introdução Da qualidade dos materiais depender a solidez, a durabilidade, o custo e o obra MATERIAL PARA ESTUDO
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- Mirela Sampaio Garrau
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1 Materiai is de con nstrução introdução o a. Carol Barros cas Construtivas Profa IF SUL Técnic Importância da disciplina O acadêmico se descuida do assunto, dando d mais importância às cadeiras consideradas mais difíceis Não adianta somente saber calcular uma estrutura, senão souber dosar o concreto para obter a resistência prevista O técnico em Edificações... Da qualidade dos materiais empregados irá depender a solidez, a durabilidade, o custo e o acabamento da obra Planejamento ProjetoP j t Orçamento Execução Manutenção Inspeção Administração (logística) 1
2 Escolha do material... Fatores intervenientes... Durabilidade Compatibilidade com outros materiais Planejamento Projeto Execução = qualidade Interação com o ambiente Custo Padrões e normas Usuário = Manutenção Meio ambiente = Agentes de degradação Fatores intervenientes... qualidade Fatores intervenientes... Fatores intervenientes... Manutenção 2
3 Fatores intervenientes... Meio ambiente Umidade relativa Agentes agressivos Temperatura ph Radiação UV Prédio em Capão da Canos parcialmente desmoronado em Julho de 2009 Aspectos Histórico Terminologia Variedade dd de tipos Propriedades Fabricação Execução Desempenho e durabilidade Especificações Ensaios Definições Desempenho: comportamento em uso. Vida útil: Período de tempo, após a instalação, em que todas as propriedades essenciais de um produto atendem ou excedem os requisitos mínimos de desempenho. Durabilidade: Capacidade de um item ou produto de desempenhar a sua função durante um período de tempo. Agente de degradação: Tudo o que age sobre a construção e suas partes e que reduz seu desempenho. Definições Mecanismos de degradação: Mudanças físicas, químicas ou mecânicas que reduzem o desempenho de um produto. Manutenção: Combinação de todas as atividades técnicas e administrativas,durante a vida útil, que tem por objetivo manter o desempenho em nível igual ou superior ao requerido para sua função. Inclui: limpeza, reparos e reposição de partes. Custo global: Custo total de uma construção, levando em conta g ç, todos os custos de aquisição, operação, manutenção e modificações, bem como a demolição, calculado para tomada de decisões econômicas. 3
4 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO A História foi inicialmente dividida conforme a predominância de certos materiais: Idade da Pedra, Idade do Bronze; Em civilizações primitivas, uso dos materiais não trabalhados, como encontrados na natureza; Até 1500, modelamento de materiais encontrados na natureza: pedra, madeira, barro; O concreto surgiu como material resistente como a pedra e trabalhável como o barro; Para se vencer grandes vãos, surgiram os concretos armado e protendido; Atualmente, a rápida evolução da tecnologia dos materiais exige que o profissional se atualize na disciplina em toda a vida profissional. Evolução histórica Necessidades fundamentais: transporte, água, abrigo, prevenção de acidentes... Rei Hamurabe, Babilônia, 1800AC: reformas Rei Senaqueribe, Assíria, 700 AC: barragem no rio Tebitu Mesopotâmia: cidades com pedra e tijolo Dinastia Chin, China, 210 DC: Grande Muralha contra os Unos Constantino I, Roma, 330 DC: construção de Constantinopla Sumérios, 3000 AC: casas com tijolos e betume (credita se a eles aconstrução de uma parede de 5m de espessura em uma circunferência dequase 10km) Evolução histórica Mesopotâmios: barracas de tijolos cerâmicos sem janelas verão Intenso Índia e Sri Lanka: casas de madeira e junco Dinastia Chou, China, AC: várias cidades emformato ortogonal Assírios, AC: construções contra fogo Romanos, 145 AC: cimento hidráulico pulvis puteolanus Coliseu, aquedutos, pontes, estradas, etc. Egípcios: pirâmides (pedras) x casas (madeira e barro) Babilônia, 600 AC: paredes duplas com preenchimento de cascalho Babilônia, 580 AC: revestimento (azul torres, verde e rosa paredes) Evolução histórica Necessidade de ferramentas e materiais de construção Pedras, árvores, jazidas de solos e minerais Rochas cristalinas e sedimentares Registro de uso de metais: 4000 AC (cobre) 4000 AC 3000AC: moldagem a quente Era do Bronze (cobre + estanho): 3000 a 1000 AC Fabricação de peças de ouro e prata Era do Ferro: após 1000 AC Reação com Carbono: origem do ferro fundido Tijolos: invenção dos sumérios, abundância na Mesopotâmia Regra geral: disponibilidade + compatibilidade ambiental + restrições orçamentárias 4
5 Evolução histórica Evolução histórica Materiais: presentes em nosso dia a dia; Materiais: engajados em nossa cultura; Evolução histórica Evolução histórica Materiais: intimamente relacionados com a ascensão do homem: Estrutura Propriedades Desempenho Processamento Ciência e Entendimento Básico Necessidades e Experiências Sociais Conhecimento Científico Conhecimento Empírico 5
