Avaliação da Eficiência Energética em Edificações de um Campus Universitário de Acordo com o Processo Analítico do RTQ-C

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1 Avaliação da Eficiência Energética em Edificações de um Campus Universitário de Acordo com o Processo Analítico do RTQ-C Alcenor S. Filho, Carminda C. M. de M. Carvalho, Lusiane P. Fonseca, Allan R. A. Manito, Ailton A. M. Neto, Vilson L. C. Júnior, François R. de Macena, Maria E. de L. Tostes, Edson O. de Matos, Ubiratan H. Bezerra Universidade Federal do Pará / Instituto de Tecnologia / CEAMAZON Rua Augusto Correa, 1 - Guamá - CEP Belém - PA - BRASIL 1 Resumo Este artigo apresenta os principais resultados obtidos durante a avaliação do nível de eficiência energética, realizada em alguns edifícios localizados em um campus Universitário localizado em Belém, no estado do Pará. O principal objetivo das avaliações é mostrar, através do método proposto no RTQ- C, o nível de eficiência energética dos sistemas de iluminação e de condicionamento de ar dos edifícios visitados, facilitando a identificação de pontos a serem melhorados para que os níveis possam ser elevados. Palavra chave Eficiência Energética, Etiquetagem, Edifícios Públicos, RTQ-C. I. INTRODUÇÃO Ao se falar de energia elétrica, torna-se praticamente obrigatória a utilização do termo eficiência energética. Essa preocupação com a otimização da utilização da energia elétrica surgiu juntamente com o crescimento da indústria e com a expansão do consumo ao longo dos últimos anos. Foram criados em vários países programas que objetivavam avaliar o nível de eficiência energética dos ambientes construídos, como: o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Americano; o Green Star (Environmental rating system) Australiano; o BREEAM (Building Resarch Establishment Environmental Assessment Method) da Inglaterra; o HQE (Haute Qualité Environinmentale) da França; o CASBEE (Comprehensive Assessment System for Building Environmental Efficiency) do Japão e o DGNB (Deutsche Gesellschaft fur Nachhaltiges Bauen) da Alemanha. No Brasil, muitos selos e certificações seguem metodologias das instituições certificadoras internacionais. As de maior destaque no país são: AQUA (Fundação Vanzolini), processo brasileiro, mas baseado na metodologia de certificação francesa Démarche HQE; LEED (USGBC) metodologia americana, com grande mercado de certificação mundial; INMETRO e PROCEL Edifica etiquetagem do nível de eficiência energética; Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e Gás Natural (CONPET); Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e Programa Nacional de Conservação de Energia (PROCEL) [1]. Criado pelo governo federal brasileiro em 1985, através da postaria nº 1.877, o Programa Nacional de Conservação de Energia (PROCEL) foi um importante passo para o combate ao desperdício e incentivo ao uso racional da energia elétrica no país, fortalecendo-se e ganhando cada vez mais credibilidade ao longo dos anos [2]. Os benefícios trazidos através da criação do Selo PROCEL foram bastante expressivos para o consumidor, estimulando a criação de novos subprogramas ao longo dos anos, dentre eles pode-se destacar: o PROCEL GEM Gestão Energética Municipal, o PROCEL Indústria Eficiência Energética Industrial e o PROCEL Edifica Eficiência Energética em Edificações. Nas próximas seções serão apresentados os parâmetros utilizados para a obtenção da eficiência energética do sistema de iluminação e do sistema de condicionamento de ar em prédios de um campus universitário. Adicionalmente, será apresentada uma breve descrição das edificações avaliadas, assim como os resultados obtidos no decorrer das avaliações, reconhecendo as edificações com maior eficiência assim como as edificações que apresentam os níveis mais baixos, possibilitando a estimativa de consumo de cada sistema avaliado. II. REGULAMENTO TÉCNICO DE QUALIDADE DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A partir de 2001, com a promulgação da lei nº , que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, juntamente com a tomada de diversas medidas governamentais, foi possível a criação de parâmetros de avaliação de conformidade para classificação do nível de eficiência energética em edifícios assim como a regulamentação de níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no país [3]. O programa PROCEL Edifica foi de extrema importância para a coordenação dos novos grupos e comitês de eficiência energética que estavam sendo criados e a partir de 2005 o INMETRO foi incluído no processo através da criação da CT Edificações, a Comissão Técnica onde é discutido e definido o processo de obtenção da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) [3]. O PROCEL promove o uso racional de energia elétrica em edificações desde a sua fundação, sendo que, com a criação do PROCEL Edifica, as ações foram ampliadas e organizadas com o objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas

2 2 edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente. Nesse contexto, desenvolveu-se o Regulamento Técnico da Qualidade no Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), em 2009, assim como os seus documentos complementares, como o Regulamento de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RAC-C), ambos publicados pelo INMETRO, e o Manual para aplicação do RTQ-C. Para que o edifício receba a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do INMETRO, devem ser cumpridos os quesitos necessários contidos no RTQ-C. A etiqueta irá apresentar a classificação do nível de eficiência energética alcançada pela edificação. Já o RAC-C apresenta o processo de avaliação das características do edifício para etiquetagem junto ao Laboratório de Inspeção acreditado pelo INMETRO. Para facilitar o entendimento de alguns parâmetros, existe o manual de aplicação do RTQ-C onde estão contidos detalhamentos e interpretações do regulamento. O texto da regulamentação foi desenvolvido pelo Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE/UFSC) para a Eletrobras no âmbito do programa PROCEL Edifica [4]. O RTQ-C fornece uma classificação de edifícios através da determinação da eficiência de três sistemas: Envoltória, Iluminação e Condicionamento de Ar. O resultado da avaliação desses três sistemas, somado às bonificações, permite a obtenção da classificação geral do nível de eficiência da edificação através de uma equação geral. Cada um dos sistemas é avaliado separadamente, sendo possível a classificação individual da envoltória ou dos conjuntos formados por envoltória + sistema de iluminação ou envoltória + sistema de condicionamento de ar. O nível alcançado por cada um dos sistemas avaliados é inserido na equação geral, que resultará na pontuação final do nível de eficiência da edificação. Os níveis são representados por letras que variam de A (mais eficiente) até E (menos eficiente) e cada um dos níveis apresenta um equivalente numérico (EqNum), como pode ser observado na Tabela 1. TABELA 1. EQUIVALENTE NUMÉRICO PARA CADA NÍVEL DE EFICIÊNCIA. A 5 B 4 C 3 D 2 E 1 A obtenção da etiqueta de eficiência de edifícios deve ser realizada através dos métodos prescritivo ou de simulação. O método prescritivo utiliza tabelas e equações para fornecer a classificação da edificação. Já o método de simulação utiliza modelos criados por softwares para estabelecer o nível de eficiência do edifício em questão, tratase de um método mais complexo e detalhado. Vale ressaltar que para que uma edificação possa ter seu nível de eficiência estabelecido, alguns pré-requisitos devem ser respeitados, tanto de forma geral (pré-requisitos gerais) quanto para cada um dos sistemas (pré-requisitos específicos). A seguir, serão apresentados mais detalhadamente os requisitos para avaliação dos sistemas de iluminação e de condicionamento de ar, que fazem parte do escopo deste trabalho. A. Sistema de Iluminação A iluminação artificial possui bastante importância para o bom funcionamento de edificações, pois através de sua utilização torna-se possível a realização de atividades onde a luz natural não está presente. O nível de iluminação é um dos fatores que devem ser levados em consideração, para que as atividades exercidas em uma determinada área da edificação sejam satisfatórias. Para garantir esses níveis mínimos de iluminação necessárias em ambientes internos existe a norma ABNT NBR ISO/CIE 8995, que é a responsável por definir tais níveis mínimos de iluminância para diferentes tipos de atividades [5]. Portanto, é de extrema importância que a edificação apresente um sistema de iluminação artificial eficiente consumindo o mínimo possível de