Instituto Politécnico do Porto Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Engenharia Informática

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1 Instituto Politécnico do Porto Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Engenharia Informática TUTORIAL DE PHP realizado por José Bruno Pinto Rua orientado por António Cardoso Costa Setembro de 2001

2 Agradecimentos Agradecimentos Desejo agradecer ao Eng.º António Cardoso Costa por todo o apoio prestado, quer pela disponibilidade para esclarecer dúvidas, quer pela revisão das versões preliminares deste trabalho, ou através da indicação de bibliografia útil. Quero também agradecer aos meus pais, por todo o apoio e motivação que sempre me deram, não apenas nos meus estudos, mas em todas as situações. Por fim, quero agradecer a todos os professores, colegas e amigos, que ao longo de todos estes anos, de uma ou outra forma, me apoiaram, de forma a eu atingir com sucesso os meus objectivos. A todos, o meu muito obrigado. Tutorial PHP - 2 -

3 Índice Índice 1 INTRODUÇÃO 7 2 INTRODUÇÃO AO PHP 8 BREVE HISTÓRIA SOBRE PHP 8 O QUE É O PHP? 10 O QUE PODE SER FEITO COM PHP? 11 PRINCIPAIS VANTAGENS DO PHP 12 3 SINTAXE BÁSICA 14 DELIMITAR O CÓDIGO PHP 14 SEPARADOR DE INSTRUÇÕES 15 NOMES DE VARIÁVEIS 15 COMENTÁRIOS 16 Comentários de uma linha 16 Comentários de mais de uma linha 16 IMPRIMIR CÓDIGO HTML 17 4 TIPOS 18 TIPOS SUPORTADOS 18 Inteiros (integer ou long) 19 Virgula Flutuante (double ou float) 19 Strings 20 Arrays 21 Listas 22 Objectos 23 Booleanos 24 TRANSFORMAÇÃO DE TIPOS 24 Atribuição 24 Transformação explícita de tipos 25 A função settype 26 5 OPERADORES 27 ARITMÉTICOS 27 DE STRINGS 27 DE ATRIBUIÇÃO 28 BIT A BIT 29 LÓGICOS 29 COMPARAÇÃO 30 EXPRESSÃO CONDICIONAL 30 DE INCREMENTO E DECREMENTO 31 Tutorial PHP - 3 -

4 Índice 6 ESTRUTURAS DE CONTROLO 32 CICLOS 32 COMANDOS DE SELECÇÃO 33 If 33 Switch 36 COMANDOS DE REPETIÇÃO 38 While 38 Do...While 39 For 39 Break 41 Continue 41 7 FUNÇÕES 43 DEFINIR FUNÇÕES 43 RETORNO DE VALORES 44 ARGUMENTOS 44 Passagem de parâmetros por referência 45 Argumentos com valores predefinidos (default) 46 CONTEXTO 48 ENDEREÇAMENTO 48 8 VARIÁVEIS E CONSTANTES 50 DECLARAÇÃO DE UMA VARIÁVEL 50 O COMANDO STATIC 50 VARIÁVEIS VARIÁVEIS 52 VARIÁVEIS ENVIADAS PELO UTILIZADOR 52 URLencode 53 Utilizar arrays 54 VARIÁVEIS DE AMBIENTE 55 VERIFICANDO O TIPO DE UMA VARIÁVEL 56 DESTRUIR UMA VARIÁVEL 57 VERIFICAR O VALOR DE UMA VARIÁVEL 57 A função isset 57 A função empty 58 CONSTANTES PREDEFINIDAS 59 DEFINIR CONSTANTES 59 9 CLASSES E OBJECTOS 60 CLASSES 60 OBJECTO 61 A VARIÁVEL $THIS 61 SUBCLASSES 63 CONSTRUTORES NOÇÕES DE SQL 65 INTRODUÇÃO 65 COMANDOS BÁSICOS DE SQL 67 Comando Create 67 Comando Drop 68 Comando Alter 68 Tutorial PHP - 4 -

5 Índice MANIPULAR DADOS DAS TABELAS 69 Comando SELECT 69 Comando INSERT 70 Comando UPDATE 70 Comando DELETE ACEDER AO MYSQL VIA PHP 73 ESTABELECER CONEXÕES 73 SELECCIONAR A BASE DE DADOS 74 REALIZAR CONSULTAS 75 Apagar o resultado 75 Retornar o número de linhas 76 Utilizar os resultados 76 Alterar o ponteiro de um resultado UTILIZAR COOKIES 78 O QUE SÃO COOKIES? 78 GRAVAR COOKIES 79 LER COOKIES FICHEIROS 81 COPIAR FICHEIROS 81 VERIFICAR O TAMANHO DE UM FICHEIRO 82 VERIFICAR SE UM FICHEIRO EXISTE 82 LIMPAR O CACHE 83 ABRIR FICHEIROS PARA LEITURA E/OU ESCRITA 83 LER UM FICHEIRO 86 ESCREVER NUM FICHEIRO 87 EXEMPLO 88 UPLOADS COM FORMULÁRIOS HTML ENVIAR UM CONCLUSÃO APÊNDICE 1 92 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO APACHE ( WINDOWS ) APÊNDICE 2 94 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO PHP ( WINDOWS ) APÊNDICE 3 96 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO MYSQL ( WINDOWS ) APÊNDICE 4 98 COMANDOS BÁSICOS DE MYSQL 98 Iniciar o mysql em background 98 Fazer o login no mysql como root 98 Adicionar um novo utilizador 98 Fazer o login com o nome e password do utilizador criado 99 Criar uma base de dados chamada teste 99 Tornar essa base de dados, a base de dados activa 99 Tutorial PHP - 5 -

6 Índice Mostrar tabelas existentes na base de dados teste 100 Mostrar definições da tabela tabelateste 100 Listar o todos registos da tabela tabelateste 101 Listar todos os registos onde o ID tem o número Apagar um registo 101 Actualizar um campo de um registo BIBLIOGRAFIA 103 Tutorial PHP - 6 -

