Aspectos de Constituição e Formação da População e da História da Bahia Prof. Leandro Signori
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- Cláudia Borges Canejo
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1 Aspectos Constituição e Formação População e História Bahia Prof. Leandro Signori A disciplina Aspectos Constituição e Formação População e História Bahia será cobra em 8 s 100 questões prova objetiva. Com base na ementa disciplina stacamos os seguintes pontos: 1) A socie baiana no período colonial - A socie baiana no período colonial era agrária, fortemente hierárquica, oligárquica e repressiva. - Po ser dividi em dois grans segmentos: No topo: a elite - os proprietários grans terras e engenho; na base - os escravos. O restante população estava no segmento intermediário - os que exerciam tras funções. - Os governadores e vice-governadores s capitanias obeciam aos regimentos dos portugueses (leis portuguesas). Abaixo s autoris coloniais estavam os parceiros coloniais os proprietários terra, plantações, escravos, engenhos e fazens gado - consirados os produtores. Seguia-se a cama social dos plantadores cana--açúcar os proprietários terras e escravos, mas não proprietários engenhos. Depois, vinham os lavradores portugueses sem-terra (agregados, meeiros, foreiros e moradores favor). Mais abaixo, os lavradores pobres, sem bens, que trabalhavam quase ao nível dos escravos, se diferenciavam por serem brancos. Por último, vinham os africanos escravos e indígenas. 2) A Bahia e a escravidão: a participação Bahia no tráfico interprovincial escravos - O trabalho escravo fazia parte economia baiana no tripé latifúndio trabalho escravo monocultura. - Ao lado do açúcar, a compra e ven escravos se torn muito lucrativa, o que u origem ao tráfico negreiro, como mais um produto do complexo mercantilista. - Os portugueses comercializaram escravos a partir do século XV; tros países Europa, a partir do século XVI. A Bahia, estabeleceu sua hegemonia no tráfico a partir do século XVII. - Mesmo com a Lei Antitráfico, 1831, continu, forma ilegal, importando africanos até a déca Assim, pass à posição exportadora escravos para tras províncias do Brasil, até a déca 1880, com a extinção finitiva do tráfico, em ) A luta e resistência negros e índios - A resistência dos índios ao trabalho obrigatório po ser explica através do seu sistema tribal, que era cooperação. - O europeu busc struir isso por meio catequese realiza pelos missionários orns religiosas, sobretudo, os jesuítas, que pressionavam os portugueses para a não escravização, opondo Estado e Igreja.
2 - Os índios ofereciam todo o tipo resistência. Assim, foram substituídos pelos africanos, que também não aceitaram passivamente. - Os africanos eram castigados, se suicivam e fugiam para as matas em busca um Quilombo, que era um refúgio, local coletivo resistência dos escravos e preservação tradições. 4) O negro e o índio nos modos produção econômica - Os índios auxiliaram na exploração do pau-brasil, mas não se aptaram às lavras. Apesar disso, a mão obra indígena escrava continu sendo utiliza pelos colonos, nas áreas mais pobres, pois o preço do índio era inferior ao do negro. - Na região açucareira, maior por aquisitivo, os senhores engenho vam preferência à mão obra africana. 5) A Bahia no processo Inpendência: o 2 Julho - A Inpendência do Brasil foi proclama em 7 setembro Forças leais à Portugal resistiram à Inpendência. O conflito armado entre os partidários Inpendência e os Portugal se estenu até 02 julho A guerra empobreceu a Bahia. Nessa Guerra, foram figuras populares: Maria Quitéria e João s Botas. 06) A Bahia, política e o latifúndio: Fatos sociais - Canudos e Cangaço. A Revolta do Malês. - Importantes movimentos revoltosos ocorreram na Bahia, a partir do final do século XVI até o início do século XIX, conforme o quadro: Revolta - Local Data Contexto Objetivos Participantes Revolta dos Búzios Salvador Revolta, Revolução dos Alfaiates Conjuração, Inconfidência Baiana Sedição Império; Trabalho escravo; Crise econômica com a que na produção do açúcar; Insatisfação com a opressão colonial; Iais revolução Francesa (1789); Inpendência do Haiti ( ). Liber comércio; Inpendência Portugal; Criação uma República; Extinção escravidão; Fim preconceito, sigual racial. do Brancos elite; Intelectuais; Proprietários; Oficiais; Soldos; Artesãos; Escravos; Descenntes escravos; Escravos libertos.
