O MELHORAMENTO GENÉTICO DAS LEGUMINOSAS PARA GRÃO EM PORTUGAL. Isabel Duarte

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O MELHORAMENTO GENÉTICO DAS LEGUMINOSAS PARA GRÃO EM PORTUGAL. Isabel Duarte"

Transcrição

1 O MELHORAMENTO GENÉTICO DAS LEGUMINOSAS PARA GRÃO EM PORTUGAL Isabel Duarte REUNIÃO GERAL DA INDÚSTRIA - Fontes de Proteína: Desafios, Oportunidades e Alternativas 14 ABRIL 2016

2 2 Flores papilionáceas; Produção na forma de vagens (1 ou mais sementes); Raízes aprumadas (papel importante na erosão do solo) Simbiose com a bactéria Rhizobium

3 Leguminosas cultivadas por causa dos seus grãos Colhidas após estádio de maturação São ricas em proteína (apresentam valores médios entre 17 e 30%) complemento da alimentação com cereais Ricas em hidratos de carbono, gordura e fibra 3

4 Distribuição dos solos de Portugal As leguminosas-grão são plantas com sistema radicular profundo o que lhes confere fácil adaptação a vários tipos de solos, desde arenosos até argilosos. As principais limitações do solo estão associadas à sua composição química, à capacidade de retenção de água e às condições de drenagem interna. 4 4

5 A distribuição irregular da precipitação ao longo dos anos, e em particular no Inverno e início da Primavera, torna bastante aleatória a produtividade das culturas em regime de sequeiro nas regiões sob influência de clima Mediterrânico. mm 1200 Irregularidade 1000 da distribuição anual Decréscimo acentuado na precipitação anual

6 As leguminosas para grão além de apresentarem um elevado teor proteico são culturas do tipo indeterminado que lhe confere a grande faculdade de crescer continuamente, com produção de flores e de vagens desde que as condições edafoclimáticas sejam favoráveis.

7 LG LG Condições desfavoráveis Condições produtivas Regadio Solos altamente produtivos Boa capacidade de armazenamento de água Limitações impostas pela fertilidade dos solos (solos ácidos, de rocha granítica, pobres e pouco profundos) Condições climáticas adversas Sistema MONTADO Despovoamento destas zonas rurais, assim como o elevado grau de envelhecimento 7 Agricultura empresarial competitiva Evitar o abandono, conservar o território e aumento da sustentabilidade da biodiversidade nos sistemas agrícolas

8 ESPÉCIES ALIMENTAÇÃO HUMANA Grão-de-bico, lentilha e feijão-frade

9 ESPÉCIES ALIMENTAÇÃO HUMANA Grão-de-bico, lentilha e feijão-frade ALIMENTAÇÃO ANIMAL Grão-de-bico, ervilha, fava, tremoço, 9 tremocilha, chícharo e Vicia sp

10 Programa de Melhoramento genético das Leguminosas-Grão (inicio em 1986) Ecofisiologia Vegetal Recursos Genéticos Manutenção e conservação das coleções Base de dados e informação Técnicas culturais Estudos de sistemas: Rotações Controlo de infestantes 10 Estudo da adaptação a diferentes factores abióticos: frio, calor e secura MELHORAMENTO GENÉTICO Inscrição e multiplicação de sementes Tecnologia da multiplicação de sementes Fitopatologia Estudo da tolerância / resistência a pragas e doenças Estudos de Qualidade Alimentação humana Alimentação animal Biologia Molecular Estudos de diversidade genética Identificação de marcadores ligados a genes de resistência

11 Passos do Programa de Melhoramento genético 1. Obtenção de variabilidade: hibridação, mutação, populações nacionais e internacionais, linhas em segregação de outros centros internacionais 2. Definição de objectivos: Adaptação das variedades: i. Tolerância aos stresses abióticos ii. Tolerância aos stresses bióticos Elevado rendimento Qualidade / fatores antinutricionais Resistência à Acama Peso de semente (alimentação humana) 11

12 3. Selecionar em função dos objectivos estabelecidos Caracterização fenológica das plantas Análise do desenvolvimento das plantas Componentes do rendimento Plantas mais tolerantes (aos stresses bióticos e abióticos) 4. Ensaios de estabilidade (2 a 3 anos) Apreciação da produtividade Regularidade de produção Estabilidade fenotípica 12

13 13 Esquema de seleção Populações segregantes A B A o o o o o o o o x o o o o x x x B o o o o o o o ensaios comparativos O plantas selecionadas X linhas eliminadas Variedades

14 Rendimento, kg/ha Para seleccionar a melhor linha em estudo é necessário interpretar os resultados fornecidos através da análise de regressão conjunta ANÁLISE DA INTERAÇÃO GENÓTIPO X AMBIENTE Índice que representa o máximo 14 potencial produtivo Índice Ambiental, kg/ha

15 Através destes métodos estatísticos, da análise de regressão conjunta e do estudo da estabilidade de produção, verificou-se que qualquer espécie (LG) responde positivamente à melhoria do ambiente, isto é precipitação regular e temperatura máxima não muito elevada durante o periodo reprodutivo das plantas Rendimento, kg/ha Indice ambiental, kg/ha 15

16 16 GRÃO-DE-BICO Cicer arietinum L.

