Direito Notarial e Registral - Atos notariais

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1 Direito Notarial e Registral - Atos notariais 2016 Prof. Dr. Ivanildo Figueiredo Doutor e Mestre em Direito Privado (UFPE) Especialista em Direito Registral Imobiliário (PUC-MG) Professor da Faculdade de Direito do Recife (UFPE) Professor da Escola Judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (ESJUD) Professor da Escola Superior da Advocacia (ESA-OAB/PE)

2 Atos de competência exclusiva dos Notários (Lei 8.935/1994) Art. 7º. Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: I - lavrar escrituras e procurações, públicas; II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; III - lavrar atas notariais; IV - reconhecer firmas; V - autenticar cópias.

3 Tipologia dos atos notariais 1) Escrituras públicas. 2) Testamentos públicos. 3) Procurações e substabelecimentos. 4) Ata notarial. 5) Reconhecimento de firma. 6) Reconhecimento de sinal público. 7) Autenticação de documentos. 8) Pública forma. 9) Certidão dos atos lavrados.

4 Forma dos atos notariais Atos típicos: São aqueles cuja forma, em razão do objeto, são predeterminados pela lei, e que somente serão válidos e eficazes caso observem a moldura legal. Compra e venda (CC, art. 481); Doação (CC, art. 538); Hipoteca (CC, art ); Testamento (CC, art ). Atos atípicos: Compreendem os atos ou negócios jurídicos cuja forma não é definida por lei, cabendo ao Notário delinear o seu conteúdo de modo harmônico, em conformidade com o interesse das partes (CC, art. 425).

5 Atribuições específicas dos Tabeliães de Notas Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (art. 216) 1) Formalizar juridicamente a vontade das partes, zelando pela observância e estrito cumprimento das normas legais em vigor; 2) Aconselhar, com imparcialidade e independência, as partes e interessados da relação jurídica negocial, instruindo-os sobre a natureza, conteúdo e efeitos dos atos que pretendam celebrar; 3) Intervir nos atos e negócios jurídicos em que as partes devam ou queiram dar garantia e certeza da sua autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;

6 4) Autenticar ou certificar fatos e situações de relevância jurídica, em especial quanto à sua cronologia e data exata de celebração; 5) Conferir e garantir a identidade, qualificação, capacidade e representação das partes, pessoas físicas ou jurídicas, nos atos privados; 6) Redigir, em estilo inteligível, conciso e claro, os instrumentos públicos, utilizando os meios jurídicos mais adequados à obtenção dos fins visados pelas partes; 7) Assegurar o conteúdo fiel e legalizar os livros do tabelionato, mediante lavratura dos termos de abertura e encerramento, rubricando ou chancelando as respectivas folhas, em meio físico ou eletrônico; 8) Manter fichário dos cartões de assinaturas para reconhecimento de firmas, em meio físico ou digital;

7 9) Preencher, obrigatoriamente, o cartão de assinaturas das partes que celebrem atos translativos de direitos, de domínio ou de outorga de poderes, de testamento e demais atos e negócios jurídicos lavrados; 10) Extrair, através de impressão informatizada, por meio datilográfico ou reprográfico, certidões dos instrumentos públicos e de documentos lavrados e arquivados nas notas do tabelionato; 11) Autenticar, mediante conferência com os respectivos originais, cópias reprográficas, responsabilizando-se pela correspondência da cópia apresentada aos documentos originais, para todos os efeitos legais; 12) Extrair públicas formas de documentos privados, em que as partes tenham necessidade ou interesse na sua conservação.

8 A escritura pública A escritura pública é o instrumento de declaração de vontade, lavrada solenemente pelo Tabelião, seus Substitutos ou Escreventes autorizados, a pedido das partes interessadas. Mediante a escritura pública, o Tabelião confere validade jurídica, com a sua fé pública, aos atos particulares de manifestação de vontade, formalizando a realização de negócios através das declarações voluntárias que estipulam direitos e obrigações entre as partes.

