ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES: A EXPERIÊNCIA DO LABCON EA/UFMG

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1 ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES: A EXPERIÊNCIA DO LABCON EA/UFMG Roberta Vieira Gonçalves de Souza (1); Grace Cristina Roel Gutierrez (1); Ana Carolina de Oliveira Veloso (2), Paula Rocha Leite (2), Carla Patrícia Santos Soares (3) (1) Departamento de Tecnologia da Arquitetura e do Urbanismo, Escola de Arquitetura UFMG, Rua Paraíba, Belo Horizonte, MG robertavgs2@gmail.com, gracegutierrez.ufmg@gmail.com (2) Mestranda em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, EA UFMG (3) Bolsista LABCON, graduanda Arquitetura e Urbanismo EA UFMG Abstract: This article presents the experience of LABCON EA/UFMG in the implementation of the Quality Technical Requirement for Energy Efficient Commercial Buildings, and Public Service (RTQ-C), identifying existing barriers and possible solutions to viability restrictions. The difficulties and solutions found, resemble those discussed by GELLER (2003) on the implementation of new technologies to reduce energy consumption. The accomplishment of a new regulation requires a phase of adjustment in the construction sector and professionals involved in this process. It is expected that, after this period, the gains will be more significant in terms of energy performance, adaptation to climate and specialization professional teams of those involved. Copyright 2011 CBEE/ABEE Keywords: RTQ-C, Energy efficiency, Experimental test, Labeled builds, PROCEL. Resumo: Este artigo apresenta a experiência do LABCON EA/UFMG na aplicação do Requisito Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), identificando as barreiras existentes para sua implantação e possíveis soluções aos gargalos encontrados. As dificuldades e soluções observadas se assemelham as discutidas por GELLER (2003), sobre a implementação de novas tecnologias para redução desse consumo. A implantação de um novo Regulamento requer uma fase de adaptação do mercado e profissionais envolvidos. Espera-se que, após esse período, os ganhos sejam mais significativos em termos do desempenho energético, adaptação ao clima e conscientização dos agentes envolvidos. Palavras Chaves: RTQ-C, Eficiência Energética, Experiência de Avaliação, Edifícios Etiquetados, PROCEL. 1 INTRODUÇÃO O Programa Brasileiro de Etiquetagem foi proposto pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) com o objetivo de estimular a racionalização do uso de energia no país informando ao consumidor a eficiência energética de cada produto como iniciativa à compra consciente, e em relação ao aspecto Capacitação da Rede de Eficiência Energética em Edificações referente a níveis mínimos de eficiência energética em edificações, dentro do contexto da Lei de Eficiência Energética (Lei /2001, de 17 de outubro de 2001) e do Decreto 4.059/2001. Em julho de 2009 foi instituído no Brasil o Regulamento Técnico da Qualidade para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos RTQ-C, alterada em 2010 pela Portaria n.º 372, de 17 de setembro de 2010, uma iniciativa do Ministério de Minas e Energia juntamente com o PROCEL. Este documento especifica os requisitos técnicos e métodos para a etiquetagem do nível de eficiência dessas tipologias de edificações. O procedimento de avaliação do RTQ-C divide-se em duas partes: Etiquetas parciais: avaliam a Envoltória, o Sistema de Iluminação e o Sistema de Condicionamento de Ar. As etiquetas parciais podem ser da classificação apenas da Envoltória, ou da Envoltória e Sistema de iluminação, ou da Envoltória e Sistema de Condicionamento de ar; Etiqueta global: Para obter a etiqueta global é necessário obter todas as etiquetas parciais. São ainda contabilizadas bonificações devido à

