CAPITAL CULTURAL E DESEMPENHO EM MATEMÁTICA NA PROVA BRASIL 2009 DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 CAPITAL CULTURAL E DESEMPENHO EM MATEMÁTICA NA PROVA BRASIL 2009 DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SANTOS, Valdirene Maria dos vmsantos2@uem.br MOGNON, Angela amognon@utfpr.edu.br ANDRADE, Doherty (orientador) doherty@uem.br Universidade Estadual de Maringá Formação de professores e intervenção pedagógica Introdução O tema educação, sua complexidade e qualidade não têm sido apenas do interesse dos docentes. Compreender quais são as variáveis que interferem no rendimento dos alunos é também interesse dos gestores do sistema, seja no nível escolar, municipal, estadual ou federal. E principalmente, interessa à família, como legítima representante do aluno, que com a sua participação na escola, procura assegurar uma qualidade mínima na educação de forma a garantir, ou pelo menos não comprometer, o futuro da criança. Algumas ações em nível de estado procuram assegurar um mínimo de qualidade do Ensino Fundamental por meio de programas específicos e por meio de avaliação em larga escala com dados estatísticos do sistema público de ensino. Dentre as ações de avaliação em larga escala, citamos por exemplo com a Prova Brasil, aplicada pelo INEP, que aplica aos alunos participantes um questionário, chamado de questionário do aluno, buscando informações sobre seus hábitos de estudos e sobre sua família; também é aplicado outros questionários aos professores e diretores das escolas. Algumas questões do questionário do aluno estão relacionadas aos hábitos de estudo do aluno e à participação de seus pais na sua vida escolar, em outras palavras, referem-se ao Capital Cultural da família do estudante. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 No presente trabalho utilizamos o conceito de Capital Cultural introduzido por Pierre Bourdieu e tem por objetivo compreender se há associação entre o desempenho dos alunos do 5 ano do Ensino Fundamental das escolas públicas do Brasil em Matemática na Prova Brasil 2009 e o capital cultural familiar. Para isso selecionamos algumas questões do questionário do aluno relacionadas ao capital cultural familiar desses estudantes. Estas questões contemplam e evidenciam ou sugerem alguma relação com os estados do capital cultural. A partir da escolha das questões, definimos os níveis de acesso dos alunos em relação aos três estados do capital cultural familiar e, fazendo uso do software SAS, realizamos a leitura, a filtragem e o tratamento estatístico dos dados. Assim, foi possível verificar a existência de associação entre o capital cultural familiar dos alunos e seu desempenho na avaliação de Matemática que compõe a Prova Brasil de Para melhor compreender esta associação faremos a seguir um breve comentário sobre os aspectos teóricos do conceito de Capital Cultural. Objetivo Verificar se há associação entre o desempenho dos alunos do 5 ano na avaliação de Matemática, que compõe a Prova Brasil 2009, e o capital cultural familiar do aluno participante desta prova. Capital Cultural De acordo com Bourdieu (1998a), a noção de Capital Cultural surge para explicar as desigualdades de desempenho escolar observadas em crianças oriundas de diferentes classes sociais e busca relacionar as vantagens que crianças de diferentes classes ou frações de classe poderiam obter no mercado escolar em relação à distribuição do Capital Cultural. Cada família transmite a seus filhos, de forma mais indireta do que direta, certo Capital Cultural e um sistema de valores implícitos e interiores, que contribuem para definir atitudes diante do Capital Cultural e à instituição escolar (BOURDIEU, 1998b). Para Bourdieu (1998a) o Capital Cultural pode ser identificado sob três estados: incorporado, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 objetivado e institucionalizado. Neste trabalho vamos considerar também o capital institucionalizado atribuído ao pai e à mãe. O Capital Cultural no estado incorporado apresenta-se sob a forma de disposições duráveis do organismo e sua acumulação exige incorporação que pressupõe um trabalho de inculcação e assimilação e para obtê-lo exige-se tempo, não pode ser transmitido instantaneamente, faz parte integrante do indivíduo como um hábito. No estado objetivado, o Capital Cultural se dá sob a forma de bens culturais tais como, quadros, livros, dicionários, instrumentos, máquinas, etc. Enquanto que o estado institucionalizado está relacionado a certificados, diplomas, títulos escolares e outros. No questionário do aluno que faz parte dos microdados da Prova Brasil 2009, os três estados do Capital Cultural são evidenciados, ou apenas são implicitamente apresentados, pelas questões que se encontram nos quadros em anexo. O Capital Cultural no estado incorporado faz-se presente pelas questões 26, 27, 28, 29 e 31 de acordo com a Quadro1; o capital cultural no estado objetivado é representado pelas questões 5, 7, 13 e 32, ver Quadro3. Capital Cultural no estado institucionalizado comparece nas questões 19, 20 e 21 referindo-se às informações maternas como mostra o Quadro 5; já as questões 23, 24 e 25 apresentam informações paternas deste mesmo capital, conforme Quadro7. Essas questões serviram de base para nosso estudo. Entendemos que o bom desempenho dos alunos, em qualquer disciplina, não pode ser explicado por um único fator, mas grande parte deve-se ao capital cultural familiar. Assim, não utilizamos neste trabalho um capital cultural em um estado específico, mas unimos todos os estados do capital que foram percebidos no questionário do aluno nos microdados da Prova Brasil Prova Brasil A Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), comumente conhecida como Prova Brasil, avalia, a cada dois anos, estudantes do Ensino Fundamental público e tem por objetivo fornecer subsídios e informações que possam contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, redução de desigualdade e democratização da gestão do ensino público. A avaliação é censitária, embora não obrigatória, com testes de Língua Portuguesa e Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 Matemática, com foco, respectivamente, em leitura e resolução de problemas (BRASIL, 2012a). A partir da edição de 2009, além das escolas públicas que havia no mínimo 30 estudantes matriculados na última etapa dos anos iniciais (4ª série) e dos anos finais (8ª série) do Ensino Fundamental e das escolas públicas rurais que ofertavam os anos iniciais (4ª série) e que tinham o mínimo de 20 estudantes matriculados nesta série, os anos finais (9º ano) do Ensino Fundamental das escolas públicas rurais que atendiam no mínimo 20 alunos matriculados também passaram a ser avaliados. Com base nos resultados do SAEB ou da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade do ensino no país e à redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. Os resultados das avaliações por escola permitem aos diretores, gestores e professores fomentar um trabalho pedagógico que contribui para a melhoria da qualidade educacional. As médias de desempenho nas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas. Aspectos Metodológicos A coleta dos dados resultou de fontes secundárias, correspondentes aos microdados da Prova Brasil 2009, disponíveis para download na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Para o tratamento estatístico das observações constantes nos microdados, devido ao grande