Exercícios Aeróbios e Resistidos: influência da intensidade na hipotensão pós-esforço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exercícios Aeróbios e Resistidos: influência da intensidade na hipotensão pós-esforço"

Transcrição

1 Artigo Original Exercícios Aeróbios e Resistidos: influência da intensidade na hipotensão pós-esforço 3 Aerobic and Resistance Exercises: influence of intensity on post-exercise hypotension Francisco Zacaron Werneck 1, Jorge Roberto Perrout de Lima 2, Marcos Doederlein Polito 3, Emerson Filipino Coelho 1, Luiz Scipião Ribeiro 4 Resumo Fundamentos: São poucas as referências sobre a intensidade autosselecionada em relação às respostas cardiovasculares pós-esforço. Objetivo: Comparar o efeito agudo de uma sessão de exercício resistido e de corrida na esteira com intensidades estipuladas e autosselecionadas sobre a pressão arterial (PA) pós-esforço. Métodos: Dezoito homens saudáveis (22,4±6,5 anos; 72,3±11kg; 176,7±7,8cm; VO 2 máx=51,9±5,9ml.kg -1.min -1 ) e experientes em exercício foram submetidos a sete sessões aleatórias em dias diferentes: 1) exercício resistido com 50% de oito repetições máximas (8RM); 2) exercício resistido com 100% de 8RM; 3) exercício resistido com intensidade autosselecionada; 4) corrida a 60-65% da frequência cardíaca máxima (FCmáx); 5) corrida a 85-90% FCmáx; 6) corrida autosselecionada e 7) controle sem exercício. A PA foi mensurada antes de cada sessão, e 1min e 30min após. Resultados: Observou-se hipotensão pós-exercício aos 30min após o término da sessão, não havendo diferença significativa na hipotensão pós-exercício em função do tipo ou da intensidade do exercício realizado. A hipotensão pós-exercício para o exercício aeróbio variou entre 4-9mmHg e 3-6mmHg para a PA sistólica e diastólica, respectivamente; e no exercício resistido a queda variou entre 3-10mmHg e 5-10mmHg, respectivamente. Conclusão: Tanto o exercício resistido quanto a corrida na esteira com intensidades estipuladas (baixa e alta) ou autosselecionadas (moderada) podem ocasionar Abstract Background: There is little information available on self-selected effort intensity in terms of post-exercise cardiovascular responses. Objective: To compare the acute effects on afterexertion blood pressure (BP) of a resistance exercise session and treadmill running at pre-set and selfselected intensities. Methods: Eighteen healthy men (22.4±6.5 years, 72.3±11kg, 176.7±7.8cm, VO 2 max=51.9±5.9ml.kg -1.min - 1 ) experienced in exercise sessions completed seven random sessions on different days: 1) resistance exercise with 50% of eight maximum repetitions (8RM); 2) resistance exercise with 100% 8RM; 3) resistance exercise with self-selected intensity; 4) Run at 60-65% of maximal heart rate (HRmax); 5) Run at the 85-90% HRmax; 6) Run at self-selected intensity; and 7) control without exercise. BP was measured before each session and then 1min and 30min afterwards. Results: Post-exercise hypotension at 30 min was noted after the end of the session, with no significant difference in post-exercise hypotension related to the type or intensity of the exercises. Post-exercise hypotension for aerobic exercise ranged from 4-9mmHg and 3-6mmHg for systolic and diastolic BP, respectively, ranging from 3-10mmHg to 5-10mmHg respectively for the fall resistance exercise. Conclusion: Both resistance exercise and treadmill running at pre-set (low and high) and self-selected (moderate) intensities may cause post-exercise 1 Programa de Pós-graduação (Doutorado) em Medicina - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro, RJ - Brasil 2 Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Educação Física - Laboratório de Avaliação Motora - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) - Juiz de Fora, MG - Brasil 3 Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Educação Física - Universidade Estadual de Londrina (UEL) - Londrina, PR - Brasil 4 Infoteste do Brasil - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Correspondência: Francisco Zacaron Werneck Rua Dr. Idolindo Daibert, 155 ap São Pedro Juiz de Fora, MG - Brasil fzacaron@oi.com.br Recebido em: 16/09/2011 Aceito em: 24/11/

2 Rev Bras Cardiol. 2011;24(6): hipotensão pós-exercício de magnitude similar em indivíduos normotensos. Palavras-chave: Pressão arterial/fisiologia; Exercício/ fisiologia; Hipotensão pós-exercício; Hipertensão/ fisiopatologia hypotension at similar magnitudes in normotensive individuals. Keywords: Blood pressure/physiology; Exercise/ physiology; Post-exercise hypotension; Hypertension/ physiopathology Introdução A hipertensão está associada com maior incidência de doenças cardiovasculares, representando grave problema de saúde pública em vários países 1. Diversas publicações de referência na área da saúde recomendam o exercício para auxiliar na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial 2-5. Segundo Whelton et al. 6, pessoas menos ativas e com baixa aptidão física têm risco de 30% a 50% maior de desenvolver hipertensão do que aquelas mais ativas e com maior aptidão física. Um dos grandes desafios para os pesquisadores tem sido determinar as características ideais do exercício para a promoção de benefícios cardiovasculares, como a redução da pressão arterial (PA) de repouso. A redução da PA de repouso pode ocorrer em longo prazo ou logo após o término de uma única sessão de exercício físico, através do evento denominado hipotensão pós-exercício (HPE). Estudos demonstram que tanto o treinamento aeróbico 5,7 quanto o exercício resistido 8 podem reduzir a PA em pessoas hipertensas e normotensas. No entanto, a literatura existente carece de um consenso sobre a relação de dose-resposta entre exercício e PA 9. Nos estudos sobre os efeitos agudos, com indivíduos normotensos, verifica-se HPE de 3-10mmHg, permanecendo por até três horas após o término do exercício Entretanto, a magnitude e a duração do efeito hipotensivo podem apresentar diferentes resultados em função do tipo e da intensidade do exercício realizado. Por exemplo, a maioria dos estudos com exercícios aeróbicos mostra redução da PA após o esforço 7. Por outro lado, o comportamento da PA após o exercício resistido é inconsistente, sendo que alguns experimentos mostraram redução 18-20, enquanto outros mostraram aumento ou nenhuma mudança 14,20,22. Em relação à intensidade, há também divergências. Nos estudos que comparam intensidades diferentes, alguns mostram influência da intensidade sobre as alterações na PA 18,21,22, enquanto outros não 11,16,17,24. Contudo, foram poucas as pesquisas que investigaram as respostas cardiovasculares relacionadas à intensidade de exercício autosselecionada pelo praticante. Em dois estudos nos quais a intensidade de esforço foi escolhida pelo praticante, a redução da PA ocorreu apenas para o exercício aeróbico 10 quando comparado ao exercício resistido 23. Considerando que essa estratégia de escolha da intensidade pode ser sugerida para aumentar a quantidade de pessoas envolvidas em programas de atividades físicas ou quando não se podem medir algumas variáveis fisiológicas, torna-se necessário investigar essa temática. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar o efeito agudo de uma sessão de exercício resistido e de uma sessão de corrida na esteira com intensidades estipuladas e autosselecionadas sobre a PA pós-esforço. Metodologia Foram estudados 18 homens (22,4±6,5 anos; 72,3±11kg; 176,7±7,8cm; %gordura=10,3±6,5; VO 2 máx=51,9±5,9ml -1.kg -1.min -1 ), experientes no treinamento resistido (12,1±8,1 meses), com frequência semanal regular média de treino de quatro dias/ semana. Os voluntários responderam a formulário de identificação e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que continha todas as informações relacionadas aos procedimentos experimentais. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina sob o nº 022/2008. Nenhum dos sujeitos estava sob uso de substâncias ergogênicas ou de substâncias que alterassem a PA, nem apresentavam qualquer comprometimento osteomioarticular que comprometesse a execução dos exercícios. Inicialmente foram realizadas medidas de peso, altura, percentual de gordura, frequência cardíaca (FC) de repouso, PA de repouso e estimativa da potência aeróbia máxima (VO 2 máx). O VO 2 máx foi estimado a partir do teste submáximo de degrau de McArdle et al. 25 que consiste em subir e descer de um banco de 41cm de altura no ritmo de 24 passos por minuto, durante três minutos. Após 20 segundos do término do teste, media-se a FC que era utilizada para a estimativa do VO 2 máx pela equação VO 2 máx (ml/kg/ min)=111,33 (0,42xFC). Em seguida, foi realizada uma sessão de teste para determinação da carga de treinamento nas sessões de 363

