Aspectos técnicos da etiquetagem de pneus. Gustavo Kuster Chefe de Divisão, Diretoria da Qualidade, Inmetro Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012

Transcrição

1 Aspectos técnicos da etiquetagem de pneus Gustavo Kuster Chefe de Divisão, Diretoria da Qualidade, Inmetro Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012

2 Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) Gustavo Kuster Diretoria da Qualidade Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2012

3 Missão: Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da Metrologia e da Avaliação da Conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do País. 50 Laboratórios Área de 2,3 Km 2 Metrologia Científica e Industrial Metrologia Legal Ponto Focal de Barreiras Técnicas Acreditação Avaliação da Conformidade

4 Programa Brasileiro de Etiquetagem Programa de Etiquetagem de desempenho coordenado pelo Inmetro. O PBE envolve 26 Programa de Avaliação da Conformidade que atingem mais de 37 produtos diferentes, que utilizam a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia sobre o desempenho de produtos, veículos e edifícios. Inicio: Acordo firmado em 1984 entre Abinee e o Ministério da Indústria e Comércio, com mediação do Ministerio de Minas e Energia Primeiro produto etiquetado: Geladeiras

5 Objetivos Prover informações uteis que influenciem a decisão de compra dos consumidores Estimular a competitividade da industria

6 PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem Mecanismo formal de avaliação de características técnicas Principal objetivo avaliar o desempenho de produtos; Realizado através de ensaios comparativos de um mesmo produto; É de caráter evolutivo, ou seja, o desempenho e a classificação de cada produto depende do desempenho deste, comparativamente aos outros concorrentes;

7 Programas associados Classificação da eficiência Selo dado aos produtos mais eficientes

8 Uma experiência de sucesso em vários países Etiquetar produtos é uma prática comum em vários países Mesmos objetivos gerais do programa Brasileiro

9 Como evoluiu Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE Produto 37 Produtos Programas de adesão voluntária Foco em energia elétrica Base para implementação da Lei Energias renováveis, água, ruído, combustíveis

10 Alguns dados

11 Evolução de Programas de Avaliação da Conformidade

12 Número de empresas com produtos certificados 2010: empresas 2011: empresas 2012: empresas Número de certificados válidos de produtos 2010: certificados válidos 2011: certificados válidos 2012: certificados válidos Número de modelos de produtos com certificação 2010: modelos de produtos certificados 2011: modelos de produtos certificados 2010: modelos de produtos

13 Refrigeradores Participação de mercado e redução do consumo: produto mercado redução consumo (últimos 10 anos) Refrigeradores 1 porta 70 % 57 % Refrigeradores 2 portas 20 % 38 % Congeladores domésticos 10 % 35 % Fonte: INMETRO

14 Modelos Versões PBE VEICULAR ALGUNS NÚMEROS CATEGORIA SUBCOMPACTO Os mais eficientes fazem 12,6 km/l na cidade Os menos eficientes fazem 10,9 km/l na cidade Média de desempenho da categoria 11,8 km/l na cidade Em 1 mês, o consumidor economiza R$ 30,38 Em 1 ano, o consumidor economiza R$ 364,52 Em 5 anos, o consumidor economiza R$ 1.822,60 CATEGORIA COMPACTO Os mais eficientes fazem 11,7 km/l na cidade Os menos eficientes fazem 9,4 km/l na cidade Média de desempenho da categoria 10,9 km/l na cidade Em 1 mês, o consumidor economiza R$ 50,99 Em 1 ano, o consumidor economiza R$ 611,87 Em 5 anos, o consumidor economiza R$ 3.059,37

15 PBE Pneus

16 PBE Pneus Insere-se no contexto da mobilidade sustentável, contemplando uma das medidas em relação às emissões de gases de efeito estufa como parte dos compromissos assumidos pelo Brasil junto à Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Expectativa de uma redução de 4% a 7% de consumo de combustível por veículo, correspondendo uma redução de emissões de CO2 de 0,78 a 1,03 milhões de gramas.

17 PBE Pneus Para o mercado como um todo, a economia com gastos em combustível no primeiro ano de implantação do programa no Brasil pode chegar a R$ 400 milhões, e de R$ 3,66 a R$ 5,81 bilhões em 6 anos (a valor presente para o ano de 2012). A inexistência de um mecanismo brasileiro pode favorecer a comercialização de pneus de baixo desempenho no mercado doméstico, uma vez que estes não acessariam outros mercados.

18 Regulamento Americano x Regulamento Europeu x Regulamento Brasileiro Compulsório Aplicação em veículos de passageiros e utilitários leves Critério: resistência a rolamento, aderência e durabilidade Não existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre os pneus Compulsório Aplicação veículos de passageiros, utilitários leves e pesados Critério: resistência a rolamento, aderência e ruído Existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre a um limite Compulsório Aplicação veículos de passageiros, utilitários leves e pesados Critério: resistência a rolamento, aderência e ruído Existe nível mínimo de eficiência escala relativa entre os pneus

19 Regulamento Brasileiro Até Set/2012, o Inmetro tem registrado pneus novos. Todos esses pneus deverão se adequar aos requisitos de desempenho em 4 anos. Novas famílias de modelos a serem registradas terão 2,5 anos para se readequarem. Portanto, mudanças nos compostos e nos desenhos dos pneus são inerentes para uma melhor classificação, lembrando que a classificação é por critério (um pneu com baixo atrito classificado como A, não necessariamente será A em aderência em pista molhada ou A em ruído).

20 Próximos passos - A publicação desta Portaria está prevista para ocorrer em outubro de A expectativa é que os consumidores comecem a ver pneus etiquetados no mercado brasileiro em Já existem Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) para o escopo pneus novos, porém o Inmetro está fomentando laboratórios nacionais (hoje os ensaios devem ser realizados na Europa).

21 Contatos Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade (Dipac) Diretoria da Qualidade (Dqual) /1007 Obrigado!