2 economia de água, pelo uso de fontes alternativas, ou de melhorias que beneficiem a eficiência energética. A classificação é feita para cada requisito variando de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Após essa análise o edifício obtém a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do Inmetro (fig. 1). Em 2010 esse regulamento passou por uma revisão de forma a adequar a proposta original face às necessidades de ajustes observadas na primeira fase de aplicação do procedimento de avaliação. 2 EDIFÍCIOS ETIQUETADOS NO BRASIL A etiqueta PROCEL é emitida em duas situações: etiqueta de projeto o projeto do edifício é avaliado pelo método prescritivo ou simulação, e a etiqueta de obra construída o edifício construído é avaliado através de inspeção in loco. No ano de 2010 foram etiquetados 23 edifícios comerciais, de serviços e públicos no país através do Programa Brasileiro de Etiquetagem, PBE. Desses, apenas 1 obteve também a etiqueta de edifício construído (em 2010), além da etiqueta de projeto. O Edifício da FIEMG obteve sua etiqueta de Edifício Construído em abril/2011. Ainda assim, são apenas duas situações são relativas a etiqueta de edifício construído. Tabela 1: Relação dos edifícios etiquetados pelo RTQ-C no ano de Disponível no site do PROCEL edifica. Figura 1: ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, com informações sobre os sistemas parciais, bonificação e classificação geral. Dentro do objetivo proposto pelo Ministério de Minas e Energia em apoiar ações que visassem disseminar os preceitos estabelecidos RTQ-C incluía-se a capacitação de profissionais de diversas áreas para atuação junto à operacionalização do processo de certificação de edificações. Inicialmente formou-se uma rede de laboratórios capacitados através de convênio Eletrobrás/PROCEL, denominada R3E - Rede de Eficiência Energética em Edificações. Dentre esse grupo figura o Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética em Edificações da Escola de Arquitetura da UFMG como um dos 15 laboratórios acreditados pelo PROCEL/ ELETROBRAS para avaliar o nível de eficiência energética das edificações segundo o RTQ. Estes Regulamentos nacionais são de extrema importância e vem em momento oportuno. Num primeiro momento as iniciativas são de aplicação voluntária, mas está previsto que os RTQs (RTQ-C e RTQ-Residencial) se tornem compulsórios dentro de alguns anos. O procedimento de aplicação do Regulamento envolve uma série de aspectos que devem ser analisados para uma correta classificação. Este artigo baseia-se na experiência do LABCON-EAUFMG na aplicação do RTQ-C e aborda a importância da consideração do cosumo de energia e desempenho termo-energético no desenvolvimento inicial do projeto arquitetônico. Discute também, os procedimentos adotados até agora, os esforços feitos para melhorar a classificação de eficiência energética de edifícios analisados e avalia medidas necessárias para a adaptação do mercado de projetistas, consumidores, fornecedores e usuários às novas exigências propostas pelo processo de avaliação. Item Relação de edifícios etiquetados pelo RTQ-C 1 CAIXA - Agência Jardim das Américas Curitiba, PR 2 Edifício Sede da CAIXA Belém, PA 3 Edifícios 1 e 2 do Complexo CTCL Criciúma, SC 4 Centro de Tecnologias Sociais para a Gestão da Água Cetrágua Florianópolis, SC 5 Faculdade de Tecnologia Nova Palhoça FATENP Palhoça, SC 6 Edifício Sede da CAIXA Londrina, PR 7 CAIXA - Agência dos Ingleses Florianópolis, SC 8 Edifício Alpha Bussiness - Bloco A - 9 Edifício Alpha Bussiness - Bloco A- áreas comuns - 10 Edifício Alpha Bussiness - Bloco B - 11 Edifício Alpha Bussiness - Bloco B- áreas comuns - 12 Edifício Alpha Bussiness - Bloco C - 13 Edifício Alpha Bussiness - Bloco C- áreas comuns - 14 Edifício Alpha Bussiness - Bloco D/E - 15 Edifício Alpha Bussiness - Bloco D/E- áreas comuns - 16 Terminal Rodoviário - Brasília, DF 17 Complexo Empresarial Hangar Business Park - Hotel 01 Salvador, BA 18 Complexo Empresarial Hangar Business Park - Torre B Salvador, BA 19 Biblioteca Campus de Balneário Camboriú, SC 20 Salvador Norte Shopping - Salvador, BA 21 Salvador Norte Shopping áreas comuns Salvador, BA 22 UNESP - Centro de Educação para Eficiência Energética Guaratinguetá, SP 23 Sede FIEMG Belo Horizonte, MG Todos os edifícios foram etiquetados através do método prescritivo, não houve caso de edifícios que apresentassem resultados baseados em simulação computacional. Aliás, esse é um gargalo bastante significativo, pois a simulação do desempenho termo-

