TRAS-OS-MONTES R 24 E 25. Castanha sofre. com doenças. e falta de apoios

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1 TRAS-OS-MONTES R 24 E 25 Castanha sofre com doenças e falta de apoios

2 Castanha podia ser "petróleo" mas falta investir Portugal tem potencial para liderar produção na Europa DORA MOTA Portugal podia ser o maior produtor europeu de castanha e o fruto ser o "petróleo" de Trás-os-Montes, mas a fileira reclama investimento do Estado para crescer e modernizar-se. E também combater as doenças que estão a dizimar os soutos no país. Em Trás-os-Montes é produzida cerca de 86% da castanha portuguesa mas, na parte norte da região, cerca de um terço dos soutos estão ameaçados pelo cancro. A luta contra o cancro e a tinta do castanheiro, que ameçam dizimar muitos hectares de soutos, não começou há mais tempo por falta de financiamento. "Há zonas em que 50% dos castanheiros estão afectados e os agricultores ficam impotentes a ver o avançar da doença", disse ao JN José Gomes Laranjo, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O investigador é o coordenador da RefCast, a rede de cooperação entre os agentes da fileira. A RefCast, contudo, nasceu em 2008 como programa de investimento com vista a reforçar a cultura do castanheiro, uma fileira exportadora que podia estar a produzir quatro vezes mais, se os soutos fossem mais rentabilizados. Previa-se um programa nacional de luta biológica que se candidatou, sem êxito, a financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, em "Em Portugal, está a começar-se agora com alguma intensidade, mas poder-seia estar a trabalhar muito mais", disse José Laranjo, citando o caso bem sucedido da Grécia, pioneira na luta biológica, assim como França e Espanha. Trás-os-Montes produz 86% das castanhas portuguesas. Um terço vive ameaçada A preservação das variedades de castanha portuguesas - que são das mais valorizadas comercialmente - depende também do melhoramento genético de plantas. Actualmente, plantar porta-enxertos resistentes às doenças depende muito da vontade dos produtores e da sensibilização feita pelas cooperativas agrícolas. Em 2010, a produção nacional foi de toneladas. Itália, o maior produtor europeu, chega às 60 mil toneladas. Muitos produtores sabem que têm a produção vendida à partida. Na cooperativa de Penela da Beira, por exemplo, a fraca produção deste ano pode não chegar para satisfazer todas as encomendas, disse ao JN o presidente, João Ferreira. Curta margem de decisão "Isto podia ser o nosso petróleo e é um recurso valiosíssimo nestas regiões de montanha onde muito poucos recursos existem", ilustra José Gomes Laranjo. A RefCast sugeria o plantio de mais 12 mil hectares de soutos e a requalificação de 6 mil até o investimento total nos vários eixos do programa seria de 73 milhões de euros, com o apoio do PRODER (30% do investimento). O Ministério da Agricultura disse ao JN que, neste momento, " tem uma margem de decisão sobre apenas 10% do Programa [PRODER) o que, como se percebe, não deixa muitas opções". Actualmente, "está a trabalhar numa reprogramação que permita transferir meios dos subprogramas menos comprometidos para outros onde exista mais capacidade para optimizar o investimento" e, segundo garantiu, o programa da RefCast é um dos que está identificados.

3 Colheita fraca, dura apanha Calor prolongado arrasou muita da produção deste ano e secou grande parte das castanhas

4 Cunha é de Riodades, concelho de S. João da Pesqueira e, entre Outubro e Novembro, Cândida percorre bem cedo a dezena de quilómetros entre a sua aldeia e Penela da Beira para fazer a apanha da castanha. O pequeno cão preto Bóbi raramente lhe falha como companhia. "Fez 21 dias comigo na vindima e ainda só falhou um dia na castanha", diz Cândida. "Ao fim, são dois ordenados", brinca uma companheira da apanha da castanha, trabalho duro e onde os poucos homens que se encontram são normalmente os proprietários dos castanheiros. Raras são as castanhas apanhadas por via mecânica em Portugal e várias razões o explicam. Grande parte dos produtores colhem o que os castanheiros dão e ainda há poucos castanicultores profissionais que apostem na preparação dos soutos para a apanha mecânica. É preciso, por exemplo, ter o solo relvado. Por outro lado, a apanha mecânica feita por um aspirador não tem a meiguice da mão humana, que preserva muito melhor a integridade da castanha. A cooperativa agrícola de Penela da Beira fez até ao fabricante a proposta de criar um aspirador de castanha manual, que preserve mais o fruto. Este ano, apanhar à mão tornou-se mais difícil, ainda que haja menos castanha para apanhar: o calor que se prolongou por Outubro causou grandes danos à produção em todo o país. Só na área de influência da cooperativa de Penela, onde se colhe a castanha martaínha (DOP Soutos da Lapa), a colheita terá sido um terço da do ano passado. A castanha saiu seca, mais bichada do que o costume e muitos ouriços nem abriram. O que deu foi muito refugo para a engorda dos porcos pretos alentejanos, que consomem estas castanhas sem qualidade para os humanos. Outro prejuízo que fez foi endurecer os picos dos ouriços e, mesmo com grossas luvas, as agulhas penetram na pele. Os ouriços picam e não picam pouco. Cândida exibe, bem-disposta, a sua pinça, presa à bata por um fio, da qual volta e meia saca para arrancar picos das luvas. Está um frio que tolhe, quase nos zero graus, e as trabalhadoras passam oito horas por dia em posições desconfortáveis, ora agachadas, ora de costas vergadas, por isso risos como os que se ouvem ali só podem sinalizar boas almas. É trabalho duro. Talvez, galhofam as mulheres, seja essa a razão para não haver homens. "E porque os picos fazem calos e são horas nisto, não é brincadeira", ri-se Cândida, 42 anos, quatro filhos. Quando se comer uma castanha de pele crocante e miolo doce, há que dar graças a estas mulheres que recebem, à jorna, cerca de 30 euros diários. d.m. CASTANHA NA INDÚSTRIA Conservas (congeladas ou em lata/frascos), doçaria (confeitos, castanhas em álcool, marron glacé), creme e puré, farinha de castanhas (pão, pudins, mousses), castanhas torradas (aperitivos), para transformação (pastas, sopas, iogurtes, salsicharia, bebidas). COGUMELOS E CASTANHAS Alguns cogumelos protegem os castanheiros das doenças. E como estes cogumelos têm valor comercial, podem ser outra fonte de rendimento extra. Roteiro Gastronómico do Borrego Barcelos e da Castanha. 11 A 13 DE NOVEMBRO Feira da Castanha Feira Marvão 12 Al no Campo da CHINA LIDERA PRODUÇÃO A China é o maior produtor mundial, com cerca de 800 mil toneladas produzidas por ano. "ÁRVORE DO PÃO" Os povos pré-romanos chamavam "árvore do pão" ao castanheiro, tanta era a importância da castanha. FEIRAS Celorico da Beira ATÉ 7 DE NOVEMBRO

5 Produção nacional de castanhas em 2010, segundo dados do Ministério da Agricultura HECTARES Área de produção de castanha em Portugal, no ano passado.

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