerge a necessidade da construção de formas inovadoras e interativas de gerenciar em enfermagem que busquem transpor os limites institucionalizados do cuidado tradicional, geralmente pautado em processos administrativos fundados no pensamento positivista e determinista (SANTOS, 2010). A função administrativa do enfermeiro está prevista na Lei nº 7.498/1986, que regulamenta o seu exercício profissional. O artigo 11 define que cabe privativamente ao enfermeiro o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem (MAZUELA, 2014). O enfermeiro como gestor necessita aprofundar seus conhecimentos sobre o tema para prover adequadamente a equipe de enfermagem qualitativa e quantitativamente para garantir a continuidade da assistência segura, nas 24 horas (COFEN, 2014). Ao abordar os aspectos relativos aos processos gerenciais do enfermeiro são oportunas algumas considerações relativas ao trabalho em saúde, analisando espaços do cotidiano nos quais ocorrem as relações do enfermeiro com o usuário e com os profissionais da equipe de saúde. (ROSSI e SILVA, 2005). 2.2 Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem O dimensionamento constitui a adequação do pessoal em termos quantitativos e qualitativos (MAGALHÃES, DUARTE E MOURA, 1995). Gaidzinski (1991) afirma que o dimensionamento de pessoal tem sido considerado um desafio, haja vista que estes recursos são os mais complexos da organização, e os demais recursos exigem a sua presença, para que possam ser utilizados. Segundo Amorim, Façanha e Barros (1996) o dimensionamento é a previsão da quantidade de funcionários por categoria, requerida para atender direta ou indiretamente, as necessidades de assistência de enfermagem aos pacientes. Segundo Echer et al (1999) No hospital o processo de cuidar, como eixo central do trabalho em enfermagem, se constitui num processo complexo contínuo e que não pode ser adiado ou interrompido em várias circunstâncias.

19 19 Segundo Campos e Melo (2007). Para o desenvolvimento das atividades de enfermagem, os recursos humanos com sua divisão técnica e social do trabalho, constituído por auxiliares e técnicos de enfermagem e enfermeiros, devem estar capacitados e ter competência para desenvolvê-las, além de número suficiente desses profissionais para tal. De acordo com Magalhães, Riboldi e Agnol (2009). A prestação de serviços de saúde, diferente de outros setores produtivos, ainda não conseguiu substituir os recursos humanos por máquinas ou robôs que possam assegurar o atendimento ao paciente. O advento de várias tecnologias tem auxiliado no monitoramento mais rigoroso das condições clínicas do paciente, assim como na precisão das intervenções terapêuticas, gerando a necessidade de maior qualificação dos profissionais para sua incorporação sem causar impacto na diminuição de trabalhadores necessários para operá-las. Apesar de ter havido algumas iniciativas de classificar os pacientes quanto ao grau de dependência e o estabelecimento de horas de enfermagem nas décadas de (CAMPEDELLI, 1987 apud MAGALHÃES, RIBOLDI e AGNOL, 2009). Apenas em 2004 foi estabelecidos parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de saúde, pela Resolução COFEN 293/2004. Atualmente, devido à complexidade dos cuidados e do processo de trabalho em saúde, tem se buscado desenvolver modelos de adequação de pessoal de enfermagem de acordo com as características dos pacientes e grau de dependência dos cuidados de enfermagem (GAIDZINSKI,1991). A previsão do quantitativo de pessoal é um processo que depende do conhecimento da carga de trabalho existente nas unidades de internação e isso depende, por sua vez, das necessidades de assistência dos pacientes e do padrão de cuidado pretendido (GAIDZINSKI, 1998). Assim, a Resolução Cofen nº 293/2001 traz em seu bojo uma instrumentalização legal para possibilitar ao gestor de enfermagem um planejamento adequado às necessidades reais e, assim, defender junto à administração a provisão de profissionais de enfermagem para o desempenho das atividades legalmente previstas.(mazuela, 2014)

