PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

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1 APRESENTAÇÃO O Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável do Potengi PTDRS configura no esforço conjunto de todos os municípios do Território Potengi, juntamente com o Governo Federal e Governo Estadual, todos irmanados no mesmo objetivo inovam na tentativa de definição de uma política de desenvolvimento sustentável e da abordagem territorial para o Território Potengi, em consonância com os preceitos constitucionais, com os princípios e diretrizes estabelecidas no Plano de Ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA. O referido documento contextualiza o Território integrado pelos 11 municípios, evidenciando aspectos históricos, geográficos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, político institucionais, científicos e tecnológicos. A principal característica do Plano é delimitar linhas básicas de ações, objetivos e diretrizes a serem pressupostos ao longo de sua implantação. Efetivamente o plano desdobra se em duas linhas de ação: Em primeiro lugar, estão os entraves ao desenvolvimento, tais como obras de infraestrutura e ações de enfrentamento da pobreza, onde se contemplam, no primeiro caso, o saneamento básico, a malha viária e o abastecimento de água para o consumo humano e para a agropecuária e no segundo caso, investimentos para subsidiar financeira e tecnicamente iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para a melhoria das condições gerais de subsistência e elevação do padrão de qualidade de vida. Em segundo lugar, estão os Programas e Projetos contemplando ações voltadas aos demandantes do desenvolvimento sustentável e da abordagem territorial, a saber: a agropecuária com ênfase no cardápio de projetos sugeridos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA, os projetos inovadores contemplando a agricultura familiar e os socialmente excluídos, a formação de capital humano e capital social e à integração das esferas regionais e locais aos processos decisórios e de implantação das políticas públicas com as que comprometeram o sucesso na busca por um desenvolvimento mais sustentável. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 1

2 É nossa convicção que o desenvolvimento territorial sustentável deve ser visto como um conjunto de ações programadas pelos próprios municípios e se constitui como um novo paradigma para enfrentamento da pobreza, o que é evidente, exige que esta política seja sistemática, continuada e previsível. Para tanto, se faz urgente pensar novos mecanismos de organização institucional compatível com essa nova compreensão de desenvolvimento. Nesse atendimento o plano destaca a necessidade de melhorar a eficácia burocrática do Setor Público, bem como criar canais de participação popular, assegurando a viabilização dos princípios da descentralização e participação social tal como preceitua a Constituição. Igualmente ressalta a perspectiva de procurar uma articulação interinstitucional e bem organizada, com as instituições governamentais e não governamentais que se ocupam com esta questão. Estes são alguns dos elementos que embasam o presente Plano. Trata se de uma perspectiva que reflete a necessidade de se investir em questões prioritárias do ponto de vista humano sociais. Seu desenvolvimento e suas resultantes poderão contribuir para o fortalecimento da população no processo decisório e político de melhoria de qualidade de vida e resgate da cidadania e da dignidade humana desse contingente de excluídos do convívio social. 2 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

3 BASES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS CAPÍTULO I PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 3

4 BASES CONCEITUAIS E METODOLOGICOS 1.1 Justificativa A construção do PTDRS do Potengi atende a proposta de consolidação da política de desenvolvimento territorial, que tem como intuito unir diversos atores sociais, sejam eles instituições, entidades ou pessoas na concretização do desenvolvimento sustentável e, consequentemente, na diminuição da pobreza e das desigualdades sociais. Dessa forma, esse documento configura se como um instrumento de planejamento territorial que norteará as estratégias de ação direcionadas à melhoria da qualidade de vida da população residente no Potengi. 1.2 Processo de Construção do PTDRS No processo de construção do PTDRS tomou se como procedimento metodológico um aparato técnico que envolveu desde pesquisa bibliográfica até a realização de visitas in loco, compreendendo assim reuniões com membros do colegiado, oficinas territoriais com representantes das câmaras temáticas para a coleta de informações. No decorrer desse processo, foram realizadas reuniões de validação das ações estratégicas construídas com a participação do poder público e da sociedade civil organizada, como também a definição do modelo de gestão que norteará a condução das ações previstas no referido plano Bases Conceituais Desenvolvimento Territorial Na elaboração do PTDRS do Potengi considerou se o conceito de território como elemento norteador, uma vez que o Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais considera o mesmo como um espaço geográfico em que há uma interação entre diversos aspectos, sejam eles ambientais, sociais, culturais, econômicos e políticos. Para o referido programa, o território é 4 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

5 um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos caracterizados por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial (MDA, 2005, p.11). Dessa forma, o Potengi constitui se como um território onde ocorre uma interação entre as diversas instâncias, sejam elas ambientais, sociais, culturais, econômicos ou políticas institucionais. Considerando essa realidade, o Potengi refere se à circunscrição territorial composta por onze municípios, cujos membros são Barcelona, Bom Jesus, Ielmo Marinho, Lagoa de Velhos, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santa Maria, São Tomé, São Paulo do Potengi, São Pedro, Senador Elói de Souza (Mapa 1). Essa delimitação espacial foi adotada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA e pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial SDT por apresentar características ambientais, econômicas, culturais, políticas e institucionais similares Bases Metodológicas Durante o processo de elaboração do PTDRS do Potengi utilizou se, como metodologia para a consolidação do referido plano, a realização de visitas in loco, onde foram coletadas informações valiosas que serviram de aporte para a estruturação do diagnóstico analítico que contemplou as dimensões ambiental, sociocultural, socioeconômico e político institucional. Após essa etapa, partiu se para a coleta de dados secundários em instituições de ensino e pesquisa e em entidades governamentais e não governamentais que disponibilizaram informações relevantes para a construção do referido diagnóstico. Esse diagnóstico subsidiou as oficinas de planificação e de gestão do PTDRS que envolveu consultores territoriais e estaduais, assessor territorial, representantes de diversas entidades que compõem o Colegiado, além da equipe de apoio. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 5

