PROGRAMAÇÃO DA CRIAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMAÇÃO DA CRIAÇÃO"

Transcrição

1 1 PROGRAMAÇÃO DA CRIAÇÃO O sucesso na produção do bicho-da-seda depende de um bom programa de criação. Nesse programa deve-se considerar algumas variáveis de produção como: (Obs: Os dados abaixo se referem à média obtida de produtores da região sul de Minas Gerais) Área da cultura da amoreira: Um ha de amoreira produz 5 a 10 toneladas de folhas/corte. Para saber qual a produção que terá, basta perguntar para os produtores da região ou à empresa de sericicultura do local, ou ainda medir a produção de algumas plantas ao acaso, e extrapolar para toda a área. Caso não consiga nenhuma dessas informações, considere uma produção média de 7000 kg/ha/corte e acrescente 30% na área que irá plantar como segurança. Depois do primeiro ano você terá o valor exato da produção e poderá reduzir ou aumentar a área do amoreiral. São necessários 20 dias/homem para o plantio de 1 ha de amoreira. Condições de crescimento da planta: No Brasil o ano sericícola vai de agosto a maio, sendo que os amoreirais permitem três podas anuais de produção e uma de inverno, ou seja, uma planta produz uma colheita a cada três meses. Mão-de-obra disponível: A sericicultura demanda de um a três trabalhadores para cada 10 caixas de lagartas. Isso depende do tipo de mão-de-obra e das outras atividades que o produtor e seus trabalhadores exercem. Após algumas criações é possível determinar a quantidade de mão-de-obra necessária. Podem ser empregados homens e mulheres. Quantidade de bicho-da-seda: A maioria dos sericicultores brasileiros produz de 5 a 10 caixas de lagartas/ciclo. A produção de casulos verdes é de 50 a 70 kg/caixa. Quantidade de folhas: Uma caixa de lagartas ( lagartas) consome 500 kg de folhas para completar o ciclo. Espaço disponível: Uma lagarta necessita de 0,001m 2 de área para completar o ciclo; 10 caixas de lagartas necessitam de no mínimo 490m 2 de área (sirgaria + depósito de folhas). Equipamentos: São necessários 27 jogos de bosques para cada caixa de lagartas criação, sendo que um jogo contém 13 peças ou bosques. Além dos

2 2 Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura bosques, o produtor deve adquirir uma mesa com pente para colher os casulos e uma peladeira para limpeza dos casulos. Outros equipamentos necessários para o manejo da criação e do amoreiral são vassoura, ancinho, enxada, foice, balde, brocha etc. Insumos: São necessários dois sacos (20kg) de cal hidratada para criar uma caixa de lagartas. Para desinfetar um barracão de 120 m 2 gastam-se 20 litros de formol. Além desses insumos, deve-se considerar, também, o adubo necessário para a recomposição do amoreiral. Rentabilidade : A rentabilidade da atividade varia de 50 a 80%, dependendo dos fatores de produção. Com base em cada situação e nos dados disponíveis de cada produtor, é necessário calcular: 1) a área de amoreiral a ser plantada; 2) a quantidade de lagartas a ser criada; 3) a área dos barracões a ser construída ou utilizada; 4) a produção de casulos; 5) o rendimento da atividade. Programe os investimentos e o retorno mensal com base nas variáveis de produção. Com isso, é possível saber quais as atividades mensais e a receita mensal, lembrando-se de que, caso não hajam os valores reais das variáveis de produção, pode-se fazer uma programação com os valores mínimos e máximos. EXEMPLOS DE PROGRAMAÇÃO DE CRIAÇÃO Situação 1 - Um produtor deseja plantar uma área de 5 ha de amoreira. a) Cálculo do número de caixas de lagartas 5 ha 3 talhões = 1,67 ha/talhão ou 1,67 ha/criação Considerando uma sobra estratégica de 30%, tem-se: 1,67 ha % x % x= 1,28 ha/criação 1 ha kg folhas/corte 1,28 ha --- x x = kg/corte ou criação 500 kg folhas caixa lagartas kg/criação --- x x = 17,92 cx 17 cx/criação

3 3 b) Cálculo da área dos barracões: 1 cx lagartas 17 cx --- x x = lagartas 1 lagarta --- 0,001 m lagartas --- x x = 561 m 2 de cama de criação 561m 2 6 m (largura da cama) = 93,5 m (comprimento da cama) 8 m (largura do barracão) x 94,5 m (comprimento do barracão) = 756 m 2 de barracão + 75,6 m 2 de depósito de folhas = 831,6 m 2 de área total construída. 8,0 m 94,5 m 2,0 93,5 Barracão 2,0 93,5 2,0 93,5 Depósito de Folhas 9,5 m 8,0 m Obs: É necessário incluir 10% da área do barracão para o depósito de folhas. c) Cálculo da produção de casulos: 1 cx kg casulos 17 cx --- x x = kg/criação x 9 criações/ano = kg casulo/ano d) Cálculo da receita: kg casulo/ano x R$ 3,00/kg = R$ ,00/ano (bruto) R$ ,00 x 0,6 (liquidez de 60%) = R$ ,00/ano ou R$ 1.377,00/mês (líquido) Situação 2 - Um produtor possui um barracão de 240m2 (8x30m) e quer usá-lo para criar o bicho-da-seda.

