AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS MUNICÍPIO DE RIO VERDE (GO)

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E GEOGRAFIA FÍSICA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS MUNICÍPIO DE RIO VERDE (GO) RELATÓRIO TÉCNICO PARCIAL I: MAPAS TEMÁTICOS DE SERVIÇO E MEMORIAIS EXPLICATIVOS CONTRATO FUNAPE/SIOL/LABOGEF ÓRGÃO ADMINISTRATIVO: FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (FUNAPE/UFG). UNIDADE EXECUTIVA: LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E GEOGRAFIA FÍSICA DO INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS DA UFG (LABOGEF/IESA/UFG). GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2009.

2 APRESENTAÇÃO i Este relatório vincula-se ao estudo denominado AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS - MUNICÍPIO DE RIO VERDE (GO) e refere-se ao RELATÓRIO PARCIAL I, que apresenta os resultados da primeira etapa do trabalho proposto e acordado no contrato entre a Fundação de Apoio à Pesquisa e a Siol Goiás Indústria de Alimentos LTDA, com interveniência da Universidade Federal de Goiás, através do Laboratório de Geologia e Geografia Física. É apresentada a primeira versão dos MAPAS BÁSICOS (ou de Serviço) relativos ao meio físico e biótico do Município de Rio Verde - GO, na escala 1: , com seus respectivos memoriais explicativos. Nesta etapa não foi possível finalizar o Mapa de Impactos Ambientais, devido ao calendário de desembolso dos recursos financeiros e demora na finalização de processo admistrativo para a aquisição das imagens ALOS (com resolução de 10m, considerada de ultradetalhe). Esse mapa foi substituído por outros de interesse para esse trabalho e que servirão de base para elaboração do Mapa de Impactos Ambientais. Os Mapas Temáticos de serviço elaborados para o presente relatório foram: 1. Mapa Hipsométrico (classes de altitudes); 2. Mapa Clinográfico (classes de declives); 3. Mapa Geomorfológico (relevos diferenciados); 4. Mapa Geológico (Grupos e Formações rochosas e sua estrutura); 5. Mapas de Recursos Hídricos (Drenagem; Bacias Hidrográficas; Sistemas Aqüíferos e Poços Tubulares); 6. Mapa de Solos (classes de solos); 7. Mapa de Uso do Solo; 8. Mapas Climáticos. Os memoriais explicativos de cada mapa elaborado contêm uma Introdução onde são apresentados os conceitos adotados, a metodologia utilizada e os comentários relativos à distribuição dos fatos mapeados e respectivas conclusões. Os memoriais apresentam os temas agrupados em temas afins, como a seguir: 1. Topografia, Hipsométria, Clinográfia; 2. Geologia e Potencial Mineral, Geomorfologia e Sistemas Aqüíferos e Poços Tubulares; 3. Drenagem do Município de Rio Verde - GO; 4. Pedologia (Solos);

3 5. Uso do Solo * ; 6. Caracterização Climática; 7. Remanescentes da Cobertura Vegetal Nativa ii Convém ressaltar que os mapas aqui apresentados correspondem à versão preliminar dos mesmos, dado que os trabalhos de validação em campo (in loco) serão realizados na segunda etapa do trabalho, quando serão eventualmente ajustados diretamente em campo, como previsto no cronograma de atividades. Nesta etapa serão acrescidas as informações relativas ao Mapa de Impactos Ambientais e do Mapa de Suscetibilidade e o de Riscos, ambos previstos para essa segunda etapa. Goiânia, Fevereiro de Profa. Dra. Selma Simões de Castro Coordenadora Geral * Incluindo comentários da sócio-economia.

4 EQUIPE TÉCNICA iii Informamos que procedemos a algumas pequenas mudanças na equipe técnica prevista inicialmente, sendo a mesma listada a seguir com suas atribuições devidamente especificadas. COORDENAÇÃO GERAL Profa. Dra. Selma Simões de Castro Geógrafa, Pedóloga, professora da Universidade Federal de Goiás - UFG selma@iesa.ufg.br GERÊNCIA DE PROJETO MSc. Rosane Amaral Alves da Silva Geógrafa rosane@iesa.ufg.br APOIO TÉCNICO André Luiz Oliveira Biólogo, Técnico de nível superior andreluiz@iesa.ufg.br GEOLOGIA, GEOMORFOLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Prof. Dr. Alfredo Borges de Campos Geólogo, Geologia e Geomorfologia, professor da Universidade Federal de Goiás - UFG (Coordenação técnica do tema). alfredo@iesa.ufg.br MSc. Maximiliano Bayer Geólogo, Recursos Hídricos; doutorando em Ciências Ambientais UFG maxibayer@yahoo.com.ar Diego Antonio B. de Cedro Geógrafo, Estagiário deadac@gmail.com TOPOGRAFIA, HIPSOMETRIA, CLINOGRAFIA MSc. Rosane Amaral Alves da Silva Geógrafa, doutoranda em Geografia - UFG (Coordenação técnica do tema; Geoprocessamento;) rosane@iesa.ufg.br Pós-Graduando. Raphael de Oliveira Borges Geógrafo, doutorando em Geografia UFG (Sensoriamento remoto e Geoprocessamento) raphael.borges@sipam.gov.br PEDOLOGIA (SOLOS) Profa. Dra. Selma Simões de Castro Geógrafa e Pedóloga, professora da Universidade Federal de Goiás - UFG (Coordenação técnica do tema) selma@iesa.ufg.br MSc. Maria da Silva Gonçalves Barbalho Geógrafa, doutoranda em Ciências Ambientais - UFG

5 (Cartografia e Sensoriamento Remoto) MSc. Rosane Amaral Alves da Silva Geógrafa, doutoranda em Geografia UFG (compatibilização de nomenclaturas e cartografia) rosane@iesa.ufg.br iv USO DO SOLO MUNICIPAL E URBANO E IMPACTOS AMBIENTAIS RURAIS E URBANOS MSc. Karla Maria Silva de Faria Geógrafa, doutoranda em Geografia - UFG (Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Coordenação e execução) karlaairam@gmail.com Graduanda Hellbia Samara M. de C. Rodrigues Estagiária, sócio-economia. hellbiageografia1@hotmail.com REMANESCENTES DA COBERTURA VEGETAL NATIVA MSc. Karla Maria Silva de Faria Geógrafa, doutoranda em Geografia - UFG (Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento; Coordenação do tema) karlaairam@gmail.com MSc. Gabriel Tenaglia Carneiro Biólogo, doutorando em Ciências Ambientais - UFG (Tratamento estatístico das métricas da paisagem) gabrieltenaglia@pop.com.br André Luiz Oliveira Biólogo, técnico de nível superior (Tratamento estatístico das métricas da paisagem) andreluiz@iesa.ufg.br CLIMA MSc. Neiva Pio de Santana Geógrafa (Coordenação e execução) neivasantana@yahoo.com.br