3 energético ainda é um procedimento incipiente no Brasil, e com custo elevado. No entanto, observa-se esforços da rede de laboratórios R3E no sentido de formar suas equipes de profissionais para trabalhar com simulação termo-energética. Outro aspecto de destaque é que a proporção de entre as etiqueta etiquetas parciais e globais (tabela 2). Esse fato indica possíveis dificuldades no procedimento de etiquetagem, em relação a dois aspectos: obtenção de dados de fabricantes em relação aos produtos e equipamentos relativos aos sistemas de iluminação e de condicionamento de ar; e principalmente a questão do condicionamento por ventilação natural cujo procedimento de ensaio exige simulação, ainda um procedimento complexo na sua aplicação. Tabela 2: Tipo de etiqueta obtida pelas edificações listadas. Tipo de Etiqueta Nº edif. % Etiqueta parcial - Envoltória 10 Etiqueta parcial Envoltória e Sistema de Iluminação Etiqueta parcial Envoltória e Sistema de Condicionamento de ar ,9 Etiqueta Global 9 39,1 3 A EXPERIÊNCIA DO LABCON Com apoio do Ministério de Minas e Energia foi possível realizar no Laboratório, através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), estudos envolvendo as etapas de pesquisa, desenvolvimento e demonstração citadas por Geller (2003), como solução para as barreiras de implantação de eficiência energética. Os incentivos financeiros impulsionaram o estudo e a capacitação de profissionais no LABCON na tentativa de proporcionar o acesso de informações aos projetistas, fornecedores, empreendedores e pesquisadores. Num primeiro momento o LABCON iniciou a implantação de seu processo de avaliação para etiquetagem de edificações através de pesquisas desenvolvidas para formação e treinamento de sua equipe, bem como colaborar para o desenvolvimento do processo de etiquetagem no Brasil. O primeiro edifício em análise foi a Escola de Arquitetura da UFMG. Este estudo permitiu verificar os dados necessários aos levantamentos e as dificuldades envolvidas na determinação desses parâmetros. O desenvolvimento de planilhas para aplicação do método prescritivo, permitiu acelerar o procedimento de análise, mas a maturação do método de trabalho com constante avaliação das possibilidades de melhorias foi um processo que embora mais lento possibilitou a formação de uma equipe bem capacitada e sensível na identificação de variáveis envolvidas visando melhores resultados para a redução de consumo energético.nos sub-itens 3.1 e 3.2 apresenta-se uma relação inicial de edifícios que passaram pelo processo de etiquetagem no LABCON. A captação de edifícios para análise externos ao ambiente acadêmico foi outro problema enfrentado. Observou-se que inicialmente havia uma resistência muito grande do mercado de construção civil, no caso mineiro, em participar do processo de etiquetagem e permitir a avaliação de seus projetos ou edifícios existentes, ainda que num primeiro momento esse processo fosse voluntário e conduzido como pesquisa. No entanto, a principal dificuldade enfrentada foi relativa ao levantamento de dados técnicos de materiais e componentes construtivos, e das luminárias. A escolha dos fornecedores de equipamentos e materiais ficaram a cargo dos clientes, que muitas vezes não detinham o conhecimento das informações técnicas necessárias para a sua avaliação. Com isso o tempo de levantamento das informações pertinentes ao processo foi inicialmente lento. A formação da rede de laboratórios, bem como o contato constante entre os mesmos e o LABEEE, permitiu a troca de experiências, bem como a identificação de soluções arquitetônicas distintas e extremamente variadas que constribuiram para o desenvolvimento de ajustes e métodos de abordagem para permitir a aplicação do método prescritivo do RTQ-C. Essa dinâmica evidenciou a necessidade de revisão do Regulamento original, publicado com nova edição em 2010, trazendo modificações principalmente em relação ao sistema de iluminação, dada as dificuldades encontradas com a realidade de mercado relativas a esses produtos. 