3 exercício resistido. Foram realizados testes de oito repetições máximas (8RM) para os exercícios (marca Vitally, São Paulo, Brasil) supino reto, leg press inclinado, desenvolvimento na barra smith, puxada no pulley, mesa flexora, rosca bíceps e tríceps no pulley. A intensidade relativa da corrida na esteira (marca Moviment, São Paulo, Brasil) foi determinada pelo percentual da frequência cardíaca máxima (FCmáx) estimada pela idade, a partir da equação [220 idade]. Para o dia do teste e para as demais sessões experimentais, os sujeitos foram orientados a não realizar nenhum outro tipo de atividade física, não ingerir café ou bebida alcoólica e não fumar. Após a sessão de teste, os voluntários foram submetidos a sete sessões aleatórias não consecutivas: 1) exercício resistido com intensidade de 50% de 8RM; 2) exercício resistido com intensidade de 100% de 8RM; 3) exercício resistido com intensidade autosselecionada; 4) corrida na esteira com intensidade de 60-65% da FCmáx; 5) corrida na esteira com intensidade de 85-90% da FCmáx; 6) corrida na esteira com intensidade autosselecionada; 7) controle sem exercício. Como aquecimento, antes das sessões de exercício resistido, os sujeitos completaram 5min na bicicleta ergométrica. Nas sessões de corrida, antes de começar a cronometragem do tempo da sessão, os sujeitos realizaram um trote de 5min na própria esteira. Todas as sessões foram realizadas no horário entre 14:00h e 18:00h. O percentual de carga das sessões 1 e 2 de exercício resistido foi calculado de modo que elas tivessem o mesmo volume total de carga levantada. Nesse contexto, na sessão 1, os sujeitos realizaram três séries de cada exercício com 16 repetições, usando um intervalo de recuperação de 1min entre cada série de exercício. Na sessão 2, os sujeitos realizaram três séries de cada exercício, com oito repetições por série, usando um intervalo de recuperação de 1min e 30s entre cada série e exercício. Na sessão 3, os sujeitos escolheram a carga e o número de repetições para cada exercício assim como o intervalo de recuperação. Sugeriu-se que não fizessem um treino muito intenso, mas que, de forma subjetiva, um treino em que se sentissem bem. A duração das sessões de corrida foi 30min. Na sessão 6, os sujeitos escolheram a velocidade de corrida. Na sessão-controle, os sujeitos foram para o local do experimento, mas não fizeram exercícios, permanecendo 30min em repouso. A PA foi mensurada pelo método auscultatório com esfigmomanômetro aneroide antes de cada sessão de exercício, 1min após e 30min após o término de cada sessão, utilizando o 1º e o 4º ruído de Korotkoff como medida da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD), respectivamente. 364 O protocolo de medida da PA seguiu as recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia 26. A PA pré-treino foi aferida após 5min de repouso, com o sujeito sentado confortavelmente em uma cadeira. A frequência cardíaca foi mensurada continuamente durante as sessões de corrida, por meio de um monitor de FC (Polar Vantage NV) para controlar a intensidade do treino. O índice de esforço percebido (IEP) 27 foi mensurado após cada série de cada exercício nas sessões de exercício resistido, e a cada 5min nas sessões de corrida, utilizando-se a escala de 6 a 20 pontos, sendo 6=nenhum esforço e 20=esforço máximo. Ao final da sessão de exercícios, os sujeitos voltavam a assumir a posição sentada para nova medida da PA. Utilizou-se também a medida estimada da PA média (PAM) através da equação: PAM=[PAS+(2xPAD)] 3. Para análise dos dados, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a distribuição dos dados e o teste de Levene para a homogeneidade das variâncias. Atendendo aos pressupostos da análise paramétrica, utilizou-se uma análise multivariada de variância com medidas repetidas para testar a interação tipo x intensidade do exercício na alteração da PAS, PAD e PAM, valendo-se do teste post-hoc de Tukey para testar as diferenças específicas entre os grupos, adotando-se nível de significância de <0,05. Os dados foram analisados no programa Statistica 7.0 (Statsoft, Tulsa, USA). Resultados A Tabela 1 apresenta os valores médios e desviospadrão para PAS, PAD e PAM na sessão de controle em repouso e em cada sessão de exercício. Observouse efeito significativo (p<0,05) do tipo do exercício na PAS logo após o término da sessão. A PAS após as sessões de corrida foi maior do que após as sessões de exercício resistido. Entretanto, não houve efeito significativo da interação tipo x intensidade do exercício na pressão arterial observada 30min após o término da sessão. Tanto a corrida quanto o exercício resistido com intensidades estipuladas e autosselecionadas promoveram hipotensão de magnitude similar na PAS, PAD e PAM. Em relação à PAS, houve aumento significativo após as sessões de treino, seguido de queda verificada aos 30min do término da sessão, sendo esta independente do tipo e da intensidade do exercício realizado. Quanto à PAD, observou-se redução significativa logo após as sessões, mantendo-se abaixo do valor inicial aos 30min da recuperação, também independente do tipo e da