6 v ESCOPO DO RELATÓRIO O escopo do presente relatório consistiu em elaborar os MAPAS BÁSICOS (TEMÁTICOS BÁSICOS DO MEIO FÍSICO E BIÓTICO) os quais servirão para subsidiar a elaboração dos Mapas de Impactos Ambientais (atuais, Suscetibilidades e Riscos) e o diagnóstico da distribuição e condicionantes dos impactos ambientais do território municipal de Rio Verde (GO), em escala 1: , previstos para a próxima etapa. OPERACIONALIZAÇÃO GERAL DA ETAPA I A execução do trabalho baseou-se nos seguintes procedimentos gerais: - Compilação de documentos cartográficos e bibliográficos existentes como inidcado no memorial de cada tema; - Seleção, tratamento e interpretação de imagens de sensoriamento remoto (satélite Landsat) segundo critérios e metodologias específicas para cada tema, indicadas em cada memorial descritivo; - Aplicação de técnicas de geoprocessamento, com ênfase na utilização dos softwares ArcGis para espacialização e FRAGSTATS para as métricas da paisagem contendo os remanescente da cobertura original. - Aplicação de técnicas estatísticas com uso do pacote Office Excel. Reuniões Técnicas por tema com o fim de análise das interfaces e correlações possíveis entre os vários documertos produzidos.

7 SUMÁRIO 6 APRESENTAÇÃO...i EQUIPE TÉCNICA... iii ESCOPO DO RELATÓRIO...v OPERACIONALIZAÇÃO GERAL DA ETAPA I...v SUMÁRIO...6 LISTA DE FIGURAS...8 LISTA DE TABELAS...9 LISTA DE TABELAS...9 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO...10 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA ETAPA I...12 TEMA 1 - HIPSOMETRIA E CLINOGRAFIA...13 Introdução...13 MAPA HIPSOMÉTRICO...13 Metodologia...13 Descrição...14 MAPA CLINOGRÁFICO OU DE DECLIVIDADE...16 Metodologia...16 Descrição...16 TEMA 2 GEOLOGIA E POTENCIAL MINERAL, GEOMORFOLOGIA, SISTEMAS DE AQUÍFEROS E POÇOS TUBULARES...20 Introdução...20 MAPA GEOLÓGICO E DO POTENCIAL MINERAL...20 Metodologia...20 Aspectos Geológicos e do Potencial Mineral...20 Grupo Passa Dois...21 Formação Serra Geral...21 Província Alcalina do Sul de Goiás...23 Formação Verdinho...23 Grupo Bauru...23 Formação Cachoeirinha...24 Cobertura Terciária Quaternária (Cobertura Detrito-Laterítica)...24 Cobertura Arenosa Indiferenciada...24 Aluvião...24 Lineamentos Estruturais...25 MAPA GEOMORFOLÓGICO...25 Metodologia...25 Descrição...25 Aspectos Geomorfológicos...25 Unidade Geomorfológica SRAII...27 Unidade Geomorfológica SRAIII...27 ZER...28 MAPA DE SISTEMAS AQUÍFEROS (HIDROGEOLÓGICO) E DE POÇOS TUBULARES...29

8 Metodologia...29 Definição de Sistema Aquífero (ALMEIDA et al. 2006)...29 Descrição...31 OS SISTEMAS AQUÍFEROS DE RIO VERDE...31 Sistema Aquífero Bauru...31 Sistema Aquífero Serra Geral...31 Sistema Aquífero Cachoeirinha...32 Sistema Aquífero Aquidauana...32 CÁLCULOS DAS RESERVAS DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA O MUNICÍPIO...32 LOCALIZAÇÃO E ANÁLISE DOS POÇOS TUBULARES PARA EXPLOTAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA...34 TEMA 3 - DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE GO...35 Introdução...35 Metodologia...35 Descrição...36 COMPARTIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM...36 Compartimento 1 - Subacias do Topo de Chapada...39 Compartimento 2 - Subacias do extremo Leste...40 Compartimento 3 - Subacias do Sul...40 Compartimento 4 - Subacias do Rio Doce...41 Compartimento 5 - Depressão Central - Bacia do rio Santo Tomaz...41 TEMA 4 PEDOLOGIA DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE GO...43 Introdução...43 Metodologia...43 TEMA 5 USO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE RIO VERDE GO...51 Introdução...51 Metodologia...51 Descrição...53 Evolução do Uso do Solo no Município...57 Dados Censitários...59 TEMA 5 CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA...62 Introdução...62 Metodologia...62 Descrição...64 Características Climáticas do Município...64 Temperaturas, umidade, evaporação, déficit e/ou excedente hídrico e insolação...65 Distribuição pluviométrica da precipitação mensal, sazonal e anual para o município de Rio Verde...68 Distribuição da erosividade média mensal, sazonal e anual para o município de Rio Verde...72 TEMA 4 REMANESCENTES DA COBERTURA VEGETAL NATIVA...76 Introdução...76 Memorial Descritivo...80 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Localização do Município de Rio Verde - GO...10 Figura 2 Mapa Hipsométrico do Município de Rio Verde GO Figura 3 Mapa de Declividades (Clinográfico) do Município de Rio Verde - GO...17 Figura 4 Mapa Geológico e de Potencial Mineral do Município de Rio Verde - GO...22 Figura 5 Mapa Geomorfológico do Município de Rio Verde - GO...26 Figura 6 Mapa dos Sistemas Aquiferos e de Poços Tubulares do Município de Rio Verde - GO...30 Figura 7 - Sistemas de Drenagem e Bacias Hidrográficas do Município de Rio Verde Figura 8 Mapa de Solos do Município de Rio Verde - GO...44 Figura 9 Mapa de Uso do Solo em 2008 do Município de Rio Verde - GO...54 Figura 10 - Gráfico de evolução do uso do solo entre os anos de 1975 e Figura 11 Área Plantada das Lavoura temporária, no Município de Rio Verde - GO Figura 12 Área Plantada das Lavouras Permanentes, no Município de Rio Verde - GO...60 Figura 13 - Efetivo de rebanhos (Bovino e Galináceos) em Rio Verde. Fonte: IBGE, Figura 14 - Estações meteorológicas da área de pesquisa ou próxima à ela...64 Figura 15 - Climograma: temperatura e precipitação (média mensal) de Rio Verde Figura 16 - Temperatura máxima e temperatura mínima do ar (média mensal) de Rio Verde Figura 17 - Evaporação média mensal para o município de Rio Verde...67 Figura 18 - Insolação média mensal para o município de Rio Verde...67 Figura 19 - Umidade relativa do ar média mensal para o município de Rio Verde...67 Figura 20 - Déficit e/ou excedente hídrico (média mensal) para o município de Rio Verde..67 Figura 21 - Precipitação pluvial (média mensal) para o município de Rio Verde...70 Figura 22 - Precipitação pluvial (média sazonal) para o município de Rio Verde...71 Figura 23 - Distribuição da precipitação (média anual) para o município de Rio Verde Figura 24 - Erosividade (média anual) para o município de Rio Verde...73 Figura 25 - Erosividade (média sazonal) para o município de Rio Verde Figura 26 - Erosividade (média anual) para o município de Rio Verde...74 Figura 27 - Descrição das etapas para a elaboração e análise dos mapas temáticos, visando à caracterização e análise ambiental da paisagem Figura 28 - Área das classes (CA) em hectares (ha) no município de Rio Verde (GO) em 2005 e Figura 29 - Número de Fragmentos de Cerrado distribuídos em freqüência para o município de Rio Verde (GO) em 2005 e Figura 30 - Índice médio de correlação com forma circular (CIRCLE_MN) que avalia a circularidade dos fragmentos amostrados no município de Rio Verde (GO) em 2005 e Figura 31 - Total de bordas (TE) de classes de fragmentos no município de Rio Verde (GO) em 2005 e 2008.(unidade de medida em metros)...85 Figura 32 - Área Central Total (TCA) das classes de fragmentos no município de Rio Verde (GO) em 2005 e (unidade de medida em hectares)...85 Figura 33 - Distância Euclidiana média do vizinho mais próximo (ENN_MN) entre os fragmentos remanescentes de Cerrado no município de Rio Verde (GO) em 2005 e