9 Exigência de escritura pública (Código Civil 2002) Art Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 (trinta) vezes o maior salário mínimo vigente no País. Cálculo do valor: Deve ser o valor de avaliação fiscal; Contra: Valor atribuído pelas partes (Enunciado 289 da Jornada de Direito Civil do Conselho da Justiça Federal -CJF)

10 Atos e negócios jurídicos que devem ser celebrados por escritura pública (Código Civil de 2002) 1) Emancipação de filho menor (art. 5º); 2) Constituição de fundação de direito privado (art. 62); 3) Alienação, modificação ou oneração de bens imóveis e direitos reais (art. 108); 4) Constituição de renda sobre imóveis (art. 807); 5) Transação para solução de litígio (art. 842); 6) Constituição de direito de superfície (art ); 7) Constituição de garantia hipotecária (art );

11 8) Pacto antenupcial (art ); 9) Reconhecimento de filho (art ); 10) Instituição de bem de família voluntário (art ); 11) Cessão de direitos hereditários (art ); 12) Renúncia de herança (art ); 13) Testamento público (art ); 14) Aprovação de testamento cerrado (art ); 15) Partilha amigável em inventário (art ); 16) Separação e divórcio consensual (Lei /2007); 17) Inventário extrajudicial (Lei /2007).

12 Atos notariais no Código de Processo Civil de 2015 (Lei /2015) Ata notarial art Força probante dos documentos públicos art Exigência do instrumento público art Documento autêntico mediante reconhecimento de firma do signatário art Reconhecimento de firma em documento transmitido eletronicamente art Demarcação de terras por escritura pública art Inventário e partilha extrajudicial art Divórcio e partilha extrajudicial art Usucapião extrajudicial art

13 As funções notariais no CPC de ) Função certificadora ata notarial de existência de fatos jurídicos (art. 384). 2) Função probatória O documento notarial faz prova plena da declaração de vontade (art. 405). 3) Função autenticadora autenticidade de documentos e de firmas ou assinaturas (art. 411). 4) Função produtora atos de jurisdição voluntária: inventário (art. 610); divórcio (art. 733); testamentos (art. 736); demarcação (art. 571); usucapião (art ). 5) Função conciliatória autocomposição extrajudicial (art. 515).

14 Instrumentos públicos no Registro de Imóveis (Código de Normas CGJ, art. 965) 1) Negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 salários mínimos (Código Civil, art. 108); 2) Atos e instrumentos de permuta de terreno por área construída nos contratos de incorporação imobiliária (Lei nº 4.591/1964); 3) Atos e instrumentos de divisão do terreno em frações ideais, destinação, especificação e atribuição de unidades imobiliárias autônomas para a constituição de condomínio edilício (Código Civil, art. 108 e Lei nº 4.591/1964);

15 4) Atos de desincorporação ou partilha de imóveis em sociedade empresária, para retorno ou reversão dos bens ao patrimônio do sócio ou acionista; 5) Cartas ou documentos de arrematação ou adjudicação de imóveis em leilão ou praça realizada sob a modalidade extrajudicial, em que não exista disposição legal dispensando a celebração por instrumento público; 6) Atos e contratos de alienação de imóveis rurais a pessoa estrangeira, física ou jurídica (Lei 5.709/1971). 7) Compra e venda, quando parte ou a totalidade do pagamento do preço seja decorrente de saldo da conta do adquirente no FGTS.

16 Dispensa do instrumento público 1) Imóvel de valor inferior a 30 sm (CC, art. 108); 2) Imóvel adquirido pelo Sistema Financeiro da Habitação (Lei 4.380/64, art. 61); 3) Promessa de compra e venda (Lei 6.766/1979, art. 26; Decreto-Lei 58/1937, art. 11); 4) Contratos imobiliários da Caixa Econômica Federal (Lei 9.636/1998, art. 34); 5) Compra e venda com pacto de alienação fiduciária em garantia (Lei 9.514/1997, art. 38); 6) Incorporação de bens em sociedades anônimas (Lei 6.404/1976, art. 98); 7) Convenção de condomínio edilício (Código Civil, art ).

17 Títulos particulares no registro de imóveis (Código de Normas, art. 966) Instrumentos particulares de promessa de compra e venda, cessão ou promessa de cessão. Contratos que tiverem como parte as entidades integrantes do Sistema Financeiro da Habitação - SFH (Lei nº 4.380/1964) e do Sistema Financeiro Imobiliário - SFI (Lei nº 9.514/1997). Instrumentos particulares de contratos de compra e venda com pacto de alienação fiduciária (Lei nº 9.514/1997 e Lei nº /2004).

18 Efeitos da escritura pública (Código Civil) Art A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena. Presunção juris tantum: É a que resulta do próprio direito, como presunção legal que, a princípio considerada verdadeira, admite prova judicial em contrário.