17 Tipo KABULI (alimentação humana) Tipo DESI (alimentação animal) Primavera Sementeira Selecção (Ascochyta rabiei - raiva) Outono/Inverno Rendimentos Mecanização a cultura 17 17

18 Selecção: Produção elevada Plantas erectas ou semi-erectas Altura para mecanização total Sementes grandes e claras (calibre > 9mm) Resistência às doenças e pragas Ascochyta rabiei Fusarium oxysporum Nemátodos Helicoverpa armigera 18

19 Grão de bico - tipo DESI ELITE 2 Variedades no CNV: ELMO Flores violetas; Vagens médias (com 2 a 3 sementes), Sementes negras com epiderme rija; P100S = 30-35g Altura da planta entre 50 e 60cm Porte = Semi-erecto Rendimento médio = kg/ha 19

20 Elvar Grão de bico - tipo Kabuli Elixir P100S: 30-34g Rendimento: kg/ha Elevada tolerância à raiva Elevado rendimento Tolerante à secura e boa resposta ao regadio suplementar Eldorado P100S: 35-38g Rendimento: kg/ha P100S: 35-40g Rendimento: kg/ha 20

21 ERVILHA PROTEAGINOSA Pisum sativum L. 21

22 Folha NORMAL Selecção: Folha SEMI-ÁFILA Tolerância à acama Resistência a doenças (oídio) Tolerância ao gorgulho Tolerância à secura Rendimento elevado 22

23 2 Variedades no CNV Pixel P100S: 25-30g Rendimento: kg/ha Grisel P100S: 27-30g Rendimento: kg/ha 23

24 FAVA PROTEAGINOSA Vicia faba L. Selecção: Tolerância à Botrytis fabae, afideos e ferrugem Rendimento elevado 1 Variedade no CNV FAVEL P100S: 85-95g Rendimento: kg/ha

25 CHÍCHARO Selecção: Resistência a doenças Tolerância à secura Rendimento 2 Variedades no CNV: Grão da Gramicha Grão da Comenda 2011/ / / /15 Rendimento - 12 genótipos 3 genótipos 6 genótipos kg/ha

26 CHÍCHARO 2011/ / /14 Rendimento 7 genótipos 12 genótipos kg/ha

27 3 Variedades no CNV: Tremoço Branco Tremocilha Estoril P100S: 32-35g Rendimento: kg/ha Acos P100S: 30-32g Rendimento: kg/ha 27 Cardiga P100S: 28-30g Rendimento: kg/ha

28 2011/ / / /15 Rendimento 9 genótipos 12 genótipos 5 genótipos 8 genótipos 3000 kg/ha

29 2011/ / / /15 Rendimento kg/ha

30 2011/ / /14 Rendimento - 6 genótipos 1 genótipo 2000 kg/ha

31 Face às potencialidades apresentadas julgamos que a melhor forma de operacionalizar e progredir será através da PROMOÇÃO DE UM CONSORCIO de trabalho envolvendo os 3 grandes atores da fileira das leguminosas ricas em proteína: Industria Produção Investigação 31 CONSÓRCIO de Leguminosas ricas em Proteína

32 Principais objetivos do Consórcio de produção deproteína INIAV Dar respostas do ponto de vista da disponibilização de mais variedades, com maior eficiência na utilização dos recursos Responder aos problemas identificados Procurar novos itinerários técnicos ajustados às necessidades quer da produção quer da indústria Promover a divulgação e disseminação dos resultados a todos os potenciais beneficiários PRODUTORES Assegurar a sustentabilidade do sistema Rotação Autoaprovisionamento de matérias primas ricas em proteína 32 Focalização do problema. Concentração da produção Focalização do problema. Acompanhamento da produção nacional de leguminosas ricas em proteína Dinamização da comercialização dos produtos Novas oportunidades de mercado INDUSTRIA Envolver todas as vertentes de processamento de produtos enlatados sejam em cru sejam transformados Criar uma logística de substituição da importação de LG para rações

33 Muito Obrigada

Proteaginosas: o regresso do grão-de-bico

Proteaginosas: o regresso do grão-de-bico Proteaginosas: o regresso do grão-de-bico Simpósio Nacional de Culturas Agroindustriais: Potencialidades e perspectivas Évora, 31 Outubro de 2013 ISABEL DUARTE JOSÉ GODINHO CALADO Programa-Quadro de Investigação

Leia mais

OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS

OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS Isabel Duarte Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P. Instituto Nacional de Investigação Agrária Rega de Cereais Praganosos/ Os Cereais Regados na Área de Influência

Leia mais

SIMPÓSIO NACIONAL DE CULTURAS AGROINDUSTRIAIS

SIMPÓSIO NACIONAL DE CULTURAS AGROINDUSTRIAIS SIMPÓSIO NACIONAL DE CULTURAS AGROINDUSTRIAIS 31 DE OUTUBRO DE 2014 Comissão Organizadora Ana Cristina Ramos - APH/INIAV Artur José Guerra Amaral - ESASantarem/SCAP Carlos A.M. Portas - APH Fernando Pires

Leia mais

Leguminosas. Sementes nutritivas para um futuro sustentável. Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP

Leguminosas. Sementes nutritivas para um futuro sustentável. Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP Leguminosas Sementes nutritivas para um futuro sustentável FAO, 2016 Hélder Muteia Representante da FAO em Portugal/CPLP FAO-PT@fao.org www.fao.org/portugal 14 de Abril de 2016 As leguminosas secas sempre

Leia mais

Projeto Proder Medida 4.1 Cooperação para a Inovação Novas Tecnologias de Produção de Trigo de Qualidade em Regadio

Projeto Proder Medida 4.1 Cooperação para a Inovação Novas Tecnologias de Produção de Trigo de Qualidade em Regadio Projeto Proder Medida 4.1 Cooperação para a Inovação Novas Tecnologias de Produção de Trigo de Qualidade em Regadio José Coutinho INIAV/EMP Modo de funcionamento parceria INIA/Elvas Investigação Entidade

Leia mais

Resultados de Pesquisa dos Ensaios de Melhoramento de Soja Safra 2008/09

Resultados de Pesquisa dos Ensaios de Melhoramento de Soja Safra 2008/09 Resultados de Pesquisa dos Ensaios de Melhoramento de Soja Safra 2008/09 Alberto Francisco Boldt; Engenheiro agrônomo, pesquisador do Instituto Mato-Grossense do Algodão IMAmt; Caixa Postal: 149, CEP 78.850-000;

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE. Palestrante: Allan Henrique da Silva. Introdução

MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE. Palestrante: Allan Henrique da Silva. Introdução MELHORAMENTO GENÉTICO DO TRITICALE Palestrante: Allan Henrique da Silva Introdução Primeiro cereal criado pelo homem; Reduzir a deficiência de alimento; Uso: Forragem verde e feno Silagem Grãos secos para

Leia mais

Melhoramento genético de cereais de inverno

Melhoramento genético de cereais de inverno Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura Melhoramento genético de cereais de inverno para ambientes subtropicais Prof. Itamar C. Nava 17 de outubro de 2012 Ambientes subtropicais Grande

Leia mais

A Importância do Interprofissionalismo na Organização das Fileiras

A Importância do Interprofissionalismo na Organização das Fileiras ANPOC - Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas A Importância do Interprofissionalismo na Organização das Fileiras Dia do Agricultor, 18 de Maio 2011, ENMP, 1 ANPOC -

Leia mais

Rede Temática Ibero-americana de Investigação Científica em Espécies Pratenses e/ou Forrageiras

Rede Temática Ibero-americana de Investigação Científica em Espécies Pratenses e/ou Forrageiras Rede Temática Ibero-americana de Investigação Científica em Nuno Canada INIAV, I.P. Portugal (nuno.canada@iniav.pt) XIV ENCUENTRO DEL SISTEMA DE LOS INIA DE IBEROAMÉRICA España Andalucía - 19,20 y 21 de

Leia mais

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura

A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura A Intensificação sustentável e a eficiência de utilização dos recursos na Agricultura Portuguesa A Gestão do solo: Base da Sustentabilidade da Agricultura Mário Carvalho Milhões de Euros Evolução da Agricultura

Leia mais

CULTIVARES DE SOJA (2005/06) Unidades Demonstrativas

CULTIVARES DE SOJA (2005/06) Unidades Demonstrativas CULTIVARES DE SOJA (2005/06) Unidades Demonstrativas Cultivares da Embrapa Soja: Embrapa 48 Grupo de Maturação: Precoce/Semiprecoce; *Semeadura: a partir de 25/10 até 10/12; Substituiu a cv. BR-16; *Alto

Leia mais

Valorização da pecuária extensiva

Valorização da pecuária extensiva Valorização da pecuária extensiva Jornadas Técnicas Guarda, 2015/03/20 Carlos Alarcão Cada território tem as suas potencialidades Território abrangido pela Delegação Regional da Guarda Área Irrigável (%)

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Experimentar o cultivo moderno de plantas

Experimentar o cultivo moderno de plantas Experimentar o cultivo moderno de plantas Kerstin Schimdt Feira do Milho 2009 BioTechFarm - Schaugarten 2009 1 Agricultura do futuro: -Produção agrícola eco-amigável Desafios do futuro -Alterações climáticas

Leia mais

Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético

Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético Aula 1 -Importância e Objetivos do Melhoramento Genético Piracicaba, 2011 Início do Melhoramento (início do desenvolvimento de cultivares) Domesticação de plantas e animais: homem deixou as coletas para

Leia mais

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO MILHO BREVE CARATERIZAÇÃO GERAL, NACIONAL, INTERNACIONAL E MUNDIAL

FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO MILHO BREVE CARATERIZAÇÃO GERAL, NACIONAL, INTERNACIONAL E MUNDIAL FICHA DE INTERNACIONALIZAÇÃO MILHO CENÁRIO DE ANTECIPAÇÃO BREVE CARATERIZAÇÃO GERAL, NACIONAL, INTERNACIONAL E MUNDIAL DIAGNÓSTICO O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FORTES O ANÁLISE INTERNA - PONTOS FRACOS O