7 Introdução 1 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como principal objectivo a introdução à programação na linguagem PHP. Para isso tentei fazer uma abordagem simples e prática, tornando este tutorial acessível quer a programadores experientes, quer a programadores que se estejam a iniciar nesta área da programação. Para isso, como não poderia deixar de ser, foi preciso algumas explicações básicas, como por exemplo a definição de tipos, ou de estruturas de controle, possibilitando a um programador iniciante toda a informação necessária para dar os primeiros passos na programação PHP. O programador mais experiente também poderá encontrar informação de interesse, visto serem focados aspectos como o tratamento de cookies, ou de s. Apesar do PHP poder ser implementado em qualquer ambiente, visto ser independente do sistema operativo e do servidor de páginas, decidi especializar a elaboração deste trabalho em ambientes Windows, fornecendo para isso alguma informação nesse sentido, como por exemplo a instalação de algum software importante. Em termos de ligação a base de dados, apesar do PHP estar preparado para trabalhar com quase todas as bases de dados disponíveis actualmente, decidi usar, para efeitos de exemplo, a base de dados mysql, visto ser uma base de dados muito simples de usar, de forma a não se alargar o estudo muito além do PHP em si, e pelo facto de estar também disponível para ambientes Windows. Tutorial PHP - 7 -

8 Introdução ao PHP 2 INTRODUÇÃO AO PHP Breve História sobre PHP A linguagem PHP foi concebida durante o Outono de 1994 por Rasmus Lerdorf. As primeiras versões não foram disponibilizadas ao público, tendo sido utilizadas na sua página pessoal, apenas para que ele pudesse ter informações sobre as visitas que iam sendo feitas. A primeira versão utilizada por outras pessoas foi disponibilizada em 1995, e ficou conhecida como Personal Home Page Tools (ferramentas para páginas pessoais). Era composta por um sistema bastante simples que interpretava algumas macros e alguns utilitários de auxilio : um livro de visitas, um contador e outros pequenos utilitários. Em meados de 1995 o interpretador foi reescrito, e ganhou o nome de PHP/FI. O FI veio de um outro programa escrito por Rasmus que interpretava dados de formulários HTML (Form Interpreter). Ele combinou os scripts do Personal Home Page Tools com o FI e adicionou o suporte de msql, aparecendo assim o PHP/FI, que entretanto cresceu bastante, contando para isso com a ajuda de pessoas que passaram a contribuir para o projecto. Tutorial PHP - 8 -

9 Introdução ao PHP Estima-se que em 1996, a linguagem PHP/FI era já utilizada por cerca de sites em todo o mundo, e em meados de 1997 esse número subiu para mais de Nessa época houve uma mudança no desenvolvimento do PHP. Deixou de ser um projecto de Rasmus, contando com contribuições de outras pessoas para ter uma equipa de desenvolvimento mais organizada. O interpretador foi posteriormente reescrito por Zeev Suraski e Andi Gutmans, e esse novo interpretador foi a base para a versão 3. O lançamento da versão 4 do PHP, ocorrido em 22 de Maio 2000, trouxe muitas novidades aos programadores de PHP. Uma das principais novidades foi o suporte de sessões, bastante útil para identificar o cliente que solicitou determinada informação. Além das alterações referentes ao sintaxe e novos recursos de programação, o PHP4 teve como novidade um optimizador chamado Zend, que permite a execução muito mais rápida de scripts PHP. A empresa que produz o Zend promete ainda o lançamento de um compilador de PHP. Códigos compilados serão executados mais rapidamente, além de proteger o código fonte da aplicação. Tutorial PHP - 9 -

10 Introdução ao PHP O que é o PHP? PHP é uma linguagem que permite criar sites dinâmicos, possibilitando uma interacção com o utilizador através de formulários, parâmetros do browser e links. A diferença do PHP em relação a linguagens como o JAVASCRIPT, é que o código PHP é executado no servidor, sendo enviado para o cliente apenas código HTML puro. Desta maneira é possível interagir com bases de dados e aplicações existentes no servidor, com a vantagem de não se expor o código fonte para o utilizador. Isso pode ser útil quando se está a trabalhar com passwords ou qualquer outro tipo de informações confidenciais, e claro, para esconder o código, evitando cópias não autorizadas. A principal diferença entre o PHP e um script CGI escrito em C ou PERL, é que o código PHP fica embutido no próprio HTML, enquanto no caso do script CGI é necessário gerar todo o código HTML, ou ler de um outro ficheiro. PHP é portanto uma linguagem do tipo Server-Side Script, ou seja, o código do script PHP é executado no servidor. Este tipo de scripts são responsáveis pela criação de páginas em tempo real. Num motor de busca, por exemplo, seria inviável manter um arquivo para cada consulta a ser realizada. O que existe é um modelo da página de resultados, que é elaborada em tempo real, com os dados respectivos. Tutorial PHP

11 Introdução ao PHP O que pode ser feito com PHP? Basicamente qualquer operação habitual em páginas da Internet, pode ser feita com PHP, como receber dados de um formulário, gerar páginas dinamicamente ou enviar e receber cookies. Uma das características mais importantes do PHP é o facto de suportar um grande número de bases de dados, como dbase, Interbase, msql, mysql, Oracle, Sybase, PostgreSQL e várias outras. Construir uma página que suporte uma base de dados, torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP. Além disso, o PHP suporta outros serviços através de protocolos como por exemplo IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. É ainda possível abrir sockets e interagir com outros protocolos. Tutorial PHP

12 Introdução ao PHP Principais vantagens do PHP PHP pode correr em (quase) todas os ambientes. Usando o mesmo código base, o PHP pode ser compilado em cerca de 25 plataformas diferentes, incluindo quase todos os UNIX, WINDOWS (95/98/NT/2000) e MACINTOSH. Como o código base é sempre o mesmo, os scripts irão ser sempre executados de forma idêntica. PHP é parecido com o C. Por isso, qualquer programador com experiência numa linguagem do estilo do C (JAVASCRIPT, JAVA, etc ), pode facilmente perceber PHP. Este factor é sem duvida importante para o desenvolvimento da linguagem. PHP é composto por módulos. Isto permite aos programadores duas maneiras de expandir o PHP de forma a corresponder a alguma característica especial pretendida: escrevendo um módulo e compilando-o dentro do executável; ou criando um executável que pode ser chamado usando um mecanismo do PHP (PHP s Dynamic Loading Mechanism). Variedade de servidores de HTTP. O PHP é actualmente compatível com Apache, IIS, AOLServer, Roxen e THTTPD. Pode ainda ser executado como um módulo CGI. Tutorial PHP

