Reforma da supervisão alarga. indemnizações aos investidores

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1 Reforma da supervisão alarga indemnizações aos investidores

2 REGULAÇÃO Reforma da supervisão traz avalancha legislativa Proposta do Governo prevê mudanças nos regimes dos conglomerados financeiros, sociedades gestoras de participações ou produtos de poupança do Estado. E a criação de novos, como o da proteção de catástrofes. ANDRÉ VERÍSSIMO averissimo@negocios.pt A reforma da supervisão financeira, que o Governo levará em breve a Conselho de Ministros, prevê a revisão de uma série de regimes e a criação de novos, deixando um volumoso caderno de encargos legislativos para o próximo Executivo. A avalancha legislativa consta do artigo 40. da versão preliminar da proposta de lei, a que o Negócios teve acesso. Nela se prevê que, no prazo de um ano a contar da entrada em vigor, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, em articulação com os serviços do Ministério das Finanças, apresente ao ministro projetos de diplomas em várias áreas. Entre elas está a revisão do regime legal da supervisão dos conglomerados financeiros ou do regime aplicável às sociedades gestores de participações sociais (SGPS), que data de 1988 e foi alterado pelaúltima vez, de forma relevante, em Areformaprevê também aalteração do regime aplicável à comercialização de produtos financeiros públicos de poupança ou de investimento, designadamente no que toca aos documentos de informação fundamental e à prestação das informações necessárias para uma tomada de decisão esclarecida e fundamentada. A área dos seguros também é abrangida. O já citado artigo prevê a aprovação de um regime jurídico de acesso e exercício da atividade de peritos de seguros. No prazo de dois anos há um novo pacote legislativo para implementar. A proposta contempla a aprovação de um regime geral das contraordenações em matéria financeira e a criação de uma instância administrativa de recurso das decisões das autoridades de supervisão em matérias não sancionatórias. Os seguros voltam a estar em evidência, prevendo-se a criação de um "sistema de proteção para os riscos de catástrofes nacionais, que inclua a cobertura do risco sistémico a nível nacional", uma exigência de longa data do setor. A este soma-se um sistema de garantia para os produtos de seguros, articulando com o regime de fundos de acidentes de trabalho. Também no prazo de dois anos deverá ocorrer uma revisão do sistema de indemnização dos investidores atualmente regulado pelo Decreto-Lein /99. Estas alterações vêm responder a algumas das preocupações suscitadas pelo colapso do BES em 2014 ou do Banif no ano seguinte, de que são exemplo a revisão do regime dos conglomerados ou as alterações ao sistema de indemnização dos investidores. A legislação prevê a apresentação de um estudo de avaliação do impacto legislativo e económico das medidas no prazo de dois anos e uma reavaliação pelo ministro das Finanças, decorridos três anos. Aproposta de reforma da supervisão, que cria uma entidade com poderes reforçados, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, e mexe nos estatutos dos reguladores, deverá ir em breve ao Conselho de Ministros. Depois de aprovada vai para o Parlamento, onde poderá sofrer alterações.

3 Mário Cruz/Lusa O ministro das Finanças» Mário Centeno, é o responsável pela reforma em articulação com Pedro Siza Vieira* ministro da Economia.

4 LEGISLAÇÃO Proteção dos investidores e fundo de catástrofes A proposta do Governo prevê a criação de novos regimes no prazo de um e dois anos após a entrada em vigor da legislação, que terá ainda de ser aprovada pela Assembleia da República. SISTEMA DE PROTEÇÃO PARA RISCOS DE CATÁSTROFES A criação de um fundo capaz de responder aos elevados custos financeiros de grandes catástrofes como sismos, cheias ou incêndios, é uma velha reivindicação da Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Uma pretensão que encontra eco na proposta de reforma da supervisão preparada pelo Governo, que prevê a "criação de um sistema de proteção para os riscos de catástrofes nacionais, que inclua a cobertura do risco sistémico a nível nacional". A APS tem mantido conversações com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões no sentido da criação de um fundo financiado por uma percentagem do valor do prémio de outros seguros, à semelhança de outros países. MAIS INFORMAÇÃO NOS PRODUTOS DE POUPANÇA DO ESTADO A disponibilização de um documento de informação fundamental normalizado para os produtos já é obrigatória de investimento comercializados junto dos investidores particulares no privado e passará também a sê-lo no Estado. A reforma da supervisão prevê a "revisão do regime aplicável à comercialização de produtos financeiros públicos de poupança ou de investimento, designadamente no que toca aos documentos de informação fundamental e à prestação das informações necessárias para uma tomada de decisão esclarecida e fundamentada". Ou seja, os certificados de aforro ou do Tesouro também vão passar a ter uma ficha de informação normalizada. ALARGADO REGIME DE PROTEÇÃO DOS INVESTIDORES O sistema de indemnização dos investidores (Sll), criado em 1999, só foi acionado uma vez, no caso do Banco Privado Português. No BPN, BES ou Banif, nunca foram reunidas as condições para poder ser acionado. Mas isso deverá mudar com a reforma da supervisão financeira. A proposta do Governo prevê "o aumento da proteção dos investidores, designadamente através do alargamento do âmbito das entidades participantes e dos créditos cobertos", uma alteração que permitirá aumentar os fundos à disposição do sistema. O último relatório anual disponível do site da CMVM, referente a 2017, indica que o ativo do Sll era de 11,48 milhões NOVA INSTÂNCIA DE RECURSO DAS DECISÕES de euros. A reforma da supervisão prevê a "criação de uma instância administrativa de recurso das decisões das autoridades de supervisão em matérias não sancionatórias". Ou seja, seria um órgão para contestar decisões sobre o registo de produtos, novas entidades, autorizações ou operações, excluindo- -se as que tenham que ver com contraordenações. No atual enquadramento, os recursos nestes casos tem de ser feito diretamente para os tribunais. A proposta do Governo prevê a criação desta instância no prazo de dois anos desde a entrada em vigor da legislação. O mesmo se aplica à aprovação de um regime geral em maté- das contraordenações ria financeira.

