ATUALIDADES DO SETOR DE COMÉRCIO INTERNACIONAL. Janeiro/Junho 2010

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1 ATUALIDADES DO SETOR DE COMÉRCIO INTERNACIONAL Janeiro/Junho 2010 ÍNDICE AS RELAÇÕES EXTRA-REGIONAIS DO MERCOSUL E O ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO COM ISRAEL... 2 DESTAQUES... 5 Retomadas negociações para Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Européia... 5 Brasil cria pacote para estimular exportações... 5 SECEX promove mudanças nos procedimentos de Comércio Exterior... 6 CAMEX aprova Acordo-Quadro negociado entre Brasil e EUA para o contencioso do algodão... 7 Reunião do G-20 posterga compromisso contra o protecionismo... 7 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA... 8 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO... 8 DEFESA COMERCIAL... 9 ZONA FRANCA/ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 10

2 AS RELAÇÕES EXTRA-REGIONAIS DO MERCOSUL E O ACORDO DE LIVRE COMÉRCIO COM ISRAEL Carla Junqueira Luciana Dutra de Oliveira Silveira Nos últimos anos o comércio intra-bloco do Mercosul tem enfrentado sérios problemas como, por exemplo, a decisão da Argentina de inserir diversos produtos do Brasil no regime de licenciamento não automático e, posteriormente, impor restrições às importações de produtos para os quais exista produção nacional. Como alternativa aos entraves internos do Mercosul, as relações comerciais extra-bloco têm mostrado uma atitude enérgica em busca de parceiros comerciais no cenário internacional. Além dos diversos Acordos de Complementação Econômica (ACEs) firmados no âmbito da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), o Mercosul já celebrou acordos preferenciais de comércio com a Índia e com a união aduaneira formada pela África do Sul, Namíbia, Botsuana, Lesoto e Suazilândia (SACU). Estão ainda em negociação acordos preferenciais com Marrocos, Turquia, Jordânia, Egito e União Européia. Porém, em 2010, o que chamou a atenção da mídia e despertou o interesse de diversos setores empresariais foi o acordo preferencial firmado pelo Mercosul com Israel. As negociações para a celebração do Acordo de Livre Comércio Mercosul Israel (ALC Mercosul Israel) tiveram início em 2005, com a assinatura de um Acordo Quadro e, em 2007, as negociações foram concluídas e foi criado o primeiro acordo de livre comércio entre o Mercosul e um parceiro extra-regional. O Acordo Quadro de Comércio e o ALC Mercosul Israel foram aprovados pelo Congresso Nacional Brasileiro por meio do Decreto Legislativo n. 936 de 17 de dezembro de 2009, e o ALC Mercosul Israel promulgado pelo Decreto Presidencial n de 27 de abril de Dessa forma, a partir do dia 29 de abril, data em que o decreto foi publicado, o ALC Mercosul Israel passou a vigorar juridicamente no Brasil. O ALC Mercosul Israel, que tem como foco principal o comércio de bens, prevê cestas escalonadas de desgravação tarifarias nas seguintes categorias: A imediata, B quatro 2

3 anos, C oito anos, D dez anos e E quotas ou margens de preferência. De acordo com a nota à imprensa concedida pelo Ministério das Relações Exteriores, a oferta israelense para o Mercosul nas cestas de A a D cobre 95% do total das exportações brasileiras, sendo que Israel ofertou para desgravação imediata (cesta A) 75% de suas linhas tarifárias. A oferta do Mercosul para Israel nas cestas de A a D, por sua vez, cobre 92% do volume importado pelo Brasil daquele país. Ainda, o Mercosul ofertou 35% de suas linhas tarifárias na cesta C, 27% na D e 24% na A. 1 Além do setor de bens, o ALC Mercosul Israel trata de salvaguardas, cooperação em normas técnicas, cooperação em normas sanitárias e fitossanitárias, cooperação tecnológica e técnica e cooperação aduaneira. Prevê também a realização de atividades de promoção comercial como workshops e feiras, e figura entendimentos sobre o acesso a mercados em serviços e investimentos à luz do Acordo de Serviços (GATS) da Organização Mundial do Comércio (OMC). 2 Com o objetivo de viabilizar e fiscalizar o comércio livre entre Mercosul e Israel, foram estabelecidas regras de origem, tomando como base as regras referentes a este tema no âmbito da OMC. Nesse sentido, de acordo com o ALC Mercosul Israel, para que um produto seja considerado como originário do Mercosul ou de Israel e apto para gozar dos benefícios do acordo firmado, deverá ser fabricado ou obtido no território dos Estados Membros do Mercosul ou de Israel. Para tanto, o ALC Mercosul Israel define quais são os produtos totalmente produzidos ou obtidos no território das partes 3 e quais são os produtos suficientemente trabalhados ou processados pelas partes, mas que ainda assim são abarcados pelo ALC Mercosul Israel 4. Com isso, os referidos produtos serão livremente comercializados entre os Estados Membros do Mercosul e Israel após apresentado um certificado de origem. Esses certificados serão emitidos pelas autoridades governamentais competentes do país exportador a pedido do exportador e, via de regra, antes de exportado o produto. 1 Disponível em e acessado em 17 de maio de Capítulo II, artigo 9 do ALC Mercosul Israel. 3 Capítulo IV, artigo 4 do ALC Mercosul Israel. 4 Capítulo IV, artigo 5 do ALC Mercosul Israel. 3