6 Durante a realização dessas oficinas, que levaram em consideração os anseios da população e as reais condições verificadas no território, foram projetados os eixos estratégicos com seus respectivos programas e projetos que orientarão os rumos do desenvolvimento sustentável no Território do Potengi. Com base nas propostas discutidas e formuladas durante as oficinas de planejamento, os consultores elaboraram os programas e projetos fundamentais ao processo de desenvolvimento no Território do Potengi. Além disso, foram identificados os possíveis parceiros para execução das ações previstas no PTDRS. Por fim, foram realizadas várias reuniões e eventos para discussão e aprimoramento do PTDRS, com a participação de diversos representantes dos núcleos dirigentes, técnicos e das redes dos Colegiados Territoriais. 6 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

7 Mapa 01 Territórios do Rio Grande do Norte PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 7

8 DIAGNÓSTICO CAPÍTULO II 8 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

9 DIAGNÓSTICO 2.1 DIMENSÃO SÓCIOCULTURAL EDUCACIONAL Contexto histórico da formação e constituição do Território Nos idos de 2003 foi criado e reconhecido oficialmente o Território Borborema no estado do Rio Grande do Norte e homologado pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável CEDRUS, seguindo critérios de priorização do Ministério do Desenvolvimento Agrário por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial SDT, ou seja, áreas com certa concentração de agricultores familiares, famílias assentadas em áreas de reforma agrária e famílias de trabalhadores rurais sem terra, mobilizados ou não. O primeiro passo da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no Estado foi aproveitar a instalação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e da realização de uma oficina em Natal, que discutiu o conceito de Territorialidade. Uma vez escolhidos os territórios, foram realizados seminários com os participantes convidados tanto da sociedade civil como dos órgãos de governo das três instâncias. Os assuntos tratados foram: metodologia e conceitos de Desenvolvimento Territorial. O último item da agenda deste evento foi a checagem dos limites do Território, ou seja, uma discussão sobre que municípios fariam parte deste. Mais tarde, houve uma segunda oficina que teve como assunto principal a identificação dos atores sociais presentes no território. A seleção dos territórios seguiu os parâmetros adotados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Foram realizadas várias oficinas sobre territorialidade e desenvolvimento rural para os parceiros da sociedade civil e órgãos governamentais, cujo conteúdo priorizou a metodologia de conceituação do Desenvolvimento Territorial. Inicialmente, o Território Borborema era formado por 21 municípios: Barcelona, Boa Saúde, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Lagoa de Velhos, Lajes Pintadas, Monte das gameleiras, Santa Cruz, São Bento do Trairi, Ruy Barbosa, São José de Campestre, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé, Senador Eloi de Souza, Serra Caiada, Serra de São Bento, Sítio Novo e Tangará; municípios estes pertencentes às microrregiões TRAIRI E POTENGI, com identidades caracterizadas e bem definidas. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 9

10 As reuniões sempre eram realizadas nas cidades pólos das microrregiões: Trairi em Santa Cruz; e Potengi em São Paulo do Potengi. Porém, os representantes do Potengi não participavam das reuniões quando eram realizadas no Trairi e vice versa. Após várias discussões ocorridas nas oficinas territoriais, o colegiado chegou a uma conclusão de que o território Borborema deveria ser desmembrado, subdividindo se em dois territórios; POTENGI E TRAIRI. Respeitando tais referências, foi solicitada ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável a divisão dos territórios em 13/09/2005 e reconhecido oficialmente pela SDT/MDA no dia 17/09/2007. Nos últimos anos, o Brasil avançou na redução das desigualdades sociais e regionais. Para enfrentar o desafio de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros que vivem nas regiões mais necessitadas, especialmente no meio rural, o Governo Federal lançou em 2008, o Programa Território da Cidadania. O Território da Cidadania tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento rural sustentável. A participação social e a integração de ações entre Governo Federal, Estados e Municípios são fundamentais para a construção dessa estratégia. O Território do Potengi foi contemplado como Território da Cidadania em Foram previstas para este ano um total de 58 ações com a atuação de nove ministérios que integram o Programa Território da Cidadania, com valor previsto de R$ ,54. Até 31/08/2009 o Território foi beneficiado com a execução de 45 ações. Os municípios que integram o Território da Cidadania Potengi ficaram assim constituídos: Barcelona, Bom Jesus, Ielmo Marinho, Lagoa de Velhos, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santa Maria, São Paulo do Potengi, São Pedro, São Tomé e Senador Eloi de Souza. Dentre eles, São Tomé detém a maior área territorial com 31% do total do Território, enquanto a menor área está com Lagoa de Velhos que detêm 4%. 10 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