13 Introdução ao PHP Compatibilidade com variadas bases de dados. O PHP é compatível com mysql, MS SQL, Oracle, Informix, PostgreSQL, e muitas outras bases de dados. Também é já possível a integração com ODBC, e com bases de dados Access. Rapidez. O PHP é normalmente usado como um módulo do Apache, o que o torna extremamente rápido. É totalmente escrito em C, e relativamente pequeno, podendo portanto ser executado rapidamente e com pouca necessidade de memória. PHP é Open Source. Ou seja, o seu código é totalmente livre (grátis) e disponível. Não se está dependente do fabricante para corrigir pequenos problemas que possam surgir, ou ser obrigado a pagar por actualizações. Pode-se simplesmente ajustar o código às necessidades especificas que possam surgir. Tutorial PHP

14 Sintaxe Básica 3 SINTAXE BÁSICA Delimitar o código PHP O código PHP fica embutido no próprio HTML. O interpretador identifica quando um código é PHP pelas seguintes tags: <?php comandos?> <script language= php > comandos </script> <? comandos?> <% comandos %> O tipo de tags mais utilizado é o terceiro, que consiste numa simplificação do primeiro. Para o utilizar, é necessário activar a opção short-tags na configuração do PHP. O último tipo serve para facilitar o uso por programadores acostumados à sintaxe de ASP. Para o utilizar é também necessário activá-lo no PHP, através do ficheiro de configuração php.ini. Tutorial PHP

15 Sintaxe Básica Separador de instruções Entre cada instrução em PHP é preciso utilizar o ponto e vírgula ( ; ), assim como em C, PERL e outras linguagens do género. Na última instrução do bloco de código não é necessário o uso do ponto e vírgula, mas por questões estéticas é normal a sua utilização. Nomes de variáveis Todas as variáveis em PHP têm o nome composto pelo caracter $ e uma string, que deve iniciar por uma letra ou o caracter _. O PHP é case sensitive, ou seja, as variáveis $temp e $TEMP são diferentes. Por isso é preciso ter muito cuidado ao definir os nomes das variáveis. É bom evitar os nomes em maiúsculas, pois como se irá ver mais à frente, o PHP já possui alguma variáveis predefinidas cujos nomes são formados por letras maiúsculas. Tutorial PHP

16 Sintaxe Básica Comentários Existem dois tipos de comentários em código PHP: Comentários de uma linha Este tipo de comentário, marca como comentário até ao final da linha ou até ao final do bloco de código PHP. Pode ser delimitado pelo caracter # ou por duas barras ( // ). Exemplo: <? echo teste ; #isto é um teste?> <? echo teste ; //este teste é igual ao anterior?> Comentários de mais de uma linha O PHP tem como delimitadores os caracteres /* para o início do bloco e */ para o fim do comentário. Se o delimitador de fim de código PHP (?> ) estiver dentro de um comentário, não será reconhecido pelo interpretador. Exemplos: <? echo teste ; /* Isto é um comentário com mais de uma linha, mas não funciona correctamente?> */ <? echo teste ; /* Isto é um comentário com mais de uma linha que funciona correctamente */?> Tutorial PHP

17 Sintaxe Básica Imprimir código HTML Um script PHP geralmente tem como resultado uma página HTML, ou algum outro texto. Para gerar esse resultado, deve ser utilizada uma das funções de impressão, echo ou print. Para isso deve-se utilizar um dos seguintes formatos: print(argumento); echo (argumento1, argumento2,... ); echo argumento; Tutorial PHP

18 Tipos 4 TIPOS Tipos Suportados O PHP suporta os seguintes tipos de dados: Inteiros (Integer ou Long) Virgula Flutuante (Float ou Double) String Array Object O PHP utiliza verificação dinâmica de tipos, ou seja, uma variável pode conter valores de diferentes tipos em diferentes momentos da execução do script. Por este motivo não é necessário declarar o tipo de uma variável para a usar. O interpretador PHP decidirá qual o tipo daquela variável, verificando o conteúdo em tempo real. Ainda assim, é permitido converter os valores de um tipo para outro desejado, utilizando o typecasting ou a função settype, conforme será explicado mais à frente. Tutorial PHP

19 Tipos Inteiros (integer ou long) Uma variável pode conter um valor inteiro com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $temp = 1234; # inteiro positivo na base decimal $temp = -234; # inteiro negativo na base decimal $temp = 0234; # inteiro na base octal - simbolizado # pelo 0 - equivale a 156 decimal $temp = 0x34; # inteiro na base hexadecimal # - simbolizado pelo 0x equivale a 52 # decimal. A diferença entre inteiros integer e long está no número de bytes utilizados para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de maneira transparente para o utilizador, podemos afirmar que os tipos são iguais. Virgula Flutuante (double ou float) Uma variável pode ter um valor em virgula flutuante com atribuições que sigam as seguintes sintaxes: $temp = 1.234; $temp = 23e4; # equivale a Tutorial PHP

20 Tipos Strings As Strings em PHP podem ser utilizadas de duas maneiras: utilizando aspas simples ( ' ) Desta maneira, o valor da variável será exactamente o texto contido entre as aspas (com excepção de \\ e \' ver tabela seguinte) utilizando aspas duplas ( " ) Desta maneira, qualquer variável ou caracter especial será expandido antes de ser atribuído. Exemplo: <? $teste = "Nome"; $temp = '---$teste--\n'; echo "$temp";?> O resultado deste exemplo será: ---$teste--\n <? $teste = "Nome"; $temp = "---$teste---\n"; echo "$temp";?> Neste exemplo o resultado será "---Nome--" (com uma quebra de linha no fim). Tutorial PHP

21 Tipos A tabela seguinte apresenta os caracteres especiais: Sintaxe \N Nova linha Significado \r Retorno de linha \t Tabulação horizontal \\ A própria barra ( \ ) \$ O símbolo $ \ Aspa simples \ Aspa dupla Arrays Arrays em PHP podem ser identificados como vectores indexados. Mais especificamente, um valor do tipo array é um dicionário onde os índices são as chaves de acesso. De realçar que os índices podem ser valores de qualquer tipo e não apenas inteiros. Inclusive, se os índices forem todos inteiros, estes não precisam formar um intervalo contínuo. Como a validação de tipos em PHP é dinâmica, valores de tipos diferentes podem ser usados como índices de array, assim como os valores atribuídos podem também ser de tipos diferentes. Exemplo: <? $cor[1] = vermelho ; $cor[2] = verde ; $cor[3] = azul ; $cor[ teste ] = 1;?> Tutorial PHP

