Avaliação da qualidade de vida em usuários do sistema de frequência modulada

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1 Avaliação da qualidade de vida em usuários do sistema de frequência modulada Luciana Mendonça Alves Bruna Ribeiro da Silva Thamara Macedo Rocha Cristiane Bueno Sales Leticia Correa Celeste Resumo: O Sistema de Frequência Modulada é um dispositivo de tecnologia assistida que melhora os meios eletrônicos para a recepção eficiente da mensagem falada com a presença de ruído e acústica no ambiente. É parte fundamental na habilitação, reabilitação e educação de usuários de aparelhos de amplificação sonora individual ou implantes cocleares. Objetivo: avaliar a qualidade de vida de usuários do Sistema de Frequência Modulada adaptados em um Serviço de Atenção à Saúde Auditiva. Métodos: foi aplicado um questionário de avaliação do Sistema de Freqüência Modulada aos responsáveis por 61 escolares com deficiência auditiva e linguagem oral estabelecida, entre 6 e 18 anos de idade, cursando da Educação Infantil ao Ensino Médio. Foram retiradas medidas de estatística descritivas. Para a comparação entre grupos, foi utilizado o teste t de Student, pareado, com nível de significância de 5%. Resultados: nas situações auditivas investigadas, o uso do Sistema de Frequência Fonoaudióloga. Mestre e doutora em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Pós-doutora em Linguística pelo Laboratoire Parole et Langage - França e docente do Curso de Graduação em Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. luciana.alves@izabelahendrix.edu.br Graduada do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. brunnaribeiro_s2@yahoo.com.br Graduada do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. thamaramacedorocha@hotmail.com Fonoaudióloga pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto pela Universidade Federal de Minas Gerais. Docente do Curso de Graduação em Fonoaudiologia e coordenadora do Serviço de Atenção à Saúde Auditiva do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. cristiane.sales@izabelahendrix.edu.br Fonoaudióloga pela UFMG, mestre e doutora em Linguística pela UFMG com estágio doutoral no Laboratoire Parole et Langage. Especialista em Psicopedagogia pela FEAD. Coordenadora adjunta do curso de graduação em Fonoaudiologia da Universidade de Brasilia (UnB). leticiacceleste@gmail.com Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