11 Mapa 02 Territórios do RN PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 11

12 2.1.2 Localização Geográfica do Território Potengi O Território Potengi está localizado na Zona Homogênea do Agreste Potiguar, Estado do Rio Grande do Norte, em pleno semiárido; possui uma área de 2.757,78 km² e apresenta uma variedade de micro climas e paisagens, onde se sobressai a caatinga, em meio a uma relativa riqueza biológica e endemismo e a diferença de solos e relevos, o que permite uma diversidade de atividades econômicas, com predominância do setor agropecuário. A precipitação pluvial está distribuída de forma desigual ao longo do ano variando entre uma máxima de mm e uma mínima de 350 mm. O período de chuvas localiza se entre janeiro e julho. A umidade relativa do ar situa se em torno de 75%. O Território é cortado pela Bacia Potengi, na qual o Rio Potengi e seus afluentes Jundiaí, Pedra Preta, Camaragibe e o Riacho Pedra Branca banham os municípios de Santa Maria, Ielmo Marinho, São Paulo do Potengi, São Pedro, Bom Jesus e Senador Eloi de Souza. A Bacia do Rio Ceará Mirim banha apenas o município de Riachuelo. Em Ielmo Marinho está localizada a bacia doce, tendo como rio principal o Rio Doce e seus afluentes, os Rios Guagiru e o Riacho do Mudo. Quadro 01 Áreas dos municípios, percentual e densidade demográfica Município Área (Km 2 ) Percentual em relação à área total (%) Densidade demográfica (hab/km 2 ) Barcelona 152,6 5,5 25,7 Bom Jesus 122,0 4,4 69,5 Ielmo Marinho 305,2 11,0 38,2 Lagoa de Velhos 112,8 4,1 23,9 Riachuelo 262,9 9,5 26,0 Ruy Barbosa 125,8 4,5 28,8 Santa Maria 219,6 7,9 21,2 São Paulo do Potengi 240,4 8,7 60,2 São Pedro 195,2 7,1 32,9 São Tomé 862,6 31,2 12,9 Senador Eloi de Souza 167,6 6,1 35,2 Fonte: 2001, IBGE 12 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

13 2.1.3 Características Demográficas O Território Potengi é composto por 11 municípios e agregava, em 2007, de acordo com dados da Contagem Populacional realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, uma população de habitantes correspondendo a 2,65% da população total do Estado, registrando uma taxa de crescimento, no período , de 5,83 %. A sede do Território é o município de São Paulo do Potengi, que em 2007 totalizava habitantes, caracterizado como centro polarizador no Território. Em relação à população em idade produtiva, consideram se nesta análise, as faixas etárias compreendidas entre 15 a 64 anos de idade, pelo fato de que esse segmento populacional concentra o número de pessoas aptas a desenvolver atividades laborais, visto que a partir dos 15 anos de idade as pessoas já podem se inserir no mundo do trabalho na condição de menor aprendiz. No outro extremo, ou seja, a partir dos 64 anos de idade, os trabalhadores ainda permanecem no mercado de trabalho, embora com expressiva parcela se preparando para se aposentar. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 13

14 No que se refere ao Território do Potengi, o mesmo registrava uma população em idade produtiva de habitantes em 2007, como se pode se observar no Quadro 02. A densidade demográfica do Território apresentava uma distribuição de 29,0 habitantes por Km². Quadro 02 Variação populacional, segundo sexo População 2000 População 2007 Variação Município População Homem Mulher Total Homem Mulher Total ( ) Barcelona ,58 Bom Jesus ,53 Ielmo Marinho ,02 Lagoa de Velhos ,78 Riachuelo ,59 Ruy Barbosa ,68 Santa Maria ,91 São Paulo do Potengi 4,56 São Pedro ,33 São Tomé ,85 Senador Eloi de Souza 14,87 TOTAL ,83 Fonte: IBGE 2000, Censo Demográfico 2007, Contagem da População 14 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

15 A razão de sexo é um indicador que aponta o equilíbrio dos sexos numa população na medida em que há uma divisão proporcional entre homens e mulheres. Expressa o número de pessoas do sexo masculino para cada grupo de 100 pessoas do sexo feminino. Conforme o IBGE 2009, no Brasil havia para cada 100 mulheres, 94,8 homens, com tendência de declínio em virtude da sobremortalidade masculina. O Território Potengi aponta uma redução da proporção de mulheres na sua população total, ao comparar os números do censo 2000, considerando que neste ano, elas representavam 49,54% da população total, enquanto os resultados da Contagem Populacional 2007 resultaram em 48,76%. Os municípios de São Paulo do Potengi e Bom Jesus, entretanto, detêm na sua população, a predominância de mulheres (50,1 e 50,3%, respectivamente). Em contrapartida, os municípios de Ielmo Marinho e Senador Eloi de Souza apresentam os menores percentuais (47,9 e 43,5%, respectivamente). Ao estabelecer a razão de sexo na população do Território, existia em 2000, uma média de 98,2 homens para cada 100 mulheres. Em 2007, o índice reduziu para 97,5. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 15

16 Quadro 03 População, segundo grupos etários Municípios População do Território por grandes grupos etários Até 14 anos 15 a 64 anos Mais de 64 anos Total Absoluta Barcelona Bom Jesus Ielmo Marinho Lagoa de Velhos Riachuelo Ruy Barbosa Santa Maria São Paulo do Potengi São Pedro São Tomé Senador Elói de Souza TOTAIS Fonte. IBGE 2000 Censo Demográfico Contagem Populacional. 16 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

