TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS NORMAS, USOS E MATERIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS NORMAS, USOS E MATERIAIS"

Transcrição

1 TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS NORMAS, USOS E MATERIAIS Instalações em Sistemas Industriais Profa. Roberta Leone Aula 02

2 HISTÓRICO O emprego de tubulações antecede provavelmente a história escrita Vestígios ou redes completas de tubulações nas ruínas da Babilônia, da China Antiga, de Pompéia Os primeiros tubos metálicos foram feitos de chumbo, séculos antes da Era Cristã, havendo instalações completas com esse material nas termas da Roma Antiga, com tubulações inclusive para água quente A primeira produção de tubos de ferro fundido começou na Europa Central (Século XV) existindo algumas instalações para água, ainda em funcionamento fontes dos jardins do Palácio de Versalhes, na França Os tubos de aço, que hoje dominam largamente quase todos os campos de aplicação industrial, são de desenvolvimento relativamente recente, datando de 1825 o primeiro tubo de aço, fabricado a Inglaterra Só em 1886, com a primeira patente dos irmãos Mannesmann, o laminador oblíquo, foi possível produzir economicamente tubos de aço sem costura. Por essa época os tubos de aço eram necessários principalmente para resistir às pressões mais altas das tubulações de vapor Profa. Roberta Leone 2

3 INTRODUÇÃO TUBOS Condutos fechados destinados para transporte de fluidos Têm sessão circular cilindros ocos Funcionam como condutos forçados TUBULAÇÃO Conjunto de tubos e seus diversos acessórios Válvulas Uniões Flanges Filtros Etc. Profa. Roberta Leone 3

4 INTRODUÇÃO Ponto de geração e armazenamento de fluidos, normalmente distante do ponto de utilização Transporte de tudo que seja capaz de escoar ΔP vácuo absoluto até 1000 MPa ΔT próximo ao zero absoluto até temperatura de metais em fusão Importância enorme na indústria de processos ligação entre equipamentos 20-25% do custo total das instalações da fábrica 45-50% do custo de montagem dos equipamentos Profa. Roberta Leone 4

5 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Profa. Roberta Leone 5

6 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Finalidade básica da indústria transporte, distribuição e armazenagem Profa. Roberta Leone 6

7 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Refrigeração, aquecimento, vapor, manutenção, limpeza, combate à incêndio Profa. Roberta Leone 7

8 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Transmissão de sinais para válvulas de controle e instrumentos automáticos (ar comprimido ou outro fluido) Profa. Roberta Leone 8

9 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Líquidos sob pressão para comandos e servomecanismos hidráulicos Profa. Roberta Leone 9

10 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Coletar e conduzir efluentes. Pressão atmosférica e diversos fluidos Profa. Roberta Leone 10

11 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Transporte de líquidos e gases à longas distâncias Profa. Roberta Leone 11

12 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO Redes ramificadas fora das instalações industriais Profa. Roberta Leone 12

13 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUIDO CONDUZIDO Profa. Roberta Leone 13

14 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUIDO CONDUZIDO Profa. Roberta Leone 14

15 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO FLUIDO CONDUZIDO Profa. Roberta Leone 15

16 PRINCIPAIS NORMAS ANO NORMA 1880 ASME (American Society of Mechanical Engineers) 1898 ASTM (American Society for Testing and Materials) 1901 BSI (British Standards Institution) 1917 DIN (Deutsches Institut für Normung) 1918 ANSI (American National Standard Institute) 1919 AWS (American Welding Society) 1940 ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 1947 ISO (International Organization for standartization) Profa. Roberta Leone 16

17 ESPECIFICAÇÕES DE TUBOS Material de construção Processo de fabricação Espessura Diâmetro Sistemas de ligação Profa. Roberta Leone 17

18 TUBOS METÁLICOS Profa. Roberta Leone 18

19 TUBOS NÃO METÁLICOS Profa. Roberta Leone 19

20 TUBOS NÃO METÁLICOS Profa. Roberta Leone 20

21 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TUBOS LAMINAÇÃO EXTRUSÃO FUNDIÇÃO FORJA Profa. Roberta Leone 21

22 LAMINAÇÃO Etapas 1 Laminação (formação do tubo) 2 Desempeno por rolos 3 Calibradores 4 Alisamento (mandrilamento) Profa. Roberta Leone 22

23 Profa. Roberta Leone 23

24 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TUBOS LAMINAÇÃO EXTRUSÃO FUNDIÇÃO FORJA Profa. Roberta Leone 24

25 EXTRUSÃO A etapa de extrusão consta de: matriz, mandril e êmbolo, temperatura de 1200 ºC. TUBO CURTO E GROSSO LAMINAÇÃO E DESEMPENO Profa. Roberta Leone 25

26 Profa. Roberta Leone 26

27 TUBOS SEM COSTURA LAMINAÇÃO EXTRUSÃO FUNDIÇÃO FORJA Profa. Roberta Leone 27

28 FUNDIÇÃO Vazado dentro de moldes (material no estado líquido) Tubos de ferro fundido, vidro, porcelana, cimento, borracha, PVC... Profa. Roberta Leone 28

29 TUBOS SEM COSTURA LAMINAÇÃO EXTRUSÃO FUNDIÇÃO FORJA Profa. Roberta Leone 29

30 FORJADO Para tubos de parede grossa (p/ pressões muito elevadas) O lingote é furado a frio Pré-tubo conformado sob aquecimento Recebe pancadas contra o madril até atingir a espessura desejada. Profa. Roberta Leone 30

