Laboratórios de Inteligência do Ambiente Urbano-LIAUs: o conhecimento do lugar fazendo a diferença na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre

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1 Laboratórios de Inteligência do Ambiente Urbano-LIAUs: o conhecimento do lugar fazendo a diferença na Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre Adriana Soletti; Ana Elisa S. Fontoura; Andreia Osório; Cleonice de Carvalho Silva; Cynthia Tarrago Carvalho; Elvio Vinicius Guterres Machado; Helena Beatriz Moreno Velazquez; Loreci Zancanaro; Rosa Maris Rosado; Rualdo Menegat; Susane Hübner Alves e Teresinha Sá Oliveira Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre/RS de contato: rosadomar.geo@gmail.com Seção Porto Alegre RESUMO Material necessário: Datashow Computador com som O LIAU- Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano- é uma das estratégias adotadas na Política de Educação Ambiental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RME), que procura trazer uma nova forma de olhar para a cidade no processo de aprendizagem. O LIAU vai produzindo saberes a partir do local revelando a memória da paisagem que povoa o imaginário das pessoas que habitam o bairro no qual a escola está inserida, propiciando um diálogo respeitoso e frutífero entre os saberes escolares e os da comunidade local. Essa produção de saberes coloca a escola em uma perspectiva pedagógica tanto de integração com a comunidade, quanto com outras escolas e instituições de ensino e pesquisa que têm intervenções no lugar. O objetivo nesse espaço é socializar as práticas e promover o diálogo entre os participantes e os LIAUs da RME, tendo em vista que a organização desses espaços depende da articulação em rede, onde emergem diferentes conexões dentro de uma matriz de possibilidades. Dessa forma, acreditamos que essa estratégia sensibiliza-nos a perceber nossa parcela de responsabilidade na gestão ambiental urbana, buscando assim, construir o bem viver na cidade através de soluções sustentáveis pensadas, refletidas e exercidas a partir da escola. INTRODUÇÃO 1

2 Há uma urgência na criação de políticas públicas que contribuam para a sustentabilidade das cidades. A escola tem um papel fundamental nesse contexto. O desenvolvimento de uma cultura para a sustentabilidade requer centros de saberes locais que animem, estimulem, possibilitem e auxiliem as comunidades a estruturarem o conhecimento do ambiente urbano em que vivem. As escolas são um importante ponto de apoio para o fomento da cultura local, pois podem integrar a comunidade na produção de saberes do lugar e na reafirmação das identidades territoriais. Além disso, essa produção de saberes coloca a escola numa perspectiva pedagógica tanto de integração com a comunidade, quanto com outras escolas e instituições de ensino e pesquisa que têm intervenções no lugar. Dessa forma, centros de saberes locais, tal como os círculos de cultura em Paulo Freire, podem ser articulados por meio da educação ambiental. Novos itinerários abrem-se para se repensar o viver nas cidades por meio de práticas de investigação e consequente reorganização do espaço urbano que priorizem o equilíbrio ambiental e o bem viver nas cidades. O lançamento do Atlas Ambiental de Porto Alegre, em 1998, inaugurou na Rede Municipal de Ensino (RME) um novo percurso da educação ambiental a partir do conhecimento do lugar. Uma nova leitura da paisagem urbana foi apresentada a partir da introdução de conteúdos que vão revelando o sistema natural, o sistema construído e a gestão ambiental da cidade, à qual precisa da participação informada de todos os cidadãos. Essa publicação acabou se constituindo em uma relevante ferramenta na compreensão crítica deste território desconhecido e incompreensível que é a cidade, trazendo elementos que precisam ser levados em conta no seu planejamento e gestão. Dentre as estratégias adotadas na Política de Educação Ambiental da RME de Porto Alegre, destaca-se o LIAU Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano, trazendo um novo olhar sobre a cidade e o processo de ensinar e aprender. Implantado inicialmente pela EMEF Judith Macedo de Araújo, sendo gradativamente ampliado para as demais escolas da RME, o LIAU é visto como uma estratégia pedagógica que propicia a interpretação do território, da paisagem e do bairro onde a escola está 2