17 No Brasil, os números do IBGE apontam que o peso relativo da população jovem, aquela abaixo de 15 anos de idade, tem diminuído continuadamente. Como fator determinante, o declínio acelerado das taxas de fecundidade nos últimos anos. Essa redução tem acontecido em ritmo mais acelerado do que o aumento da proporção dos idosos, pois a substituição de jovens por idosos é mediatizada pelo crescimento da população adulta. O Território Potengi tem refletido o cenário nacional, reduzindo sua população jovem em quase 6%. Em comparação à população total, esse grupo etário representava 37,3% em 2000, tendo sido reduzida para 31,9 % em Levando se em consideração o mesmo período, quem mais decresceu sua população nessa faixa etária foi o município de São Pedro (24%), enquanto que, contrariando todos os índices negativos, Santa Maria elevou a mesma população em 10%. Um dos grandes desafios das políticas públicas para esta parcela populacional será garantir a universalização do atendimento do ensino fundamental e do ensino médio. Como o primeiro não garante inclusão social via mercado de trabalho, o ensino médio assume uma importância fundamental, principalmente o profissionalizante, condicionado pela demanda de segmentos produtivos. Quanto à população em idade economicamente ativa (15 a 64 anos), o Brasil detinha em 1980 cerca de 70 milhões de brasileiros. Atualmente, esse contingente já passa de 130 milhões e pode atingir o seu ápice por volta de 2030, quando o Brasil terá cerca de 150 milhões de pessoas em idade produtiva, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Esse incremento na população em idade ativa também pode ser destacado no Território Potengi, a partir de uma análise no quadro 04 que demonstra um crescimento de 11% nesse grupo etário, que representava 57% da população total em 2000, passando para 60% em Ao observar os municípios que integram a composição territorial, São Pedro divergiu dos demais reduzindo essa população em 1,4%. Destaque se aí o município de Santa PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 17

18 Maria que a ampliou o percentual em 22%. Ter uma parcela da população em plena atividade superando a camada de dependentes costuma ser benéfico ao desenvolvimento de um país, mas para o aproveitamento desse bônus demográfico, faz se necessário fortes investimentos em educação e garantias de qualificação adequada para essa mão de obra disponível, como também, mercado de trabalho com grandes oferta de vagas, capazes de absorvê las. A faixa de idosos também tem demonstrado ascensão continuada. Os dados do Ministério da Saúde mostram resultados já observados em todas as regiões: o considerável incremento dessa faixa de idade. Segundo as estimativas, já são mais de 19 milhões de idosos, representando uma parcela substancial de 10% da população brasileira. Destes, 20% requer atenção especial devido às suas condições de saúde. Demonstram ainda os estudos que, enquanto a população idosa aumenta, as taxas de natalidade estão em queda livre. A previsão do Instituto é que o país apresente potencial de crescimento populacional até 2039, para quando se espera o chamado "crescimento zero". A partir de 2050, a taxa de crescimento deverá ser negativa, caindo para 0,291%. O IBGE destaca outro dado importante sobre o quadro: em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos de idade, existiam 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, o quadro muda, e para cada 100 crianças de 0 a 14 anos de idade existirão 172,7 idosos. Mais brasileiros idosos do que na infância e préadolescência. Sob o ponto de vista Territorial, os idosos representavam 8,1% da população total, no ano de Em 2007, esse percentual elevou se para 8,7%. Em números absolutos, essa população do Território aumentou em 857 pessoas, ou seja, um aumento de 9,5%. Dos municípios que compõem o Território, todos ampliaram este grupo da população. Bom Jesus foi o município que teve a menor ampliação (2%), enquanto Lagoa de Velhos alcançou 23,6%. A redução da população de crianças e jovens e o consequente aumento da população adulta e idosa estão associados à queda continuada dos níveis de fecundidade e ao aumento da esperança de vida, que em 2008, alcançou a média 76,6 anos para as mulheres e de 69 para os homens, segundo o IBGE. 18 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

19 Com esse peso significativo de idosos, famílias cada vez menores e com arranjos sociais extremamente diversificados, aumento continuado da longevidade e da população em idade ativa, têm transformado rapidamente a demografia brasileira. E, com isso, exigindo ajustes que não se realizarão sem a intermediação do Estado, através de políticas públicas fundamentais, como por exemplo, as políticas de educação, saúde, mercado de trabalho e previdência. A ausência ou ineficácia dessas políticas poderá comprometer a consecução dos objetivos maiores de um desenvolvimento econômico com justiça social. A razão de dependência é um indicador demográfico utilizado para fins de análise socioeconômica, como os de mercado de trabalho. Esse indicador expressa a proporção de pessoas em idade potencialmente inativa de uma população em relação a 100 pessoas em idade potencialmente ativa (PIA) ou disponível para as atividades econômicas. De acordo com o IBGE, em 2009, no Brasil, a razão entre as populações de 0 a 14 anos e de 65 anos ou mais de idade e o segmento populacional de 15 a 64 anos de idade era de 47,2%. No território Potengi, a razão de dependência, em 2000,tinha o índice de 75%, passando logo em seguida, no ano 2007, para 63%. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 19

20 Dentre seus municípios, o Território registra a maior taxa em Ruy Barbosa, com 69,7%. A menor está localizada em São Paulo do Potengi, com 58,8 %. Para melhor compreender a razão de dependência, conforme se visualiza no Gráfico 04, para cada 100 pessoas em idade ativa (PIA) ou economicamente ativa, estavam sob sua dependência em 2000, 60 jovens e 12 idosos. Focalizando os dados da contagem populacional 2007, para cada 100 PIA, estavam dependentes 48 jovens e 14 idosos. Percebe se, portanto, a partir do contexto acima, que o peso de dependência tem migrado da população jovem para a população idosa. Como os dependentes, teoricamente, consumiriam mais do que produzem e a população adulta produziria mais do que consome, quanto maior a relação de dependência, maior a dependência do Estado para com a população estatisticamente considerada dependente. Quadro 04 População Rural e Urbana Município Total Urbano Rural Total Urbano Rural Barcelona Bom Jesus Ielmo Marinho Lagoa de Velhos Riachuelo Ruy Barbosa Santa Maria São Paulo do Potengi São Pedro São Tomé Senador Eloi de Souza Totais Fonte: IBGE 2000, Censo Demográfico 2007, Contagem da População De acordo com o IBGE, em 2009 a taxa de urbanização para o País (proporção de pessoas residentes em áreas urbanas) foi de 84,0%. Em nível territorial, a taxa média de urbanização elevou se de 50% em 2000 para 53% em PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