energia. Levando-se em consideração a utilização do método prescritivo de avaliação do sistema de iluminação, existem alguns pré-requisitos específicos que devem ser observados: divisão dos circuitos de iluminação, contribuição de luz natural e desligamento automático do sistema de iluminação. O pré-requisito que diz respeito à divisão do sistema de iluminação estabelece que cada ambiente fechado por paredes ou divisórias até o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento independente da iluminação interna do ambiente. O controle deve ser acessível e todo o ambiente controlado deve estar dentro do campo de visão. Cada dispositivo deve controlar uma área de 250 m² ou de 1000 m² dependendo da área do ambiente. Caso o ambiente possua uma área menor que 250 m², é permitido um único controle para todo o ambiente. Porém, para áreas que ultrapassem a medida de 250 m², é determinado pelo regulamento que o controle independente da iluminação seja feito para uma área de até 250 m². O mesmo método deve ser considerado para ambientes que ultrapassem a área de 1000 m². Para o pré-requisito de contribuição de luz natural o RTQ- C determina que luminárias próximas às janelas devem possuir um dispositivo de desligamento independente do restante do sistema. O circuito das luminárias próximas às janelas deve ser implantado de forma independente dos demais, evidenciando a importância do posicionamento das luminárias no projeto luminotécnico. Já para o pré-requisito de desligamento automático do sistema de iluminação, o RTQ-C prevê que a iluminação interna de ambientes com área maior do que 250 m² terá que possuir um dispositivo de controle automático que objetive o desligamento da iluminação. Algumas opções devem ser levadas em consideração para que o sistema de controle automático seja implantado,

3 3 utilizando-se de sensores de presença, desligamento automático programado ou alertas sonoros que indiquem áreas desocupadas. Ambientes onde o desligamento da iluminação pode causar algum risco à integridade física dos frequentadores da área são exceções a esse pré-requisito. Caso o ambiente possua área inferior a 250 m² e não possua sistema de desligamento automático, considera-se que o pré-requisito foi atendido. Quanto maior o nível da classificação que se deseja obter, mais pré-requisitos devem ser respeitados. A Tabela 2 sintetiza a relação entre pré-requisitos e os níveis de eficiência que poderão ser alcançados com o cumprimento dos mesmos. TABELA 2. RELAÇÃO ENTRE PRÉ-REQUISITOS E NÍVEIS DE EFICIÊNCIA Pré-requisito Nível A Nível B Nível C Divisão dos circuitos Sim Sim Sim Contribuição da luz natural Sim Sim Desligamento automático do sistema de iluminação Sim Para a determinação do nível de eficiência do sistema de iluminação o RTQ-C estabelece limites de potência de iluminação para os espaços internos da edificação. O sistema deve ser avaliado utilizando um dos seguintes métodos: Método da área do edifício ou o Método das atividades do edifício. O método da área do edifício avalia todos os ambientes de forma conjunta, aplicando-se um único valor limite para o sistema de iluminação da edificação, avaliando-a como um todo, por este motivo não pode-se utiliza-lo apenas em uma parcela da edificação. Recomenda-se a utilização deste método para construções que possuam até três atividades principais ou para atividades que ocupem mais de 30% da área da edificação. O método das atividades do edifício deve ser utilizado em ocasiões em que não é possível a utilização do método das áreas. Trata-se de um método que avalia separadamente os ambientes do edifício e possui uma maior quantidade de detalhes a serem levados em consideração. A avaliação por este método é realizada através da densidade de potência de iluminação em cada ambiente, considerando as atividades desempenhadas no edifício. Os ambientes são avaliados separadamente tanto para obter o nível de eficiência energética quanto para analisar o atendimento dos pré-requisitos. B. Sistema de condicionamento de ar O sistema de condicionamento de ar é um item de extrema importância a ser avaliado em uma edificação, pois ele possui a função de assegurar o conforto térmico a um determinado ambiente possibilitando uma maior satisfação paras as pessoas que estejam exercendo algum tipo de tarefa neste ambiente, podendo significar