PLANO NACIONAL DE RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS
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- Adriana Ramalho de Escobar
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1 PLANO NACIONAL DE RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS MISSÃO E OBJETIVO Alcobaça, 22 Outubro 2014 Benvindo Maçãs Diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos
2 UNIDADE ESTRATÉGICA DE INVESTIGAÇÃO E SERVIÇOS DE BIOTECNOLCOGIA E RECURSOS GENÉTICOS MISSÃO DE ESTADO 1 Conservação de Recursos Genéticos Recursos Genéticos Vegetais Recursos Genéticos Animais INVESTIGAÇÃO 1 Melhoramento Genético Melhoramento Genético Vegetal Melhoramento Genético Animal 2 Conservação de Recursos Genéticos 3 Ecofisiologia 4 Reprodução Animal 5 Genética Animal 6 Biologia/ Genética Molecular PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1 Avaliação Genética 2 Técnicas de reprodução assistida; Produção e transferência de embriões; Inseminação artificial 3 Exames de Paternidade por análise de ADN 4 Caracterização genética por análise Demográfica e de ADN
3 Áreas científicas envolvidas: Ecofisiologia, recursos genéticos e melhoramento de plantas Olivicultura, azeitona e azeite Reprodução, genética e melhoramento animal Viticultura e enologia Grupos / Equipas de Investigação (Braga, Dois Portos, Elvas, Oeiras, Santarém): Conservação in situ Animais Vegetais ex situ BPGA BPGV Ecofisiologia Análise Genética Mecanismos e Tecnologias de Reprodução Estratégias de Seleção/Conservação Estudos / tecnologias: Ecofisiologia Fisiopatologia da reprodução Controlo do ciclo reprodutivo Inseminação artificial & TE Parâmetros genéticos/avaliação Genética Controlo de filiação Caracterização genética por marcadores moleculares e por análise demográfica Seleção Assistida por Marcadores Genética Molecular/Genómica funcional Melhoramento Genético Programas Seleção Cereais praganosos; Arroz; Leguminosas para grão; Pastagens e Forragens; Oliveira; Videira; Bovinos; Ovinos; Caprinos; Suínos, Equídeos e Aves
4 MISSÃO ESTRATÉGICA Investigação e Desenvolvimento Tecnológico com vista a: 1. Assegurar a conservação, a avaliação, a documentação e a valorização económica dos recursos genéticos nacionais; 2. Realizar estudos que visam melhorar a compreensão das relações das plantas e dos animais com o ambiente, de modo a identificar combinações genéticas, mecanismos e tecnologias de reprodução e estratégias de seleção/conservação que explorem, de forma mais eficiente, os recursos naturais disponíveis, particularmente nas regiões mediterrânicas e ainda que contribuam para melhorar a compreensão do seu comportamento face a cenários de possíveis alterações climáticas; 3. Desenvolver programas de melhoramento genético de espécies vegetais e animais estratégicas para o desenvolvimento dos sistemas agrícolas, através da introdução de novas variedades e da seleção de raças dessas espécies.