4 O ALC Mercosul Israel também dispõe que controvérsias decorrentes da interpretação, do cumprimento ou não cumprimento das disposições contidas no acordo deverão, primeiramente, buscar uma solução mutuamente satisfatória por meio de negociações diretas entre as partes envolvidas. Caso essa solução mutuamente satisfatória não seja atingida de forma plena ou parcial, poderá ser iniciada uma consulta no âmbito do Comitê Conjunto, um órgão com representantes tanto do Mercosul como de Israel e cuja presidência será alternada anualmente. Se ainda assim não se obtiver uma solução para a controvérsia, as partes podem recorrer a um mediador indicado pelo Comitê Conjunto ou solicitar a instauração de um Tribunal Arbitral. 5 Em que pese as fases de solução de controvérsia descritas acima, o ALC Mercosul Israel dispõe que qualquer controvérsia decorrente das disposições do acordo, em questões também reguladas pela OMC, pode ser solucionada em qualquer um dos dois foros: no âmbito do Órgão de Solução de Controvérsias da OMC ou do ALC Mercosul Israel. No entanto, uma vez iniciado os procedimentos sob as regras da OMC ou do ALC, o foro escolhido excluirá o outro. 6 Dessa forma, anota-se, por fim, que o ALC Mercosul Israel foi criado em meio ao empenho do bloco em ampliar suas relações com o Oriente Médio e tornou-se um acordo inovador nas relações comerciais extra-regionais do Mercosul dada sua natureza de livre comércio. Israel, por outro lado, mantém atualmente acordos semelhantes com outros países e blocos econômicos importantes como os Estados Unidos e a União Européia. Com efeito, o ALC Mercosul Israel marca, desde já, uma promissora fase para o comércio bilateral e regional do Mercosul. 5 Capítulo IX e XI do ALC Mercosul Israel. 6 Capítulo XI, artigo 6.2 do ALC Mercosul Israel. 4

5 DESTAQUES Retomadas negociações para Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Européia As negociações acerca da elaboração de um Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e a União Européia tiveram início em 1995, no entanto foram suspensas em 2004 devido a impasses nas discussões, ocasião em que optou-se por aguardar o desfecho da Rodada Doha. Com a incerteza quanto ao término da Rodada Doha, no início de 2010 foi aberto espaço para renegociações com reuniões técnicas entre os representantes de cada parte. A retomada oficial das negociações do que pode se tornar a maior área de livre comércio do mundo se deu na VI Reunião de Cúpula América Latina e Caribe-União Europeia, no dia 17 de maio. Em Buenos Aires, a partir do dia 29 de junho, Mercosul e União Européia voltam a discutir a abertura mútua de mercado, colocando em pauta, também, normas relacionadas a regras de origem, salvaguardas e outros temas constantes do possível acordo. Brasil cria pacote para estimular exportações No dia 5 de maio de 2010 o governo federal anunciou a criação de um pacote de estímulo às exportações brasileiras que têm mostrado um crescimento inferior às importações, resultando em uma queda no superávit da balança comercial brasileira. A crise internacional e a baixa do dólar têm sido os principais vilões do impacto nas contas externas brasileiras. De acordo com os dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apesar do mês de abril ter registrado o maior superávit do ano de 2010, se comparado ao mesmo período de 2009, houve queda de 65%. O pacote envolve um total de 9 (nove) ações por parte do governo: implementação de uma devolução mais rápida dos créditos de PIS/Pasep, Cofins e IPI acumulados na exportação; exclusão da receita de exportações para enquadramento no SIMPLES para as micro e pequenas empresas; implementação do drawback isenção no mercado interno; eliminação da preferência de 40% dada a empresas montadoras na importação de auto- 5