21 Ao focalizar municípios integrantes do Território, segundo dados visualizados no gráfico 05 acima, registra se o maior índice em São Paulo do Potengi, com 76%. Mas, reagindo ao cenário de contínua elevação, o município de Riachuelo decresceu sua população urbana, migrando de 63 para 61%, conforme intervalo já exposto. Também, já é possível identificar, municípios que estão trilhando sentidos inversos da dinâmica de redução da população rural e aumento da população urbana, onde podemos citar: Ielmo Marinho, Riachuelo, Santa Maria e Senador Eloi de Souza. E, aqueles que reduziram o número de habitantes na zona urbana, como Barcelona e Santa Maria. Todos estes municípios têm em comum, com exceção de Barcelona, a criação de grandes áreas de assentamentos. A partir deste cenário, começa se a verificar que a última década trouxe algumas reversões de dinâmicas que são consideradas negativas no processo de organização demográfica, quando se compara com os números do cenário nacional. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 21

22 Ao destacar o cenário migratório no Território Potengi, reportamo nos inicialmente à dinâmica do êxodo rural, segundo projeção estadual. Os números do IBGE revelam que o RN tem, segundo a última contagem populacional (2007), uma população de habitantes, concentrando na área urbana, o que significa 76,95% de sua população total. Uma realidade bastante diferenciada, quando comparada com a população da década de 70, que tinha sua maior parcela fixada no meio rural. Na atualidade, essa parcela soma apenas 23,05%. Esse fluxo migratório quase triplicou a população urbana nos últimos 40 anos, enquanto a rural foi reduzida de 812,9 a 740,1 mil habitantes no mesmo período. Ao observar o Gráfico 05, o Território Potengi caminhou na mesma tendência, saltando de seus habitantes na zona urbana para (1970 a 2007). Contrastando com o cenário rural, que decresceu sua população de forma acentuada, saindo de para habitantes no mesmo período. 22 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

23 Desta forma, pode se observar que, no âmbito estadual, o nivelamento da população rural/urbana ocorreu na década de 70, enquanto no Território Potengi só veio a ocorreu após 20 anos, ou seja, no final dos anos 90. Faz se importante destacar, ao contextualizar o intervalo de maior migração com os resultados da produção rural no mesmo período, a existência de uma estreita relação com a crise e decadência da produção algodoeira provocada pela praga do popularmente conhecido como bicudo, aliado a outros fatores externos. A história rural demonstra que a denominação de ouro branco não se deu por mero acaso, visto que todas as demais culturas eram complementares e de consumo, enquanto o algodão era responsável pela garantia de resultados econômicos concretos, capazes de suprir as despesas contraídas em todo um ano de trabalho, contando ainda com a certeza do lucro. Três fatores compõem a dinâmica populacional de uma localidade: natalidade, mortalidade e migração. A dinâmica populacional de um determinado município ou região, por sua vez, está intrinsecamente relacionada com o desempenho da sua atividade econômica. Ao se dimensionar, buscando melhor compreender essa relação, compare se que a área colhida com algodão arbóreo e herbáceo na Região que era de aproximadamente 100 mil hectares em 1980, reduziu se para hectares em 1985 e apenas 990 hectares em Nesta última área, foram obtidas apenas 602 toneladas de algodão em rama, contra as 30 mil que eram obtidas anualmente nos 100 mil hectares cultivados até o início da década de 1980 (PAM, 2002). É possível verificar, portanto, essa relação no recorte em questão. Pois, tendo sido ceifada a principal atividade econômica da Região e ausentes políticas de atenção capazes de contornar e apontar atividades produtivas alternativas geradoras de ocupação e renda, resultou em profundas incertezas no meio rural influenciando enormemente o fenômeno migratório. Ainda, reportando se ao período de maior migração (1980 a 1990), os dados quanto a condição do agricultor em relação à terra, verificava se que a maior parte dos agricultores trabalhavam em terras arrendadas, subsistindo na dependência econômica e de trabalho junto aos latifundiários, que os mantinham a partir da cultura do algodão. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 23

24 Apesar de sua condição ainda ascendente, a partir de 2000 principalmente, o ritmo de crescimento da população urbana tem gradativo recuo no Território Potengi, com ênfase para um importante cenário: a estabilização migratória e pequena ampliação do número de habitantes no meio rural. É possível relacionar este cenário com a política de assentamentos rurais aliada aos incentivos financeiros de programas (PRONAF) governamentais voltados ao setor, infraestrutura básica como energia elétrica, habitação, regularização fundiária, abastecimento d água, garantias previdenciárias diferenciadas (segurado especial) e à própria estabilização econômica do país. O Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicada IPEA (2010) destaca que um dos fatores com influência na decisão de migrar é a idade. O estudo identificou que há um percentual maior de migrantes entre 18 e 29 anos. Chamando a atenção para o alto percentual de jovens entre os migrantes do Nordeste para o Sudeste, que em 2008 chegou a 62,9%, maior que o de não migrantes (32,8%). Revela o estudo ainda, que o nível de escolaridade é outro fator importante, destacando também que o fenômeno interregional alcança índices maiores naqueles com pouco tempo de escolaridade, enquanto os que detêm maior tempo tendem a migrar na própria região. Mesmo não dispondo de tabulações que identifiquem, no Território Potengi, a partir da população rural, a localização de maior incidência de migração de acordo com a faixa etária e tempo de estudo, essa realidade pode ser considerada pelo processo sistemático de monitoramento das políticas para o campo, levando se em consideração os que buscam o acesso. É possível também a verificação do cenário migratório da população urbana a partir dos produtos oriundos das atividades territoriais, utilizados como indicadores para o apontamento de políticas para o campo. A migração dos jovens representa perda de capital humano e social no campo. É na população jovem que se concentra um melhor nível de acesso à educação e um maior potencial de formação profissional e de empreendedorismo. Apesar das poucas possibilidades de acesso ao associativismo, os jovens também demonstram capacidades e habilidades para trabalhos associativos. 24 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