10 LISTA DE TABELAS 9 Tabela 1- Classes Hipsométricas do Município de Rio Verde GO...14 Tabela 2 - Classes Declividade do Município de Rio Verde GO...18 Tabela 3 - Cálculos da Reservas Renovável, Permanente e Explotável (Re) para os sistemas aquíferos que ocorrem no município de Rio Verde...33 Tabela 4 - Compartimentos de Drenagem...38 Tabela 5 - Modelo de Correlação entre as Classes de declive, tipos de relevo e agrupamento de solos...45 Tabela 6 - Classes de Solos...46 Tabela 7 - Resumo das áreas ocupadas pelas classes de solos no município de RioVerde 47 Tabela 8 - Chave de interpretação adotada para a classificação da imagem...52 Tabela 9 - Quantificação do uso do Município de Rio Verde...56 Tabela 10 - Evolução do Uso do Solo do Município de Rio Verde (1975 a 2008) Tabela 11 - Dados Meteorológicos e Médias Mensais, para o Município de Rio Verde - GO...63 Tabela 12 - Índices Pluviométricos, Médias Mensais, de Algumas Localidades Próximas e Dentro do Município de Rio Verde - GO Tabela 13 - Erosividade, médias mensais, de algumas localidades próximas e dentro do município de Rio Verde Tabela 14 - Métricas de Ecologia da Paisagem usadas na análise da fragmentação aplicada à cobertura vegetal remanescente de Cerrado em Rio Verde (GO)...78 Tabela 15 - Tabela de correlação em Profundidade de Efeito de Borda que foi usada no município de Rio Verde (GO) em Tabela 16 - Tabela de correlação em Profundidade de Efeito de Borda que foi usada no município de Rio Verde (GO) em Tabela 17 - Percentual da Paisagem (PLAND) no município de Rio Verde (GO) em 2005 e Tabela 18 - Percentual do Total de Áreas Centrais (CPLAND) no município de Rio Verde em 2005 e

11 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO 10 A área objeto do presente relatório corresponde ao município de Rio Verde, localizado na porção sudoeste do estado de Goiás, que abrange uma área do km². Tem como Municípios Limítrofes: Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Caiapônia, Castelândia, Jataí, Maurilândia, Montividiu, Paraúna, Quirinópolis, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio da Barra (Figura 1). Figura 1 - Localização do Município de Rio Verde - GO Localiza-se entre as coordenadas geográficas de 17º a 18º de latitude Sul e 50º a 51º de longitude Oeste e esta inserida na mesorregião Sul Goiano e na microrregião Sudoeste de Goiás constituída pelos municípios de Aporé, Mineiros, Aparecida do Rio Doce, Chapadão do Céu, Castelândia, Maurilândia, Serranópolis, Santa Helena de Goiás, Santo Antonio da Barra, Perolândia, Jataí, Portelândia, Rio Verde, Montividiu, Santa Rita do Araguaia, Mineiros, Doverlândia, Palestina de Goiás e Caiapônia. Como sua principal via de acesso, destaca-se a BR-060. Mas, o acesso ao interior do município pode ser feito por inúmeras estradas vicinais, que constituem ramificações das rodovias existentes. Dista da Capital, Goiânia, cerca de 220 km e 420 km de Brasília. É um dos municípios mais antigos de Goiás e a Lei de Criação do Município foi a Lei Provincial n.º 08, de 06/11/1854. Possui PIB per capita de Reais, sua atividade econômica principal sempre foi agropecuária, devido suas características de relevo e solo, acrescentada hoje da agroindústria. Os principais produtos agropecuários do município são

12 11 soja, milho, sorgo granífero, e carne (bovina, suína e avícola). Na agroindústria, o município se destaca pela presença de grandes agroindústrias e de um número grande agregados. Destaca-se na produção de óleo vegetal, frios, rações, farinhas e farelos, abates e frigoríficos de aves e suínos. Segundo o IBGE (Contagem da População, 2007), a população do município é de habitantes, sendo que 91% reside na zona urbana e 9% na zona rural.