4 4 Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura a) Cálculo do número de caixas de lagartas: 240m 2 = 8m x 30m Considerando 3 camas de criação e descontando os espaços de circulação, tem-se: 6 x 29 = 174m 2 de cama 1 lagarta --- 0,001 m 2 x lagartas m 2 x = lagartas 1 cx lagartas x lagartas x = 5,27 cx 5 cx/criação 8,0 m 30,0 m 2,0 29,0 Barracão 2,0 29,0 2,0 29,0 Depósito de Folhas 8,0 m 2,9 m b) Cálculo da área do amoreiral: 1 caixa lagartas kg folhas 5 cx ---- x x = 2500 kg folhas/criação 1 ha kg folhas/corte x kg/criação x = 0,36 ha/criação x 3 talhões = 1,08 ha + 30% = 1,40 ha de amoreiral c) Cálculo da produção de casulos (idem situação 1): d) Cálculo do rendimento (idem situação 1): Situação 3 - Um produtor deseja obter um rendimento líquido mensal de R$ 1500,00.

5 5 a) Cálculo do rendimento bruto: R$ 1.500,00 0,6 (liquidez de 60%) = R$2500,00/mês R$ 2500,00/mês x 12 meses = R$ ,00/ano (bruto) b) Cálculo da produção de casulos: R$ ,00/ano R$ 3,00/kg = kg casulos/ano kg casulos/ano 9 criações/ano = 1111,11 kg casulos/criação c) Cálculo do número de caixas de lagartas: 1 cx kg casulos x ,11kg casulos x = 18,51 cx 19 cx/criação d) Cálculo da área do amoreiral (idem situação 1): e) Cálculo da área dos barracões (idem situação 1):

BENFEITORIAS PARA A CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA

BENFEITORIAS PARA A CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA 1 BENFEITORIAS PARA A CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA As benfeitorias para a criação do bicho-da-seda são chocadeira ou criadeira, sirgaria ou barracão, depósito de ramos da amoreira, depósito de bosques, depósito

Leia mais

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura ENCASULAMENTO

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura ENCASULAMENTO 1 ENCASULAMENTO Bosques: Vários tipos de bosques podem ser utilizados para o encasulamento do bicho-da-seda. No Brasil, os sericicultores usam o bosque do tipo "taturana", que são feitos de plástico, e

Leia mais

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura 1 MANEJO DA CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA A criação do bicho-da-seda é dividida em duas fases: a jovem e a adulta. A fase jovem do bicho-da-seda compreende o 1 o e o 2 o estádio larval. Nessa, as lagartas são

Leia mais

Cultivo do Feijão Irrigado na Região Noroeste de Minas Gerais

Cultivo do Feijão Irrigado na Região Noroeste de Minas Gerais Página 1 de 6 Embrapa Arroz e Feijão Sistemas de Produção, No.5 ISSN 1679-8869 Versão eletrônica Dezembro/2005 Cultivo do Feijão Irrigado na Região Noroeste de Minas Gerais Introdução e Importância Econômica

Leia mais

Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura: um estudo de caso no Paraná

Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura: um estudo de caso no Paraná DOI: 10.17058/redes.v22i1.6074 Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura: um estudo de caso no Paraná Análise do custo de produção e do processo produtivo da sericicultura:

Leia mais

BOLETIM DO MILHO Nº 13

BOLETIM DO MILHO Nº 13 BOLETIM DO MILHO Nº 13 COMERCIALIZAÇÃO O acompanhamento semanal de safras do DERAL indica que foram comercializadas, no Paraná, até o momento, 10,4 milhões de toneladas de milho, o que representa 73% da

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O MATO GROSSO DO SUL

PERSPECTIVAS PARA O MATO GROSSO DO SUL 78 8 RENTABILIDADE DA ERVA-MATE CULTIVADA: PERSPECTIVAS PARA O MATO GROSSO DO SUL Honorino Roque Rodiqheri ' INTRODUÇÃO A erva-mate (liex paraguariensis St. Hil.), por um longo período, foi um dos primeiros

Leia mais

Custos e Lucros no Processo Produtivo da Sericicultura

Custos e Lucros no Processo Produtivo da Sericicultura Custos e Lucros no Processo Produtivo da Sericicultura MENDONÇA, Paulo Henrique Junco ARAUJO, Ivã da Cruz MENDONÇA, Paulo Henrique Junco; ARAUJO, Ivã da Cruz. Custos e Lucros no Processo Produtivo da Sericicultura.