22 Tipos Ou como alternativa: <? $cor = array(1 => vermelho, 2 => verde, 3 => azul, teste => 1);?> Listas As listas são utilizadas em PHP para realizar atribuições múltiplas. Através de listas é possível atribuir valores que estão num array para variáveis. Exemplo: list($a, $b, $c) = array( a, b, c ); O comando anterior atribui valores às três variáveis simultaneamente. De notar que só são atribuídos às variáveis da lista os elementos do array que possuem índices inteiros e não negativos. No exemplo anterior as três atribuições foram bem sucedidas porque ao inicializar um array sem especificar os índices eles passam a ser inteiros, a partir do zero. Um factor importante, é que cada variável da lista possui um índice inteiro, começando pelo zero, que serve para determinar qual o valor que será atribuído. No exemplo anterior temos $a com índice 0, $b com índice 1 e $c com índice 2. Outro exemplo: $arr=array(1=> um,3=> tres, a => letraa,2=> dois); list($a,$b,$c,$d) = $arr; Tutorial PHP

23 Tipos Após a execução do código anterior temos os seguintes valores: $a => null $b => um $c => dois $d => tres De observar que à variável $a não foi atribuído valor, pois no array não existe elemento com índice 0 (zero). Outro pormenor importante é que o valor tres foi atribuído à variável $d, e não a $b, pois o seu índice é 3, o mesmo que $d na lista. Por fim, pode-se constatar que o valor letraa não foi atribuído a nenhum elemento da lista, pois o seu índice não é inteiro. Os índices da lista servem apenas como referência ao interpretador PHP para realizar as atribuições, não podendo ser acedidos de nenhuma maneira pelo programador. Ao contrário do array, uma lista não pode ser atribuída a uma variável, servindo apenas para fazer múltiplas atribuições através de um array. Objectos Um objecto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar uma classe a uma variável. Exemplo: class teste { function nada() { echo nada ; } } $temp = new teste; $temp -> nada(); A utilização de objectos será melhor explicada mais à frente. Tutorial PHP

24 Tipos Booleanos O PHP não possui um tipo de variável booleano, mas é capaz de avaliar expressões e retornar true ou false, através do tipo integer. É usado o valor 0 (zero) para representar o estado false, e qualquer valor diferente de zero (normalmente 1) para representar o estado true. Transformação de tipos A transformação de tipos em PHP pode ser feita das seguintes maneiras: Atribuição Quando ocorrem determinadas operações ( +, por exemplo) entre duas variáveis de tipos diferentes, o PHP converte o valor de uma delas automaticamente. De notar que se o operando for uma variável, seu valor não será alterado. O tipo para o qual os valores dos operandos serão convertidos é determinado da seguinte forma: Se um dos operandos for float, o outro será convertido para float, senão, se um deles for integer, o outro será convertido para integer. Exemplo: $temp = 1 ; // $temp é a string 1 $temp = $temp + 1; // $temp é o integer 2 $temp = $temp + 3.7; // $temp é o double 5.7 $temp = // $temp é o double 2.5 Tutorial PHP

25 Tipos De notar que o PHP converte string para integer ou double, mantendo o valor. O sistema utilizado pelo PHP para converter strings para números é o seguinte: É analisado o início da string. Se existir um número, ele será avaliado. Senão, o valor será 0 (zero); O número pode conter um sinal no início ( + ou - ); Se na string existir um ponto na parte numérica a ser analisada, então esse ponto será considerado, e o valor obtido será double; Se na string existir um e ou E na parte numérica a ser analisada, o valor seguinte será considerado como expoente da base 10, e o valor obtido será double; Exemplos: $temp = ; // $temp == 11.5 $temp = e3 ; // $temp == $temp = 1 + teste10.5 ; // $temp == 1 $temp = testes ; // $temp == 11 $temp = 1 + "10testes"; // $temp == 11 $temp = 1 + "+10testes"; // $temp == 1 Transformação explícita de tipos A sintaxe do typecast do PHP é semelhante ao C. Basta escrever o tipo entre parênteses antes do valor : Exemplo: $temp = 15; // $temp é integer (15) $temp = (double) $temp // $temp é double (15.0) $temp = 3.9 // $temp é double (3.9) $temp = (int) $temp // $temp é integer (3) // o valor decimal é truncado Tutorial PHP

26 Tipos Os tipos do typecast permitidos são: (int), (integer) altera para integer; (real), (double), (float) altera para float; (string) altera para string; (array) altera para array; (object) altera para objecto. A função settype A função settype converte uma variável para o tipo especificado, que pode ser integer, double, string, array ou object. Exemplo: $temp = 15; settype($temp,double) // $temp é integer // $temp é double Tutorial PHP

27 Operadores 5 OPERADORES Aritméticos Este tipo de operadores só podem ser utilizados quando os operandos são números (integer ou float). Se forem de outro tipo, terão seus valores convertidos antes da realização da operação. + adição - subtracção * multiplicação / divisão % módulo de Strings Só há um operador exclusivo para strings:. concatenação Tutorial PHP

28 Operadores de Atribuição Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados que retornam sempre o valor atribuído. No caso dos operadores derivados de atribuição, a operação é feita entre os dois operandos, sendo atribuído o resultado para o primeiro. A atribuição é sempre por valor, e não por referência. = atribuição simples += atribuição com adição -= atribuição com subtracção *= atribuição com multiplicação /= atribuição com divisão %= atribuição com módulo.= atribuição com concatenação Exemplo: $a = 7; $a += 2; // $a passa a ter o valor 9 Tutorial PHP

29 Operadores Bit a Bit Este tipo de operadores comparam dois números bit a bit. & e lógico ou lógico ^ ou exclusivo ~ não (negação) << shift left >> shift right Lógicos booleanos. Os operadores lógicos são utilizados para inteiros que representem valores and e lógico or ou lógico xor ou exclusivo! não (inversão) && e lógico ou lógico Existem dois operadores para e e para ou porque têm diferentes posições na ordem de precedência. Tutorial PHP

30 Operadores Comparação As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis e retornam sempre um valor booleano. == igual a!= diferente de < menor que > maior que <= menor ou igual a >= maior ou igual a Expressão condicional Existe um operador de selecção que pode avaliar até três termos : (expressao1)?(expressao2):( expressao3) O interpretador PHP avalia a primeira expressão. Se ela for verdadeira, a expressão retorna o valor de expressão2, caso seja verdadeira. Senão, retorna o valor de expressão3. Tutorial PHP