número de observações, dados e variáveis, foi necessário recorrer ao software especializado SAS, que dispõe de um conjunto de ferramentas estatísticas indispensáveis para a nossa análise. Em anexo apresentamos quadros com as questões escolhidas de acordo com o aspecto teórico, já mencionado, e seus respectivos níveis de disposição. Utilizamos os dois arquivos TS_aluno.txt e TS_quest_aluno.txt que integram os microdados da Prova Brasil O primeiro contém a variável NU_THETAT_M que é a nota do aluno em Matemática, o segundo contém as informações socioeconômicas com as Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 questões associadas ao Capital Cultural. A cada alternativa de resposta das questões foi atribuído um valor numérico que evidencia sua importância. Definindo assim o Capital Cultural Total como sendo a soma dos capitais nos três estados: incorporado, objetivado e institucionalizado materno e paterno, criamos deste modo, a variável CULT, que pode assumir valores inteiros de 0 a 48. Considerando que a variável CULT possui uma grande variação, o que dificulta a sua análise estatística, foi necessário redefini-la. Portanto, criamos a variável CULTR com a variação de 0 a 5, sendo que CULTR= 0 se 0 CULT < 8, CULTR= 1 se 8 CULT < 16, CULTR= 3 se 24 CULT < 32, CULTR= 4 se 32 CULT < 40 e CULTR= 5 se 40 CULT 48. Além dos indivíduos que somaram, por suas respostas, Capital Cultural nulo, foram também considerados indivíduos com Capital Cultural nulo aqueles que não responderam à nenhuma das questões selecionadas do questionário. Os dois arquivos de dados, TS_aluno.txt e TS_quest_aluno.txt, foram unidos utilizando a variável ID_ALUNO presente nos dois arquivos. Os alunos, de acordo com o valor variável NU_THETAT_M, que assume valores reais não negativos, foram classificados em níveis de proficiência iniciando com o nível de proficiência PROF igual a zero para os alunos com NU_THETAT_M menor do que 125. Acrescendo 25 para o próximo nível PROF=1 e assim sucessivamente até o nível PROF=14 para aqueles com nota superior a 450. Utilizamos a rotina PROC CORR do SAS, para pesquisar a correlação entre as variáveis. Como as variáveis PROF e CULTR assumem valores discretos usamos também a rotina CHISQ do SAS para pesquisar se há associação entre as variáveis no Brasil e no Paraná, dentre os participantes do 5º ano da Prova Brasil As informações estatísticas sobre a correlação nos permitiu determinar a reta que melhor se ajusta aos dados, com uma primeira aproximação. Para isso utilizamos a rotina do SAS PROC REG, tanto para os dados do Brasil, do Paraná quanto para municípios de Maringá e Campo Mourão. A seguir apresentamos os dados obtidos para os quatro casos. Resultados Primeiramente apresentamos os resultados para o Brasil. Do quadro 9 temos que o coeficiente de correlação de Pearson é Como o p-valor é menor do que e, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 portanto, menor do que =5%, pode-se então afirmar que existe correlação linear, , entre o nível de capital cultural familiar e o nível de desempenho na avaliação de Matemática para os alunos de 5º ano participantes da Prova Brasil de De fato, os dados indicam, veja Cody (1991, p.98), que é improvável obter, aleatoriamente, uma amostra de indivíduos com correlação desta magnitude em uma população com correlação nula. Veja o quadro 9. Assim, podemos negar a hipótese nula H O, como de praxe a hipótese nula é aquela que afirma serem os dados considerados CULTR e PROF independentes, e portanto, assegurar que há uma tendência de que quanto maior for o Capital Cultural maior será o desempenho na prova de Matemática para a população dos alunos participantes da Prova Brasil de Para os estudantes paranaenses que realizaram a Prova Brasil 2009, o coeficiente de correlação de Pearson é O p-valor, também menor do que , como no caso do Brasil, afirma que podemos negar a hipótese nula H O e assegurar que há tendência linear de que um acréscimo no capital cultural resulta em acréscimo no desempenho em Matemática para a população dos alunos paranaenses do 5º ano participantes da Prova Brasil de Veja o quadro 10. As cidades de Maringá e Campo Mourão possuem, respectivamente, apenas 4045 e 1016 estudantes que realizaram a Prova Brasil de Diante da grande variação em PROF que contribui para uma grande quantidade de caselas nulas na tabela de contingência, não foi possível tirar conclusões utilizando as técnicas de correlação e qui-quadrado, mesmo utilizando o teste exato de Fisher. Foi necessário, então definir uma nova variável denominada PROFR que estabelece níveis de proficiência mais reduzidos, sendo sua variação de 0 a 8. Em Maringá, como pode ser observado no quadro 11, o coeficiente de correlação de Pearson é , p-valor menor do que (menor do que 5% ) indica que acréscimo Capital Cultural resulta em acréscimo no desempenho; e que é improvável obter, aleatoriamente, uma amostra de 4045 indivíduos com esta correlação, em uma população com correlação nula. Em Campo Mourão, dados no quadro 12, o coeficiente de correlação de Pearson é e com p-valor menor do que , o que indica que é improvável obter, ao acaso, uma amostra de 1416 indivíduos com esta correlação, em uma população com correlação nula. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 Executando no SAS a rotina PROC FREQ com a opção CHISQ, obtivemos novamente em cada caso, p-valor menor do que , portanto menor do que o nível de significância,. Novamente, rejeita-se a hipótese nula H O. Como uma aproximação inicial para a associação capital cultural familiar e desempenho em Matemática, buscou-se em seguida, a reta que mais se ajusta aos dados nos casos do Brasil e do Paraná (utilizando as variáveis PROF e CULTR), e nos municípios de Maringá e Campo Mourão (utilizando as variáveis PROFR e CULTR). Apresentamos apenas os dados do Brasil e de Maringá. Quadros 13 e 14 no anexo. Portanto, foi possível estabelecer associação entre os níveis de proficiência na prova de Matemática para os alunos de 5º ano participantes de Prova Brasil de 2009 (PROF) e os níveis de Capital Cultural familiar (CULTR). No Brasil, com uma população de alunos de 5º ano, a associação linear entre as variáveis é dada pela equação PROF = CULTR, em que PROF significa o nível de proficiência do aluno e CULTR indica o nível de capital cultural total reduzido. Do mesmo modo, constatamos que no Paraná, com uma população de alunos de 5º ano, o capital cultural familiar total influencia positivamente no desempenho em Matemática dos participantes da Prova Brasil Nesse caso, a reta que melhor se ajusta aos dados é PROF CULTR. Nos municípios, temos que em Maringá a reta que melhor se ajusta é PROFR= CULTR e em Campo Mourão a reta que melhor se ajusta é PROFR= CULTR. Verificamos também, por meio dos dados, que a média dos alunos que compõem os diferentes níveis culturais aumenta com o seu capital cultural. Por exemplo, em Maringá alunos de nível cultural superior, CLTR=5, possuem média na Prova Brasil de 2009 aproximadamente 25 pontos a mais do que seus colegas com CLTR=0. Em Campo Mourão esta diferença chega a 42 pontos. Enquanto que no Paraná esta diferença chega a 31 pontos, no Brasil a diferença atinge 49 pontos. Considerações Finais Vimos que é estatisticamente improvável obter ao acaso amostras de indivíduos com os coeficientes de correlação estatisticamente calculados, nos quatro casos, entre as variáveis Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