2 Modulada evidenciou valores estatisticamente melhores do que sem o uso. Paradoxalmente, diante desta evidência, os escolares relatam que o Sistema de Frequência Modulada não é usado com frequência no ambiente escolar, mesmo diante do fato de possuírem o dispositivo obtido pelo Sistema Único de Saúde e após curso oferecido aos docentes responsáveis por estes escolares. Conclusões: apurou-se que o uso do Sistema de Frequência Modulada é de suma importância à inclusão social e educacional, conforme previsto na legislação. Os escolares comprovadamente se beneficiam deste recurso tecnológico, que minimiza a relação sinal/ruído e facilita a recepção das mensagens verbais, potencializando a aprendizagem e melhorando a qualidade de vida. Palavras-chave: educação especial; qualidade de vida; deficiência auditiva; auxiliares de audição; ruído. Introdução A audição é um dos sentidos mais importantes para o ser humano, permitindo-lhe entrar em contato com o mundo e desenvolver a linguagem e a fala, fontes essenciais de comunicação. A integridade do órgão sensorial envolvido é fundamental, pois ele pode ser acometido por diversas patologias, sendo a perda auditiva a mais conhecida (MUNHOZ, COAVILLA, SILVA, GANANÇA, 2003; LICHTIG, CARVALLO, 1997). Os aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) e os implantes cocleares (IC) são as principais soluções para minimizar os efeitos desta condição (BALLANTYNE, MARTIN, MARTIN, 1995; BRAGA, 2003). O Sistema de Frequência Modulada (FM) é um dispositivo eletrônico de tecnologia assistiva que melhora os meios eletrônicos para a recepção com eficiência da mensagem falada, com a presença de ruído e acústica no ambiente. O ruído ambiental (competitivo) dificulta a percepção auditiva e a comunicação oral, podendo gerar prejuízos físicos, emocionais e educacionais, tais como: alterações nos limiares auditivos, percepção de zumbido e cansaço resultante do esforço maior para escutar e se concentrar, tudo isso pode ocasionar prejuízos na aprendizagem (DREOSSI, SANTOS, 2003). No ambiente escolar, observam-se os maiores benefícios do Sistema FM, uma vez que garante maior acesso à informação. Ele deve ser considerado como parte fundamental da reabilitação de usuários de AASI e IC. Promove, ainda, a acessibilidade com ampla conectividade a equipamentos de áudio e mídias eletrônicas (JACOB, ALMEIDA, BEVILACQUA, 2002; PINHEIRO, OMOTE, 2010). Segundo JACOB et. al (2010), o Sistema FM é composto por um transmissor acoplado a um microfone que capta e envia o sinal de fala ao receptor de frequência modulada, acoplado aos dispositivos eletrônicos para o usuário de AASI e IC. Essa transmissão do sinal possibilita que a pessoa deficiente auditiva possa perceber a voz do professor, independente da distância e do ruído comumente gerado em sala de aula. Ao serem eliminados os efeitos da distância, da reverberação e do ruído, o sinal de fala permanece íntegro e com intensidade constante, acima do ruído ambiental, melhorando significativamente a relação sinal/ruído para o usuário. A Portaria 1.274, de 2013, do Ministério da Saúde, inclui o Sistema de Frequência Modulada Pessoal na tabela de procedimentos, medicamentos, próteses e materiais Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

3 especiais do Sistema Único de Saúde (SUS).Os critérios específicos para a indicação do Sistema de FM são: a) possuir deficiência auditiva e ser usuário de aparelho de AASI e ou IC; b) possuir domínio da linguagem oral ou em fase de desenvolvimento; c) ser estudante da educação infantil até o nível superior e d) apresentar bom desempenho em avaliação de habilidades de reconhecimento de fala no silêncio. O sistema FM pode ser considerado como uma alternativa dentre diferentes materiais e recursos de apoio utilizados para alunos com necessidades educativas especiais, propondo a integração educativo-escolar e a potencialização da aprendizagem da criança com deficiência auditiva (BEVILACQUA, FENIMAN, FERRARI, 2009; BEVILACQUA, FORMIGONI, 1997). O objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida de usuários do Sistema de Frequência Modulada, adaptados no Serviço de Atenção a Saúde Auditiva (SASA) de uma instituição de Belo Horizonte, por meio de um questionário de avaliação do sistema FM (FM Listerning evaluation for children), traduzido e adaptado para o português (JACOB et. al, 2010). Métodos A pesquisa foi realizada por meio da aplicação do questionário Avaliação do Sistema FM (FM Listening evaluation for children), adaptado e traduzido para o português, de JACOB et. al (2010), aos pacientes recém-adaptados com o Sistema FM em um Serviço de Atenção à Saúde Auditiva de alta complexidade credenciado pelo SUS. Foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o número Foram convidados a participar do estudo os responsáveis pelos 90 escolares com deficiência auditiva, linguagem oral estabelecida, alfabetizados e usuários de AASI e/ou IC, de 6 a 18 anos, cursando da Educação Infantil ao Ensino Médio, usuários do Sistema FM e/ou IC, que foram adaptadas no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva de alta complexidade credenciada pelo SUS, de uma Instituição de Belo Horizonte. Compareceram ao retorno da consulta apenas 61 escolares. Considerou-se como critério de inclusão que os escolares estivessem na faixa etária estabelecida, fossem usuários do sistema FM e que consentiram em participar do estudo, assim como seus pais, que concordaram em responder ao questionário proposto e em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como critério de exclusão, foram considerados os pais ou escolares que não quiseram responder ao questionário ou assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assim como aqueles escolares que estivessem fora da faixa etária determinada pelo estudo. As famílias foram abordadas no retorno de rotina, periodicamente agendado. Primeiramente, foram informadas sobre os procedimentos do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os questionários foram aplicados e preenchidos pelas pesquisadoras considerando-se duas condições: com o uso do Sistema FM e sem o uso do Sistema FM; ou seja, considerando-se a situação em que os escolares estavam usando o Sistema FM e a situação em que os escolares não estavam usando o dispositivo. As perguntas, idênticas para ambas as situações, foram dirigidas diretamente aos pais e/ou responsáveis, na presença da criança, para uma possível complementação ou confirmação das respostas. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