19 Prova da escritura pública nos processos judiciais (Código de Processo Civil de 2015) Art Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

20 Diligências preparatórias dos atos notariais (Lei 8.935/1994, art. 7º, parágrafo único) É facultado aos tabeliães de notas realizar todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo dos atos notariais, requerendo o que couber, sem ônus maiores que os emolumentos devidos pelo ato. Diligências preparatórias: procedimentos de despacho; obtenção de certidões; pagamento de tributos e imposto de transmissão.

21 A escritura pública A escritura pública é o ato notarial lavrado pelo Tabelião Público, elaborado por ele próprio ou por seus substitutos ou escreventes, sujeito à sua crítica jurídica e revisão técnica. Mediante a escritura pública, o Tabelião confere validade jurídica, com a sua fé pública, aos atos particulares de manifestação de vontade, formalizando a realização de negócios através das declarações voluntárias que estipulam direitos e obrigações entre as partes.

22 Tipos de escrituras públicas segundo a natureza do negócio jurídico Escrituras imobiliárias; Escrituras empresariais e societárias; Escrituras de direito de família; Escrituras de direito das sucessões; Escrituras financeiras e direitos creditórios; Escrituras de negócios rurais e extrativos; Escrituras de direitos autorais e de imagem.

23 Requisitos da escritura imobiliária Requisitos legais: Código Civil, art Capacidade e representação das partes; - Disponibilidade do imóvel; Requisitos documentais: Lei 7.433/ Certidão de propriedade e inexistência de ônus; - Certidões de quitação de tributos; - Recolhimento do imposto de transmissão. Terrenos de marinha: Decreto-Lei 9.760/ Decreto-Lei 2.398/1987, art. 3º, 2º). - Pagamento do laudêmio; - Certidão de transferência de aforamento ou ocupação (CAT).

24 Documentos para a lavratura das escrituras relativas a imóveis (Lei 7.433/1985 Decreto /1986) Na lavratura de atos notariais, inclusive os relativos a imóveis, além dos documentos de identificação das partes, somente serão exigidos e apresentados os documentos expressamente determinados nessa Lei. O disposto nessa lei não se aplica aos instrumentos particulares com força de escritura pública.

25 O Tabelião consignará no ato notarial a apresentação dos seguintes documentos: a) prova do pagamento do imposto de transmissão inter vivos (ITBI) e também mortis causa (ICD); b) certidões fiscais; c) certidões de feitos ajuizados contra o vendedor (revogado pela Lei /2015); d) certidão de propriedade e ônus reais do registro imobiliário, dispensada sua transcrição. Arquivo dos documentos: o Tabelião deve manter no cartório os documentos e certidões no original ou em cópias autenticadas (O Código de Normas da CGJ não estabelece prazo para arquivamento).

26 Dispensa da descrição do imóvel (Lei 7.433/1985, art. 2º): ficam dispensados, na escritura pública de imóveis urbanos, sua descrição e caracterização, desde que constem, estes elementos, da certidão do Cartório do Registro de Imóveis, consignando: a) o número do registro ou matrícula no cartório de imóveis; b) a localização completa do imóvel, contendo logradouro, número, bairro, cidade e Estado; c) os documentos e certidões exigidos para a lavratura do ato, dispensada sua transcrição.

27 Requisitos da escritura pública (Código Civil, art. 215) 1) Data e local de sua celebração ou lavratura; 2) Reconhecimento da identidade e capacidade das partes; 3) Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes; 4) Manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes; 5) Referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato; 6) Declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes; 7) Assinatura das partes e do tabelião ou substituto.

28 Requisitos específicos da escritura pública (Código de Normas CGJ, art. 291) Art.291. A escritura pública, para a sua validade e solenidade, além dos requisitos exigidos em lei especial, deverá conter a precisa identificação do tabelião responsável pela sua lavratura, e também, necessariamente: 1) a data do ato, com indicação do local, dia, mês e ano de sua lavratura; 2) o lugar onde foi lida e assinada, com endereço completo, se não se tratar da sede da serventia;

29 3) o reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas; 4) o nome e qualificação completa das partes e demais comparecentes, com expressa referência à nacionalidade, profissão, domicílio, residência e endereço, estado civil e, quando se tratar de bens imóveis, o nome do cônjuge, o regime de bens e a data do casamento, número da cédula de identidade e repartição expedidora, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), quando for o caso de pessoa jurídica, e se representados por procurador;