20 Decreto N o , de 8 de junho de 1987 Este decreto regulamenta a Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, definindo quais profissionais são considerados enfermeiros e cita quais são algumas das atribuições do enfermeiro, como por exemplo a elaboração da prescrição de enfermagem.(cofen, 1987) Art. 1º O exercício da atividade de enfermagem, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Região. Art. 2º As instituições e serviços de saúde incluirão a atividade de enfermagem no seu planejamento e programação. Art. 3º A prescrição da assistência de enfermagem é parte integrante do programa de enfermagem. Art. 4º São Enfermeiros: I - o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei; II - o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos da lei; III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as respectivas leis, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz; IV - aqueles que, não abrangidos pelos itens anteriores, obtiveram título de Enfermeiro conforme o disposto na letra d do art. 3º do Decreto nº , de 28 de março de [ ] 2.4 Sistema de Classificação de Pacientes O SCP é um processo no qual se procura categorizar pacientes de acordo com a quantidade de cuidado de enfermagem requerida, ou seja, baseada no grau de complexidade da assistência de enfermagem (PERROCA e GAIDZINSKI, 2002). As primeiras experiências de classificação de pacientes em relação aos cuidados de enfermagem foram desenvolvidas por Florence Nightingale, que organizava as enfermarias de modo que os mais graves fossem alocados nas proximidades das mesas das enfermeiras. Na década de 1930, o SCP começou a ser desenvolvido nos Estados Unidos e passou a ser utilizado nos hospitais. A principal finalidade era de analisar a dependência do paciente

21 21 internado, estimar o tipo e a quantidade de recursos necessários para o cuidado (LAUS e ANSELMI, 2004). No Brasil, uma das primeiras autoras a tratar do assunto foi Ribeiro que, em 1972, utilizou a denominação Cuidado Progressivo dos Pacientes (CPP). Subsidiou o dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, com o propósito de garantir uma distribuição igualitária da assistência, aumentando a produtividade e a eficiência hospitalar (PERROCA e GAIDZINSKI, 1998). A recomendação para o uso da classificação de pacientes e a determinação da competência do enfermeiro veio somente em 1996 (COFEN 189/1996) e atualizada em 2004 (COFEN 293/2004). Foi estabelecido que o cálculo de pessoal de enfermagem deveria ter como base a aplicação de SCP como um dos indicadores para estabelecer o perfil de cada paciente nas unidades hospitalares, as horas mínimas de ausência e a distribuição dos profissionais para cada tipo de cuidado (PERROCA, 2008). O Sistema de classificação de pacientes leva em conta as seguintes características da instituição: missão; porte; estrutura organizacional; estrutura física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; política de pessoal; política do RH; política financeira; atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas. O serviço de enfermagem deve ser também considerado, quanto à fundamentação legal do exercício profissional (Lei nº 7.498/86 e Decreto nº /87), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs, além dos aspectos técnico-administrativos citados abaixo: 1. Modelo gerencial; 2. Modelo assistencial; 3. Métodos de trabalho; 4. Jornada de trabalho; 5. Carga horária semanal; 6. Padrões de desempenho dos profissionais; 7. Índice de segurança técnica (IST); 8. Taxa de absenteísmo (TA); 9. Taxa de ausência de benefícios (TB); 10. Proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e médio; 11. Indicadores de avaliação de qualidade de assistência. Os Indicadores conhecidos são: quedas de paciente; contenção mecânica no leito; úlceras por pressão; soromas; flebite; manutenção da integridade da pele; taxa de ocupação; tempo médio de permanência; índice de infecção; índice de mortalidade; outros. Outra particularidade a ser observada durante a classificação de pacientes é a clientela a ser atendida, devendo-se avaliar sua realidade sócio cultural e econômico.