4 Rev Bras Cardiol. 2011;24(6): intensidade do exercício. O efeito e o comportamento observado na PAM foram similares ao encontrado na PAS. Na situação de controle não houve alteração significativa da PA (p>0,05). A análise de variância revelou que não houve diferença significativa entre o volume de carga das três sessões de exercício resistido, mas revelou diferença significativa (p<0,05) no esforço percebido nas diferentes sessões. O IEP para a sessão de exercício resistido com 100% de 8RM foi 15,9; para a sessão de exercício resistido autosselecionado foi 13,5; e para a sessão de exercício resistido com 50% de 8RM foi 11,7, caracterizando alta, moderada e baixa intensidade, respectivamente. Essa caracterização de intensidade foi semelhante nas sessões de corrida, nas quais a diferença do esforço percebido também foi significativa entre as sessões de treino (p<0,05). O treino de 60-65% da FCmáx (velocidade média=7,3km/h; FC média=130bpm; IEP=11,2) foi de intensidade baixa; o treino autosselecionado, que correspondeu em média a 75% da FCmáx (velocidade média=9,1km/h; FC média=150bpm; IEP=12,3) foi de intensidade moderada; e o treino a 85-90% da FCmáx (velocidade média=10,7km/h; FCmédia=171bpm; IEP=15,2) foi de alta intensidade. Discussão O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito agudo de uma sessão de exercício resistido e de corrida na esteira com intensidades estipuladas e autosselecionadas sobre a pressão arterial. Verificou-se que tanto o exercício aeróbico quanto o exercício resistido realizados em intensidades baixa, moderada ou alta promoveram redução na PA de magnitude similar, observada aos 30min do término da sessão, em homens normotensos e treinados. Considerandose os parâmetros de intensidade utilizados no presente estudo, a HPE foi independente do tipo e da intensidade do exercício realizado, mesmo quando a intensidade era autosselecionada pelo indivíduo. Os resultados encontrados confirmam os achados de outros 10-20, mostrando que uma única sessão de exercício diminui significativamente a PA em indivíduos normotensos. Considerando que no dia de controle sem exercício não houve alteração da PA, pode-se concluir que a HPE foi de fato um efeito do exercício, e não uma variação isolada da PA. Em relação à intensidade de esforço, os achados vão ao encontro de alguns estudos que observaram HPE independentemente da intensidade 11,15,16,24. Por outro lado, contrariam outros que observaram influência dessa variável nas respostas pressóricas ao exercício 18,21,22. De acordo com a literatura, o efeito da intensidade do exercício na PA pós-esforço ainda é um tema controverso, não se encontrando atualmente uma explicação plausível para a superioridade de uma determinada intensidade sobre a outra no efeito hipotensor. Polito et al. 18, por exemplo, verificaram que a intensidade influenciou discretamente apenas a duração da HPE, sendo maior na PAS para maiores intensidades. Em relação à PAD, Focht e Koltyn 21 e Polito et al. 18 encontraram maior redução para Tabela 1 Valores médios ± desvio-padrão para a PAS, PAD e PAM medidos antes, 1min e 30min após as diferentes sessões de exercício Exercício resistido Corrida Controle 50% Autosselecionado 100% 60-65% Autosselecionada 85-90% 8RM 8RM FCmáx FCmáx PAS Pré 120,8 ± 8,7 122,2 ± 8,0 121,4 ± 8,3 122,7 ± 9,5 121,6 ± 9,3 123,3 ± 9,3 119,5 ± 9,5 1min pós 135,0 ± 13,5* 135,0 ± 11,7* 136,4 ± 12,8* 139,4 ± 13,1* 149,4 ± 13,7* 145,5 ± 12,0* 118,4 ± 10,0 30min pós 113,0 ± 12,0 111,9 ± 8,6 113,6 ± 11,6 112,5 ± 9,2 112,2 ± 11,1 113,7 ± 9,5 118,1 ± 8,3 PAD Pré 71,4 ± 6,3 72,5 ± 7,7 71,1 ± 5,3 72,1 ± 7,1 70,5 ± 7,8 73,9 ± 7,8 71,1 ± 4,4 1min pós 67,4 ± 6,2* 67,5 ± 8,4* 68,0 ± 10,6* 68,6 ± 7,8* 67,7 ± 9,1* 67,2 ± 7,3* 71,8 ± 6,2 30min pós 70,5 ± 5,1 67,5 ± 6,4 69,2 ± 7,8 67,5 ± 8,9 68,4 ±7,6 69,7 ± 6,9 71,5 ± 5,0 PAM Pré 87,9 ± 5,2 89,1 ± 6,4 87,8 ± 5,2 89,1 ± 7,2 87,6 ± 6,7 90,4 ± 7,5 87,3 ± 4,7 1min pós 89,9 ± 5,6* 90,0 ± 8,2* 90,8 ± 9,8* 92,1 ± 8,3* 95,0 ± 6,0* 93,2 ± 7,0* 87,4 ± 6,3 30min pós 84,6 ± 6,8 82,2 ± 6,0 84,0 ± 7,6 82,4 ± 7,4 83,0 ± 7,6 84,4 ± 6,7 87,0 ± 4,9 PAS=pressão arterial sistólica; PAD=pressão arterial diastólica; PAM=pressão arterial média * diferença significativa (p<0,05) em relação ao valor pré-treino das sessões de exercício resistido e de corrida diferença significativa (p<0,05) em relação ao valor pré-treino e 1min pós-treino das sessões de exercício resistido e de corrida 365

5 intensidades menores quando comparada com maiores intensidades. Tal redução da PAD, porém, ocorreu em período de tempo muito curto. No presente estudo, não se observou efeito da variável intensidade sobre a magnitude da HPE e, aos 30min do término do exercício, tanto a PAS quanto a PAD estavam significativamente abaixo do valor de repouso. Em análise de dose-resposta, reduções crônicas na PA parecem ser maiores para treinamentos com intensidades moderadas do que para altas intensidades 9. Nesse contexto, durante o exercício, treinar em intensidades moderadas pode repercutir em menor estresse cardíaco, além de o resultado em longo prazo ser mais eficiente. Assim, o presente estudo revelou que ocorre HPE mesmo quando o indivíduo escolhe a intensidade com que deseja treinar, corroborando os achados de outros estudos em que o próprio indivíduo escolhia a intensidade de treino 10,11. Como observado no presente estudo, para intensidades autosselecionadas, os indivíduos escolhem normalmente níveis moderados de intensidade. Tal fato pode sugerir maior adesão à prática do exercício, pois o desconforto físico tende a ser menor, mesmo em sujeitos treinados. Em relação ao tipo do exercício, há na literatura um consenso sobre a HPE relacionada ao exercício aeróbio, enquanto que no exercício resistido ainda permanecem resultados contraditórios. O presente estudo mostrou que tanto a corrida quanto o exercício resistido foram eficazes na promoção da HPE. Tais dados contrariam os resultados de Raglin et al. 14, os quais somente encontraram redução na PA após a sessão de ciclismo comparada a uma sessão de exercício resistido. Por outro lado, corrobora os achados de MacDonald et al. 28 os quais verificaram HPE decorrente tanto da atividade aeróbia quanto de uma sessão de exercício resistido. Contudo, os autores utilizaram somente o leg-press unilateral como exercício resistido, o qual foi executado durante 15min ininterruptamente, não sendo representativo do contexto prático. No presente estudo, utilizou-se uma sequência básica de exercícios, característica de um programa de condicionamento físico geral. Por isso, em função dos poucos estudos comparativos entre as duas atividades, bem como as diferenças metodológicas observadas entre os estudos, recomendam-se novas investigações para o entendimento do efeito do tipo da atividade na HPE, por meio de delineamentos em que diferentes tipos de exercício possam ser comparados. A literatura preconiza o controle do volume total de treinamento, de modo a enfatizar a influência da intensidade como variável independente 29,30. No 366 estudo de Jones et al. 30, por exemplo, os autores verificaram maior HPE para corrida durante 30min com intensidade de 70% VO 2 pico quando comparada com a corrida de 50min a 40% VO 2 pico. O presente estudo controlou apenas o volume de treinamento para as sessões de exercício resistido, mantendo a mesma duração de 30min para as três sessões de corrida em intensidades diferentes. Sabendo-se que o volume e a intensidade de treinamento são variáveis moderadoras da percepção de esforço pelo indivíduo, recomenda-se que novos estudos comparem situações em que essas duas variáveis sejam manipuladas sob diferentes formas de tratamento. Em relação aos possíveis mecanismos, a literatura ainda não identificou uma via fisiológica que pudesse explicar o comportamento de queda da PA após o exercício, seja aeróbio ou resistido, sendo possível que diversos ajustes fisiológicos estejam envolvidos (tanto centrais quanto periféricos). Os estudos sobre mecanismos periféricos são mais frequentes e envolvem alterações no volume sistólico, débito cardíaco, frequência cardíaca, volume plasmático e resistência vascular periférica 31. Contudo, tendem a ser distintos entre os exercícios aeróbios e resistido. Após o exercício aeróbio, a HPE está diretamente relacionada à redução da resistência vascular periférica, mediada por vasodilatadores dependentes do endotélio 7,31. Já após o exercício resistido, a HPE está diretamente relacionada à redução do débito cardíaco 32. Em termos de mecanismos centrais, hipóteses recentes sugerem que, após o exercício, as aferências musculares estimulam a internalização dos receptores de neuroquinina-1 no núcleo trato-solitário 33. Isso induz a uma cascata de eventos, iniciando pela redução dos interneurônios do ácido gamaaminobutírico ainda no núcleo trato-solitário, aumento da excitação sobre a medula caudal ventral lateral, aumento da inibição da medula rostral ventral lateral, diminuição da atividade simpática e, finalmente, redefinição do barorreflexo para um nível inferior. Independentemente dos resultados encontrados no presente estudo, cabe ressaltar algumas limitações, tais como ausência de um teste direto de VO 2 máx, ausência de um teste de esforço máximo para detectar a real FCmáx, pouco tempo de monitoramento pósesforço da PA e a ausência de medida do débito cardíaco e da variabilidade da FC, os quais poderiam gerar informações sobre os possíveis mecanismos responsáveis pela HPE. Os resultados aqui encontrados se aplicam somente a indivíduos normotensos fisicamente treinados, não podendo ser generalizados para outras populações, como hipertensos. Nesse

