Panorama histórico de poluição por óleo no litoral paulista e ações de contingência

Transcrição

1 Panorama histórico de poluição por óleo no litoral paulista e ações de contingência Biól. Íris Regina Fernandes Poffo (DSc) Setor de Atendimento a Emergência CETESB/SMA

2 TEMAS A SEREM ABORDADOS Marcos históricos, Ação e reação: medidas de prevenção e controle

3 N/T TORREY CANYON 1967 Inglaterra ton. de óleo N/T EXXON VALDEZ EUA Alasca ton HEBEI SPIRIT Coréia ton NAPOLI Inglaterra ton de bunker Rena Nova Zelândia 2011 Sea Diamond - Grécia Imagem: e mídia

4 PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS INTERNACIONAIS Consulte a página da CETESB:

5 OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO VAZAMENTOS DE ÓLEO NO BRASIL N/T TAKIMIYA MARU: AGO/1974 S. SEBASTIÃO, SP N/T TARIK IBN ZYIAD: MAR/1975 BAIA GUANABARA, RJ N/T BRAZILIAN MARINA: JAN/ S. SEBASTIÃO, SP Vol. ~ ton. petróleo cru

6 N/T TAKIMIYA MARU: 1974 N/T BRAZILIAN MARINA: 1978 Vol. ~ ton. petróleo cru Croqui ilustrando deslocamento da mancha de óleo

7 OCORRÊNCIAS SIGNIFICATIVAS Litoral Norte Duto (1994) : m³ N/T Marina (1985):2.500 m³ Tebar VI (emissario ( 1999 Duto (2004) 300 : m³ N/T Verginia (2000):86m³ Nordic Marita/píer m³

8 OCORRÊNCIAS SIGNIFICATIVAS - SANTOS ( 1983 ) Bertioga ( 1984 ) Vila Socó Barge bunker 1985 Barcaça Gisela (1984): 450 m³ Navio Smyrni m³ : 40 (1998) Rebocador Pegasus m³ :~ 1200 (2007) Navio Rio Blanco ( 2008 )

9 Tipos de impactos socioambientais gerados

10 CONSULTE A PÁGINA DA CETESB: PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NO LITORAL BRASILEIRO /panorama-geral/principais-acidentes-brasil%20.pdf PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS NO LITORAL PAULISTA /Principais-ocorrencias-litoral-paulista.pdf

11 TEMAS A SEREM ABORDADOS Marcos históricos, Ação e reação: medidas de prevenção e controle

12 Convenções Internacionais - MARPOL 78 - Prevenção de acidentes envolvendo petroleiros -OPRC 90: Convenção Internacional sobre Preparação, Resposta e Cooperação em Casos de Poluição por Óleo INVESTIMENTOS EM PREVENÇÃO

13 MAIORES VAZAMENTOS DE ÓLEO DO MUNDO POR VOLUME VAZADO Fonte: * Volumes variam de acordo com fonte bibliográfica

14 CODEL Comitê de Defesa do Litoral 1978/1986, Colegiado com 10 instituições: CETESB, PETROBRAS, Marinha, Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, entre outros Aprendendo a trabalhar em conjunto Investimentos na prevenção e nas operações de resposta Primeiras experiências de comando unificado nas operações de emergência

15 Programa de Gerenciamento de Risco em portos e terminais aquaviários da CETESB - Santos e S. Sebastião desde 1989: - Prevenção de acidentes tecnológicos - Adoção de medidas preparação e resposta a emergências

16 REGIÃO PORTUÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO Ocorrências e vol. vazado com liberação de óleo por: transporte marítimo, terminais, porto, duto e manchas órfãs Total de registros: 1995 a 2010: 62 Fonte: CADEQ - CETESB Vol. 195/1920/204205/2010Total <8m³ <20m³ >20m³ Nestim Total NE: não estimado * 2 incidentes de navegação sem liberação de óleo ** 1 incidente de navegação sem liberação de óleo ***1 incidente de navegação sem liberação de óleo Tipos de óleo: petróleo, óleo combustível marítimo e misturas oleosas Maioria dos registros de volume não estimado => manchas órfãs

17 PLANO DE EMERGÊNCIA INDIVIDUAL Resolução CONAMA nº 398/2008 Publicado no D.O.U. em Dispõe sobre o conteúdo mínimo do PEI para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional originados em: portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares.

18 INFORMAÇÕES INICIAIS SOBRE A OCORRÊNCIA

19 Será que é mesmo mancha de óleo?

20 FLORAÇÕES DE ALGAS NO LITORAL PAULISTA

21 A CETESB atende casos de florações de algas, identificando os organismos realizando testes de toxicidade quando necessário. O registro de ocorrência de floração de algas pode ser feito na Agência Ambiental da CETESB mais próxima da ocorrência pelos telefones 24h (11) ou

22 NEM TODOS OS PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA EXISTENTES SÃO RECOMENDADOS PELA CETESB CONSULTE NOSSO MANUAL:

23 DESAFIOS * Necessidade da empresa (terminal, porto, outra instalação) compreender e vivenciar o plano de emergência individual como ferramenta de trabalho (não apenas para cumprir legislação ambiental ). *Aprender a prever e gerenciar conflitos antes que as emergências ocorram. Ex. Problemas de comunicação entre os órgãos envolvidos, bem como entre os órgãos envolvidos e a comunidade e também com a mídia. *Importância dos cursos e treinamentos/exercícios simulados *Investir em treinamentos com a mídia e com a comunidade. Maior

24 DESAFIOS Desenvolver estudos e trabalhos sobre Percepção de risco e Comportamento da comunidade em situações perigosas Filipinas (2008) Porto de Leixões Portugal (1978) Fotos: Consórcio DPH

25 Exemplo: rápida reação de resposta + cooperação da comunidade Explosão no Porto de Kiel Alemanha: Cidade portuária, perto da fronteira dinamarquesa incêndio começou em depósito de parafina próximo ao porto => chamas 15 m 300 bombeiros combateram as chamas da meia noite as 3h30, 500 moradores foram retirados de suas casas no raio de 1 km pelas autoridades para área segura, 2009_Nv_porto_CanalMarBaltico_parafinae-port-kiel.bmp Somente duas pessoas sofreram ferimentos leves.

26 VÁRIAS INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS NO LITORAL NORTE: PRECISAMOS APRENDER A: COMPARTILHAR INFORMAÇÕES, DIVIDIR TAREFAS E SOMAR ESFORÇOS MONITORAMENTO TERRESTRE MONITORAMENTO AÉREO MONITORAMENTO MARÍTIMO

27 Agradecemos sua presença! Agência Ambiental de São Sebastião: (12) Agência Ambiental de Ubatuba: (12) Setor de Atendimento a Emergências: Tel: (11) (24 horas) Disque Meio Ambiente: Biól. Iris Poffo (DSc): ipoffo@.sp.gov.br