Leia mais

Sistematização TEMA: ACOMPANHAMENTO DAS UNIDADES DE REFERÊNCIA EM SEDA

Sistematização TEMA: ACOMPANHAMENTO DAS UNIDADES DE REFERÊNCIA EM SEDA Sistematização TEMA: ACOMPANHAMENTO DAS UNIDADES DE REFERÊNCIA EM SEDA EIXO: UMA VISÃO DE REALIDADE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEDA COMO OPÇÃO DE RENDA E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS FAMÍLIAS Oswaldo

Leia mais

PLANO DE ENSINO Ficha n 1 ( ermanente)

PLANO DE ENSINO Ficha n 1 ( ermanente) PLANO DE ENSNO Ficha n 1 ( ermanente) Departamento: Zootecnia. Setor: Ciências Agrárias. Disciplina: Sericicultura. Código: AZ019. Natureza: Semestral. Número de Créditos: 03. Carga Horária Semanal: Teóricas:

Leia mais

Influência de genótipos de amoreira (Morus sp.) e substratos no peso e características de casulos do bicho-da-seda (Bombyx mori L.

Influência de genótipos de amoreira (Morus sp.) e substratos no peso e características de casulos do bicho-da-seda (Bombyx mori L. Influência de genótipos de amoreira (Morus sp.) e substratos no peso e características de casulos do bicho-da-seda (Bombyx mori L.) Odinete Murari 1 * e Luís Carlos Marchini 2 1 Departamento de Zootecnia,

Leia mais

Cálculo do dano do amassamento, na cultura do trigo, pelo rodado do equipamento na primeira aplicação de defensivos

Cálculo do dano do amassamento, na cultura do trigo, pelo rodado do equipamento na primeira aplicação de defensivos Cálculo do dano do amassamento, na cultura do trigo, pelo rodado do equipamento na primeira aplicação de defensivos Erlei Melo Reis e Mateus Zanatta Agrosservice Pesquisa e consultoria agrícola, Passo

Leia mais

OFICINA: O Ensino de Matemática com uso da horta em ambiente escolar

OFICINA: O Ensino de Matemática com uso da horta em ambiente escolar Universidade Federal do Oeste do Pará Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação Ambiental Semana do Meio Ambiente 05 à 07/06/2017 OFICINA: O Ensino de Matemática com uso da horta em ambiente escolar

Leia mais

Custo de produção da cafeicultura tradicional em Alto Paraíso - RO

Custo de produção da cafeicultura tradicional em Alto Paraíso - RO 307 ISSN 0103-9458 Novembro, 2006 Porto Velho, RO Custo de produção da cafeicultura tradicional em Alto Paraíso - RO Samuel José de Magalhães Oliveira 1 A cafeicultura é atividade econômica de suma importância

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ ARÁBICA NAS MONTANHAS. Engº Agrº MSc. Cesar Abel Krohling INCAPER Marechal Floriano-ES

CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ ARÁBICA NAS MONTANHAS. Engº Agrº MSc. Cesar Abel Krohling INCAPER Marechal Floriano-ES CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ ARÁBICA NAS MONTANHAS Engº Agrº MSc. Cesar Abel Krohling INCAPER Marechal Floriano-ES 1.Estrutura da cafeicultura do ES - ES: 2º lugar na produção de café do Brasil (25%); - Tem

Leia mais

DOENÇAS E PRAGAS DO BICHO-DA-SEDA

DOENÇAS E PRAGAS DO BICHO-DA-SEDA 1 DOENÇAS E PRAGAS DO BICHO-DA-SEDA As lagartas do bicho-da-seda devem ser vistoriadas rotineiramente de forma a detectar a ocorrência de doenças, no caso de aparecerem lagartas doentes, a primeira providência

Leia mais

CARACTERÍSTICAS VARIETAIS QUE VALEM MUITO DINHEIRO

CARACTERÍSTICAS VARIETAIS QUE VALEM MUITO DINHEIRO CARACTERÍSTICAS VARIETAIS QUE VALEM MUITO DINHEIRO Dib Nunes Jr. Antonio Celso Silva Jr. Grupo IDEA Características Varietais 1. Florescimento: MENOR DENSIDADE DE CARGA MENOR VOLUME DE CALDO 2. Tombamento:

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1815 Página 1815 PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ALGODÃO COLORIDO E BRANCO VERTICALIZADO NA PARAIBA Felipe Macedo Guimarães 1 ; Waltemilton Vieira Cartaxo 2. 1 Embrapa Algodão felipe@cnpa.embrapa.br ; 2 Embrapa Algodão.

Leia mais

Passo-a-passo Sementeira - Bandeja de Isopor

Passo-a-passo Sementeira - Bandeja de Isopor 44 Passo-a-passo Sementeira - Bandeja de Isopor Materiais necessários: Nesta etapa é necessário utilizar materiais de excelente qualidade, é o início de todo processo. Material necessário:.01 bandeja de

Leia mais

Nesta seção são apresentadas

Nesta seção são apresentadas CUSTOS E RENTABILIDADE Clóvis Oliveira de Almeida José da Silva Souza Nesta seção são apresentadas as estimativa de custo de produção e rentabilidade de um hectare de manga irrigada, conduzido conforme

Leia mais

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017

Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 16 de junho de 2016 Avaliação da safra 2015/2016 e perspectivas para a safra 2016/2017 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Considerações sobre a safra 2015/2016 Moagem e produção