8 níveis de proficiência (PROF) e níveis de Capital Cultural (CULT). Observamos que é possível afirmar que os dados estão associados, isto é, há entre eles uma tendência de aumento da nota de Matemática na Prova Brasil 2009 e o aumento no Capital Cultural. Assim, de acordo com a análise efetuada com as observações contidas nos microdados da Prova Brasil de 2009 podemos concluir que há influência do Capital Cultural no desempenho dos participantes da Prova Brasil 2009 do 5º ano na disciplina Matemática no Brasil, no Estado do Paraná e nos municípios de Maringá e Campo Mourão. É evidente que outros fatores externos à sala de aula ou não, tais como fatores individuais e econômicos, interferem nas avaliações. Mas os dados estatísticos levantados neste trabalho nos alertam que os fatores culturais da família do aluno estão associados ao seu desempenho. Como grande parte das questões consideradas neste trabalho está relacionada a informações sobre os pais e sua dedicação na vida escolar do aluno, ações como acompanhamento e incentivo para o filho estudar e participação da família na vida escolar do aluno, cobrança na realização dos deveres de casa, por pais e professores, não podem ser desprezadas e contribuem, enquanto capital cultural familiar, para o bom desempenho do aluno. REFERÊNCIAS BOURDIEU, Pierre. Os três estados do capital cultural. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Org.). Escritos de Educação. p ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998a. BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (Org.). Escritos de Educação. p ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998b. BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Microdados Prova Brasil Disponível em: Acesso em:13/08/2012a BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. História da Prova Brasil e do Saeb. Disponível em: Acesso em: 19/05/2012b. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