30 5) a manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes; 6) a referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato; 7) a menção ao livro, folha e serventia em que foi lavrada a procuração, que ficará registrada em livro próprio ou arquivo digital; 8) se de interesse de menores ou incapazes, a menção expressa à data de nascimento e por quem estão assistidos ou representados; o menor relativamente incapaz deverá comparecer ao ato pessoalmente, ainda que haja autorização judicial;

31 9) a indicação clara e precisa da natureza do negócio jurídico e seu objeto; 10) a declaração, quando for o caso, da forma de pagamento, se em dinheiro, títulos de crédito ou cheque, este identificado pelo seu número e nome do banco sacado, ou outra forma estipulada pelas partes; 11) a indicação da documentação apresentada, transcrevendo-se, de forma resumida, os documentos exigidos em lei;

32 12) o valor dos emolumentos conforme tabela oficial e da Taxa de Prestação de Serviços Notariais e Registrais - TSNR; 13) a declaração de ter sido a escritura lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que todos a leram; 14) o termo de encerramento; 15) a assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu substituto legal, encerrando o ato; 16) Número do selo digital de fiscalização.

33 Qualificação pessoal da parte Pessoa Física a) Nome completo, sem abreviaturas; b) Nacionalidade; c) Profissão; d) Estado civil ou união estável (Provimentos CGJ 10/2014 e 11/2015); e) Cédula de identidade (RG); f) Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). g) Domicílio, contando a residência e endereço.

34 Qualificação pessoal Pessoa Jurídica a) Nome empresarial, com firma ou denominação; b) Natureza e tipo jurídico: firma individual, EIRELI ou sociedade empresária, associação ou fundação; c) Sede e endereço; d) Número de inscrição no CNPJ; e) Qualificação completa da pessoa física do representante; f) Documento de representação ou procuração: contrato ou estatuto social provado por certidão da Junta Comercial.

35 Estrutura da escritura pública Título da escritura Preâmbulo Qualificação das partes Corpo da escritura (Declarações ou disposições de vontade) Relação dos documentos Fecho Assinaturas das partes

36 Alteração do conteúdo ou disposições da escritura pública 1) Escritura de retificação e ratificação (Código de Normas CGJ, art. 282); 2) Escritura de renovação (Código de Normas CGJ, art. 287); 3) Escritura de aditamento (Código de Normas CGJ, art. 286); 4) Escritura de revogação; 5) Decisão judicial.

37 Escritura de retificação e ratificação: Celebrada por todas as partes, destina-se a modificar as condições originariamente pactuadas ou para a correção de erros formais. Escritura de renovação: Tem por finalidade celebrar novamente ato lavrado com defeito grave ou passível de nulidade, como se fosse nova escritura, ficando a escritura anterior sem efeito.

38 Escritura de aditamento: Pode ser lavrada unicamente pelo Tabelião, para a retificação de evidente erro material ou para mencionar documento omitido na escritura original, mas existente na data da sua lavratura. Escritura de revogação: Celebrada pelas mesmas partes, visando revogar o ato original, para a cessação dos seus efeitos. Decisão judicial: Os efeitos da escritura podem ser suspensos por medida liminar ou cancelados definitivamente em sentença transitada em julgado.

39 Escrituras de Divórcio, Inventário e Partilha Extrajudiciais (Lei /2007) A Lei /2007, ao autorizar a realização de processos de separação, divórcio, inventário e partilha pela via extrajudicial, teve como objetivo essencial permitir que os atos e negócios jurídicos consensuais, em sede de jurisdição voluntária, possam ser formalizados perante Tabelião, delegatário de fé pública, sem necessidade de apreciação e homologação pelo Poder Judiciário.

40 Objetivo principal da lei Desafogar o Judiciário, concentrando, preferencialmente, nos processos judiciais, os casos em que existir conflito ou litígio entre as partes. Objetivos secundários/resultantes: a) Agilizar, facilitar e abreviar a conclusão de processos que antes dependiam da eficiência do advogado e da organização e do tempo do Juiz e da Secretaria da Vara; b) Reduzir os custos com os processos de divórcio, inventário e partilha, mediante vinculação dos atos extrajudiciais a tabelas fixadas em lei.