31 Operadores De incremento e decremento ++ incremento -- decremento Podem ser utilizados de duas formas: antes ou depois da variável. Quando utilizado antes, retorna o valor da variável antes de incrementá-la ou decrementá-la. Quando utilizado depois, retorna o valor da variável já incrementado ou decrementado. Exemplos: $a = $b = 10; // $a e $b recebem o valor 10 $c = $a++; // $c recebe 10 e $a passa a ter 11 // $d = ++$b; // $d recebe 11, valor de $b já incrementado Tutorial PHP

32 Estruturas de Controlo 6 ESTRUTURAS DE CONTROLO As estruturas seguintes são comuns para a generalidade das linguagens de programação, portanto, será apenas descrito a sintaxe de cada uma delas, resumindo o seu funcionamento. Ciclos Um ciclo consiste em vários comandos agrupados com o objectivo de relacionálos com determinado comando ou função. Em comandos como if, for, while e switch, pode-se utilizar ciclos, para permitir que um comando faça parte do contexto desejado. Os ciclos em PHP são delimitados pelos caracteres { e }. A utilização dos delimitadores de ciclo numa parte qualquer do código não relacionada com os comandos acima descritos ou funções não produzirá nenhum efeito, e será tratada normalmente pelo interpretador. Por exemplo: if ($x == $y) comando1; comando2; Para que comando2 esteja relacionado com o if é preciso utilizar um ciclo: if ($x == $y){ comando1; comando2; } Tutorial PHP

33 Estruturas de Controlo Comandos de selecção Também chamados de condicionais, os comandos de selecção permitem executar comandos ou conjuntos de comandos com base em testes feitos durante a execução. If O mais trivial dos comandos condicionais é o if. Este comando testa uma condição e executa o comando indicado se o resultado for true (valor diferente de zero). Possui duas sintaxes: if (expressão) comando; if (expressão): comando;... comando; endif; Para incluir mais de um comando no if da primeira sintaxe, é preciso utilizar um ciclo, delimitado pelos caracteres {}. O else é um complemento opcional para o if. Se for utilizado, e se a expressão retornar o valor false (zero), então o comando será executado. Tem duas sintaxes que são as seguintes: if (expressão) comando; else comando; Tutorial PHP

34 Estruturas de Controlo if (expressão): comando;... comando; else comando;... comando; endif; A seguir, um exemplo do comando if utilizado com else: if ($a > $b) $maior = $a; else $maior = $b; O exemplo anterior coloca em $maior o maior valor entre $a e $b Em determinadas situações é necessário fazer mais que um teste, e executar condicionalmente diversos comandos ou conjunto de comandos. Para facilitar uma estrutura do tipo: if (expressao1) comando1; else if (expressao2) comando2; else if (expressao3) comando3; else comando4; Tutorial PHP

35 Estruturas de Controlo foi criado o comando, também opcional, elseif. O elseif tem a mesma função de um else e um if usados sequencialmente, como no exemplo anterior. Num mesmo if podem ser utilizados diversos elseif s. O comando elseif também pode ser utilizado com dois tipos de sintaxe. Em resumo, a sintaxe geral do comando if é a seguinte : if (expressao1) comando; [ elseif (expressao2) comando; ] [ else comando; ] if (expressao1) : comando;... comando; [ elseif (expressao2) comando;... comando; ] [ else comando;... comando; ] endif; Tutorial PHP

36 Estruturas de Controlo Switch O comando switch actua de maneira semelhante a uma série de comandos if na mesma expressão. Frequentemente o programador pode querer comparar uma variável com diversos valores, e executar um código diferente que depende de qual valor é igual ao da variável. Quando isso for necessário, deve-se usar o comando switch. O exemplo seguinte mostra dois pedaços de código que fazem a mesma coisa, sendo que o primeiro utiliza uma série de if s e o segundo utiliza switch: if ($i == 0) print i é igual a zero ; elseif ($i == 1) print i é igual a um ; elseif ($i == 2) print i é igual a dois ; switch ($i) { case 0: print i é igual a zero ; break; case 1: print i é igual a um ; break; case 2: print i é igual a dois ; break; } Tutorial PHP

37 Estruturas de Controlo É importante compreender o funcionamento do switch para não cometer erros. O comando switch testa linha a linha os valores encontrados, e a partir do momento que encontra um valor igual ao da variável testada, passa a executar todos os comandos seguintes, mesmo os que fazem parte de outro teste, até o fim do ciclo switch. Por isso tem de ser usado o comando break, que termina a execução e faz com que o código seja executado da maneira desejada. Por exemplo : switch ($i) { case 0: print i é igual a zero ; case 1: print i é igual a um ; case 2: print i é igual a dois ; } No exemplo anterior, se $i for igual a zero, os três comandos print serão executados. Se $i for igual a 1, então os dois últimos print serão executados. O comando só funcionará da maneira desejada se $i for igual a 2. Em algumas linguagens que implementam o comando switch, ou semelhante, os valores a serem testados só podem ser do tipo inteiro. Em PHP é permitido usar valores do tipo string como elementos de teste do comando switch. Como por exemplo: switch ($s) { case casa : print A casa é amarela ; case arvore : print a árvore é bonita ; case lampada : print joao apagou a lampada ; } Tutorial PHP

38 Estruturas de Controlo Comandos de repetição While O while é o comando de repetição mais simples. Testa uma condição e executa um comando ou um conjunto de comandos, até que a condição testada seja falsa. Assim como o if, o while também possui duas sintaxes alternativas: while (<expressao>) <comando>; while (<expressao>): <comando>;... <comando>; endwhile; A expressão só é testada de cada vez que o conjunto de instruções termina, além do teste inicial. Se o valor da expressão passar a ser false no meio do conjunto de instruções, a execução segue até ao fim do ciclo. Se no teste inicial a condição for avaliada como false, o conjunto de comandos não será executado. O exemplo a seguir mostra o uso do while para imprimir os números de 1 a 10: $i = 1; while ($i <=10) print $i++; Tutorial PHP