3.1 Edifícios analisados Os primeiros edifícios analisados pelo LABCON foram avaliados durante o período de pesquisa para implantação do processo de etiquetagem para formação e treinamento da equipe. Breve descrição das edificações analisadas: Edifício da Escola de Arquitetura da UFMG trata-se de um edifício com 9525,00 m², com 05 pavimentos de salas de aula, auditório, salas de reunião, laboratórios, escritórios de professores. Por se tratar de um edifício naturalmente condicionado, somente os itens de envoltória e iluminação foram avaliados, o que o habilita a receber a etiqueta parcial do PROCEL. Edifício do Colégio Santo Agostinho, Unidade de Nova Lima MG trata-se de um edifício com 16720,00 m², abrigando nos seus 05 pavimentos, salas de aula, auditório e quadras. Por se tratar de um edifício naturalmente condicionado, somente os itens de envoltória e iluminação foram avaliados, o que o habilita a receber a etiqueta parcial do PROCEL. Edifício do Pavilhão Central de Aulas (PCA) no campus da UFMG trata-se de um edifício com 1125,00 m², com 02 pavimentos de salas de aula, abrigando os cursos de engenharia da UFMG. Por se tratar de um edifício naturalmente condicionado, somente os itens de envoltória e iluminação foram

4 avaliados, o que o habilita a receber a etiqueta parcial do PROCEL. 3.2 Edifícios etiquetados pelo LABCON Os primeiros edifícios etiquetados ou eram edificações existentes ou já estavam em fase de obra. Mas, com a divulgação das atividades do laboratório passou a haver uma procura para iniciar o processo de etiquetagem ainda em estágio de concepção de projeto. Dois edifícios que compõe a lista geral foram etiquetados pelo LABCON: O Edifício Sede da FIEMG, em Belo Horizonte, MG, em Fig. 2. O Edifício do Centro de Educação para Eficiência Energética, da UNESP em Bauru, SP, em (Fig. 3). Em 2011, três novas etiquetas foram emitidas para edifícios que foram analisados pelo LABCON: O Edifício Sede da FIEMG, em Belo Horizonte, MG etiqueta de Edifício Construído. (2011) Edifício de Call Center da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte, MG, em (fig. 4) Edifício de Call Center da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte, MG etiqueta de Edifício Construído (inspeção prevista para maio/2011) Todos os edifícios acima receberam a etiqueta global. Os edifícios da FIEMG e UNESP foram etiquetados de acordo com a primeira edição do RTQ-C. Já o procedimento adotado para o edifício Call Center da Caixa foi a segunda edição revista do RTQ-C. Breve descrição das edificações etiquetadas Figura 2: Edifício Sede da FIEMG, e etiqueta de projeto. Edifício Sede da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (FIEMG) trata-se de um edifício com 13325,00 m², com 16 pavimentos tipo e 3 níveis de garagem, lojas e galeria de arte. Este edifício (fig. 2) foi classificado quanto ao desempenho da envoltória, da iluminação e do ar condicionado, e contabilizada as bonificações com economia de água. Em 2010 recebeu a Etiqueta Global de projeto, e ainda em abril/2011 receberá a Etiqueta Global de Edifício Construído. O Centro de Educação para Eficiência Energética da UNESP foi avaliado em relação a sua envoltória, sistema de iluminação e sistema de condicionamento de ar. As alterações sugeridas ainda em fase de projeto permitiram a esse edifício a obtenção de uma etiqueta triple A. Figura 3: Edifício UNESP, e etiqueta de projeto. Edifício Call Center da Caixa Econômica Federal (fig. 3) trata-se de um edifício de 5.976,00 m², com 02 pavimentos de andares corridos. Este edifício foi classificado quanto ao desempenho da envoltória, da iluminação e do ar condicionado, e contabilizando bonificações, receberá a etiqueta de Edifício Completo do PROCEL ainda em abril/2011, sendo prevista para ainda este ano a etiqueta de Edifício Construído. Figura 3: Edifício Call Center CEF, e etiqueta de projeto. 3.3 Barreiras e soluções O presente trabalho estabelece uma comparação direta entre preceitos lançados por Geller (2003) e a experiência de trabalho na aplicação do RTQ-C no LABCON EA/UFMG Barreiras encontradas no processo As barreiras foram encontradas durante o processo de avaliação dos projetos arquitetônicos e complementares recebidos pelo Laboratório: Infra-estrutura de fornecimento limitada Geller (2003) afirma que as tecnologias eficientes no uso de energia não são produzidas ou não estão imediatamente disponíveis em alguns países, especialmente naqueles em desenvolvimento. A indisponibilidade de dados para verificação do nível de eficiência energética é um dos principais gargalos na introdução de novas tecnologias. O Brasil se encaixa nesta categoria, identificada como principal