31 TUBOS COM COSTURA Disposição de solda Solda de topo ou solda sobreposta (em relação as bordas) Solda longitudinal ou solda radial (conformação) Tipos de solda Solda elétrica (Arco protegido, adição de metal do eletrodo). Arco submerso ou com gás inerte Resistência elétrica Profa. Roberta Leone 31

32 Profa. Roberta Leone 32

33 Profa. Roberta Leone 33

34 Profa. Roberta Leone 34

35 MATERIAIS PARA TUBOS AÇO CARBONO Ligas de Fe, com pequenas quantidades de C, Mn, S, P, Si, Al e Cu Baixo custo Fácil soldagem Galvanizado (Zn) ou preto -40 C à 450 C em processo contínuo Profa. Roberta Leone 35

36 MATERIAIS PARA TUBOS Aço Carbono 0,1 0,35% de carbono + Carbono > Dureza > Limite de resistência > Limite de elasticidade < Alongamento Difícil soldagem < Resistência à trincas Profa. Roberta Leone 36

37 MATERIAIS PARA TUBOS Aço liga e Aço Inoxidável Maior custo Altas temperaturas Baixas temperaturas (abaixo de -45 C) Alta corrosão Necessidade de não contaminação Segurança Alta resistência Profa. Roberta Leone 37

38 MATERIAIS PARA TUBOS Aços Liga Todos os aços que possuem qualquer quantidade de outros elementos Baixa liga: 5% de elementos de liga Média liga: 5 10% Alta liga: mais de 10% Profa. Roberta Leone 38

39 MATERIAIS PARA TUBOS Aços Inoxidáveis Aços de alta liga com pelo menos 12% de cromo Cr: propriedade de não enferrujar em exposição prolongada à atmosfera normal (não significa que não enferruja em nenhuma outra situação) Profa. Roberta Leone 39

40 MATERIAIS PARA TUBOS Aços Inoxidáveis usos na IA Tubos para troca de calor, fornos, aquecedores, etc. Peças internas: válvulas, purgadores, filtros Equipamentos e tubulações sujeitos à baixas temperaturas (criogenia) Onde não se pode admitir contaminação Profa. Roberta Leone 40

41 MATERIAIS PARA TUBOS Aços Inoxidáveis Classificados de acordo com sua estrutura cristalina Austenísticos Ferríticos Martenísticos Profa. Roberta Leone 41

42 MATERIAIS PARA TUBOS Austenísticos Cr- Ni (não magnéticos) - Apresentam resistência à fluência e oxidação Não estabilizados Estão sujeitos à precipitação de Carbeto de Cromo, quando submetidos à 450º C - 850º C, perdendo a resistência a corrosão Ti, Ta (tântalo) e Nb (nióbio) estabilizam a liga Mo também estabiliza a liga inibindo a precipitação de carbeto de cromo Profa. Roberta Leone 42

43 MATERIAIS PARA TUBOS Ferríticos e Martensíticos 12 30% de Cr, a maioria isenta de Ni Menores temperaturas de início de corrosão Baixo custo. Baixa propriedade mecânica Apresentam baixa corrosão sob tensão mas são difíceis de soldar São mais duros (maior teor de C) apresentando maior resistência mecânica e à abrasão. Profa. Roberta Leone 43

44 ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES Molibdênio Resistência à cristalização (aumenta a resistência à fluência) mantendo a resistência mecânica (mesmo em temperatura elevada) Reduz corrosão alveolar. Ideal para HC, hidrogênio, vapor Ótimo para temperaturas elevadas Aumenta a resistência a corrosão via úmida. Efeito semelhante apresenta o Cobre quando presente Risco de fratura a temperaturas baixas Profa. Roberta Leone 44

45 ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES Cromo Aumenta resistência à corrosão em temperatura elevada Fragiliza mecanicamente, por isso normalmente incorpora-se o Mo Tubos de aço inoxidável com mais de 10% de Cr apresentam facilidade para soldagem Enxofre Melhora a usinagem Profa. Roberta Leone 45

46 Cromo/Molibidênio ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES Excelente resistência à corrosão Níquel Bom para temperaturas baixas Eleva o limite de elasticidade, mantendo-o dúctil e com elevada tenacidade Profa. Roberta Leone 46

47 ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES Silício e Alumínio Atribuem resistência à corrosão a temperaturas elevadas Servem para acalmar a liga (remoção de gases absorvidos) Si suprime magnetismo de uma liga, enquanto o Co favorece as propriedades magnéticas da liga Nos aços carbono, em concentrações mais elevadas torna a liga mais dura e tenaz Profa. Roberta Leone 47

48 MATERIAIS PARA TUBOS Ferro Fundido 3-4% de C e 1-2% de Si Normalmente galvanizados Muito barato Quebradiço Aplicação: Água, gás, água salgada e esgoto. Pressão baixa e sem esforço mecânico Apresentam boa resistência à corrosão Profa. Roberta Leone 48

49 MATERIAIS PARA TUBOS Metais Não Ferrosos Cobre e ligas Resistência à oxidação Usado para trocadores de calor, serpentinas, sistemas de refrigeração Não pode ser usado em contato com amônia, ácido nítrico e aminas Apresenta corrosão sob tensão Profa. Roberta Leone 49

50 MATERIAIS PARA TUBOS Metais Não Ferrosos Alumínio e ligas Criogenia e aquecimento Chumbo Uso em unidades de ácido sulfúrico. Níquel, titânio, zircônio e suas ligas Para aplicações que envolvem alta temperatura Profa. Roberta Leone 50