Leia mais

Cultivo de Girassol na Bolívia

Cultivo de Girassol na Bolívia Cultivo de Girassol na Bolívia Pando Beni La Paz Cochabamba SantaCruz de la Sierra Oruro Potosi Chuchisaca Tarija Cultivo de Girassol em Santa Cruz de la Sierra Bolivia Condições para o cultivo de girassol

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA COMPONENTES CURRÍCULARES Código Nome Nível de Ensino 1 FTC0001 AGROECOLOGIA STRICTO

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO IAPAR 81 Cultivar do grupo carioca, de porte ereto, recomendada para cultivo a partir de junho de 1997. Apresenta

Leia mais

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Foz do Iguaçu PR 20/06/2017 Engº Agrº Ralf Udo Dengler Engº Agrº Milton Dalbosco Fundação Meridional Novos patamares de produtividade! Destaques do Melhoramento

Leia mais

Leguminosas de inverno: alternativa para a região dos cerrados Warley Marcos Nascimento Embrapa Hortaliças

Leguminosas de inverno: alternativa para a região dos cerrados Warley Marcos Nascimento Embrapa Hortaliças Leguminosas de inverno: alternativa para a região dos cerrados Warley Marcos Nascimento Embrapa Hortaliças Email:warley.nascimento@embrapa.br Devido a grande importância das leguminosas para a alimentação

Leia mais

Qualidade e produção. PB. Proteína bruta DMS. Digestibilidade da matéria seca PREPARAÇÃO DO TERRENO SEMENTEIRA

Qualidade e produção. PB. Proteína bruta DMS. Digestibilidade da matéria seca PREPARAÇÃO DO TERRENO SEMENTEIRA Misturas Anuais MISTURA BIODIVERSA DE SEMENTES DE AZEVÉNS E LEGUMINOSAS ANUAIS RAPIDEZ & VERSATILIDADE DE UTILIZAÇÃO Rigorosa selecção de sementes de gramíneas e leguminosas de elevada produção Rápido

Leia mais

Programa de Selecção de Variedades. João Paulo Crespo

Programa de Selecção de Variedades. João Paulo Crespo Programa de Selecção de Variedades João Paulo Crespo Origem Apresentação da Fertiprado Empresa da Família Crespo Fundada em 1990, com base no trabalho desenvolvido pelo Eng. David Crespo (INIA/FAO) Experiencia

Leia mais

Vagas Ocupadas por Curso

Vagas Ocupadas por Curso 0118001 EXTENSÃO E COMUNICAÇÃO RURAL M1 40 23 0118001 EXTENSÃO E COMUNICAÇÃO RURAL M2 40 3 0118001 ADMINISTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO II T1 40 16 0118001 ADMINISTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO II T2 40 40 0118002 SOCIOLOGIA

Leia mais

Importância e objetivos do melhoramento de plantas

Importância e objetivos do melhoramento de plantas Universidade Federal de Rondônia Curso de Eng. Florestal Melhoramento genético Florestal Importância e objetivos do melhoramento de plantas Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net Introdução

Leia mais

AE074 Economia Rural 45 Total = 240 horas

AE074 Economia Rural 45 Total = 240 horas Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Agrárias COORDENAÇÃO DO CURSO DE AGRONOMIA DISTRIBUIÇÃO CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS POR DEPARTAMENTO Total de carga

Leia mais

Melhoramento genético do feijoeiro para resistência a doenças e caracteres agronômicos

Melhoramento genético do feijoeiro para resistência a doenças e caracteres agronômicos Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas LGN 5799 - SEMINÁRIOS EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS Melhoramento genético do feijoeiro para resistência a doenças e caracteres agronômicos

Leia mais

É o MoMENto DE conseguir A MáxiMA produção. Milho grão

É o MoMENto DE conseguir A MáxiMA produção. Milho grão É o momento de conseguir a máxima. Agora, a DEKALB pode recomendar-lhe a densidade adequada e a necessidade de água em cada metro quadrado da sua quinta. Milho Grão Milho Grão / Resumo Variedades Híbrido

Leia mais

Intensificação da Pecuária Sustentável

Intensificação da Pecuária Sustentável Intensificação da Pecuária Sustentável José Mira Potes - ESAS Fonte: olharaeiou.pt Esquema Alimentar da Pecuária Extensiva Alimento base: Fruto Quercus; Pastagem no início do ciclo; Arbustivas; Alimentos

Leia mais

HORIZONTE Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal. Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas

HORIZONTE Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal. Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas HORIZONTE 2020 Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas António Perdigão Nuno Marques PEI AGRI Grupo Focal? Importância?

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA CORNELIO PRIMIERI Eng. Agrônomo/Professor/Pesquisador FAG Faculdade Assis Gurgacz

Leia mais

KWS Inovação e Selecção

KWS Inovação e Selecção KWS CATÁLOGO 2015 KWS CATÁLOGO 2015 KWS CATÁLOGO 2015 KWS CATÁLOGO 2015 KWS CATÁLO KWS Inovação e Selecção CATÁLOGO 2015 KWS no mundo: Grande expansão das atividades de investigação 2005/06 2006/07 2007/08

Leia mais

Existem feijões de várias cores?