5 barreira durante a aplicação do RTQ-C. Nota-se que no item envoltória as principais dificuldades se encontram na especificação incompleta por parte dos projetistas. Na maioria das vezes não é claramente especificado a composição dos elementos construtivos como: materiais opacos, vidros e de revestimento (cerâmicas, granito, tintas, entre outros) necessários para os cálculos de transmitância. Também, identifica-se a inexistência de dados técnicos, fornecidos pelos fabricantes, sobre fator solar, absortância ou refletância dos materiais. No item iluminação, a falta de dados se faz ainda mais freqüente. Nos edifícios avaliados, oito fabricantes de luminárias foram examinados pelo Laboratório, sendo que cada empresa forneceu o projeto luminotécnico do edifício como um todo. Do total de fabricantes, 75% não possuem em seus catálogos dados técnicos como coeficiente de utilização e fotometria das luminárias. Além disso, a especificação de lâmpadas de vapor metálico, LEDs e dicróicas torna o cálculo de iluminâncias mais complexo, por vezes, inviabilizando a análise de ambientes em que se utiliza este tipo de lâmpadas. Como Geller (2003) afirma, uma vez que a demanda pela especificação é baixa, os fornecedores deixam de oferecer produtos ou serviços e, permanece assim por causa da oferta limitada. Esses aspectos apresentam uma realidade ainda imatura em relação aos fornecedores de produtos para a construção civil, evidenciando a necessidade de normatização, fiscalização e realização de ensaios para caracterização e qualificação dos produtos nacionais. Esse ponto corroborou o gargalo existente na infraestrutura laboratorial do país para ensaios de componentes da construção civil. Problemas de qualidade O autor identifica que a baixa qualidade dos produtos também é um problema em uma série de países em desenvolvimento. No processo de aplicação do RTQ- C, notou-se que a demanda por lâmpadas e luminárias eficientes se fez freqüente. Num processo de retrofit em que se deseja alcançar uma melhor classificação, por exemplo, eram necessáios sistemas de iluminação eficientes que ainda não são encontrados com abundância no mercado. No que se diz respeito aos materiais dos componentes da envoltória, a baixa qualidade vai influenciar diretamente no cálculo do desempenho do edifício e consequentemente no procedimento da certificação, o que tende então a diminuir a classificação. Informação e treinamento insuficientes Como é natural, a implementação de um novo Regulamento requer uma fase de adaptação dos profissionais e do mercado envolvido. Nesse sentido, ainda existem no mercado poucos profissionais que dominam o processo de certificação e que são capacitados na aplicação e consultoria do Regulamento, evidenciando a necessidade de capacitação profissional para atender a esse novo contexto. Ainda há uma oferta limitada de cursos na área no país, sendo desejável a implantação de ações multiplicadoras visando a qualificação. Procedimentos de compra De acordo com Geller (2003), muitas empresas e órgãos públicos adquirem mercadorias e serviços ou selecionam empreiteiros para o projeto de construção com base no menor preço licitado (Lovins e Lovins, 1993). Esse tipo de comportamento desencoraja medidas de eficiência energética mesmo que possam oferecer um rápido retorno. Identifica-se o custo inicial como um dos maiores entraves nesse processo, no qual as empresas não consideram a etiqueta como um produto para compra e nem o tempo de vida útil dos materiais e equipamentos. Muitos consumidores, projetistas e construtores ainda não pensam em eficiência energética no momento de adquirir produtos, isso porque estes prezam pela estética em detrimento de um melhor desempenho ou muitas vezes pela falta de conhecimento dos benefícios futuros. A experiência do LABCON confirmou a preferência dos projetistas pelas tendências estéticas de mercado, sem preocupação com a alta absortividade dos