9 CODY, P. Ronald and Smith, Jeffrey K., Applied Statistics and the SAS Programming Language. Prentice Hall, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

10 Anexos Forma do Capital Questões Descrição Código de Preenchimento Cultural Estado Incorporado Q26 Com que frequência seus pais ou responsáveis vão à reunião de pais? 1-Sempre ou quase sempre ou de vez em quando 0- Nunca ou quase nunca Q27 Seus pais ou responsáveis 1-Sim incentivam você a estudar? 0-Não Seus pais ou responsáveis Q28 incentivam você a fazer o 1-Sim dever de casa e os trabalhos 0-Não da escola? Q29 Seus pais ou responsáveis 1-Sim incentivam você a ler? 0-Não Q31 Seus pais ou responsáveis 1-Sim conversam com você sobre o 0-Não que acontece na escola? Quadro 1: Questões correspondentes ao Capital Cultural no Estado Incorporado Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

11 Forma do Capital Cultural Nível Descrição 0. Muito baixo respostas dos alunos pertencer ao intervalo [0,2) respostas dos alunos pertencer ao intervalo [2,3) 1. Baixo Estado respostas Incorporado dos alunos pertencer ao intervalo [3,4) 2. Médio respostas dos alunos pertencer ao intervalo [4,5) 3. Alto Quadro 2: Capital Cultural no Estado Incorporado por nível Forma do Capital Cultural Questões Descrição Código de Preenchimento Q5 Na sua casa tem televisão 1-Sim, uma ou mais em cores? 0-Não tem Q7 Na sua casa tem DVD? 1-Sim 0-Não Estado Na sua casa tem 1-Sim, com internet ou sem Objetivado Q13 computador? internet 0-Não. Q32 Além dos livros escolares, quantos livros você têm em sua casa? 1- Mais de 21 livros 0- Nenhum Quadro 3: Questões referentes ao Capital Cultural no Estado Objetivado Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