6 Como especificar materiais Usar a maior exatidão possível Sempre citar os dados técnicos Além de nomear o material, convém citar a classificação, tipo,dimensão, etc. Não esquecer nenhum material Estar atualizado Ter um guia de especificações Elaboram se normas com o objetivo de regulamentar a qualidade, a classificação, a produção e o emprego dos diversos materiais Finalidade Regulamentar a qualidade, a classificação, a produção e o emprego dos materiais e serviços técnicos. Marca não garante qualidade e pode gerar monopólio. Novos fornecedores são melhor aceitos contanto que atendam às normas. Entidades Normalizadoras No Brasil: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas (sociedade civil sem fins lucrativos, com sede no RJ). Nos Estados Unidos: ASTM (American Society for Testing Material) e ASA (American Standard Association). Na Alemanha: Deustche Normenausschuss normas com sigla DIN. Na Inglaterra, British Standard Institution (BS). Coordenação mundial: ISO International Organization for Standardization. 6
7 Vigência de uma Norma Normas não estáticas, pois devem acompanhar a evolução tecnológica. ABNT: revisão no máximo a cada cinco anos. Tipos de Normas Normas: definem métodos de cálculo e de execução de obras e serviços e condições mínimas de segurança; Especificações: estabelecem prescrições para os materiais; Métodos de Ensaio: estabelecem processos para formação e exame de amostras; Padronizações: estabelecem dimensõespara osmateriaise e produtos; Terminologias: definem a nomenclatura técnica; Simbologias: definem convenções de desenho; Código de uma Norma Todos os tipos de normas citados têm seus códigos indicados por uma sigla (por exemplo, NBR para Norma Brasileira) seguida pelo seu número de ordem e do ano de sua última alteração. Código de uma Norma Todos os tipos de normas citados têm seus códigos indicados por uma sigla (por exemplo, NBR para Norma Brasileira) seguida pelo seu número de ordem e do ano de sua última alteração. 7
8 Elaboração de uma Norma Os sócios da ABNT elegem os elementos para os comitês, tais como: - Construção civil; - Cimento, concreto e agregados; - Isolação térmica etc. Os comitês criam comissões de estudo. As comissões partem de um texto básico que pode ser: - texto preparado por um de seus membros ou; - texto encomendado a um técnico ou; - regulamento de uma entidade atuante na área; - norma estrangeira. As comissões elaboram um anteprojeto que é enviado ao comitê. O comitê verifica as implicações com outras normas em vigor e encaminha Projeto de Norma aos associados para votação. Sendo aprovado na votação, o Projeto de Norma passa a ser Norma e entra em vigor 60 dias após a publicação pela ABNT. Propriedades gerais dos corpos Propriedades do corpo são as qualidades exteriores que o caracterizam e o distinguem As propriedades variam de material para material Principais propriedades Extensão: propriedade dos corpos de ocupar um lugar no espaço. Impenetrabilidade: propriedade que indica não ser possível que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço Principais propriedades Atração: propriedade da matéria atrair matéria(lei da atração das massas) Porosidade: propriedade que tem a matéria de não ser contínua, havendo espaço entre as massas Inércia: propriedade que impede os corpos de modificarem, seu estado inicial de repouso ou movimento. 8
9 Principais propriedades Divisibilidade: propriedade p que os corpos tem de se dividirem em fragmentos Indestrutibilidade: propriedade que a matéria tem de ser indestrutível Propriedades dos corpos sólidos Dureza: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados Tenacidade: resistência ao choque ou a percussão Maleabilidade ou plasticidade: capacidade d que os corpos tem em se adelgaçarem até formarem lâminas sem se romperem Propriedades dos corpos sólidos Ductibilidade: capacidade de se reduzirem a fios, sem se romperem Durabilidade: capacidade de se apresentarem inalterados com o tempo Propriedades dos corpos sólidos Desgaste: perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo Elasticidade: é a tendência que os corpos apresentam a retornar à forma primitiva após a aplicação de um esforço 9
10 Esforços mecânicos a.tração b.compressão c.flexão d. Torção e. Flambagem f. Cisalhamento Esforço Normal: Ocorre quando a resultante das forças é perpendicular à seção transversal TRAÇÃO OU COMPRESSÃO TRAÇÃO : Ocorre quando há duas forças na mesma direção, puxando em sentidos opostos. 10
11 TRAÇÃO COMPRESSÃO : Ocorre quando há duas forças na mesma direção empurrando em sentidos opostos COMPRESSÃO 11
12 Convenção de sinais Momento Fletor : Ocorre quando há carregamento transversal entre os apoios. Tendência ao encurvamento. Compressão Tração Momento Fletor Momento Fletor 12
13 Momento Torçor : Ocorre quando há giro nas extremidades em direções opostas Momento torçor Esforço Cortante : Ocorre quando há o escorregamento entre seções paralelas devido à forças paralelas. CISALHAMENTO 13
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