materiais de revestimento externo, o fator solar dos vidros, baixo coeficiente de utilização das luminárias, entre outros. Obstáculos políticos Uma das maiores barreiras enfrentadas na análise de custo benefício da implantação de sistemas energeticamente eficientes no Brasil é o custo da energia, que por ser relativamente baixo, faz com que o tempo de retorno do investimento seja elevado, desestimulando o investimento inicial. Assim, empresas, consumidores e investidores, não priorizam a opção por economia de energia. (...) consumidores e empresas exigem um taxa de retorno de 30% ou mais (isto é um retorno de 03 anos ou menos) antes de investir em medidas de eficiência energética (Geller, 2003). A experiência do LABCON corrobora os ditos de Geller, uma vez que algumas empresas e clientes se mostraram resistentes, num primeiro momento, na implantação de novas tecnologias eficientes e o tempo de retorno de investimento em sistemas tem superado cinco anos em muitos casos. O mercado espera uma sinalização do Governo sobre incentivos fiscais para a incorporação de uma política de eficiência energética. Essa prática é vista em muitos países que subsidiam a implantação de uso de energia alternativa ou que fornecem uma bonificação monetária para o construtor que investir em certos níveis de eficiência. Como o Regulamento é voluntário, estima-se que a inexistência deste tipo de incentivo possa tornar a incorporação de seus procedimentos mais lenta no país Soluções propostas para a melhoria do processo visando a eficiência energética Segundo Geller (2003), os padrões de eficiência para equipamentos, veículos e edificações podem estimular avanços de eficiência energética em grande escala,

6 necessitando monitoramento do processo de modo a cumprir suas regras. Os padrões de eficiência são efetivados por meio de regulamentações, apontadas pelo autor como estratégia unânime para solução das diversas barreiras. Sendo assim seguem abaixo as soluções adotadas pelo Laboratório: Infra-estrutura de fornecimento limitada Dentre as soluções para minimizar essa barreira está o contato direto com os fornecedores através de reuniões e visitas técnicas às empresas de modo a explicitar o problema e ressaltar a importância em solucioná-lo. Além do interesse do Laboratório em obter os dados técnicos completos dos materiais envolvidos no processo de etiquetagem, já se percebe também esse interesse por parte dos fornecedores. Eles estão se atentando para o diferencial de mercado que esse procedimento pode gerar diante da concorrência e com isso, se aprimorando e obtendo os dados solicitados. Como exemplo, alguns fabricantes estão testando suas luminárias junto a Laboratórios credenciados e qualificados, para que seja solucionado o problema da ausência de fotometrias e fatores de utilização. No entanto, esse processo de aperfeiçoamento é lento e para viabilizar os cálculos de iluminação e envoltória, uma das alternativas é a simulação computacional. Na maioria dos casos a utilização de softwares verificou as iluminâncias nos ambientes quando estas não eram fornecidas pelo fabricante. Sabe-se que, outra alternativa é a medição in loco através de equipamentos específicos para constatação de iluminância e refletância. Ainda assim é esperado que no processo de avaliação das edificações, dúvidas de aplicação do Regulamento continuem aparecendo, uma vez que são muitas as informações técnicas exigidas pelo RTQ-C, nem sempre possíveis de serem obtidas. No entanto, elas serão importantes para a melhoria e aperfeiçoamento do Regulamento e sua solução deve auxiliar na atualização de arquitetos, projetistas, construtoras, engenheiros e fornecedores com relação às terminologias e aos dados técnicos. Problemas de qualidade Como forma de aperfeiçoamento do conhecimento e orientação na hora da especificação de produtos e materiais, o Laboratório buscou coletar o máximo de dados possíveis relacionados à iluminação e envoltória de modo a estabelecer parâmetros comparativos entre os diversos fornecedores. Foram desenvolvidos estudos envolvendo diferentes fabricantes de lâmpadas, reatores e luminárias, sendo possível agrupar os sistemas mais e menos eficientes. Paralelamente