39 Estruturas de Controlo Do...While O comando do...while funciona de maneira bastante semelhante ao while, com a simples diferença que a expressão é testada no fim do ciclo. O comando do...while possui apenas uma sintaxe, que é a seguinte: do { <comando>... <comando> } while (<expressao>); O exemplo utilizado para ilustrar o uso do while pode ser feito da seguinte maneira utilizando o do...while: $i = 0; do { print ++$i; } while ($i < 10); For O comando for já é um pouco mais complexo. Para os programadores de C, C++ ou JAVA, o funcionamento do for é bastante básico. Mas para programadores acostumados a programar em linguagens como o PASCAL, existe uma grande mudança na utilização do for. Tutorial PHP

40 Estruturas de Controlo As duas sintaxes permitidas são: for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>) <comando>; for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>) : <comando>;... <comando>; endfor; As três expressões que ficam entre parênteses têm as seguintes finalidades: Inicialização: Comando ou sequência de comandos a serem realizados antes do inicio do ciclo. Serve para inicializar variáveis. Condição: Expressão booleana que define se os comandos que estão dentro do ciclo serão executados ou não. Enquanto a expressão for verdadeira (valor diferente de zero) os comandos serão executados. Incremento: Comando executado ao final de cada execução do ciclo. Um comando for funciona de maneira semelhante a um while escrito da seguinte forma: <inicializacao> while (<condicao>) { comandos... <incremento> } Tutorial PHP

41 Estruturas de Controlo Break O comando break pode ser utilizado em ciclos do, for e while, além do já referido no comando switch. Ao encontrar um break dentro de um destes ciclos, o interpretador PHP para imediatamente a execução do ciclo, prosseguindo a execução normal do código seguinte ao ciclo. while ($x > 0) {... if ($x == 20) { echo erro! x = 20 ; break;... } No código anterior, o ciclo while tem uma condição de fim ($x <= 0), mas foi utilizado o break para uma situação de fim de ciclo, não prevista inicialmente. Assim o interpretador seguirá para a instrução seguinte ao ciclo. Continue O comando continue também deve ser utilizado no interior de ciclos, e funciona de maneira semelhante ao break, com a diferença que a execução ao contrário de sair do ciclo, volta para o seu principio. Por exemplo: for ($i = 0; $i < 100; $i++) { if ($i % 2) continue; echo $i ; } Tutorial PHP

42 Estruturas de Controlo O que o ciclo faz, é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0. Se for diferente de zero (valor lógico true) o interpretador encontrará um continue, que faz com que os comandos seguintes do interior do ciclo sejam ignorados, seguindo para a próxima iteração do ciclo. Tutorial PHP

43 Funções 7 FUNÇÕES Definir funções A sintaxe básica para definir uma função é: function nome_da_função([arg1, arg2, arg3]) { Comandos;... ; [return <valor de retorno>]; } Qualquer código PHP válido pode estar contido no interior de uma função. Como a verificação de tipos em PHP é dinâmica, o tipo de retorno não precisa de ser declarado, sendo necessário que o programador esteja atento para que a função retorne o tipo desejado. No entanto é recomendável que o código esteja bem documentado para facilitar a sua leitura e compreensão. Para efeito de documentação, é normal utilizar-se o seguinte formato na declaração de funções: tipo function nome_da_funcao(tipo arg1, tipo arg2,...); Este formato só deve ser utilizado na documentação do script, pois o PHP não aceita a declaração de tipos. Isso significa que em muitos casos o programador deve estar atento ao tipos dos valores passados como parâmetros, pois se não se passar o tipo esperado, não é emitido qualquer aviso pelo interpretador PHP, já que este não testa os tipos. Tutorial PHP

44 Funções Retorno de Valores Todas as funções podem opcionalmente retornar um valor, ou simplesmente executar os comandos e não retornar valor nenhum. Não é possível que uma função retorne mais de um valor, mas é permitido fazer com que uma função retorne variáveis do tipo listas ou arrays. Argumentos É possível passar argumentos para uma função. Devem ser declarados logo após o nome da função, entre parênteses, e tornam-se variáveis pertencentes ao endereçamento local da função. A declaração do tipo de cada argumento também é utilizada apenas para efeito de documentação. Exemplo: function imprime($texto){ } echo $texto; imprime( teste de funções ); Tutorial PHP

45 Funções Passagem de parâmetros por referência Normalmente, a passagem de parâmetros em PHP é feita por valor, ou seja, se o conteúdo da variável for alterado, essa alteração não afecta a variável original. Por exemplo: function mais5($numero) { } $numero += 5; $a = 3; mais5($a); //$a continua com o valor 3 No exemplo anterior, como a passagem de parâmetros é por valor, a função mais5 é inútil, já que após a execução sair da função, o valor anterior da variável é recuperado. Se a passagem de valor for feita por referência, a variável $a teria 8 como valor. O que normalmente acontece é que ao ser chamada uma função, o interpretador guarda todo o endereçamento actual, ou seja, os conteúdos das variáveis. Se uma dessas variáveis for passada como parâmetro, o seu conteúdo fica preservado, pois a função irá trabalhar na verdade com uma cópia da variável. Porém, se a passagem de parâmetros for feita por referência, todas as alterações que a função realizar no valor passado como parâmetro vão afectar a variável que o contém. Há duas maneiras de fazer com que uma função tenha parâmetros passados por referência: indicando isso na declaração da função, o que faz com que a passagem de parâmetros sempre seja assim; ou na própria chamada da função. Nos dois casos utilizase o modificador &. Tutorial PHP

46 Funções A seguir um exemplo que ilustra os dois casos: function mais5(&$num1, $num2) { $num1 += 5; $num2 += 5; } $a = $b = 1; mais5($a, $b); /* Neste caso, só $num1 terá seu valor alterado, pois a passagem por referência está definida na declaração da função. */ mais5($a, &$b); /* Aqui as duas variáveis terão os seus valores alterados. */ Argumentos com valores predefinidos (default) Em PHP é possível ter valores default para argumentos de funções, ou seja, valores que serão assumidos em caso de nada ser passado como argumento. Quando algum parâmetro é declarado desta maneira, a passagem do mesmo na chamada da função torna-se opcional. function teste($temp = teste ) { } echo $temp; teste(); // imprime teste teste( outro teste ); // imprime outro teste Tutorial PHP