4 O questionário aplicado contém cinco situações auditivas, com sete condições de escuta cada uma, nas quais as respostas das crianças com e sem FM são pontuadas de 1 ( Raramente ) a 5 ( Sempre ) ou Não se aplica. Possui também três questões abertas relacionadas aos benefícios do Sistema FM. Foram retiradas medidas de estatística descritivas, com a apresentação de tabelas e gráficos. Para a comparação entre as cinco situações auditivas e as mesmas com e sem FM (entre grupos: com o uso do sistema FM e sem o seu uso), foi utilizado o teste t de Student, pareado, com nível de significância de 5%. As questões abertas foram analisadas qualitativamente. Resultados As respostas ao questionário evidenciaram importantes questões referentes ao uso do Sistema FM, em especial, no ambiente escolar. Os escolares participantes da pesquisa apresentaram idades entre 6 e18 anos, com a média de idade de 11,9 anos, e um desvio padrão de 3,32, sendo que todos eles estão estudando atualmente, cursando do primeiro ano da Educação Infantil ao Ensino Médio. A primeira questão, que diz respeito à resposta da criança ao ser chamada pelo nome, revelou resultados claramente mais positivos quando ela está fazendo uso do sistema FM, com diferença estatisticamente significativa em quase todos os contextos pesquisados (tabela 1). Tabela 1 - Média das respostas à primeira questão: A criança responde quando é chamada pelo nome e teste t (p<0,05) para comparação dos resultados com e sem o uso do sistema FM Fonte: Dados da pesquisa O mesmo padrão (resultados mais positivos na maioria dos contextosquando a criança faz uso do sistema FM, com diferença estatisticamente significativa) foi observado nas questões 2 (tabela 2), 3 ( tabela 3), 4 (tabela 4) e 5 ( tabela 5), com raras exceções. Com relação às questões abertas propostas pelo questionário, apurou-se que o Sistema FM trouxe mais ajuda nas atividades escolares, terapia fonoaudiológica e Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

5 leitura de histórias. O maior benefício citado foi a melhor compreensão do usuário em todos os ambientes em que ele utiliza o Sistema FM, principalmente na escola. As maiores mudanças relatadas foram: melhoria das notas, melhor compreensão da fala e relato de que aprendem bem mais. Tabela 2 - Média das respostas para a segunda questão A criança acompanha a conversa de uma pessoa e teste t (p<0,05) para comparação dos resultados com e sem o uso do sistema FM Raramente Ás vezes Normalmente COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM a) Numa sala silenciosa, a uma distância de 1 metro b) Numa sala silenciosa, a uma distância de 3 metros c) Numa sala com barulho, a uma distância de 1 metro d) Numa sala com barulho, a uma distância de 3 metros e) Sem pista visual f ) de uma outra sala g ) na rua Fonte: Dados da pesquisa. 0,007 0,001 0,02 0,09 0,008 Tabela 3 - Média das respostas para a terceira questão A criança distingue palavras auditivamente parecidas (por exemplo: dia/tia; pato/bato) e teste t (p<0,05) para comparação dos resultados com e sem o uso do sistema FM Raramente Ás vezes Normalmente COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM a) Numa sala silenciosa, a uma distância de 1 metro b) Numa sala silenciosa, a uma distância de 3 metros c) Numa sala com barulho, a uma distância de 1 metro d) Numa sala com barulho, a uma distância de 3 metros e) Sem pista visual f) de uma outra sala g) na rua Fonte: Dados da pesquisa. 0,03 0, ,2 0,008 0,0003 Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