25 A taxa de fecundidade no Rio Grande do Norte em pouco mais de 40 anos, caiu de 8,2 filhos, em 1960, para 2,1, em A taxa média do Brasil ficou ainda mais baixa, 1,8 filho por mulher, enquanto que em 1960 era de 6,3 filhos. Ainda, segundo informações do Ministério da Saúde, a taxa de fecundidade, juntamente com a mortalidade e a natalidade, são os fatores que mais influenciam o crescimento de um país, sendo que, o ideal é uma taxa de reposição de pelo menos 2,1 filhos por mulher. Quanto à taxa bruta de natalidade, o Rio Grande do Norte reduziu a sua de 22,9 em 2001, para 17,98 nascimentos/1.000 em São informações tabuladas e divulgadas pela Síntese de Indicadores Sociais O Território Potengi, também oscilou negativamente essa mesma taxa, passando de 18,29 para 14,02 nascimento para cada grupo de 1000 nascimentos no período de entre 2005 e 2008, conforme dados do Sistema de informações sobre nascidos vivos SINASC do Ministério da Saúde. O município de Lagoa de Velhos foi o único do Território que apresentou um índice positivo de 13,55% no número de nascimentos no mesmo período. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 25

26 A maior redução foi observada no município de Ruy Barbosa, que alcançou a marca substancial de 97,22%. Um detalhe importante, visto que o setor rural historicamente obteve marcas diferenciadas e sempre à frente da população urbana é que, dos municípios que integram o território Potengi, a maior redução da natalidade está localizada naqueles que detêm maior percentual de sua população residindo no campo. Com isso é possível inferir que o cenário nacional está se reproduzindo entre a população rural. Os vários programas de acompanhamento à saúde da mulher que disseminam informações e orientam sobre planejamento familiar e os meios contraceptivos que são cada vez mais aperfeiçoados e alternativos são fatores que, aliados a uma crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, incidem na taxa de natalidade, alterando as configurações das famílias brasileiras. 26 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

27 A Síntese de Indicadores Sociais SIS 2010 detalha ainda, a existência de condicionantes que incidem na taxa de fecundidade. Os socioeconômicos, tais como anos de estudo das mulheres e a cor ou raça, provocam variáveis demográficas nas análises da fecundidade. Ou seja, o aumento na escolaridade feminina guarda estreita relação com reduções nas taxas de fecundidade. Revelam ainda que, no Brasil, mulheres com menos de 7 anos de estudo apresentam um padrão de fecundidade extremamente jovem (o grupo de 20 a 24 anos de idade concentra 37,0% da fecundidade total). A partir dele, a fecundidade declina rapidamente. Mostra se, porém, mais dilatado o padrão de fecundidade de mulheres mais instruídas, com tempo de estudo superior a 8 anos: grupos de 20 a 24 e de 25 a 29 anos de idade próximas ou bem mais elevadas que as adjacentes, concentram 25,0% e 24,8%, respectivamente. Outro dado apontado é a alta e preocupante proporção da fecundidade na adolescência, nas mulheres com menos de 7 anos de estudo, 20% do grupo de 15 a 19 anos de idade, concentra uma taxa de fertilidade de 20%. Fator que, consequentemente, acaba por dificultar o processo educacional e a inserção de adolescentes no mercado de trabalho. Uma análise ao gráfico da natalidade no Território Potengi, tendo como condicionantes a idade e tempo de estudo (avaliados independentes), observa se que o recorte em questão traz linhas do quadro nacional, conforme estudos do SIS/2010. Verifica se que 23% da fecundidade na adolescência está no grupo de 14 a 19 anos, que somados ao grupo etário de 20 a 24, alcança 54% da natalidade no Território. Condicionando o fator estudo, as que detêm até 7 anos alcançam um índice de 60%, que decresce substancialmente para 30% para aquelas entre 8 a 11 anos e de 8% com tempo escolar maior que 11 anos. Essa importante participação das adolescentes nos índices de nascidos vivos sugere a necessidade de implementação e reformulação de políticas locais e regionais voltadas à saúde materno infantil, como também, um maior controle no acompanhamento do pré natal, diante da maior probabilidade de ocorrência de gravidez de alto risco. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 27