51 MATERIAIS PARA TUBOS Materiais não metálicos Poliméricos: PE, PP, PVC, Epoxi, Poliésteres Vidro, concreto, borracha, porcelana e grafite Uso em unidades de ácido sulfúrico Os não metais (polímeros, cerâmica) podem ainda ser usados como revestimento interno de tubos metálicos Profa. Roberta Leone 51

52 Vasos de Pressão e Permutadores de Calor Metais ferrosos Metais não ferrosos Aços carbono Aços liga Aços inoxidáveis Alumínio e ligas Cobre e ligas Níquel e ligas Titânio, zircônio e ligas Profa. Roberta Leone 52

53 Caldeiras e Fornalhas Aços carbono Aços liga Profa. Roberta Leone 53

54 Tanques de armazenagem e vasos sem pressão Metais ferrosos Não metálicos Metais não ferrosos Aços carbono Aços liga Aços inoxidáveis Concreto armado Materiais plásticos Alumínio e ligas Cobre e ligas Níquel e ligas Profa. Roberta Leone 54

55 Tubulações e acessórios Metais ferrosos Não metálicos Metais não ferrosos Aço carbono Aço liga Aço inoxidável Ferro fundido Ferro maleável Ferro forjado Ferro ligado Concreto armado Material plástico Cimento amianto Barro vidrado Vidro, porcelana Borrachas Alumínio e liga Cobre e liga Níquel e liga Chumbo e liga Titânio, zircônio e liga Profa. Roberta Leone 55

56 Revestimentos internos de vasos, tanques, tubos e permutadores Aços inoxidáveis Zinco Níquel e ligas Chumbo e ligas Titânio, zircônio e ligas Materiais plásticos Concreto Vidro, porcelana, cerâmica Borrachas Grafite Profa. Roberta Leone 56

57 SELEÇÃO DO MATERIAL Diâmetro Custo Condição de serviço (P e T) Fluido (gás ou líquido), presença de impurezas, sólidos suspensos, ph, concentração Nível de tensão a que estará submetida à tubulação (dilatação térmica, peso da tubulação) Esforços mecânicos: compressão, flexão, vibração Segurança Profa. Roberta Leone 57

58 SELEÇÃO DO MATERIAL Facilidade de obtenção (compra), reposição Tempo de vida (compatível com o tempo de vida útil da instalação) Velocidade do fluido Perda de carga Acabamento interno Facilidade de montagem custo de reposição e tempo de parada Profa. Roberta Leone 58

59 CONSIDERAÇÕES DE PROJETO Causam fadiga Elevação de pressão Parada/partida de bomba: Aríete Vácuo (sucção) Resfriamento de fluido gasoso vácuo Expansão por elevação da temperatura Congelamento Dilatação do fluido x contração/fragilização do metal Profa. Roberta Leone 59

60 TEMPERATURA DE PROCESSO É pratica adotar no projeto uma temperatura um pouco superior aquela temperatura máxima do fluido circulante Profa. Roberta Leone 60

61 Tubos não isolados TEMPERATURA DE OPERAÇÃO Se temperatura do fluido for superior a 0 C Se rosqueados 95% da temperatura do fluido Se flangeados 90% da temperatura do fluido Parafusos e porcas das flanges 80 % da temperatura do fluido Profa. Roberta Leone 61

62 Tubos isolados TEMPERATURA DE OPERAÇÃO Se temperatura do fluido for superior a 0 C Isolamento térmico externo Temperatura igual a do fluido Isolamento interno Deduzir perda térmica equivalente através do isolamento Se a temperatura do fluido for inferior a 0 C Materiais com temperatura igual a temperatura do fluido Profa. Roberta Leone 62

63 ESFORÇOS MECÂNICOS Pressão interna e externa Peso Tubo, Fluido Acessórios, válvulas, isolamento, Fluidos durante teste hidrostático Peso de outros tubos suportados ou apoiados Plataformas, pessoas, neve, terra (soterrados), veículos Profa. Roberta Leone 63

64 ESFORÇOS MECÂNICOS Ação dinâmica Movimento do fluido, Ventos Impactos de natureza mecânica, golpes de ariete, Vibrações Dilatações térmicas Tubulação, Equipamentos aos tubos conectados, Profa. Roberta Leone 64

65 ESFORÇOS MECÂNICOS Tensões residuais de montagem da linha Atrito dos suportes Esforços de desalinhamentos Profa. Roberta Leone 65

66 TENSÃO EM TUBULAÇÃO Tensão longitudinal Consequência da pressão, movimento fletor, (pesos, dilatações, equipamentos) e esforço residual de montagem. Tensão circunferencial Consequência da pressão, deformação por achatamento resultante de esforços fletores atuantes Tensão radial Tensão de cisalhamento circunferencial Consequência de esforços de torção Profa. Roberta Leone 66

67 FORMAS DE CORREÇÃO Instalar de forma adequada os suportes Instalar acessórios sempre que possível próximos aos pontos de sustentação Evitar e minimizar cargas externas Instalar guias e contraventos Colocar patins ou roletes Instalar amortecedores de vibração Flexibilizar de forma adequada a linha Profa. Roberta Leone 67

Tubulações Industriais. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.

Tubulações Industriais. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Tubulações Industriais Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. TUBULAÇÕES E VASOS DE PRESSÃO São equipamentos vitais nas plantas industriais das mais diversas áreas da engenharia. Generalidades e Classificação

Leia mais

INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Definição: Conjunto de tubos e seus acessórios Aplicações: Distribuição de vapor para força e/ou para aquecimento; Distribuição de água potável ou de processos

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 5: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem.