6 Na figura 1, nota-se que as atividades em que o FM é mais utilizado no seu dia a dia são a leitura de histórias e a terapia fonoaudiológica. As menos utilizadas são no parquinho e na caminhada. Tais situações foram mencionadas no próprio questionário. Tabela 4 - Média das respostas para a quarta questão A criança responde corretamente a instruções verbais e/ou questões e teste t (p<0,05) para comparação dos resultados com e sem o uso do sistema FM Raramente às vezes normalmente COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM a) Numa sala silenciosa, a uma distância de 1 metro b) Numa sala silenciosa, a uma distância de 3 metros c) Numa sala com barulho, a uma distância de 1 metro d) Numa sala com barulho, a uma distância de 3 metros e) Sem pista visual f) de uma outra sala g) na rua Fonte: Dados da pesquisa. 0,004 0,001 0,002 0,5 0,002 Tabela 5: Média das respostas para a quinta questão A criança compreende instruções e conceitos oralmente e teste t (p<0,05) para comparação dos resultados com e sem o uso do sistema FM Raramente Ás vezes Normalmente COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM a) Numa sala silenciosa, a uma distância de 1 metro b) Numa sala silenciosa, a uma distância de 3 metros c) Numa sala com barulho, a uma distância de 1 metro d) Numa sala com barulho, a uma distância de 3 metros e) Sem pista visual f) de uma outra sala g) na rua Fonte: Dados da pesquisa. 0,02 0,001 0,1 0,2 0,002 Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

7 A figura 2 mostra que as atividades em que os usuários notam que o uso do sistema FM mais ajudou ocorrem: na escola, na leitura de histórias seguido da terapia fonoaudiológica. As menos citadas foram no carro, em casa e melhoria do desempenho escolar. Figura 1 - Representa a questão número seis, a respeito de Informações sobre o sistema FM, do questionário Avaliação do Sistema FM. Fonte: Dados da pesquisa. Figura 2 - Representa a questão número 7, a respeito de Informações sobre o Sistema FM do questionário Avaliação do Sistema FM. Fonte: Dados da pesquisa. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

8 A figura 3, referente à questão 8, sobre os maiores benefícios do usuário, mostra que os que mais se destacam são: ouvir melhor e compreender melhor. As questões pediam para citar as atividades referentes à questão anterior, porém os entrevistados se manifestaram de acordo com o seu cotidiano. Apenas um entrevistado relatou não obter nenhum benefício com o uso do Sistema FM. Figura 3: Representa a questão número 8, a respeito de Informações sobre o Sistema FM, do questionário Avaliação do Sistema FM. Fonte: Dados da pesquisa A figura 4 ilustra as maiores mudanças que o Sistema FM permitiu na vida do seu usuário, sendo as mais citadas: ouvir melhor e melhorias nas notas. As respostas eram baseadas em seu uso casual, considerando de todos os ambientes que o usuário está acostumado a usar. Sete entrevistados relataram não ter feito o uso do Sistema FM. Figura 4: Representa a questão número 9, a respeito de informações sobre o Sistema FM, do questionário Avaliação do Sistema FM. Fonte: Dados da pesquisa. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

