Transmissor ATLAS DVA UHF Estado-Sólido da HARRIS.

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Silvana Antas Freire
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1 Transmissor ATLAS DVA UHF Estado-Sólido da HARRIS. Esta nova série de transmissores, com potências variando entre 2,5 e 30 KW, revoluciona o mercado de transmissão UHF e já entra no Brasil com algumas unidades de 10,20 e 30kW comercializadas. Transmissor Atlas DVA30000 Seguindo a filosofia de produtos de altíssima qualidade e confiabilidade a Harris está introduzindo no mercado brasileiro a Série ATLAS DVA de transmissores UHF estado-sólido analógicos. Esta série é altamente revolucionária por um fato bastante interessante: foi originada a partir da Série ATLAS, desenvolvida para o padrão DVB-T de TV Digital, já em operação por toda a Europa. Em um fato bastante incomum na indústria o projeto de um transmissor para transmissão analógica foi realizado a partir de um já existente para transmissão digital e não

Transmissor Atlas DVA30000 Seguindo a filosofia de produtos de altíssima qualidade e confiabilidade a Harris está introduzindo no mercado brasileiro a Série ATLAS DVA de transmissores UHF

2 vice-versa. Ou seja, o transmissor da Série ATLAS DVA encontra-se inteiramente preparado e já em operação com transmissão digital. Algumas premissas de projetos foram intensamente discutidas para atender aos desejos do mercado antes do desenvolvimento da Série ATLAS DVA. Segundo as emissoras de TV UHF o transmissor ideal seria: 1- Preparado e testado para uma futura transmissão digital, independente do padrão; 2- Extremamente compacto para alocação em sites cada vez menores; 3- Passível de upgrade de potência em campo, acrescentando-se módulos e/ou gabinentes de potência; 4- Altamente redundante, com índices de confiabilidade de até 100%; 5- Versátil, com frequência ágil para o estágio de excitação, drivers e PAs (Full-Broadband), permitindo futura realocações de transmissores. Caso tenha uma rede de transmissores da mesma série, possa ser adquirido somente um kit de peças de reposição para todos ; 6- Preparado para operação em qualquer padrão/sistema de TV Digital e/ou analógica; 7- Portador de um sistema de controle poderoso, que monitore o transmissor em profundidade e que, ao mesmo tempo, seja de fácil uso; 8- Portador de interfaces IP que permitisse controle remoto via Web-Browser e de intreface SNMP. O projeto do ATLAS DVA atende a todos estes requerimentos e muito mais. O desenho baseado em amplificação comum, sem uso de diplexador externo, permite uma transição fácil e de baixo custo para digital. No momento da transição todos os módulos de potência serão reaproveitados e não será necessário o desligamento e/ou a realocação dos módulos amplificadores de áudio e dos combinadores e cargas de rejeição.

Segundo as emissoras de TV UHF o transmissor ideal seria: 1- Preparado e testado para uma futura transmissão digital, independente do padrão; 2- Extremamente compacto para alocação em sites cada vez

3 Diagrama de Blocos do ATLAS DVA10000

4 O modulador/excitador do ATLAS DVA é multi-padrões. Além operar em todos os padrões analógicos ele permite um futuro upgrade para os padrões DVB-T e/ou ATSC mediante a troca de um único módulo e de uma atualização de software. Para operação nestes padrões não é necessária a compra de um outro excitador. Todo o processamento de sinais dentro do excitador DSM660 é feito no domínio digital, não havendo degradação do sinal. É extremamente estável a variação de temperatura. Diagrama de Blocos do Excitador. O uso da refrigeração líquida, com sistema de bombas redundantes, e trocador de calor externo, permite que o volume do transmissor seja muito compacto. O transmissor de 10 KW, por exemplo, ocupa um volume de aproximadamente 1,5 m³. Seguindo esta filosofia, transmissores ATLAS DVA necessitam de um pequeno espaço para serem instalados. Todos os módulos PAs e respectivas fontes de alimentação são refrigerados a líquido. A refrigeração líquida diminui sensivelmente as exigências de refrigeração da sala do transmissor pois a maior parte do calor gerado pelo equipamento é dissipada em um trocador de calor instalado fora do ambiente. A carga térmica gerada por um transmissor de 10 KW, por exemplo, é menor que 2,4 KW. O ruído sonoro também é baixíssimo, cerca de 65 Db(A). A Série ATLAS DVA permite o upgrade de potência em campo. Adquirindo um transmissor DVA2500 de 2,5 KW, por exemplo, pode-se facilmente migrar para os modelos DVA5000 ou DVA10000, de 5 ou 10 KW respectivamente, acrescentando-se módulos de potência, combinadores híbridos e cargas de rejeição internos. Para estes modelos os sistemas de refrigeração são

Para operação nestes padrões não é necessária a compra de um outro excitador. Todo o processamento de sinais dentro do excitador DSM660 é feito no domínio digital, não havendo degradação do sinal.