28 O Gráfico 09 expressa bem os condicionantes, quando se focaliza o número de nascimentos no Território a partir da cor. A relação da natalidade é particularmente expressiva na população parda, principalmente sob a ótica de que 59,2% da população Potiguar está caracterizada como tal, segundo as informações do SIS/IBGE 2010, enquanto a população branca detém uma parcela de 36,3% dos potiguares. Com um olhar aos municípios do Território Potengi, Lagoa de velhos crava em 89,8% dos nascimentos informados como sendo pardos, enquanto em São Tomé, encontra se o maior percentual dos informados como brancos, 48,9%. De modo geral, pesquisas indicam que a maioria absoluta das mães adolescentes é solteira, principalmente nas faixas mais precoces. Sob esta ótica, a partir da situação declarada pelas mães, levando se em consideração as crianças nascidas viva no ano de 2008, 70% delas se definiram com solteiras, sendo um número expressivo no Território. 28 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

29 Dentre o percentual apontado de mães solteiras, não foi possível diferenciá las entre as sem companheiros das de união estável (consensual), mas é possível destacar a existência de estreita relação com as pesquisas de mães solteiras nas faixas mais precoces, conforme pesquisas macro (Brasil). Em 2008, a taxa de nupcialidade legal no País alcançou 6,7%. Na esfera dos municípios, São Pedro indica maior índice de nascimento por mães solteiras, 82%. O menor fica por conta do município de Barcelona, com 68%. As iniciativas de ações coletivas por parte dos municípios têm reduzido os casos de união consensual, a partir da legalização civil. Um dos impedimentos para a iniciativa individual ainda está nos elevados custos cartoriais, principalmente para àquelas de menor condição social. Uma das consequências da ausência da legalidade civil consiste no reconhecimento da união conjugal pelo INSS, nos casos de óbito de um de seus membros. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 29

30 Tradicionalmente a Taxa de Mortalidade Infantil é empregada como um indicador social representativo da realidade das condições de vida ou saúde presentes em uma região ou segmento populacional. A associação existente entre fatores sócioeconômicos das condições de vida e fatores relacionados à atenção dos serviços básicos de saúde (infraestrutura básica de acesso e qualidade da atenção médica) com o nível da mortalidade infantil torna tal medida um importante indicador da situação de saúde de grupos populacionais. O Brasil passa por um declínio acelerado nas taxas de mortalidade infantil, segundo o IBGE. Os números passaram de 47,0% para 23,3% entre 1990 e 2008, correspondendo a uma queda de 50% neste período. Os números apontados pelo SINASC/MS, conforme o gráfico 11 acima, revelam que o Rio Grande do Norte não alcançou esta projeção, já que reduziu este cenário em 40%, ou seja, de 21 para 14 o número de óbitos infantis para cada 1000 nascidos vivos. O SINASC/MS revela ainda, mensurando os números do Território Potengi, uma redução de 18 para 9 o número de óbitos infantis para um grupo de 1000 nascidos vivos. Em números absolutos, os números reduziram de 25 para 11 os óbitos infantis, apontando uma diminuição de 56%, bem maior que média nacional. 30 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

31 A Secretaria de Saúde Pública do RN (SESAP) aponta que a maioria dos óbitos infantis acontece nos primeiros sete dias de vida, demonstrando estreita relação com problemas do parto e, principalmente, do pré natal. Desta forma, melhor qualificar os programas de saúde da família no período de prénatal e no parto devem ser prioridade do sistema público de saúde. A melhoria e ampliação da cobertura desses programas, aliados à participação efetiva da futura mãe às consultas do pré natal, serão preponderantes para a manutenção de queda deste índice. Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja direito a uma vida longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários, os indivíduos estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas principais de mortalidade. Em termos evolutivos, os ganhos desse indicador, em anos de vida, vêm estabelecendo comportamento contínuo e positivo. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no País aumentou em cerca de três anos no período compreendido entre 1999 e 2009, elevando a para 73,1 anos. PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 31

32 As menores taxas de mortalidade são registradas entre as mulheres, por isso elas têm vivido por mais tempo e somam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos no país. Segundo a pesquisa, a expectativa de vida delas passou de 73,9 para 77 anos. Entre os homens, subiu de 66,3 anos para 69,4 anos. O Rio Grande do Norte, segundo a pesquisa, tem média de 71,1 anos. Trazer essas referências de âmbito nacional e estadual é importante, principalmente por ainda não se dispor no Território, de números atualizados a partir de cada município. Mesmo assim, destacamos os números do IBGE/2000 para compreender, naquela década, a configuração os municípios do Território Potengi. Em média, este alcançou uma esperança de vida ao nascer, de 65 anos. A maior taxa estava localizada no município de Riachuelo (70,6) e a menor, reportava se ao município de Ruy Barbosa. Mas, uma rápida observação no Gráfico 31, que reproduz os percentuais de óbitos segundo faixas etárias no ano de 2008, a partir das informações do Sistema de informações sobre mortalidade SIM/DATASUS/2008, revelam que a maior concentração de óbitos está entre os maiores de 80 anos, cujo percentual chega a 37%, seguido pela faixa dos 70 aos 79 anos que projetam 18,11 pontos percentuais. Ou seja, configurando a ampliação da expectativa de vida. 32 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

33 Quadro 05 IDH Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH M) 2000 Taxa de Município alfabe tização de adultos Taxa bruta de frequência escolar Renda per capita Índice de esperança de vida (IDHM L) Índice de educação (IDHM E) Índice de PIB (IDHM R) Índice de Des. Humano Municipal (IDH M) Ranking por UF Ranking Nacional Barcelona 0,594 0,799 76,338 0,679 0,663 0,496 0, Bom Jesus 0,604 0,763 85,809 0,702 0,657 0,516 0, Ielmo Marinho 0,554 0,763 66,609 0,672 0,623 0,474 0, Lagoa de Velhos 0,689 0,856 77,302 0,648 0,744 0,498 0, Riachuelo 0,631 0,807 86,953 0,760 0,690 0,518 0, Ruy Barbosa 0,590 0,802 66,899 0,602 0,661 0,474 0, Santa Maria 0,637 0,821 85,286 0,668 0,699 0,515 0, São Paulo do Potengi 0,659 0, ,098 0,668 0,706 0,551 0, São Pedro 0,645 0,804 73,168 0,704 0,698 0,489 0, São Tomé 0,625 0,847 79,918 0,637 0,699 0,504 0, Senador Elói de Souza 0,565 0,843 73,741 0,615 0,658 0,491 0, Fonte: ONU PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 33