12 Forma do Capital Cultural Nível Descrição 1. Muito baixa posse de bens respostas dos alunos pertencer ao intervalo [0,2) Estado Objetivado 2. Baixa posse de bens respostas dos alunos pertencer ao intervalo [2,4) 3. Média posse de bens respostas dos alunos pertencer ao intervalo [4,6) 4. Alta posse de bens respostas dos alunos pertencer ao intervalo [6,9]. Quadro 4: Capital Cultural no Estado Objetivado por Nível Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

13 Forma do Capital Cultural Questões Descrição Código de Preenchimento 0-Nunca estudou ou não completou a 4ª série (antigo primário). 1- Completou a 4ª série, mas não Até que série sua mãe ou a mulher completou a 8ª série (antigo ginásio). Q19 responsável por 5- Completou a 8ª série, mas não você estudou? completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Estado Institucionalizado (Mãe) 10-Completou o Ensino Médio, mas não completou a Faculdade. 15-Completou a Faculdade. 0-Não sei. Sua mãe ou mulher Q20 responsável por 1-Sim. você sabe ler e 0-Não. escrever? Você vê sua mãe Q21 ou a mulher 1-Sim. responsável por 0-Não. você lendo? Quadro 5: Questões referentes ao Capital Cultural no Estado Institucionalizado Materno Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

14 Forma do Capital Cultural Nível Descrição 0. Muito baixo nível respostas dos alunos pertencer ao escolar intervalo [0,5) 1. Baixo nível escolar respostas dos alunos pertencer ao Estado intervalo [5,8) Institucionalizado (Mãe) 2. Médio nível escolar respostas dos alunos pertencer ao intervalo [8,12) 3. Alto nível escolar respostas dos alunos pertencer ao intervalo [12,17] Quadro 6: Capital Cultural no Estado Institucionalizado Materno por Nível Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

15 Forma do Capital Cultural Questões Descrição Código de Preenchimento Até que série seu pai 0-Nunca estudou ou não completou a 4ª série (antigo primário). ou o homem 1-Completou a 4ª série, mas responsável por você estudou? não completou a 8ª série (antigo ginásio). Q23 5-Completou a 8ª série, mas não completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Estado 10-Completou o Ensino Institucionalizado Médio, mas não completou a (Pai) Faculdade. 15-Completou a Faculdade. 0-Não sei. Seu pai ou homem Q24 responsável por você sabe ler e escrever? 1-Sim. 0-Não. Você vê seu pai ou o Q25 homem responsável 1-Sim. por você lendo? 0-Não. Quadro :7 Questões referentes ao Capital Cultural no Estado Institucionalizado Paterno Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

16 Forma do Capital Cultural Nível Descrição 1. Muito baixo nível respostas dos alunos pertencer ao escolar intervalo [0,5) 2. Baixo nível escolar respostas dos alunos pertencer ao Estado intervalo [5,8) Institucionalizado (Pai) 3. Médio nível escolar respostas dos alunos pertencer ao intervalo [8,12) 4. Alto nível escolar respostas dos alunos pertencer ao intervalo [12,17] Quadro 8: Capital Cultural no Estado Institucionalizado Paterno por Nível Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

17 Coeficiente de Correlação de Pearson, N = Prob > r under H0: Rho=0 Brasil- PROF CULTR 5º ano PROF < CULTR < Coeficiente de Correlação de Pearson, N = Prob > r under H0: Rho=0 Paraná- PROF CULTR 5º ano PROF < CULTR < Qua dro 10: correlação de Pearson Quadro 9: correlação de Pearson Brasil 5º ano. Paraná 5º ano. Correlação de Pearson, N = 4045 Prob > r under H0: Rho=0 Maringá-5º ano PROFR CULTR PROFR < CULTR < Quadro 11: correlação de Pearson Maringá- 5º ano Correlação de Pearson, N = 1416 Prob > r under H0: Rho=0 PROF C. Mourão-5º ano R CULTR PROFR < CULTR < Quadro 12: correlação de Pearson C. Mourão- 5º ano Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

18 Brasil - Parameter Estimates Variable D F Parameter Estimate Standard Error t Value Pr > t Intercept < CULTR < Quadro 13- regressão linear Maringá Parameter Estimates Parameter Standard Variable DF Estimate Error t Value Pr > t Intercept < CULTR < Quadro 14 regressão linear Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

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