foram testadas várias absortâncias para identificar os índices mais propícios aos projetos e também diversas combinações de brises e orientações solares de modo a se obter melhores soluções de fachadas. Verifica-se ainda, no entanto que a inexistência de dados técnicos nas áreas abrangidas pelo RTQ-C é grande e deve haver iniciativas dirigidas para que fabricantes incorporem a análise da qualidade de seus produtos como princípio norteador. O LABCON passou a realizar um acompanhamento junto aos clientes para suporte a especificação visando encontrar os melhores sistemas de acordo com o método prescritivo do RTQ-C. Também estabeleceu uma série de rotinas e etapas para acompanhamento de levantamento das informações, atrelando os prazos a entrega de dados pelos clientes e fornecedores. Informação e treinamento insuficientes De acordo com Geller (2003), a certificação da eficiência pode ser útil, se identificar claramente a alta eficiência dos produtos para o consumidor. O treinamento pode ser valioso para assegurar que tecnologias de eficiência energética e de energias renováveis sejam instaladas e usadas adequadamente. A disseminação de informação e a promoção podem aumentar a conscientização e a adoção de medidas para o uso de energias renováveis. A todo momento, é ressaltada a importância da disseminação de informação e treinamento, assim como a capacitação de profissionais, tanto em laboratórios e centros de pesquisas, como em empresas privadas que fabricam, comercializam e operam a manutenção dessas tecnologias. Neste sentido foram realizados cursos de treinamentos associados à aplicação de provas para testar e difundir o conhecimento dos profissionais envolvidos com a aplicação do Regulamento. Esse processo possibilitou a participação de alguns membros do LABCON que posteriormente foram responsáveis pela produção de workshops internos para difusão do conhecimento, esclarecimento de dúvidas e aperfeiçoamento da equipe de eficiência energética do Laboratório. Como ainda é um Regulamento novo, a capacitação aberta ao público ocorria inicialmente apenas por meio de congressos, seminários e pelo material disponível para download na internet na página do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade Federal de Santa Catarina (LabEEE-UFSC). A partir do Seminário Internacional SIACs promovido pelo Curso de Especialização em Sistemas Tecnológicos e Sustentabilidade Aplicados ao Ambiente Construído UFMG, divulgação do programa de etiquetagem e da experiência do LABCON apresentando os edifícios em processo de etiquetagem e o lançamento da etiqueta obtida pelo Edifício da FIEMG, foi grande a procura por consultorias e cursos de formação oferecidos pelo laboratório. A partir de novembro de 2010, o LABCON começou a oferecer cursos de Etiquetagem pelo método prescritivo do RTQ-C ao público externo a universidade, registrando procura significativa em todas as edições, e cursos de RTQ-R previstos a partir de agosto/2011. Existe ainda o Manual para aplicação dos Regulamentos que fornece um poderoso auxílio na exemplificação de aplicações e no detalhamento de procedimentos presentes nos RTQs. Paralelamente é disponibilizado pelo próprio PROCEL um sistema de

7 Perguntas Freqüentes (FAQs), através do que auxilia projetistas e consultores na aplicação do Regulamento nos casos não previstos ou com presença de maiores dificuldades. Procedimentos de compra Por meio da publicação de artigos, da participação em concursos e do contato direto com fornecedores e projetistas a equipe do LABCON busca estabelecer parcerias com profissionais inseridos no mercado da construção, de modo a adotar cada vez mais medidas de eficiência energética. Tenta-se mostrar que muitas vezes soluções bioclimáticas de projeto não acarretam necessariamente em aumento de custo na construção e quando ocorre a necessidade de um maior investimento inicial, muitas vezes o tempo de retorno é justificado pela economia do consumidor e pela consciência ambiental. A tentativa de refinar o mercado através de regulamentações é nesse momento, um procedimento crucial a ser divulgado para a sociedade empreendedora, visto que muitos profissionais adotam partidos construtivos