ORÇAMENTO PARA A CIDADE DE LISBOA

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1 ORÇAMENTO 2016 PARA A CIDADE DE LISBOA

2 Índice Pág. I. Relatório do Orçamento II. Regulamento do Orçamento. 23 III. Sínteses do Orçamento..35 Quadro 1. Resumo do Orçamento 36 Quadro 2. Resumo do Orçamento por Capítulo Económico 37 IV. Receitas Quadro 3. Orçamento da Receita V. Despesas Quadro 4. Resumo do Orçamento das Despesas Quadro 5. Resumo do Orçamento das Despesas por Classificação Orgânica Quadro 6. Resumo do Orçamento das Despesas por Classificação Económica Consolidada Quadro 7.Resumo do Orçamento das Despesas por Classificação Funcional Quadro 8. Mapa dos Empréstimos Obtidos a Médio e Longo Prazo...54 Descriminação das Despesas Responsabilidades Contingentes VI. Anexos Anexo I. Ativos Não Estratégicos Anexo II. Entidades Participadas

3 Câmara Municipal de Lisboa ORÇAMENTO

4 I. Relatório do Orçamento de

5 I Enquadramento do processo orçamental 2016 Contexto Macroeconómico A proposta de orçamento para 2016 para a cidade de Lisboa foi elaborada de acordo com os grandes objetivos estratégicos constantes do programa de governo da cidade para o presente mandato, traduzidos de forma cabal nas Grandes Opções do Plano (GOP), tendo em conta tanto o enquadramento legal nacional como o europeu e a informação que se pode inferir dos principais indicadores macroeconómicos nacionais e internacionais, disponibilizados pelo INE 1, BdP 2, BCE 3. Mantêm se, tal como no orçamento de 2015, os condicionalismos de avaliação do contexto macroeconómico decorrentes da inexistência de informação sobre a proposta de Orçamento de Estado para o ano de Assim e para contextualizar o quadro macroeconómico em que Lisboa se insere o orçamento de 2016 e as previsões de receita que o sustentam, o Município recorre a dados disponibilizados nos sites do INE, BdP, BCE, que não disponibilizam qualquer contextualização dos Municípios. O BdP prevê uma trajetória de crescimento moderado do PIB e da taxa de inflação (taxa de variação homóloga do índice de preços ao consumidor), tanto na Área Euro como em Portugal, o que corresponderá a uma melhoria no desempenho da economia. Figura 1 Dados de previsão macroeconómica Data da projeção (p) 2016 (p) PIB (tvh %) Portugal ,9 1,7 1,9 2,0 Área Euro ,9 1,4 1,7 1,8 Índice harmonizado de preços Portugal ,2 0,5 1,2 1,3 no consumidor (tvh %) Área Euro ,4 0,1 1,1 1,7 Fonte: Banco de Portugal (atualizado em ) 2017 (p) Conforme dados do BdP, no âmbito da participação do consumo para a riqueza nacional, depois de uma contração no consumo público é expetável que este estabilize, ocorrendo contudo um aumento do consumo privado. Nas projeções do BdP as exportações continuam a ter uma posição preponderante na produção de riqueza que se deverá intensificar em 2016 e anos seguintes. 1 INE Instituto Nacional de Estatística 2 BdP Banco de Portugal 3 BCE Banco Central Europeu 5

6 Os principais indicadores recentes, disponíveis no BdP revelam esta progressão positiva da economia, traduzida na evolução positiva do PIB, do consumo privado, do investimento (de que se salienta a formação bruta de capital fixo), das exportações, ainda que com oscilações. Contudo, mantêm se níveis elevados na dívida pública. Mantêm se as taxas de juros referenciais do BCE determinadas em setembro de 2014, em 0,05%, a qual foi acompanhada por uma descida das taxas Euribor em todos os prazos, impulsionando condições de crédito mais favoráveis. Evolução dos constrangimentos externos O Orçamento de 2016 ocorre assim no âmbito de um clima económico em fase de transição de um período recessivo ou de estagnação para um clima de crescimento económico incipiente, bem como no âmbito da subordinação a um quadro legal em mutação que coloca novos desafios à gestão: a) A adaptação contínua às recomendações e regulamentos de entidades reguladoras (ERSE e ERSAR) obrigam a reajustamentos dos sistemas fiscais municipais entre outros; b) Os diplomas; nova Lei de Enquadramento Orçamental e o novo regime administrativo e financeiro das Administrações Públicas, na adoção do SNC AP (Sistema de Normalização Contabilística da Administração Pública), que implicarão uma alteração de procedimentos, Norma de Controlo Interno e Sistemas Informáticos, ainda por avaliar. Adicionalmente, o próprio Regime Financeiro da Administração Local e Entidade Intermunicipais, aprovado pela Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro, e suas alterações, ainda não totalmente regulamentado, implicam vários condicionalismos: a) Não é disponibilizada aos Municípios informação relativa a Projeções dos principais agregados macroeconómicos com influência no Orçamento do Estado e Linhas gerais da política orçamental do Governo, nomeadamente quanto às medidas com impacto na receita fiscal. b) Continua por regular o Quadro Plurianual de Programação Orçamental (de despesa e receita) na Administração Local. Não foram assim criadas as condições legais para o cumprimento desta legislação, não obstante o caráter plurianual que o município tem vindo a desenvolver no processo de planeamento do seu orçamento da despesa, bem como criando de per si de instrumentos, ainda incipientes, previsão de receita c) Mantém se o risco da eliminação do IMT, com data prevista a partir de 2017; d) Adicionalmente, a receita estrutural é reduzida por outra opção do Governo, ao limitar o acréscimo do valor de transferência anual do IRS em 5% para cada Município, a qual não sendo necessária para a redistribuição por Municípios com valores mais reduzidos de IRS reverte a favor das receitas da Administração Central, traduzindo 6