9 Não foi encontrada defasagem entre idade e série escolar nos usuários do sistema FM. Embora a maior parte dos entrevistados não tenha formalizado esta situação no questionário, muitos relataram que o Sistema de Frequência Modulada não está sendo usado com frequência no ambiente escolar. Discussão O questionário FM Listening Evaluation For Children, traduzido e adaptado para a língua portuguesa de JACOB et. al (2010) foi um importante instrumento de acompanhamento e avaliação da qualidade de vida de usuários do Sistema FM, o qual favorece a inclusão escolar e o convívio social do deficiente auditivo. Os escolares deficientes auditivos necessitam de um esforço maior em atividades auditivas, principalmente em ambiente escolar, mesmo fazendo uso de recurso de amplificação (BEVILACQUA, FENIMAN, FERRARI, 2009; BEVILACQUA, FORMIGONI, 1997). Esta pesquisa demonstrou que nas situações auditivas investigadas o uso do Sistema de Frequência Modulada evidenciou valores estatisticamente melhores do que sem o uso, demonstrando sua grande importância para a qualidade de vida e a aprendizagem destes escolares. No questionário, na comparação das situações auditivas com e sem FM, evidenciou-se nítida diferença, estando os valores com FM melhores que os valores sem ele. O uso do FM apresentou-se como uma importante ferramenta no que diz respeito à acessibilidade, tão discutida nas leis de inclusão acadêmica e social. Conforme observado nas tabelas 1 a 5,os contextos nos quais a não utilização do Sistema FM obteve maiores indicações de benefícios do que com o sistema FM, tais como o modo como o usuário responde a uma distância de 1 metro, de 3 metros e em uma sala com barulho, a uma distância de 1 metro e 3 metros, em outra sala e na rua, representa, aparentemente, uma inconsistência nas respostas.levanta-se a hipótese de que o usuário não está fazendo o uso frequente fora do ambiente escolar. Isso porque nas vezes em que eles assumem que houve melhora com o Sistema FM, ele realmente foi fortemente melhor e raramente ele é melhor sem o Sistema FM. Foram realizados relatos informais por alguns escolares de que o Sistema FM, quando utilizado o tempo todo na sala de aula, interfere na relação com seus pares, uma vez que diminui o ganho para os sons do ambiente, dificultando ouvir quando são chamados pelos colegas. Relataram ainda que de outra sala continuam a ouvir a voz do professor, que, muitas vezes, esquece-se de desligar o dispositivo na hora do intervalo ou na mudança de aula do professor responsável pela classe. Segundo STUART (2008), a capacidade das crianças normo-ouvintes em reconhecer a fala em relação à capacidade dos adultos é mais afetada por condições adversas, como na presença de ruído e reverberação. CRANDEL e SAMALDINO (1995) relatam que mesmo utilizando AASI ou IC, esses indivíduos se queixam de dificuldade de fala em ambientes ruidosos. Por isso, frisa-se que o Sistema FM é a mais importante e fundamental ferramenta educacional já desenvolvida para crianças deficientes auditivas (BLASCA, FERRARI, JACOB, 2006). Surge então, segundo aponta LEWIS et. al (2006), o foco da intervenção ao orientar os familiares na estruturação do processo de comunicação da criança e a necessidade do uso de equipamentos auxiliares da Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