6 peça; reorganização do sistema público de garantias a partir da criação de um novo Fundo Garantidor de Infra-estrutura (FGIE) e da Empresa Brasileira de Seguros (EBS); criação do Fundo Garantidor de Comércio Exterior (FGCE); criação do EXIM Brasil que substituirá a atual Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME) no que diz respeito às operações de comércio exterior; redução dos custos de financiamento para as exportações de bens de consumo; compras governamentais com margem de preferência a bens e serviços nacionais. SECEX promove mudanças nos procedimentos de Comércio Exterior A SECEX publicou em 25 de maio de 2010 a Portaria nº 10, que consolida as normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior e revoga, dentre outras, a Portaria SECEX nº 25, de 27 de novembro de A mencionada Portaria também trouxe mudanças significativas. No que diz respeito às importações, ficou esclarecida dúvida acerca do licenciamento de importação em operação de admissão temporária (artigo 8º, 1, inciso XV); foi estabelecido prazo para resposta à consulta de existência de similar nacional (artigo 33); ficou esclarecido alguns procedimentos quanto à importação de material usado (artigo 37); e foi criada uma subseção para tratar exclusivamente da importação de Unidades Industriais, Linhas de Produção ou Células de Produção na condição de material usado (artigos 41 a 48). Ainda, muitas alterações foram introduzidas nas operações Drawback (artigos 59 a 175). A maioria delas relacionadas às operações de Drawback Integrado na forma da Portaria Conjunta RFB/Secex nº 467, de março de Por fim, no que concernem as exportações, foi esclarecido que as mercadorias devem embarcar para o exterior, via de regra, em até 60 (sessenta) dias contados da data do registro do RE. Além disso, foi vedada alterações no RE quando envolverem inclusão de ato concessório no campo 24, bem como de código de enquadramento de drawback. Casos excepcionais estão descritos no artigo

7 CAMEX aprova Acordo-Quadro negociado entre Brasil e EUA para o contencioso do algodão A CAMEX aprovou em 17 de junho de 2010 o Acordo-Quadro negociado entre Brasil e EUA, dando continuidade ao Memorando de Entendimento firmado em 20 de abril de 2010 no âmbito do contencioso do algodão (WT/DS267). O Acordo aprovado suspende a retaliação em bens e em propriedade intelectual até Durante este período ainda pode haver negociações, consultas e reformas no Acordo- Quadro. Dentre os avanços negociados está a criação de um fundo aos cotonicultores brasileiros no valor de US$ 147,3 milhões anuais e o estabelecimento de um limite anual para os programas de apoio que distorcem o comércio. No que diz respeito ao programa de Garantias de Crédito à Exportação (GSM-102), nas ocasiões em que o valor das garantias concedidas ultrapassar o teto de US$1,3 bilhão, os EUA aumentarão o valor dos prêmios de risco cobrados em pelo menos 11%, e nos momentos que a utilização do programa superar US$ 1,5 bilhão, o reajuste mínimo será de 15%. Anota-se que o Acordo-Quadro não modifica os direitos das partes relativos ao contencioso do algodão na OMC, que ambas as partes podem denunciar o Acordo- Quadro, e que o Brasil não renuncia ao direito de implementar a retaliação apesar de se comprometer a não aplicar contramedidas enquanto o Acordo-Quadro estiver em vigor. A intenção do mencionado acordo é aguardar a elaboração da nova lei agrícola norte americana que está prevista para final de 2012, para então verificar se foi alcançada uma solução mutuamente satisfatória para o contencioso do algodão. Reunião do G-20 posterga compromisso contra o protecionismo Os países membros do G-20 se reúnem no final de junho para discutir as políticas protecionistas e a liberalização do comércio internacional. Em razão do impasse em que se encontra a Rodada Doha, muito se discute sobre uma cooperação econômica global para o desenvolvimento da economia e do comércio mundial. De acordo com as notícias veiculadas sobre o encontro do G-20, os países se comprometeram a prolongar por mais 3 (três) anos, até o fim de 2013, o compromisso de não elevar barreiras comerciais, de extinguir subsídios para estimular as exportações e outras medidas inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio. Para alguns, a imposição de uma data limite 7