6 Rev Bras Cardiol. 2011;24(6): sentido, recomendam-se novos estudos tanto em indivíduos saudáveis quanto em portadores de doenças cardiovasculares, inclusive com diferentes níveis de condicionamento físico. Conclusão A partir dos resultados encontrados no presente estudo, pode-se concluir que: 1) uma sessão aguda de exercício modifica a PA de sujeitos normotensos, havendo HPE, evidenciada aos 30min após o término da sessão; 2) tanto o exercício aeróbio quanto o exercício resistido promovem HPE em indivíduos normotensos; 3) a magnitude da HPE é similar para intensidades estipuladas ou autosselecionadas, dentro de níveis de esforço leve, moderado ou intenso. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo foi parcialmente financiado pelo CNPq. Vinculação Universitária Este artigo representa parte da dissertação de Mestrado de Francisco Zacaron Werneck pela Universidade Gama Filho. Referências 1. Kearney PM, Whelton M, Reynolds K, Whelton PK, He J. Worldwide prevalence of hypertension: a systematic review. J Hypertens. 2004;22(1): Pescatello LS, Franklin BA, Fagard R, Farquhar WB, Kelley GA, Ray CA; American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and hypertension. Med Sci Sports Exerc. 2004;36(3): Blumenthal JA, Sherwood A, Gullette EC, Georgiades A, Tweedy D. Biobehavioral approaches to the treatment of essential hypertension. J Consult Clin Psychol. 2002;70(3): Shephard RJ, Balady GJ. Exercise as cardiovascular therapy. Circulation. 1999;99(7): Fagard RH. Exercise characteristics and the blood pressure response to dynamic physical training. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(6 Suppl):S Whelton SP, Chin A, Xin X, He J. Effect of aerobic exercise on blood pressure: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Ann Intern Med. 2002;136(7): Casonatto J, Polito MD. Hipotensão pós-exercício aeróbio: uma revisão sistemática. Rev Bras Med Esporte. 2009;15(2): Kelley GA, Kelley KS. Progressive resistance exercise and resting blood pressure: a meta-analysis of randomized controlled trials. Hypertension. 2000;35(3): Kesaniemi YK, Danforth E Jr, Jensen MD, Kopelman PG, Lefèbvre P, Reeder BA. Dose-response issues concerning physical activity and health: an evidence-based symposium. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(6 Suppl):S Raglin JS, Morgan WP. Influence of exercise and quiet rest on state anxiety and blood pressure. Med Sci Sports Exerc. 1987;19(5): Porcari JP, Ward A, Morgan W, Mance M, Ebbeling C, Kline G, et al. Effect of walking on state anxiety and blood pressure. [Abstract]. Med Sci Sports Exerc. 1988;20:S Flory JD, Holmes DS. Effects of an acute bout of aerobic exercise on cardiovascular and subjective responses during subsequent cognitive work. J Psychosom Res. 1991;35(2-3): O Connor PJ, Davis JC. Psychobiologic responses to exercise at different times of day. Med Sci Sports Exerc. 1992;24(6): Raglin JS, Turner PE, Eksten F. State anxiety and blood pressure following 30 min of leg ergometry or weight training. Med Sci Sports Exerc. 1993;25(9): MacDonald J, MacDougall J, Hogben C. The effects of exercise intensity on post exercise hypotension. J Hum Hypertens. 1999;13(8): Forjaz CL, Matsudaira Y, Rodrigues FB, Nunes N, Negrão CE. Post-exercise changes in blood pressure, heart rate and rate pressure product at different exercise intensities in normotensive humans. Braz J Med Biol Res. 1998;31(10): Forjaz CL, Santaella DF, Rezende LO, Barretto AC, Negrão CE. A duração do exercício determina a magnitude e a duração da hipotensão pós-exercício. Arq Bras Cardiol. 1998;70(2): Polito MD, Simão R, Senna GW, Farinatti PTV. Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho. Rev Bras Med Esporte. 2003;9(2): Polito MD, Farinatti PT. The effects of muscle mass and number of sets during resistance exercise on postexercise hypotension. J Strength Cond Res. 2009;23(8): Polito MD, da Nóbrega AC, Farinatti P. Blood pressure and forearm blood flow after multiple sets of a resistive exercise for the lower limbs. Blood Press Monit. 2011;16(4): Focht BC, Koltyn KF. Influence of resistance exercise of different intensities on state anxiety and blood pressure. Med Sci Sports Exerc. 1999;31(3): O Connor PJ, Bryant CX, Veltri JP, Gebhardt SM. State anxiety and ambulatory blood pressure following resistance exercise in females. Med Sci Sports Exerc. 1993;25(4):

7 23. Koltyn KF, Raglin JS, O Connor PJ, Morgan WP. Influence of weight training on state anxiety, body awareness and blood pressure. Int J Sports Med. 1995;16(4): Marceau M, Kouamé N, Lacourcière Y, Cléroux J. Effects of different training intensities on 24-hour blood pressure in hypertensive subjects. Circulation. 1993;88(6): McArdle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; Sociedade Brasileira de Cardiologia; Sociedade Brasileira de Hipertensão; Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010;95(1 supl. 1): Borg GA. Psychophysical bases of perceived exertion. Med Sci Sports Exerc. 1982;14(5): MacDonald JR, MacDougall JD, Hogben CD. The effects of exercising muscle mass on post exercise hypotension. J Hum Hypertens. 2000;14(5): Shephard RJ. Absolute versus relative intensity of physical activity in a dose-response context. Med Sci Sports Exerc. 2001;33(6 Suppl):S Jones H, George K, Edwards B, Atkinson G. Is the magnitude of acute post-exercise hypotension mediated by exercise intensity or total work done? Eur J Appl Physiol. 2007;102(1): Halliwill JR. Mechanisms and clinical implications of post-exercise hypotension in humans. Exerc Sports Sci Rev. 2001;29(2): Rezk CC, Marrache RC, Tinucci T, Mion D Jr, Forjaz CL. Post-resistance exercise hypotension, hemodynamics, and heart rate variability: influence of exercise intensity. Eur J Appl Physiol. 2006;98(1): Chen CY, Bonham AC. Postexercise hypotension: central mechanisms. Exerc Sport Sci Rev. 2010;38(3):

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS Christoffer Novais de Farias Silva¹ Fabrício Galdino Magalhães² Raphael Martins Cunha³ PALAVRAS CHAVE:

Leia mais

Glasiele Stival Costa 1, Jeferson Luiz Carvalho 2, Fabiano Macedo Salgueirosa 3 RESUMO

Glasiele Stival Costa 1, Jeferson Luiz Carvalho 2, Fabiano Macedo Salgueirosa 3 RESUMO EFEITO DE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) EM PARÂMETROS HEMODINÂMICOS EM HOMENS DE 20 A 30 ANOS DE IDADE NORMOTENSOS E MODERADAMENTE ATIVOS. Glasiele Stival Costa 1, Jeferson

Leia mais

RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA

RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA RESPOSTA AGUDA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS TREINAMENTO COM PESOS EM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA E IMPOSTA Victor Hugo de Oliveira Segundo 1 ; Gislainy Luciana Gomes Câmara 1 ; Maria Irany Knackfuss 1. 1

Leia mais

Respostas agudas da pressão arterial após sessões de treinamento resistido

Respostas agudas da pressão arterial após sessões de treinamento resistido 60 ARTIGO ORIGINAL Respostas agudas da pressão arterial após sessões de treinamento resistido Acute blood pressure responses to resistance training sessions Gustavo Graeff Kura 1, Alessandra Paula Merlin

Leia mais

CARDIOVASCULAR BEHAVIOR AFTER RESISTANCE EXERCISE PERFORMED IN DIFFERENT WORK WAYS AND VOLUME

CARDIOVASCULAR BEHAVIOR AFTER RESISTANCE EXERCISE PERFORMED IN DIFFERENT WORK WAYS AND VOLUME Comportamento cardiovascular após o exercício resistido realizado de diferentes formas e volumes de trabalho ciências do exercício E DO ESPORTE Artigo Original CARDIOVASCULAR BEHAVIOR AFTER RESISTANCE