7 para Lisboa uma perda de receita face aos valores recebidos em 2014 e 2015 que se estima em cerca de 16 milhões de euros nos dois anos. A data de apresentação do Orçamento dos Municípios, em momento anterior à disponibilização de normas do orçamento de Estado com impacto significativo no Orçamento dos Município, constitui outro constrangimento. Para além da falta de indicação ou estimativa das transferências por conta do IRS devidas aos Municípios, consideram se potenciais riscos conforme regras constantes em orçamentos de Estado anos anteriores, tais como a) regras relativas a contingentes ou despesas com pessoal, forma de atualização de vencimentos e outras prestações na sequência das decisões do Tribunal Constitucional relativas à redução remuneratória: b) normas travão, na previsão de receitas fiscais ou de alienações de património que Município podem inserir nos seus orçamentos, ou a normas sobre a evolução dos contingentes de pessoal. Por outro lado, a receita estrutural do Município de Lisboa tem sofrido uma quebra significativa nas receitas tradicionais, como é o caso das taxas urbanísticas, estando o fim do IMT anunciado, o qual atualmente corresponde a 1/5 da receita do Município. Note se que a estrutura da receita fiscal da CML está fortemente desajustada dos custos que a cidade tem, por via de receber diariamente uma população flutuante de dimensão semelhante à população residente, mas só ter como base fiscal impostos sobre população residente. Ao nível da despesa estrutural assistiu se a um impacto negativo na sustentabilidade financeira do município, por via da participação forçada no novo Fundo de Apoio Municipal (FAM), num valor total próximo dos 19M (em 7 anos). Evolução recente do Município de Lisboa Em 8 anos (de 2007 a 2014) o Município superou uma profunda crise institucional e financeira e é hoje um referencial de estabilidade, credibilidade e boas contas. O esforço de melhoria que vem a ser concretizado desde as primeiras contas com parecer de ROC em 2008, em que sucessivamente e face às recomendações e reservas do ROC, o Município promoveu a regularização sucessiva das situações identificadas, designadamente em reservas decorrentes de processos ou procedimentos herdados do passado. Os anos de 2012, 2013 e 2014 mostram uma melhoria significativa nestes aspetos e na resolução sistemática das situações que conduziram a reservas, traduzida numa política de contas certas que se propõe continuar. A gestão racional de despesas passa por um incremento de algumas rubricas como pela redução de outras. Foi também um período de prossecução de uma política de crescimento sustentável, tão mais relevante face à conjuntura económica, com uma política fiscal impulsionadora das atividades económicas na cidade (caso das isenções em Derrama), bem como de requalificação do espaço público cada vez mais atrativo para as pessoas, residentes e visitantes, mas também mais 7

8 atrativo para as pequenas e médias empresas. O ano de 2015 constituiu tanto o ano de fecho do processo de consolidação orçamental, mas também de reorganização dos serviços, de reestruturação da receita estrutural face às condicionantes legais. Criaram se assim as condições que permitem um novo impulso no investimento do Município e modernização na Cidade. É neste contexto que o Município reforça a sua política de crescimento sustentável, orientada para as pessoas, de que é um vetor fundamental o relançando uma política de investimentos estruturantes na cidade como sejam: o plano de drenagem, os programas: uma praça em cada bairro, repavimentação e o investimento em equipamentos sociais, escolas e culturais. Na elaboração do orçamento municipal 2016, releva se, em termos de contexto, uma alteração da situação face a 2015, decorrente de políticas ativas do Município de Lisboa, nomeadamente pelo esforço de consolidação orçamental e uma forte redução da dívida, possibilitando ao Município recorrer privilegiadamente a recursos próprios para financiamento, com uma situação de tesouraria manifestamente saudável. Esta situação permitiu ao Município de Lisboa começar a pagar a pronto no final do ano de 2014, política que prosseguiu no ano de 2015, e que pretende manter nos anos subsequentes, com um prazo médio de pagamentos entre 2 e 4 dias, reforçando o Município uma prestação ativa da dinamização económica de Lisboa, a par de todo um outro conjunto de políticas fomentadoras de empreendedorismo e criação de novas empresas geradoras de emprego. 8

9 II As Opções do Orçamento para 2016 O Orçamento de 2016 prossegue o caminho traçado com os orçamentos de 2014 e 2015, assegurando a sustentabilidade financeira do Município, quer ao nível da sua receita estrutural quer por via do controlo da despesa, bem como, identificando formas de assegurar o investimento em áreas prioritárias da Cidade. As opções estratégicas do Orçamento da CML e do Plano para 2016 são as seguintes: 1. Investir inovando e modernizando a cidade. 2. Manter impostos baixos e atrativos em Lisboa (IMI, IRS e Derrama). 3. Conter, otimizando, a despesa corrente do Município 4. Reduzir a dívida, nomeadamente alienando ativos não estratégicos. 5. Consolidar a política tributária do Município. 6. Valorizar o trabalho e o trabalhador do Universo Municipal de Lisboa. 7. Melhorar continuamente o sistema de compras, nomeadamente através de processos mais eficientes e transparentes. O presente orçamento traduz a opção política deste Executivo, de utilizar a previsão de receita mais prudente apresentada pela Direção Municipal de Finanças, com estimativas conservadoras que asseguram a estabilidade estrutural das contas do Município, mantêm o prazo de pagamento a pronto e libertam fundos próprios para investir na cidade. 1. Investir inovando e modernizando a cidade. No contexto da política de promoção da sustentabilidade económica e social de Lisboa, a opção assentou numa estratégia de otimizar a manutenção e funcionamento e assegurar um plano de investimento estruturante na cidade, por forma a que a despesa seja efetuada promovendo a qualidade da mesma, recentrando se o investimento em áreas prioritárias. Neste orçamento reforça se o investimento, designadamente nas diversas componentes, desde logo nos serviços urbanos (onde se incui a limpeza, eficiência energética na iluminação pública, parques infantis, apoio escolar e à infância entre outros), requalificação do espaço público, reabilitação de edificado, direitos sociais, manutenção da cidade (como por exemplo a segurança, rede de tráfego, sinalização, intervenção antigrafiti, entre outos) e cultura. No âmbito do Plano de Atividades, salienta se desde logo a valorização do trabalho e dos trabalhadores municipais (que este ano se autonomiza). 9

10 Figura 2 Plano por áreas de intervenção (M ) Serviços urbanos 62,7 Valorização dos trabalhadores 32,0 Cultura 29,2 Direitos sociais 35,9 Manutenção da cidade 30,9 Outros 13,7 Requalificação espaço público 62,5 Reabilitação de edificado 59,1 Nota: total do Plano de Atividades da CML para 2016, excluindo transferências para as juntas de freguesia Figura 3 Distribuição de despesa do Plano por Eixos (M ): EIXO E LISBOA GLOBAL 26,2 EIXO D LISBOA SUSTENTÁVEL 80,5 EIXO A LISBOA MAIS PRÓXIMA 144,5 EIXO C LISBOA INCLUSIVA 72,8 EIXO B LISBOA EMPREENDEDORA 2,1 EIXO A Reforma Administrativa 70,5 10