13 12 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA ETAPA I MAPAS BÁSICOS (DE SERVIÇO) E MEMORIAIS DESCRITIVOS POR TEMA

14 TEMA 1 - HIPSOMETRIA E CLINOGRAFIA 13 Introdução Neste tema são apresentados os mapas de hipsometria e declividade. As informações necessárias à confecção dos mapas foram extraídas dos modelos digitais de elevação do terreno denominado SRTM (Shutlle Radar Topographic Mission) que corresponde a um programa de tecnologia e pesquisa da topografia em longo prazo da superfície terrestre, oceanos, atmosfera, gelo e vida. Os dados de elevação SRTM são determinados relativamente ao elipsóide ou para a superfície de referência que foi usada para medir pontos de controle no campo. Os produtos finais resultam em elevações relativas ao geóide. As curvas de nível foram extraídas da referida imagem SRTM com eqüidistância de 20 metros e salvas em arquivos shapefiles no software ArcGIS 9.x. De um modo geral, a partir destes dados realizam-se os tratamentos e sínteses interpretativas temáticas obtidas a partir de outros métodos. Nos mapas gerados adotou-se a escala de 1:50.000, mas o tratamento final foi feito na escala de 1: A adoção desta escala maior para o processamento serviu para subsidiar melhor as análises durante a integração destes mapas com outras bases geradas. A seguir são apresentados: a metodologia específica, os resultados e discussões e as conclusões do levantamento das declividades e hipsometria do município. MAPA HIPSOMÉTRICO Metodologia Os dados altimétricos (curvas de nível) foram trabalhados no software Spring 5.0 com base numa grade triangular ou TIN (vide item Mapa Clinográfico). A partir dos dados altimétricos do SRTM em formato matricial elaborou-se um fatiamento dos níveis topográficos com eqüidistância de 50 metros, que também adotou como limite a área municipal mais o referido buffer de 5 km. Para tal, foi efetuado no software ArcGIS 9.x um procedimento geoestatístico nos dados SRTM, o qual permitiu seu refinamento de 90 metros de resolução espacial para 30 metros de resolução. Procedimento esse denominado de Spline, o qual corresponde a um método de interpolação em que são estimados valores médios entre os pontos inseridos utilizando uma função matemática que minimiza em todas as partes a curvatura das superfícies, o que resulta em uma superfície suave que passa exatamente através de pontos de entrada. Este método é melhor para a geração de

15 14 superfícies delicadamente variadas, tais como altitude, altura de lençol freático, ou para concentrações de poluição. Esta nova resolução espacial permitiu delimitar as faixas topográficas sem problemas de sobreposição e com um bom ajuste em relação às classes de declividades geradas. Ao fim deste processo as faixas foram convertidas para o formato shapefile ainda no software ArcGIS 9.x. No mapa gerado delimitou-se 12 faixas topográficas com 50 metros de eqüidistância, de metros de altitude na faixa mais rebaixada a sudeste do município, até metros nas cotas mais altas localizadas a noroeste do município. Descrição Observando-se mapa hipsométrico (Figura 2) pode-se perceber que há uma predominância de uma topografia plana, suave ondulada e ondulada, principalmente na parte central e norte do município e de uma zona situada ao sul. Predominam as altitudes que variam de 650 a 900 m, sendo 750 a 800m com 19,1%, 700 a 750m com 16,2%, 800 a 850 com 16%, 650 a 700 com 12% e 850 a 900 com 12,8% que juntas soma mais de 75% da área do município, conforme tabela 1. As menores altitudes concentram-se ao sul do município, com pequenas faixas a oeste e nordeste, contornando a zona de maior altitude. Tabela 1- Classes Hipsométricas do Município de Rio Verde GO Classes Hipsométricas Área Km² Ha % ,76 475,60 0, , ,61 1, , ,40 4, , ,20 9, , ,08 12, , ,80 16, , ,66 19, , ,37 15, , ,72 12, , ,78 5, , ,57 3, , ,36 0,46 Total 8388, ,15 100,00

16 Figura 2 Mapa Hipsométrico do Município de Rio Verde GO. 15

17 16 MAPA CLINOGRÁFICO OU DE DECLIVIDADE Metodologia Para a geração do mapa clinográfico utilizou-se também dos dados altimétricos (curvas de nível) no software Spring 5.0 com base numa grade triangular ou TIN, que é uma estrutura do tipo vetorial que representa a superfície através de um conjunto de faces triangulares interligadas. Estas facetas triangulares permitem o calculo das declividades a partir de interpolação espacial. Posteriormente, foi realizado o fatiamento da grade de declividades gerada em intervalos determinados: 0-3%; 3-6%; 6-12%; 12-20%; 20-45% e >45%. Esses intervalos contemplam os intervalos de declives adotados na definição das classes de capacidade de uso das terras (Salomão, 1999), e possuem as seguintes características gerais: - 0 a 3% - corresponde a áreas planas ou quase planas onde o escoamento superficial é lento, não oferecendo dificuldades ao uso de máquinas agrícolas. - 3 a 6% - são áreas de declives suaves, onde o escoamento superficial é lento ou médio. Em alguns tipos de solos a erosão hídrica não oferece problemas. Solos com textura média em rampas muito longas necessitam de práticas de conservação. - 6 a 12% - são áreas com relevo ondulado e o escoamento superficial é médio ou rápido. São facilmente erodíveis (exceto em solos argilosos ou muito argilosos) a 45 % - constituem vertentes fortemente inclinadas, cujo escoamento é muito rápido, independente do tipo de solo. Solos muito suscetíveis à erosão. - > 45% - constituem vertentes íngremes. Escoamento superficial muito rápido e solos extremamente suscetíveis à erosão hídrica. Descrição Observando-se o mapa clinográfico (Figura 3) percebe-se que dominam os declives entre 0 e 3%, bem distribuídos em toda a extensão do município, somando 45,53% de sua área, conforme tabela 2. Esta classe está relacionada aos pequenos topos planos nos relevos convexizados e às planícies fluviais a jusante, distribuídos na porção topográfica inferior e média do município, as quais abrangem as cotas de 450 a 750 metros de altitude. Além desta, compreendem principalmente os topos planos de rampas longas nos grandes tabuleiros, com cotas superiores a 750 metros de altitude, principalmente na parte Norte e Noroeste do município e no tabuleiro residual ao sul.