Leia mais

SUMÁRIO. 1 Introdução Obtenção dos Metais Apresentação do IBP... xiii. Apresentação da ABENDI... Apresentação da ABRACO...

SUMÁRIO. 1 Introdução Obtenção dos Metais Apresentação do IBP... xiii. Apresentação da ABENDI... Apresentação da ABRACO... SUMÁRIO Apresentação do IBP... xiii Apresentação da ABENDI... xv Apresentação da ABRACO... xvii Prefácio... xix 1 Introdução... 1 1.1 Exercícios... 3 2 Obtenção dos Metais... 5 2.1 Minérios... 5 2.1.1

Leia mais

Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono

Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono A partir do estudo deste texto você conhecerá as particularidades inerentes a diferentes tipos de aços: aços de médio carbono (para temperaturas

Leia mais

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS Instalações em Sistemas Industriais Profa. Roberta Leone Aula 04 MEIOS DE LIGAÇÃO Para que serve? Ligação tubo a tubo, ou a dispositivos, equipamentos tanques

Leia mais

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico em Mecânica Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Módulo II Mecânica

Leia mais

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NOS AÇOS RSCP/ LABATS/DEMEC/UFPR Seleção do processo de fundição Metal a ser fundido [C. Q.]; Qualidade requerida da superfície do fundido; Tolerância dimensional requerida

Leia mais

Aula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos. CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Hemerson Dutra

Aula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos. CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Hemerson Dutra Aula 1: Aços e Ferros Fundidos Produção Feito de Elementos de Liga Ferros Fundidos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Kaio Aços e Ferros Fundidos O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem. A abundância dos

Leia mais

Tubulações Industriais. Profª Karla Silva

Tubulações Industriais. Profª Karla Silva Tubulações Industriais Profª Karla Silva Aula 1 Tubulações Industriais Tubos Materiais Processos de Fabricação Normalização Dimensional Meios de Ligação de Tubos Bibliografia Tubulações Industriais Definição:

Leia mais

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. MSc: Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60%

Leia mais

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS.

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS. NOÇÕES DE SOLDAGEM aula 2 soldabilidade Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann LIGAS NÃO FERROSAS Niquel Aluminio Titânio Cobre aço ao carbono aço C-Mn aço Cr-Mo aço inox AÇOS composição química processamento

Leia mais

Soldagem arco submerso III

Soldagem arco submerso III Soldagem arco submerso III Péricles Cirillo - E-mail: pericles.cirillo@hotmail.com 1. Aplicação de uniões por soldagem à arco submerso 1.1 Indústria de construção naval Figura 1: mostra tipos de soldas

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais Aula 02 Introdução ao Estudo dos Materiais Prof. Me. Dario de Almeida Jané Introdução ao Estudo dos Materiais - Definição - Tipos de Materiais / Classificação - Propriedades dos Materiais Introdução ao

Leia mais

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017

Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Propriedades dos Materiais ENGENHARIA DOS MATERIAIS PROF. KARLA NUNES 2017 Porque devo conhecer as propriedades dos materiais? O conhecimento das propriedades dos materiais é muito importante na seleção

Leia mais

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional.

Cerâmicos encontrados na natureza como a argila. Utilizado basicamente para peças de cerâmica tradicional. PROCESSAMENTO DE CERÂMICOS 1. Características de materiais cerâmicos - alta dureza (resistência à abrasão) e resistência a elevadas temperaturas - alta fragilidade - grande diferença entre resistência

Leia mais

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero Sistemas Estruturais Prof. Rodrigo mero Aula 4 O Material aço Índice Características de Aço da Construção Civil Propriedades Modificadas Ligas Metálicas Ligas Ferrosas Ligas Não-Ferrosas Teor de Carbono

Leia mais

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. Dr. Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60% -

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Controle de Processos Químicos Ciência dos Materiais Prof Ailton. Metais Não Ferrosos

Centro Universitário Padre Anchieta Controle de Processos Químicos Ciência dos Materiais Prof Ailton. Metais Não Ferrosos Metais Não Ferrosos 8.1 - Introdução Denominam-se metais não ferrosos, os metais em que não haja ferro ou em que o ferro está presente em pequenas quantidades, como elemento de liga Os metais não ferrosos

Leia mais

- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval.

- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. Aço -Histórico - Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. - Conversor Bessemer Fonte Infomet Processamento

Leia mais

Ligas de Alumínio e Cobre. Noções Básicas e Aplicações

Ligas de Alumínio e Cobre. Noções Básicas e Aplicações Ligas de Alumínio e Cobre Noções Básicas e Aplicações 1 Ligas de Alumínio Aplicação Geral ESTAMPAGEM EXTRUSÃO USINAGEM Aplicação Oxigen SOLDAGEM FORJAMENTO 2 Ligas de Alumínio Fabricação 3 LIGAS DE ALUMÍNIO

Leia mais

OMNIWELD Reparaturschweißlegierungen

OMNIWELD Reparaturschweißlegierungen Ligas de soldadura de reparação Reparaturschweißlegierungen Am Kavitt 4 D-47877 Willich Postfach 237 D-47863 Willich (+49) 2154 95 55-0 FAX (+49) 2154 95 55-55 e-mail: info@omniweld.de Programa de fornecimento