3 inserida. Este espaço educativo vai produzindo aos poucos novos conhecimentos e revelando a memória da paisagem que povoa o imaginário das pessoas que habitam o bairro da escola, construindo um diálogo entre os saberes escolares e os da comunidade local. As abordagens levam o educando à descoberta de sua territorialidade, assim o programa fomenta a produção de materiais didáticos para serem incorporados a uma sala de exposição. A interação entre universidade e escola, por meio de projetos de extensão universitária, busca contribuir com os educadores para a utilização do Atlas Ambiental em sala de aula. Essa estratégia visa a inserção da temática ambiental no ensino, na perspectiva de enraizamento desta nos projetos político-pedagógicos das escolas, de forma inter e transdisciplinar. OBJETIVOS Promover a apresentação das práticas e estabelecendo diálogo entre os participantes e os educadores que atuam nos LIAUs, tendo em vista que a organização desses espaços depende de uma articulação em rede, onde emergem diferentes conexões dentro de uma matriz de possibilidades. Essas complexas conexões se fazem somente através das trocas, nos contatos e nos encontros entre os educadores que tem vivenciado essa e outras experiências no seu fazer pedagógico. METODOLOGIA Será realizada uma contextualização histórica do projeto LIAU na RME de Porto Alegre e após serão apresentadas experiências realizadas nas escolas. O foco da discussão será o LIAU da escola como espaço de investigação, intervenção e produção de conhecimentos de forma inter e transdisciplinar. Tendo como pergunta norteadora: Como a escola pode se constituir um centro de produção de saberes locais? 3

4 Figura 1 - Educandos construindo a maquete na EMEF Anísio Teixeira ESCOLAS E SEUS PROCESSOS EMEF Profª. Judith Macedo de Araújo Profª Referência Cleonice de Carvalho Silva Em 1999, foi criado o Projeto Construindo Conceitos e Valores a partir do Atlas Ambiental de Porto Alegre pela professora Cleonice de Carvalho Silva, nas aulas de Geografia. O instrumento utilizado como ferramenta principal foi o Atlas Ambiental de Porto Alegre. O estudo partiu do conhecimento do território local para o global, estudando o bairro e ampliando o conhecimento para a cidade nos seus diferentes aspectos como físicos, históricos, humanos, econômicos, culturais e outros. O desenvolvimento do projeto ocorreu inicialmente em turmas do III ciclo e hoje já abrange também o I e II ciclos. O trabalho visa desenvolver a valorização do ser humano, sua relação e atuação no mundo a partir de um amplo estudo do espaço geográfico em que o aluno está inserido. Proporciona a integração das diferentes áreas do conhecimento e a construção de uma identidade territorial local com base no raciocínio científico. 4

5 Com o trabalho de desenvolver uma consciência ecológica criamos o Grupo de Educação Ambiental Amigos do Planeta Verde, que passou a fazer reuniões em turno inverso com a professora Cleonice para atuar na escola e junto à comunidade nas questões referentes ao meio ambiente. Várias atividades foram realizadas como uma horta na escola, monitoria nos anos iniciais. Contamos com a parceria da UFRGS e SMAM na implantação do Laboratório de Inteligência para o Ambiente Urbano (LIAU). Nele encontra-se a litoteca, mapoteca, maquetes que permitem aos alunos explicarem a história natural e a ocupação urbana do lugar onde vivem. O laboratório envolveu o trabalho de alunos da Geologia coordenados pelo prof. Rualdo Menegat, que passaram a ensinar e aprender junto com os alunos do grupo de educação ambiental: Amigos do Planeta Verde. Com isso foi aproximado o conhecimento acadêmico com a comunidade, tornando a escola um centro de saberes locais. Foi inaugurada uma Trilha Ecológica Urbana de Descoberta do Morro da Pelado, onde os alunos explicam cada ponto de observação aos visitantes. Figura 2- Trilha ecológica urbana O grupo de educação ambiental Amigos do Planeta Verde se reúne quatro vezes por semana para estudar sobre diversos temas como reflorestamento, Mata Atlântica, Biodiversidade e outros. Associado ao projeto de educação Ambiental desenvolve-se o programa Internacional Vivendo Valores na Educação relacionado ao conteúdo de valores humanos para a construção da paz como: solidariedade, amor, respeito, liberdade, cooperação, fraternidade, honestidade, tolerância e união. O projeto vem se expandindo à medida que trabalha com o contexto do jovem e proporciona uma convivência solidária entre os mesmos nas atividades que estão enriquecendo sua formação como cidadãos. EMEF Grande Oriente do RS 5