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 240 VARIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA FREQUENCIA CARDIACA DURANTE O EXERCÍCIO RESISTIDO COM PESOS Celso Luís Nery Rodrigues 1,2 RESUMO ABSTRACT O objetivo do nosso trabalho foi Investigar a variação da

Leia mais

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO

EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESUMO EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO Márcio Rabelo Mota 1, Robson F. Borges 2, Emerson Pardono 1, Juliano de Andrade MelIo; Francisco Martins da Silva 1 UCB 1 Academia Guggiana

Leia mais

Corrida em esteira e exercícios de força: efeitos agudos da ordem de realização sobre a hipotensão pós-exercício

Corrida em esteira e exercícios de força: efeitos agudos da ordem de realização sobre a hipotensão pós-exercício Corrida em esteira e exercícios de força: efeitos agudos da ordem de realização sobre a hipotensão pós-exercício Corrida em esteira e exercícios de força CDD. 20.ed. 796.022 796.071 Denilson Alves SANTIAGO

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA Lucas Rocha Costa¹ Fabrício Galdino Magalhães 2 PALAVRAS-CHAVE: treinamento; corrida; pressão

Leia mais

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Tratamento da Hipertensão Medicamentoso + Não Medicamentoso Anti-hipertensivos Mudanças dos hábitos de vida Recomendação de Exercícios Físicos para Prevenção

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso. Hipotensão no exercício resistido para membros inferiores.

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso. Hipotensão no exercício resistido para membros inferiores. Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Hipotensão no exercício resistido para membros inferiores. Autor: Mário Jorge Gonçalves de Medeiros Orientador: Prof. Dr.

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO HIPOTENSOR DE DIFERENTES MODALIDADES AERÓBIAS EM MULHERES NORMOTENSAS

ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO HIPOTENSOR DE DIFERENTES MODALIDADES AERÓBIAS EM MULHERES NORMOTENSAS DOI: 10.4025/reveducfis.v19i4.5138 ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO HIPOTENSOR DE DIFERENTES MODALIDADES AERÓBIAS EM MULHERES NORMOTENSAS COMPARATIVE STUDY OF THE HYPOTENSIVE EFFECTS OF DIFFERENT EXERCISE

Leia mais

Respostas Cardiovasculares ao Treinamento em Circuito

Respostas Cardiovasculares ao Treinamento em Circuito ARTIGO Respostas Cardiovasculares ao Treinamento em Circuito CARDIOVASCULAR RESPONSES TO CIRCUIT TRAINING OBJETIVO: Avaliar as respostas cardiovasculares agudas de um indivíduo submetido à uma sessão de

Leia mais

Riscos e Benefícios do Exercício de Força...

Riscos e Benefícios do Exercício de Força... Riscos e Benefícios do Exercício de Força... HAS - Visão Atual É uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos, assintomática, que compromete fundamentalmente o

Leia mais

EFEITO AGUDO DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES NORMOTENSAS E HIPERTENSAS

EFEITO AGUDO DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES NORMOTENSAS E HIPERTENSAS EFEITO AGUDO DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES NORMOTENSAS E HIPERTENSAS JANE MARIA SILVA CARVALHO BRUNO ALMEIDA TOCANTINS MAYCOM DO NASCIMENTO MOURA ANTONIO EDUARDO

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE SÉRIES SOBRE A REPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE FORÇA EM MULHERES IDOSAS HIPERTENSAS 12 Vinícios Carvalho Leal 1 Denise de Souza Destro 1 Ana Paula

Leia mais

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS

EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM IDOSOS HIPERTENSOS Larrissa Mariana B. França - GEPSAI/ UFPB (larrissamariana@hotmail.com); Kamyla Félix Oliveira dos Santos - GEPSAI/ UFPB (kamylaoliveira@hotmail.com);

Leia mais

Influência do nível de atividade física na ocorrência de hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos. Resumo. 1 Introdução

Influência do nível de atividade física na ocorrência de hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos. Resumo. 1 Introdução Influência do nível de atividade física na ocorrência de hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos Rhenan Bartels Ferreira * Tiago Peçanha de Oliveira ** Raphael de Alvarenga Mattos ** Josiane

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica RESPOSTA PRESSÓRICA PÓS-EXERCÍCIO RESISTIDO EM CIRCUITO DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 313 Aline Raile de Miranda 2, Ricardo Benini 1,2,3, Paulo Ricardo Prado Nunes 1,3, Bruno Victor Corrêa da Silva

Leia mais

TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD?

TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD? 16 TÍTULO: DIFERENTES TEMPOS DE PAUSA ENTRE SÉRIES NO TREINAMENTO DE FORÇA PODEM INDUZIR ALTERAÇÕES NO LOAD? CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO Prof. Hassan Mohamed Elsangedy hassanme20@hotmail.com Hassan M. Elsangedy, MS. Especialização em Fisiologia do Exercício - 2009 1 INCIDÊNCIAS Hassan M. Elsangedy,

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis

Leia mais

Efeito da Duração do Exercício Aeróbio sobre as Respostas Hipotensivas Agudas Pós-Exercício

Efeito da Duração do Exercício Aeróbio sobre as Respostas Hipotensivas Agudas Pós-Exercício 404 Artigo Original 7 Efeito da Duração do Exercício Aeróbio sobre as Respostas Hipotensivas Agudas Pós-Exercício Effect of the Duration of Aerobic Exercise on the Post-Exercise Hypotensive Response Diego

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 527 EFEITO HIPOTENSOR PÓS-EXERCÍCIO AERÓBIO E RESITIDO EM INDIVÍDUOS NORMOTENSOS Daniel Simões de Jesus 1, Krystiane Mohr 1, Eduardo Rebelato 2 RESUMO Após vários estudos, sabe-se que exercícios físicos

Leia mais

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes MUSCULAÇÃO E DIABETES -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes -Alguns trabalhos demonstram que os exercícios de força (3 a 6 séries semanais, 10-15 repetições

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT ISSN Julia Spanhol da Silva 1, Cleiton Chiamonti Bona 1 1

ARTIGO ORIGINAL RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT ISSN Julia Spanhol da Silva 1, Cleiton Chiamonti Bona 1 1 ISSN 2177-4005 Revista do Departamento de Educação Física e Saúde e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul / Unisc >> Acesse; http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica RESPOSTAS HIPOTENSIVAS PÓS-EXERCÍCIO DE NATAÇÃO EM TREINAMENTOS CONTÍNUOS E INTERVALADOS 449 Larissa Cristina Pacheco Gomes 1 Antonio Coppi Navarro 2 Adriano Delly Veiga 3 RESUMO A prática de exercício

Leia mais

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE UM SUCO MIX DE UVA, BETERRABA E ACEROLA SOBRE A HPE EM CORREDORES RECREACIONAIS

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE UM SUCO MIX DE UVA, BETERRABA E ACEROLA SOBRE A HPE EM CORREDORES RECREACIONAIS EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE UM SUCO MIX DE UVA, BETERRABA E ACEROLA SOBRE A HPE EM CORREDORES RECREACIONAIS Anderson Igor Silva de Souza Rocha 1 ; Ana Paula Urbano Ferreira 2 ; Ramon da Costa Porto 3 ;

Leia mais

Influência de uma Sessão de Exercício Aeróbio e Resistido sobre a Hipotensão Pós-Esforço em Hipertensos

Influência de uma Sessão de Exercício Aeróbio e Resistido sobre a Hipotensão Pós-Esforço em Hipertensos 330 Comunicação Preliminar Influência de uma Sessão de Exercício Aeróbio e Resistido sobre a Hipotensão Pós-Esforço em Hipertensos Influence of a Single Aerobic and Resistance Exercise Session on Post-Exercise

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE RESPOSTAS CARDIOVASCULARES PARA DOIS INTERVALOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM CIRCUITO EM MULHERES NORMOTENSAS

ESTUDO COMPARATIVO DE RESPOSTAS CARDIOVASCULARES PARA DOIS INTERVALOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM CIRCUITO EM MULHERES NORMOTENSAS ESTUDO COMPARATIVO DE RESPOSTAS CARDIOVASCULARES PARA DOIS INTERVALOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM CIRCUITO EM MULHERES NORMOTENSAS A comparative study of cardiovascular responses to two

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32 x LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Características antropométricas e cardiovasculares de repouso dos indivíduos... 32 TABELA 2 - Características cardiorrespiratórias e metabólicas dos indivíduos... 33

Leia mais

CORRELAÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBIO REALIZADO EM DIFERENTES DURAÇÕES COM AS RESPOSTAS PRESSÓRICAS DE INDIVÍDUOS HIPERTENSOS.

CORRELAÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBIO REALIZADO EM DIFERENTES DURAÇÕES COM AS RESPOSTAS PRESSÓRICAS DE INDIVÍDUOS HIPERTENSOS. CORRELAÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBIO REALIZADO EM DIFERENTES DURAÇÕES COM AS RESPOSTAS PRESSÓRICAS DE INDIVÍDUOS HIPERTENSOS. LEONARDO ALARCON M. R. CAMPOS 1- Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS DURANTE UMA AULA DE CICLISMO INDOOR 57 COMPARISON OF ANSWERS HEMODINÂMICAS DURING A LESSON OF CYCLING INDOOR Luiz Alessandro Meneghelli 1,2, Fernanda Lourenço Vilela

Leia mais

Palavras-chave: Treinamento de força. Teste de 8RM. Hipotensão

Palavras-chave: Treinamento de força. Teste de 8RM. Hipotensão VOLUME 3 NÚMERO 1 Janeiro / Junho 2007 COMPORTAMENTO AGUDO DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA PEQUENOS E GRANDES GRUPAMENTOS MUSCULARES Elisa Maria Rodrigues dos Santos 1 Ingrid Bárbara

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 12 OS EFEITOS AGUDOS DO EXERCÍCIO CARDIORRESPIRATÓRIO ANTES E DEPOIS DO EXERCÍCIO RESISTIDO, NO DUPLO PRODUTO EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS Luana Beatriz Backes 1 Carlos Kemper 2 RESUMO O presente estudo tem

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO.

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO. COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO. Natália Serra Lovato (PIBIC/CNPq-UEL) e Marcos Doederlein Polito

Leia mais

Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas

Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas Efeitos do treinamento de força isocinético sobre a Pressão arterial central e periférica de idosas hipertensas Christoffer Novais de Farias Silva (IC) *, Andressa Moura Costa (IC), Camilla Melo de Jesus

Leia mais

Efeito Hipotensivo do Treinamento de Força em Homens Idosos

Efeito Hipotensivo do Treinamento de Força em Homens Idosos Efeito Hipotensivo do Treinamento de Força em Homens Idosos Hypotensive Effect of Strength Training in Elderly Men Artigo Original 3 Luciana Campos Mutti, 1 Roberto Simão, 2 Ingrid Dias, 2 Tiago Figueiredo,

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 481 O COMPORTAMENTO DO EFEITO HIPOTENSOR DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS COM PESOS A 45% E A 75% DE UMA REPETIÇÃO MÁXIMA EM JOVENS ATLETAS Rodrigo D avila Xavier 1,3,4, Antonio Coppi Navarro 1,2, Francisco Navarro

Leia mais

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil ConScientiae Saúde ISSN: 1677-1028 conscientiaesaude@uninove.br Universidade Nove de Julho Brasil Andrade Paz, Gabriel; Figueiredo, Tiago; Costa e Silva, Gabriel V. L; Corcino, Antônio; Luiz, Fabio; Padilha,

Leia mais

COMPARAÇÃO DA RESPOSTA HIPOTENSORA PÓS-EXERCÍCIO EM JOVENS SEDENTÁRIAS

COMPARAÇÃO DA RESPOSTA HIPOTENSORA PÓS-EXERCÍCIO EM JOVENS SEDENTÁRIAS COMPARAÇÃO DA RESPOSTA HIPOTENSORA PÓS-EXERCÍCIO EM JOVENS SEDENTÁRIAS CARLA MANUELLA GERÔNCIO DA SILVA THAIS NORBERTA BEZERRA DE MOURA GLAUBER CASTELO BRANCO SILVA FERNANDO LOPES E SILVA JÚNIOR VANIA

Leia mais

Riscos e Benefícios. Ms. Sandro de Souza

Riscos e Benefícios. Ms. Sandro de Souza Riscos e Benefícios Ms. Sandro de Souza HAS - Visão Atual É uma doença crônico-degenerativa de natureza multifatorial, na grande maioria dos casos, assintomática, que compromete fundamentalmente o equilíbrio

Leia mais

Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho *

Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho * ARTIGO ORIGINAL Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho Marcos Doederlein Polito 1,2, Roberto Simão 1,2,3, Gilmar Weber Senna 3 e Paulo

Leia mais

ASPECTOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UMA BREVE INTRODUÇÃO

ASPECTOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UMA BREVE INTRODUÇÃO ASPECTOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UMA BREVE INTRODUÇÃO Caio Aramys Freitas Teodoro (Caio Aramys Freitas Teodoro) (Instituto Brasileiro

Leia mais

Adição de exercício resistido durante treino aeróbio prolonga a duração da hipotensão pósexercício

Adição de exercício resistido durante treino aeróbio prolonga a duração da hipotensão pósexercício DOI:10.5585/ConsSaude.v13n1.4688 Recebido em 25 out. 2009 / aprovado em 21 dez. 2009 Adição de exercício resistido durante treino aeróbio prolonga a duração da hipotensão pósexercício Addition of resistance

Leia mais

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE A

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE A 1 ISSN: 1984-7688 EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE A HIPOTENSÃO ACUTE EFFECT OF RESISTIVE TRAINIING OVER HYPOTENSION Paulo Henrique Souto Barbosa, Francisco de Oliveira Machado, Guilherme Bahia

Leia mais

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESISTIDO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESISTIDO: UMA REVISÃO DA LITERATURA DOI: 10.4025/reveducfis.v24.1.16927 HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESISTIDO: UMA REVISÃO DA LITERATURA HYPOTENSION AFTER RESISTANCE EXERCISE: A LITERATURE REVIEW Maurílio Tiradentes Dutra * Ricardo Moreno Lima

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 69 RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AGUDAS AO TREINAMENTO DE FORÇA UTILIZANDO DIFERENTES INTERVALOS ENTRE SÉRIES Tiago Figueiredo 1,2, Octávio Augusto

Leia mais

Hipotensão pós-exercício: considerações sobre intensidade, duração e método do exercício aeróbico

Hipotensão pós-exercício: considerações sobre intensidade, duração e método do exercício aeróbico Hipotensão pós-exercício: considerações sobre intensidade, duração e método do exercício aeróbico Katheryne Kelly costa e souza acerbi, alexandre gonçalves, Vickele sobreira e roberto Furlanetto Júnior

Leia mais

Resumo. Introdução. PALAVRAS-CHAVE: Pressão arterial; Hipotensão pós-exercício; Exercício simultâneo; Prescrição de exercícios; Saúde.