22 22 Existe uma classificação de pacientes baseada nas teorias administrativas de Edgar Henry Schein e do sociólogo e psicólogo Rensis Likert, chamada de Escore de Schein/Rensis Likert (QUADRO 1), onde os mesmos são avaliados segundo o estado mental, sinais vitais, deambulação, motilidade, oxigenação, eliminação, terapêutica e integridade cutâneo mucosa.

23 23 QUADRO 1 Escore de Schein/Rensis Likert ESCORE DE SCHEIN/RENSIS LIKERT Aplicação de pesos pelo grau de dificuldade Pontuação 1- Estado Mental 2- Sinais Vitais 3- Deambulação 4- Motilidade 5- Oxigenação 6- Eliminação 7- Alimentação 8- Terapêutica Cuidados Mínimos: até 17 pontos Lúcido/Orientado no tempo e no espaço ( OTE) Conforme rotina, 1 a 2 vezes ao dia e/ou não necessita de controle Deambula sem ajuda/autossuficiente Movimenta os segmentos corporais (MS e MI) sem ajuda/ Autossuficiente Não depende de oxigenoterapia Não necessita de ajuda/autossuficiente Alimenta-se sozinho/ Autossuficiente Medicamentos via oral (uma a várias vezes ao dia) ou de rotina Cuidados Intermediários: 18 a 28 pontos OTE, dificuldade de seguir instruções Controle de 6 em 6 horas Encorajamentos e supervisão para deambular Cuidados Semi Intensivos: 29 a 39 pontos Período de desorientação no tempo e no espaço Controle de 4 em 4 horas Uso de cadeiras de rodas, muletas e outros artefatos com orientação e supervisão Estímulos, encorajamentos ou supervisão para segmentos corporais Ajuda para movimentar os movimentar os segmentos corporais Uso intermitente de O2 por cateter ou máscara Uso intermitente de O2 por cateter ou máscara e outros cuidados simples Autossuficiente com controle de ingesta e elimina- para ingesta e eliminações Orientação e supervisão ções Estímulo, encorajamento e Não se alimenta supervisão para se alimentar ou tomar líquidos ajuda da sozinho, precisa da enfermagem Medicamentos VO, IM, ID ou SC intermitente Medicamentos através de SNG, endovenosos contínuos Cuidados Intensivos: 40 a 50 pontos Desorientado no tempo e no espaço Controle de 2 em 2 horas Inconsciente sem resposta verbal Controle de 1 em 1 hora ou mais frequente ainda controle de horário de PVC, PAM, etc. Uso de cadeira de rodas, muletas e outros arrais, total dependência para ser Ausência de movimentos corpotefatos com ajuda efetiva removido do leito. da enfermagem Movimentação passiva, programada e realizada pela enfermagem Com traqueostomia ou tubo orotraqueal com cuidados respiratórios simples Ingesta, eliminações e controles realizados com ajuda da enfermagem Alimentação através de SNG, SNE, realizada pela enfermagem Mudança de decúbito e movimentação passiva, programada e realizada pela enfermagem. Com ventilação mecânica contínua ou intermitente, ou vigilância e cuidados respiratórios constantes Assistência constante da enfermagem, evacuação no leito e/ou uso de SV. Necessidade de controle das eliminações Assistência efetiva da enfermagem, presença de estomas, SNG ou SNE, com controle rigoroso Endovenoso contínuo, Uso de drogas vasoativas para mais sangue ou derivados, NPP ou manutenção da pressão arterial citostáticos Sem lesão/solução de continuidade 9-Integridade Cutâneo Mucosa Uma ou duas lesões com pequenos curativos simples (troca uma vez ao dia) Uma ou mais lesões com curativos grandes (troca uma vez ao dia) Duas ou mais lesões Duas ou mais lesões infectadas (escaras, ostomas), com grandes curativos (troca com curativos grandes duas ou mais vezes ao dia) (troca duas vezes ao dia) 10- Cuidado Corporal Cuida-se sozinho/ Autossuficiente Encorajamento para banho de chuveiro e higiene oral Banho de chuveiro e higiene oral com auxílio da enfermagem Banho de chuveiro em cadeira de rodas e higiene oral realizada pela enfermagem Banho de leito e higiene oral realizados pela enfermagem