5 exatamente os mesmos. Dependendo da potência o filtro de canal de saída também é o mesmo. Para uma migração para 20 ou 30 KW o aumento de potência é feito mediante o acréscimo de um gabinete completo ou de dois gabinetes de 10 KW, combinador híbrido ou Gysel e das cargas de rejeição. Caso o sistema de refrigeração e o filtro de canal não tenham sido já encomendados para suportarem esta configuração os mesmos precisarão também serem trocados. Recomenda-se que, caso espere-se um futuro upgrade para 20 ou 30 KW, o sistema de refrigeração e o filtro de canal já venham preparados para estas potências. O grau de redundância da Série ATLAS DVA é impressionante. Operando com excitador redundante, com chaveamento automático, o sistema fica 100% redundante. O ATLAS DVA vem de fábrica com um sistema de controle backup, chamado de Life Support que mantém todas as funções básicas do transmissor em caso de falha do controle principal. Além disso, o controle principal trabalha com fonte de alimentação redundante. Os módulos PAs do ATLAS possuem altíssima estabilidade e alto ganho (57dB), visto que os drivers estão internos aos módulos. Temos dois drivers para cada módulo de potência, um altíssimo grau de redundância. Cada módulo de potência possui uma configuração 1:1 de fonte de alimentação regulada, ou seja, cada módulo trabalha com uma fonte redundante interna. Os módulos PAs podem ser retirados com o transmissor em operação, reduzindo-se a potência global, porém, sem afetar em nada o sistema de refrigeração. O grau de redundância do ATLAS DVA permite, por exemplo, que configurações utilizando combinadores externos para garantir a total redundância do sistema, sejam substituídas por configurações simples, porém, extremamente redundantes.

Caso o sistema de refrigeração e o filtro de canal não tenham sido já encomendados para suportarem esta configuração os mesmos precisarão também serem trocados.

6 O sistema controle e monitoração do transmissor ATLAS DVA é poderosíssimo. Formado de um controlador central e de um módulo de controle dentro de cada PA, o sistema permite monitoração em profundidade de cada detalhe do transmissor. Baseada em uma tela tipo touchscreen colorida (GUI- Graphical User Interface) a monitoração e controle do ATLAS DVA tornam-se bastante amigáveis para o operador. O sistema de controle utiliza barramentos com arquitetura CAN (Controller Area Network), extremamente robusta para operações mais exigentes. Um sistema de controle de reserva, chamado Life Support permite que todas as funções e controles básicos do transmissor sejam mantidos em caso de falha do controle principal. O transmissor vem de fábrica com uma porta paralela de controle remoto. Como opcional, pode ser adquirido o Sistema ecdi, também da Harris, que permite o controle e monitoração remota via protocolo TCP IP utilizando navegadores Web ou SNMP, além de celulares ou PDAs. Utilizando o ecdi o usuário terá acesso a mesma tela disponível no display do transmissor. Tela do Painel Touchscreen

Baseada em uma tela tipo touchscreen colorida (GUI- Graphical User Interface) a monitoração e controle do ATLAS DVA tornam-se bastante amigáveis para o operador.

7 Duas características revolucionárias colocam o ATLAS DVA bem a frente do que o mercado oferece: 1- Não existe ajuste manual de fase e ganho nos módulos PAs. Todo ajuste é feito eletronicamente utilizando-se set-ups no painel frontal; 2- Todos os transmissores disponíveis no mercado que utilizam transistores de potência tipo LDMOS precisam fazer uma operação chamada autopolarização para garantir que as especificações do LDMOS e, consequentemente do transmissor, sejam mantidas. Todos os fabricantes obrigam seus clientes a fazerem isto manualmente, retirando os módulos PAs dos transmissores. No caso do ATLAS DVA, utilizado-se o painel frontal, pode ser realizada uma operação de auto-polarização eletrônica dos transistores LDMOS (160 no total), permitindo que as especificações do transmissor sejam mantidas durante toda sua vida útil. Toda esta operação é feita sem a necessidade de retirar os módulos PAs do transmissor e dura apenas 5 segundos. Diagrama de Blocos- Módulo Amplificador PA

operação chamada autopolarização para garantir que as especificações do LDMOS e, consequentemente do transmissor, sejam mantidas.

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