Resumo. Introdução. PALAVRAS-CHAVE: Pressão arterial; Hipotensão pós-exercício; Exercício simultâneo; Prescrição de exercícios; Saúde. Efeitos da alternância entre exercícios aeróbicos e resistência exercício em diferentes sessões de exercício concorrente em respostas pressão arterial de atletas: um estudo randomizado CDD. 20.ed. 796.022

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda professora@brunaoneda.com.br www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada

Leia mais

COMPARAÇÃO DA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO DE CORRIDA REALIZADA AO AR LIVRE E EM ESTEIRA

COMPARAÇÃO DA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO DE CORRIDA REALIZADA AO AR LIVRE E EM ESTEIRA COMPARAÇÃO DA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO DE CORRIDA REALIZADA AO AR LIVRE E EM ESTEIRA COMPARASSION OF POST EXERCISE HYPOTENSION OF OUTDOOR AND TREADMILL RUNNING Carlos André de Araújo Silva*; Gustavo Túllyo

Leia mais

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM IDOSAS NORMOTENSAS E HIPERTENSAS

HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM IDOSAS NORMOTENSAS E HIPERTENSAS HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM IDOSAS NORMOTENSAS E HIPERTENSAS Thais Norberta Bezerra De Moura 1 Carla Manuella Gerôncio Da Silva 2 Fernando Lopes e Silva Júnior 3 Glauber

Leia mais

Efeitos do Intervalo de Recuperação entre as Séries sobre a Pressão Arterial após Exercícios Resistidos

Efeitos do Intervalo de Recuperação entre as Séries sobre a Pressão Arterial após Exercícios Resistidos Efeitos do Intervalo de Recuperação entre as Séries sobre a Pressão Arterial após Exercícios Resistidos Effects of Rest Interval between Exercise Sets on Blood Pressure after Resistance Exercises João

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica A PROGRESSÃO DE CARGA DURANTE 18 SESSÕES DE TREINAMENTO RESISTIDO NÃO POTENCIALIZA SEU EFEITO HIPOTENSIVO EM IDOSA MEDICADA 470 Samantha Lettiere Gomes Ribeiro 1 Priscilla França Fernandes 1 Thiago Rodrigues

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica ANÁLISE DA SOBRECARGA CARDÍACA EM DIFERENTES INTENSIDADES DE TREINO 498 Hugo Ribeiro Zanetti 1, Alexandre Gonçalves 1,2, André Luiz Ferreira 1, Eduardo Gaspareto Haddad 1, Leandro Teixeira Paranhos Lopes

Leia mais

Efeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a pressão arterial em mulheres normotensas e não-treinadas

Efeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a pressão arterial em mulheres normotensas e não-treinadas ARTIGO ORIGINAL Efeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a pressão arterial em mulheres normotensas e não-treinadas Aline Mendes Gerage 1,2, Edilson Serpeloni Cyrino 1,2,3, Durcelina Schiavoni

Leia mais

EFICÁCIA DO EXERCÍCIO COM INTENSIDADE LEVE PARA PROMOVER HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO

EFICÁCIA DO EXERCÍCIO COM INTENSIDADE LEVE PARA PROMOVER HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO Recebido em: 11/7/2011 Emitido parece em: 15/7/2011 Artigo original EFICÁCIA DO EXERCÍCIO COM INTENSIDADE LEVE PARA PROMOVER HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO RESUMO Jennifer Ariely Sales Suassuna 1,2, Alesandra

Leia mais

MÉTODO DROPSET VERSUS TRADICIONAL: O EFEITO HIPOTENSIVO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES TREINADAS.

MÉTODO DROPSET VERSUS TRADICIONAL: O EFEITO HIPOTENSIVO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES TREINADAS. Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José MÉTODO DROPSET VERSUS TRADICIONAL: O EFEITO HIPOTENSIVO PÓS-EXERCÍCIO EM MULHERES TREINADAS. DROPSET VERSUS TRADITIONAL METHOD: THE HYPOTENSIVE

Leia mais

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Bioquímica da Atividade Motora Calorimetria Medida do Gasto Energético No Exercício Físico Objetivo da aula Medida do gasto energético no exercício

Leia mais

Pró-Reitoria de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso 1 Pró-Reitoria de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso Brasília - DF 2013 2013 EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM HORÁRIOS DISTINTOS DE UM MESMO DIA SOBRE

Leia mais

FISIOLOGIA DA ATIVIDADE MOTORA

FISIOLOGIA DA ATIVIDADE MOTORA 69 FISIOLOGIA DA ATIVIDADE MOTORA Carlos Eduardo NEGRÃO * Cláudia Lúcia de Moraes FORJAZ ** INTRODUÇÃO O Laboratório de Fisiologia da Atividade Motora possui, no momento, uma única linha de pesquisa intitulada

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS DE MEMBROS SUPERIORES SOBRE OS GANHOS DE FORÇA MÁXIMA E SUBMÁXIMA EM HOMENS TREINADOS

INFLUÊNCIA DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS DE MEMBROS SUPERIORES SOBRE OS GANHOS DE FORÇA MÁXIMA E SUBMÁXIMA EM HOMENS TREINADOS INFLUÊNCIA DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS DE MEMBROS SUPERIORES SOBRE OS GANHOS DE FORÇA MÁXIMA E SUBMÁXIMA EM HOMENS TREINADOS RESUMO LUAN CARDOSO VIANA* JONATO PRESTES** RAMIRES TIBANA** O objetivo do presente

Leia mais

Respostas Pressóricas Pós-exercícios com Pesos Executados em Diferentes Sobrecargas por Mulheres Normotensas

Respostas Pressóricas Pós-exercícios com Pesos Executados em Diferentes Sobrecargas por Mulheres Normotensas Respostas Pressóricas Pós-exercícios com Pesos Executados em Diferentes Sobrecargas por Mulheres Normotensas Post-exercise Pressoric Responses of Exercises Performed at Different Loads by Normotensive

Leia mais

RESPOSTAS PRESSÓRICAS PÓS-EXERCÍCIOS AERÓBIOS EXECUTADOS EM DIFERENTES ERGÔMETROS

RESPOSTAS PRESSÓRICAS PÓS-EXERCÍCIOS AERÓBIOS EXECUTADOS EM DIFERENTES ERGÔMETROS Artigo original RESPOSTAS PRESSÓRICAS PÓS-EXERCÍCIOS AERÓBIOS EXECUTADOS EM DIFERENTES ERGÔMETROS Victor GonçalVes corrêa neto, 1 leonardo Gomes de oliveira luz 2 e Geraldo de albuquerque maranhão neto

Leia mais

A Duração do Exercício Determina a Magnitude e a Duração da Hipotensão Pós-Exercício

A Duração do Exercício Determina a Magnitude e a Duração da Hipotensão Pós-Exercício Arq Bras Cardiol Artigo Original Forjaz e col A Duração do Exercício Determina a Magnitude e a Duração da Hipotensão Pós-Exercício Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz, Danilo Forghieri Santaella, Liliane Onda

Leia mais

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema

Leia mais

Efeito da ingestão de cafeína no teste de 1RM e repetições máximas em homens adultos ativos

Efeito da ingestão de cafeína no teste de 1RM e repetições máximas em homens adultos ativos Efeito da ingestão de cafeína no teste de 1RM e repetições máximas em homens adultos ativos Maxiemiliano Sessa Estevam; Rafael Inácio Carneiro Mota; Iago Nunes Aguillar; Luiz Claudio do Carmo Amâncio;

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica ANÁLISE DA RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL APÓS EXERCÍCIO DE CONTRA-RESISTÊNCIA EM IDOSOS 197 Raphael Santos Teodoro de Carvalho 1, Evandro Zanni 2, Thiago Soares Marsola 3, Cássio Mascarenhas Robert-Pires

Leia mais

RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E DUPLO PRODUTO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

RESPOSTAS AGUDAS DA PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA E DUPLO PRODUTO APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS Recebido em: 19/07/2014 Parecer emitido em: 28/07/2014 Artigo original PRISCO, L.F.N.; SALLES, P.G. Respostas agudas da pressão arterial, frequência cardíaca e duplo produto após uma sessão de exercícios

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES.