Existem feijões de várias cores? 1 ? Existem feijões de várias cores? R.: Sim. COM O APOIO DE: 1 ? Qual é a zona do país que produz mais feijão? R.: Zona Centro. COM O APOIO DE: 1 ? O feijão é rico em fibra. Este nutriente ajuda a um

Leia mais

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Helena Pereira e João Lima Apresentação: João Ribeiro Lima, INIAV 1 Visão a Longo Prazo para Portugal em 2030 Objetivos Potenciar a reflexão coletiva sobre a base

Leia mais

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Teresa Soares David Conceição Santos Silva SEMINÁRIO Rega de povoamentos arbóreos tradicionalmente de sequeiro, Org. SCAP, INIAV/Oeiras, 19 Abril 2018 SALDO DA BALANÇA

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou,

OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou, 81 Iapar,, pesquisando trigo para o Paraná Carlos Roberto Riede OInstituto Agronômico do Paraná - Iapar começou, em 1973, o Programa Trigo (atual PCI - Programa Cereais de Inverno). Inicialmente, foram

Leia mais

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 23 Fevereiro Aumento da população Alterações climáticas Aumento da produção https://www.jornaldobaixoguadiana.pt Aumento do Consumo alimentos

Leia mais

PESQUISA COM BANANA NO BRASIL: uma análise retrospectiva com visão de futuro. Zilton José Maciel Cordeiro Domingo Haroldo R. C.

PESQUISA COM BANANA NO BRASIL: uma análise retrospectiva com visão de futuro. Zilton José Maciel Cordeiro Domingo Haroldo R. C. PESQUISA COM BANANA NO BRASIL: uma análise retrospectiva com visão de futuro Zilton José Maciel Cordeiro Domingo Haroldo R. C. Reinhardt Análise retrospectiva da participação da pesquisa nas mudanças ocorridas

Leia mais

Biodiversidade e prosperidade económica

Biodiversidade e prosperidade económica Biodiversidade e prosperidade económica Helena Castro e Helena Freitas Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra O que é a biodiversidade? Biodiversidade é a variedade de seres vivos. Aqui se

Leia mais

Genética todo-o-terreno. Genética KWS.

Genética todo-o-terreno. Genética KWS. Genética todo-o-terreno. Genética KWS. Muito mais do que imagina CATÁLOGO 2016 SEMEANDO O FUTURO DESDE 1856 KWS NO MUNDO Expansão continuada do investimento I+D em novas variedades 2005/06 2006/07 2007/08

Leia mais

GENÉTICA QUANTITATIVA. Herança Mendeliana x herança poligênica. Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante

GENÉTICA QUANTITATIVA. Herança Mendeliana x herança poligênica. Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante GENÉTICA QUANTITATIVA Herança Mendeliana x herança poligênica Interações gênicas (alélicas) Ação aditiva Ação dominante Ação sobredominante Caracteres: => atributos de um organismo (planta, animal, microorganismo)

Leia mais

VARIEDADES DE SORGO PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA ZULMIRA GOMES.

VARIEDADES DE SORGO PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA ZULMIRA GOMES. VARIEDADES DE SORGO PARA PRODUÇÃO DE BIOMASSA ZULMIRA GOMES zulmiragomes@dgadr.pt SUMÁRIO: Introdução Legislação Entidades intervenientes Ensaios preliminares Ensaios de distinção, homogeneidade e estabilidade

Leia mais

A cultura do Triticale (X Triticosecale)

A cultura do Triticale (X Triticosecale) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais Departamento de Fitotecnia Disciplina de Agricultura Especial A cultura do Triticale (X Triticosecale) Prof. Lucio Zabot Introdução: - Primeiro

Leia mais

Adubos verdes para Cultivo orgânico

Adubos verdes para Cultivo orgânico Adubos verdes para Cultivo orgânico Introdução A técnica conhecida como adubação verde é a utilização de plantas com finalidades específicas para melhorar o solo. A principal diferença da adubação verde

Leia mais

PORTFÓLIO DE PRODUTOS

PORTFÓLIO DE PRODUTOS PORTFÓLIO DE PRODUTOS SAFRA 2018 / 2019 EDITORIAL Para um resultado especial, você precisa de uma semente especialíssima. A safra 18/19 está chegando e vem repleta de dificuldades, desafios e oportunidades.

Leia mais

Cultivo do Milheto. Sumário. Importância econômica. Apresentação. Importância econômica. Produção

Cultivo do Milheto. Sumário. Importância econômica. Apresentação. Importância econômica. Produção Sumário Importância econômica Cultivo do Milheto Embrapa Milho e Sorgo Sistemas de Produção,3 ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 1 ª edição Set./2009 João Carlos Garcia Jason de Oliveira Duarte Apresentação

Leia mais

Currículo do Curso de Agronomia

Currículo do Curso de Agronomia Currículo do Curso de Agronomia Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar as atividades profissionais previstas na Resolução nº 218, de 29.6.73, do CONFEA, e atuar nos seguintes

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE AMENDOIM PARA CARACTERES RELACIONADOS À PRODUÇÃO E TEOR DE ÓLEO

AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE AMENDOIM PARA CARACTERES RELACIONADOS À PRODUÇÃO E TEOR DE ÓLEO AVALIAÇÃO DE LINHAGENS AVANÇADAS DE AMENDOIM PARA CARACTERES RELACIONADOS À PRODUÇÃO E TEOR DE ÓLEO Eder Jorge de Oliveira Ignácio José de Godoy Cássia Regina Limonta Carvalho Andréa Rocha Almeida de Moraes