41 Problemas iniciais na aplicação dos processos de divórcio, inventário e partilha extrajudiciais a) A Lei /2007 limitou-se a alterar 4 artigos do CPC de 1973, para facultar a adoção do procedimento extrajudicial para separação, divórcio e inventário consensual. b) O Conselho Nacional de Justiça, através da Resolução 35/2007, estabeleceu normas regulamentares de aplicação geral e imediata em todos os processos de divórcio, inventário e partilha, sem respeitar as peculiaridades locais.

42 c) Ainda persistem problemas com a execução das escrituras de partilha, especialmente para o levantamento de informações e a transferência da propriedade dos bens, perante bancos estatais (BANCO DO BRASIL e CAIXA ECONÔMICA) e DETRAN. d) As tabelas de emolumentos dos atos notariais não foram uniformizadas a nível nacional, gerando distorções e critérios distintos de fixação dos valores das escrituras. e) Nos procedimentos extrajudiciais, a avaliação dos bens é determinada pela Secretaria da Fazenda a preços de mercado, calculada acima dos valores das avaliações judiciais.

43 Regime do Inventário Extrajudicial na Lei /2007 Nova redação do CPC de 1973 (CPC de 2015 art. 610) Art Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial. 1 o Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras. 2 o O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

44 Prazo para a abertura do inventário (CPC de 2015) Art O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte. Contagem do prazo: O termo final é a data do protocolo do pedido de lançamento do Imposto Mortis Causa e Doação - ICD (critério adotado pela Secretaria da Fazenda) Legislação Estadual de Pernambuco Lei /2009.

45 Atos de Direito de Família e Sucessões celebrados pelos Cartórios de Notas Família Pacto antenupcial. Constituição de união estável. Dissolução de união estável e partilha. Emancipação. Reconhecimento de paternidade. Sucessões Testamento. Cessão de direitos hereditários. Partilha amigável. Renúncia de herança. Declaração de únicos herdeiros.

46 A Regulamentação do CNJ (Resolução 35/2007) A Resolução 35/2007 do CNJ parte do pressuposto de que a finalidade da Lei /2007 foi tornar mais ágeis e menos onerosos os atos de jurisdição voluntária, e assim, descongestionar o Poder Judiciário; O CNJ considerou necessária a adoção de medidas uniformes quanto à aplicação da Lei /2007 em todo o território nacional, com vistas a prevenir e evitar conflitos;

47 Regulamentação concorrente da Corregedoria Geral da Justiça Provimento 13/ Escopo: agilização e menor onerosidade dos atos e procedimentos de divórcio e inventário, e descongestionamento do Poder Judiciário (revogado); Provimento 20/2009 Código de Normas dos Serviços Notariais e Registrais de Pernambuco (arts. 339 a 391).

48 Normas gerais dos processos de inventário e partilha (Resolução CNJ 35/2007) Liberdade de escolha do Tabelião de Notas (art. 1º) Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei /2007, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil. Código de Normas CGJ: art. 340

49 Opção pela via extrajudicial (art. 2º) É facultado aos interessados a opção pela via judicial ou extrajudicial. A parte pode solicitar, a qualquer tempo, a suspensão do processo de inventário judicial, pelo prazo de 30 dias, ou pedir a desistência da via judicial, para promoção da via extrajudicial. É também admissível que um inventário iniciado pelo procedimento extrajudicial seja concluído ou retificado em processo judicial.

50 Eficácia das escrituras de inventário e partilha (art. 3º) As escrituras públicas de inventário e partilha não dependem de homologação judicial e são títulos hábeis para o registro civil e o registro imobiliário, para a transferência de bens e direitos, bem como para promoção de todos os atos necessários à materialização das transferências de bens e levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, Registro Civil de Pessoas Jurídicas, instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.)

51 Valor dos emolumentos cartoriais nas escrituras de inventários e partilhas (arts. 4º e 5º) O valor dos emolumentos deverá corresponder ao efetivo custo e à adequada e suficiente remuneração dos serviços prestados (Lei no /2000, art. 1º, parágrafo único). É vedada a fixação de emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio jurídico objeto dos serviços notariais e de registro (Lei no /2000, art. 3º, II).

52 Gratuidade das escrituras de inventário e partilha A gratuidade prevista na Lei /2007 compreende as escrituras de inventário e partilha. (art. 6º) Para a obtenção da gratuidade basta a simples declaração dos interessados de que não possuem condições de arcar com os emolumentos, ainda que as partes estejam assistidas por advogado constituído (art. 7º).