8 demonstra um comprometimento do G-20 com uma economia mundial aberta e sustentável, bem como pode prometer um desfecho para a Rodada Doha. Para outros, a reunião apenas serviu para discutir idéias, pois a economia mundial continua fragilizada e o G-20 se mostrou dissidente internamente o que preocupa bastante. LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 467 de 25/03/2010 Unifica a aplicação dos regimes de Drawback Verde-amarelo e Drawback Integrado, na modalidade suspensão, inclusive sob a forma de Drawback Intermediário, sob a denominação Drawback Integrado. Revoga a Portaria Conjunta RFB/SECEX Nº 1.460, de 18 de setembro de 2008, a Portaria Conjunta RFB/SECEX Nº 1, de 1º de abril de 2009 e o artigo 90 da Portaria SECEX Nº 25, de 27 de novembro de Resolução CAMEX nº 28 de 29/04/2010 Altera a lista de exceção à TEC incluindo o código da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e excluindo o Na lista de exceção de bens de informática e telecomunicação, inclui o código Portaria SECEX nº 11 de 22/06/2010 Altera a redação dos artigos 146, 212, 216 e 220 da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que consolida as normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior. Resolução nº 44, de 24/06/2010 (Presidência da República) - Dispõe sobre a prorrogação, até 31/12/2010, a vigência de quatro ex-tarifários classificados em códigos do capítulo 84, indicados na Resolução CAMEX nº 45, de 03/07/2008 e prorrogados pela Resolução CAMEX nº 82 de 18/12/

9 Resolução nº 47, de 24/06/2010 (Presidência da República) Altera, a partir de 01/07/2010, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e as alíquotas do imposto de importação que compõem a Tarifa Externa Comum (TEC). Portaria SECEX nº 12 de 29/06/2010 Altera a redação dos artigos 63, 64, 87, 88, 88- A, 100, 104, 142, 146, 164, 171 da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que consolida as normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior. DEFESA COMERCIAL Resolução CAMEX nº 23, de 28/04/2010 Aplica direito antidumping definitivo, por um prazo de até 5 (cinco) anos, às importações brasileiras de cobertores de fibras sintéticas, não elétricos, originárias da República Popular da China, comumente classificadas no item da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM, a ser recolhido sob a forma de alíquota específica fixa de US$ 5,22/kg (cinco dólares estadunidenses e vinte e dois centavos). Resolução CAMEX nº 24, de 28/04/2010 Aplica direito antidumping definitivo, por até 5 (cinco) anos, às importações brasileiras de canetas esferográficas fabricadas a base de resinas plásticas de corpo único tipo monobloco ou desmontável, retrátil ou não, com ou sem grip, com tinta gel ou a base de óleo, originárias da República Popular da China, comumente classificadas no item da Nomenclatura Comum do MERCOSUL, a ser recolhido sob a forma de alíquota específica fixa de 14,52 US$/kg (catorze dólares estadunidenses e cinqüenta e dois centavos por quilograma), por razões de interesse nacional considerando a necessidade de se evitar onerar as despesas de aquisição de material didático-escolar. ZONA FRANCA/ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO Resolução CZPE nº 8, de 28/06/2010: Estabelece que o ato de criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) caducará automaticamente se, no prazo de 12 9

10 meses, a administradora responsável pela implantação não tiver iniciado, efetivamente, as obras. Também perderão a validade as obras de implantação que não forem concluídas, sem motivo justificado, no prazo de 12 meses, contado da data prevista para sua conclusão, constante do cronograma da proposta de criação. Resolução CZPE nº 9, de 28/06/2010: Recomenda ao Presidente da República a edição de Decreto que crie a Zona de Processamento de Exportação no município de Aracruz, no Espírito Santo. Resolução CZPE nº 10, de 28/06/2010: Recomenda ao Presidente da República a edição de Decreto que crie a Zona de Processamento de Exportação no município de Senador Guiomard, no Acre. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Lei nº , de 24/06/2010 (Ato do Congresso Nacional): dispõe sobre medidas de suspensão de concessões ou outras obrigações do País relativas aos direitos de propriedade intelectual e outros, em casos de descumprimento de obrigações multilaterais por Membro da Organização Mundial do Comércio - OMC, quando a República Federativa do Brasil tenha sido autorizada pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC a suspender a aplicação para o referido Membro de concessões ou outras obrigações sob os Acordos da OMC. * * * Essa Newsletter tem caráter meramente informativo e não deve ser considerada como opinião legal. A equipe de advogados de BKBG fica à disposição para o esclarecimento de dúvidas ou o fornecimento de informações complementares. Para tanto, entrar em contato pelo bkbg@bkbg.com.br Colaboraram com esta edição: 10

11 Advogados: Carla Junqueira Marina Amaral Egydio de Carvalho Luiz Eduardo Ribeiro Salles Luciana Dutra de Oliveira Silveira \\bkbgspo-fls002\clientes\bkbg (0007)\Institucional (07)\Grupo de Comércio Internacional (107)\Contribuições (057)\2010\Inf_Atualidades Comercio Internacional_JAN_JUN_10_v2_caj.doc 11

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