18 Figura 3 Mapa de Declividades (Clinográfico) do Município de Rio Verde - GO 17

19 18 Tabela 2 - Classes Declividade do Município de Rio Verde GO Classes de Área Declividade (%) Km² Ha % , ,37 45, , ,23 33, , ,58 16, , ,90 2, , ,73 1,39 >45 8,79 878,83 0,10 Total 8388, ,64 100,00 No que se refere aos solos, podem apresentar solos profundos e bem drenados, com baixa suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos lineares devido à sua condição plana, a qual não permite grandes fluxos superficiais. Em caso de uso indevido e sem práticas conservacionistas podem acarretar em um risco moderado ao desenvolvimento de processos erosivos os quais provocariam além perda de solo agricultável a sedimentação de pequenos corpos hídricos (Salomão, 1999). As classes de 3 a 6% compreendem a segunda maior distribuição no município, com 33,72%, também estão relacionadas aos relevos convexizados, só que em sua meia encosta, na porção topográfica média do município, as quais abrangem as cotas de 550 a 750 metros de altitude. Na porção superior relacionam-se entre os topos e os fundos de vale superiores, também em sua meia encosta. Quanto aos solos, podem também apresentar solos profundos e bem drenados, com baixa suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos lineares devido à sua condição de relevo suave, a qual não permite grandes fluxos superficiais. Ainda segundo Salomão (1999), em caso de uso indevido e sem práticas conservacionistas podem, assim como o anterior, acarretar em um risco moderado ao desenvolvimento de processos erosivos. Compreendendo a terceira maior classe, com 16,42%, as áreas de 6 a 12% estão relacionadas aos relevos suave ondulados, associados à meia encosta dos vales encaixados na porção centro-norte do município, nas cotas de 700 a 800 metros de altitude. Aos solos, já os apresenta não tão profundos e com moderada a alta suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos lineares devido à sua condição de relevo suave ondulado, a qual pode gerar fluxos hídricos superficiais. Em caso de uso indevido e sem práticas conservacionistas acarretam em um risco alto ao desenvolvimento de processos erosivos, os quais podem promover uma alta carga de sedimentos a serem transportados para os cursos d água (Campagnoli, 2006).

20 19 Já com 2,83%, as áreas de 12 a 20% estão relacionadas aos relevos ondulados nas escarpas erosivas, tanto na parte Sul, como em pontos a Norte e a Nordeste do município, nas cotas de 800 a 850 metros de altitude. Apresentam solos rasos e com alta suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos lineares devido à sua condição de relevo ondulado, devido à falta de coesão no solo e da livre circulação dos fluxos hídricos superficiais. O uso indevido e sem práticas conservacionistas acarretam em um risco muito alto ou iminente ao desenvolvimento de processos erosivos. Somando 1,4%, as áreas de declividade maior que 20% estão relacionadas aos relevos forte ondulados nas escarpas erosivas e algumas rochosas, principalmente na parte Sul, ou em alguns pontos a Norte e a Nordeste, nas cotas de 850 a 900 metros de altitude. Não apresentam o desenvolvimento de solos, ou caso apresentem, encontram-se muito rasos, em via de regra constituem-se basicamente de afloramentos rochosos e com alta suscetibilidade ao desenvolvimento de processos erosivos lineares na forma de ravinas, devido à inexistência de lençol freático a ser interceptado e desenvolver voçorocas nestas áreas.

21 TEMA 2 GEOLOGIA E POTENCIAL MINERAL, GEOMORFOLOGIA, SISTEMAS DE AQUÍFEROS E POÇOS TUBULARES 20 Introdução Neste Tema 2 são apresentados os mapas temáticos de Geologia e Potencial Mineral, de Geomorfologia e dos Sistemas de Aqüíferos e Poços Tubulares. Os mapas foram elaborados com base em compilação de informações pré-existentes e interpretação de imagens de satélite (QUICKBIRD), conforme metodologias específicas indicadas para cada um. Complementarmente aos mapas temáticos, alguns cálculos e estimativas foram realizadas para fins de gestão de águas subterrâneas. Novas informações relativas à qualidade de água e aspectos do relevo estão sendo obtidas através de banco de dados da SANEAGO, da aquisição de imagens de alta resolução espacial do satélite ALOS, e da coleta de dados em campo. Essas informações serão utilizadas para complementação e/ou atualização das informações contidas nos mapas temáticos apresentados nesse relatório parcial. A seguir são apresentados os memoriais descritivos para cada mapa temático, bem como os cálculos e estimativas realizados para fins de gestão de recursos hídricos subsuperficiais. MAPA GEOLÓGICO E DO POTENCIAL MINERAL Metodologia O mapa de Geologia e do Potencial Mineral do município de Rio Verde foi elaborado a partir do mapa Geologia e Recursos Minerais do Estado de Goiás e do Distrito Federal produzido pela CPRM/METAGO/UnB (Lacerda Filho et al., 2000). Foram compiladas informações relativas às unidades geológicas, lineamentos estruturais e do potencial mineral da base de dados de Lacerda Filho et al. (2000), as quais estavam disponíveis em sua quase totalidade na escala 1: Durante a compilação das informações, foram realizados recortes espaciais da área do município de Rio Verde e do mapa temático de Geologia elaborado por Lacerda Filho et al. (2000). Dados relativos ao potencial mineral de cada unidade geológica foram compilados de tabelas que acompanham o mapa temático de Geologia e serviram de base para as informações apresentadas no mapa Geologia e Potencial Mineral produzido para o município de Rio Verde. Descrição Aspectos Geológicos e do Potencial Mineral O município de Rio Verde apresenta geologia dominada pelas unidades pertencentes ao Grupo Passa Dois de idade Paleozóica; à Formação Serra Geral, à Província Alcalina do

22 21 Sul de Goiás, à Formação Verdinho e ao Grupo Bauru de idade Mesozóica; e as coberturas lateríticas e sedimentares de idade Terciária e Quaternária (Figura 4). Cerca de 52,4 % da área do município é recoberta por rochas do Grupo Bauru (Formações Adamantino e Marília); 29,9 % de coberturas Quaternárias (Cobertura Arenosa Indiferenciada e Aluvião); 11,8 % de rochas da Formação Serra Geral; 3 % de rochas pertencentes à Província Alcalina do Sul de Goiás (Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra); 2,1 % de coberturas Terciárias (Formação Cachoeirinha); 0,7 % de coberturas Terciário/Quaternário (Cobertura Detrito-Laterítica); 0,1 % de rochas do Grupo Passa Dois (Formação Corumbataí) e 0,1 % de rochas da Formação Verdinho. Lineamentos estruturais (falhas ou fraturas) ocorrem nas unidades mais antigas datadas do Mesozóico e Paleozóico. A seguir são apresentadas as características geológicas de cada unidade. Grupo Passa Dois Constitui a unidade geológica mais antiga da área do município de Rio Verde com rochas aflorantes no extremo noroeste deste. É representada pela Formação Corumbatai, que se caracteriza por apresentar sequências rítmicas de siltitos e argilitos intercalados ocasionalmente por arenitos finos a muito finos. As rochas dessa unidade apresentam colorações variadas com nuances das cores cinza, verde, rosa e roxa e podem estar intercaladas por lentes e concreções de calcários silicificado e chert. A espessura da Formação Corumbataí em Goiás varia em média de 20 a 60 m podendo chegar a 150 m. O potencial mineral dessa unidade está relacionado à presença de níveis centimétricos com concreções de manganês encontradas em arenitos e argilitos. Formação Serra Geral A Formação Serra Geral recobre as rochas pertencentes à Formação Corumbataí. Esta Formação se caracteriza pela presença de rochas vulcânicas de natureza basáltica, que em geral se apresentam com estrutura maciça, muito fraturadas, de cor cinza-escura, granulação fina a média, e ocasionalmente com formação de amígdalas. As rochas dessa unidade afloram com maior freqüência na porção leste do município de Rio Verde, em geral ao longo de vales fluviais que se encontram em cotas altimétricas inferiores (entre 500 e 700 m de altitude). A espessura média da Formação Serra Geral em Goiás é de 100 m e suas rochas são muito apropriadas para uso na construção civil, como fonte de brita, paraleleípedos e pedras para revestimento.