24 24 Após ser realizada a classificação, segundo o Score de Rensis/Linkert, somam-se todos pontos de acordo com grau de dependência e assim será possível classificar os pacientes de acordo com o nível de cuidados por eles requeridos, podendo ser observado no QUADRO 2. QUADRO 2 Sistema de Classificação de Pacientes Sistema de Classificação de Pacientes Cuidados Mínimos Até 17 pontos Cuidados Intermediários De 18 a 28 pontos Cuidados Semi-Intensivos De 29 a 39 pontos Cuidados Intensivos De 40 a 50 pontos Segundo a resolução Cofen 293/2004 definem-se: Pacientes de cuidados mínimos (PCM)/autocuidado Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e fisicamente autosuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas. Pacientes de cuidados intermediários (PCI) Paciente estável, sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas. Pacientes de cuidados semi-intensivos (PCSI) Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. Pacientes de cuidados intensivos (PCIt) Paciente recuperável, sem risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

25 Resolução COFEN 293\2004 Fixa e estabelece parâmetros para o Dimensionamento de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados Normatiza em âmbito Nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas as unidades de serviço onde são desenvolvidas ações de Enfermagem durante todo o período de funcionamento da instituição de saúde. [ ] [ ] O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, incluindo todos os Elementos que compõe a equipe, referido no Art. 2º da Lei 7948/86, para as 24 horas de cada Unidade de Serviço, considerou o sistema de classificação de pacientes (SPC), as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito. 2.6 Cálculo de Fugulin O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), por meio da Resolução no 293/04, que estabelece parâmetros oficiais para o dimensionamento de pessoal de enfermagem, referendou o SCP de Fugulin. O cálculo de Fugulin determina a quantidade de Profissionais de enfermagem para a unidade de internação conforme Resolução Cofen 293/2004, que considera: Índice de Segurança Técnica (IST), Jornada Semanal de Trabalho (JST), Período de Tempo (PT), Quadro de Pessoal ( QP), Dias da Semana (DS), Número de Leitos (NL) Autora do Cálculo de Fugulin. Este cálculo foi desenvolvido por Maria Fernanda Togeiro Fugulin, afim de regulamentar o processo de dimensionamento de pessoal de enfermagem. A aproximação com o tema ocorreu quando exercia o cargo de enfermeira da unidade de internação de clinica médica [...]. Naquela ocasião, acompanhei, vivenciei e compartilhei, as dificuldades assistenciais e gerenciais decorrentes da adoção de medidas administrativas da universidade que afetam, diretamente, o quantitativo e qualitativo de pessoal de enfermagem interferindo no planejamento e consecução das propostas e programas assistenciais implantados, comprometendo, consequentemente, a qualidade da assistência prestada. (FUGU LIN, 2004) Conforme citado por Marinho e Silva (2011) Esse sistema foi referendado pelo Conselho Federal Enfermagem (COFEN), na Resolução nº 189/96, porém sem contemplar o nível de alta dependência. Em 2004, o COFEN alterou a Resolução 189/96, que tratava do dimensionamento de pessoal e publicou a Resolução nº 293/2004, onde acrescentou algumas variáveis qualitativas.