6 Profª. Referência: Loreci Zancanaro A EMEF Grande Oriente do RS, situa-se no bairro Rubem Berta, região norte da cidade de Porto Alegre, com 50 turmas de alunos do Ensino Fundamental e EJA, nos três turnos. Construída em 1987, a escola está situada em um bairro teve um processo de ocupação de prédios de um projeto habitacional que aguardava liberação. Toda a área da escola e arredores constituía-se antigamente de sítios dedicados a agricultura e pecuária, com abundante vegetação nativa, devastada pelas empreiteiras que realizaram as construções habitacionais. A Educação Ambiental na escola iniciou no ano de 2002, a partir de um curso promovido pela SMED denominado Educação Ambiental para comunidades sustentáveis, realizado com o objetivo de aumentar a auto-estima dos alunos a partir do trabalho com o lugar onde a escola se insere (prédios, pátio e entorno), buscando dessa forma reduzir as situações de violência identificadas na comunidade, por meio da modificação da paisagem local. A partir do ano de realização do curso, foi elaborado um plano de atividades em educação ambiental, integrando os diversos anos ciclo da escola. Neste sentido, a implementação do LIAU se deu na escola a partir do segundo semestre de 2008, culminando como um importante e dinâmico espaço de registro e organização do conhecimento produzido na escola e entorno. Atualmente, estamos realizando as seguintes atividades práticas: Cultivo e estudo de plantas medicinais e distribuição aos alunos e comunidade; Pesquisa, elaboração e distribuição de um livro com receitas de chás, pelos alunos monitores do LIAU; Observação e cuidados com o pomar de árvores nativas da escola; Cuidados constantes com turmas responsáveis pelos canteiros de flores e mudas de Mimos de Vênus, cultivadas ao redor dos muros da escola durante o mutirão; Cultivo de hortaliças para utilização na merenda escolar; Oficinas, campanhas e palestras sobre a separação de resíduos sólidos; Participação de de alunos da EJA,C10,C20 e C30 em cursos oferecidos pelo CAD(Centro Agrícola Demostrativo/SMIC); Formação de grupos de estudo com apoio no Atlas Ambiental de Porto Alegre, contemplando a elaboração de mapas e maquete do bairro no qual escola se localiza; Planejamento e plantio de vegetação nativa, construindo o Mini-jardim Botânico do Rubem Berta, representando a memória vegetal do bairro. 6

7 EMEF Afonso Guerreiro Lima Profª. Referência Ana Elisa S. Fontoura O LIAU da Escola iniciou suas atividades em meados de Abril de Tendo suas ações realizadas sob a mediação da Prof. Ana Elisa S. Fontoura e auxilio do oficineiro Rodrigo Fontana (Acadêmico do Curso de Geologia- UFRGS). O LIAU atende os alunos monitores em turno inverso, também recebe alunos de diversas turmas nas visitações guiadas a exposição que foi disponibilizada no mês de aniversário da escola. Iniciamos o trabalho com as seguintes atividades: formação do grupo de monitores, o qual variou, em número e composição, durante o período, mas nunca foi inferior a dez alunos e nem superior a quinze; Trabalhos desenvolvidos com turmas da tarde: produção do Sistema Solar em escala, com massa de jornal; orientação no pátio e desenvolvimento de roteiro de pesquisa na comunidade; Produção de material didático: maquete da América do Sul para, futuramente mostrar a migração das plantas que formam a vegetação original de nossa cidade; Globo terrestre para ficar disponível na sala e poder ajudar nas explicações; Intercâmbio com o LIAU promovido a partir do interesse comum com a Profª Helena Velazquez, da EMEF São Pedro, de produzir uma maquete da Lomba do Pinheiro. Visitas foram realizadas mutuamente, envolvendo os monitores e o desenvolvimento de etapas para a execução da maquete; Identificação, no mapa fornecido no curso do LIAU, dos arroios e curvas de nível dos morros localizados no bairro em que a escola está localizada; Preparação dos monitores nas dinâmicas que envolvem as turmas do turno da tarde, especialmente quando organizamos a exposição com o kit didático Fósseis do Rio Grande do Sul disponibilizado pela Fundação Zoobotânica. EMEF São Pedro Prof. Referência: Helena Beatriz Moreno Velazquez A Escola se situa no Bairro Lomba do Pinheiro em Porto Alegre. Nela o LIAU é formado por 10 alunos em cada dia da semana, no total de 20 alunos por semana, mais os alunos monitores que são em torno de 13. Esses alunos são de C10 e de C20, sendo que os alunos de C20 são alunos do ano passado que atuarão como monitores. O LIAU se desenvolve no contra-turno. 7