Leia mais

Análise Técnico-Econômica do Cultivo e Extração do Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia Cheel (Tea Tree)

Análise Técnico-Econômica do Cultivo e Extração do Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia Cheel (Tea Tree) Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal Análise Técnico-Econômica do Cultivo e Extração do Óleo Essencial de Melaleuca alternifolia Cheel (Tea Tree)

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUÍNA MT SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, MINERAÇÃO E MEIO AMBIENTE SAMMA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUÍNA MT SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA, MINERAÇÃO E MEIO AMBIENTE SAMMA Palestra: Como fazer uma horta Ildamir Teixeira de Faria/Diretor de Meio Ambiente SAMMA; Roselaine Mezz/Estudante de agropecuária IFMT/Estagiaria SAMMA; PREFEITURA MUNICIPAL DE JUÍNA MT SECRETARIA MUNICIPAL

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

REFÚGIO ESTRUTURADO NA CULTURA DE SOJA E MILHO COM TECNOLOGIA BT

REFÚGIO ESTRUTURADO NA CULTURA DE SOJA E MILHO COM TECNOLOGIA BT ESTRUTURADO NA CULTURA DE COM TECNOLOGIA BT Saiba por que adotar e como realizar esta prática fundamental para preservação dos benefícios trazidos pela tecnologia Bt. Uma publicação Refúgio na Área www.refugionaarea.com.br

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DÊ ROTA CÃO COM CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS NO INVERNO E NO VERÃO

ANÁLISE DE RISCO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DÊ ROTA CÃO COM CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS NO INVERNO E NO VERÃO 166 Resultados de soja da Embrapa Trigo ANÁLISE DE RISCO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DÊ ROTA CÃO COM CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS NO INVERNO E NO VERÃO Henrique Pereira dos Santos 1,2 Ivo Ambrosi'

Leia mais

Leandro Aparecido Fukuda / Tel.:

Leandro Aparecido Fukuda / Tel.: Leandro Aparecido Fukuda leandro@farmatac.com.br / leandro@gtacc.com.br Tel.: 17 8125-6429 GTACC Farmatac - Bebedouro Assistência técnica, Auditoria e Consultoria. Pesquisa de eficiência de insumos e técnicas

Leia mais

ADUBAÇÃO POTÁSSICA DA SOJA EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NO SUDOESTE DE GOIÁS

ADUBAÇÃO POTÁSSICA DA SOJA EM SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NO SUDOESTE DE GOIÁS XXVII Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas XI Reunião Brasileira sobre Micorrizas IX Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo VI Re un iã o Bra sile ira d e Bio lo g ia d

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UM MODELO MATEMÁTICO PARA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CASULOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UM MODELO MATEMÁTICO PARA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CASULOS Biblioteca Universitária U F S C UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UM MODELO MATEMÁTICO PARA OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CASULOS DISSERTAÇÃO SUBMETIDA

Leia mais

JOSÉ LINCOLN PINHEIRO ARAUJO 1 ; EDILSON PINHEIRO ARAUJO 2

JOSÉ LINCOLN PINHEIRO ARAUJO 1 ; EDILSON PINHEIRO ARAUJO 2 ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E DA RENTABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA TÍPICO DE PRODUÇÃO DA ACEROLA EXPLORADA NA REGIÃO DO VALE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO JOSÉ LINCOLN PINHEIRO ARAUJO 1 ;

Leia mais

INTRODUÇÃO. Guia Rápido

INTRODUÇÃO. Guia Rápido INTRODUÇÃO Cadastros a) Propriedades: Você deve cadastrar as propriedades ou unidades de produção, independentemente se as áreas forem próprias ou arrendadas, dando o nome, localização com as coordenadas

Leia mais

Disciplina: Construção Civil 4. Orçamento de Obras. Aula 06 Composição de Custo Unitário e Levantamento de Quantitativos ALVENARIA

Disciplina: Construção Civil 4. Orçamento de Obras. Aula 06 Composição de Custo Unitário e Levantamento de Quantitativos ALVENARIA Disciplina: Construção Civil 4 Orçamento de Obras Aula 06 Composição de Custo Unitário e Levantamento de Quantitativos ALVENARIA 1 A etapa de levantamento de quantitativos é uma das que intelectualmente

Leia mais

Perspectivas de Mercado (2018/19)

Perspectivas de Mercado (2018/19) Perspectivas de Mercado (2018/19) Equipe Citros: Por Margarete Boteon, Fernando Perez, Renato Ribeiro, Fernanda Geraldini e Caroline Ribeiro. Acesse: hfbrasil.org.br Quer falar conosco! GRAVE NOSSO NÚMERO:

Leia mais

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE A IRGA 424 apresenta como diferencial o alto potencial produtivo, responde muito bem ao manejo e às altas adubações. Origem: cruzamento IRGA 370-42-1-1F-B5/BR IRGA 410//IRGA

Leia mais

¹Engenheiro-agrônomo, mestre em Economia Rural, pesquisador da Embrapa Acre, Rio Branco, AC 2