23 Figura 4 Mapa Geológico e de Potencial Mineral do Município de Rio Verde - GO 22

24 23 Província Alcalina do Sul de Goiás Esta unidade é constituída por corpos ígneos de natureza alcalina com caráter mixto plutônico-vulcânico. Os corpos ígneos são representados em geral por sills, diques e derrames de lavas piroclásticas. No município de Rio Verde esta unidade está representada pela Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra, que se caracteriza por uma sequência de derrames e brechas com composição alcalina. Nessa suíte vulcânica podem ser identificados, dentre outras rochas, alcalibasaltos, basanitos, nefelinitos, lamprófiros, fonolitos e melamonchiquitos. Está unidade aflora na área nordeste do município entre as cotas altimétricas de 500 à 700 m e apresenta potencial mineral para extração de calcedônia. Formação Verdinho Esta unidade é representada por uma espessa camada de material sedimentar conglomerático, com seixos e matacões, a qual foi produzida pelo retrabalhamento das unidades vulcânicas subjacentes. Suas rochas se caracterizam por possuir matriz avermelhada e clastos de cor esverdeada. Ocorre na área nordeste do município de Rio Verde em associação com a unidade Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra. Grupo Bauru O Grupo Bauru é a unidade mais representativa na área do município de Rio Verde. Constitui uma unidade sedimentar de caráter flúvio-lacustre e composição predominantemente arenosa, a qual recobre as unidades anteriores e se subdivide nas Formações Adamantina e Marília. Formação Adamantina é a unidade basal e predominante do Grupo Bauru no município de Rio Verde recobrindo 44,8% de sua área total. Predomina em quase toda a área do município, especialmente na porção centro-nordeste, onde ocorre entre as cotas altimétricas de 700 a 800 m. É caracterizada pela presença de arenitos finos a muito finos de coloração cinza-claro, bege ou rósea, os quais frequentemente apresentam bolas de argila. Podem ocorrer níveis conglomeráticos e de siltitos areno-argilosos de coloração arroxeada ou rósea intercalados na sequência de arenitos na forma de lentes. Formação Marília constitui a unidade de topo do Grupo Bauru e ocorre em 7,5% da área do município de Rio Verde. Encontra-se concentrada na porção sul do município onde aflora entre as cotas altimétricas de 750 a 850 m. Caracteriza-se pela presença de arenitos vermelhos, finos a grossos e mal selecionados, que em geral estão cimentados por matriz constituída de silica amorfa. Camadas de arenitos argilosos, siltitos e siltitos areno-argilosos ocorrem associados aos arenitos vermelhos. Níveis conglomeráticos com cimento e concreções carbonáticas, e lentes de chert e de brechas conglomeráticas de natureza calcária, podem ser encontradas intercalados na sequência de arenitos. Potencial mineral

25 para extração de calcário pode ocorrer em áreas onde as lentes de composição carbonática são mais espessas. 24 Formação Cachoeirinha Esta unidade está disposta sobre rochas das unidades anteriores, as quais foram seccionadas pela superfície de aplainamento regional (SRAII vide item Gemorfologia) e posteriormente recobertas pelos sedimentos da Formação Cachoeirinha. Esta Formação é representada por sedimentos areno-argilosos inconsolidados de coloração vermelha, argilitos cinza e arenitos mal selecionados com níveis decimétricos e lenticulares de conglomerados. Sua área de ocorrência está localizada na área sul do município de Rio Verde entre as cotas altimétricas de 800 e 900 m. Cobertura Terciária Quaternária (Cobertura Detrito-Laterítica) Esta unidade é constituída por latossolos vermelhos de textura areno-argilosa com mineralogia rica em minerais de ferro (goethita) associados à caolinita e gibsita. Apresentam perfis lateríticos com ocorrência de níveis e crostas ferruginosas e linhas de pedras constituída de quartzo angulosos (stone line). Depósitos de Ni e Mn provenientes de enriquecimento supergênicos podem ser encontrados nos perfis lateríticos mais evoluídos. Ocorre descontinuamente na porção centro-norte do município de Rio Verde em diversos níveis altimétricos. Cobertura Arenosa Indiferenciada É a segunda unidade de maior ocorrência na área do município de Rio Verde. Abrange amplas áreas na porção centro-norte do município onde aflora em cotas altimétricas superiores (entre 800 e 1000 m de altitude). Constitui uma unidade sedimentar caracterizada por areias finas a grossas associadas a camadas síltico-argilosas e mais raramente conglomeráticas. É proveniente do retrabalhamento de rochas e sedimentos pertencentes às Formações Botucatu, Bauru e Cachoerinha e está relacionada ao desenvolvimento das superfícies de aplainamento regionais presentes na área (SRAIII - vide ítem Geomorfologia). Forma terraços argilo-arenosos associados a cascalhos e níveis de material alóctone ferruginizado. Aluvião Esta unidade caracteriza-se pela presença de sedimentos inconsolidados, preferencialmente arenosos, associados a níveis de cascalhos e lentes de sedimentos siltíco-argiloso e turfa. Estão presentes com maior frequência junto às áreas de inundação dos cursos fluviais posicionadas em cotas altimétricas variadas na porção centro-norte do município. Podem ocorrer depósitos de minerais pesados (rutilo, ouro, zircão e diamante) associados às áreas com sedimentos grosseiros.