47 Funções É bom lembrar que quando a função tem mais que um parâmetro, o que tem valor default deve ser declarado em último lugar: function teste($figura = circulo, $cor) { } echo a figura é um, $figura, de cor $cor; teste(azul); /* A função não vai funcionar da maneira esperada, ocorrendo um erro no interpretador. A declaração correcta é: */ function teste2($cor, $figura = circulo) { } echo a figura é um, $figura, de cor $cor; teste2(azul); /* Aqui a função funciona da maneira esperada, ou seja, imprime o texto: a figura é um círculo de cor azul */ Tutorial PHP

48 Funções Contexto O contexto é o conjunto de variáveis e seus respectivos valores num determinado ponto do programa. Na chamada de uma função, ao iniciar a execução do bloco que contém a implementação da mesma, é criado um novo contexto contendo as variáveis declaradas dentro do bloco, ou seja, todas as variáveis utilizadas dentro daquele bloco serão eliminadas no fim da execução da função. Endereçamento O endereçamento de uma variável em PHP define a parte do programa onde ela pode ser utilizada. Na maioria dos casos todas as variáveis têm endereçamento global. Entretanto, em funções definidas pelo utilizador um endereçamento local é criado. Uma variável de endereçamento global não pode ser utilizada no interior de uma função sem que haja uma declaração. Exemplo: $temp = Teste ; function Teste() { echo $temp; } Teste(); O código anterior não produz nenhum resultado, pois a variável $temp é de endereçamento global, e não pode ser referida num endereçamento local, mesmo que não haja outra com nome igual. Para que o script funcione da forma desejada, a variável global a ser utilizada deve ser declarada como tal. Tutorial PHP

49 Funções Exemplo: $temp = Teste ; function Teste() { global $temp; echo $temp; } Teste(); Uma declaração global pode conter várias variáveis, separadas por vírgulas. Uma outra maneira de aceder variáveis de endereçamento global dentro de uma função é utilizando um array predefinido pelo PHP cujo nome é $GLOBALS. O índice para a variável referida é o próprio nome da variável, sem o caracter $. O exemplo anterior, assim como o exemplo seguinte, produzem o mesmo resultado: Exemplo: $temp = "Teste"; function Teste() { echo $GLOBALS["abc"]; // imprime $temp echo $temp; // não imprime nada } Teste(); Tutorial PHP

50 Variáveis e Constantes 8 VARIÁVEIS E CONSTANTES Declaração de uma variável Como os tipos em PHP são tratados de uma maneira dinâmica, as variáveis não precisam ser declaradas. Uma variável é inicializada no momento em que é feita a primeira atribuição. O tipo da variável será definido de acordo com o valor atribuído. O comando static Uma variável estática é visível num endereçamento local, mas é inicializada apenas uma vez e seu valor não é perdido quando a execução do código deixa esse endereçamento. Por exemplo: function Teste() { $a = 0; echo $a; $a++; } Tutorial PHP

51 Variáveis e Constantes O último comando da função é inútil, pois assim que for terminada a execução da função a variável $a perde seu valor. Já no exemplo seguinte, a cada chamada da função a variável $a terá seu valor imprimido e será incrementada: function Teste() { static $a = 0; echo $a; $a++; } O comando static é muito utilizado em funções recursivas, já que o valor de algumas variáveis precisa ser mantido. Funciona da seguinte forma: O valor das variáveis declaradas como estáticas é mantido ao terminar a execução da função. Na próxima execução da função, ao encontrar novamente a declaração com static, o valor da variável é recuperado. Por outras palavras, uma variável declarada como static tem o mesmo tempo de vida que uma variável global, contudo a sua validade é restrita ao endereçamento local em que foi declarada e só é recuperada após essa declaração. Exemplo: function Teste() { echo "$a"; static $a = 0; $a++; } O exemplo anterior não produz qualquer resultado. Na primeira execução da função, a impressão ocorre antes da atribuição de um valor à função, e portanto o conteúdo de $a é nulo (string vazia). Nas execuções seguintes da função Teste() a impressão ocorre antes da recuperação do valor de $a, e portanto nesse momento o seu valor ainda é nulo. Para que a função retorne algum valor o comando static deveria ser utilizado. Tutorial PHP

52 Variáveis e Constantes Variáveis Variáveis O PHP tem um método conhecido como variáveis variáveis, que consiste em variáveis cujos próprios nomes são também variáveis. A utilização deste método é feita através do duplo cifrão ( $$ ). Por exemplo: $a = teste ; $$a = teste2 ; O exemplo anterior é equivalente ao seguinte: $a = teste ; $teste = teste2 ; Variáveis enviadas pelo utilizador Para interagir com o utilizador, é necessário que o PHP possa enviar e receber informações para o programa utilizado pelo utilizador, para ler ficheiros PHP ( normalmente um browser ). O método para enviar informações, é normalmente através de um comando de impressão, como o echo. Para receber informações vindas do utilizador através de um link ou de um formulário HTML, o PHP utiliza as informações enviadas através do url. Tutorial PHP

53 Variáveis e Constantes Por exemplo: Se o script PHP está localizado em e é executado da seguinte forma : automaticamente o PHP cria uma variável com o nome $temp contendo a string teste. De notar que o conteúdo da variável está no formato URLencode. Os formulários HTML já enviam informações automaticamente nesse formato, e o PHP descodifica-o sem necessitar de tratamento pelo programador. URLencode O formato URLencode é obtido substituindo os espaços pelo caracter + e todos os outros caracteres não alfanuméricos (com excepção do _ ) pelo caracter % seguido do código ASCII em hexadecimal. Por exemplo: O texto: Teste 1 2 3!! em urlencode fica: Teste %21%21 O PHP possui duas funções para facilitar o uso de urlencode. A sintaxe é a seguinte: string urlencode(string texto); string urldecode(string texto); Estas funções servem respectivamente para codificar ou descodificar um texto passado como argumento. Tutorial PHP

54 Variáveis e Constantes Utilizar arrays Cada elemento de um formulário HTML submetido a um script PHP vai criar uma variável cujo nome é o mesmo nome do elemento. Por exemplo: Um campo definido como: <input type= text name= endereco > ao ser submetido a um script PHP, vai fazer com que seja criada uma variável com o nome $endereco. O mesmo acontece com a utilização de cookies, como veremos mais à frente. Uma boa técnica de programação é utilizar a notação de arrays para nomes de cookies ou itens de um formulário HTML. Para um conjunto de, por exemplo, checkboxs, podemos utilizar a seguinte notação: <input type="checkbox" name="teste[]" value="valor1">opcao1 <input type="checkbox" name="teste[]" value="valor2">opcao2 <input type="checkbox" name="teste[]" value="valor3">opcao3 <input type="checkbox" name="teste[]" value="valor4">opcao4 <input type="checkbox" name="teste[]" value="valor5">opcao5 Tutorial PHP