26 Índice de segurança técnica A expressão Índice de Segurança Técnica (IST) refere-se a um acréscimo percentual no quantitativo de pessoal de enfermagem, por categoria profissional, para a cobertura de todos esses tipos de ausências. (ROGENSKI; FUGULIN, 2007). Conforme estabelecido na lei 293/2004: O IST é um valor percentual que se destina a cobertura das taxas de absenteísmo e de ausência de benefícios. Ela destina-se à cobertura das ausências de trabalho, previstas ou não, estabelecidas ou não em lei. Admiti-se o coeficiente empírico de 1,15 (15%), que considera 8,33% para cobertura de férias e 6,67% para cobertura da taxa de Absenteísmo. Taxa de Absenteísmo (TA) A TA é obtida com o calculo das faltas, não planejadas, por vários motivos. Taxa de ausência por benefício (TB) A TB é obtida com o cálculo do total de dias úteis de ausência no período, decorrentes de benefícios como férias, licença especial, etc. Sendo assim o cálculo de Índice de Segurança Técnica é: IST = TA + TB De acordo com Fugulin, Gaidzinski e Kurcgant,(2005). Dentre as principais variáveis intervenientes nos métodos de dimensionamento de pessoal de enfermagem, a determinação de um índice para a cobertura das ausências dos trabalhadores ao serviço constitui-se um aspecto extremamente importante, em decorrência das implicações que a redução da equipe de enfermagem acarreta na quantidade e na qualidade da assistência prestada ao paciente, especialmente nas unidades que funcionam ininterruptamente. Entendem-se como ausências previstas os dias relativos às folgas (descanso semanal remunerado e feriado não coincidente com o domingo) e às férias; como ausências não previstas os dias relativos às faltas, às licenças e às suspensões.( GAIDZINSK, 1998). A Resolução n 293/04(9) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), estabelece que o IST não deve ser inferior a 15%, dos quais 8,33% referemse à cobertura das ausências por férias e 6,67% à cobertura das ausências

27 27 não previstas (valor empírico), uma vez que as ausências relativas às folgas já estão consideradas na metodologia utilizada para o dimensionamento de pessoal de enfermagem. Preconiza, ainda, que nas unidades de internação, onde o quadro de profissionais de enfermagem possui 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos, deverá ser acrescido 10% ao IST. As unidades deverão dispor, também, de 3 a 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação em programas de Educação Continuada. (ROGENSKI; FUGULIN, 2007). No entanto é necessária uma coleta de dados, para determinar o índice de segurança técnica da unidade, para um resultado fidedigno da pesquisa Jornada semanal de trabalho Jornada semanal de trabalho (JST) é o tempo em que o empregado permanece à disposição do empregador (RIBEIRO, 2002). A carga horária permitida para o Profissional de Enfermagem [...] deve seguir as normas sindicais resguardadas nas convenções coletivas de trabalho de cada categoria da enfermagem, assim como cumprir com as leis trabalhistas CLT. (COREN, 2011) De acordo com Freitas, Fugulin e Fernandes (2006) A enfermagem, praticada por profissionais com diferentes tipos de formação (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem), coordenados pelo enfermeiro, caracteriza-se pelo desenvolvimento de processos de trabalho singulares e pela necessidade de assistência contínua ao paciente, que exige a realização de turnos ininterruptos de revezamento, plantões de final de semana, noturnos e feriados. Nas jornadas de doze horas o intervalo para repouso ou alimentação deve ser de uma hora, computada dentro do período de trabalho, uma vez que a jornada diária não pode exceder a esse limite de tempo (FREITAS, FUGULIN e FERNANDES, 2006). A CLT, por meio do artigo 66, estabelece ainda, que entre duas jornadas de trabalho é obrigatório um intervalo de, pelo menos, onze horas consecutivas para o descanso (NELSON, 2001). A jornada Semanal de Trabalho da instituição que será estudada é de 36 horas semanais, onde o sistema com de plantão será um dado que iremos colher Período de trabalho PT é diferente e varia nas diversas Instituições e Unidades assistenciais, com os valores típicos de 4h, 5h, 6h, decorrentes de jornadas diárias de 8, 10 e 12 horas.