26 25 Lineamentos Estruturais Os lineamentos estruturais constituem falhas ou fraturas indiscriminadas. Estes ocorrem em toda a área do município exceto na porção norte onde está presente a unidade Cobertura Arenosa Indiferenciada de idade Quaternária. Os lineamentos estruturais seguem as direções predominantes NE-SW e NW-SE e estão associados, em sua maioria, às áreas com presença de rochas vulcânicas pertencentes à Formação Serra Geral e a Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra. MAPA GEOMORFOLÓGICO Metodologia O mapa geomorfológico do município de Rio Verde foi elaborado com base no mapa Geomorfologia do Estado de Goiás e Distrito Federal (Latrubesse e Carvalho, 2006) produzido pela Secretaria de Geologia e Mineração do Estado de Goiás, e através de modificações introduzidas no mapa base para fins desse projeto. O procedimento adotado foi de compilação das unidades geomorfológicas presentes no mapa Geomorfológico do estado de Goiás e o refinamento destas por meio de interpretação de imagens QUICKBIRD do ano 2007, para atendimento à escala espacial de 1: de referência desse projeto. Informações relativas ao grau de dissecação do relevo obtidas por imagem SRTM foram também acrescentadas no mapa gerado para o município de Rio Verde em escala 1: , assim como foi realizada uma divisão de unidades de relevo com base nas subacias hidrográficas presentes na área do município. Descrição Aspectos Geomorfológicos A geomorfologia do município de Rio Verde é caracterizada pela presença de três unidades geomorfológicas básicas (SRAII, SRAIII e ZER - Figura 5), as quais foram subdivididas em sete subunidades com base nas diferentes subacias presentes na área do município. As unidades SRAII e SRAIII constituem unidades de aplainamento regionais que ocorrem entre as cotas m e m, respectivamente, enquanto a unidade ZER constitui uma zona com atividade degradacional intensa por processos erosivos ativos. A unidade SRAII ocorre no setor centro-norte e sul do município ocupando 56,7 % da área total, enquanto a unidade SRAIII predomina na área centro-sul e a unidade ZER ocorre na porção sul e nordeste do município perfazendo 33,1 % e 10,2 % da área total, respectivamente.

27 Figura 5 Mapa Geomorfológico do Município de Rio Verde - GO 26

28 27 Unidade Geomorfológica SRAII A unidade SRAII se caracteriza por apresentar dois padrões de dissecação (fraco e médio Figura 5). As zonas de dissecação fraca encontram-se nas porções do município dominadas pela unidade geológica Cobertura Arenosa Indiferenciada (Figura 4). Estas zonas posicionam-se no topo das áreas altimetricamente superiores, denominadas localmente Chapadas, e são representadas por extensas superfícies planas secionadas por vales fluviais pouco profundos e pouco ramificados, que em geral apresentam padrão de drenagem subparalelo com baixa densidade de canais. Os interflúvios amplos e longos com baixo declive, que dominam o relevo local, associam-se as áreas planas das Chapadas. Vales fluviais com fundo plano e pouco entalhados, caracterizados pela presença de áreas com alta umidade (localmente denominadas Veredas ou brejos), ocorrem entre os interflúvios amplos. As zonas de dissecação fraca representam áreas em inicio de processo de dissecação com pouca movimentação de materiais superfíciais por processos de degradação e de agradação. As zonas de dissecação média ocorrem em setores do relevo com declives mais acentuados, os quais formam muitas vezes áreas íngremes ou mesmo escarpadas nas bordas das Chapadas. Essas zonas se desenvolvem sob litologias pertencentes às unidades das Formações Adamantino e Serra Geral e da Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra. Caracterizam-se pela presença de interflúvios estreitos e curtos associados a vertentes com alto declive e comprimento de rampa curto. Vales fluviais profundos em forma de V, densidade de drenagem média a alta e predomínio de padrão de drenagem em treliça, são típicos dessa unidade. A presença de padrão de drenagem em treliça indica forte controle estrutural da rede de drenagem, a qual se organiza segundo a disposição de lineamentos estruturais (Figura 4). Nas zonas de dissecação média é comum a ocorrência de processos de degradação por erosão laminar e linear (sulcos, ravinas e voçorocas). Para fins deste trabalho, as zonas de dissecação média foram subdivididas em duas subunidades com base nas áreas drenadas por diferentes sub-bacias hidrográficas. Como resultado tem-se a zona de dissecação média drenada pela bacia hidrográfica do rio dos Bois e a zona de dissecação média drenada pela bacia hidrográfica do rio Claro, sendo que ambas constituem subacias do rio Paranaíba (Figura 5). Tendo em vista que as subacias hidrográficas dos rios Paranaíba em geral apresentam morfologia e gênese diferentes, estas duas subunidades geomorfológicas devem também apresentar comportamentos distintos quanto à morfologia, gênese e dinâmica. Unidade Geomorfológica SRAIII Esta unidade predomina em áreas sob domínio geológico das Formações Serra Geral e Adamantino (Figuras 4 e 5). A unidade SRAIII se caracteriza pela presença de vales encaixados e interflúvios estreitos com comprimento de rampa longo. Os interflúvios dessa

29 28 unidade apresentam morfologias semelhantes àquelas encontradas nas áreas mais dissecadas da superfície SRAII, entretanto os interflúvios da unidade SRAIII posicionam-se em cotas altimétricas inferiores. Em geral, os interflúvios estão dissecados por uma rede de drenagem com densidade média a alta e padrão predominante dendrítico. Vertentes com declividade média a alta ocorrem nas áreas mais dissecadas posicionadas sobre os arenitos da Formação Adamantino, onde é comum a ocorrência de feições erosivas laminares e lineares (sulcos, ravinas e voçorocas). Vales fluviais encaixados de fundo plano, frequentemente orientados segundo lineamentos estruturais (Figura 4), são encontrados nas áreas altimetricamente inferiores localizadas sobre rochas de filiação basáltica da Formação Serra Geral. Formas de agradação (aluviões e terraços) estão em geral associadas a esses vales e são controladas pela dinâmica dos canais fluviais de maior porte. Observa-se, portanto, uma forte associação entre o tipo de litologia e presença de lineamentos estruturais e a ocorrência das formas de relevo na superfície de aplainamento SRAIII, o que demonstra um nítido controle geológico na gênese dos interflúvios, vertentes e vales fluviais. Assim, nas áreas de ocorrência dos arenitos da Formação Adamantino se identifica processo erosivo intenso responsável pela morfologia dos interflúvios e vertentes, enquanto nas áreas de ocorrência da Formação Serra Geral se observa processo erosivo menos ativo e predomínio de áreas de agradação junto aos cursos fluviais orientados por lineamentos estruturais. Isso indica que o nível de base local associado aos cursos fluviais é controlado por fatores litológicos associados à presença de rochas mais resistentes a erosão como os basaltos da Formação Serra Geral. Assim como foi realizado na unidade SRAII, a unidade SRAIII foi subdividida em três subunidades geomorfológicas tendo como base a ocorrência de distintas subacias hidrográficas nas áreas de domínio da unidade SRAIII, as quais apresentam morfologia, gênese e dinâmica diferentes. Dividiu-se a unidade SRAIII nas subunidades zona de dissecação média drenada pela bacia hidrográfica do rio dos Bois, zona de dissecação média drenada pela bacia hidrográfica do rio Claro e zona de dissecação média drenada pela bacia hidrográfica do rio Preto, todas pertencentes à bacia hidrográfica do rio Paranaíba. ZER A unidade ZER ocorre no extremo sul e no setor nordeste do município de Rio Verde. No extremo sul esta unidade é mais expressiva e se desenvolveu sobre rochas pertencentes à Formação Marília, enquanto no setor nordeste esta se localiza sobre litologias pertencentes à Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra. Zonas com interflúvios residuais estreitos fortemente dissecados caracterizam a unidade ZER encontrada no extremo sul do município, enquanto presença de área escarpada com forte declive e desnível altimétrico abrupto, de cerca de 300 m, caracteriza a unidade ZER encontrada no setor nordeste.