5 A) Novas variedades de espécies agrícolas AGROVETE Variedades de cereais AGRIGÉNESE Variedades de cereais, leguminosas para grão e pratenses ARTERRIS (França) Variedades de grão-de-bico FERTIPRADO Variedades de espécies pratenses, forrageiras e leguminosas para grão LUSOSEM Variedades de cereais e ervilha proteaginosa PIONEER Variedades de cereais PRODUTOS DA INVESTIGAÇÃO Trigo Mole 7 Trigo Rijo 3 Triticale 2 Aveia - 4 Variedades Inscritas no Catálogo Nacional de Variedades Festuca - 1 Panasco - 1 Chícharo - 2 Ervilha 2 Fava 1 Grão de Bico - 5 Ervilhacas - 6 Luzerna anual 3 Tremoço 2 Tremocilha 2 Bersim 1 Trevo da Pérsia 2 Trevo Subterrâneo 2 Linho 1 Feijão Frade 1 Lentilha - 1
6 PRODUTOS DA INVESTIGAÇÃO (CONT.) B) Atividade Viveirista Propagação Vegetativa da Oliveira Fornecimento de plantas de variedades identificadas, provenientes de um campo de pés-mãe estabelecido na Herdade do Reguengo
7 GRANDES PRIORIDADES PARA OS PROGRAMAS DE UEISBRG Conservação e Valorização dos Recursos Genéticos Vegetais BPGV Coleção de referência de oliveira Coleção ampelográfica nacional Coleções de fruteiras Programas de Melhoramento Genético de Plantas Cereais de qualidade Forragens Cereais de aptidão mista Leguminosas para grão Espécies pratenses Oliveira Videira Conservação e Valorização de Recursos Genéticos Animais BPGAn (DGAV e INIAV) Estabelecimento de Polos para conservação de duplicados Programas de Melhoramento Animal em coordenação com DGAV, DRAP s e Associações de Criadores
8 Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV) Enriquecimento Conservação Acesso e Distribuição de Material Genético tico Avaliação Documentação e Informação Formação, Ensino e Visitas Missões de Colheita Espécies Cultivadas Espécies Silvestres in-situ In Conservação no Campo do Agricultor ex-situ Ex Colecção Base (-18ºC) Colecção Activa (0-5ºC) Morfológica Multiplicação/ Regeneração Agronómica Base de Dados de Passaporte Base de Dados de Caracterização Base de Dados de Germinação Entrada de Material Institui ções Nacionais Institui ções Internacionais Colecções de Campo Colecção In vitro Colecção Genómica (DNA) Criopreservação Molecular Base de Dados de Intercâmbio Base de Dados de Multiplicação/Regenera ão/regeneração Georeferenciação da Informação O BPGV conserva acessos de 155 espécies de 90 géneros que corresponde a 90% do acervo conservado em 8 Portugal Continental e ilhas
9 Missões de colheita Avaliação molecular Avaliação morfológica Germinação Colecções de campo Conservação in vitro Conservação em frio Documentação/SIG Colecção activa Colecção base
10 Acervo conservado Grupo de espécies Total de acessos Aromáticas e Medicinais Cereais Fibras 201 Forragens e Pastagens Hortícolas Leguminosas grão Outras espécies 22 Total
11 COLEÇÃO AMPELOGRÁFICA NACIONAL CAN Preservação das subsp. vinifera e sylvestris: 691 entradas de Vitis vinifera subsp. Vinífera 33 entradas de Vitis vinífera subsp. Sylvestris 24 entradas de porta enxertos 1. Caracterização morfológica; 2. Caracterização molecular; 3. Estudo da filogenia da Vitis vinifera L. em Portugal. Multiplicação de castas em regressão cultural Manutenção das plantas iniciais dos clones certificados
12 COLEÇÃO NACIONAL DE REFERÊNCIA DE CULTIVARES DE OLIVEIRA Coleção de preservação - Campo pés-mãe PRINCIPAIS OBJETIVOS: Preservação intervarietal (1) (50 cultivares) e intravarietal (2) ( galega 100 entradas, cobrançosa 140 entradas e negrinha 15 entradas) (2) (1) Coleção de avaliação Campo cvs com 6 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m Campo 1 50 cvs com 12 oliveiras/cv); compasso 7x4.6m PRINCIPAIS OBJETIVOS: - Caraterização UPOV das principais cultivares para inscrição no Catálogo Nacional de Variedades; - Estudos em coleção: comportamento agronómico, sanitário e tecnológico.