11 Entre os projetos principais identificados para a cidade de Lisboa, será relevante apresentar os seguintes: a) Lisboa Mais Próxima Melhoria das condições de trabalho: 21,8 M Uma Praça em cada Bairro : 18,7 M Plano de pavimentação: 8,9 M Renovação da frota de limpeza urbana: 4,5 M Conservação de esgotos: 2,0 M 30 projetos do orçamento participativo: 5,9 M Programa BIP/ZIP: 1,7M Programa integrado de requalificação de espaço público:2,2 M Requalificação dos cemitérios: 4,8M b) Lisboa Empreendedora Isenção de Derrama para empresas com Volume de Negócios abaixo dos 150 m e pequeno comércio Isenção de Derrama em novas empresas que criem pelo menos 5 postos de trabalho Promoção de mercados e comércio tradicional: 0,8M Apoio a start ups: 0,2M c) Lisboa Inclusiva Fundo de apoio aos refugiados: 2M Fundo de emergência social: 1,6 M Ação social escolar: 14,9M Requalificação de equipamentos desportivos: 3,8M Programa Renda Acessível (preparação): 0,5M Requalificação da habitação: 24,75 M, dos quais: Património habitacional diverso: 4,5M Padre Cruz e Boavista: 3,0 M Torres do Alto da Eira: 2,1 M Contrato Programa Gebalis: 10,5 M Creches: 0,4M Programa Escola Nova : 11,5 M Enriquecimento curricular: 0,2M Apoio à prática desportiva: 2,2M 11

12 d) Lisboa Sustentável Reabilitação do espaço público, incluindo: Frente Ribeirinha e outras zonas históricas: 2,2 M Plano de drenagem: 4,5M Plano acessibilidade pedonal, incluindo Castelo: 1,5 M Corredores verdes e estruturas de proximidade: 4,8M Ciclovias: 1,4M Eficiência energética semaforização e edificado: 1,3M Contrato programa da SRU: 20M Aquisição de terrenos e edifícios: 26,6M e) Lisboa Global Promoção e eventos culturais (inclui Orquestra Metropolitana e EGEAC): 12,8M Requalificação de equipamentos culturais em 4,9M, com: Recuperação do Capitólio: 1,0 M Museus (inclui palácio Pimenta): 3,8 M Polo das Descobertas 2. Manter impostos baixos e atrativos em Lisboa (IMI, IRS e Derrama). Importa, desde logo, destacar como fundamental que se mantém o compromisso assumido com os munícipes de Lisboa de manter a política fiscal mais atrativa de entre a área Metropolitana, nomeadamente: Manter a taxa de IMI no mínimo (0,3% face ao máximo de 0,5%), de forma a tornar mais atrativa a habitação em Lisboa. Neste sentido, procura se junto da Autoridade Tributária e Aduaneira, dentro da possibilidade limitada na Lei, da uma proposta de revisão do coeficiente de localização em Lisboa, o qual é determinante no valor patrimonial; Reduzir o IMI para as famílias com dependentes na habitação, pelos máximos possíveis pela Lei, designadamente em 10% para 1 dependente, 15% para 2 dependentes e 20% para 3 dependentes; Continuar a devolver aos munícipes 2,5% do IRS (metade das receitas obtidas pelo Município do Orçamento de Estado); Manter as isenções na Derrama (e.g. isenção para entidades com Volume de Negócios inferior a 150 m ), bem como a isenção de atividades de restauração e pequeno comércio para volumes de negócio inferiores a um milhão de euros, como forma de potenciar a fixação das empresas na Cidade; Adotar uma política de Taxas Municipais com valores competitivos ao nível da Área Metropolitana e do País; Utilizar as penalizações em sede de IMI e taxa de proteção civil, designadamente sobre prédios devolutos, degradados e ruínas, numa política ativa de redistribuição do total do imposto bem como de fomento do nível de ocupação habitacional e atratividade da 12

13 cidade e erradicação de espaços ao abandono e geradores de diversos riscos para os Munícipes; Desenvolver junto do governo uma proposta para a melhoria da qualidade de informação disponibilizada pela Autoridade Tributária ao Município no sentido de uma melhor avaliação de política fiscal em sede de IMI, IMT e Derrama. De momento a informação disponibilizada é manifestamente insuficiente para uma avaliação específica dos impactos dos impostos de forma a implementar políticas fiscais mais justas; Prosseguir a Operação Varrimento: no decorrer do ano retomaremos um novo processo de monitorização e aferição no terreno, designadamente em sede da continuação de avaliação sistemática de identificação de prédio devolutos, degradados e ruínas, bem como de outras situações de impacto nas políticas e receitas municipais, que acrescem aos imóveis a penalizar, em cerca de mais de 800 frações num total de mais de Figura 4 Benefício acumulado para as famílias (M ) Face aos impostos de 2012 (IMI=0,35%, IRS=5%) (*) Face aos impostos máximos permitidos (IMI=0,5%, IRS=5%) 350,4 12,2 52,8 93,7 134,9 176,5 48,7 126,3 200,2 274, (*) Em 2013 o benefício foi relativo ao IMI, no valor de 10,8 M e de redução da TCE de 1,4 M. De 2014 a 2017 o benefício anual é estimado em 40,6 M (2014), 40,8 M (2015), 41,2M (2016) e 41,6 M (2017). Esta aposta do Município de Lisboa permite transferir um benefício de 176,5 M ao longo do mandato face à situação existente em 2012 e de 350,4 M se considerarmos uma comparação com os valores máximos do IMI e do IRS passíveis de serem aplicados pelo Município, bem como o efeito na Taxa de Conservação de Esgotos (TCE) nos exercícios de 2013 e Receitas: As receitas crescem 3,6% em 2016 por comparação com o ano de 2015 conforme quadro infra. Adicionalmente, e no que respeita às receitas inscritas no Orçamento, importa destacar a seguinte evolução: 13