Leia mais

A Tomada de Decisão em Agricultura. Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014

A Tomada de Decisão em Agricultura. Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014 A Tomada de Decisão em Agricultura Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014 Sumário Agricultura. O que é? Decisão Lidar com a incerteza Informação e conhecimento Conhecimento - redução da

Leia mais

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL

ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL ATIVIDADES ECONÔMICAS NO ESPAÇO RURAL FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONFIGURAÇÃO SOCIOESPACIAL E NA SUSTENTABILIDADE DO MEIO RURAL Aspectos físicos e ambientais Condições socioeconômicas Capitalização e a

Leia mais

Melhoramento de mandioca

Melhoramento de mandioca Melhoramento de mandioca Teresa Losada Valle teresalv@iac.sp.gov.br Temas Características do melhoramento de mandioca Obtenção de variedades para fins específicos Por que fazer melhoramento de mandioca?

Leia mais

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

27 de Março de 2015 Manhã Técnica 27 de Março de 215 Manhã Técnica AGENDA A formação da pinha Análise Exploratória da influência da precipitação sobre a produção de pinha Produtividade de áreas enxertadas Resultados do inquérito à campanha

Leia mais

Projecto Terraprima - Fundo Português de Carbono

Projecto Terraprima - Fundo Português de Carbono Projecto Terraprima - Fundo Português de Carbono Nota técnica nº 1 Utilização das pastagens permanentes semeadas biodiversas Versão 1.0 12 de Fevereiro de 2010 Índice Nota técnica sobre a utilização das

Leia mais

Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal

Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal Congresso Estratégias para as novas agriculturas Cenários da evolução futura da agricultura em Portugal Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA/UTL e Coordenador Científico da AGROGES) Lisboa, 5 de

Leia mais

Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA. A01 Agricultura - aspectos gerais. A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA.

Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA. A01 Agricultura - aspectos gerais. A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA. Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA A01 Agricultura - aspectos gerais A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA B10 Geografia B50 História C EDUCAÇÃO, EXTENSÃO E INFORMAÇÃO C10 Educação

Leia mais

Currículo do Curso de Agronomia

Currículo do Curso de Agronomia Currículo do Curso de Agronomia Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar as atividades profissionais previstas na Resolução nº 218, de 29.6.73, do CONFEA, e atuar nos seguintes

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR SEMESTRAL DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA CAMPUS DE CÁCERES. Carga Horária (h)

MATRIZ CURRICULAR SEMESTRAL DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA CAMPUS DE CÁCERES. Carga Horária (h) MATRIZ CURRICULAR SEMESTRAL DO CAMPUS DE CÁCERES 1 - Semestre 01 Citologia 60 3 0 1 0 0 02 Ecologia Geral 60 2 0 1 1 0 03 Física Aplicada 60 3 0 1 0 0 04 Nivelamento em Matemática Básica 60 4 0 0 0 0 05

Leia mais

UFV Catálogo de Graduação AGRONOMIA. COORDENADOR Vinícius Ribeiro Faria

UFV Catálogo de Graduação AGRONOMIA. COORDENADOR Vinícius Ribeiro Faria UFV Catálogo de Graduação 2015 53 AGRONOMIA COORDENADOR Vinícius Ribeiro Faria vinicius.faria@ufv.br 54 Currículos dos Cursos UFV Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar

Leia mais

Núcleo Específico Sistema Solo Planta Água - Atmosfera Agrícola

Núcleo Específico Sistema Solo Planta Água - Atmosfera Agrícola Campus: Curso: Modalidade: Integralização do Curso: MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE AGRONOMIA Palmeiras de Goiás Agronomia Bacharelado Mínimo: 5 anos Carga Horária Total do Curso: 4830 Turno: Integral Temporalidade:

Leia mais

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho

Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico. Mário Carvalho Agricultura de Conservação e Eficiência do Uso de Factores no Ambiente Mediterrânico Mário Carvalho Restrições Climáticas Encharcamento durante o Inverno Deficiência hídrica na Primavera Variabilidade

Leia mais

As Forragens de Regadio como Estratégia de Sustentabilidade da Produção Pecuária (e do Território) Mário Carvalho

As Forragens de Regadio como Estratégia de Sustentabilidade da Produção Pecuária (e do Território) Mário Carvalho As Forragens de Regadio como Estratégia de Sustentabilidade da Produção Pecuária (e do Território) Mário Carvalho Milhões de Euros Evolução da Agricultura Portuguesa: 1980 e 2013 8000 7000 6000 5549 Produto

Leia mais

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi 15/01/2009 15/01/2009 Comportamento da soja na safra 2008/2009 na região

Leia mais

Foto R. Bocci. 10 conceitos chave SOLIBAM - cultivando a diversidade

Foto R. Bocci. 10 conceitos chave SOLIBAM - cultivando a diversidade 10 conceitos chave SOLIBAM - cultivando a diversidade Conceito 1: Resiliência Foto Riccardo Franciolini Foto F. Rey Resiliência é a capacidade de um ecossistema responder a uma perturbação, resistindo