até mesmo um aumento de produtividade. A eficiência de um sistema de condicionamento de ar está diretamente ligada com a eficiência do equipamento. Assim como no sistema de iluminação, o sistema de condicionamento de ar também precisa obedecer alguns prérequisitos, no entanto os pré-requisitos são exigidos apenas para a obtenção do nível A, sendo eles: isolamento térmico dos dutos de ar e condicionamento de ar por aquecimento artificial. Os dutos de ar de sistemas de refrigeração ou de aquecimento devem possuir as espessuras mínimas estabelecidas pelo RTQ-C. Para sistemas de aquecimento de ar existe uma série de normas e etapas que devem ser observadas para o cumprimento do pré-requisito. Este tipo de sistema possui maior utilidade em regiões de frio intenso e por esse motivo é pouco observado no Brasil. Para a determinação da eficiência do sistema de condicionamento de ar levam-se em consideração duas possibilidades. A primeira é para aparelhos avaliados pelo PBE/INMETRO e de acordo com as normas brasileiras e/ou internacionais de condicionamento de ar. Já a segunda é para aparelhos não etiquetados pelo PBE/INMETRO. Os aparelhos avaliados pelo INMETRO são classificados através de níveis de eficiência atribuídos a cada modelo. O INMETRO disponibiliza a lista dos modelos avaliados em seu site ( Já os modelos que não estão enquadrados por nenhuma norma de eficiência do INMETRO são avaliados com base no seu desempenho em relação a certos níveis estabelecidos pelo RTQ-C. Caso não seja possível a obtenção de nenhum dado referente a eficiência do aparelho, ele será considerado como sendo do nível E, o mais baixo. O calculo da eficiência é realizado com base nos níveis de eficiência e da potência em BTU/h que cada aparelho possui. III. AVALIAÇÕES EM PRÉDIOS LOCALIZADOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ Este trabalho apresenta um conjunto de avaliações acerca da eficiência energética de edificações públicas presentes no Campus Universitário do Guamá da Universidade Federal do Pará, localizado na cidade de Belém. Ao todo, foram avaliados nove prédios, três em cada setor da universidade e essas visitas ocorreram ao longo de 6 meses. Em cada setor foram visitadas três edificações, sendo avaliados somente os sistemas de iluminação e de condicionamento de ar. Na Fig. 1 pode-se observar a vista aérea da cidade universitária e os diferentes setores presentes na mesma. Setor Básico em vermelho, Setor Profissional em azul e o Setor de Saúde em verde. Fig. 1. Vista aérea do campus universitário Fonte: Google

4 4 Para a avaliação do sistema de iluminação utilizou-se o método da área do edifício em todas as edificações. Já para a determinação da potência do conjunto formado por lâmpadas e reator, utilizou-se o Guia Prático de Bolso para Iluminação da Philips, disponível para download na página eletrônica da empresa ( O guia apresenta informações referentes a lâmpadas, reatores e luminárias fabricadas pela Philips. Para cada par de lâmpadas, foi considerado o uso de apenas um reator, exceto para luminárias com capacidade para apenas uma lâmpada. Para o sistema de condicionamento de ar foi observado, a principio, se os aparelhos continham o selo indicativo de eficiência energética. Em casos onde não foi possível a identificação de tal etiqueta, o aparelho foi considerado com nível E de eficiência. A seguir, serão apresentados os resultados das avaliações realizadas em três dos nove prédios avaliados (um em cada setor da universidade). B. Campus II (Profissional) da UFPA I) Instituto de Ciências da Educação Novo Anexo: o novo anexo do Instituto de Ciências da Educação foi inaugurado no dia 25 de junho de Trata-se de um prédio de médio porte com 40 salas de professores, um auditório com 200 lugares e varias outras salas com funções diversas. Foram observadas três atividades distintas sendo praticadas no prédio, sendo elas: Centro de Convenções, Escola/Universidade e Escritório. As avaliações obtidas para o sistema de iluminação e para o sistema de condicionamento de ar podem ser observadas na Tabela 4. TABELA 4. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO A. Campus I (Básico) da UFPA I) Assessoria de Educação a Distância: a edificação apresenta um pequeno porte, com um total de 25 ambientes divididos entre coordenação de cursos, laboratórios para treinamentos, secretarias, banheiros e um pequeno auditório. As principais atividades foram identificadas como: Escritórios e Centro de Convenções. O resultado obtido para o sistema de iluminação e para o sistema de condicionamento de ar podem ser observados na Tabela 3. TABELA 3. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NA ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Após analise dos pré-requisitos, o sistema de iluminação passou a ser de nível C, pois a maioria dos ambientes não atendeu ao pré-requisito de luz natural. Já a avaliação do sistema de condicionamento de ar não teve seu nível alterado, pois os pré-requisitos foram atendidos, permanecendo com o nível A. C. Campus III (Saúde) da UFPA Após analise dos pré-requisitos, o sistema de iluminação permaneceu com nível D. Já os pré-requisitos do sistema de condicionamento de ar não foram considerados, pois o sistema atingiu nível B. I) Faculdade de Ciências Farmacêuticas: o prédio apresenta um único pavimento e atividades voltadas para a formação de profissionais que atuarão na área de ciências farmacêuticas. As atividades realizadas no interior da edificação foram classificadas de acordo com o RTQ-C como: Escritório e Escola/Universidade. As avaliações obtidas para o sistema de iluminação e para o sistema de condicionamento de ar podem ser observadas na Tabela 5.

5 5 TABELA 5. RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS NA FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS obtém-se o consumo aproximado de 1819,5 kwh gastos diariamente nas edificações visitadas. Agora, considerando-se que os prédios funcionem durante 5 dias na semana obtém-se o consumo de 9097,5 kwh, como mostra a Fig. 2 Fig. 2. Consumo de potência luminosa Após analise dos pré-requisitos, o sistema de iluminação passou a ser de nível C, pois a maioria dos ambientes não atendeu ao pré-requisito de contribuição de luz natural. Já os pré-requisitos do sistema de condicionamento de ar não foram considerados, pois o sistema atingiu nível D. Por outro lado, se todos os ambientes (exceto aqueles onde não existem aberturas) apresentassem a possibilidade do aproveitamento da luz natural, poderia ser economizado cerca de 25% de energia elétrica, com o consumo total passando a ser de 6582 kwh em 5 dias da semana, como apresenta a Figura 3. IV. ANALISE DOS RESULTADOS Após a obtenção dos resultados das avaliações realizadas nos nove prédios selecionados na Universidade Federal do Pará, constatou-se que no Campus II (Profissional) tanto o sistema de iluminação quanto o sistema de condicionamento de ar apresentaram os melhores resultados. Em contrapartida, os níveis de eficiência menos satisfatórios foram observados no Campus III (Saúde), principalmente em se tratando do sistema de iluminação, que apresentou dois resultados com nível E. O novo anexo do Instituto de Ciências da Educação apresentou os resultados mais satisfatórios entre todos os prédios avaliados. O sistema de iluminação é uniforme ao longo de toda a edificação, com luminárias apresentando aletas reflexivas que produzem bastante conforto visual. Todos os aparelhos condicionadores de ar observados apresentaram selo PROCEL com indicativo de nível A, evidenciando também o excelente sistema de condicionamento de ar presente na edificação. No decorrer trabalho, observaram-se vários pontos a serem melhorados em termos de utilização eficiente de energia elétrica. Entretanto, a situação mais frequentemente observada foi a não utilização de recursos naturais, como a luz do sol, em ambientes onde existe a possibilidade do seu aproveitamento. Quase que a totalidade dos ambientes visitados não apresentou a possibilidade do controle das luminárias que se encontram próximas às aberturas e através desta simples medida é possível obter uma considerável economia de energia elétrica no período diurno. Ao se somar as potências totais de iluminação encontradas em cada prédio, obtém-se o valor de 151,6 kw e considerando um funcionamento médio de 12 horas diárias, Figura 3. Novo consumo de potência luminosa A economia pode ser melhor observada na Fig. 4. Fig. 4. Comparativo entre as quantidades de consumo Outro detalhe que se observou durante as visitas diz respeito ao método recomendado pelo RTQ-C para a determinação do nível de eficiência do sistema de iluminação.