14 Figura 5 Comparativo de orçamento 3025/2016 (M ) RECEITAS D ( ) (M ) % CORRENTES 586,3 562,5 23,8 4,1 CAPITAL 106,6 155,3 48,7 45,7 OUTRAS 5,5 6,0 0,5 9,1 TOTAL 698,5 723,9 25,4 3,6 Ainda no âmbito da receita, salienta se o caminho de equilíbrio estrutural. No âmbito do orçamento é relevante a manutenção de limitações legais quanto à inscrição de receita de cobrança certa, designadamente quando ultrapassam a média de: 24 meses nos impostos, taxas e tarifas, constantes no POCAL; 36 meses relativamente à venda de bens imóveis, constantes da Lei do Orçamento de Estado, mesmo que com processos concluídos a aguardar escritura. Figura 6 Evolução da Receita para 2016 (M ) 112,2 161,4 586,3 562, Receitas de capital Receitas correntes No que respeita à receita, importa destacar as seguintes variações principais: 1.1. Impostos diretos diminuição de 23,8 M ( 4,2%) inscrição do IMT em mais 55,2 M, por via da maior procura de imóveis por parte do mercado, nomeadamente de não residentes e de um maior nível de atratividade da cidade de Lisboa a nível internacional. Em relação ao IMI optou se pela manutenção do valor de 2015 face à estabilização do stock existente e pela regular arrecadação do imposto. Finalmente, no que respeita à Derrama inscreveu se no orçamento uma verba inferior em 29 M relativamente a 2015, por imposição legal que impõe um teto máximo a inscrever pela média dos últimos 24 meses, no entanto estima se que face à execução provisória de 2015, o município arrecade um valor superior ao inscrito. 14

15 1.2. Rendimentos de Propriedade redução de 21 M ( 122%), que resulta principalmente da quebra de receita extraordinária que ocorreu em 2015 devido a acertos e encontros de contas entre a EDP e EPAL dentro do plano de estabilização do município e que não se repetem Vendas e Prestação de Serviços redução de 25,4 M ( 24%), respeita principalmente à criação do Tarifário de Resíduos Sólidos Urbanos e da adaptação do Tarifário de Saneamento em 2015 onde se incluíam verbas de anos anteriores e ainda a acertos com a EMEL relativamente ao fee de gestão em 2015 e anos anteriores que não se repetem em Receitas de Capital aumento de 48,7 M (+ 45%), no que diz respeito a Venda de Bens de Investimento o aumento de 18,8 M encontra se no seguimento do sucesso que 2015 representou ao nível das diversas hastas públicas realizadas. Em 2016 identifica se também como prioritário a valorização e venda de diversos ativos da Câmara, com processos concretos já em curso, onde destacamos os terrenos da feira popular. O objetivo será obter fundos adicionais que contribuam para a amortização da dívida do Município e financiar projetos de investimento estruturante. Na rubrica de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros as reduções de 22,5 M e 47 M, dizem respeito a receitas que foram inscritas em 2015 e que não têm expressão em 2016 (empréstimo que transitou da EPUL e inscrição de empréstimo de tesouraria). 3. Conter, otimizando, a despesa corrente do Município O Município mantém uma política de pagamento a pronto, no sentido da dinamização da economia, que simultaneamente deverá permitir a promoção dos melhores preços na contratação pela perceção da redução de risco por parte dos fornecedores, numa racionalização de despesa, num esforço também no sentido da credibilização das Administrações Públicas em geral e dos Municípios em particular. Figura 7 Evolução do Prazo Médio de Pagamento (método "empresarial) I 13 II 13 III 13 IV 13 I 14 II 14 III 14 IV 14 I 15 II 15 III 15 A política fiscal de isenções selecionadas, na Derrama, e a taxa mais baixa permitida na Lei para o IMI, constituem também um incentivo fiscal para pequenas e médias empresas que se queiram instalar bem como se pretende aliviar os custos das instaladas, garantindo a sua sobrevivência e crescimento e a manutenção de emprego no Município de Lisboa. 15

16 O município prossegue uma política de contas em ordem, pagar a pronto e gerir racionalmente a dívida. O Município continuará o esforço de racionalização da despesa, nomeadamente otimizando os processos, introduzindo inovação tecnológica e capacitando os trabalhadores. Despesa: No que respeita às despesas inscritas no Orçamento, realçamos as seguintes: Figura 8 Comparativo do orçamento de despesa 2015/2016 DESPESAS D ( ) (M ) % CORRENTES 475,1 473,5 1,6 0,3 CAPITAL 223,4 250,4 27,0 12,1 0 0,0 0,0 0, ,5 723,9 25,4 4 Figura 9 Evolução da Despesa para 2016 (M ) 223,4 250,4 475,1 473, Despesas de capital Despesas correntes No que respeita à evolução das despesas inscritas no Orçamento para 2016 no quadro de um plano de estabilização que o município implementou com o objetivo de colocar as contas em ordem inicia se um novo ciclo com um plano de grande intervenção na manutenção e investimentos na cidade tendo como objetivo recuperar investimentos deficitários de anos anteriores. A despesa total tem um crescimento na ordem dos 25,4 M, com especial destaque para: 16