3 Revolta Malês Salvador dos 1835 Período Regência; Inpendência conservadora; Trabalho escravo; Crise econômica; Privilégios etnia e religião; Retirar os brancos cristãos gestão; Criar estado islâmico. Escravos africanos; Libertos; Africanos fé islâmica e tras; Organiza por negros muçulmanos (malês); República; Canudos Sertão 1893 Latifúndio; Oligarquia; Pobreza em áreas rurais; Seca no sertão; Exploração do trabalhador rural; Movimentos messiânicos. Posse terras. Organizado por Antônio Conselheiro, lír religioso; Seguidores, os trabalhadores sertanejos s fazens. Cangaço Sertão 1870 a 1940 Misticismo; Banditismo; Violência; Seca no sertão; Miséria; Má distribuição terras; Formação bandos cangaceiros para fazer justiça ; Saquear Bando do Capitão Virgulino Ferreira Silva - o Lampião - A Revolta dos Búzios inici com a divulgação boletins que continham manifestos - com aspectos relacionados aos objetivos Revolta, consirados sediosos. Foram staques nessa luta: Lucas Dantas Amorim Torres, Manuel Faustino dos Santos Lira, o soldo Luís Gonzaga s Virgens e João Deus do Nascimento. Foram rrotados, presos e connados severamente. - A Revolta dos Malês não tinha a intenção acabar com a escravidão mur a orm social, tinha a intenção criar um Estado Islâmico na Bahia. Foi encerra com a vitória polícia, marca por connação à morte, castigos físicos e expulsão sumária centenas nagôs e aussás para a África; proibição
4 circulação noturna dos africanos mulçumanos pelas ruas; e proibição prática cerimônias religiosas pelos aptos do Islã. - A Guerra Canudos se enquadra nos movimentos messiânicos, que surgiram em áreas rurais pobres atingis pela miséria, caracterizados pela religiosi popular do sertanejo e seu sentimento revolta, vido à miséria. Milhares sertanejos seguiram o lír religioso Antônio Vicente Mens Maciel o Antônio Conselheiro e funram o arraial Belo Monte no interior do Estado Bahia. Depois muita resistência e lutas, foram vencidos. Canudos é retrata na obra literária Os Sertões Euclis Cunha. - Cangaço foi uma forma manifestação tensões causas com a seca, a miséria e a má distribuição terras no sertão do Norste, território banditismo, marca pela violência bandos cangaceiros. O mais famoso foi o bando do Capitão Virgulino Ferreira Silva - o Lampião, também nominado o Senhor do Sertão o Rei do Cangaço. Por parte s autoris, simbolizava a brutali, o mal; para o restante população do sertão, simbolizava a bravura, o heroísmo e o senso honra. 7) O processo ocupação e produção no espaço baiano PERÍODO COLONIAL - A ocupação do território baiano pelo europeu inici décas após o scobrimento do Brasil, portanto é bem antiga, mas ocorreu forma lenta. - Contribuíram para o processo povoamento: os indígenas; os europeus, sobretudo, os portugueses; e os africanos trazidos para o trabalho escravo. - A Bahia era umas s Capitanias Hereditárias, e pois se torn Governo Geral, assim começ a ser povoa pelos portugueses. - Para se do Governo foi cria a ci Salvador, capital do Brasil. - Lavra açucareira foi funmental para o início do processo ocupação e produção do interior e para o crescimento Salvador. A economia era exportação produtos primários e importação artigos manufaturados. PRIMEIRA REPÚBLICA - Os limites territoriais Bahia foram estabelecidos entre 1916 e População era pequena para o gran território. O aumento por imigrantes era inexpressivo. Mas, muitos migrantes tros Estados chegaram. E muitos baianos migraram para São Paulo e Rio Janeiro. - A economia continuava, basicamente, agrária-mercantil, dirigi para o mercado externo. A diferença, é que não havia mais a escravidão. - Como não hve munças estruturais, o trabalho semiescravo substituiu o escravo, mais acentuado na área rural. Em contraste, começava o trabalho industrial, assalariado, porém, mal pago, nunciado na greve 1919.
5 - Indústria baiana era forma principalmente por fábricas tecidos e usinas açúcar. Principais fábricas estavam em Salvador. - Nesse período, novas estras foram construís. Foram adquiridos navios para o transporte marítimo e fluvial. - De tos as melhorias Primeira República, staca-se a construção do porto ci Salvador, para o carregamento e scarregamento cargas e para o embarque e sembarque passageiros. - Cacau era o produto mais exportado, seguido do açúcar. Entre os produtos exportados, apenas dois eram industrializados, o açúcar e o cro curtido. 8) A influência do saber religioso matrizes africanas - Uma importante contribuição cultural dos escravos foi sua tradição religiosa. - A manutenção suas religiões e tras manifestações culturais também po ser consira uma s formas resistência em resposta ao sistema escravista. - Para superar as perseguições aos cultos matriz africana, que eram proibidos, utilizaram como recurso o sincretismo religioso. - Na Bahia, a religião afro-brasileira que mais teve staque foi o candomblé, cujos orixás (divins africanas) foram ressignificados como santos do catolicismo. - Atualmente, elementos religiões africanas estão presentes no cotidiano dos baianos, influenciando em tras religiões e manifestações culturais, como nas festas populares, na música, na gastronomia e tras.
BRASIL COLÔNIA ( )
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