10 audição, dentre eles, Sistema FM. Ressalta-se que estas orientações devem prever as queixas relatadas pelos escolares, orientando o professor a alternar o uso do sistema FM em sala de aula, permitindo a sua retirada para algumas atividades (especialmente aquelas em grupo) e tomando-se o cuidado devido com o seu desligamento e ajustes em situações nas quais o dispositivo não deve ser utilizado, impedindo desconfortos aos escolares. Neste estudo, observou-se muita satisfação na maioria dos usuários do dispositivo de Frequência Modulada, mas algumas crianças ainda não se identificaram ao uso do Sistema FM dentro da sala de aula, apresentando como justificativa mais frequente a vergonha dos outros colegas. Uma sociedade acessível contribui para melhorar a qualidade de vida e bem estar de todos os cidadãos, principalmente aqueles portadores de algum tipo de deficiência. Assim, as adaptações devem ser concebidas do ponto de vista do desenho universal, que é a inclusão de todas as pessoas em todas as atividades da vida, possibilitando que produtos, serviços e ambientes possam ser acessíveis a todos. A inclusão envolve todas as esferas do social, partindo de planos individuais até os parâmetros mundiais, pensando, inclusive, em uma escola que potencialize o desenvolvimento de todos (CARLETTO, CAMBIAGHI, 2010; MURANO et. al, 2010). Esse contexto de acessibilidade e desenho universal abre perspectivas para uma extensa frente de trabalho com os escolares deficientes auditivos, no sentido de promover maior estímulo ao uso das tecnologias que os favoreçam no processo de ensino-aprendizagem, envolvendo os professores e, também, os colegas. Estes poderão atuar como agentes cooperadores e estimuladores do uso dos recursos disponíveis para melhorar a qualidade de vida de todos os atores do processo educacional. Se todos estiverem envolvidos, menores serão os problemas de aceitação e preconceito (FREITAS, 2006; FLEXER, 2005). O papel do fonoaudiólogo e do professor na educação especial é possibilitar o acesso individual à independência e a segurança no maior número de ambientes de comunicação possíveis em todas as fases da vida e fornecer orientações a respeito dos equipamentos auxiliares, como o Sistema FM, que concede a esses indivíduos, seus familiares e educadores uma integração do deficiente auditivo em sua comunidade (BLASCA, FERRARI, JACOB, 2006; LEWIS et al., 2006). O questionário aplicado evidenciou que com o uso do Sistema de Frequência Modulada há uma diferença significativa em relação à situação descrita sem o seu uso. Os relatos considerando o uso do Sistema FM apresentaram valores maiores que sem o uso. A melhora da audição com o Sistema FM tem como benefício, principalmente, responder imediatamente ao chamado, sem necessidade de gritar ou auxílio para chamar a atenção do usuário, proporcionando aumento na autonomia durante a realização das atividades. Nas questões abertas referentes ao uso do Sistema FM, nota-se que com o seu uso a melhora do usuário é evidente, sobretudo a partir da análise das respostas apresentadas na questão 7(Para qual(is) dessas atividades citadas acima você acha que o FM mais ajudou?).nota-se que em todas as atividades em que o Sistema FM foi utilizado ele trouxe ajuda. As mais citadas foram: escola, terapia fonoaudiológica e leitura de histórias. Nessa questão, mesmo pedindo atividades, os usuários citaram os Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