aleatórios ao clima e muitas vezes ineficientes por falta de conhecimento desses processos. Obstáculos políticos Como técnica de planejamento e incentivo é importante por parte do governo o apoio à fabricação local e à comercialização de equipamentos e medidas de eficiência energética e de energias renováveis, colaborando assim para o (...) desenvolvimento de mercados viáveis para essas tecnologias a longo prazo; por exemplo, trabalhando com os comercializadores e eliminando os subsídios com o tempo Geller (2003). O autor ressalta o papel fundamental das obrigações de mercado no processo de aquisição dessas novas tecnologias. Um exemplo dessa prática são as compras do governo que se tornaram mais eficientes. O Ministério do Planejamento regulamentou, através da Instrução Normativa nº 1 de 19 de janeiro de 2010, a utilização de critérios sustentáveis na aquisição de bens e na contratação de obras e serviços pelos órgãos do governo federal. Outra obrigação de mercado é a implantação da Norma de Desempenho" a NBR , a qual será obrigatória para projetos protocolados nas prefeituras a partir de novembro deste mesmo ano. A mobilização em torno deste tema é intensa, visto que várias empresas já estão se unindo e se reestruturando para cumprir e fazer valer a exigência, pois sabem que perderão mercado se não seguirem as normas. O RTQ-C estabelece o mesmo propósito no sentido de estimular e elevar a qualidade dos projetos no mercado. Um exemplo dessa oportunidade é o programa ProCopa Turismo - Hotel Eficiência Energética. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) lançou tal programa que visa financiar a construção, reforma, ampliação e modernização de hotéis que obtenham certificação de eficiência energética nível A dentro Programa de Eficiência Energética nas Edificações PROCEL Edifica. Esse programa incentiva pesquisas internas e estudos para aprimoramento de mecanismos regulamentadores dentro do LABCON. Os processos de regulamentação associados às obrigações de mercado tendem a eliminar empresas despreparadas e sem controle técnico por competitividade. A intenção é usar o desempenho e as normas de eficiência energética como um diferencial de vendas ao mesmo tempo em que se contribui para a proteção do meio ambiente. 4 CONCLUSÕES A implementação de um instrumento de avaliação do potencial de consumo de energia elétrica pelas edificações comerciais é um avanço muito significativo tanto para o mercado energético como para a construção civil brasileira e à sociedade. O LABCON tem obtido resultados satisfatórios na aplicação do Regulamento especialmente no que tange as modificações de mercado. É necessário, porém, que haja uma mobilização e incorporação de uma nova cultura construtiva no Brasil baseada em eficiência energética por parte de consumidores, arquitetos, projetistas, construtores, investidores, incorporadores, entre outros; uma verdadeira ação conjunta no intuito de que este conceito agregue valor a edificação e que os construtores venham identificar as vantagens desta iniciativa. Destaca-se também a necessidade de amadurecimento do mercado construtivo, aplicação do processo de modo mais ágil, bem como a implantação de laboratórios de ensaio para proceder a caracterização de materiais e equipamentos, viabilizando análises de desempenho e simulação termo-energética, ainda deficitárias no país. Espera-se que com a entrada cada vez mais forte deste processo de avaliação, seja reforçada a tendência de contratação de profissionais consultores especializados não só na área de eficiência energética, mas também de mecanismos de controle dos sistemas de iluminação e monitoramento das temperaturas internas em edifícios climatizados. 5 REFERÊNCIAS Geller, H. S. (2003). Revolução energética: política para um futuro sustentável. Relume Dumará: USAid, Rio de Janeiro. INMETRO. (2010). Requisito técnico da qualidade para nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos. Brasília. Disponível para download no site: INMETRO. (2010). Requisitos de avaliação da conformidade para o nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos. Brasília. Disponível no site:

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