5 "Novo" regulador também vai resolver litígios A criação de um quarto regulador, com o reforço de poderes do Conselho Nacional de Supervisão Financeira, é uma das pedras de toque da reforma preconizada pelo Governo, que prevê a criação de uma entidade alternativa de resolução de litígios especializada em matéria financeira a funcionar junto daquela entidade. Este papel de mediador do Conselho Nacional de Supervisão Financeira (CNSF) é uma das alterações legislativas a empreender no âmbito do artigo 40. da proposta do Governo, segundo aversão preliminar a que o Negócios teve acesso. Ao contrário do que acontece no presente, o CNSF será dotado de personalidade jurídica própria, terá um orçamento próprio, um quadro de recursos humanos próprio e prestará contas na Assembleia da República. A "nova" entidade ficará encarregue da coordenação da política macroprudencial nacional, reunindo os três supervisores financeiros: Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) ecmvm. Entre as suas competências estará a aprovação de projetos de diplomas legislativos e regulamentares, que remetera para o Ministério das Finanças. Uma atribuição que não foi pacífica entre os supervisores, que mantêm as suas próprias competências nesta matéria. No conselho de administração do CNSF estarão dois membros de que cada um dos reguladores setoriais, que exercerão a presidência rotativa durante um ano, e um administrador executivo nomeado pelo Ministério das Finanças. Reunirá uma vez por mês e de forma extraordinária quando necessário. O CNSF será financiado por taxas cobradas pelos três reguladores aos seus supervisionados. ANDRÉ VERÍSSIMO PROTAGONISTAS Três reguladores representados no CNSF 0 conselho de administração terá dois elementos supervisores de cada um dos três e um administrador executivo nomeado pelas Finanças. CARLOS COSTA 0 Banco de Portugal terá dois lugares no conselho de administração do CNSF, sendo representado e outro administrador. GABRIELA FIGUEIREDO A presidente pelo governador DIAS da CMVM e outro administrador terão assento no conselho de administração do CNSF. MARGARIDA CORRÊA DE AGUIAR A antiga secretária de Estado está indicada para substituir José Almaça na autoridade dos seguros (ASF), que terá dois assentos no CNSF.

6 MUDANÇAS Pontos quentes da reforma A reforma da supervisão financeira já foi considerada pelo Governo como uma das mais importantes da legislatura. EXONERAÇÃO DO GOVERNADOR O Governo quer mexer nos motivos de exoneração do governador do Banco de Portugal, de modo a permitir a demissão por condenação judicial, da qual não seja possível recorrer. PERÍODO DE NOJO E INCOMPATIBILIDADES O período de nojo do Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) passa a estar uniformizado em dois anos. Até agora, o do Banco de Portugal podia ser reduzido para seis meses. MANDATO DE SETE ANOS O mandato do governador do Banco de Portugal vai passar de cinco para sete anos, mas não renovável. Os outros membros do conselho de administração do Banco de Portugal deixam de ser propostos pelo governador, cabendo essa indicação ao ministro das Finanças. CNSF REFORÇADO O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros vai ser reforçado, ganhando poderes de coordenação entre os três supervisores: Banco de Portugal, CMVM e ASF. Além disso, jurídica. ganha personalidade NOVA AUTORIDADE DE RESOLUÇÃO Será criada uma Autoridade de Resolução bancária autónoma. Esta passará a contar com administradores da CMVM e da ASF, para além do Banco de Portugal (BdP). Será liderada pelo BdP.

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