11 benefícios e melhorias. Na questão 8 (Qual é o maior benefício do FM?), o item mais citado foi a melhor compreensão do usuário em todos os ambiente em que ele utiliza o Sistema FM, principalmente na escola, onde se notou que os usuários estão aprendendo mais. Muitos benefícios oficializados nos questionários vieram das respostas dos pais e/ou responsáveis, sendo que foram eles que notaram a maior mudança, junto com professores e familiares. Na questão 9 (Quais foram as maiores mudanças na criança com o uso do FM?), percebe-se que as maiores mudanças foram: melhoria das notas, ouvem tudo que dizem,entendem muito bem e aprendem bem mais. As melhorias relatadas não se referem somente à escola; elas estão relacionadas aos vários ambientes que o usuário frequenta. Paradoxalmente, diante desta evidência, os escolares relataram que o Sistema de Frequência Modulada não está sendo usado com frequência no ambiente escolar, mesmo diante do fato de possuírem o dispositivo, fornecido pelo Sistema Único de Saúde e após capacitação oferecida aos docentes responsáveis por estes alunos, pelos motivos já expostos. Alguns professores também não utilizaram o Sistema FM por medo de manuseio e estrago dispositivo e pelo fato de não terem comparecido ao treinamento oferecido, não procurando esse auxílio, mesmo com a insistência dos pais e/ou responsáveis, para o uso do equipamento. Dentre todos os relatos verbais que envolviam o uso do sistema FM na terapia fonoaudiológica não houve reclamações; apenas ressalvas positivas. É importante ressaltar que não foi encontrada defasagem escolar entre idade e série dos usuários do Sistema FM. Revelações do Censo Escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) em 2011 mostram que a defasagem idade/série no Brasil atinge 46,7% dos alunos do Ensino Fundamental e 53,9% do Ensino Médio. Todos os nossos entrevistados estavam em seu ano (série) escolar esperado pela idade cronológica, estando matriculados no Ensino Médio ou no Ensino Fundamental. Torna-se evidente e urgente a necessidade de traçar estratégias de ações educacionais orientadas para conscientizar e mobilizar a população para o adequado uso deste tão importante dispositivo para a aprendizagem e inclusão dos escolares deficientes auditivos. As estratégias devem ir além de palestras expositivas e contar com serviços que envolvam verdadeira parceria entre fonoaudiólogos e educadores, por meio de assessorias, oficinas e capacitações, com as aplicações práticas e demonstrações da importância do uso deste dispositivo para a aprendizagem e a qualidade de vida destes escolares. Considerações finais Os responsáveis pelos escolares usuários do Sistema FM relataram, por meio dos questionários respondidos que houve, melhora da qualidade de vida, sobretudo quanto aos aspectos acadêmicos, evidenciadas pelas respostas positivas para a maior parte dos contextos, considerando-se o escolar com e sem o uso do dispositivo. Os benefícios encontrados com o uso do Sistema FM evidenciam melhora da percepção da fala na sala de aula, bem como nas atividades sociais clínicas e de lazer. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

12 Pode-se perceber que o uso do Sistema de Frequência Modulada é de suma importância para a acessibilidade discutida nas leis de inclusão social. Mesmo com relatos verbais do não uso do sistema FM, os escolares comprovadamente se beneficiam deste recurso tecnológico, que minimiza o ruído e facilita a recepção das mensagens verbais, potencializando a aprendizagem e melhorando a qualidade de vida. Torna-se necessário promover maior capacitação dos professores para receber alunos que fazem o uso do Sistema FM, assim como maior divulgação para os pais e/ou responsáveis e profissionais de outras áreas que não conhecem essa tecnologia. As ações educacionais propostas devem ser voltadas a todos os envolvidos com esta população, desde os usuários familiares, escolares e autoridades educacionais, a fim de garantir o adequado uso desta tecnologia, permitindo condições apropriadas de aprendizagem para os escolares surdos. Quality of life in frequency modulation system users Abstract: Frequency Modulation (FM) is a hearing assistive technology system that enhances the electronic means for efficient reception of speech in the presence of background noise and environment acoustics. This system plays a key role in the rehabilitation and education of individuals who use hearing aids or cochlear implants. Objectives: to assess the quality of life of users of FM devices fitted at a hearing health care center. Methods: a questionnaire to evaluate the FM systems was administered to the parents or guardians of 61 students from childhood education to high school, aged between 6 and 18 years, with hearing disabilities and established oral language abilities. Descriptive statistics were used in the analysis of the data, and the groups were compared using paired Student s t test at a level of significance of 5%.Results: considering the listening settings investigated in our study, results were statistically superior with the use of FM than without it. Paradoxically, despite those results, students reported that FM is not used often in the school environment, even though these students obtained their FM devices from the Brazilian public health care system (SUS) and their teachers received specialized training. Conclusions: the use of FM systems is paramount to accessibility as discussed in the social inclusion laws. The students provenly benefit from this technological resource, which minimizes noise and facilitates the reception of verbal messages, thus potentiating the learning process and improving quality of life. Key-words: special education; quality of life; deaf students; hearing aids; noise. Referências BALLANTYNE J, MARTIN MC, MARTIN. Surdez. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, p BEVILACQUA MC, FENIMAN MR, FERRARI DV. Sistema de frequência modulada no transtorno do processamento auditivo: prática baseada em evidências. Pro Fono. 2009; 21(3): BEVILACQUA MC, FORMIGONI GM. Audiologia educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. Carapicuiba: Pró Fono, p Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