13 Localização das Coleções Nacionais Viana do Castelo 8 Bragança 9 1 Braga Vila Real Porto Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão, Outras Espécies 2 - Aromáticas e Medicinais; Cereais; Fibras; Forragens e Pastagens; Hortícolas; Leguminosas grão Aveiro 6 Viseu Guarda Cucurbitaceas - Lupinus Coimbra 5 - Fibras, Forragens e Pastagens; Leguminosas grão Leiria Castelo Branco Macieiras Coleção de referência - Macieiras Coleções Regionais Santarém 16 Lisboa Setúbal Évora Portalegre Pereiras Coleção de Referência 9 - Pereiras Coleções Regionais 10 - Cerejeiras, Ginjeiras Coleção de Referência 11 - Cerejeira, Ginjeira Coleções Regionais 12 - Ameixeiras Coleções Regionais 13 - Figueiras Coleção de Referência Beja 14 - Amendoeira, Citrinos, Alfarrobeiras e Nespereiras, Romãzeiras, Pêros Colecções Regionais 7 13 Faro Oliveira - Videira
14 Viana do Castelo 8 Bragança 9 1 Braga Vila Real Porto 3 Localização das Coleções Nacionais Instituições responsáveis 1 - INIAV, BPGV Aveiro 6 Viseu Guarda INIAV, OEIRAS - UTAD 4 - ISA Coimbra 5 - INIAV, ELVAS Leiria Castelo Branco 6 - DRAPC Santarém Portalegre INIAV, DRAPN, DRAPALG - DRAPN 16 Lisboa Setúbal Évora INIAV, DRAPN 10 - INIAV 11 - DRAPN 12 - INIAV 13 - DRAPALG Beja 14 - DRAPALG INIAV, DRAPN - INIAV, PORVID 7 13 Faro 14
15 Conservação ex situ e in situ para preservação das raças e manutenção da biodiversidade, através da gestão e acompanhamento do Banco Português de Germoplasma Animal (INIAV. I.P. / DGAV)
16 TRATADO INTERNACIONAL SOBRE OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA Decreto nº 22/2005 Objetivos Conservação e utilização sustentável dos Recursos Genéticos Vegetais (RGV) para a alimentação e agricultura, e a partilha justa e equitativa dos benefícios resultantes da sua utilização O TRATADO foi adotado pela FAO em 3 Novembro 2001 O TRATADO foi aprovado pelo Governo Português em 9 Setembro 2005 Espécies cultivadas abrangidas pelo sistema multilateral - 35 espécies alimentares - 29 espécies forrageiras INIAV Instituição nacional responsável pela sua implementação
17 CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA De acordo com o Artigo 5.1, cada Parte contratante, Sob reserva da sua legislação nacional deve promover uma abordagem integrada da prospeção, conservação in situ e ex situ e utilização sustentável dos RGV Instituições Nacionais com responsabilidade na conservação/detentoras de coleções: INIAV BPGV, e outras coleções Universidades/Politécnicos UTAD, ISA/UTL, ESAS/IPS, Univ. Madeira, Univ. Açores Direções Regionais de Agricultura e Pescas Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Norte Associações de Desenvolvimento Entidades Privadas
18 VALORIZAÇÃO DOS RGV PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA De acordo com o Artigo 6.1, cada parte contratante deve: definir e manter políticas e disposições jurídicas adequadas que promovam a utilização sustentável dos RGV A medida especificada no Artigo 6.2, inclui: medidas de política nacional que encorajem o desenvolvimento e manutenção de sistemas agrícolas diversificados reforço da investigação no sentido de aumentar e preservar a diversidade biológica nas variedades a usar promoção de esforços de melhoramento genético vegetal, envolvendo a participação de agricultores alargamento da base genética das variedades cultivadas promoção de estratégias de conservação on farm considerando o principio RGV usados estão a ser ativamente conservados
19 PLANO NACIONAL PARA OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA INIAV Instituto nacional com responsabilidade na conservação e utilização sustentável dos RGV. Para cumprir com esta responsabilidade é urgente desenvolver um Plano Nacional cuja missão será: coordenar e executar ações que promovam a conservação e valorização dos RGV em Portugal com a finalidade de proteção deste património nacional, promover o desenvolvimento sustentável da Agricultura, a Segurança Alimentar e o bem estar do povo Português. O Plano deve funcionar como uma plataforma de colaboração englobando as várias instituições com atribuições na área dos RGV, assumindo-se como polo de coesão e interdisciplinaridade
20 PLANO NACIONAL PARA OS RECURSOS FITOGENÉTICOS PARA A ALIMENTAÇÃO E AGRICULTURA Grandes objetivos: Prospeção, colheita, caracterização, avaliação e documentação Organizar, em rede, um sistema eficiente e racional de conservação (ex situ e in situ) Fomentar a investigação e valorização dos RGV
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