53 Assistência de Advogado (arts. 8º e 9º) É necessária a presença do advogado, dispensada a procuração, na lavratura das escrituras, nelas devendo constar o nome e registro na OAB. É vedada ao tabelião a indicação de advogado às partes, que deverão comparecer para o ato notarial acompanhadas de profissional de sua confiança. Se a parte não dispuser de condições econômicas para contratar advogado, o tabelião deverá orientar que procurem a Defensoria Pública ou a Seccional da OAB.

54 Procedimentos e dificuldades na lavratura dos inventários e partilhas extrajudiciais Regulação normativa Resolução CNJ 35/2007 arts. 11 a 32. Código de Normas CGJ arts. 344 a 365.

55 Disposições específicas do inventário extrajudicial e da partilha Nomeação de inventariante (art. 11): É obrigatória a nomeação de herdeiro ou interessado, na escritura pública de inventário e partilha, para representar o espólio, com poderes de inventariante, para cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes, sem necessidade de seguir a ordem prevista no art. 990 do Código de Processo Civil. Instrumento preparatório: Escritura de abertura de inventário e nomeação de inventariante.

56 Poderes do inventariante no inventário extrajudicial 1) Representação ativa e passiva do espólio; 2) Obtenção de informações dos bens do espólio (Receita Federal, Banco Central, Junta Comercial); 3) Alienação e aquisição de bens pelo espólio; 4) Pagamento de impostos e regularização jurídica do espólio e dos seus bens e direitos.

57 Atuação e representação dos interessados (art. 12) O inventário e a partilha extrajudicial será requerida por viúvo ou herdeiro capaz, inclusive por emancipação, podendo ser representados por procuração por instrumento público, com poderes especiais; É vedada a acumulação das funções de mandatário e de assistente (advogado) das partes (revogada pela Resolução CNJ 179/2013).

58 Retificação da escritura de inventário e partilha (art. 13) A escritura pública de inventário e partilha pode ser retificada com o consentimento de todos os herdeiros e interessados. Os erros materiais podem ser corrigidos, de ofício ou mediante requerimento de qualquer das partes, ou de seu procurador, por averbação à margem do ato notarial ou, não havendo espaço, por escritura de retificação e ratificação lançada no livro das escrituras públicas e anotação remissiva. Questão incidental: O formal de partilha homologado judicialmente pode ser alterado por escritura?

59 Créditos de direitos trabalhistas e de programas sociais (art. 14) Para o pagamento das verbas trabalhistas e salariais devidas pelos empregadores aos empregados e os depósitos das contas individuais do FGTS e do PIS-PASEP (Lei 6.858/1980), não recebidos em vida pelos respectivos titulares, é também admissível a escritura pública de inventário e partilha.

60 Recolhimento do Imposto causa mortis e doação - ICD (art. 15) A escritura de inventário e partilha extrajudicial somente pode ser lavrada com o recolhimento dos tributos incidentes, devendo nela constar a base de cálculo e o valor do tributo (Imposto Mortis Causa e Doação ICD). Base de cálculo: Valor da avaliação fiscal calculado pela Secretaria da Fazenda do Estado (Portaria SEFAZ Pernambuco 36/2010).

61 Cessão de direitos hereditários (art. 16) O inventário extrajudicial poderá ser promovido por cessionário de direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde que todos os herdeiros estejam presentes e concordes. Norma incidente: Código Civil, art

62 Anuência do cônjuge do herdeiro (art. 17) Os cônjuges dos herdeiros casados pelo regime da comunhão parcial de bens deverão comparecer ao ato de lavratura da escritura pública de inventário e partilha, quando houver renúncia ou algum tipo de partilha que importe em transmissão ou renúncia de direitos.

63 Participação do convivente na sucessão (arts. 18 e 19; CC, art ) O convivente na união estável que tenha direito à sucessão é parte, observada a necessidade de ação judicial se o autor da herança não deixar outro sucessor ou não houver consenso de todos os herdeiros, inclusive quanto ao reconhecimento da união estável. A meação do convivente pode ser reconhecida na escritura de inventário, desde que todos os herdeiros e interessados na herança, absolutamente capazes, estejam de acordo.

64 Possibilidade de desdobramento da escritura de inventário e partilha Escritura de Abertura de Processo de Inventário e nomeação de inventariante. Escritura de pré-partilha (para alienação isolada de imóvel). Escritura de partilha. Escritura de sobrepartilha (art. 25). Certidões isoladas ou compartimentadas relativas a determinados bens.