55 Variáveis e Constantes Ao submeter o formulário, o script que recebe os valores terá uma variável chamada $teste que contem os valores guardados num array, com índices a partir de zero. Por exemplo : $teste == array( valor2, valor3, valor5 ); $teste[0] == valor2; $teste[1] == valor3; $teste[2] == valor5; com cookies. O mesmo método pode ser utilizado com outros elementos de formulários e até Variáveis de ambiente O PHP possui diversas variáveis de ambiente, como por exemplo a variável $PHP_SELF, que contém o nome e a localização do próprio ficheiro. Outras variáveis podem conter informações sobre o browser do utilizador, o servidor HTTP, a versão do PHP e outras diversas informações. Para saber todas as constantes e variáveis de ambiente definidas, e os respectivos conteúdos, deve-se utilizar a função phpinfo(). Tutorial PHP

56 Variáveis e Constantes Verificando o tipo de uma variável Por causa da verificação dinâmica de tipos utilizada pelo PHP, nem sempre é possível saber qual o tipo de uma variável num determinado instante. O PHP contém algumas funções para facilitar essa tarefa : string gettype(mixed var); Esta função retorna o tipo da variável. A palavra mixed indica que a variável var pode ser de diversos tipos. Esta função pode retornar os seguintes valores: Integer Double String Array Object Unknown type As funções seguintes testam o tipo da variável, e retornam true se a variável for do tipo respectivo, ou false em caso contrário. int is_int(mixed var); int is_integer(mixed var); int is_real(mixed var); int is_long(mixed var); int is_float(mixed var); int is_string(mixed var); int is_array(mixed var); int is_object(mixed var); Tutorial PHP

57 Variáveis e Constantes Destruir uma variável Se o utilizador decidir que uma determinada variável não vai ser mais utilizada, é possível destrui-la através da função unset, que tem o seguinte sintaxe: int unset(mixed var); Destruir uma variável, significa libertar a memória ocupada por ela, o que faz também que a variável deixe de ter significado para o script. Se posteriormente for feita uma chamada á variável, será criada uma nova variável com o mesmo nome e de conteúdo vazio. Verificar o valor de uma variável está declarada: Existem dois tipos de teste que podem ser feitos para verificar se uma variável A função isset Que tem a seguinte sintaxe: int isset(mixed var); Retorna true se a variável estiver declarada (mesmo que com uma string vazia ou valor zero), e false em caso contrário. Tutorial PHP

58 Variáveis e Constantes A função empty Que possui a seguinte sintaxe: int empty(mixed var); Que retorna true se a variável não estiver declarada, ou possuir valor zero ou uma string vazia. Caso contrário, retorna false. Tutorial PHP

59 Variáveis e Constantes Constantes predefinidas O PHP possui algumas constantes predefinidas, indicando a versão do PHP, o sistema operativo do servidor, o ficheiro em execução, e diversas outras informações. Para ter acesso a todas as constantes predefinidas, pode-se utilizar a função phpinfo(), que apresenta uma tabela contendo todas as constantes predefinidas, assim como configurações da máquina, sistema operacional, servidor HTTP e versão do PHP instalada. Definir constantes Para definir constantes utiliza-se a função define. Uma vez definido, o valor de uma constante não poderá mais ser alterado. Uma constante só pode conter valores escalares, ou seja, não pode conter nem um array nem um objecto. A sintaxe é a seguinte: int define(string nome_da_constante, mixed valor); A função retorna true se for bem sucedida. Por exemplo: define ("pi", ); $circunf = 2*pi*$raio; Tutorial PHP

60 Classes e Objectos 9 CLASSES E OBJECTOS Classes Uma classe é um conjunto de variáveis e funções relacionadas a essas variáveis. Uma vantagem da utilização de programação orientada a objectos é poder usufruir do encapsulamento de informação. Com o encapsulamento o utilizador de uma classe não precisa saber como ela é implementada, bastando para a utilização conhecer a sua interface, ou seja, as funções disponíveis. Uma classe é um tipo, e portanto não pode ser atribuída a uma variável. Para definir uma classe, deve-se utilizar a seguinte sintaxe: class Nome_da_classe { var $variavel1; var $variavel2; function funcao1 ($parametro) { /* === função === */ } } Tutorial PHP

61 Classes e Objectos Objecto Classes são tipos, e não podem ser atribuídas a variáveis. Variáveis do tipo de uma classe são chamadas de objectos, e devem ser criadas utilizando o operador new, como no exemplo seguinte: $variavel = new $nome_da_classe; Para utilizar as funções definidas na classe, deve ser utilizado o operador ->, como no exemplo: $variavel->funcao1(... A variável $this Na definição de uma classe, pode-se utilizar a variável $this, que é o próprio objecto. Assim, quando uma classe é instanciada num objecto, e uma função desse objecto na definição da classe utiliza a variável $this, essa variável significa o próprio objecto que estamos a utilizar. Tutorial PHP

62 Classes e Objectos Como exemplo da utilização de classes e objectos, podemos utilizar a classe conta, que define uma conta bancária bastante simples, com funções para ver saldo e fazer um crédito. class conta { var $saldo; function saldo() { return $this->saldo; } function credito($valor) { $this->saldo += $valor; } } $minhaconta = new conta; $minhaconta->saldo(); // a variável interna não foi // inicializada, e não contém // nenhum valor $minhaconta->credito(50); $minhaconta->saldo(); // retorna 50 Tutorial PHP

63 Classes e Objectos SubClasses Uma classe pode ser uma extensão de outra. Isso significa que a nova classe vai herdar todas as variáveis e funções da classe inicial, e ainda pode ter mais variáveis ou funções que podem ser adicionadas pelo programador. Em PHP não é permitido utilizar herança múltipla, ou seja, uma classe pode ser extensão de apenas uma outra classe. Para criar uma classe derivada de outra, deve ser utilizada a palavra reservada extends, como pode ser visto no exemplo seguinte: class novaconta extends conta { var $num; function numero() { return $this->num; } } A classe anterior é derivada da classe conta, tendo as mesmas funções e variáveis, com a adição da variável $numero e a função numero(). Tutorial PHP

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