28 28 Segundo Gonçalves (2007), define -se como o tempo diário de trabalho de cada profissional da categoria, dependendo acordo sindical realizado, podendo ser: 4, 5, 6, 8 ou 12 horas diárias Quadro de Pessoal O quadro de pessoal (QP) vai ser o resultado final do calculo de dimensionamento, sendo este a resposta da equação. É o número de profissionais de enfermagem necessários na unidade de internação, com base no Sistema de Classificação de Pacientes e na taxa de ocupação Dias da Semana A equipe de Enfermagem trabalha sete dias por semana (DS), em um sistema de trabalho contínuo e interrupto, devido as necessidades da instituição hospitalar, ou seja, 7 dias completos ou 168 horas redondas Número e Leitos O Número de leitos (NL) é inserido no calculo como taxa de ocupação (TO) da unidade de internação, visto que não necessariamente todos os setores de internação apresentam uma taxa de ocupação de 100%. Este cálculo é determinado com a média de internação de um período. A TO expressa a razão entre a média do número de leitos ocupados por clientes e o numero de leitos disponíveis em um determinado período Total de Horas de Enfermagem (THE) THE é o somatório das horas necessárias para assistir os clientes com demanda de cuidados mínimos, intermediários, semi intensivos e intensivos. O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, incluindo todos os elementos que compõe a equipe, referido no Art. 2 da lei n 7.498/86 para as 24 horas de cada Unidade de Internação, considera o SCP as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito. Conforme Art. 4 Para efeito de cálculo deve ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas: autocuidado; - 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou

29 29-5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária; - 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi intensiva; - 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. Equação Preconizada pelo COFEN conforme Resolução 293\04 De acordo com Fugulin (2004), A partir do conhecimento do comportamento dessas variáveis aplica-se uma equação que possibilita estimar o quantitativo e qualitativo de pessoal de enfermagem. QP = Nº LEITOS (TO%) X HS ENF X DS + IST JST

30 30 3 JUSTIFICATIVA A inexistência de comprovação da real necessidade de recursos humanos para o serviço de enfermagem está relacionada com a prática [...] onde todos os pacientes são assistidos como se demandassem indistintamente a mesma quantidade de cuidados (NICOLA, 2005). De acordo com Gaidzinski (1998) Implementar uma metodologia de dimensionamento constitui-se em um instrumento gerencial valioso na medida em que disponibiliza dados das condições do paciente os quais auxiliarão no processo decisório relacionado à alocação de recursos humanos, qualidade da assistência, monitoramento da produtividade e processo orçamentário, estabelecendo assim, parâmetros mínimos para o estabelecimento de um quadro adequado de profissionais de enfermagem. A aplicação de uma metodologia de dimensionamento de pessoal de enfermagem contribuirá para minimizar as dificuldades encontradas pelos enfermeiros no gerenciamento dos recursos humanos de enfermagem (NICOLA, 2005). Diante do exposto, justifica-se a importância da realização do dimensionamento de pessoal a fim de investigar se o numero de recursos humanos encontra-se adequado para a promoção da gestão em enfermagem de melhor qualidade.

31 31 4 HIPÓTESE Quais as características dos usuários atendidos na unidade de internação da Clínica Cirúrgica, segundo o grau de dependência em relação aos cuidados de enfermagem? Qual o quadro de profissionais de enfermagem necessário para assistir os pacientes internados, nas diferentes categorias de cuidado?

32 32 5 OBJETIVOS 5.1 Objetivo Geral Analisar o processo de trabalho na unidade de internação da clínica cirúrgica. 5.2 Objetivo Específico Avaliar o grau de dependência dos pacientes segundo o Sistema de Classificação de Pacientes; Realizar o cálculo de dimensionamento de pessoal.