17 1. Despesa corrente redução de 1,6 M, manutenção com ligeira redução da despesa corrente tendo como reduções mais significativas nos agrupamentos de Juros e Outros Encargos ( 46%) e outras Despesas Correntes ( 70%), em contrapartida com crescimento nas rubricas de investimento decorrentes do plano de investimentos estruturantes na Cidade, nomeadamente em Subsídios (+79%) e Aquisição de Bens de Capital (+ 13%). 2. Despesas com pessoal mantendo a lógica de prudência, as dotações de pessoal não crescem mais que o limite previsto na Lei do Orçamento vigente em 2015, estando os 6M de acréscimo justificados nas condições permitidas na Lei (como a reposição da redução remuneratória, entre outras). De salientar que o valor em avenças será reduzido face aos montantes atualmente em execução na media da finalização de processos concursais que permitam a incorporação de trabalhadores no mapa de pessoal do Município. 3. Aquisição de bens e serviços aumento de 2,8 M (+2%), resultante de um elevado controlo das despesas do Município, apesar de incremento de algumas rubricas decorrentes do plano de grande intervenção na cidade e de modernização dos serviços do município, a destacar rubricas como: Locação de Material de Informática (+1,6 M ); Encargos das Instalações (+1,4M ). Realçamos que neste agrupamento temos um acréscimo de 2,5 M em Encargos de Cobrança de Receitas. Com diminuições temos: Outros Trabalhos Especializados ( 1,9 M ); Outros Serviços ( 9 M ), entre outros. 4. Juros e Outros Encargos redução de 7 M ( 46%), esta redução está diretamente relacionada com a redução e amortização da dívida em conjugação com a renegociação das taxas de juro em vigor. 5. Transferências correntes aumento de 4,3 M ( +5%), que está relacionado com o efeito da reorganização administrativa, por via das transferências para as Juntas de Freguesia e ainda a criação de um Fundo de Apoio ao Migrante no valor de 2 M. 6. Subsídios aumento de 8,7 M (+80%), este aumento deve se principalmente aos Contratos Programas com as Empresas Municipais Egeac e Gebalis. Destacamos que o valor do contrato Programa da Egeac foi reduzido face ao crescimento da receita esperada e no caso da Gebalis está inscrito o valor de um novo Contrato Programa no valor de 10 M tendo como objetivo um plano de grande intervenção e manutenção no parque de habitação social. 7. Outras Despesas Correntes redução de 16,3 M ( 243%%), resultantes da regularização extraordinária do stock da dívida no ano de Despesas de capital aumento de 27 M (+12%),onde se destaca o aumento de 20 M com a Aquisição de Bens de Capital. Este aumento contempla as verbas para as Praças e Plano de Drenagem e o programa de reorganização e concentração dos serviços municipais, nomeadamente com a aquisição do edifício do BPI, concentração nos Olivais Sul e Campo Grande. Quanto ao aumento das Transferências de Capital no montante de 15,5 M deve se principalmente à contratualização do Contrato Programa com a SRU no valor de 20 M. 17

18 4. Reduzir a dívida, nomeadamente alienando ativos não estratégicos. No âmbito de gestão da dívida, a gestão do recurso ao crédito far se á tendo em conta o limite legal, mas também a gestão das melhores condições de custos de financiamento versus a rentabilidade dos ativos. No âmbito das possibilidades da Lei, tal como em 2015, promover se á sempre à substituição ou consolidação de dívida sempre que as condições sejam favoráveis ao Município (por exemplo, taxas inferiores). O plano de alienação de ativos não estratégicos do Município, que contribui de forma decisiva para a redução da dívida (e como tal, mobilização dos recursos correntes gerados para financiamento de investimento estruturante) mantém se uma das áreas prioritárias de atuação do executivo camarário. O efeito negativo no Passivo decorrente dos processos Bragaparques e EPUL ficarão tendencialmente anulados com a venda dos terrenos da antiga Feira Popular marcada para 20 de outubro de 2015, com valor base de licitação de 136,7M. Neste âmbito, entende se como prioritário: Valorização e venda de diversos ativos da Câmara, com processos concretos já em curso. Obter fundos adicionais que contribuam para a amortização da dívida do Município. 5. Consolidar a política tributária do Município A constituição do programa Fundo de Desenvolvimento Turístico e a autonomização do financiamento da Proteção Civil Municipal constituem dois dos principais vetores das opções estratégicas do orçamento. A monitorização da política fiscal do Município constitui o principal vetor operacional da gestão da receita municipal, instrumento fundamental no apoio à decisão política e técnica, mas fundamentalmente, de aumento da transparência para os munícipes. 6. Valorizar o trabalho / trabalhador do universo municipal. Constituindo os trabalhadores do Município um dos seus principais ativos, promove se uma política de valorização das condições e meios de trabalho, considerando se assim três vetores de primordiais de desenvolvimento: Capacitar os trabalhadores para desafios e objetivos estratégicos da organização e da cidade; Valorizar os trabalhadores do Município e potenciar o valor do seu trabalho, no sentido de prestarem serviços de qualidade à cidade e aos munícipes respondendo eficazmente às suas necessidades, e simultaneamente, contribuir para a sua realização pessoal e profissional; Melhorar as condições de trabalho, segurança e higiene e saúde dos trabalhadores do Município, numa perspetiva integrada e adequada aos objetivos que devem prosseguir no âmbito das suas funções, nomeadamente, ao nível das instalações e equipamentos. 18

19 7. Melhorar continuamente o sistema de compras, nomeadamente através de processos mais eficientes e transparentes A racionalização da despesa passa pelo processo de comprar cada vez melhor, numa base de melhoria contínua, assente nos seguintes vetores de atuação: 1. Contratação mais eficiente, num processo de revisão de minutas tipo de cadernos de encargos, revisão da tipologia de modelos de avaliação designadamente na solução economicamente mais vantajosos, incorporando desde já a posição do Tribunal Europeu quanto à avaliação da experiência 2. Maior transparência na contratação, designadamente na adoção de práticas de publicitação sistemática dos indicadores constantes do Índice de Transparência Municipal na área da Contratação Pública 3. Preparação da organização para as alterações ao Código dos Contratos Públicos tendo em conta as novas diretrizes em fase de transposição 4. Benchmarking com práticas de referência, processos e modelos de avaliação e dinâmicas de mercado a nível nacional e internacional 5. Avaliação dos bens a adquirir através de central de compras internacional, tendo presente a componente verde e social Lisboa Atrativa e Competitiva componente tributária O Orçamento da CML para 2016 apresenta valores muito competitivos e atrativos para as famílias, por via da manutenção dos elevados benefícios fiscais atribuídos verificada pela posição relativa comparada com os outros municípios da AML. Famílias Figura 10 Benefício para as Famílias (M ) (*) 176,5 M Benefício fiscal atribuído às famílias (IMI e IRS) 64,8M Custos com novos tarifários 111,7 M Benefício líquido para famílias (*) Benefício no IMI face à taxa de 2012 (0,35) 19

