Prof. Heitor de Assis Jr. Mestre em História IFCH Unicamp Área: História da Arte. História da Arte e Estética. tica

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Terezinha Martinho Alcaide
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1 Prof. Heitor de Assis Jr. Mestre em História IFCH Unicamp Área: História da Arte História da Arte e Estética tica Aplicada às s comunicações. Proposta de Leitura: GOMBRICH, 1999, 57-73; 73; Principalmente observação das imagens. Nos séculos s VII a V a.c. iniciou-se a evolução de uma arte que seria o embrião das artes de períodos posteriores. Inicialmente essa arte parecia superar até mesmo a dos egípcios em rigidez. Sua cerâmica decorada com padrões geométricos simples podiam representar cenas com desenho austero e rigoroso. The Dipylon amphora Museu Nacional de Atenas. A lamentação pelo morto, 600 a.c. Altura: 155 cm. Um morto e as carpideiras em pranto ritual com os braços elevados. Estilo simples claro e esquemático. Nada que lembre o alegre estilo que virá depois. Neste vaso, até parece que os gregos superavam os egípcios em rigidez. O estilo dórico d dos templos gregos mais antigos seguem esse padrão. Esse ritual das carpideiras é um costume em quase todas as sociedades primitivas. Observar na próxima imagem como a arte grega aprendeu com a egípcia como representar um corpo de jovem de pé, p, como marcar as divisões do corpo e os músculos m que o mantém unido. 1

2 Os irmãos Cleóbis e Biton. C a.c. alt e 216 cm. Museu Arqueológico de Delfos. Achiles e Ajax. Anfora com Figura. Ekekias. 540 a.c. Museu Etrusco. Vaticano-Roma A decoração em cerâmica permite ter uma idéia ia da pintura grega antiga. Essa também recorda os mestres egípcios. Tutankhamon e sua esposa Ankessanamon a.c. Aquiles e Ajax jogando damas.. Rigorosamente em perfil. 540 a.c. Tutankhamon e sua esposa Ankessanamon a.c. Provavelmente filho e genro de Akhenaton,, casou-se se com sua irmã de 11 anos e assumiu o trono aos 9 anos de idade. Morreu ainda adolescente aos 18 anos. Em seu reinado as antigas tradições egípcias (politeísmo, regras de hierarquia etc) ) foram restabelecidas pelos sacerdotes. Sua importância na história é ser a primeira tumba de um faraó a ser descoberta sem ter sido saqueada (apesar de ter sido invadida na antiguidade, estava intocada quando foi descoberta pelos arqueólogos!). Fascinou o mundo por seu conteúdo, mesmo sendo Tutankamon um faraó jovem ao morrer e por isso mesmo tendo acumulado "poucos" tesouros em vida. Ictino. O Partenon. Acrópole, Atenas, a.c. Notar o capitel dórico d como almofadas. 2

3 O Partenon a.c. Médico tratando seu paciente ( a.c.) Em 480 a.c. os templos situados no rochedo sagrado de Atenas, a Acrópole, tinham sido incendiados e saqueados pelos persas. Péricles começou ou a reconstrução em mármore com um esplendor e nobreza jamais vistos. Notar nessas imagens a inovação: pés s retratados de frente. Héracles e Iolau no Jardim das Hespérides rides. Detalhe de hídria ática de figuras vermelhas do Pintor de Mídias. M 410 a.c. Londres, British Museum. No centro, Héracles repousa, sentado sobre a pele do leão de Neméia e apoiado na sua clava; o herói é mostrado nu e sem barba, como de hábito h nas pinturas em cerâmica do Período Clássico. O arbusto ao seu lado não é,, naturalmente, a famosa árvore dos pomos de ouro. À esquerda, uma das hespérides rides,, com pomos guardados na dobra do peplos,, olha para ele. À direita, Iolau,, sobrinho de Héracles e seu mais fiel companheiro, também m está nu, mas traz sobre os ombros e um pétasos,, o tradicional chapéu u dos viajantes. Héracles e Iolau no Jardim das Hespérides rides. Detalhe de hídria ática de figuras vermelhas do Pintor de Mídias.410 M a.c. Londres, British Museum a.c 540 a.c. 410 a.c. 3

4 Fídias.. Athena Parthenos,, c a.c. Cópia C romana em mármore do original em madeira, ouro e marfim, alt cm. Museu Arqueológico Nacional de Atenas. Após s a vitória do cristianismo, os originais dos gregos foram destruídos dos em nome da nova fé. f As esculturas gregas de que dispomos são em sua maioria cópias c do período romano. O original era de madeira, com 11 m de altura, toda coberta com armadura e vestes de ouro e a pele de marfim. Visão fantástica inspiradora de temor e reverência logo à entrada do Partenon. Reconstrução Auriga,, 1,80m, c. 475 a.c. encontrado em Delfos. Museu arqueológico de Delfos. Os participantes dos jogos olímpicos eram membros das principais famílias da Grécia. Os vencedores eram considerados como tendo recebido o dom da invencibilidade a partir dos deuses. Eram reverenciados. Os vencedores encomendavam essas estátuas tuas dos mais famosos escultores da época. Discóbolo bolo cm. C. 450 a.c. Museu Nacional Romano. Como eram de bronze, boa parte dessas esculturas foi derretida na Idade Média. M Atleta no instante que está para lançar ar o pesado disco. Como os egípcios, tronco em vista frontal e pernas e braços em vista lateral. Baseado em modelo vivo posando. Cópia romana em mármore m a partir de original em bronze. 4