¹Engenheiro-agrônomo, mestre em Economia Rural, pesquisador da Embrapa Acre, Rio Branco, AC 2 Comunicado Técnico 190 ISSN 0100-8668 Dezembro, 2015 Rio Branco, AC Foto: Romeu de Carvalho Andrade Neto Coeficientes Técnicos, Custos de Produção e Indicadores Econômicos para o Cultivo do Maracujá BRS

Leia mais

ANEXO I DECLARAÇÃO DE ISENTO

ANEXO I DECLARAÇÃO DE ISENTO ANEXO I DECLARAÇÃO DE ISENTO Eu,, Carteira de Identificação nº, órgão expedidor:, UF:, CPF nº, residente na, nº, complemento:, bairro:, na cidade de /, CEP:, contato pelo(s) telefone(s): ( ) / ( ), declaro

Leia mais

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Reunião Técnica Sobre a Cultura de Milho Safrinha no Estado de São Paulo HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Alfredo Tsunechiro Instituto de Economia Agrícola Assis (SP),

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 15º Seminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 30 de Novembro de

Leia mais

O formato das listas está ilustrado como exemplo na figura a seguir ( Cadastro de Talhão ):

O formato das listas está ilustrado como exemplo na figura a seguir ( Cadastro de Talhão ): GUIA GERAL DE UTILIZAÇÃO DA PLANILHA DE IMPORTAÇÃO A tela inicial da planilha de importação é: As informações de cabeçalho são sobre quais dados a planilha de importação se refere: Nome da Fazenda, Nome

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTA CÃO COM CULTURAS ,(, PRODUTORAS DE GRAOS NO INVERNO E NO VERÃO

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTA CÃO COM CULTURAS ,(, PRODUTORAS DE GRAOS NO INVERNO E NO VERÃO 158 Resultados de soja da Embrapa Trigo ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTA CÃO COM CULTURAS,(, PRODUTORAS DE GRAOS NO INVERNO E NO VERÃO Henrique Pereira dos Santos1,2 Ivo Ambrosi'

Leia mais

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus Pinus elliotti Pinus Pinaster Pinus Taeda - P. elliottii e P. taeda- introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas

Leia mais

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17 A análise do custo de produção do milho da safra 2016/17 foi realizada a partir de dados de instituições de pesquisa de produção e mercado,

Leia mais

Custo de produção e viabilidade econômica de etanol a partir do sorgo sacarino plantado na entressafra da cana-de-açúcar

Custo de produção e viabilidade econômica de etanol a partir do sorgo sacarino plantado na entressafra da cana-de-açúcar 106 Neste caso, seria feita a sacarificação do amido com a utilização de enzimas, para posterior fermentação. Entretanto, caso o amido não seja devidamente hidrolisado, o desempenho das centrífugas pode

Leia mais

Marcelo Francia Arco-Verde Embrapa Florestas

Marcelo Francia Arco-Verde Embrapa Florestas Marcelo Francia Arco-Verde Embrapa Florestas marcelo.arco-verde@embrapa.br SAF 54 KM AO NORTE DE MANAUS, BR174 COMPOSIÇÃO ETAPAS PARA A GESTÃO FINANCEIRA 1- ASPECTOS SOCIAIS COM QUEM? 2- CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS

Leia mais

Lista 3 - Exercícios sobre Modelagem Matemática

Lista 3 - Exercícios sobre Modelagem Matemática 1 Lista 3 - Exercícios sobre Modelagem Matemática 1) Uma empresa de Agricultura quer decidir quais e em que quantidade os alimentos soja, arroz e feijão devem ser plantados em uma determinada área de forma

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF. Dra. Mariana de Aragão Pereira

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF. Dra. Mariana de Aragão Pereira VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF Dra. Mariana de Aragão Pereira ROTEIRO Contexto, benefícios e desafios da ILPF Diretrizes para avaliação econômica de sistemas ILPF Análise

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO ABACAXI NO CENTRO OESTE PAULISTA

VIABILIDADE ECONÔMICA DO ABACAXI NO CENTRO OESTE PAULISTA VIABILIDADE ECONÔMICA DO ABACAXI NO CENTRO OESTE PAULISTA Raquel Nakazato Pinotti Economista, Msc., PqC do Polo Regional Centro Oeste/ APTA raquelnakazato@apta.sp.gov.br Aloísio da Costa Sampaio Eng. Agr,

Leia mais

1O que é. O setor agrícola familiar apresenta uma demanda

1O que é. O setor agrícola familiar apresenta uma demanda Fábio Martins Mercante Fixação Biológica de Nitrogênio: Uso de Inoculante no Feijoeiro 1O que é. O setor agrícola familiar apresenta uma demanda eminente por tecnologias apropriadas para a cultura do feijoeiro

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL - LISTA DE EXERCÍCIOS 1

PESQUISA OPERACIONAL - LISTA DE EXERCÍCIOS 1 PESQUISA OPERACIONAL - LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Modelar por programação linear e resolver os problemas propostos nesta lista. 1. Uma certa agroindústria do ramo alimentício tirou de produção uma certa linha

Leia mais

A expansão dos recursos naturais de Moçambique. Quais são os Potenciais Impactos na Competitividade da indústria de Tomate em Moçambique?