20 Figura 11 Lisboa apresenta a 5ª posição mais favorável ao Munícipe, conjunto da AML, no conjunto RU + Tarifa de saneamento Domésticos fatura média mensal (SAN + RU)/ (7,4 m³/mês) 15,4 14,0 12,3 12,3 12,3 12,3 11,7 11,5 10,2 9,7 9,5 9,4 9,1 9,0 8,0 7,5 7,4 3,8 Mafra Sesimbra Loures Odivelas Oeiras Amadora Barreiro Sintra Alcochete Cascais Montijo Almada Setúbal Lisboa Moita Palmela Seixal Vila Franca de Xira Figura 12 Lisboa apresenta a 2ª posição mais favorável ao Munícipe, conjunto da AML, no que toca ao IMI,(mesmo acrescida de TMPC) 0,60% 0,50% 0,40% 0,30% 0,20% 0,10% 0,00% Mafra Setubal Alcochete Montijo Palmela Seixal Barreiro Loures Moita Sesimbra Cascais Sintra Almada Odivelas Amadora Oeiras Lisboa TMPC IMI Vila franca de xira Fonte: Portal das Finanças, dados referentes a 2015 A posição relativa constante deste gráfico não reflete a redução do IMI para famílias agora adotado. 20

21 Figura 13 Lisboa apresenta a posição mais favorável ao Munícipe, no que toca ao IRS, no conjunto da AML 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% 21

22 84,0 78,6 78,6 75,6 74,0 71,2 71,2 69,9 68,2 64,8 62,4 33,9 30,4 25,1 Empresas Figura 14 Lisboa apresenta uma posição intermédia, no conjunto da AML, para Taxa de Resíduos Urbanos 48,6 47,1 42,0 16,0 Seixal Oeiras Amadora Barreiro Mafra Odivelas Loures Lisboa Almada Sintra Sesimbra Moita Montijo Alcochete Palmela Setúbal Cascais Vila Franca de Xira Figura 15 Lisboa apresenta uma posição intermédia, no conjunto da AML, para a Tarifa de saneamento 54,7 52,7 49,4 49,4 Não Domésticos fatura média mensal Resíduos Urbanos/ (38 m³/mês) 46,4 41,7 41,7 38,6 38,4 37,8 34,0 27,5 27,5 26,6 23,2 19,0 14,2 3,6 Sesimbra Barreiro Odivelas Loures Cascais Seixal Mafra Sintra Lisboa Alcochete Palmela Oeiras Amadora Vila Franca de Xira Setúbal Almada Moita Montijo 22

23 II. Regulamento do Orçamento 23

24 REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARA 2016 Artigo 1.º Objeto 1. O presente Regulamento contém as disposições aplicáveis à execução do Orçamento do Município de Lisboa. 2. Sem prejuízo do disposto no presente Regulamento, são aplicáveis as disposições constantes da Norma de Controlo Interno da Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovada pela Deliberação nº 187/CM/2011, publicada no Boletim Municipal nº 894, de 7 de Abril de Artigo 2.º Alterações orçamentais 1. Para efeitos da melhor organização do processo de gestão orçamental consideram se as seguintes tipificações de alteração orçamental: a) A primeira alteração orçamental nos termos da qual são afetas as dotações orçamentais aos compromissos e à divida transitados do ano anterior, em termos de económicas e de orgânicas; b) As alterações orçamentais correntes obrigatoriamente equilibradas, que observem as seguintes condições: i. O total de movimentos não envolvam valores superiores a euros; ii. Não envolvam alterações em orçamentos de mais de uma Direção Municipal ou unidades orgânicas com expressão orçamental autónoma; iii. Não produzam uma redução de dotações relativas a necessidades fundamentais certas ou que estejam associadas a compromissos assumidos, incluídas em rubricas previamente definidas pelo Presidente da Câmara; iv. Não impliquem reafectação de dotações de despesa de capital a despesas correntes e de dotações de projetos/ações com financiamento alheio a outra despesa; v. Não envolvam verbas relativas ao Orçamento Participativo (OP), sem prévia autorização do Vereador responsável. 24

25 c) As alterações orçamentais não enquadráveis nas anteriores alíneas a) e b). 2. As alterações orçamentais referidas na alínea a) do nº1 serão processadas de acordo com os seguintes procedimentos: a) A DMF, através do DC, elaborará a listagem dos compromissos e dívida transitados do ano anterior, identificando os que carecem de cobertura orçamental; b) Com base nas listagens anteriormente definidas, as respetivas unidades orgânicas identificarão as contrapartidas orçamentais necessárias. 3. As alterações orçamentais referidas na alínea b) do nº1 serão processadas de acordo com os seguintes procedimentos: a) As alterações orçamentais deverão ser submetidas pelas Direções Municipais ou por outras orgânicas com expressão orçamental autónoma aos respetivos Vereadores, através do seu registo no sistema informático; b) Após a sua aprovação pelas entidades competentes, os serviços proponentes deverão proceder ao seu carregamento no sistema informático, sob pena de não produzirem efeitos na gestão orçamental; c) Até ao final do mês seguinte ao da aprovação das alterações orçamentais, os serviços proponentes enviarão à DMF o respetivo relatório que incluirá, para além da informação sobre as rubricas alteradas, a descrição qualitativa da justificação e das opções efetuadas. 4. As alterações orçamentais enquadráveis na alínea c) do nº 1 serão processadas de acordo com os seguintes procedimentos: d) Após a sua aprovação pelos respetivos Vereadores, as alterações orçamentais deverão ser submetidas à DMF pelas Direções Municipais ou por outras orgânicas com expressão orçamental autónoma, através do seu registo no sistema informático nos períodos indicados em calendário aprovado e divulgado no início do ano; e) As propostas referidas na alínea anterior que contemplem a transferência de dotações de capital para correntes, a anulação de dotações relativas ao fornecimento de refeições ou a anulação de capitais próprios em projetos com financiamento alheio aprovado ou em candidatura, carecem da aprovação prévia do Vereador do pelouro das Finanças. 25