33 33 6 METODOLOGIA 6.1 Tipo de Estudo Tratou-se de um estudo descritivo exploratório de campo, com abordagem quantiqualitativa. 6.2 Local A pesquisa foi realizada na clínica cirúrgica de um hospital universitário na cidade de Bragança Paulista no interior de São Paulo. 6.3 Objeto de Estudo Foram analisados os prontuários de todos os usuários que estiveram internados na unidade no período da realização da pesquisa. 6.4 Critérios para inclusão / exclusão Foram incluídos todos os prontuários dos pacientes que estiverem internados na unidade durante o período da pesquisa e excluídos todos os prontuários dos pacientes que estiveram internados em outro setor. 6.5 Fonte dos Dados Para a coleta dos dados foi utilizado o Score de Schein/Rensis Likert embasados nos relatórios de enfermagem que constam nos prontuários dos pacientes. Após foi realizada a avaliação da escala de funcionários e o Cálculo de Dimensionamento de Pessoal com a fórmula de Fugullin, conforme a Resolução do COFEN 293/04. A seleção dos artigos foi realizada pela leitura do título e do resumo dos mesmos através da busca eletrônica por publicações nacionais indexadas nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) usando as seguintes palavras chave: gestão em enfermagem, dimensionamento de pessoal, administração em enfermagem e sistema de classificação de pacientes. Foram excluídos aqueles que não demonstraram relação com o tema escolhido. A análise dos artigos se constituiu pela leitura dos mesmos, na íntegra e análise dos dados obtidos pelo método descritivo.

34 Procedimentos Procedimento ético legal Com Base na resolução 196\06 de 14 de janeiro de 1987, onde constam as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, o projeto de pesquisa foi submetido: À aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade São Francisco (USF); Foi enviada uma carta para o responsável da Instituição de estudo (apêndice B) solicitando autorização para coleta de dados; O estudo somente teve início após o envio de carta de aprovação do CEP (apêndice A) Procedimento de Coleta de dados Após a aprovação e autorização do Comitê de Ética em Pesquisa e do responsável pela Instituição do estudo, os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes internados no período entre Janeiro e Fevereiro de Foi realizada a coleta de dados pelas pesquisadoras durante trinta dias, no período da manhã Procedimento de Análise dos dados Os dados foram analisados segundo as variáveis do estudo e apresentados sob a forma de tabelas e gráficos e comparados à literatura.

35 35 pesquisa. 7 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os dados coletados foram armazenados em banco de dados construídos para a Os cálculos referentes ao quantitativo de pessoal de enfermagem e o Sistema de Classificação de Pacientes, de acordo com os parâmetros preconizados pela Resolução COFEN 293\2004 na unidade de internação estudada, foram realizadas com o auxilio de planilhas eletrônicas. Os resultados foram apresentados por meio de gráficos e tabelas para comparar a média do quantitativo de profissionais projetado segundo parâmetros da resolução COFEN293\2004, com a média do quantitativo existente na unidade de internação estudada. 7.1 Características do Hospital O Hospital do estudo está localizado em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, e é um Hospital Geral de Ensino onde são realizados procedimentos de Média e Alta Complexidade. Com 41 anos de vida, é referência regional para uma população de aproximadamente meio milhão de habitantes em urgência e emergência, cirurgia cardíaca, hemodinâmica, partos de alto risco, oncologia, ortopedia e traumatologia, neonatologia, cirurgia pediátrica e neonatal, terapia renal substitutiva, além de atendimentos ambulatoriais especializados e outros. Oferece 186 leitos para internações com apoio dos serviços de Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Assistência Social, responsáveis por mais de atendimentos e ações de apoio por mês. O Pronto-socorro está preparado para receber os casos mais graves e complexos da região, realizando mais de atendimentos por mês. Os pacientes atendidos na urgência e emergência contam com a infraestrutura completa de um hospital de grande porte. No atendimento ambulatorial, são mais de atendimentos por mês, em diversas especialidades. Em medicina diagnóstica, realiza mensalmente cerca de exames e procedimentos, alguns com exclusividade na região, como Medicina Nuclear e Litotripsia. Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus HUSF, A coleta de dados foi realizada na enfermaria da Clínica Cirúrgica, com quarenta leitos de diversas especialidades cirúrgicas, entre elas: gastrologia e bariátrica; cabeça/pescoço; cardiologia; dermatologia; geral; neurologia; oftalmologia; ortopedia/traumatologia; transplante; vascular.