30 29 Em ambas áreas há presença de formas de relevo elaboradas por recuo de escarpas de erosão localizadas nas bordas da superfície regional de aplainamento SRAII. As formas de relevo resultantes do recuo de escarpas de erosão são escarpas, interflúvios dissecados e vertentes íngremes; onde as escarpas representam formas de relevo em estágio evolutivo erosivo menos avançado do que os interflúvios dissecados. As áreas com escarpa caracterizam um relevo com alta energia mecânica e forte poder erosivo, enquanto as áreas com interflúvios dissecados representam formas de relevo com menor energia mecânica e mais próximas dos níveis de base locais. É comum a ocorrência de processos erosivos lineares (sulcos e ravinas) nas áreas com interflúvios dissecados enquanto movimentos de massa (queda de blocos ou desmoronamentos) são encontrados nas áreas escarpadas. No sopé das escarpas são frequentemente encontrados depósitos de talus com fragmentos de lateritas provenientes do desgaste por recúo da escarpa de erosão dos materiais que suportam a superfície de aplainamento SRAII. MAPA DE SISTEMAS AQUÍFEROS (OU HIDROGEOLÓGICO) E DE POÇOS TUBULARES Metodologia O mapa de sistemas aquíferos do município de Rio Verde contendo a área de ocorrência de cada sistema aquíferos e a localização de poços tubulares perfurados para extração de água subterrânea na área do município está apresentado na Figura 6 e descritos em seguida. O limite e a classificação dos sistemas aquíferos e os dados dos poços tubulares foram compilados da publicação Hidrogeologia do Estado de Goiás (ALMEIDA et al., 2006) produzida pela Secretaria de Geologia e Mineração do Estado de Goiás. Complementarmente a compilação, foi calculada a reserva explotável de água subterrânea para cada sistema aquífero do município de Rio Verde com base nas equações propostas por Almeida et al. (2006), como também foi avaliada a procedência geológica das águas subterrâneas presentes nos poços tubulares perfurados. Definição de Sistema Aquífero (ALMEIDA et al. 2006) Um sistema aquífero constitui uma unidade hidrogeológica homogênea quanto ao tipo de aquífero (freático ou profundo) e aos aspectos geológicos (litologia e estrutura). Na área do município de Rio Verde ocorrem os sistemas aquíferos Bauru, Serra Geral, Cachoerinha e Aquidauana. Em geral, esses sistemas aquíferos apresentam águas subterrâneas de boa qualidade, predominantemente bicarbonatadas cálcicas, e pouco salinas.

31 Figura 6 Mapa dos Sistemas Aquiferos e de Poços Tubulares do Município de Rio Verde - GO 30

32 Descrição 31 OS SISTEMAS AQUÍFEROS DE RIO VERDE Sistema Aquífero Bauru O sistema aquífero Bauru é o de maior ocorrência na área do município de Rio Verde (83% da área total Figura 6). Este representa aquíferos onde esta localizado o maior número de poços tubulares para extração de água subterrânea (267 poços tubulares). O sistema aquífero Bauru constitui um reservatório de água subterrânea presente nos arenitos grossos a muito finos das Formações Adamantina e Marília. Estes reservatórios constituem aquíferos livres, porosos, homogêneos e isotrópicos. Os aquíferos desse sistema possuem potencial hidrogeológico variável de acordo com suas capacidades de recarga e de reserva, as quais estão relacionadas à espessura do material inconsolidado sobreposto às rochas, ao grau de intemperismo dos arenitos e ao tipo litológico presente. Por exemplo, em áreas da Formação Marília com arenitos cimentados o potencial hidrogeológico é baixo, em decorrência da baixa porosidade da rocha, enquanto nas unidades constituidas por arenitos friáveis o potencial hidrogeológico é alto. Os dados de vazão dos poços tubulares nesse sistema de aquífero indicam que as vazões variam de 1 m 3 /h (mínima) até 98 m 3 /h (máxima) com valor médio de 8,26 m 3 /h. Sistema Aquífero Serra Geral O sistema aquífero Serra Geral representa o segundo maior sistema em área de ocorrência no município de Rio Verde (14,9% da área total). Rochas vulcânicas pertencentes às unidades Formação Serra Geral, Suíte Vulcânica de Santo Antônio da Barra e Formação Verdinho constituem as litologias formadoras desse sistema aquífero. Por se tratar de rochas vulcânicas pouco porosas, as águas subterrâneas são encontradas em zonas fraturadas ou planos de falha. O aquífero é, portanto, do tipo fraturado e anisotrópico com grande variabilidade nos parâmetros hidrodinâmicos e dimensionais. Sendo assim, a potencialidade de armazenamento e extração de águas subterrâneas nesse sistema é fortemente dependente do padrão de fraturamento ou ocorrência de falhas. Conforme pode ser observado no mapa Geologia e Potencial Mineral (Figura 4), a zona de ocorrência de lineamentos estruturais (fraturas ou falhas) está concentrada especialmente no setor centro-leste do município, onde afloram rochas pertencentes à Formação Serra Geral e onde há ocorrência desse sistema aquífero. No município de Rio Verde foram encontrados 87 poços tubulares associados a esse sistema de aquífero. Os dados de vazão dos poços tubulares nesse sistema de aquífero indicam que as vazões variam de 0,56 m 3 /h (mínima) até 22 m 3 /h (máxima) com valor médio de 7,14 m 3 /h.

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