26 Artigo 3.º Atualização de valores de taxas Os valores da Tabela de Taxas Municipais não são objeto, no ano de 2016, da atualização prevista no nº 1 do artigo 8º do Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa (RGTPORML). Artigo 4.º Receita consignada 1. Os Serviços Municipais informarão previamente a DMF sobre qualquer candidatura a financiamento alheio. 2. Compete aos Serviços Municipais responsáveis pela execução física e financeira dos projetos com financiamento alheio: a) Assegurar que toda a despesa associada a estes projetos, com ou sem contrato escrito, dá lugar à abertura de contrato em SAP e a um PEP Plano de Estrutura de Projeto de despesa; b) Identificar a fonte de financiamento nos processos de despesa de forma bem visível, através da aposição de um carimbo ou outro meio adequado; c) Enviar à Direção Municipal de Finanças (DMF), mensalmente, um relatório de execução das operações/projetos e ações, que deve incluir a especificação dos valores executados, com a identificação da operação, ação do plano, valor da despesa executada e previsão de despesa para os meses seguintes, conforme Anexo a definir pela DMF, e com justificação qualitativa da situação. Artigo 5.º Revisão, anulação e estorno de receitas 1. A revisão ou anulação de qualquer ato de liquidação é efetuada nos termos do disposto no artigo 26º do RGTPORML e autorizada pela entidade com competência para o efeito. 2. Os pedidos de anulação são efetuados pelos serviços instrutores, devidamente numerados, contendo os dados obrigatórios definidos na Norma de Controlo Interno, bem como o despacho de autorização exarado pela entidade com competência para o efeito. 26

27 3. Estão excluídos dos formalismos referidos nos números anteriores as anulações por prescrição a operar através de input informático. 4. A receita que, por erro ou omissão, seja irregularmente registada pode ser objeto de Estorno a realizar serviço responsável no próprio dia, ou através de solicitação ao Departamento de Contabilidade (DC) no prazo de cinco dias úteis. Artigo 6.º Pagamento em prestações 1. Os pedidos de pagamento em prestações são formalizados através de requerimento e devem ser autorizados nos termos da legislação e regulamentação aplicável. 2. Depois de autorizados pela entidade competente, os planos de pagamentos em prestações são calculados pelo DC e obrigatoriamente objeto de registo na aplicação informática contabilístico financeira (SAP). 3. Os planos de pagamento são calculados pelo serviço instrutor, caso a sua realização seja efetuada ao abrigo do Código das Contraordenações e obrigatoriamente objeto de registo na aplicação contabilístico financeira (SAP) pelo DC. 4. O previsto nos números anteriores não se aplica aos pedidos de pagamento em prestações, no âmbito dos processos de execução fiscal, os quais têm natureza judicial. Artigo 7.º Fundos de maneio A constituição de cada Fundo de Maneio (FM) não pode ultrapassar anualmente o valor de Euros, salvo exceções autorizadas pelo Vereador responsável pela área das Finanças. Artigo 8.º Processos de despesa Os processos de despesa conferidos pelo DC e não pagos até ao final do ano transato são automaticamente cabimentados e comprometidos em 2016, até à concorrência da dotação disponível, sem ser necessária a revalidação da autorização da despesa por parte do serviço responsável. 27

28 Artigo 9.º Repartições de Encargos 1. Qualquer repartição de encargos deverá ser objeto de comunicação prévia à DMF; 2. As repartições de encargos propostas no período de Agosto a Dezembro carecem de parecer da DMF quanto à sua previsão no Orçamento para Artigo 10.º Compras centralizadas 1. O aprovisionamento de bens e serviços comuns à generalidade dos serviços municipais identificados em anexo é coordenado e gerido pelo Departamento de Aprovisionamento (DA). 2. Das categorias referidas no número anterior, as seguintes são objeto de gestão partilhada com os Serviços Municipais a seguir indicados: a) Cada Direção Municipal comunicará mensalmente ao DA, através de um interlocutor único, os consumos de água, gás e eletricidade de cada um dos edifícios/instalações municipais que se encontrem sob sua gestão, através do envio das leituras dos respetivos contadores, atento o respetivo período de faturação, e procederá à conferência e validação, por contador e por edifício/instalação, de cada fatura mensal ou bimensal que lhe for remetida para esse efeito. O prazo para conferência e validação das faturas é de cinco dias úteis, contados a partir da data de receção ou de disponibilização das mesmas. b) Com o Departamento de Serviços de Informação (DSI) na aquisição de serviços de comunicações fixas e redes de comunicações e dados, no que concerne ao levantamento de necessidades, definição de condições técnicas dos bens e serviços a adquirir e, no âmbito da gestão do contrato proceder ao competente acompanhamento técnico, informando o DA de todas as situações que possam ter reflexos na gestão e controlo financeiros dos contratos c) A categoria Transportes inclui apenas uma componente de gestão centralizada exclusiva (títulos de transporte) e uma componente de gestão partilhada com as demais Direções Municipais e Departamentos autónomos; d) Na Assistência técnica está apenas sob gestão centralizada do DA a celebração de contratos de assistência técnica de equipamentos de impressão e cópia. 28

29 e) Nos Outros Serviços está apenas sob gestão centralizada do DA a aquisição de serviços de produção documental. 3. No âmbito da execução dos contratos em vigor para as categorias já centralizadas de Prestação de Serviços de Limpeza e de Prestação de Serviços de Vigilância e Segurança, os Serviços Municipais ficam obrigados a solicitar ao DA com uma antecedência mínima de dois dias úteis a respetiva autorização para a prestação de serviços extra que sejam necessários. 4. Excetua se do disposto no número anterior os serviços prestados por motivos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis, como o caso de intempéries ou outros motivos não imputáveis aos Serviços Municipais, caso em que deve ser de imediato comunicada ao DA a necessidade de realização dos serviços. 5. As peças técnicas e jurídicas dos procedimentos conducentes à contratação e locação de bens e serviços, incluindo a prorrogação e renovação dos contratos celebrados, bem como a alienação de bens móveis, são previamente analisadas pelo DA que, uma vez verificado o cumprimento dos preceitos legais relativos à respetiva autorização, promove o lançamento e instrução do procedimento até à elaboração do relatório final, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 6. A intervenção do DA é dispensada nos procedimentos para aquisição de bens e serviços nos casos em que o procedimento a adotar seja o ajuste direto em função do valor ou com base em critérios materiais, bem como para a contratação excluída nos termos do artigo 5º do Código dos Contratos Públicos. Artigo 11.º Despesas com equipamentos informáticos 1. A aquisição ou locação de software e equipamentos informáticos, incluindo os de impressão, cópia, digitalização e multifunções, são centralizados no Departamento de Sistemas de Informação (DSI). 2. A locação pode incluir assistência técnica, manutenção e consumíveis. 3. Compete à DMF/DA centralizar a aquisição, gestão e as inerentes despesas relativas à manutenção e assistência técnica dos equipamentos impressão, cópia, digitalização e multifunções quando não estiverem integrados nos contratos de locação, bem como gerir a aquisição de consumíveis. 29