Leia mais

ANÁLISE DE TENSÕES E FLEXIBILIDADE

ANÁLISE DE TENSÕES E FLEXIBILIDADE ANÁLISE DE TENSÕES E FLEXIBILIDADE OBJETIVOS Definir a forma de suportação da tubulação de forma a: - Evitar que as tensões atuantes e deformações excedam seus valores admissíveis - Evitar que linhas,

Leia mais

Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas

Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas 1 Propriedades típicas e algumas aplicações das ligas de alumínio conformadas Liga / tratamento resistência escoamento Alongamento em 50mm 1 [%] Resistência à corrosão (geral) 2 Conformação a frio 3 Usinagem

Leia mais

AÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr-(Ni))

AÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr-(Ni)) AÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr-(Ni)) Ligas à base de Fe, com um mínimo de 11%Cr em solução para prevenir a corrosão Podem apresentar estrutura ferrítica, austenítica, martensítica, ou mista, consoante às % de

Leia mais

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger

Processo de Soldagem MIG/MAG. Processo MIG / MAG Prof. Vilmar Senger Processo de Soldagem MIG/MAG Gases de proteção O ar atmosférico é expulso da região de soldagem por um gás de proteção com o objetivo de evitar a contaminação da poça de fusão. A contaminação é causada

Leia mais

Tubulações Industriais

Tubulações Industriais Tubulações Industriais AULA 9-10 TUBULAÇOES COMO ELEMENTOS ESTRUTURAIS PROF.: KAIO DUTRA Cargas Que Atuam Sobre as Tubulações o Do ponto de vista da Resistência dos Materiais, cada trecho de tubulação

Leia mais

SEM Elementos de Máquinas II

SEM Elementos de Máquinas II SEM 0326 - Elementos de Máquinas II Aula 9 Uniões soldadas: Definições e processos Profa. Zilda de C. Silveira São Carlos, novembro de 2011 1- Considerações - Processo que envolve a fusão local de superfícies

Leia mais

APLICAÇÃO ÁGUA SALGADA INDÚSTRIA

APLICAÇÃO ÁGUA SALGADA INDÚSTRIA 1. Introdução A Saint-Gobain Canalização possui uma gama completa de produtos para transporte de fluidos, como: Tubos, Conexões, Válvulas Tampões e Acessórios, fabricados em ferro fundido dúctil conforme

Leia mais

METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS

METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS METAIS, AÇOS E PROCESSOS SIDERÚRGICOS METAIS Podem ser moldados; São dúcteis (deformam antes de romper); Bons condutores de energia elétrica e calor. OBTENÇÃO DOS METAIS OBTENÇÃO DOS METAIS OBTENÇÃO DOS

Leia mais

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Materiais Metálicos Generalidades Metal Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Alta dureza Grande resistência mecânica Elevada

Leia mais

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Por: DANIEL N. LOPES Conceito: Metal é um elemento químico que no estado sólido se constitui de cristais ou, um agregado de cristais, caracterizado por

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Processos de produção Propriedades físicas e mecânicas do aço estrutural FTC-116 Estruturas Metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM Composição do aço O elemento

Leia mais

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Processos de Fabricação I Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Prof.: João Carlos Segatto Simões Características gerais O Processo Manual Taxa de deposição: 1 a 5 kg/h Fator de ocupação do soldador

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Aços estruturais e materiais de ligação

Aços estruturais e materiais de ligação Aços estruturais e materiais de ligação Introdução O aço é um material de construção utilizado em diversas estruturas fixas, como as edificações, e em estruturas móveis, como máquinas e equipamentos. Para

Leia mais

METAIS FERROSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA. Prof.(a) : Graziele Braga ENGENHARIA MECÂNICA.

METAIS FERROSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA. Prof.(a) : Graziele Braga ENGENHARIA MECÂNICA. METAIS FERROSOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA ENGENHARIA MECÂNICA Prof.(a) : Graziele Braga Email: grazi_gbraga@hotmail.com Betim 2016 DIAGRAMAS DE EQUILÍBRIO Fases presentes Composição dessas fases

Leia mais

PETRÓLEO E GÁS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

PETRÓLEO E GÁS TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS PETRÓLEO E GÁS Conectar Tubos entre si Conectar Tubos às válvulas MEIOS DE LIGAÇÃO Conectar Tubos às conexões e outros acessórios Conectar Tubos aos equipamentos (tanques, bombas, vasos de pressão) 2 PRINCIPAIS

Leia mais

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 15 METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processos de conformação Processos mecânicos Processos metalúrgicos Processos de conformação

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 09 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO CONFORMAÇÃO E UNIÃO

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 09 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO CONFORMAÇÃO E UNIÃO Aula 09 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO CONFORMAÇÃO E UNIÃO Prof. Me. Dario de Almeida Jané Visão geral dos principais Materiais de Engenharia: METAIS POLÍMEROS ELASTÔMEROS CERÂMICOS COMPÓSITOS FERROSOS TERMOPLÁSTICOS

Leia mais

Ciência e Engenharia de Materiais I Introdução aos Materiais

Ciência e Engenharia de Materiais I Introdução aos Materiais Ciência e Engenharia de Materiais I Introdução aos Materiais 3 aula Aços ligados e ferros fundidos Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Para que servem

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 07 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processo de soldagem por arco elétrico Este é mais um processo de soldagem que utiliza como fonte de calor a formação de um arco elétrico

Leia mais

REQUISITOS PARA FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO DE CONEXÕES PARTE 1 DE 3

