SUPERVISÃO FINANCEIRA ABRIL DE 2016 RICARDO JOSÉ MOREIRA SANTOS N.º MILITANTE: Um Novo Modelo de Supervisão Financeira para Portugal

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1 ABRIL DE 2016 SUPERVISÃO FINANCEIRA Um Novo Modelo de Supervisão Financeira para Portugal RICARDO JOSÉ MOREIRA SANTOS N.º MILITANTE: JSD Paredes

2 Um Novo Modelo de Supervisão Financeira para Portugal Nos últimos anos, as intervenções de capitais do Estado na banca e no setor financeiro em geral têm sido uma realidade em Portugal. Entre resoluções e outras intervenções de capitais, a fatura para os contribuintes portugueses, desde 2008 até hoje, chega já aos 14 mil milhões de euros. Com efeito, o aumento exponencial de divida pública nos últimos 10 anos deveu-se de grosso modo aos desvarios socialistas e à intervenção de capitais púbicos nas instituições financeiras. Estes são os grandes fatores que contribuíram para hipotecar o futuro dos jovens portugueses. Somos nós jovens que ao longo das próximas décadas vamos pagar as loucuras do Partido Socialista e as sucessivas intervenções de capitais públicos nas instituições financeiras, deste modo, somos nós jovens que temos de exigir responsabilidades e temos de repensar o atual modelo de supervisão financeira em Portugal. Nós vamos pagar, mas não podemos permitir que se continue a hipotecar o futuro das gerações vindouras deste país. A supervisão financeira em Portugal não funciona, BPN, BES e BANIF são exemplos claros deste facto. O objetivo principal da supervisão financeira é alcançar a solidez do sistema financeiro e temos de reconhecer que este objetivo não está a ser cumprido. O problema principal está na desadequação da supervisão financeira ao próprio sistema e aos conglomerados financeiros. Esta figura dos conglomerados financeiros tem emergido, de forma cada vez mais usual, nas dinâmicas dos mercados e tem fomentado uma 1

3 dificuldade de definição de fronteiras entre os setores financeiros. Hoje em dia, num balcão de uma instituição financeira, ou para sermos mais claros e menos técnicos, num qualquer balcão de um banco, é possível que o mesmo operador venda ao mesmo cliente um depósito a prazo, um seguro financeiro e um fundo de investimento. Isto é, um simples contacto entre a instituição e o cliente pode desencadear a intervenção de três instituições de supervisão financeira diferentes: o Banco de Portugal, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Esta situação distorce inclusivamente a própria perceção que o cliente tem em relação ao que está a subscrever e ao produto financeiro que está a adquirir. Atualmente, Portugal tem um modelo de supervisão financeira setorial, em que a supervisão é tripartida e espartilhada em função do tipo de serviço financeiro prestado. Deste modo, este tipo de modelo setorial proporciona vários tipos de problemas. Em primeiro lugar, esta supervisão espartilhada leva a que possam existir zonas cinzentas ou zonas de ninguém onde não existe supervisão. Em segundo lugar este modelo faz com que nenhuma das três instituições tenha toda a informação prudencial de que necessita para tomar decisões. E por último, o modelo setorial gera faltas de responsabilidade pela supervisão como no caso dos lesados do papel comercial do BES. Neste caso concreto tivemos o Banco de Portugal e a CMVM num verdadeiro jogo do empurra de responsabilidade, já que o papel comercial é um investimento financeiro sob supervisão da CMVM, mas o problema também esteve na falta de transparência da abordagem dos operadores do banco com os clientes e esta questão é matéria de supervisão comportamental que está sob alçada do Banco de Portugal. Sejamos 2

4 claros, este sistema setorial de supervisão financeira funciona mal porque não existe uma entidade que olhe o sistema como um todo. Com efeito, desde o final de 2014 que a supervisão bancária está centralizada no Banco Central Europeu com a entrada em funções do Mecanismo Único de Supervisão e mais uma vez o nosso sistema setorial não consegue corresponder às exigências europeias. O Banco de Portugal não consegue dominar toda a informação prudencial do sistema financeiro português porque pura e simplesmente não a tem. Como o nosso sistema é tripartido, existe sempre informação financeira que escapa ao Banco de Portugal e este facto impossibilita um reporte completo, total e coerente da informação prudencial de todo o sistema financeiro ao Banco Central Europeu. Deste modo, a nossa proposta vai no sentido da criação de uma única entidade que exerça toda a supervisão do sistema financeiro. Precisamos de um modelo de supervisão monista, nos mesmos termos do modelo alemão, do belga, do dinamarquês ou do luxemburguês, entre outros. Propomos uma única entidade que domine todo o sistema financeiro, que controle toda a informação financeira prudencial e que tenha toda a responsabilidade sobre o sistema financeiro. Chega de zonas cinzentas, chega de faltas de informação, chega de jogo do empurra da responsabilidade. Esta instituição de supervisão financeira que propomos não precisa de ser criada ex novo, precisa é de dominar a informação prudencial e de ter poderes de supervisão musculados para intervir nos momentos certos no sistema. Queremos uma instituição, que até pode ser o Banco de Portugal, que aglutine todos os poderes supervisores e que exerça uma supervisão integrada e atual. Temos 3

5 de atualizar o nosso sistema de supervisão financeira e adapta-lo ao século XXI e à globalização. Basta de intervenções de capitais públicos na banca por ineficácia e ineficiência dos supervisores. É difícil alterar o atual estado de coisas e é mais difícil ainda mexer nos interesses instalados que este sistema setorial proporciona. Portanto, temos de ser nós, os jovens, com uma análise critica perspicaz e aguçada e com uma proposta responsável e consciente que temos de provocar a alteração do sistema de supervisão financeira. É fundamental provocarmos esta discussão, que apesar de ser demasiado técnica, é essencial para o sistema financeiro se tornar mais fortalecido e mais sólido. Temos de ser capazes de estar na Europa, temos de ser competentes e conscientes do nosso papel na União Bancária. O Mecanismo Único de Supervisão e o Mecanismo Único de Resolução são fundamentais para a banca europeia e para o sistema financeiro em geral, mas nós também de assumir as nossas responsabilidades e temos de nos adaptar a uma supervisão financeira que tem de ser efetiva, moderna, musculada, atualizada, forte e fundamentalmente conhecedora dos produtos e dos mercados financeiros. Basta de pensarmos na banca depois do mal estar feito. Vamos pensar a montante, vamos refletir não na resolução dos problemas, mas na sua prevenção. É tempo de impedirmos que as irresponsabilidades dos agentes financeiros limitem as nossas escolhas e as escolhas das gerações que nos seguem. É tempo de assumirmos a nossa responsabilidade enquanto geração verdadeiramente europeia, responsável e de futuro. 4

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