65 Conteúdo da escritura de inventário e partilha (art. 21) a) Qualificação completa do autor da herança; b) Regime de bens do casamento e pacto antenupcial; c) Dia e lugar em que faleceu; d) Data da expedição da certidão de óbito, livro, folha, número do termo e cartório em que consta o registro do óbito; e) Menção ou declaração dos herdeiros de que o autor da herança não deixou testamento e outros herdeiros, sob as penas da lei.

66 Documentos necessários à lavratura da escritura de inventário (art. 22; CN, art. 355) 1)Certidão de óbito do autor da herança; 2)RG e CPF das partes e do autor da herança; 3)Certidão de nascimento ou casamento comprobatória do vínculo de parentesco dos herdeiros; 4)Certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados e pacto antenupcial; 5)Certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a eles relativos; 6)Documentos de comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos; 7)Certidão negativa de tributos e dívida ativa da União; 8)Certificado de Cadastro de Imóvel Rural CCIR.

67 Regras especiais do inventário extrajudicial Adjudicação (Art. 26): Havendo um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da herança, não haverá partilha, devendo ser lavrada a escritura de inventário e adjudicação dos bens. Credores do espólio (art. 27): A existência de credores do espólio não impedirá a realização do inventário e partilha, ou adjudicação, por escritura pública. Inventário negativo (art. 28): É admissível inventário negativo por escritura pública.

68 Questão tributária dependente de interpretação (Resolução 35 CNJ) A certidão negativa de tributos (art. 22, g) refere-se ao imposto de transmissão causa mortis (ICD) ou à certidão negativa de tributos federais e de dívida ativa da União por débitos tributários do falecido?

69 Procedimentos e questões controversas nos processos de separação e divórcio extrajudicial Pressuposto: Somente pode ser lavrada a escritura de separação ou divórcio extrajudicial se não existirem filhos menores ou incapazes. Questão controversa: Os filhos menores púberes (+16 anos) podem ser emancipados para viabilizar a separação ou divórcio extrajudicial?

70 Norma autorizativa para a separação ou divórcio extrajudicial (CPC 2015) Art O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731.

71 Escritura de divórcio extrajudicial (CPC 2015, art. 733) 1 o A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras. 2 o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados estiverem assistidos por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.

72 Declaração das partes de inexistência de impedimentos à separação ou divórcio extrajudicial (Resolução CNJ 35/2007, art. 34; CN art. 367) As partes devem declarar ao tabelião ou seu preposto, no ato da lavratura da escritura, que não têm filhos comuns ou, havendo, que são absolutamente capazes, indicando seus nomes e as datas de nascimento.

73 Advertência às partes e função reconciliadora do Tabelião como Juiz de Paz (Resolução CNJ 35/2007, art. 35; CN art. 368) Da escritura deve constar declaração das partes de que estão cientes das conseqüências da separação ou do divórcio, firmes no propósito de pôr fim à sociedade conjugal ou ao vínculo matrimonial, sem hesitação, com recusa de reconciliação.

74 Comparecimento e representação das partes (Res. 35/2007, art. 36; CN art. 369) O comparecimento pessoal das partes é dispensável à lavratura de escritura pública de separação e divórcio consensuais, sendo admissível ao separando ou ao divorciando se fazer representar por mandatário constituído por instrumento público com poderes especiais, descrição das cláusulas essenciais e prazo de validade de 30 dias. Prazo de validade no Código de Normas: 60 dias

75 Normas relativas à partilha (Resolução CNJ 35/2007, arts. 37 e 38; CN arts. 370 e 371) Havendo bens a serem partilhados na escritura, deverá ser discriminado o que é do patrimônio individual de cada cônjuge e o que constitui o patrimônio comum do casal, conforme o regime de bens. Na partilha em que houver transmissão de propriedade do patrimônio individual de um cônjuge ao outro, ou a partilha desigual do patrimônio comum, deverá ser comprovado o recolhimento do tributo devido sobre a fração transferida.

76 Equiparação da partilha no divórcio à partilhas em inventário extrajudicial (art. 39) A partilha promovida na escritura pública de separação e divórcio consensuais deverá ser estruturada conforme as regras da partilha em inventário extrajudicial, no que couber.