36 36 Devido à necessidade também são internados nesta clínica pacientes da clinica médica, como renal crônico, fase terminal de câncer, tratamento de erisipela, angina instável, infarto agudo do miocárdio, derrame pleural, embolia pulmonar, entre outras. 7.2 Sistema de Classificação de Pacientes A primeira etapa do processo de dimensionamento de pessoal diz respeito à classificação da clientela internada sob o ponto de vista de necessidades de cuidado de enfermagem. (NICOLA; ANSELMI, 2005). Kurgant, Cunha e Gaidzinski (1989 ) definem o dimensionamento de recursos de enfermagem como a etapa inicial do processo de provimento de pessoa, que tem como finalidade a previsão da quantidade de funcionários por categoria necessária para suprir a assistência de enfermagem, direta ou indiretamente prestada à clientela. Para Giovannetti (1989), dimensionar recursos humanos para a assistência de enfermagem pode se tornar mais racional e efetivo quando se procura agrupar pacientes em categorias que reflitam a magnitude do processo de cuidar. Para a classificação do grau de dependência dos pacientes da assistência de enfermagem foi utilizado um Escore de Schein/Rensis Likert, baseado nas teorias administrativas de Edgar Henry Schein e do sociólogo e psicólogo Rensis Likert, onde são avaliados segundo o estado mental, sinais vitais, deambulação, motilidade, oxigenação, terapêutica e integridade cutânea mucosa. Segundo Gaidzinski, 1998, a classificação de pacientes deve ser realizada por um período mínimo de três meses, diariamente e sempre no mesmo horário. No entanto isso não foi possível devido ao tempo previsto do término da pesquisa. A classificação diária dos pacientes foi realizada por um período de trinta dias (cinco de janeiro a quatro de fevereiro), através de visitas baseadas na análise de relatórios de enfermagem e evoluções médicas do dia contidas no prontuário do paciente, onde foram avaliados 984 pacientes internados na clínica cirúrgica, o que possibilitou a identificação do número dos pacientes por categoria de cuidados. A Tabela a seguir mostra o número mensal de pacientes internados na unidade da clinica cirúrgica e a distribuição dos leitos.

37 37 Tabela 1 Distribuição dos leitos observados, leitos vagos e leitos interditados durante o processo de classificação de pacientes, da unidade de internação da clínica cirúrgica. Bragança Paulista, Leitos Número (N) Porcentagem (%) Leitos avaliados ,35 Leitos vagos ,94 Leitos interditados 46 3,71 Total Conforme exposto na tabela 1 durante o mês de janeiro\fevereiro foram avaliados 984 (79,35%) pacientes se encontravam na enfermaria durante o período de coleta de dados, 210 (16,94%) leitos se encontravam vagos ou reservados para pacientes que iriam internar ou receber alta da UTI, 46 (3,71%) leitos interditados por diversos motivos, mas na sua maioria devido a isolamento de contato multirresistente ao lado. O dimensionamento de Enfermagem deve embasar-se em um Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), agrupando -os de acordo com sua complexidade assistencial (LAUS; ANSELMI, 2004). O SCP pode ser entendido como uma forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto, bem como o qualitativo de pessoal para atender às necessidades bio-psicosócio-espirituais do paciente.(gaidzinski, 1998) Esse instrumento torna-se valioso, pois disponibiliza dados das condições dos pacientes, os quais possibilitam projeções racionais e efetivas do pessoal de Enfermagem necessárias para o atendimento das necessidades dos pacientes (PERROCA, 2000). O SCP de Fugullin et al (2002), define cinco categorias de cuidados de acordo com a complexidade assistencial dos pacientes: Cuidados Intensivos: Pacientes graves e recuperáveis, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; Cuidados Semi-Intensivos: Pacientes recuperáveis sem risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; Cuidados Alta Dependência: Pacientes crônicos que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência das ações de enfermagem quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; Cuidados Intermediários: Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, com

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