A expansão dos recursos naturais de Moçambique. Quais são os Potenciais Impactos na Competitividade da indústria de Tomate em Moçambique? A expansão dos recursos naturais de Moçambique Quais são os Potenciais Impactos na Competitividade da indústria de Tomate em Moçambique? O tomate em Moçambique é cultivado por cerca de 271,000 pequenos

Leia mais

Boletim Maio Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2015 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$

Boletim Maio Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2015 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$ Boletim Maio - 2015 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou 1,27%, passando de R$255,49 em abril para R$258,74 em maio (Tabela 1). O aumento de 25,07% no preço médio do quilo do café e 12,25%

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 11º Seminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 28 de Novembro de

Leia mais

Revisão de Férias Matemática 5

Revisão de Férias Matemática 5 1. Um jovem deseja comprar um carro novo, usá-lo por 8 anos e depois revendê-lo. O quadro mostra, em real, para cinco modelos de carro, o preço de compra, a despesa estimada de uso do carro por ano (combustível,

Leia mais

AFRUTOP Produtor: Responsável Técnico: Município: Setor: População Total: População Biolchim:

AFRUTOP Produtor: Responsável Técnico: Município: Setor: População Total: População Biolchim: Produtor: Ailton Porto Viana Responsável Técnico: Sr. Marcondes Município: Dom Basílio Setor: 19 População Total: 1.066 Plantas População Biolchim: 410 Plantas Produtor: Ailton Porto Viana Posicionamento:

Leia mais

Eficiência técnica e econômica de irrigação de pastagens. Barreiras, 25 de Agosto de 2017

Eficiência técnica e econômica de irrigação de pastagens. Barreiras, 25 de Agosto de 2017 Eficiência técnica e econômica de irrigação de pastagens Barreiras, 25 de Agosto de 2017 Introdução Uma das estratégias para lidar com a sazonalidade de produção de forragens é a utilização de irrigação

Leia mais

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR:

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR: Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM Ano: Ciclo: POMAR: em 14/09/2006 Válido para o Cíclo 2007 2007 Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã - PIM Identificação: Nome do Produtor/Empresa:...

Leia mais

15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial

15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial 15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial Da Torta de Filtro ao Fertilizante Organomineral Estudo de Caso do Setor Sucroalcooleiro. Engª Agrª Camila Martinez Guidi

Leia mais

M A N U A L D E I N S T R U Ç Õ E S

M A N U A L D E I N S T R U Ç Õ E S MANUAL DE INSTRUÇÕES INTRODUÇÃO A Plantadeira Tração Animal modelo PTA é o mais versátil equipamento para plantio de cereais. Todos os componentes possuem dimensionamento bem projetado e com emprego de

Leia mais

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO CRUZ, 1987 J.C. SEMEADURA DO MILHO 1. INTRODUÇÃO Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa r José Carlos Cruz O milho é a cultura mais largamente plantada no Brasil, com cerca de

Leia mais

Caracterização de Sistemas de Produção de Milho na Região de Sete Lagoas, MG. Palavras chave : Zea mays, análise econômica, estimativa de rendimentos,

Caracterização de Sistemas de Produção de Milho na Região de Sete Lagoas, MG. Palavras chave : Zea mays, análise econômica, estimativa de rendimentos, Caracterização de Sistemas de Produção de Milho na Região de Sete Lagoas, MG J. C. Cruz 1, J.C. Garcia 1, W. M. Albernaz 2 1 Embrapa Milho e Sorgo. Caixa Postal 151 CEP. 35.701-970. Sete Lagoas, MG. E-mail:

Leia mais

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002 - Florianópolis - SC Monteiro, M. A. R1., Pereira Filho,

Leia mais

DECLARAÇÃO I QUADRO DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR. Declaro que o meu grupo familiar é composto de acordo com o quadro abaixo:

DECLARAÇÃO I QUADRO DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR. Declaro que o meu grupo familiar é composto de acordo com o quadro abaixo: DECLARAÇÃO I QUADRO DE COMPOSIÇÃO FAMILIAR Declaro que o meu grupo familiar é composto de acordo com o quadro abaixo: Quadro de Composição Familiar (incluindo o estudante) Nome Idade Parentesco Estado

Leia mais

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ L.C.Dias², W.S. Rezende³, M. R. Carbalial 4, L. A. Silva 5 Resumo Com o objetivo de se avaliar o efeito de produção

Leia mais

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Agosto 2017 PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico A Plataforma Mineira

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA ILP PASTO APÓS SOJA E MILHO PARA - 5 ANOS DE ATIVIDADES LEITE E RECRIA PALESTRA 1º DE ABRIL DE 2009

INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA ILP PASTO APÓS SOJA E MILHO PARA - 5 ANOS DE ATIVIDADES LEITE E RECRIA PALESTRA 1º DE ABRIL DE 2009 PALESTRA 1º DE ABRIL DE 2009 INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA ILP PASTO APÓS SOJA E MILHO PARA LEITE E RECRIA Fernando Penteado Cardoso Presidente Fundação Agrisus 1 Definição de ILP: Uma atividade rural em

Leia mais

Reforma X Condução. Eng. Florestal Simone Takahashi International Paper do Brasil Ltda

Reforma X Condução. Eng. Florestal Simone Takahashi International Paper do Brasil Ltda Reforma X Condução Eng. Florestal Simone Takahashi International Paper do Brasil Ltda III Reunião de Integração e Atualização Técnica em Floresta Plantada 16 de Setembro de 2008 Evolução do Plantio Anual

Leia mais

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2012

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2012 INFORME AGROECONÔMICO Nº: 426/12 Data: 17/05/12 ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2012 O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná

Leia mais

PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON

PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON PROGRAMA DE GARANTIA BETTER COTTON MODELO DO LIVRO DE CAMPO DO AGRICULTOR INTRODUÇÃO Esta amostra do Livro de Campo do Agricultor (LCA) foi concebida para apresentar, através de exemplos, o tipo de informações

Leia mais

Boletim Junho Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2016 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$

Boletim Junho Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2016 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$ Boletim Junho 2016 O custo da cesta básica aumentou nas cidades de Ilhéus e Itabuna no mês de junho. Em Ilhéus o aumento foi de 4,65%, passando de R$339,36 em maio para R$355,15 em junho. Na cidade de

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 12ºSeminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 04 de Dezembro de 2013

Leia mais

BICHO-DA-SEDA E DA SEDA

BICHO-DA-SEDA E DA SEDA BICHO-DA-SEDA E DA SEDA O QUE JÁ SEI SOBRE A SEDA A seda é macia e brilhante. A seda é produzida pelo bicho-da-seda. Os casulos do bicho-da-seda são constituídos por fios de seda. ( ) O QUE QUERO SABER

Leia mais

StandsSIM e Modelos de Silvicultura

StandsSIM e Modelos de Silvicultura StandsSIM e Modelos de Silvicultura Será a Foresta Portuguesa rentável? Workshop com stakeholders no âmbito do projecto SIMWOOD Susana Barreiro, João Rua, Sonia Faias, Paula Soares, João Palma, Joana Paulo,

Leia mais

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO Denardin, J.E. 1 ; Kochhann, R.A. 1 Resumo Presume-se que semeadoras para plantio direto apresentam problemas operacionais para semear trigo

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

semana 03/05/2014 a 09/05/2014 semana 10/05/2014 a 16/05/2014 semana 17/05/2014 a 23/05/ e 25/05/2014

semana 03/05/2014 a 09/05/2014 semana 10/05/2014 a 16/05/2014 semana 17/05/2014 a 23/05/ e 25/05/2014 semana 03/05/2014 a 09/05/2014 semana 10/05/2014 a 16/05/2014 semana 17/05/2014 a 23/05/2014 24 e 25/05/2014 PROGRAMAÇÃO DE 03/05/2014 a 09/05/2014 PROGRAMAÇÃO DE 03/05/2014 a 09/05/2014 PROGRAMAÇÃO DE

Leia mais

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SOJICULTORES DO SUDOESTE DO PARANÁ Aluno: Eng. Agron. Ismael Ercy Guerra Orientador: Eng. Agron. Jackson Kawakami, PhD. Instituição: UNICENTRO Departamento de Agronomia 25 Fórum

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO FEIJÃO CAUPI VERDE EM FUNÇÃO DO RALEAMENTO NA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE

ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO FEIJÃO CAUPI VERDE EM FUNÇÃO DO RALEAMENTO NA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE Área: Sócio-economia ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO FEIJÃO CAUPI VERDE EM FUNÇÃO DO RALEAMENTO NA REGIÃO DO CARIRI CEARENSE Josefa Maria Francieli da Silva 1 ; Francisca Edcarla de Araújo Nicolau 2

Leia mais

SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES

SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES P A L PALMA GIGANTE PALMA MIÚDA PALMA MIÚDA P A L PALMA REDONDA SELEÇÃO E CUIDADOS COM AS RAQUETES PLANTAS MATRIZES SELEÇÃO DAS RAQUETES SELEÇÃO DAS RAQUETES SELEÇÃO DAS RAQUETES P A L CURA CURA CURA CURA

Leia mais

Mauro Zerbetti

Mauro Zerbetti Mauro Zerbetti Mauro Zerbetti Mauro Zerbetti Mauro Zerbetti Mauro Zerbetti Plantio da cana de açúcar Operação do plantio; uma vez preparado o solo dentro dos padrões anteriormente mencionados, o terreno

Leia mais

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1

Principais estratégias de manejo visando a redução da compactação. Eng. Agr. Milton da Veiga Doutor em Ciência do Solo Unoesc 1 Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Principais estratégias de manejo visando a redução