34 De acordo do PNUD/2010, o Brasil é o 73º no ranking de 169 nações e territórios da nova versão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que passou por uma das maiores reformulações desde que foi criado, há 20 anos. O índice brasileiro de 0,699, põe o país entre os de alto desenvolvimento humano e é maior que a média mundial (0,624). Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, o resultado é parecido com o total de países da América Latina e Caribe (0,704). Devido à nova metodologia, não se pode comparar o novo IDH com índices anteriores. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede os avanços alcançados por um país em três aspectos: vida longa e saudável (baseado na esperança média de vida ao nascer), acesso ao conhecimento (baseado na alfabetização e na escolarização) e nível de vida digno (baseado no PIB per capita associado ao poder de compra em dólares americanos). Os países são classificados dentro desses aspectos em valores médios entre 0 e 1. Ou seja, quanto mais próximo a 1, melhor será a qualidade de vida de seu povo. Ainda não há disposição dos números, de acordo com a nova metodologia, de forma a avaliar o cenário do Território Potengi. Para tanto, os dados de referência dizem respeito às informações municipais do PNUD/ PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

35 O Território do Potengi é composto por 11 (onze) municípios que possui um Índice de Desenvolvimento Humano de (0,620), abaixo da média do Estado que é de (0,750) e o IDH do País é de (0,766). Quadro 06 Renda e PIB per capita do Território do Potengi RENDA PER CAPITA PIB TOTAL Municípios TOTAL (R$) (R$) (R$) PIB PER CAPITA (R$) Barcelona 299,86 76, Bom Jesus 727,50 85, Ielmo Marinho 775,94 66, Lagoa de Velhos 208,63 77, Santa Maria 397,37 85, São Pedro 1.536,65 73, São Paulo do Potengi 1.536,65 106, São Tomé 888,31 79, Riachuelo 593,35 86, Ruy Barbosa 242,51 66, Senador Elói de Souza 435,51 73, TOTAL DO TERRITÓRIO 6.576,33 82, ,948 TOTAL DO ESTADO ,00 176, Fonte: 2007, IBGE. Os aspectos que destacam a presença de situações diferenciadas de indigência e pobreza entre os municípios devem ser considerados nos programas e estratégias a serem adotadas, pois são flagrantes as desigualdades de condições de vida registradas pelos diferentes municípios. Figura 01 ÍNDICE DE GINI, 2000 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 35

36 Evidencia se a grande heterogeneidade de situações existentes. Todos os municípios registraram percentuais altos em relação à pobreza e à indigência. Constata se que a população cuja renda domiciliar, per capita, corresponde a menos de ¼ do valor do salário mínimo, encontra se em municípios com valores mínimos de cerca de 30% e valores máximos de mais de 60%, cujos valores encontrados em São Paulo do Potengi correspondem a 32,1%, valor mínimo. 36 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI

37 2.1.4 Tecido Social Organizativo O Território possui um universo bastante diversificado de organização da sociedade civil, entre as quais se destacam àquelas ligadas à Igreja Católica e ao Movimento Sindical, assim como outras Associações Civis e os Conselhos Gestores de políticas públicas. A Igreja Católica possui uma longa trajetória na região, onde, além de sua missão pastoral, desenvolveu intensos trabalhos de ação social nos campos do sindicalismo, do cooperativismo e da educação pelo rádio (escola radiofônica). O êxito das experiências contemporâneas de planejamento regional tem suas raízes nas décadas de 1950 e 1960, quando o Estado e a Igreja Católica desenvolveram experiências exitosas de parcerias para a promoção do desenvolvimento comunitário. Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros foi um sacerdote católico da Arquidiocese de Natal. Devido ao seu trabalho social, foi chamado pelo povo de Monsenhor das Águas ou Profeta das Águas. Monsenhor Expedito foi pároco por 56 anos em São Paulo do Potengi. Sua luta pelo acesso democrático aos recursos hídricos começou na década de 50, mais precisamente após um episódio ocorrido em 1953, quando, acompanhado de outros padres, ele ouviu de um trabalhador a frase Monsenhor, tira nós dessa escravidão, durante uma visita a uma comunidade rural. A partir de então, passou a se empenhar pela elaboração de projetos definitivos para o problema das águas. Mas os frutos só foram colhidos quatro décadas depois, com a implementação do Programa Estadual de Adutoras. Em 1º de julho de 1996 foi criada a Lei do Programa de Recursos Hídricos. Projeto de solução simples, definitivo e pioneiro, que propunha a transposição das águas de rios e represas para a distribuição a populações carentes. Foi sua última grande obra no campo social, obtida utilizando a força moral da Igreja. Uma das três adutoras recebeu seu nome e leva água potável a 23 cidades e povoados. O Movimento Sindical, por sua vez, teve o seu berço no município de São Paulo do Potengi, de onde se irradiou para os demais municípios que constituíram a Federação PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DO POTENGI 37

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