8 O trabalho do LIAU da escola é transversalizado nas diversas disciplinas do currículo escolar e se desenvolve envolvendo conteúdos de todas as disciplinas. No entanto, ainda falta um envolvimento maior com LIAU da escola por parte das disciplinas. Isto está sendo buscado neste ano de 2010, aproveitando os painéis do Atlas Ambiental de Porto Alegre e as maquetes que estão sendo confeccionadas pelos alunos monitores da Educação Ambiental. Figura 3- Mapa do lugar da EMEF São Pedro Na escola desenvolvemos algumas atividades no Laboratório de Ciências, outras no pátio da escola, trilhas no Parque Saint Hilaire, visita ao Viveiro Municipal. Ocorre visita aos moradores para levar folhetos sobre a coleta de óleo de cozinha, cuidados com o meio ambiente, cuidados com Parque Saint Hilaire, pesquisas, observações nos arroios Taquara e Dilúvio. A comunidade realiza a entrega de óleo de cozinha para reaproveitamento, a partir de um convênio estabelecido pela escola com o DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana). Estudo do arroio Dilúvio e arroio Taquara e suas nascentes visando à valorização por parte da comunidade e mudança de atitudes em relação a esses corpos hídricos, tais como, não colocar lixo, os cuidados com o meio ambiente, respeito a biodiversidade. O trabalho é desenvolvido durante todo o ano letivo buscando a conscientização desenvolve-se do interior para o exterior da escola. Esse é um trabalho a longo prazo, mas estamos plantando sementes em todo o lugar! EMEF Presidente Vargas Profs. Referência Adriana Soletti (Arte Educação) e Susane Hübner Alves (Geografia) A Escola Presidente Vargas situa-se no Bairro Passo das Pedras, Porto Alegre. A partir da palestra realizada pelo professor Rualdo Menegat no ano de 2009, surgiu o 8

9 desejo da implantação do projeto do LIAU na nossa escola. Realizamos o planejamento, dividindo objetivos e preocupações com professores e alunos, iniciamos a transformação do antigo e desativado laboratório de ciências, um grande depósito dos mais variados materiais, com a compreensão dos colegas e fundamental ajuda de vários alunos. Foi feita uma verdadeira revolução espacial. A partir da divulgação nas turmas do 3º ciclo no ano de 2010, montamos dois grupos de alunos com atendimentos nos dois turnos. O primeiro projeto planejado que envolveu toda a escola teve o título Os incomodados que mudem o mundo. O enfoque foi a temática do lixo, degradação ambiental e reciclagem. Houve pesquisa junto aos alunos e suas famílias, devolução dos resultados, sensibilização através da apresentação de slides sobre o tema, debate com todas as turmas de acordo com seu ano ciclo, pois envolveu alunos do jardim às turmas de EJA, assim como nossos funcionários, ou seja, a partir da sensibilização e conscientização, priorizamos a mudança de atitude na comunidade. O LIAU constitui um importante espaço pedagógico, transformador a partir do estudo do local, pois possibilita a reflexão e a tomada de decisões. É uma proposta apaixonante, nossa lástima restringe-se à pouca disponibilidade de carga horária neste ano. EMEF Rincão Prof. Referência Elvio Vinicius Guterres Machado Localizada no bairro Belém Velho, zona sul de Porto Alegre, a Escola Rincão iniciou seus trabalhos no ano de 2009, contando com cerca de 30 professores que atendem aproximadamente 500 alunos distribuídos nos três anos-ciclos, nos turnos da manhã e tarde. A comunidade local é formada por pessoas da capital e provenientes do interior do estado do Rio Grande do Sul com diferentes atividades profissionais nas áreas da agricultura, pecuária, comércio, construção civil e outras. Situada em uma zona 9