6 6 Foi utilizado o método da área do edifício em todas as edificações avaliadas, no entanto no prédio da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, por exemplo, constatou-se que o método utilizado pode não ser o mais recomendado, pois apesar de não apresentar mais do que três atividades sendo exercidas nas dependências no prédio, o método da área do edifício não apresentou um resultado coerente para o sistema de iluminação. O nível obtido foi A e baseado no que foi observado, o resultado não condiz com a realidade existente, se for levado em consideração que a iluminação é precária e até mesmo inexistente em determinados ambientes do prédio. Alguns exemplos podem ser observados na figura 5. Fig. 5. Lâmpadas apagadas em ambientes do prédio da Faculdade de Ciências Farmacêuticas A Tabela 6 apresenta um resumo com os resultados obtidos em todas as edificações avaliadas ao longo do trabalho. TABELA 6. RESUMO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS V. CONCLUSÃO Os resultados obtidos mostram que ainda existe muito a ser feito para que a energia elétrica possa ter um aproveitamento mais eficiente. Porém, o primeiro passo deve ser uma maior conscientização das pessoas para que no futuro possam ser obtidos resultados mais favoráveis, além de desfrutar da economia financeira que pequenas ações podem proporcionar. Este trabalho apresentou avaliações do nível de eficiência energética realizadas ao longo de 6 meses, através de visitas in loco em um total de 9 edificações presentes na Universidade Federal do Pará, localizada em Belém. As avaliações foram realizadas através dos métodos estabelecidos no RTQ-C e puderam proporcionar uma melhor compreensão da real situação das edificações em termos de eficiência energética, contribuindo para promover o incentivo ao uso racional de energia. É importe destacar que os sistemas de iluminação e de condicionamento de ar tiveram apenas a sua eficiência energética avaliada, desconsiderando, a princípio, o cumprimento das demais normas vigentes para esses sistemas. A realização de trabalhos futuros possibilitará a exploração de temas que não puderam ser abordados no decorrer deste trabalho, como por exemplo, a análise harmônica dos sistemas. Pôde-se constatar também que melhorias precisam ser feitas no RTQ-C como, por exemplo, a variedade de atividades existentes para o método da área do edifício. Um maior número de atividades facilitaria na escolha adequada da atividade praticada no ambiente, possibilitando uma avaliação mais precisa. A etiqueta obtida ao final da avaliação da edificação não apresenta prazo de validade, o seja, reflete apenas a situação em que o edifício se encontra naquele momento. Nesse aspecto o RTQ-C apresenta uma fragilidade se compararmos, por exemplo, com o método americano LEED (Leadership in Energy & Environmental Design), que apresenta um prazo de validade de cinco anos, tornando a avaliação contínua. VI. REFERÊNCIAS [1] BRASIL. MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Plano Nacional de Eficiência Energética: Premissas e Diretrizes Básicas. Brasília: MME, p [2] BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Eficiência Energética e Conservação de Energia. Disponível em: < Acesso em: 15 de janeiro de [3] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E ed. Brasil: Eletrobras, p. [4] BRASIL. PROCEL INFO. (Org.). Centro Brasileiro de Informação de Eficiência Energética. Disponível em: < Acesso em: 11 de fevereiro de [5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995: Iluminação de Ambientes de Trabalho. 1 ed. Rio de Janeiro: ABNT, p. [6] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. RTQ-C: Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Públicos. Brasil: Eletrobras, p. [7] INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. RTQ-C: Manual Para Aplicação do RTQ-C. Versão 2. Brasil: Eletrobras, p.

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