30 4. Os Serviços Municipais ficam impedidos de celebrar qualquer contrato nesta área, devendo centralizar junto do DSI os pedidos de equipamentos. Artigo 12.º Despesas com combustíveis e peças para viaturas 1. A aquisição de gasolina e gasóleo, incluídos nas classificações económicas e , e utilizado como combustível destinado a todas as viaturas municipais será centralizada no DA. 2. A aquisição de outros combustíveis e lubrificantes, incluídos na classificação económica , assim como a aquisição de peças destinadas a trabalhos de reparação, conservação e beneficiação das viaturas de transporte ( Outros Bens) e os respetivos pneus ( Material de Transporte Peças) serão centralizadas e adquiridas obrigatoriamente pelo Departamento de Reparação e Manutenção Mecânica (DRMM) da Direção Municipal de Higiene Urbana. 3. Excetuam se do número anterior todas as aquisições de combustíveis que não se destinem a ser utilizados como combustível em viaturas municipais, e que possam ser utilizados na produção de calor ou luz, na produção de força motriz e à obtenção de energia para funcionamento de diversos equipamentos. Artigo 13.º Procedimentos a adotar para despesas a realizar / realizadas com recurso ao ajuste direto 1. Para as adjudicações efetuadas com recurso a ajuste direto, é obrigatório realizar os registos das intenções de adjudicação na aplicação informática designada Controlo de Ajustes Diretos ACCP, acessível através do Portal Corporativo da CML: a) Os registos são efetuados antes do convite/consulta e têm como objetivo validar a viabilidade de uma intenção de contratação através de ajuste direto de uma categoria de bens ou serviços ou de uma empreitada; b) Para efeitos de registo, é tido em conta o objeto do ajuste direto, sendo o mesmo determinado pelos primeiros quatro dígitos do código indicado no Vocabulário Comum para os Contratos Públicos de 2007 (Código CPV); 30

31 c) O acesso à aplicação encontra se descentralizado, pelo que é da responsabilidade dos serviços promotores/executores da despesa a efetivação dos registos relativos às intenções e consequentes adjudicações; d) Cabe ao Departamento de Auditoria Interna (DAI) a verificação, e decisão quanto à posterior manutenção das intenções registadas no que respeita ao cumprimento dos prazos estabelecidos para a associação do cabimento à intenção (60 dias) e para a associação da adjudicação à intenção (120 dias); e) Estão incluídos neste procedimento, para além dos ajustes diretos em função do valor, todas as despesas realizadas ao abrigo de ajuste direto por regime simplificado ou através de Fundo de Maneio e reembolso; f) Excluem se deste procedimento os ajustes diretos realizados ao abrigo de critérios materiais. 2. O procedimento por ajuste direto, de valor igual ou superior a 5.000, deve conter a fundamentação da necessidade de recurso a este tipo de procedimento, em especial, sobre a impossibilidade de satisfação da necessidade por via dos recursos próprios do Município. 3. É obrigatória a publicitação da celebração de quaisquer contratos na sequência de ajuste direto pela entidade adjudicante, pelo que: a) É da responsabilidade de cada Serviço Municipal a publicitação dos ajustes diretos no portal oficial da Internet b) O não cumprimento da alínea anterior é condição do respetivo contrato, não podendo este produzir quaisquer efeitos jurídicos e financeiros; c) Nos casos em que a despesa seja realizada ao abrigo de procedimento de ajuste direto por regime simplificado ou através de Fundo de Maneio e de reembolso, encontra se dispensada a publicitação anteriormente mencionada. Artigo 14.º Despesas na área da formação Todas as ações e modalidades de formação são da competência exclusiva do Departamento de Desenvolvimento e Formação, fica vedada a todos os Serviços Municipais, a inscrição de verbas na rubrica Formação, com exceção da 31

32 formação teórica e prática dos polícias municipais que é da competência do Comandante da Polícia Municipal. Artigo 15.º Despesas na área dos Recursos Humanos 1. A aquisição de serviços a pessoas individuais carece de anuência prévia do Presidente da Câmara ou de Vereador com competências delegadas em matéria de recursos humanos. 2. O procedimento de contratação deve ser iniciado com a comunicação, por escrito, à Direção Municipal de Recursos Humanos (DMRH), do conteúdo do serviço pretendido, no sentido de ser informado sobre a existência de trabalhador disponível no mapa de pessoal do Município de Lisboa com perfil adequado ao mesmo. 3. Sempre que a DMRH informe da existência de trabalhador do mapa de pessoal com o perfil adequado às necessidades manifestadas, a entidade proponente deve fundamentar, caso entenda continuar com o procedimento de contratação. 4. Os serviços da CML que manifestam a necessidade de aquisição de serviços a pessoas singulares, são os promotores/instrutores do procedimento em todas as suas fases, bem como os responsáveis pelo cumprimento com as disposições legais e regulamentares relativas a esta matéria. 5. Em caso de cessação dos contratos de prestação de serviços, os serviços responsáveis comunicam, obrigatoriamente, no prazo de 10 dias, tal facto à DMRH e ao DC. 6. Os Serviços Municipais têm de remeter à DMRH cópia dos contratos de prestação de serviços, celebrados ou renovados com pessoas singulares, para efeitos de controlo. 7. As reposições de vencimentos indevidamente abonados obedecem aos seguintes procedimentos: a) Os reembolsos e reposições das importâncias indevidamente abonadas são efetuados por guias, ou desconto em folhas de vencimento; b) As reposições podem ser efetuadas em prestações mensais, exceto quando sejam de montante igual ou superior a 50 ; c) Quando o período do pagamento referido no número anterior ultrapassar os três anos, pode o Presidente da Câmara ou o Vereador com competência delegada em 32

33 matéria de recursos humanos, autorizar o prolongamento do prazo, mediante requerimento do interessado devidamente fundamentado. Artigo 16.º Dúvidas sobre a execução do orçamento As dúvidas suscitadas na execução do Orçamento e na aplicação do seu Regulamento são esclarecidas por despacho do Presidente da Câmara Municipal ou do Vereador responsável pela área das Finanças. 33

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