REQUISITOS PARA FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO DE CONEXÕES PARTE 1 DE 3 REQUISITOS PARA FABRICAÇÃO E INSPEÇÃO DE CONEXÕES PARTE 1 DE 3 Apresentação Este trabalho tem por finalidade explorar requisitos normativos exigidos pela indústria petroquímica para fabricação de conexões

Leia mais

O teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita. " Consequência

O teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser retido em solução sólida na austenita.  Consequência 1 FERROS FUNDIDOS - FOFOS É uma liga de Fe-C-Si É considerada uma liga ternária devido a presença do Si Os teores de Si podem ser maiores que o do próprio C O Si influi muito nas propriedades dos fofos

Leia mais

Trincas a Frio. Fissuração pelo Hidrogênio. Mecanismo de Formação. Trincas a Frio. Mecanismo de Formação Trincas a Frio

Trincas a Frio. Fissuração pelo Hidrogênio. Mecanismo de Formação. Trincas a Frio. Mecanismo de Formação Trincas a Frio Fissuração pelo Hidrogênio Trincas a Frio Trincas a Frio Mecanismo de Formação Ocorre devido a ação simultânea de 4 fatores: H2 dissolvido no metal fundido. Tensões associadas à soldagem. Microestrutura

Leia mais

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Construção dos Navios Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Juntas permanentes Solda Pressão JUNTAS Exemplo: ligação de uma camisa em um cilindro Contração Quando se aquece uma peça antes de forçar a

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Rscp/labats/demec/ufpr/2017 O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga

Leia mais

Aula 9- Usinabilidade dos Materiais

Aula 9- Usinabilidade dos Materiais -A usinabilidade pode ser definida como uma grandeza tecnológica que expressa, por meio de um valor numérico comparativo ( índice de usinabilidade), um conjunto de propriedades de usinagem de um material

Leia mais

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA 1. Introdução A Saint-Gobain Canalização possui uma gama completa de produtos para transporte de fluidos, como: Tubos, Conexões, Válvulas Tampões e Acessórios, fabricados em ferro fundido dúctil conforme

Leia mais

O que é Tratamento Térmico de Aços?

O que é Tratamento Térmico de Aços? O que é Tratamento Térmico de Aços? Definição conforme norma NBR 8653 Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido compreendendo o aquecimento, a permanência em determinadas temperaturas

Leia mais

AÇOS CARBONO E BAIXA LIGA (DOCE - CORTEN - PATINAX - CORALDUR - SAC 50 - USIAR)

AÇOS CARBONO E BAIXA LIGA (DOCE - CORTEN - PATINAX - CORALDUR - SAC 50 - USIAR) MAC BLUE AÇOS CARBONO E BAIXA LIGA (DOCE - CORTEN - PATINAX - CORALDUR - SAC 50 - USIAR) DESENV. ESPECIAL (2,5=60-90) (3,2=80-120) (4,0=110-160) (5,0=150-200) Eletrodo Revest. Rutílico Posições de Soldagem:

Leia mais

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas

Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Processo, Consumíveis, Técnicas e Parâmetros, Defeitos e Causas Professor: Anderson Luís Garcia Correia Unidade Curricular de Processos

Leia mais

Metalografia e tratamento térmico do cobre e suas ligas

Metalografia e tratamento térmico do cobre e suas ligas PMT-2402 Metalografia e Tratamentos Térmicos dos Metais Metalografia e tratamento térmico do cobre e suas ligas André Paulo Tschiptschin Histórico Primeiro metal a ser utilizado pelo homem Facas de cobre

Leia mais

Propriedades Mecânicas: Resistência a Tração: Kg/mm² Dureza HRC: Dureza HBR:

Propriedades Mecânicas: Resistência a Tração: Kg/mm² Dureza HRC: Dureza HBR: COBRE BERÍLIO Liga de Cobre e Berílio, com excelentes características mecânicas como alta dureza e moderada condutibilidade. É indicada para processos de sopro, solda por projeção, injeção plástica e metálica.

Leia mais

Processo d e soldagem

Processo d e soldagem Processo de soldagem Conteúdo Descrição do processo Equipamento e consumíveis Técnica de soldagem Principais defeitos e descontinuidades Aplicações Processo MMA ou SMAW Definição: soldagem a arco elétrico

Leia mais

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO A TECNOHARD possui fornos com atmosfera controlada ideais para processos de aquecimento industrial, que exigem qualidade e consistência no aquecimento. O nosso

Leia mais

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO. Prof. José B. Marcomini

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO. Prof. José B. Marcomini SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Prof. José B. Marcomini Processos e Seleção de Processos LAMINAÇÃO VISÃO GERAL DA LAMINAÇÃO CALIBRAÇÃO LAMINAÇÃO LAMINAÇÃO ENCRUAMENTO/ ATMOSFERAS

Leia mais

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid

Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Deformação e Mecanismos de Endurecimento Metais DEMEC TM242-B Prof Adriano Scheid Tensão Propriedades Mecânicas: Tensão e Deformação Deformação Elástica Comportamento tensão-deformação O grau com o qual

Leia mais

Soldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia -

Soldagem por Alta Frequência. Maire Portella Garcia - Soldagem por Alta Frequência Maire Portella Garcia - E-mail: mairegarcia@bol.com.br Freqüência: 450KHZ Profundidade por aquecimento: Somente poucos centésimos de milímetros condutividade térmica provoca

Leia mais

MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE

MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE MATERIAIS DE ELEVADA CONDUTIVIDADE

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Revisão -Propriedades ópticas em materiais -Propriedades magnéticas -Metais -Cerâmicas -Polímeros Propriedades ópticas