A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES. VOLUME 2 NÚMERO 2 Julho / Dezembro 2006 A INFLUÊNCIA DE 2 MINUTOS DE RECUPERAÇÃO ENTRE SÉRIES SOBRE O NÚMERO DE REPETIÇÕES MÁXIMAS EM EXERCÍCIOS MONO E BIARTICULARES. Belmiro Freitas de Salles 1 2 Fabrício

Leia mais

TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA

TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA

Leia mais

ELAINE RAMOS SILVA 1 EVERTON ROCHA SOARES 2 KATYANE VIANA GUEDES 3 RODRIGO PEREIRA DA SILVA 4

ELAINE RAMOS SILVA 1 EVERTON ROCHA SOARES 2 KATYANE VIANA GUEDES 3 RODRIGO PEREIRA DA SILVA 4 PESQUISA Revista Brasileira de Ciências da Saúde Research DOI:1.434/RBCS.215.19.s2.1 Volume 19 Suplemento 2 Páginas 3-1 215 ISSN 1415-2177 Influência do Número de Séries na Hipotensão Pós-Exercício Resistido

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica APLICAÇÃO E ANÁLISE DOS EFEITOS DE SESSÕES DE EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBICO E DE RESISTÊNCIA APLICADA NA ACADEMIA AO AR LIVRE NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 663 Peter Alexandre Kneubuehler 1 Denise Mueller

Leia mais

Introdução As terapias de dança e a dança de salão apresentam um impacto positivo sobre o bem-estar das pessoas com. Abstract. Resumo.

Introdução As terapias de dança e a dança de salão apresentam um impacto positivo sobre o bem-estar das pessoas com. Abstract. Resumo. Sousa et al. Rev Bras Ativ Fís Saúde 2017;22(2):186-194 DOI: 10.12820/rbafs.v.22n2p186-194 RBAFS Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde Brazilian Journal of Physical Activity and Health SOCIEDADE

Leia mais

EFEITO AGUDO DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE MULHERES HIPERTENSAS CONTROLADAS COM MEDICAÇÃO

EFEITO AGUDO DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE MULHERES HIPERTENSAS CONTROLADAS COM MEDICAÇÃO ARTIGO EFEITO AGUDO DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE MULHERES HIPERTENSAS CONTROLADAS COM MEDICAÇÃO Aloísio da Silva Reis² Jorge Roberto Perrout de Lima¹

Leia mais

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS

EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS EXCESSO DE PESO, OBESIDADE ABDOMINAL E NÍVEIS PRESSÓRICOS EM UNIVERSITÁRIOS Eduardo Emanuel Sátiro Vieira UFPI/eduardo-satiro@hotmail.com Profª Dra. Ana Roberta Vilarouca da Silva UFPI/robertavilarouca@yahoo.com.br

Leia mais

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO 19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO Autor(es) TIAGO VIEIRA ARBEX Orientador(es) MARCELO DE

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA

TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA TÍTULO: EFEITO DA REDUÇÃO DA FREQUÊNCIA SEMANAL NO TREINAMENTO DE FORÇA NO DESEMPENHO DA POTÊNCIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica VARIÁVEIS DE PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA REPOSTA HIPOTENSIVA PÓS-EXERCÍCIO 432 Diogo Correia Cardozo 1 Leandro Correia Cardozo 2 Denise de Souza Destro 1 RESUMO O treinamento resistido é composto

Leia mais

Laboratório de Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfo-Funcional da Faculdade Metodista Granbery Juiz de Fora (MG), Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfo-Funcional da Faculdade Metodista Granbery Juiz de Fora (MG), Brasil. ANÁLISE DAS RESPOSTAS AGUDAS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, PRESSÃO ARTERIAL E DUPLO PRODUTO NO TREINAMENTO RESISTIDO COM DIFERENTES EXERCÍCIOS E INTENSIDADES ANALYSIS OF ACUTE RESPONSES OF HEART RATE, BLOOD

Leia mais

EFEITO HIPOTENSIVO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS HIPERTENSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

EFEITO HIPOTENSIVO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS HIPERTENSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA EFEITO HIPOTENSIVO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS HIPERTENSOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Dennis David de Oliveira Falconi; Kamila Rebeca Lopes Magalhães; Kelly Takiguti Barreto; Rodrigo Cribari Prado.

Leia mais

RESPOSTA CARDIOVASCULAR AO TESTE DE CORRIDA DE 1600M

RESPOSTA CARDIOVASCULAR AO TESTE DE CORRIDA DE 1600M Recebido em: 02/08/2016 Parecer emitido em: 20/10/2016 Artigo original PEREIRA, J.M.; GUAZZELLI, L.N. de M.; PARDONO, E.; DANTAS, R.A.E.; LIMA, F.D.; ALVES, A.R.; MOTA, M.R.; Resposta cardiovascular ao

Leia mais

efeitos agudos de 24 horas sobre a pressão arterial de atletas

efeitos agudos de 24 horas sobre a pressão arterial de atletas Diferentes ordens do exercício combinado: Diferentes ordens do exercício combinado efeitos agudos de 24 horas sobre a pressão arterial de atletas CDD. 20.ed. 796.022 796.071 http://dx.doi.org/10.1590/1807-55092016000400873

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica EFEITO HIPOTENSIVO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO AGUDO EM IDOSOS HIPERTENSOS ENTRE 60 E 80 ANOS HYPOTENSIVE EFFECT OF ACUTE EXERCISE IN ELDERLY HYPERTENSIVE PATIENTS OF 60 TO 80 YEARS Ivan de Oliveira Gonçalves

Leia mais

Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EFEITO DE 16 SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS SOBRE A PRESSÃO

Leia mais

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro)

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro) Escola de Educação Física e Esporte da USP Disciplina EFB 0303 - Medidas e Avaliação da Atividade Motora Avaliação da potência aeróbia Avaliação da aptidão aeróbia Conceito: Capacidade máxima de se exercitar

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica RESPOSTAS HEMODINÂMICAS AGUDAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO 201 Marcos Antonio Francisco da Silva 1 Cassiano Ricardo Rech 2 RESUMO Indivíduos com restrições à prática do treinamento com exercícios resistidos

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO SISTÊMICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

09 Jefferson Fernando C R Júnior 1 Alisson Alves Silva 2 Mauro Fernando Lima da Silva 3

09 Jefferson Fernando C R Júnior 1 Alisson Alves Silva 2 Mauro Fernando Lima da Silva 3 AUTORES: Avaliação da hipotensão Evaluation of post-resistance exercise Jefferson Fernando C R Júnior 1 Alisson Alves Silva 2 Mauro Fernando Lima da Silva 3 pós-exercício resistido em praticantes hypotension

Leia mais

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO TIPO DE EXERCÍCIO Dinâmico ou Isotônico Estático ou Isométrico Contração muscular e movimento articular Contração muscular sem movimento articular

Leia mais

- Exercícios Resistidos, Hipotensão pós-exercício, Métodos de Treinamento.

- Exercícios Resistidos, Hipotensão pós-exercício, Métodos de Treinamento. E D I T O R A REVISTA BRASILEIRA DE ciência & movimento ISSN 0103-1716 Efeitos de diferentes métodos de exercícios resistidos sobre o comportamento hemodinâmico Effects of different methods of resistive

Leia mais

8 Alex Souto Maior, Celso Luiz Alves Jr., Flavia Maria Ferraz, Michele de Menezes, Sérgio Carvalheira, Roberto Simão

8 Alex Souto Maior, Celso Luiz Alves Jr., Flavia Maria Ferraz, Michele de Menezes, Sérgio Carvalheira, Roberto Simão 53 Efeito Hipotensivo dos Exercícios Resistidos Realizados em Diferentes Intervalos de Recuperação Hypotensive Effect of Strength Training with Different Rest Intervals Artigo Original 8 Alex Souto Maior,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO

INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. RESUMO INFLUÊNCIA DA ORDEM DO TIPO DE PAUSA NOS PARÂMETROS BIOQUÍMICO DE UM TREINAMENTO INTERVALADO EM HOMENS. Bruno P. da Silva 1 ; Willian D. Silva²; Josiane F. Lino; Ana Carolina C. Pereira; Henrique F. Ferreira;

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS- EXERCÍCIO AERÓBIO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS- EXERCÍCIO AERÓBIO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CONSIDERAÇÕES SOBRE A HIPOTENSÃO PÓS- EXERCÍCIO AERÓBIO João Henrique Fregueto LONDRINA PARANÁ

Leia mais