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 Introdução O milho safrinha é cultivado em pequenas, médias e grandes propriedades, onde o nível de investimento (adubação,

Leia mais

Perspectivas de Mercado

Perspectivas de Mercado Perspectivas de Mercado Prof. Margarete Boteon CEPEA/ESALQ - USP Equipe Citros: Por Margarete Boteon, Fernanda Geraldini e Caroline Ribeiro Fernando Perez, Renato Ribeiro. Semana da Citricultura 2017 08/06/07

Leia mais

o presente trabalho teve por objetivo analisar economicamente os sistemas de rotação que envolvem soja, em plantio direto.

o presente trabalho teve por objetivo analisar economicamente os sistemas de rotação que envolvem soja, em plantio direto. ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE ROTAÇÃO DE CULTURAS QUE ENVOLVEM SOJA E CEVADA, EM PLANTIO DIRETO Henrique Pereira dos Santos João Carlos Ignaczak o presente trabalho teve por objetivo analisar economicamente

Leia mais

Segmento. Descrição. Público Alvo. Estimativa de Investimento

Segmento. Descrição. Público Alvo. Estimativa de Investimento Oportunidade de Negócio Lavagem Ecológica Ecocarwashing Desenvolvido para proporcionar à natureza cuidados com os recursos hídricos, possibilitando ao usuário lavar,encerar um veículo com apenas 400 ml

Leia mais

Índice global de segurança alimentar. Qualidade e Segurança

Índice global de segurança alimentar. Qualidade e Segurança Índice global de segurança alimentar Acessível Disponível Qualidade e Segurança Os problemas a serem resolvidos: Quais são as novas tecnologias que podem nos ajudar a usar os recursos escassos de forma

Leia mais

Boletim Fevereiro

Boletim Fevereiro Boletim Fevereiro - 2019 O custo da cesta básica aumentou na cidade de Ilhéus e diminuiu na cidade de Itabuna no mês de fevereiro. Em Ilhéus, o aumento foi de 2,09%, passando de R$352,95 em janeiro para

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 10º Seminário sobre Redução de Custos na Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 30 de Novembro de 2011 Modelo

Leia mais

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Novembro/2014.

Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Novembro/2014. Relatório mensal, por Núcleo Regional, referente ao desenvolvimento das lavouras de Goiás safra 2014/2015 levantamento divulgado em Novembro/2014. Núcleo 1. Matrinchã, Jussara e região: Artur Pagnoncelli.

Leia mais

LINHA BATATAS PLANTADOR DE BATATAS SEMI-AUTOMÁTICO DADOS TÈCNICOS

LINHA BATATAS PLANTADOR DE BATATAS SEMI-AUTOMÁTICO DADOS TÈCNICOS PPS PLANTADOR DE BATATAS SEMI-AUTOMÁTICO DADOS TÈCNICOS MODELO PPS-2F PPS-4F Filas Nº 2 4 Peso Kg 165 290 Comprimento m 1,35 1,35 Largura m 1,50 3,00 Altura m 1,15 1,15 Potência requerida kw/hp 20/27 30/40

Leia mais

Florista e Jardineiro

Florista e Jardineiro Florista e Jardineiro 1. Objetivo Geral Conhecer mais profundamente o trabalho do florista e do jardineiro assim como as plantas, levando-se em conta o uso consciente da água e produtos usados, visando

Leia mais

Aplicações de PL possíveis até o momento

Aplicações de PL possíveis até o momento Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Produção e Gestão Pesquisa Operacional Síntese Problemas Interessantes Prof. Dr. José Arnaldo Barra Montevechi Aplicações de PL possíveis até

Leia mais

Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018

Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018 26 de maio de 2017 Avaliação safra 2016/2017 e perspectivas safra 2017/2018 Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial ROTEIRO I. Avaliação da safra 2016/2017 Moagem e produção Mercados de etanol

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Novembro

Cesta Básica. Boletim Novembro Cesta Básica Boletim Novembro - 2012 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus diminuiu 5,70%, de R$233,78 em outubro passou para R$220,46 em novembro (Tabela 1). A redução de 26,22% no preço do tomate

Leia mais

Boletim Dezembro

Boletim Dezembro Boletim Dezembro - 2016 O custo da cesta básica aumentou na cidade de Ilhéus e apresentou uma redução desprezível em Itabuna no mês de dezembro. Em Ilhéus, o aumento foi de 1,16%, passando de R$340,81

Leia mais

Boletim Abril Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2015 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$

Boletim Abril Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e Itabuna, 2015 Mês Ilhéus Itabuna Gasto Mensal R$ Boletim Abril 2015 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou 0,60%, passando de R$253,96 em março para R$255,49 em abril (Tabela 1). O aumento de 15,55% no preço do óleo de soja e 2,48% no preço

Leia mais

Grandeza superfície Outras medidas de comprimento

Grandeza superfície Outras medidas de comprimento Noções de medida As primeiras noções de medida foram adquiridas com o auxílio de algumas partes do corpo humano, tornandoseunidades de medida o pé, o passo, o palmo, os dedos. É importante ressaltar que

Leia mais