Leia mais

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM JUAZEIRO-BA Marcos Antônio Drumond 1, José Barbosa dos Anjos 1, Luiz Balbino Morgado 1, Máira Milani 2 e José Monteiro Soares

Leia mais

Economia Rural: Agricultura

Economia Rural: Agricultura Economia Rural: Agricultura Desenvolvimento da Agricultura Período Neolítico surgimento da agricultura Crescente Fértil: uma das primeiras áreas agrícolas do mundo Primeiros cultivos ocorreram onde as

Leia mais

Sementes de. A Linha de Sementes de Soja Dow AgroSciences avança sem parar. Com um portifólio adaptado para as principais regiões do país e variedades

Sementes de. A Linha de Sementes de Soja Dow AgroSciences avança sem parar. Com um portifólio adaptado para as principais regiões do país e variedades Sementes de SOJA A Linha de Sementes de Soja Dow AgroSciences avança sem parar. Com um portifólio adaptado para as principais regiões do país e variedades de alto potencial produtivo, os produtores têm

Leia mais

(Ingressantes: 1 o semestre de 2019) Hs. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Representação Gráfica MAT T1 Local: L. Civil () (das 7 as 10 hs)

(Ingressantes: 1 o semestre de 2019) Hs. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Representação Gráfica MAT T1 Local: L. Civil () (das 7 as 10 hs) HORÁRIO DE AULAS 1 o SEMESTRE 2019 - AGRONOMIA 1 A SÉRIE 1 o PERÍODO Química Geral QUI-0187 - T1 (Ingressantes: 1 o semestre de 2019) Representação Gráfica MAT-1219 - T1 Local: L. Civil Química Geral QUI-0187

Leia mais

LGN 313 Melhoramento Genético

LGN 313 Melhoramento Genético Departamento de Genética LGN 313 Melhoramento Genético Tema 11 Métodos de melhoramento de espécies autógamas: introdução de plantas, seleção massal e seleção de plantas individuais com teste de progênies

Leia mais

A Conservação dos Recursos Genéticos Vegetais em Portugal Banco Português de Germoplasma Vegetal ( )

A Conservação dos Recursos Genéticos Vegetais em Portugal Banco Português de Germoplasma Vegetal ( ) Banco Português de Germoplasma Vegetal (1977-2010) Violeta Rolim Lopes, INRB, I.P. Semana da Biodiversidade e Conservação da Natureza Estratégias Internacionais para a Conservação dos Recursos Genéticos

Leia mais

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Cristiano Geller (1)

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Cristiano Geller (1) SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO Cristiano Geller (1) Introdução O milho safrinha teve início no Estado de São Paulo nas regiões Médio Paranapanema (próximo de Assis) e Norte

Leia mais

DEKALB pode recomendar-lhe a densidade adequada e a necessidade de água em cada metro quadrado da sua quinta. Milho Silagem

DEKALB pode recomendar-lhe a densidade adequada e a necessidade de água em cada metro quadrado da sua quinta. Milho Silagem Chegou o momento de melhorar a sua silagem com a DEKALB. Agora,a DEKALB pode recomendar-lhe a densidade adequada e a necessidade de água em cada metro quadrado da sua quinta. Milho Silagem Milho Silagem

Leia mais

Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva

Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva Projecto ROTALQ Soluções integradas de rotações culturais com viabilidade técnica, económica e ambiental na área de influência de Alqueva Sociedade Agrícola Saramago Brito Lda Agro - Vale Longo Lda Programa

Leia mais

Cultivares de Soja 1999

Cultivares de Soja 1999 Cultivares de Soja 1999 EMBRAPA-CNPSo. Documentos, 123 ISSN 0101-59 A presentação comitê de publicações CLARA BEATRIZ HOFFMANN-CAMPO presidente ALEXANDRE JOSÉ CATTELAN ALEXANDRE LIMA NEPOMUCENO LÉO PIRES

Leia mais

5.4. MATRIZ CURRICULAR

5.4. MATRIZ CURRICULAR 5.4. MATRIZ CURRICULAR TEO 2 PRA 3 01 4896 Introdução à Agronomia EA - - 32 32 00 Específico Obrigatória 02 4899 Cálculo I IME - - 64 64 00 Comum Obrigatória 03 1692 Física I IF - - 64 64 00 Comum Obrigatória

Leia mais

Avaliação e Seleção de Híbridos e Variedades de Girassol

Avaliação e Seleção de Híbridos e Variedades de Girassol Avaliação e Seleção de Híbridos e Variedades de Girassol Salasar, Flávia P.L.T. 1 ; Carvalho, Claudio G.P. DE. 2 ; Marques, Camila.R.G. 3 1 Centro Universitário Filadélfia, 2 Embrapa Soja, 3 Universidade

Leia mais

ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1

ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1 ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1 PONTES JÚNIOR, Vilmar de Araújo 1 ; MELO, Leonardo Cunha 3 ; FARIA, Luís Cláudio 2 ; COSTA,

Leia mais

MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS

MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS MELHORAMENTO PARTICIPATIVO: RESGATANDO, PRESERVANDO E MULTIPLICANDO SEMENTES CRIOULAS Introdução PARTICIPATORY IMPROVEMENT: REDUCING, PRESERVING AND MULTIPLYING CRIOUL SEEDS Apresentação: Relato de Experiência

Leia mais

Audiência Pública Fortaleza, 20/10/2008.