5 O Partenon havia sido edificado no estilo dórico d entre a.c., posteriormente os edifícios passaram a ser edificados no estilo jônico. No Erecteion ( a.c.) as colunas são menos maciças as e fortes e tornam-se hastes mais esguias que conferem leveza e graciosidade à construção. O capitel dórico d com almofadas e sem ornatos, o jônico adquire volutas. Erecteion ( a.c.) e capitel jônico. No interior do templo, guardavam-se os mais sagrados objetos de arte. Na parte sul da construção háh um pórtico, o das koré ou cariátides (donzelas, em grego), sustentado, não por colunas, mas por seis estátuas tuas de moças com cestas à cabeça. a. Comparações entre as várias v escolas de artistas estimularam a evolução de suas obras. Mudança a de Atitude: o artista revela-se agora orgulhoso de seu imenso poder. Deusa da Vitória ria, 408 a.c. De uma balaustrada do templo da Vitória em Atenas. Alt cm. Museu da Acrópole, Atenas. Os gregos agora discutiam pinturas e esculturas como discutiam poemas e teatros. Elogiavam sua beleza ou criticavam sua forma e concepção. 5

6 Apesar de destruída da em parte, pode- se admirar os contornos do belo corpo e suas vestes de tecido leve e solto (porém, esculpidas em pedra!) Praxíteles teles. Hermes com o jovem Dionísio. 213 cm, c. 340 a.c. Museu Arq.. Olímpia. A rigidez desaparece, a descontração não tira a dignidade do Deus. Podemos entender o funcionamento das articulações e o movimento dos músculos m sob a pele. Apolo de Belvedere. c. 350 a.c. 224 cm. Cópia Romana em Mármore. Os gregos idealizaram a beleza e corrigiram os traços defeituosos de seus personagens que passaram a se mover e respirar. Apolo esticando as cordas de um arco e olhando para a trajetória ria desejada para a flecha. Na geração posterior a Praxíteles teles,, em fins do séc. s IV, os artistas descobrem meios de animar as feições sem destruir-lhes a beleza. Lísipo o escultor palaciano de Alexandre, o Grande governante de espírito inquieto. Observe como o supercílio altivamente erguido e sua expressão vigorosa refletem o seu sucesso pessoal quase com certa arrogância. Lisipo. Cabeça a de Alexandre o Grande.. 41 cm, c a.c. Museu Arqueológico de Istambul. 6

7 A Vênus de Milo ou Afrodite para os gregos, é a deusa do amor sexual e beleza física. É uma escultura em mármore m com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.c, e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia quia. Em 1820 a escultura foi encontrada na ilha de Melos,, no Mar Egeu, por um camponês chamado Yorgos Kentrotas. Vênus de Milo cm de altura, que data de cerca de 200 a.c. Belo corpo modelado com clareza e simplicidade. As divisões do corpo bem assinaladas, sem jamais torná-lo desarmonioso ou indefinido. As feições das esculturas e pinturas gregas desse período nunca parecem demonstrar qualquer emoção forte. Nesse período o artista ainda não reproduz o formato do nariz, as rugas da testa ou a expressão específica do retratado. O altar de Zeus em Pérgamo a.c. Berlim, Pergamonmuseum. O grupo representa a luta entre deuses e gigantes que desajeitados e derrotados olham para os céus c em agonia. Observar os movimentos desordenados e as vestes esvoaçantes antes. O relevo deixou de ser achatado e no fundo e passou a se constituir em figuras soltas que parecem transbordar para os degraus. 7

8 Agesandro, Atenodoro e Polidoro,, três escultores da ilha de Rodes. Laocoonte. c a.c. Laocoonte e seus filhos, é uma escultura em mármore, m hoje em dia exposta no Museu do Vaticano em Roma. A estátua tua representa Laocoonte e seus dois filhos, Antiphantes e Thymbraeus,, sendo estrangulados por duas serpentes marinhas. Trata-se de um episódio dramático da Guerra de Tróia relatado na Ilíada de Homero e na Eneida de Virgílio. Laocoonte,, um sacerdote de Apolo, foi o único que pressentiu o perigo que o cavalo de Tróia representava para a cidade e que protestou contra a idéia ia de o levar para dentro das muralhas. Poseidon ou Netuno, um deus que favorecia os gregos, enviou duas serpentes para calar sua voz a.c. 475 a.c a.c a.c. 475 a.c a.c. 450 a.c. 350 a.c a.c. 450 a.c. 350 a.c a.c. 8

9 a.c a.c. "La Victoire de Samothrace", em português "A Vitória de Samotrácia cia". Também m conhecida como "Nik" Niké de Samotrácia cia", representa a deusa Atena Niké (Atena que traz a vitória), cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia cia,, na ilha do mesmo nome, no Mar Egeu. 9

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