Leia mais

INTRODUÇAO. Figura 01 - Dispositivo de elevação e posicionador

INTRODUÇAO. Figura 01 - Dispositivo de elevação e posicionador Soldagem de Pinos Prof. Luiz Gimenes Jr. Prof. Marcos Antonio Tremonti INTRODUÇAO A Soldagem de pinos em inglês é designado por stud welding, trata-se de um processo de soldagem a arco elétrico que une

Leia mais

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS PRINCIPAIS MEIOS: LIGAÇÕES ROSQUEADAS LIGAÇÕES SOLDADAS LIGAÇÕES FLANGEADAS LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA OUTROS SISTEMAS Ligações de compressão Ligações patenteadas FATORES QUE INTERFEREM

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:

Leia mais

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Aços e Ferro fundido 1. Aços inoxidáveis

Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Aços e Ferro fundido 1. Aços inoxidáveis Curso de MIQ - Profa. Simone P. Taguchi Borges DEMAR/EEL/USP Aços e Ferro fundido 1 Aços inoxidáveis Os aços inoxidáveis são aços de baixo teor de carbono, ligados principalmente ao: Cromo Níquel Molibdênio

Leia mais

Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos. Aula 4. Prof.Clebes André da Silva

Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos. Aula 4. Prof.Clebes André da Silva Ciência e Tecnologia dos Materiais Elétricos Aula 4 Prof.Clebes André da Silva Aula 4 Capítulo 3 Materiais Condutores Objetivo do capítulo: - Breve estudo dos materiais condutores - Aplicações em componentes

Leia mais

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM DOS METAIS CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 37 CAPÍTULO 6 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO 38 SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO (SAW) ARCO SUBMERSO é um processo de soldagem por fusão, no qual a energia necessária é fornecida por um arco (ou arcos) elétrico desenvolvido

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga origine uma pressão além

Leia mais

Tecnologia Mecânica Propriedades dos materiais

Tecnologia Mecânica Propriedades dos materiais Propriedades dos materiais Por que o plástico é "plástico"? Por que o alumínio é mais leve que o ferro? Por que a borracha depois de esticada volta a sua forma primitiva? Por que o cobre conduz eletricidade

Leia mais

Soldagem por fricção. Daniel Augusto Cabral -

Soldagem por fricção. Daniel Augusto Cabral - Soldagem por fricção Daniel Augusto Cabral - E-mail: daniel_pirula@yahoo.com.br 1. Princípios do processo A norma DVS 2909 declara a soldagem de fricção um grupo de procedimentos de soldagem a pressão.

Leia mais

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG

PROCESSO DE SOLDAGEM TIG PROCESSO DE SOLDAGEM TIG ÍNDICE - Definição do processo - Características - Equipamentos - Fontes - Tocha de soldagem - Eletrodo de tungstênio - Afiação eletrodo - Dispositivo para abertura do arco - Cabos

Leia mais

Ciência dos materiais Aula 8. Profª Mª Patrícia Cristina Costa Ladeira

Ciência dos materiais Aula 8. Profª Mª Patrícia Cristina Costa Ladeira Ciência dos materiais Aula 8 Profª Mª Patrícia Cristina Costa Ladeira patricialadeira@aedu.com patricia.ladeira@yahoo.com.br Materiais metálicos e ligas 2 Ferrosos Materiais e ligas que possuem o Fe como

Leia mais

Seleção de Materiais

Seleção de Materiais METAIS Ferrosos Ligas de Aluminio Superligas - Aços carbono - Al puro - ligas Fe-Ni - Aços ferramenta - Al-Cu - ligas Ni - Ferros fundidos - Al-Mg - Ligas Co - Aços inoxdáveis - Al-Si Elevada resistência

Leia mais

METALURGIA GERAL: Fundamentos Básicos e Aplicações Módulo 1 Introdução à Metalurgia METALURGIA GERAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E APLICAÇÕES

METALURGIA GERAL: Fundamentos Básicos e Aplicações Módulo 1 Introdução à Metalurgia METALURGIA GERAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E APLICAÇÕES METALURGIA GERAL FUNDAMENTOS BÁSICOS E APLICAÇÕES WILLY ANK DE MORAIS 7.Especificação dos metais pela composição química Muitas vezes a composição química de um material é especificada por uma designação

Leia mais

Fundição Continua RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR

Fundição Continua RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR RSCP/LABATS/DEMEC/UFPR Fundição contínua O processo de fundição contínua consiste em fundir e conformar o produto final numa única operação, eliminando tempos intermediários de esfriamento em moldes, garantindo

Leia mais

21/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Introdução

21/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Introdução Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 7: Escoamento em Tubulações Disciplina: Hidráulica Agrícola Prof.: D.Sc. Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Aplicação

Leia mais

PROJETO DE COBERTURAS ADOTANDO PERFIS FORMADOS A FRIO BEM VINDOS!

PROJETO DE COBERTURAS ADOTANDO PERFIS FORMADOS A FRIO BEM VINDOS! BEM VINDOS! Aço : Definição e Características Tipos de aços mais utilizados Tipos de Perfis Os Perfis metálicos e suas aplicações Aço PROJETO DE COBERTURAS ADOTANDO 1- Definição É uma liga de ferro e carbono

Leia mais

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5 Sumário 1 Introdução................................ 1 2 Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica........ 5 2.1 POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS............................ 5 2.2 PILHAS DE CORROSÃO...................................17

Leia mais

Obtenção e Formação de Ligas de Titânio

Obtenção e Formação de Ligas de Titânio Obtenção e Formação de Ligas de Titânio PRODUÇÃO DO TITÂNIO PROCESSO DE KROLL TiCl4 (gás) + 2Mg (liquido) Ti (sólido) + 2 MgCl2 (liquido) Mecanismo de alimentação do eletrodo Vedação Corrente direta -

Leia mais

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO

3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO 1 3. PROCESSO DE SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO O processo de soldagem com eletrodo revestido é um processo no qual a fusão do metal é produzida pelo aquecimento de um arco elétrico, mantido entre a ponta

Leia mais

Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos.

Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos. FUNDIDO X FORJADO Fundido ou Forjado? Fundidos e forjados partem de processos iniciais bastante parecidos. O Processo A maioria dos componentes em aço tem seu início em uma aciaria: o metal passa por

Leia mais

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira

Ferro Fundido. A.S.D Oliveira Ferro Fundido Ferros fundidos Ligas ferrosas contendo 2.1%-4% C e 1%-3% Si - composição torna-os excelentes para fundição - a fabricação de ferros fundidos é várias vezes superior a de qualquer outro metal

Leia mais

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR

Características. Fundamentos. Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR Histórico SOLDAGEM COM ARAME TUBULAR FLUX CORED ARC WELDING (FCAW) Década de 20: Surgimento dos Processos de Soldagem com Proteção Gasosa. Década de 40: Surgimento da Soldagem GTAW Década de 50: Surgimento

Leia mais

Conformação Plástica.

Conformação Plástica. Processos de Industrialização Conformação Plástica. Fundição. Metalurgia do Pó. Prof. Dr. Omar Maluf omarramo@sc.usp.br Processos de Industrialização Conformação Plástica. Fundição. 1 CONFORMAÇÃO PLÁSTICA

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P444A

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P444A ArcelorMittal Inox Brasil Inoxidável Ferrítico ACE P444A transformando o amanhã 2 3 ACE P444A Tabela I Composição Química C Mn P S Si Cr Ni Outros 0,025 1,00 0,040 0,030 1,00 17,5-19,5 1,00 0,2+4(C+N)

Leia mais

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS 2 FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS As tecnologias de inspeção da IB-NDT aplicadas

Leia mais

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1

Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Processo Eletrodos Revestidos 2 Tipos de eletrodos A especificação AWS A5.1 Tipos de revestimento Celulósico O revestimento celulósico apresenta as seguintes características: - elevada produção de gases

Leia mais

XX MATERIAIS Z Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade

XX MATERIAIS Z Aplicações de Engenharia, Seleção e Integridade PREFÁCIO Desde os primórdios da humanidade e a partir do momento em que o ser humano passou a usar os materiais, as preocupações com a seleção e o desempenho dos mesmos sempre foram aspectos relevantes.

Leia mais

AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO

AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS

Leia mais

Processos de corte. Figura 2. Corte via plasma e maçarico.

Processos de corte. Figura 2. Corte via plasma e maçarico. Processos de corte Mecânicos: corte por cisalhamento através de guilhotinas, tesouras ou similares e por remoção de cavacos através de serras ou usinagem. Figura 1. Guilhotina, serra automática e corte

Leia mais

Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza

Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Ligas não ferrosas Metais não ferrosos Prof. Dr. Julio Cesar Sabadini de Souza Dentre as mais importantes na construção civil estão incluídas as ligas de Alumínio Cobre Zinco Alumínio É o terceiro elemento

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 4 Processos de Fabricação Existem um número maior de processos de fabricação, destacando-se os seguintes: 1) Processos de fundição

Leia mais

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse:

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse: Aula 10 - Laminação Para ter acesso a esse material acesse: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/keli Classificação Processos de Fabricação Processos de Fabricação Com remoção de cavaco Sem remoção de

Leia mais

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais;

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais; Curso: Técnico em Mecânica Concomitante Código: CTM.00 Componente Curricular: Ciência dos Materiais Período Letivo: Carga Horária total: 60 horas (7 aulas) módulo Carga Horária teoria: 60 horas (7 aulas)

Leia mais

Propriedades dos Aços e sua Classificação

Propriedades dos Aços e sua Classificação O uso do Aço na Arquitetura 1 Aluízio Fontana Margarido Propriedades dos Aços e sua Classificação Objetivo Conhecer as características mecânicas, principalmente em termos de tensões e deformações Propriedades

Leia mais

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE.

SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. SOLDAGEM COM PLASMA E FORA DA GRAVIDADE. HISTÓRICO O processo de soldagem a Plasma (PAW) foi introduzido na indústria em 1964 como um método que possuía um melhor controle de soldagem em níveis mais baixos

Leia mais

O Aço Sem Manchas (Stainless Steel)

O Aço Sem Manchas (Stainless Steel) O Aço Sem Manchas (Stainless Steel) Diz a história que os aços inoxidáveis foram descobertos por acaso. Em 1912 o inglês Harry Brearly, estudava uma liga Fe-Cr (13%) e justamente quando tentava fazer algumas

Leia mais

FERROS FUNDIDOS. Materiais Metálicos Profa.Dr. Lauralice Canale

FERROS FUNDIDOS. Materiais Metálicos Profa.Dr. Lauralice Canale FERROS FUNDIDOS Materiais Metálicos Profa.Dr. Lauralice Canale Ferros Fundidos - Introdução - Ligas ferrosas contendo 1,7 a 4,0% C e 0,5 a 3,5% Si - Composição torna excelente para fundição (fluidez) Utilizados

Leia mais