10 rururbana afastada do centro da cidade, apresenta carências de serviços essenciais como saneamento básico, comércio, bancos, transporte, educação e lazer, entre outros. A proposta de ação educacional fundamenta-se em quatro vetores de ação através do exercício permanente do pensamento na prática cotidiana da escola. Pensamos na construção de regras próprias, pois se trata de uma outra escola, de uma escola oriunda da luta de uma comunidade, de uma escola carregada de singularidades e que está de algum modo colada às expectativas e história de luta desta comunidade. Esta proposta pedagógica inspirada em quatro vetores de ação não pretende ser mais uma verdade a ser seguida, mas uma proposta imbricada em múltiplos jogos de verdade e em inúmeras possibilidades de sermos de diferentes modos. São eles: o Exercício da Diferença; a Produção de singularidades; a Desnaturalização de padrões e a Desconstrução do Racismo de Estado. Complementando as atividades desenvolvidas nos ciclos de ensino destacam-se os grupos de trabalho denominados: Núcleo da Origem do Rincão (Núcleo Musical, Contadores de Histórias...); Núcleo de Educação Ambiental (Eco-Rincão, LIAU...) e Núcleo de Protagonismo Juvenil (Monitoria de Turmas, do Recreio, Dança...). O Núcleo de Educação Ambiental trabalha na lógica do Centro de Saberes Locais, através do Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano (LIAU), com o propósito de conhecer o local, as dinâmicas da comunidade e suas inter-relações. Uma característica do processo de constituição e desenvolvimento da Escola é o forte vínculo com a educação ambiental e a valorização do conhecimento e da cultura local, potencializados pela ação do LIAU que, a exemplo de muitas outras experiências justifica sua importância e adequação como política educacional de governo. Além das ações tradicionais de educação ambiental, nosso LIAU potencializa a formação de consciência e do pensamento crítico, em relação aos problemas locais, regionais e planetários da contemporaneidade. Como ações significativas nestes primeiros dois anos de existência, salientamos a questão da preocupação com a qualidade das águas de nossa localidade e a observação do avanço da especulação imobiliária e degradação do ambiente natural. Estamos felizes como 10

11 membros da família LIAU e motivados para executarmos a complexa missão de educar em tempos de crise. CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitas relações cotidianas que permeiam o universo escolar reproduzem a mesma lógica competitiva e violenta que a cidade apresenta com seu adensamento, seguindo a racionalidade econômica do espaço enquanto mercadoria. Nesse compasso, torna-se difícil resgatar o papel da educação. Faz-se necessário encantá-la para essa nova aventura de descobrir novas alternativas de ser e estar no mundo. Essa estratégia do LIAU, que traz a compreensão do lugar do humano na complexa rede de relações que é a vida, aponta para um novo paradigma educacional, no qual a troca de saberes promovida por meio de um diálogo inter-etnico-cultural, trazendo a reunião das diferentes áreas e níveis do conhecimento e saberes locais, sem hierarquizá-los. Dessa forma, acreditamos que essa estratégia sensibiliza a perceber nossa parcela de responsabilidade na gestão ambiental urbana, buscando assim, construir o bem viver na cidade através de soluções sustentáveis pensadas, refletidas e exercidas a partir da escola. Bibliografia: MENEGAT, Rualdo; PORTO, Maria Luiza; CARRARO, Clóvis e FERNANDES, L.(orgs). Atlas Ambiental de Porto Alegre. Porto Alegre. Ed. Universidade/UFRGS,

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