Audiência Pública Fortaleza, 20/10/2008. Audiência Pública Fortaleza, 20/10/2008. Plano Diretor: ferramenta para aferir a Missão, priorizar ações, avaliar a capacidade institucional e competência corporativa. Análise Estratégica Tendências para

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100)

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) SIPA - Sistema de Informação Pedagógica e Avaliação Versão 3.0 - Universidade do Algarve Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) Ficha submetida em 16/01/2015 Ano Lectivo: 2014/2015 Curso:

Leia mais

Currículo do Curso de Agronomia

Currículo do Curso de Agronomia Currículo do Curso de Agronomia Engenheiro Agrônomo ATUAÇÃO Compete ao Engenheiro Agrônomo desempenhar as atividades profissionais previstas na Resolução nº 218, de 29.6.73, do CONFEA, e atuar nos seguintes

Leia mais

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Agenda 1. Histórico Soja marca Pioneer 2. Pesquisa Soja Brasil 3. Qualidade das Sementes DuPont Pioneer 4. Cultivares

Leia mais

DIVERSIDADE DA VIDEIRA E SUA CONSERVAÇÃO

DIVERSIDADE DA VIDEIRA E SUA CONSERVAÇÃO DIVERSIDADE DA VIDEIRA E SUA CONSERVAÇÃO NA CADEIA DE VALOR DO SETOR VITIVINÍCOLA António R. Graça PORVID A cadeia de valor vitivinícola Produção de uvas Vinificação Embalagem Distribuição Marketing Consumo

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Matriz Curricular do Curso de Agronomia

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Matriz Curricular do Curso de Agronomia Matriz Curricular do Curso de Agronomia Total 240 120 360 24 2º Período Letivo: Componentes curriculares 1º Período Letivo: Componentes curriculares Prérequisito AGR 100 Biologia Celular Inexistente AGR

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2007/08 217.102 612.708

Leia mais

JOSÉ MANUEL GODINHO CALADO

JOSÉ MANUEL GODINHO CALADO (BIO)ENERGIA JOSÉ MANUEL GODINHO CALADO ABRIL 2013 Bioetanol Biodiesel Biogás Biocombustíveis Biometanol Bioéster dimetílico Biocombustíveis sintéticos Biohidrogénio Bioetanol O bioetanol é obtido por

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO A COBERTURA DO SOLO É feita com materiais de origem vegetal, como palha, ervas secas, casca de árvores, engaço de uva, etc. ou sintéticos plásticos. 2 3 4 5 6 ROTAÇÃO DE

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2009/10 225.587 687.633

Leia mais

CULTIVARES DE SOJA LICENCIADAS SAFRA SUL 2013/2014. niderasementes.com.br

CULTIVARES DE SOJA LICENCIADAS SAFRA SUL 2013/2014. niderasementes.com.br CULTIVARES DE SOJA LICENCIADAS SAFRA SUL 3/4 niderasementes.com.br Parceria que rende mais. NS4823 A mais precoce do mercado. Resistência ao acamamento. Ótima arquitetura de plantas. Marrom Ereta, porte

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones LCF1581-2016 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones Tópicos - Produtividade Florestal - Importância da Seleção de espécies e material genético -

Leia mais

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI Francisco de Brito Melo 1, Milton José Cardoso 2 e Aderson Soares de Andrade Júnior 3 Embrapa Meio-Norte 1 brito@cpamn.embrapa.br;

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones LCF1581-2017 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones Tópicos - Produtividade Florestal - Importância da Seleção de espécies e material genético -

Leia mais

Cultivo do Milho. Sumário. Cultivares. Introdução

Cultivo do Milho. Sumário. Cultivares. Introdução Embrapa Milho e SorllQ Sistemas de Produção, 2 ISSN 1679-012X Versão Eletrônica - 3 a edição Set./2007 Cultivo do Milho José Carlos Cruz Israel Alexandre Pereira Filho Sumário Cultivares Apresentação Economia

Leia mais

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma

Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma 137 Giberela em trigo Maria Imaculada Pontes Moreira Lima Agiberela, conhecida também por fusariose, é uma doença de espigas de trigo de expressão econômica mundial para a cultura. É causada, principalmente,

Leia mais

Trilha de optativas 01 AGR Desenho Técnico - Ativa desde: 12/12/2017. Atividade Pedagógica. Teórica/Prática 50. Teórica/Prática 67

Trilha de optativas 01 AGR Desenho Técnico - Ativa desde: 12/12/2017. Atividade Pedagógica. Teórica/Prática 50. Teórica/Prática 67 1 de 10 01 AGR02101 - Desenho Técnico - Ativa AGR02102 - Fisica Geral - Ativa desde: AGR02104 - Introdução a Agronomia - Ativa AGR02107 - Morfologia Vegetal - Ativa Prática 16 AGR02108 - Cálculo I - Ativa

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS

EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS EMBRAPA SOJA SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS A PESQUISA E OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS Os sistemas de produção agrícola atuais exigem, cada vez mais, conhecimento e informação qualificada

Leia mais