77 Averbação da alteração do nome (Resolução CNJ 35/2007, art. 41; CN art. 374) Havendo alteração do nome de algum cônjuge em razão de escritura de separação, restabelecimento da sociedade conjugal ou divórcio consensuais, o Oficial de Registro Civil que averbar o ato no assento de casamento também anotará a alteração no respectivo assento de nascimento, se de sua unidade, ou, se de outra, comunicará ao Oficial competente para a necessária anotação.

78 Publicidade dos atos extrajudiciais de separação e divórcio (Resolução CNJ 35/2007, art. 42) Não existe sigilo nas escrituras públicas de separação e divórcio consensuais. O Tabelião poderá fornecer certidão dos atos a qualquer interessado, sem necessidade de demonstrar interesse.

79 Revisão consensual de condições pactuadas em processos judiciais de separação e divórcio (Resolução CNJ 35/2007, art. 44) É admissível, por consenso das partes, escritura pública de retificação das cláusulas de obrigações alimentares ajustadas na separação e no divórcio consensuais.

80 Retificação do nome de casado (Resolução CNJ 35/2007, art. 45) A escritura pública de separação ou divórcio consensuais, quanto ao ajuste do uso do nome de casado, pode ser retificada mediante declaração unilateral do interessado na volta ao uso do nome de solteiro, em nova escritura pública, com assistência de advogado.

81 Recusa do Tabelião para a lavratura de ato aparentemente simulado (Resolução CNJ 35/2007, art. 46) O tabelião poderá se negar a lavrar a escritura de separação ou divórcio se houver fundados indícios de prejuízo a um dos cônjuges ou em caso de dúvidas sobre a declaração de vontade, fundamentando a recusa por escrito.

82 Restabelecimento da sociedade conjugal na separação consensual (Resolução CNJ 35/2007, art. 48) O restabelecimento da sociedade conjugal pode ser promovido por escritura pública, ainda que a separação tenha sido judicial. Será necessária e suficiente a apresentação da certidão da sentença de separação ou da averbação da separação no assento de casamento. A partir da averbação do restabelecimento da sociedade conjugal, o estado civil das partes passa a ser de casado.

83 Prova da separação de fato (Resolução CNJ 35/2007, art. 53) A declaração dos cônjuges não basta para a comprovação do implemento do lapso de 2 anos de separação no divórcio direto (prejudicada pela EC 66/2010). Caso o notário se recuse a lavrar a escritura, deverá formalizar a respectiva nota, desde que haja pedido das partes neste sentido.

84 Situação após Emenda 66/2010 Art º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação da Emenda Constitucional 66/de 2010) Separação extrajudicial: mantida nos termos do Código de Normas.

85 Atos de jurisdição voluntária Os atos de jurisdição voluntária refletem a tendência atual de desjudicialização das relações jurídicas, quando inexistente conflito ou litígio entre as partes. As partes não necessitam da interferência do Estado quando sejam todas capazes e concordes, inclusive em matéria de família e sucessões.

86 Ata Notarial (CPC 2015) Art A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião. Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial.

87 Atos de competência dos Notários (Lei 8.935/1994) Art. 7º. Aos tabeliães de notas compete com exclusividade: I - lavrar escrituras e procurações, públicas; II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados; III - lavrar atas notariais; IV - reconhecer firmas; V - autenticar cópias.

88 Ata Notarial - Conceito Ata notarial é o instrumento público pelo qual o tabelião, ou preposto autorizado, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente os fatos, as coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência, ou o seu estado. (Paulo Roberto Gaiger Ferreira e Felipe Leonardo Rodrigues. Ata Notarial - Doutrina, prática e meio de prova, São Paulo: Quartier Latin, 2010.

89 Ata notarial Instrumento documental por meio do qual o tabelião reconhece e atribui fé pública a determinado fato no momento da sua ocorrência. Fatos pretéritos: escritura de declaração ou confissão de matéria de fato. Fatos presentes: ata notarial

90 Fato Jurídico: é todo acontecimento, natural ou humano, suscetível de produzir efeitos jurídicos. (Maria Helena Diniz) Toda descrição escrita, fotografada ou gravada de fato humano ou natural pode ser reproduzida em ata notarial

91 Ata Notarial - Tipos ou espécies 1) Ata de certificação ou constatação de fato. 2) Ata de vistoria. 3) Ata de documento eletrônico na Internet. 4) Ata de presença ou ausência de pessoa. 5) Ata de reunião ou assembleia.

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