13 BLASCA, WQ; FERRARI, D. V.; JACOB, R. T. S. Dispositivos eletrônicos aplicados à surdez: conceitos básicos In: O processo de comunicação: contribuição para a formação de professores na inclusão de indivíduos com necessidades educativas especiais. São José dos Campos: Pulso Editorial, p BRAGA SRS. Prótese auditiva. São José dos Campos: Pulso, p BRASIL. Portaria n 1,274, de 25 de junho de Ministério da Saúde. CARLETTO, AC E CAMBIAGHI S. Cartilha desenho universal: um conceito para todos. Mara Gabrilli. Brasília. p CRANDEL C.; SAMALDINO J. Classroom acoustics. In ROESER, R. J.; Downs, M. P.; Ed. Auditory disorders in school children. 3 ed. New York: Thieme, p DREOSSI, Raquel Cecília Fischer; MOMENSOHN-SANTOS, Teresa. O ruído e sua interferência sobre estudantes em uma sala de aula: revisão de literatura. Pró-Fono R. Atual. Cient., Barueri, v. 17, n. 2, p , Aug Available from < Acesso em: 20/06/ FLEXER, C. Rationale for the use of sound field systems in classrooms: the basics of teacherin-services. In: CRANDEL, C.C.; SMALDINO, J.J.; FLEXER, C. (Eds.). Sound field amplification: applications to speech perception and classroom acoustics. New York: Thompson Delmar Learning, p FREITAS SN. Educação e Formação de Professores: experiências inclusivas implementadas em Santa Maria/RS. In: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores Ensaios pedagógicos. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, p. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Defasagem escolar entre idade e série. Brasil 25 de Novembro de 1998 (MEC/INEP/SEEC, 2011) JACOB RTS, ALMEIDA MA, BEVILACQUA MC. Uso alternativo do sistema de frequência modulada (FM): crianças com dificuldades de aprendizagem e déficit de atenção. In: Jornada Brasileira de Fonoaudiologia, 2002; Curitiba, 3 (10) p JACOB, Regina Tangerino de Souza et al. FM listening evaluation for children: adaptação para a língua portuguesa. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 16, n. 3, p , Dec Available from < Acesso em: 20/06/ JACOB, Regina Tangerino de Souza et al. Sistema de frequência modulada em crianças com deficiência auditiva: avaliação de resultados. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 17, n. 4, p , Dec Available from < Acesso em: 20/06/ Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

14 LEWIS, MS et al. Frequency-Modulation (FM) technology as a method for improving speech perception in noise for individuals with multiple sclerosis. J. Am. Acad. Audiol, Canada, v.17, n.8, p , LICHTIG I, CARVALLORMM. Audição: abordagens atuais. Carapicuiba: Pró-Fono, p MILANI A; PERRI A; MORAIS A; CARLETTO AC, MURANO B. Acesso para todos: um guia rápido de inclusão social nas cidades brasileiras. Mara Gabrilli. Brasília. p Disponível em: < Acesso em: 20/06/2014. MUNHOZ MSL, COAVILLAHH, SILVA MLG, GANANÇA MM. Audiologia clínica. Vol ed. São Paulo: Atheneu, p PINHEIRO EMCD, OMOTE S. Conhecimentos de professores sobre perda auditiva e suas atitudes frente à inclusão. Rev. CEFAC. 2010; 12(4): Disponível em: < Acesso em: 20/06/2014. STUART A. Reception thresholds for sentences in quiet, continuous noise, and interrupted noise in school-age children. J. Am. Acad. Audiol, Canada, v.19, n.2, p , Disponível em: < Acesso em: 20/06/2014. Recebido em: 05/10/2015. Aprovado em: 23/11/2015. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 8, nº 15, novembro de

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